Imagem de Lua parece estar associada com os grandes terremotos que chacoalham a Terra no megacurioso

Novas evidências relacionam o nosso satélite com os sismos mais poderosos registrados no planeta

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua">Lua</a>, como voc&ecirc; sabe, exerce uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/98179-o-que-aconteceria-se-explodissemos-a-lua.htm" target="_blank">enorme influ&ecirc;ncia</a> sobre o nosso planeta: al&eacute;m de estar diretamente relacionado com o ciclo de mar&eacute;s, o efeito mais evidente de sua presen&ccedil;a, o sat&eacute;lite afeta a nossa &oacute;rbita e a varia&ccedil;&atilde;o do nosso eixo de rota&ccedil;&atilde;o, o que, por consequ&ecirc;ncia, tem liga&ccedil;&atilde;o com as esta&ccedil;&otilde;es do ano. Isso sem falar em como <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" target="_blank">a Lua interfere</a> no <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37184-de-que-forma-a-lua-afeta-o-comportamento-dos-animais-.htm" target="_blank">comportamento das criaturas terrestres</a>&nbsp;e inclusive no <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85755-sabia-que-a-lua-pode-fazer-voce-pesar-menos.htm" target="_blank">nosso peso</a>!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122757143151.jpg" />A suspeita existia desde o s&eacute;culo 19, pelo menos
Al&eacute;m disso, h&aacute; s&eacute;culos os cientistas debatem a respeito da poss&iacute;vel influ&ecirc;ncia da Lua sobre a ocorr&ecirc;ncia de terremotos aqui na Terra. Agora, <a href="http://www.nature.com/ngeo/journal/vaop/ncurrent/full/ngeo2796.html" target="_blank">um estudo</a> realizado por pesquisadores da Universidade de T&oacute;quio parece apoiar essa velha suspeita, j&aacute; que o levantamento que eles fizeram revelou que os grandes sismos que chacoalham o nosso planeta s&atilde;o mais prov&aacute;veis de acontecer durante a lua cheia ou nova &mdash; fases nas quais a for&ccedil;a de mar&eacute; &eacute; mais intensa.
<h2>Lobisomens... e terremotos</h2>
Durante o levantamento, os cientistas analisaram tr&ecirc;s bases de dados sobre a atividade s&iacute;smica no planeta e focaram sua aten&ccedil;&atilde;o nos tremores com magnitude 5,5 ou superior registrados nos &uacute;ltimos 20 anos. Mais especificamente, os pesquisadores olharam para as leituras obtidas nos 15 dias anteriores aos abalos e, ent&atilde;o, fizeram uma reconstru&ccedil;&atilde;o da amplitude da for&ccedil;a de mar&eacute; para cada dia que antecedeu o terremoto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122613192148.jpg" />Destrui&ccedil;&atilde;o provocada pelo terremoto que chacoalhou o Jap&atilde;o em 2011
A an&aacute;lise revelou que alguns dos abalos mais devastadores das &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas &mdash; entre eles o de Sumatra, em 2004, o do Chile, em 2010, e o do Jap&atilde;o, em 2011, com magnitudes de 9,3, 8,8 e 9,0, respectivamente &mdash; aconteceram em dias pr&oacute;ximos &agrave;s duas fases lunares problem&aacute;ticas. Ademais, dos 12 sismos mais poderosos avaliados no estudo, com magnitude 8,2 ou superior, nove coincidiram com a lua cheia ou nova.
Segundo explicaram, durante essas duas fases do ciclo lunar, a Terra, a Lua e o Sol ficam alinhados e, com isso, a influ&ecirc;ncia gravitacional do sat&eacute;lite sobre o nosso planeta &eacute; mais intensa. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que esse estresse extra, quando aplicado sobre as falhas geol&oacute;gicas, possa (hipoteticamente) desencadear grandes tremores de terra.
<h2>Efeito cascata</h2>
Os pesquisadores ainda est&atilde;o tentando entender como os grandes terremotos come&ccedil;am a se formar e evoluem, mas suspeitam que o processo envolve uma sucess&atilde;o de fatores, que se inicia com a forma&ccedil;&atilde;o de pequenas rupturas que acabam escalando at&eacute; ocorrer uma fratura maior. A an&aacute;lise dos cientistas japoneses sugere que essa sucess&atilde;o de eventos &eacute; mais prov&aacute;vel de ocorrer na lua cheia ou nova.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/14/14122659582150.png" />O alinhamento pode exercer uma for&ccedil;a extra nas falhas geol&oacute;gicas
Com respeito aos abalos menores, o levantamento n&atilde;o apontou uma rela&ccedil;&atilde;o muito clara entre a sua ocorr&ecirc;ncia e a for&ccedil;a da mar&eacute; &mdash; embora os dados tenham apontando que a propor&ccedil;&atilde;o de grandes sismos (com respeito aos de menor intensidade) aumenta conforme o estresse provocado pelo alinhamento fica maior. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que a a&ccedil;&atilde;o da Lua desencadeie terremotos de pequena intensidade que, &agrave;s vezes, escalam at&eacute; se tornarem devastadores.
Vale lembrar que existem muitos outros fatores envolvidos na ocorr&ecirc;ncia de terremotos, e o estudo apresentado pelos pesquisadores japoneses ainda ser&aacute; escrutinizado por ge&oacute;logos do mundo todo. Entretanto, caso os resultados sejam confirmados, eles n&atilde;o s&oacute; podem ajudar os cientistas a compreenderem melhor os abalos, como tamb&eacute;m podem auxiliar na previs&atilde;o grandes sismos e na preven&ccedil;&atilde;o de fatalidades.

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Lua parece estar associada com os grandes terremotos que chacoalham a Terra

Imagem de Por que o Universo observável é muito maior do que a sua idade? no megacurioso

Descubra a razão de o Cosmos ter mais de 90 bilhões de anos-luz de diâmetro — e apenas 14 bilhões de anos de idade

Recentemente, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Mega Curioso</a> recebemos uma intrigante pergunta de Giovanni Bruno Jr., um de nossos leitores. Depois de ler uma mat&eacute;ria aqui no nosso site &mdash; mais especificamente, uma intitulada &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/72992-se-existem-zilhoes-de-planetas-no-universo-entao-cade-os-alienigenas.htm" target="_blank">Se existem &lsquo;zilh&otilde;es&rsquo; de planetas no Universo, ent&atilde;o, cad&ecirc; os aliens?</a>&rdquo; &mdash;, Gionanni ficou interessado a respeito de uma informa&ccedil;&atilde;o que mencionamos, ou seja, que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank">Universo</a> observ&aacute;vel conta com cerca de 90 bilh&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">anos-luz</a> de di&acirc;metro.
Entretanto, conforme apontou o nosso leitor, se o nosso Universo surgiu h&aacute; 13,7 bilh&otilde;es de anos &mdash; em decorr&ecirc;ncia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120077-as-atrocidades-cometidas-por-mussolini-nao-conheceram-limites.htm" target="_blank">Big Bang</a> &mdash; e se encontra em expans&atilde;o desde ent&atilde;o na <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/42048-voce-sabe-como-e-quando-a-velocidade-da-luz-foi-medida-.htm" target="_blank">velocidade da luz</a> (ou seja, a pouco menos de 300 mil quil&ocirc;metros por segundo no v&aacute;cuo), considerando que nada pode viajar mais depressa do que a luz, como diabos o Universo conseguiu crescer tanto?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174855966637.jpg" />Como pode?
Segundo Giovanni, seguindo essa l&oacute;gica, o Universo deveria medir pouco menos de 14 bilh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro, em vez de 90 bilh&otilde;es &mdash; e isso que nem estamos considerando aqui o tamanho do Universo &ldquo;n&atilde;o observ&aacute;vel&rdquo; que, at&eacute; onde se especula, pode se estender por todo o infinito e al&eacute;m... Ent&atilde;o, como?
<h2>Antes de come&ccedil;ar</h2>
Voltando ao Universo observ&aacute;vel, para entender melhor o motivo de ele ser muito maior do que a sua idade, primeiro precisamos abordar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37663-4-ideias-cientificas-que-todo-mundo-deveria-conhecer.htm" target="_blank">s&eacute;rie de quest&otilde;es</a>, como a maneira como a luz se comporta no v&aacute;cuo e at&eacute; um pouquinho da <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/68376-50-500-ou-50-mil-afinal-quantos-tons-de-cinza-somos-capazes-de-enxergar.htm" target="_blank">teoria das cores</a> para que tudo possa fazer sentido no final.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174918685638.jpg" />Expans&atilde;o, luz, cores e a&ccedil;&atilde;o!
Isso porque, para compreender a expans&atilde;o do Universo, precisamos entender diversos conceitos, incluindo um chamado &ldquo;desvio para o vermelho&rdquo; &mdash; que, basicamente, se refere &agrave; forma como as ondas de luz se comportam com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; velocidade relativa entre uma fonte emissora e um observador. Vamos l&aacute;?
<h2>Esclarecendo alguns pontos</h2>
Voc&ecirc; deve se recordar das suas aulas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fisica-e-quimica" target="_blank">F&iacute;sica</a> &mdash; e de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39450-excentrico-e-bizarro-8-fatos-sobre-isaac-newton.htm" target="_blank">Isaac Newton</a>! &mdash;, quando aprendeu que o negro representa a aus&ecirc;ncia de cor, enquanto o branco, ao contr&aacute;rio, corresponde &agrave; combina&ccedil;&atilde;o de todas as cores, certo? As cores nada mais s&atilde;o do que ondas eletromagn&eacute;ticas que vibram em determinadas frequ&ecirc;ncias da luz, sendo que a mais longa que n&oacute;s, humanos, conseguimos enxergar &eacute; a vermelha e a mais curta, a roxa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13173759325615.gif" />Lembra de ter estudado sobre o prisma na escola?
Pois, com esse conhecimento em m&atilde;os, sobre como a luz se propaga e interage com a mat&eacute;ria, n&oacute;s conseguimos determinar uma por&ccedil;&atilde;o de coisas a respeito dos objetos, como sua temperatura, sua composi&ccedil;&atilde;o e at&eacute; a sua localiza&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o. E falando em localiza&ccedil;&atilde;o de corpos no espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m deve se recordar de ter estudado sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/36003-voce-sabe-o-que-e-o-efeito-doppler-.htm" target="_blank">Efeito Doppler</a> &mdash; voc&ecirc; pode conferir uma explica&ccedil;&atilde;o completa atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/36003-voce-sabe-o-que-e-o-efeito-doppler-.htm" target="_blank">deste link</a> &mdash;, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Embora ele geralmente seja associado com a forma como as ondas sonoras se propagam, o mesmo processo pode ajudar a esclarecer o motivo de a luz emitida por determinadas fontes c&oacute;smicas tender para um ou outro extremo do espectro eletromagn&eacute;tico. Calma... j&aacute; vamos explicar isso direitinho! Bem, o Efeito Doppler permite que saibamos como a trajet&oacute;ria de um comprimento de onda &eacute; alterada com base na dire&ccedil;&atilde;o em que um objeto est&aacute; se movendo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13173910184616.gif" />Desvio para o vermelho
Assim, quando um objeto est&aacute; se movendo na dire&ccedil;&atilde;o oposta &agrave; nossa, os comprimentos de onda da luz s&atilde;o &ldquo;esticados&rdquo; e aparecem tendendo para o vermelho (mais longos); j&aacute; quando um objeto est&aacute; se deslocando em nossa dire&ccedil;&atilde;o, os comprimentos de onda s&atilde;o comprimidos e, portanto, aparecem azulados (mais curtos). &Eacute; aqui que o &ldquo;desvio para o vermelho&rdquo; entra em cena.
<h2>Universo em expans&atilde;o</h2>
Quando os astr&ocirc;nomos come&ccedil;aram a medir a dist&acirc;ncia que separa as gal&aacute;xias de n&oacute;s &mdash; com base na luz que elas emitem &mdash;, eles notaram que os comprimentos de onda vindos delas tendiam para o vermelho, indicando que elas est&atilde;o se movendo na dire&ccedil;&atilde;o oposta &agrave; nossa. Mas os cientistas notaram algo mais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174225028631.png" />Tudo est&aacute; se afastando do centro do Universo
Al&eacute;m de as gal&aacute;xias e demais astros que existem no espa&ccedil;o estarem se deslocando no sentido oposto ao nosso, os astr&ocirc;nomos observaram que o desvio para o vermelho tamb&eacute;m aumenta, indicando que esses corpos todos est&atilde;o &ldquo;fugindo&rdquo; de n&oacute;s cada vez mais depressa &mdash; o que significa que o Universo se encontra em expans&atilde;o.
As observa&ccedil;&otilde;es do desvio para o vermelho tamb&eacute;m apontaram que, quanto mais distantes as gal&aacute;xias se encontram no espa&ccedil;o, mais depressa elas est&atilde;o se movendo em dire&ccedil;&atilde;o ao limite do Universo observ&aacute;vel. Mas essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; s&oacute; uma curiosidade mesmo! Agora que j&aacute; explicamos como descobrimos que o Universo se encontra em expans&atilde;o, que tal seguir para a confus&atilde;o entre a idade e o tamanho dele?
<h2>Uma coisa &eacute; uma coisa, outra coisa &eacute; outra coisa</h2>
Quando falamos a respeito de um limite observ&aacute;vel do Universo, isso implica que h&aacute; um Universo n&atilde;o observ&aacute;vel tamb&eacute;m &mdash; que se estende muito al&eacute;m do que as nossas mentes podem compreender. S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia, &eacute; nessa parcela observ&aacute;vel que se encontram todos os astros que existem, ou seja, 25 bilh&otilde;es de agrupamentos gal&aacute;cticos, 350 bilh&otilde;es de grandes gal&aacute;xias, 7 trilh&otilde;es de gal&aacute;xias an&atilde;s e por volta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/72992-se-existem-zilhoes-de-planetas-no-universo-entao-cade-os-alienigenas.htm" target="_blank">1022 a 1024 estrelas</a>!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174426263633.jpg" />Nem d&aacute; para imaginar tudo o que existe no Cosmos!
Agora, imagine tudo isso existindo em um espa&ccedil;o de apenas 13,7 bilh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro. &Eacute; aqui que a confus&atilde;o entre o tamanho do Universo e sua idade come&ccedil;a. Na verdade, assumindo que o Cosmos teve origem a partir do Big Bang, h&aacute; quase 14 bilh&otilde;es de anos, o que nem todo mundo sabe &eacute; que, de acordo com essa teoria, nos prim&oacute;rdios de tudo, o espa&ccedil;o-tempo come&ccedil;ou a se expandir mais depressa do que a velocidade da luz.
Esse per&iacute;odo &eacute; conhecido como infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica &mdash; e explica o motivo, entre outras coisas, de o Universo ser maior do que a sua idade. Segundo a teoria do Big Bang, em um piscar de olhos, o Cosmos passou de ser um ponto extraordinariamente denso e quente e se tornou algo incrivelmente gigante e repleto de part&iacute;culas que, com o tempo, come&ccedil;aram a formar tudo o que existe.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174655044636.jpg" />Diagrama mostrando o progresso do Universo
Pois, depois que aquela infla&ccedil;&atilde;o inicial diminuiu, a expans&atilde;o do Universo diminuiu com ela, e hoje os cientistas acreditam que ela continua acontecendo gra&ccedil;as a uma for&ccedil;a misteriosa (e ainda hipot&eacute;tica) conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/75392-materia-e-energia-escura-o-que-a-ciencia-sabe-e-nao-sabe-sobre-elas.htm" target="_blank">energia escura</a>. Por&eacute;m, o mais interessante &eacute; que, embora a Ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o consiga explicar os mecanismos por tr&aacute;s da expans&atilde;o, ela parece estar acontecendo mais depressa do que a velocidade da luz.
E apesar de termos dito l&aacute; no comecinho da mat&eacute;ria que nada pode viajar mais depressa do que a velocidade da luz, o ritmo de expans&atilde;o do Universo n&atilde;o est&aacute; quebrando nenhuma lei da F&iacute;sica. Isso porque, de acordo com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/teoria-da-relatividade" target="_blank">Teoria da Relatividade</a> de Einstein, nenhum corpo pode ultrapassar a velocidade da luz, mas isso n&atilde;o quer dizer que o espa&ccedil;o-tempo n&atilde;o possa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13175012278639.jpg" />Universo observ&aacute;vel
Sendo assim, o que acontece &eacute; que, na verdade, as gal&aacute;xias, as estrelas, os planetas e tudo o que existe n&atilde;o est&atilde;o viajando atrav&eacute;s do Universo, mas sim se expandindo junto com ele. Isso significa que, em vez de a mat&eacute;ria estar se deslocando atrav&eacute;s do espa&ccedil;o, ela &eacute; &ldquo;arrastada&rdquo; por ele e, com isso, as dist&acirc;ncias entre gal&aacute;xias v&atilde;o aumentando &mdash; sempre e quando elas n&atilde;o estejam pr&oacute;ximas o suficiente para sucumbir &agrave; gravidade entre elas (e elas acabem colidindo).
<h2>Como &eacute; que &eacute;?</h2>
Para entender melhor esse papo todo de expans&atilde;o, imagine que voc&ecirc; se encontra em uma imensa estrada e n&atilde;o consegue ver nem o come&ccedil;o nem o fim dela. Agora, imagine que por toda essa estrada existem pessoas a exatamente 1 metro de dist&acirc;ncia uma da outra, e que voc&ecirc; ocupa a posi&ccedil;&atilde;o &ldquo;0&rdquo;. Adiante de voc&ecirc;, se encontra a pessoa &ldquo;1&rdquo;, depois dela, a &ldquo;2&rdquo;, a &ldquo;3&rdquo; etc. e, atr&aacute;s de voc&ecirc;, a &ldquo;-1&rdquo;, a &ldquo;-2&rdquo;, a &ldquo;-3&rdquo; e assim por diante &mdash; nos dois sentidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13174126997629.jpg" />Uma loooonga estrada el&aacute;stica
S&oacute; que essa estrada &eacute; el&aacute;stica e come&ccedil;a a se esticar gradativamente nas duas dire&ccedil;&otilde;es &mdash; e voc&ecirc; come&ccedil;a a ver como as pessoas que se encontram diante e atr&aacute;s de voc&ecirc; come&ccedil;am a se afastar para frente e para tr&aacute;s na mesma propor&ccedil;&atilde;o, sem que elas estejam caminhando. Elas continuam paradinhas no lugar.
Conforme a estrada continua se esticando, voc&ecirc; vai notar que as pessoas que se encontram mais distantes de voc&ecirc; parecer&atilde;o estar cada vez mais longe e se afastando cada vez mais depressa &mdash; embora elas n&atilde;o tenham dado um passo sequer. Agora, imagine que um carro come&ccedil;a a percorrer essa mesma estrada. Ao chegar ao final, voc&ecirc; concorda que o percurso ser&aacute; muito mais longo do que o normal porque a estrada est&aacute; se expandindo enquanto o carro viaja por ela?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13175736279649.gif" />Booom!
No caso do Universo, apesar de a luz estar viajando por ele h&aacute; cerca de 14 bilh&otilde;es de anos &mdash; e ter percorrido perto de 14 bilh&otilde;es de anos-luz &mdash;, a explos&atilde;o que emitiu essa mesma luz tamb&eacute;m est&aacute; viajando na mesma dire&ccedil;&atilde;o durante esse tempo todo. Por isso, em vez de o Universo observ&aacute;vel ter o mesmo tamanho de sua idade, ele, na verdade, &eacute; muito, muito maior.

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Por que o Universo observável é muito maior do que a sua idade?

Imagem de 7 crateras espetaculares que foram formadas pelo impacto de meteoritos no megacurioso

Ao longo de bilhões de anos, o planeta Terra foi alvo de inúmeras rochas espaciais que colidem com nossa superfície e alteram as paisagens 

<h2>1. Cratera Kaali &ndash; Est&ocirc;nia</h2>
H&aacute; 7,5 mil anos, um grande meteorito atingiu a ilha de Saaremaa, na Est&ocirc;nia, resultando em nove crateras &ndash; vale ressaltar que &eacute; o &uacute;ltimo caso desse tipo de incidente em um local densamente povoado. A maior das crateras recebeu o nome de Kaali, o mesmo da vila que a abriga, e serviu para pr&aacute;ticas religiosas durante v&aacute;rios s&eacute;culos, inclusive com sacrif&iacute;cios animais na sua borda. Restos desse per&iacute;odo s&atilde;o encontrados at&eacute; hoje, e tem gente que acredita que muitos mist&eacute;rios se escondem no fundo do lago que se formou ap&oacute;s o impacto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164607501327.jpg" />No passado, local foi centro de cultos
<h2>2. Bacia do Ries &ndash; Alemanha</h2>
No meio da Baviera, uma grande cratera foi o resultado do impacto de um meteorito h&aacute; mais de 15 milh&otilde;es de anos. Dentro dela surgiu a cidade de N&ouml;rdlingen, que tem, pelo menos, 1,2 mil anos. &Agrave; &eacute;poca, foram aproveitados peda&ccedil;os da estrutura e do meteorito nas constru&ccedil;&otilde;es, como na catedral da cidade de 20 mil habitantes que permanece at&eacute; hoje incrustrada no que sobrou do impacto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164636391328.jpg" />Cidade alem&atilde; foi constru&iacute;da dentro da cratera
<h2>3. Cratera Pingualuit &ndash; Canad&aacute;</h2>
Conhecido mundialmente como o lago que tem as &aacute;guas mais puras da Terra, essa cratera &eacute; resultado de um impacto ocorrido h&aacute; 1,2 milh&atilde;o de anos, na pen&iacute;nsula Ungava, em Queb&eacute;c, no Canad&aacute;. O meteorito formou um buraco quase perfeitamente circular, preenchido com &aacute;gua apenas de precipita&ccedil;&otilde;es pluviais. Ele n&atilde;o tem conex&atilde;o com nenhuma outra fonte de &aacute;gua, por isso sua pureza &eacute; bastante exaltada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164700032329.jpg" />Lago com as &aacute;guas mais puras do mundo foi formado pelo impacto de um meteorito
<h2>4. Cratera de Vredefort &ndash; &Aacute;frica do Sul</h2>
O impacto que resultou na extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros ocorreu no M&eacute;xico h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos, mas quase nada dele &eacute; vis&iacute;vel nos dias de hoje&nbsp;&ndash;&nbsp;ao contr&aacute;rio da cratera Vredefort, que resultou de um meteorito que atingiu a Terra h&aacute; alguns bilhares de anos e &eacute; o maior evento desse tipo desde que o nosso planetinha surgiu no Cosmos. A eros&atilde;o achatou boa parte da cratera, mas do espa&ccedil;o ainda &eacute; poss&iacute;vel ver alguns de seus an&eacute;is. Acredita-se que o impacto original tenha se estendido por mais de 300 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164745251330.jpg" />Partes do que restou da cratera s&atilde;o mais bem vistas do espa&ccedil;o
<h2>5. Cratera Wolfe Creek &ndash; Austr&aacute;lia</h2>
Esta cratera bem preservada no interior da Austr&aacute;lia &eacute; resultado do impacto de um meteorito que atingiu a Terra h&aacute; 300 mil anos. O buraco tem quase 100 metros de di&acirc;metro e 60 de profundidade, e, com isso, os cientistas puderam calcular que a rocha espacial teria cerca de 50 mil toneladas ao entrar na atmosfera terrestre. Outros pequenos fragmentos desse meteorito teriam criado crateras menores na regi&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164831219333.jpg" />Impacto "recente" permitiu que a cratera n&atilde;o perdesse muito de seu formato original
<h2>6. Cratera de Barringer &ndash; Estados Unidos</h2>
Formada h&aacute; 50 mil anos, essa cratera foi descoberta no estado do Arizona, em 1903, pelo ge&oacute;logo Daniel Barringer. Entretanto, a teoria de que um impacto de meteorito originou o gigantesco buraco n&atilde;o foi muito bem aceita at&eacute; os anos 1960 &ndash; nessa &eacute;poca, Barringer j&aacute; havia falecido, mas seu nome foi dado &agrave; forma&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12164937735335.jpg" />Cientistas demoraram a aceitar que este buraco tinha sido formado por um meteorito
<h2>7. Domo Upheaval &ndash; Estados Unidos</h2>
Essa forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica &eacute; bastante vis&iacute;vel do espa&ccedil;o, mas sua origem ainda &eacute; duvidosa: alguns acreditam ser o resultado do impacto de um meteorito, outros acham que &eacute; apenas mais um domo de sal, bastante comum no estado de Utah. Os especialistas n&atilde;o conseguiram defender nenhuma das duas teorias com mais intensidade, embora a primeira venha ganhando for&ccedil;a nos &uacute;ltimos anos. Acredita-se que o impacto tenha ocorrido h&aacute; 60 milh&otilde;es de anos e que o seu formato original era bem diferente dos dias de hoje.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/12/12165006313336.jpg" />Impasse parece ter chegado ao fim: a descoberta de quartzo de impacto parece refor&ccedil;ar a tese de meteorito

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7 crateras espetaculares que foram formadas pelo impacto de meteoritos

Imagem de Cientistas passam um ano em isolamento para simular permanência em Marte no megacurioso

Experimento teve como objetivo descobrir como os astronautas podem se comportar durante longas viagens espaciais

Mesmo que seja da turminha que n&atilde;o v&ecirc; o menor problema em passar algum tempo sozinho &mdash; e inclusive curte uma pitada de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=solid%C3%A3o" target="_blank">solid&atilde;o</a> de vez em quando &mdash;, voc&ecirc; deve concordar que ficar durante per&iacute;odos muito extensos sem travar contato com o mundo exterior n&atilde;o &eacute; uma tarefa nada f&aacute;cil. Ali&aacute;s, in&uacute;meros estudos apontaram que a falta de conv&iacute;vio social <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/87883-como-o-isolamento-e-a-solidao-podem-afetar-os-seres-humanos.htm" target="_blank">pode nos afetar</a> de maneira bem negativa e at&eacute; encurtar as nossas vidas!
Pois a falta de contato humano &eacute; um dos &mdash; muitos &mdash; desafios que os astronautas que futuramente ser&atilde;o enviados para miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o ter&atilde;o que enfrentar. Assim, para estudar as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias do isolamento nos aventureiros espaciais, a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> convidou um grupo de seis corajosos terr&aacute;queos para coabitar durante um ano inteirinho uma regi&atilde;o de acesso restrito nas montanhas do Hava&iacute; e, assim, simular a perman&ecirc;ncia em <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a>.
<h2>Experi&ecirc;ncia &iacute;mpar</h2>
De acordo com Jon Comulada, do portal <a href="http://www.upworthy.com/6-scientists-spent-a-year-in-isolation-for-science-they-told-us-what-it-was-like" target="_blank">Up Worthy</a>, a experi&ecirc;ncia &mdash; batizada como HI-SEAS &mdash; aconteceu em parceria com a Universidade do Hava&iacute;, e o grupo de seis cientistas ocupou um domo geod&eacute;sico de pouco menos de 11 metros di&acirc;metro durante 365 dias. O per&iacute;odo de isolamento do grupo terminou no dia 28 de agosto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/07/07123132630228.jpg" />O domo geod&eacute;sico &mdash; em Marte de mentirinha
Essa foi a simula&ccedil;&atilde;o de viagem espacial mais longa j&aacute; conduzida nos EUA e teve como principal objetivo descobrir o que pode acontecer com astronautas que s&atilde;o obrigados a conviver em espa&ccedil;os limitados por extensos per&iacute;odos e cujas sa&iacute;das ao exterior s&atilde;o limitadas pelas desajeitadas roupas espaciais. E os organizadores do experimento capricharam na simula&ccedil;&atilde;o!
<h2>Tudo de mentirinha</h2>
Para voc&ecirc; ter uma ideia, embora os &ldquo;astronautas&rdquo; tivessem acesso &agrave;s not&iacute;cias do que estava rolando na Terra, as informa&ccedil;&otilde;es eram transmitidas com um consider&aacute;vel atraso, &ldquo;imitando&rdquo; o que aconteceria se os participantes realmente estivessem no Planeta Vermelho &mdash; j&aacute; que as mensagens levariam um bom tempo para viajar daqui at&eacute; Marte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/07/07123224443229.jpg" />Simula&ccedil;&atilde;o no capricho!
Agora, pense em todas as desgra&ccedil;as que aconteceram de agosto do ano passado at&eacute; agora: atentados terroristas, crise de refugiados, desastres naturais... Os cientistas ficaram sabendo de tudo, mas muito depois do que todos n&oacute;s &mdash; e tendo consci&ecirc;ncia de que n&atilde;o poderiam ajudar de nenhuma forma por estarem &ldquo;presos em outro planeta&rdquo;. Um dos participantes inclusive perdeu um ente querido durante o per&iacute;odo do experimento e n&atilde;o p&ocirc;de se despedir.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/07/07123309208230.jpg" />Isolamento
Al&eacute;m disso, toda vez que os astronautas de mentirinha precisavam sair do domo, eles eram obrigados a usar toda aquela parafern&aacute;lia necess&aacute;ria para sobreviver ao in&oacute;spito ambiente marciano. Al&eacute;m disso, eles passaram os 365 dias se alimentando com comidas preparadas especialmente para os viajantes espaciais.
Apesar das dificuldades, os astronautas de mentirinha contaram que, aos poucos, foram se adaptando &agrave; rotina &ldquo;marciana&rdquo; e passaram a ocupar seu tempo com uma por&ccedil;&atilde;o de atividades, como pesquisas cient&iacute;ficas, manuten&ccedil;&atilde;o do domo, pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, prepara&ccedil;&atilde;o de refei&ccedil;&otilde;es e muitas outras coisinhas.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Agora que o confinamento terminou, os participantes est&atilde;o felizes da vida de poder voltar &agrave; Terra e &agrave; vida normal &mdash; e est&atilde;o recebendo apoio para se readaptarem &agrave; velha rotina. Tanto a NASA como a Universidade do Hava&iacute; se encontram ocupadas analisando todos os dados coletados durante o experimento e est&atilde;o confiantes de que a simula&ccedil;&atilde;o permitir&aacute; que as viagens espaciais do futuro sejam mais bem planejadas.

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Cientistas passam um ano em isolamento para simular permanência em Marte

Imagem de Planeta 9: caso seja real, ele poderá provocar o caos no Sistema Solar no megacurioso

Existência de mundo hipotético pode complicar a harmonia dos mundos que compõem a nossa vizinhança

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu a respeito do &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/planeta-9-por-que-a-existencia-dele-gera-tanto-debate-entre-cientistas" target="_blank">Planeta 9</a>&rdquo;? Resumidamente, n&atilde;o &eacute; de hoje que os astr&ocirc;nomos desconfiam da exist&ecirc;ncia de mais planetas no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126907-quantos-anos-tem-os-planetas-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a> &mdash; por conta de anomalias bizarras que j&aacute; foram detectadas no <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Cintur%C3%A3o+de+Kuiper" target="_blank">Cintur&atilde;o de Kuiper</a>, regi&atilde;o do espa&ccedil;o que (mais ou menos) marca o limite da nossa vizinhan&ccedil;a.
Pois, conforme contamos para voc&ecirc; aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> no <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/89508-planeta-x-evidencias-apoiam-possibilidade-de-sistema-solar-ter-9-mundos.htm" target="_blank">in&iacute;cio deste ano</a>, cientistas do Caltech &mdash; Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia &mdash; disseram ter detectado fortes evid&ecirc;ncias de que existe uma superterra &ldquo;morando&rdquo; no Cintur&atilde;o de Kuiper. Esse planet&atilde;o seria 10 vezes mais massivo do que a Terra e, por se encontrar t&atilde;o distante, levaria entre 10 mil e 20 mil anos para completar uma &oacute;rbita ao redor do Sol.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/06/06174825611093.png" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostrando o Cintur&atilde;o de Kuiper
Os cientistas passaram a apostar na exist&ecirc;ncia desse mundo ap&oacute;s observar as &oacute;rbitas de seis objetos que tamb&eacute;m se encontram nessa &aacute;rea do espa&ccedil;o e perceberam que eles se movimentam de forma bem estranha &mdash; como se estivessem sofrendo influ&ecirc;ncia de um corpo celeste de grande massa: o Planeta 9. A exist&ecirc;ncia desse mundo distante ainda n&atilde;o confirmada, mas isso n&atilde;o evitou o surgimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99092-confusao-no-universo-o-sistema-solar-roubou-um-planeta.htm" target="_blank">v&aacute;rias teorias sobre</a> o nosso (poss&iacute;vel) vizinho.
<h2>Bagun&ccedil;a no Sistema Solar</h2>
De acordo com Peter Dockrill, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/if-planet-nine-exists-it-could-spell-disaster-for-other-planets-in-the-solar-system" target="_blank">Science Alert</a>, um estudo recente apontou que, caso a exist&ecirc;ncia do Planeta 9 seja confirmada, essa ser&aacute; uma p&eacute;ssima not&iacute;cia para a &ldquo;harmonia&rdquo; do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Sistema Solar</a>. Segundo Peter, Dimitri Veras, um pesquisador da Universidade de Warwick, na Inglaterra, calculou que dentro de alguns bilh&otilde;es de anos, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/99378-o-que-aconteceria-se-o-sol-desaparecesse-de-repente.htm" target="_blank">Sol</a> estiver se transformando em an&atilde; branca &mdash; ou seja, morrendo! &mdash;, as coisas poder&atilde;o ficar bem feias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/06/06175046110094.jpg" />"Torrando" tudo &agrave; sua volta
Bem, j&aacute; &eacute; fato conhecido que, quando esse processo tiver in&iacute;cio, o nosso astro-rei vai come&ccedil;ar ejetar metade de sua pr&oacute;pria massa e a se expandir, consumindo <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/mercurio" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=V%C3%AAnus" target="_blank">V&ecirc;nus</a> e o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">lindo planetinha</a> como resultado &mdash; at&eacute; se transformar em uma an&atilde; branca densa e opaca. Pois &eacute; aqui que entram as previs&otilde;es de Dimitri e, ainda bem que n&atilde;o vamos mais estar por aqui para ver o que poderia acontecer depois!
Conforme calculou, com o Sol tendo ejetado parte de sua massa, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank">Saturno</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128546-as-cores-de-urano-e-netuno-estavam-erradas-ate-hoje-conheca-as-verdadeiras.htm" target="_blank">Urano</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank">Netuno</a> provavelmente n&atilde;o ficar&atilde;o mais ancorados &agrave; for&ccedil;a gravitacional da an&atilde; branca, sendo lan&ccedil;ados em dire&ccedil;&atilde;o oposta &agrave; estrela. Entretanto, como o (de momento hipot&eacute;tico) Planeta 9 j&aacute; se encontra t&atilde;o distante &mdash; e n&atilde;o sofre tanta influ&ecirc;ncia assim do Sol &mdash;, sua &oacute;rbita possivelmente permaneceria a mesma.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/06/06175122454095.jpg" />Planeta 9?
Pois, com o reposicionamento dos planetas em novas &oacute;rbitas, especialmente de Urano e Netuno, dependendo da massa do Planeta 9, ele poderia entrar em uma esp&eacute;cie de dan&ccedil;a da morte com a dupla de gigantes &mdash; e acabar expulsando os dois do Sistema Solar.
Na verdade, essa bagun&ccedil;a toda pouco importa para n&oacute;s, terr&aacute;queos, j&aacute; que quando &mdash; e se &mdash; isso acontecer, a vida na Terra j&aacute; ter&aacute; desaparecido h&aacute; muito tempo. Entretanto, com cada vez mais evid&ecirc;ncias apoiando a exist&ecirc;ncia do Planeta 9 no Cintur&atilde;o de Kuiper, n&atilde;o deixa de ser interessante imaginar poss&iacute;veis cen&aacute;rios caso essa superterra seja nossa&nbsp; vizinha, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Planeta 9: caso seja real, ele poderá provocar o caos no Sistema Solar

Imagem de No dia que faria 70 anos, Freddie Mercury vira nome de asteroide no megacurioso

Vocalista do Queen deu nome a astro localizado a 320 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter

Nesta segunda-feira (5), o lend&aacute;rio cantor Freddie Mercury completaria 70 anos de vida. Para homenagear o eterno vocalista do Queen, um asteroide recebeu o seu nome justamente nesta data. Agora, o antigamente chamado Asteroide 17473 passa a ser o Asteroide Freddie Mercury.
O astro celeste est&aacute; localizado a mais de 320 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra, no cintur&atilde;o de asteroides entre Marte e J&uacute;piter. Ele possui 3,5 km de largura e viaja a uma velocidade de 20 quil&ocirc;metros por segundo. Por refletir apenas 1/3 da luz que recebe do Sol, ele n&atilde;o &eacute; vis&iacute;vel a olho nu, mas &eacute; poss&iacute;vel enxerg&aacute;-lo com a ajuda de um telesc&oacute;pio de boa qualidade.
A festa para celebrar o novo nome do asteroide aconteceu no domingo (4). O guitarrista do Queen, Brian May, que tamb&eacute;m tem um asteroide com seu nome e &eacute; PhD em astrof&iacute;sica, gravou um v&iacute;deo para fazer o an&uacute;ncio de que seu antigo colega de banda agora fazia parte dos astros do espa&ccedil;o. A festa rolou no Cassino Montreux, na cidade de Montreux, na Su&iacute;&ccedil;a, que fica bem pr&oacute;ximo de onde foi erguida uma est&aacute;tuta para homenagear Freddie Mercury.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/06/06171833641053.jpg" />O vocalista do Queen, Freddie Mercury, agora nomeou o antigo Asteroide 17473, localizado entre Marte e J&uacute;piter

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No dia que faria 70 anos, Freddie Mercury vira nome de asteroide

Imagem de Um asteroide passou perto da Terra e nós quase não percebemos no megacurioso

Só descobriram a existência desse corpo rochoso quando faltavam 24 horas para ele chegar por aqui

Um asteroide de 35 metros passou a apenas 100 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra. O pior de tudo &eacute; que n&oacute;s s&oacute; percebemos a exist&ecirc;ncia desse corpo rochoso um dia antes da passagem.
O objeto foi descoberto pelo Centro de Asteroides da Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional e batizado de 2016 QA2.
O asteroide n&atilde;o chegou perto o suficiente para que existisse um risco de colis&atilde;o com nosso planeta, mas o que pode nos deixar um pouco preocupados &eacute; como um objeto desse tamanho passa tanto tempo despercebido.
Pois saiba que acontecimentos como esse s&atilde;o bem mais comuns do que parecem. De acordo com a NASA, menos de 1% dos objetos pr&oacute;ximos da Terra com 30 metros ou menos j&aacute; foram identificados.
Mas n&atilde;o entre em p&acirc;nico. Entre os asteroides grandes, com mais de 1 km de comprimento, que passam por perto da Terra, esse n&uacute;mero sobe para mais de 90%. Esses gigantes, que podem realmente amea&ccedil;ar nossa exist&ecirc;ncia, est&atilde;o sob controle e n&atilde;o devem representar nenhum perigo. Na d&uacute;vida, a gente espera que os astr&ocirc;nomos fiquem de olho.

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Um asteroide passou perto da Terra e nós quase não percebemos

Imagem de Astrônomos detectam imensa onda de choque na Via Láctea no megacurioso

Nuvem de poeira e gás cósmico revelam passado agitado no núcleo da galáxia

Conforme j&aacute; explicamos aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a>, no n&uacute;cleo da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=gal%C3%A1xia" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> existe um <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=buraco+negro" target="_blank">buraco negro</a> supermassivo, com massa milh&otilde;es de vezes superior &agrave; do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank">Sol</a>, conhecido pelo nome <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" target="_blank">Sagit&aacute;rio A*</a>. Mas, em vez de estar engolindo tudo o que se encontra ao seu alcance, de acordo com Belinda Smith, do portal <a href="https://cosmosmagazine.com/space/milky-way-bubble-a-distant-echo-of-supermassive-black-hole-binge" target="_blank">Cosmos</a>, atualmente esse gigante se encontra adormecido &mdash; embora nem sempre tenha sido assim.
Segundo Belinda, um time internacional de astr&ocirc;nomos acredita que Sgr A* &mdash; apelido pelo qual o buraco negro &eacute; carinhosamente chamado pelos cientistas &mdash; despertou entre 6 e 8 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e passou nada menos do que 4 milh&otilde;es de anos engolindo mat&eacute;ria at&eacute; cair novamente no sono.
<h2>Peso gal&aacute;ctico</h2>
Os astr&ocirc;nomos propuseram essa teoria depois de encontrar uma enorme bolha que se estende a 20 mil anos-luz do centro da gal&aacute;xia enquanto buscavam por vest&iacute;gios de massa gal&aacute;ctica que deveria existir na Via L&aacute;ctea &mdash; mas se encontrava, digamos... &ldquo;perdida&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05144146545133.jpg" />Via L&aacute;ctea
Conforme explicou Belinda, para calcular o &ldquo;peso&rdquo; de uma gal&aacute;xia, os cientistas estimam seu raio e medem a velocidade com a qual suas estrelas se movimentam, al&eacute;m de incluirem na conta a mat&eacute;ria bari&ocirc;nica, ou seja, a mat&eacute;ria comum e a mat&eacute;ria escura.
No caso da Via L&aacute;ctea, a massa bari&ocirc;nica &eacute; equivalente a algo entre 150 bilh&otilde;es e 300 bilh&otilde;es de vezes a massa do nosso Sol, aproximadamente. Entretanto, quando apenas a massa da mat&eacute;ria vis&iacute;vel &eacute; calculada, ela n&atilde;o soma mais do que 65 bilh&otilde;es de vezes a massa da nossa estrela. Segundo Belinda, esse tipo de discrep&acirc;ncia n&atilde;o &eacute; exclusividade da nossa gal&aacute;xia &mdash; e os astr&ocirc;nomos estavam tentando descobrir onde a massa que falta se encontrava quando deram com a bolha.
<h2>Arroto c&oacute;smico?</h2>
Os cientistas acreditam que a bolha foi produzida ap&oacute;s o Srg A* consumir g&aacute;s e poeira c&oacute;smica durante o per&iacute;odo em que esteve ativo, &ldquo;arrotando&rdquo; esse material a uma velocidade de mil quil&ocirc;metros por segundo &mdash; formando uma imensa onda de choque esf&eacute;rica. Eles chegaram a essa conclus&atilde;o depois de analisar observa&ccedil;&otilde;es em raios X realizadas pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia e conduzir uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es para determinar a distribui&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s no centro da gal&aacute;xia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05144208514134.jpg" />Sagit&aacute;rio A*, o glut&atilde;o adormecido
Os astr&ocirc;nomos descobriram evid&ecirc;ncias de que existe uma nuvem de g&aacute;s superquente no centro da Via L&aacute;ctea que se estende a at&eacute; dois ter&ccedil;os do caminho ao nosso planeta &mdash; empurrando o g&aacute;s do centro da gal&aacute;xia para o seu exterior. Curiosamente, essa bolha conta com cerca de 130 bilh&otilde;es de vezes a massa do nosso Sol e poderia explicar a massa &ldquo;perdida&rdquo; que os cientistas estavam procurando.
Ainda segundo os astr&ocirc;nomos, para que pudesse se formar, essa bolha precisou de uma quantidade enorme de energia &mdash; e essa energia teria vindo do Sgr A*. Conforme explicaram, os buracos negros n&atilde;o s&atilde;o muito &ldquo;educados&rdquo; quando est&atilde;o se alimentando e, &agrave; medida que a mat&eacute;ria &eacute; atra&iacute;da para o seu interior, parte dela acaba sendo expelida de volta para o espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05144244138137.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica da Via L&aacute;ctea durante sua fase ativa
Durante a fase de intensa atividade (h&aacute; 8 milh&otilde;es de anos), quando o Sgr A* come&ccedil;ou a devorar a poeira c&oacute;smica e os gases que encontravam em suas imedia&ccedil;&otilde;es, ele tamb&eacute;m liberou uma imensa nuvem de material. &nbsp;Considerando que existe uma por&ccedil;&atilde;o de estrelas na Via L&aacute;ctea com cerca de 6 milh&otilde;es de anos, essa atividade toda tamb&eacute;m pode explicar a forma&ccedil;&atilde;o desses astros.
De l&aacute; para c&aacute;, com o g&aacute;s e a poeira sendo expelidos para o exterior da gal&aacute;xia &mdash; formando a bolha &mdash;, o buraco negro que se encontra no n&uacute;cleo da Via L&aacute;ctea acabou ficando sem material para devorar e entrou em estado dormente.

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Astrônomos detectam imensa onda de choque na Via Láctea

Imagem de Juno, a sonda espacial, fez a maior aproximação de Júpiter da História no megacurioso

Equipamento da NASA concluiu sobrevoo mais próximo de todos os tempos da turbulenta atmosfera jupteriana

A sonda espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99472-confira-o-ruido-produzido-pela-magnetosfera-de-jupiter.htm" target="_blank">Juno</a> da NASA, ap&oacute;s viajar quase 3 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros ao longo de cerca de 5 anos, finalmente chegou at&eacute; o planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a> em junho deste ano e, desde ent&atilde;o, est&aacute; se aproximando cada vez mais do gigante gasoso e coletando um sem fim de informa&ccedil;&otilde;es.
Pois, nesta semana, a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana anunciou que a Juno fez a maior aproxima&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter de todos os tempos no dia 27 de agosto, chegando a pouco menos de 4,2 mil quil&ocirc;metros das turbulentas nuvens do <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">maior planeta do Sistema Solar</a>. N&atilde;o ficou impressionado com a fa&ccedil;anha? Ent&atilde;o deixe a gente te contar umas coisinhas que v&atilde;o fazer voc&ecirc; mudar de ideia.
<h2>Aproxima&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica</h2>
A maior aproxima&ccedil;&atilde;o registrada &mdash; at&eacute; Juno chegar e roubar o recorde anterior! &mdash; havia ocorrido em 1974, quando a sonda espacial Pioner 11, tamb&eacute;m da NASA, sobrevoou as nuvens jupterianas a uma dist&acirc;ncia de aproximadamente 43,5 mil quil&ocirc;metros. Depois disso, a ag&ecirc;ncia espacial ainda enviou outro explorador at&eacute; l&aacute;: Galileo, que orbitou o planeta a uma dist&acirc;ncia de 200 mil km e foi completamente destru&iacute;do quando atravessou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99472-confira-o-ruido-produzido-pela-magnetosfera-de-jupiter.htm" target="_blank">magnetosfera</a> de J&uacute;piter.
J&uacute;piter, caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, conta com cintur&otilde;es magn&eacute;ticos semelhantes ao Cintur&atilde;o de Van Allen, que circunda a Terra. Entretanto, no gigante gasoso, os cintur&otilde;es s&atilde;o mais intensos, j&aacute; que o campo magn&eacute;tico do planeta &eacute; cerca de 20 mil vezes mais poderoso do que o nosso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/02/02175356728571.png" />Imagem clicada pela sonda espacial Juno 
O que acontece &eacute; que part&iacute;culas presentes nos ventos solares que viajam atrav&eacute;s do Sistema Solar acabam sendo capturadas pelo campo magn&eacute;tico jupteriano e, uma vez l&aacute;, elas s&atilde;o aceleradas at&eacute; quase alcan&ccedil;arem a velocidade da luz. Pois, quando uma sonda espacial atravessa a magnetosfera de J&uacute;piter, essas part&iacute;culas se chocam contra o equipamento, ricocheteando sobre sua superf&iacute;cie, liberando energia e dando origem a outras part&iacute;culas.
Segundo a <a href="http://www.nasa.gov/feature/jpl/nasas-juno-successfully-completes-jupiter-flyby" target="_blank">NASA</a>, a radia&ccedil;&atilde;o nos cintur&otilde;es jupterianos &eacute; mais severa a cerca de 300 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do planeta. Portanto, o fato de Juno ter sobrevivido &agrave; travessia da magnetosfera e se aproximado a m&iacute;seros 4,2 mil km de dist&acirc;ncia de sua atmosfera &mdash; enquanto viajava a impressionantes 208 mil km/h com rela&ccedil;&atilde;o ao planeta &mdash; &eacute; um feito e tanto!
Enquanto passeia pelas bandas de J&uacute;piter, Juno dever&aacute; coletar informa&ccedil;&otilde;es a respeito da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, da gravidade e do campo magn&eacute;tico do gigante gasoso, assim como tentar desvendar o que existe sob sua agitada atmosfera &mdash; que registra ventos de mais de 600 quil&ocirc;metros por hora! Os dados ser&atilde;o enviados periodicamente aqui para a Terra, onde ser&atilde;o analisados pelos cientistas da NASA.

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Juno, a sonda espacial, fez a maior aproximação de Júpiter da História

Imagem de Buracos negros em miniatura podem estar viajando pelo espaço neste momento no megacurioso

Teoria foi proposta por astrofísicos como explicação alternativa para a ação da matéria escura

Conforme n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; contamos para voc&ecirc;, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116627-o-que-e-um-buraco-negro-e-as-principais-descobertas.htm" target="_blank">buracos negros</a> s&atilde;o regi&otilde;es do espa&ccedil;o incrivelmente densas nas quais a gravidade &eacute; t&atilde;o (t&atilde;o) poderosa que nada, nem mesmo a luz, &eacute; capaz de escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o &mdash; uma vez se ultrapasse o que os f&iacute;sicos chamam de horizonte de eventos, ou seja, o ponto no limite dos buracos negros a partir do qual n&atilde;o existe mais escapat&oacute;ria.
Al&eacute;m disso, n&oacute;s tamb&eacute;m j&aacute; explicamos que os buracos negros s&atilde;o deforma&ccedil;&otilde;es criadas no tecido espa&ccedil;o-tempo depois que estrelas supermassivas &mdash; com massas entre 20 e 100 vezes superiores do que a do nosso Sol &mdash; entram em colapso, o que significa que eles s&atilde;o bem (bem) grandes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30104209187017.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de uma dessas temidas estruturas
Ali&aacute;s, por conta dessas caracter&iacute;sticas, &eacute; bom que voc&ecirc; saiba que seria uma p&eacute;ssima ideia se aproximar muito de uma dessas regi&otilde;es do espa&ccedil;o &mdash; e voc&ecirc; pode descobrir o que seria do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/30520-e-se-um-buraco-negro-passasse-pelo-nosso-sistema-solar-.htm" target="_blank">Sistema Solar</a>, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/96888-o-que-seria-da-terra-se-ela-fosse-engolida-por-um-buraco-negro.htm" target="_blank">Terra</a> ou de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/63074-o-que-aconteceria-se-voce-chegasse-perto-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank">ser humano</a> se isso (por azar) acontecesse atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/30520-e-se-um-buraco-negro-passasse-pelo-nosso-sistema-solar-.htm" target="_blank">deste link</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/96888-o-que-seria-da-terra-se-ela-fosse-engolida-por-um-buraco-negro.htm" target="_blank">deste aqui</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/63074-o-que-aconteceria-se-voce-chegasse-perto-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank">deste tamb&eacute;m</a>. Portanto, o que vamos explicar agora para voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de boa not&iacute;cia.
<h2>Composi&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica</h2>
De acordo com Dave Mosher, do portal <a href="http://www.businessinsider.com.au/mini-black-hole-effects-on-earth-2016-8" target="_blank">Business Insider</a>, os astrof&iacute;sicos acreditam que o cosmos est&aacute; infestado de miniburacos negros que se formaram nos prim&oacute;rdios do Universo e est&atilde;o viajando por a&iacute; feito balas c&oacute;smicas. Segundo os cientistas, essas deforma&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m massas que variam do equivalente &agrave; massa de um asteroide at&eacute; &agrave; da nossa Lua, e a maioria teria o tamanho aproximado do pinguinho que colocamos sobre a letra &ldquo;i&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30104026172014.jpg" />Pequenos, mas poderosos
Os astrof&iacute;sicos deram com essa teoria depois de imaginar uma s&eacute;rie de cen&aacute;rios para explicar do que o Universo &eacute; feito. Segundo Dave, cerca de 80% s&atilde;o compostos pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/75392-materia-e-energia-escura-o-que-a-ciencia-sabe-e-nao-sabe-sobre-elas.htm" target="_blank">mat&eacute;ria escura</a> &mdash; e os cientistas sabem disso porque ela exerce for&ccedil;a gravitacional no restante do cosmos, constitu&iacute;do pela mat&eacute;ria comum. Entretanto, embora a mat&eacute;ria escura possa ser medida, nenhuma part&iacute;cula dela jamais foi detectada. E &eacute; aqui que entram os miniburacos negros.
<h2>Pequeninos</h2>
Na falta de part&iacute;culas que comprovem a exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura, alguns pesquisadores propuseram a exist&ecirc;ncia de buracos negros de dimens&otilde;es diminutas, medindo cerca de 0,25 mil&iacute;metro de di&acirc;metro &mdash; ou o equivalente &agrave; largura de um fio de cabelo &mdash; no caso de que eles possuam massa inferior &agrave; da Lua. Outros, com massa semelhante &agrave; de um asteroide, seriam mais min&uacute;sculos ainda, medindo menos do que um &uacute;nico &aacute;tomo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30104057531015.jpg" />N&atilde;o se deixe enganar
Mas n&atilde;o se deixe enganar pelo tamainho dos pequenos! Conforme explicamos no in&iacute;cio da mat&eacute;ria, os buracos negros s&atilde;o extremamente densos, e mesmo os que contam com dimens&otilde;es reduzidas seriam capazes de fazer belos estragos.
Embora os astrof&iacute;sicos n&atilde;o estejam apostando todas as suas fichas na teoria de um Universo infestado de buraquinhos negros &mdash; no fundo, os cientistas acreditam que a exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura ser&aacute; comprovada mais cedo ou mais tarde &mdash;, caso essas deforma&ccedil;&otilde;es tenham massa inferior &agrave; da Lua, n&oacute;s, terr&aacute;queos, certamente notar&iacute;amos a sua aproxima&ccedil;&atilde;o.
<h2>Efeitos</h2>
Para come&ccedil;ar, os miniburacos negros (do tamanho de pontos) afetariam as &oacute;rbitas de todos os sat&eacute;lites que est&atilde;o ao redor da Terra. Al&eacute;m disso, se um ser humano resolvesse chegar muito perto de um deles, os f&iacute;sicos n&atilde;o descartam a possibilidade de que o xereta pudesse morrer no encontro &mdash; j&aacute; que os miniburacos negros, mesmo pequenos, funcionariam como esp&eacute;cies de balas c&oacute;smicas e produziriam graves danos ao gerar calor intenso e deformar o corpo por meio de sua for&ccedil;a gravitacional.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30104113031016.jpg" />Ser&aacute; que eles est&atilde;o perambulando por a&iacute;?
J&aacute; no caso dos buracos negros com o tamanho aproximado de um &aacute;tomo, os f&iacute;sicos acreditam que eles provavelmente j&aacute; desapareceram h&aacute; muito tempo &mdash; como resultado de um fen&ocirc;meno natural conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/98952-buraco-negro-artificial-e-criado-para-provar-teoria-de-stephen-hawking.htm" target="_blank">Radia&ccedil;&atilde;o Hawking</a>.
Mas n&atilde;o precisa se preocupar &mdash; nem procurar uma caverna subterr&acirc;nea para se esconder! Se esses diminutos monstrinhos existirem mesmo, os pequeninos s&oacute; passariam pelas nossas vizinhan&ccedil;as uma vez a cada mil&ecirc;nio, enquanto os maiorezinhos s&oacute; passariam entre a Terra e o Sol uma vez a cada 100 milh&otilde;es de anos, aproximadamente.

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