Imagem de O Universo observável pode ser menor do que se pensava no megacurioso

Físicos divulgam estimativas mais precisas sobre o tamanho do cosmos

Segundo a teoria do Big Bang, a mais aceita entre os cientistas para explicar o surgimento do Universo, h&aacute; cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos, ocorreu uma imensa explos&atilde;o que levou &agrave; origem do cosmos e, eventualmente, de tudo o que existe nele. Al&eacute;m disso, ainda segundo essa teoria, desde aquela explos&atilde;o primordial, o espa&ccedil;o continua se expandindo em todas as dire&ccedil;&otilde;es &mdash; e cada vez mais depressa.
Desde que a teoria do Big Bang foi proposta, os f&iacute;sicos inclusive conseguiram detectar uma luz incrivelmente brilhante que s&oacute; come&ccedil;ou a se dissipar h&aacute; cerca de 378 mil anos depois da grande explos&atilde;o. Esse evento c&oacute;smico recebeu o nome de &ldquo;<a href="http://www.astronoo.com/pt/artigos/recombinacao-na-cosmologia.html" target="_blank">recombina&ccedil;&atilde;o</a>&rdquo; e marca o momento em que as part&iacute;culas liberadas no Big Bang se resfriaram o suficiente para come&ccedil;ar a formar os primeiros &aacute;tomos.
<h2>Primeiros c&aacute;lculos</h2>
De acordo com Dave Mosher, do portal <a href="http://www.iflscience.com/space/the-edge-of-the-universe-is-closer-than-scientists-previously-thought/" target="_blank">IFLScience</a>, h&aacute; pouco mais de uma d&eacute;cada, em 2003, um grupo de f&iacute;sicos liderados pelo norte-americano J. Richard Gott III, com base em vari&aacute;veis como a expans&atilde;o e a recombina&ccedil;&atilde;o, calculou que o Universo observ&aacute;vel conta com um raio aproximado de 45,66 bilh&otilde;es de anos-luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/29/29120723102130.jpg" />Explos&atilde;o no nada
Na &eacute;poca, essa estimativa foi calculada com base em dados coletados por um sat&eacute;lite chamado WMAP, que foi usado para mapear o &ldquo;brilho&rdquo; produzido durante o Big Bang. Entretanto, desde ent&atilde;o, outros equipamentos mais avan&ccedil;ado conduziram mapeamentos muito mais precisos e refinados do Universo &mdash; e, agora, um novo c&aacute;lculo foi conduzido.
<h2>Menor do que se pensava</h2>
A nova estimativa foi conduzida pelos f&iacute;sicos Paul Halpern e Nick Tomasello, da Universidade das Ci&ecirc;ncias, situada na Filad&eacute;lfia, e teve como base dados obtidos atrav&eacute;s do sat&eacute;lite Planck, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia. Depois de fazer suas continhas, os cientistas conclu&iacute;ram que o Universo observ&aacute;vel &eacute; 0,7% menor do que se pensava &mdash; e que ele conta com um raio de 45,34 bilh&otilde;es de anos-luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/29/29120759477134.jpg" />Ilustra&ccedil;&atilde;o que mostra o Universo observ&aacute;vel
Voc&ecirc; achou a diferen&ccedil;a irrelevante? Em termos astron&ocirc;micos, 320 milh&otilde;es de anos-luz realmente s&atilde;o pouca coisa e, conforme explicaram Halpern e Tomasello, essa diferen&ccedil;a torna o cosmos um pouquinho mais compacto e &ldquo;aconchegante&rdquo;. Entretanto, os f&iacute;sicos tamb&eacute;m explicaram que algumas coisas, entre elas os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/a-corrida-pelos-neutrinos-china-acelera-em-busca-de-respostas-cosmicas" target="_blank">neutrinos</a> &mdash; part&iacute;culas subat&ocirc;micas incrivelmente dif&iacute;ceis de detectar &mdash; poderiam aumentar o limite do Universo.
Segundo explicaram, os neutrinos s&atilde;o capazes de viajar atrav&eacute;s da mat&eacute;ria comum e, portanto, existe a possibilidade de que eles tenham ultrapassado o limite marcado pela recombina&ccedil;&atilde;o. Isso significa que essas part&iacute;culas, al&eacute;m de possivelmente permitirem que possamos ter a vis&atilde;o mais antiga do surgimento do Universo, elas poderiam aumentar seu limite para 46,31 bilh&otilde;es de anos-luz. Pena que os neutrinos sejam t&atilde;o dif&iacute;ceis de observar!

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O Universo observável pode ser menor do que se pensava

Imagem de Evolução se seres terrestres dá pistas sobre a aparência de alienígenas no megacurioso

Na falta de exemplares extraterrestres para avaliar, o mais fácil ainda é observar as formas de vida que existem aqui na Terra

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto incont&aacute;veis exemplos de seres alien&iacute;genas por a&iacute; &mdash; seja no cinema, em seriados, quadrinhos ou outras obras de fic&ccedil;&atilde;o &mdash;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Tanto que, para refrescar um pouquinho a sua mem&oacute;ria, decidimos incluir alguns extraterrestres que j&aacute; foram retratados nas telinhas e telonas para voc&ecirc; conferir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26185407967874.png" />Somos criativos ou n&atilde;o?
Como voc&ecirc; viu acima, quando o assunto &eacute; imaginar a apar&ecirc;ncia de seres de outros mundos, n&oacute;s, terr&aacute;queos, podemos ser bem criativos! Entretanto, em caso de que um dia finalmente a gente descubra formas de vida em outros planetas, o que poder&iacute;amos realmente esperar dessas criaturas? Ser&aacute; que eles teriam aspecto humanoide, como o maroto ET que aparece no canto superior esquerdo, ou seriam mais parecidos com insetos, como o que aparece logo abaixo dele?
De acordo com <a href="https://theconversation.com/what-do-aliens-look-like-the-clue-is-in-evolution-63899" target="_blank">Matthew Wills</a>, professor de Paleontobiologia Evolutiva da Universidade de Bath, na Inglaterra, considerando que, pelo menos no momento, a detec&ccedil;&atilde;o de sinais de vida inteligente em outros planetas est&aacute; focada na busca por planetas semelhantes &agrave; Terra, para termos uma ideia sobre a apar&ecirc;ncia dos alien&iacute;genas, n&oacute;s dever&iacute;amos olhar para a forma como os seres vivos evolu&iacute;ram aqui no nosso mundo mesmo.
<h2>Evolu&ccedil;&atilde;o terrestre</h2>
Segundo Wills, todas as criaturas vivas que existem no nosso planeta surgiram a partir de um ancestral comum que apareceu por aqui h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos. Esse primeiro &ldquo;carinha&rdquo; provavelmente deu origem a umas 20 milh&otilde;es de esp&eacute;cies de animais, e essa leva inicial de seres vivos foi organizada de acordo com aproximadamente 30 estruturas corporais diferentes em categorias conhecidas como filo.
A primeira grande diversifica&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies foi registrada h&aacute; cerca de 540 milh&otilde;es de anos, durante a chamada &ldquo;Explos&atilde;o Cambriana&rdquo;, quando surgiram outras tantas estruturas corporais. E essas criaturas todas foram evoluindo e dando origem aos seres vivos que existem hoje no planeta, como foi o caso de um animal chamado Pikaia gracilens, considerado pela maioria dos cientistas como o ancestral comum de todos os vertebrados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26185441326876.jpg" />O Pikaia gracilens &eacute; essa &ldquo;minhocona&rdquo;&nbsp;
Mas, e se esse animal n&atilde;o tivesse sobrevivido e outra criatura acabasse se tornando o nosso ancestral comum? Ser&aacute; que hoje existiram seres completamente diferentes dos que perambulam pelo mundo? E ser&aacute; que a nossa apar&ecirc;ncia seria a mesma? Provavelmente n&atilde;o &mdash; o que significa que, no caso de seres alien&iacute;genas, que evolu&iacute;ram em planetas e condi&ccedil;&otilde;es bem diferentes das nossas, n&oacute;s podemos esperar que a apar&ecirc;ncia deles seja bem distinta da nossa.
<h2>Organismos simples</h2>
De acordo com Wills, bioquimicamente, para que a evolu&ccedil;&atilde;o possa acontecer, al&eacute;m de determinados elementos qu&iacute;micos fundamentais, como o carbono, o sil&iacute;cio e o enxofre, &eacute; necess&aacute;rio que exista &aacute;gua ou algum tipo de solvente para que a vida possa surgir. Al&eacute;m disso, &eacute; preciso algum tipo de mecanismo que permita o armazenamento e a replica&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es com certo grau de fidelidade &mdash; como o DNA e o RNA, por exemplo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26185620591881.jpg" />Organismos simples
Se o planeta alien&iacute;gena em quest&atilde;o for parecido com o nosso, &eacute; poss&iacute;vel que ele receba a radia&ccedil;&atilde;o de uma ou mais estrelas &mdash; e ela seria usada em processos bioqu&iacute;micos como fonte de energia. Para animais multicelulares um pouco maiores, os produtores prim&aacute;rios, eles provavelmente precisariam de um sistema de folhas e galhos para capturar a luz solar com mais efic&aacute;cia, o que significa que possivelmente existiram plantas parecidas com as da Terra nesse mundo.
Aqui na Terra, como voc&ecirc; sabe, salvo por algumas exce&ccedil;&otilde;es, os animais se alimentam dos produtores prim&aacute;rios (ou plantas) e de outros animais, certo? Pois os mecanismos para a busca de alimentos s&atilde;o limitados e geralmente envolvem o uso de uma boca que, por sua vez, quase sempre fica localizada na extremidade dianteira do corpo. Portanto, podemos presumir que os seres alien&iacute;genas ter&atilde;o uma &ldquo;cabe&ccedil;a&rdquo; e um &ldquo;traseiro&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26185640841883.jpg" />Sem essas estruturas seria dif&iacute;cil
Al&eacute;m disso, a necessidade de manipular, segurar e mastigar alimentos provavelmente daria origem a dentes e maxilares, e o deslocamento sobre superf&iacute;cies duras levaria ao surgimento de estruturas especializadas para a locomo&ccedil;&atilde;o, como c&iacute;lios, p&eacute;s e pernas. E como existiria uma superf&iacute;cie de contato no corpo, haveria um lado anterior e outro posterior &mdash; e essa caracter&iacute;stica tamb&eacute;m implicaria em uma simetria bilateral.
<h2>Organismos complexos</h2>
Pensando agora em seres complexos e inteligentes, &eacute; pouco prov&aacute;vel que os alien&iacute;genas tivessem corpos semelhantes aos dos insetos. Isso porque os insetos s&atilde;o dotados de exoesqueletos, o que limita o seu crescimento &mdash;&nbsp;sem falar que essas estruturas s&atilde;o trocadas periodicamente. No caso dos aliens, se eles fossem seres inteligentes, seus c&eacute;rebros seriam relativamente grandes &mdash; algo que um corpo de inseto n&atilde;o poderia comportar.
Por outro lado, a presen&ccedil;a de um c&eacute;rebro grande e complexo indica que os extraterrestres seriam capazes de resolver problemas e manipular ferramentas. Aqui na Terra, diversos animais &mdash; como determinadas aves, os c&atilde;es, os polvos, golfinhos etc. &mdash; demonstraram ter essas habilidades, e os primatas est&atilde;o entre os mais habilidosos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26185716950885.jpg" />Exemplo de primata empregando ferramenta para solucionar problemas do cotidiano
De acordo com Wills, isso se deve, pelo menos parcialmente, ao fato de esses animais conseguirem caminhar sobre duas patas, o que permite que os membros superiores trabalhem livremente, e utilizar os dedos &mdash; o que, inclusive, pode ter dado origem &agrave; linguagem escrita.
Por&eacute;m, &eacute; dif&iacute;cil prever se os alien&iacute;genas teriam, como n&oacute;s, um par de olhos, orelhas e pernas, assim como diversos &oacute;rg&atilde;os em pares tamb&eacute;m. Igualmente dif&iacute;cil seria imaginar se eles contariam com m&atilde;os e p&eacute;s dotados com cinco d&iacute;gitos cada um, j&aacute; que essas caracter&iacute;sticas todas s&atilde;o consequ&ecirc;ncias da forma como n&oacute;s evolu&iacute;mos a partir de nossos ancestrais.&nbsp;Contudo, tamb&eacute;m n&atilde;o podemos descartar a possibilidade de que eles guardem algumas semelhan&ccedil;as conosco.
http://oglobo.globo.com/rio/em-carta-homem-que-matou-familia-diz-que-estava-sem-recursos-20010349?utm_source=Facebook&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo

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Evolução de seres terrestres dá pistas sobre a aparência de alienígenas

Imagem de Será que Vênus foi um planeta habitável algum dia? no megacurioso

Simulações apontam que nosso vizinho pode ter sido muito parecido com a Terra no passado

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">astronomia</a>, ent&atilde;o deve saber que <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=V%C3%AAnus" target="_blank">V&ecirc;nus</a>, apesar de apresentar v&aacute;rias semelhan&ccedil;as com a Terra &mdash; como sua composi&ccedil;&atilde;o, dimens&atilde;o e massa, por exemplo &mdash;, &eacute; um mundo incrivelmente in&oacute;spito. Conforme explicamos em uma mat&eacute;ria &ldquo;venusiana&rdquo; aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">Mega Curioso</a>, sua atmosfera &eacute; bem densa e constitu&iacute;da por 96,5% di&oacute;xido de carbono, que evita que o calor escape da superf&iacute;cie, provocando um efeito estufa extremo no planeta.
Sua atmosfera tamb&eacute;m &eacute; composta por nitrog&ecirc;nio, mon&oacute;xido de carbono, h&eacute;lio, arg&ocirc;nio, di&oacute;xido de enxofre e pequenas quantidades de &aacute;gua &mdash; e esses compostos todos contribuem para que V&ecirc;nus tenha as temperaturas mais altas do Sistema Solar (rondando os 470 graus C&eacute;lsius). Al&eacute;m disso, n&atilde;o existe &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida por l&aacute;, sem falar dos mais de 1,6 mil vulc&otilde;es que agitam o planeta. Mas, ser&aacute; que as coisas j&aacute; foram mais... convidativas em V&ecirc;nus?
<h2>Passado habit&aacute;vel</h2>
De acordo com Aviva Rutkin, do portal <a href="https://www.newscientist.com/article/2100191-venus-could-have-been-habitable-while-life-evolved-on-earth/" target="_blank">New Scientist</a>, astr&ocirc;nomos do Instituto de Ci&ecirc;ncias Planet&aacute;rias de Tucson, no Arizona, acreditam que V&ecirc;nus pode ter sido um planeta habit&aacute;vel um dia. Segundo os pesquisadores, simula&ccedil;&otilde;es conduzidas por computador revelaram que h&aacute; um ou dois bilh&otilde;es de anos o planeta possivelmente foi muito parecido com a Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25182713824316.jpg" />V&ecirc;nus n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de hospitaleiro
Para realizar o estudo, os cientistas empregaram um modelo que normalmente &eacute; utilizado para estudar as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas do nosso planeta. Por meio dessa ferramenta, eles criaram quatro vers&otilde;es de V&ecirc;nus &mdash; cada uma apresentando ligeiras varia&ccedil;&otilde;es, como a dura&ccedil;&atilde;o de um dia venusiano e a quantidade de calor que sua superf&iacute;cie recebe do Sol diariamente.
Al&eacute;m disso, os astr&ocirc;nomos inclu&iacute;ram um oceano raso no planeta &mdash; com 10% do volume do que existe no nosso mundo &mdash; cobrindo aproximadamente 60% de sua superf&iacute;cie. Depois, os pesquisadores rodaram as simula&ccedil;&otilde;es para descobrir como V&ecirc;nus pode ter evolu&iacute;do ao longo dos mil&ecirc;nios, e os resultados apontaram que ele pode ter sido muito parecido com a Terra em seus prim&oacute;rdios e permanecido habit&aacute;vel por um consider&aacute;vel per&iacute;odo de tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25183019734324.png" />Nada hospitaleiro...
Uma das simula&ccedil;&otilde;es inclusive chegou a revelar que, em uma das quatro vers&otilde;es de V&ecirc;nus criadas para o estudo, as temperaturas podem ter sido moderadas. Para completar, &eacute; poss&iacute;vel que essa mesma variante do planeta ainda contasse com uma espessa camada de nuvens e at&eacute; ocorresse pequenas tempestades de neve. Ali&aacute;s, quem sabe n&atilde;o tenha ocorrido o surgimento de alguma forma de vida por l&aacute;!
<h2>Irm&atilde;o da Terra</h2>
De acordo com os astr&ocirc;nomos, &eacute; poss&iacute;vel os dois planetas contassem com oceanos c&aacute;lidos cujas &aacute;guas se encontravam em contato direto com rochas e mol&eacute;culas org&acirc;nicas &mdash; condi&ccedil;&otilde;es que, como voc&ecirc; sabe, s&atilde;o necess&aacute;rias para o surgimento de formas de vida como as conhecemos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25182941609322.jpg" />Olha a dupla
Evidentemente, confirmar que as simula&ccedil;&otilde;es est&atilde;o corretas n&atilde;o &eacute; uma tarefa nada f&aacute;cil e, segundo disseram os pesquisadores, seria &oacute;timo se, em futuras miss&otilde;es ao planeta, fosse poss&iacute;vel buscar por evid&ecirc;ncias de que a &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida j&aacute; correu sobre a sua superf&iacute;cie. Os cientistas tamb&eacute;m gostariam de rodar novas simula&ccedil;&otilde;es incluindo outros cen&aacute;rios do passado de V&ecirc;nus para, quem sabe, descobrir como ele acabou se tornando o mundo que &eacute; hoje.
Ademais, as simula&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m podem ajudar outros astr&ocirc;nomos a descobrir exoplanetas. Afinal, se existe a possibilidade de que V&ecirc;nus tenha sido habit&aacute;vel algum dia, isso significa que outros planetas que orbitam pr&oacute;ximo a suas estrelas tamb&eacute;m sejam &mdash; e isso aumenta as chances de que outros mundos como o nosso possam ser encontrados por a&iacute;.

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Será que Vênus foi um planeta habitável algum dia?

Imagem de Exoplaneta potencialmente habitável foi encontrado bem pertinho da Terra no megacurioso

Se a descoberta for confirmada, esse astro será o planeta rochoso com possibilidade de abrigar vida mais próximo do nosso mundo

A busca por novos planetas que podem potencialmente abrigar formas de vida n&atilde;o para e, depois de uma por&ccedil;&atilde;o de descobertas muito promissoras nos &uacute;ltimos anos, parece que os astr&ocirc;nomos conseguiram identificar um desses mundos bem pertinho de n&oacute;s. Mais precisamente, o candidato se encontra a apenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">4,25 anos-luz de dist&acirc;ncia</a> da Terra &mdash; o que, em termos astron&ocirc;micos, &eacute; um pulinho daqui.
De acordo com Matt Williams, do portal <a href="http://www.universetoday.com/130276/earth-like-planet-around-proxima-centauri-discovered/" target="_blank">Universe Today</a>, o exoplaneta se encontra em &oacute;rbita ao redor de uma estrela chamada Proxima Centauri, uma an&atilde; vermelha localizada na Constela&ccedil;&atilde;o de Centauro. A descoberta ainda n&atilde;o foi anunciada oficialmente, mas teria sido realizada por astr&ocirc;nomos do European Southern Observatory &mdash; ESO ou Observat&oacute;rio Europeu do Sul &mdash; recentemente.
<h2>Vizinhan&ccedil;a promissora</h2>
Segundo Williams, a Proxima Centauri &mdash; que os astr&ocirc;nomos acreditam fazer parte de um sistema trin&aacute;rio composto tamb&eacute;m pelas estrelas Alpha Centauri A e B &mdash; &eacute; a estrela mais pr&oacute;xima da Terra. O exoplaneta, por sua vez, ainda n&atilde;o foi batizado formalmente, mas, se sua descoberta for confirmada, ele se tornar&aacute; o planeta potencialmente habit&aacute;vel mais pr&oacute;ximo de n&oacute;s de que se tem not&iacute;cia at&eacute; agora.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22113821266118.jpg" />Como ser&aacute; esse nosso vizinho?
E isso n&atilde;o &eacute; tudo! Ao contr&aacute;rio dos demais exoplanetas que j&aacute; foram descobertos at&eacute; o momento &mdash; e se encontram longe da Terra &mdash;, a curta dist&acirc;ncia que nos separa do mundo orbitando a Proxima Centauri significa que ele possivelmente poderia ser explorado por n&oacute;s, terr&aacute;queos, no per&iacute;odo de apenas uma gera&ccedil;&atilde;o.
Voltando &agrave; Proxima Centauri, conforme explicamos anteriormente, ela &eacute; uma an&atilde; vermelha &mdash; ou seja, uma classe de estrelas menos brilhantes, de menor tamanho do que o nosso Sol e que comp&otilde;em cerca de 80% das estrelas que existem na Via L&aacute;ctea. Pois, de acordo com astr&ocirc;nomos do <a href="http://www.eso.org/public/news/eso1214/" target="_blank">ESO</a>, um levantamento recente revelou que existe a possibilidade de que bilh&otilde;es de planetas rochosos orbitem dentro das zonas habit&aacute;veis dessas estrelas todas.
De momento, os astr&ocirc;nomos do ESO se recusaram em confirmar ou negar os rumores sobre a descoberta do exoplaneta, mas diversas fontes informaram que o pessoal do observat&oacute;rio dever&aacute; fazer um an&uacute;ncio oficial ainda durante o m&ecirc;s de agosto. Portanto, at&eacute; l&aacute;, n&atilde;o temos outra escolha al&eacute;m de aguardar por maiores informa&ccedil;&otilde;es.

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Exoplaneta potencialmente habitável foi encontrado bem pertinho da Terra

Imagem de Atletas saltam de wingsuit em meio a chuva de meteoros na Espanha  no megacurioso

Salto aconteceu durante o fenômeno conhecido como “Lágrimas de St. Lawrence” 

Na &uacute;ltima quinta-feira (11), o noruegu&ecirc;s Joakim Sommer, o espanhol Armando del Rey e os austr&iacute;acos Marco Waltenspiel e Georg Lettner tiveram uma noite diferente: saltaram com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/32138-paraquedistas-saltam-entre-as-maiores-torres-do-mundo-video-.htm" target="_blank" title="Paraquedistas saltam entre as maiores torres do mundo [v&iacute;deo]">wingsuits</a>&nbsp;no c&eacute;u das Ilhas Can&aacute;rias (ESP) para acompanhar as chamadas &ldquo;L&aacute;grimas de St Lawrence&rdquo;, uma chuva de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99938-faca-pedidos-maior-chuva-de-meteoros-da-decada-sera-visivel-nesta-noite.htm" target="_blank" title="Fa&ccedil;a pedidos: maior chuva de meteoros da d&eacute;cada ser&aacute; vis&iacute;vel nesta noite">meteoros</a>&nbsp;que costuma acontecer no m&ecirc;s de agosto, quando cerca de 500 meteoros s&atilde;o vistos a cada hora no c&eacute;u.
Sommer, Del Rey, Waltenspiel e Lettner saltaram de uma altura de 1800 metros, voando a 170 km/h acima do Observat&oacute;rio Roque de los Muchachos. Eles realizaram o feito com wingsuits iluminados por LED na completa escurid&atilde;o da noite, tornando-se, eles pr&oacute;prios, parte do espet&aacute;culo das L&aacute;grimas de St. Lawrence.
&ldquo;Foi uma experi&ecirc;ncia incr&iacute;vel&rdquo;, disse Sommer. &ldquo;Parecia que eu estava dentro de um videogame. Fiquei dentro de um t&uacute;nel preto, onde n&atilde;o havia nada al&eacute;m de bilh&otilde;es de estrelas ao meu redor. Foi um sentimento &uacute;nico porque eu sentia a velocidade e nada mais. &Eacute; como estar no espa&ccedil;o sideral&rdquo;, acrescentou.
Veja as imagens:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/12/12164920711310.jpg" />Divulga&ccedil;&atilde;o/RedBull
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/12/12164951945311.jpg" />Divulga&ccedil;&atilde;o/RedBull
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/12/12165025695312.jpg" />Divulga&ccedil;&atilde;o/RedBull
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/12/12165912379322.jpg" />Divulga&ccedil;&atilde;o/RedBull
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/12/12165929457324.jpg" />Divulga&ccedil;&atilde;o/RedBull
Via assessoria

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Atletas saltam de wingsuit em meio a chuva de meteoros na Espanha 

Imagem de Agora você pode ter a sua Lua particular com esta luminária incrível no megacurioso

Assim você vai ver a Lua cheia todos os dias! 

H&aacute; tempos que a Lua desperta o fasc&iacute;nio da humanidade: desde os mitos contados pelos nossos antepassados at&eacute; a corrida espacial do s&eacute;culo 20, ela sempre foi mist&eacute;rio e, ao mesmo tempo, inspira&ccedil;&atilde;o. S&oacute; que, depois de dar muitas voltas ao redor da Terra, chegou a vez de ela ocupar um lugar de destaque na decora&ccedil;&atilde;o da sua casa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/11/11182301274499.gif" width="644" height="322" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Acorn Studio)
Esta &eacute; a proposta da empresa taiwanesa <a href="https://www.facebook.com/lunamakesyouhappy?fref=ts" target="_blank">Acorn Studio</a>, criadora da Luna, uma impressionante lumin&aacute;ria que reproduz fielmente a apar&ecirc;ncia do sat&eacute;lite natural do nosso planeta. Feita de fibra de vidro, ela &eacute; revestida com um l&aacute;tex n&atilde;o t&oacute;xico e &eacute; &agrave; prova-d&rsquo;&aacute;gua e de calor, e sua luminosidade pode ser ajustada ao gosto do cosmonauta de terra firme.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/11/11182357508502.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/This is Colossal)
Esta Lua particular pode ser encontrada em sete tamanhos: o menor, por exemplo, tem 8 cent&iacute;metros de di&acirc;metro e o maior, 60 cent&iacute;metros. E ela cabe perfeitamente em qualquer canto da sua casa, seja na cabeceira da sua cama ou suspensa no teto do seu quarto.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/11/11182417289503.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/This is Colossal)

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Agora você pode ter a sua Lua particular com esta luminária incrível

Imagem de Faça pedidos: maior chuva de meteoros da década será visível nesta noite no megacurioso

Restos da passagem do cometa Swift-Tuttle formam a chuva de meteoros Perseidas, que neste ano terá reforço de detritos enviados pela ação gravitacional de Júpiter – algo assim de novo, apenas em 2028

Para os amantes da astronomia, a noite desta quinta (11) para sexta (12) ser&aacute; uma das mais legais da d&eacute;cada: uma das maiores chuvas de meteoros dos &uacute;ltimos tempos ser&aacute; vis&iacute;vel durante a madrugada. Ela estar&aacute; ainda mais impressionante por conta de J&uacute;piter, que, com sua a&ccedil;&atilde;o gravitacional, direcionou um monte de &ldquo;lixo&rdquo; espacial para ser queimado ao entrar na atmosfera terrestre justamente nesta &eacute;poca do ano.
A chuva de meteoros Perseidas acontece todo ano, quase sempre em agosto, mas a de 2016 ser&aacute; mais impressionante: em seu auge, est&atilde;o previstas de 160 a 200 &ldquo;estrelas cadentes&rdquo; por hora! Esse n&uacute;mero &eacute; bem superior &agrave;s tradicionais 80 a 100 por hora de anos anteriores. Outro fen&ocirc;meno com tal magnitude s&oacute; ser&aacute; visto em 2028, ent&atilde;o &eacute; melhor garantir o de hoje, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/11/11160421726348.jpg" />Imagem mostra 51 meteoros durante chuva Perseidas de 2004
Essa chuva de meteoros leva o nome de Perseidas por aparentar vir da constela&ccedil;&atilde;o de Perseu. Na verdade, ela acontece por conta dos restos deixados no espa&ccedil;o pelo cometa Swift-Tuttle. Ele possui 27 quil&ocirc;metros de largura e uma &oacute;rbita que leva 133 anos ao redor do Sol. Ao se aproximar da estrela, o gelo acumulado derrete e libera v&aacute;rios detritos, que formam a chuva de meteoros quando a Terra os captura a cada ano.
No Brasil, o melhor hor&aacute;rio para ver a chuva de meteoros ser&aacute; a partir da 1 hora da madrugada de sexta (12), quando a Lua sumir no horizonte. O fen&ocirc;meno poder&aacute; ser mais bem observado olhando-se para o norte. Tamb&eacute;m &eacute; aconselh&aacute;vel evitar &aacute;reas com grande concentra&ccedil;&atilde;o urbana, j&aacute; que a luminosidade e a polui&ccedil;&atilde;o atrapalham a vis&atilde;o completa desse fen&ocirc;meno. Por isso, fuja para as colinas e separe um enorme punhado de pedidos para as estrelas cadentes! S&oacute; n&atilde;o v&aacute; apontar com o dedo... Afinal, voc&ecirc; n&atilde;o quer que nas&ccedil;a uma verruga, n&eacute;?

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Faça pedidos: maior chuva de meteoros da década será visível nesta noite

Imagem de Nasa descobre 2 planetas com condições de vida orbitando uma estrela-anã no megacurioso

Cerca de 100 novos exoplanetas foram catalogados pela NASA, e ao menos 2 deles teriam condições de suportar algum tipo de vida

Nos &uacute;ltimos meses, a NASA tem feito diversas descobertas pelo espa&ccedil;o afora que podem mostrar que n&atilde;o estamos t&atilde;o sozinhos quanto imaginamos. A mais recente descoberta inclui 100 novos exoplanetas, sendo que ao menos 2 deles teriam condi&ccedil;&otilde;es de dar suporte &agrave; vida. A not&iacute;cia ruim &eacute; que eles est&atilde;o a 181 anos-luz de dist&acirc;ncia...
A estrela an&atilde;-vermelha K2-72 fica na constela&ccedil;&atilde;o de Aqu&aacute;rio e &eacute; orbitada por quatro planetas. Dois deles s&atilde;o os que poderiam ter algum tipo de vida, de acordo com os cientistas. Todos esses planetas seriam rochosos e teriam &oacute;rbitas muito pr&oacute;ximas da estrela &ndash; algo que n&atilde;o afeta muita coisa, j&aacute; que sua temperatura &eacute; menor e permite que ao menos em dois a vida se desenvolva.
Os quatro planetas seriam de 20% a 50% maiores que a Terra e teriam &oacute;rbitas menores que a de Merc&uacute;rio. Entretanto, o fato de ser uma estrela menor faz com que a &aacute;gua possa existir em estado l&iacute;quido, uma das condi&ccedil;&otilde;es primordiais para a vida como conhecemos na Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/02/02165923785356.jpg" />Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do telesc&oacute;pio visualizando os quatro planetas orbitando a estrela-an&atilde;
<h2>Foi sem querer querendo</h2>
Os pesquisadores comemoram as novas descobertas por elas terem sido praticamente acidentais: em 2012, problemas no telesc&oacute;pio Kepler impediram que ele se estabilizasse na miss&atilde;o inicial. Entretanto, uma engenhosa resolu&ccedil;&atilde;o da NASA resolveu o problema e fez com que o telesc&oacute;pio tivesse um escopo de observa&ccedil;&atilde;o mais amplo do espa&ccedil;o.
Atrav&eacute;s disso, v&aacute;rios planetas circundando estrelas-an&atilde;s est&atilde;o sendo descobertos. Portanto, s&atilde;o maiores as chances de algum deles possuir as pr&eacute;-condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias &agrave; vida, de acordo com os cientistas. &ldquo;O Kepler mostrou fortes sinais de que h&aacute; uma abund&acirc;ncia de planetas, especialmente bem pequenos, em torno das chamadas estrelas menores, como a an&atilde;-vermelha&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo Ian Crossfield.
O coro &eacute; ampliado pelo cientista Steve Howell, que est&aacute; por tr&aacute;s desse projeto de descobertas e acredita que essa lista abundantes de novos exoplanetas validam a miss&atilde;o do Kepler e est&atilde;o trazendo in&uacute;meros planetas interessantes a serem estudados no futuro. A pr&oacute;xima etapa &eacute; usar o telesc&oacute;pio James Webb para analisar esses planetas mais bacanudos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/02/02170324627362.jpg" />Steve Howell acredita que esses novos planetas supostamente habit&aacute;veis ser&atilde;o explorados por telesc&oacute;pios terrestres no futuro

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NASA descobre 2 planetas com condições de vida orbitando 1 estrela-anã

Imagem de Cometa à vista: o que aconteceria se o Swift-Tuttle colidisse com a Terra? no megacurioso

Saiba mais sobre o corpo celeste que, um dia, pode entrar em rota de impacto contra o nosso planeta

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar a respeito do cometa Swift-Tuttle? N&atilde;o? Pois, assim como acontece com o superpopular <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98614-terra-pegara-carona-na-cauda-do-cometa-halley-durante-o-proximo-mes.htm" target="_blank">Halley</a>, o Swift-Tuttle &eacute; mais um entre uma por&ccedil;&atilde;o de corpos celestes que orbitam ao redor do Sol e cuja trajet&oacute;ria cruza o caminho da Terra periodicamente &mdash; ocasionando as famosas chuvas de meteoros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/27/27182901248431.jpg" />Perseidas
Esses eventos ocorrem quando o nosso planeta passa atrav&eacute;s das caudas dos cometas e, no caso do Halley, isso ocorre duas vezes ao ano &mdash; em abril e outubro &mdash;, resultando nas chuvas de meteoros <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98614-terra-pegara-carona-na-cauda-do-cometa-halley-durante-o-proximo-mes.htm" target="_blank">Eta Aqu&aacute;ridas e Eta Ori&ocirc;nidas</a>, respectivamente. Tamb&eacute;m anualmente, entre julho e agosto, a Terra cruza com a &oacute;rbita do Swift-Tuttle, dando in&iacute;cio &agrave; chuva Perseidas. Ali&aacute;s, fique ligado: este ano ela ocorre entre os dias 17/07 e 24/08, com seu auge no dia 12 do m&ecirc;s que vem!
<h2>Swift... quem?</h2>
O Swift-Tuttle foi descoberto pelos astr&ocirc;nomos norte-americanos Lewis Swift e Horace Parnell Tuttle em 1862, e foi meio que esquecido at&eacute; 1992, quando foi &ldquo;redescoberto&rdquo; pelo astr&ocirc;nomo japon&ecirc;s Tsuruhiko Kiuchi &mdash; em uma de suas aproxima&ccedil;&otilde;es &agrave; Terra. E falando em aproxima&ccedil;&otilde;es... Esse cometa tem um per&iacute;odo orbital de 130 anos, e sua trajet&oacute;ria o coloca pr&oacute;ximo ao nosso planeta. Perigosamente pr&oacute;ximo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/27/27182828123430.jpg" />P&oacute; de cometa
Tanto que em 1973, o astr&ocirc;nomo Brian Marsden, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrof&iacute;sica, fez uma s&eacute;rie de c&aacute;lculos &mdash; baseado nas observa&ccedil;&otilde;es que existiam do cometa at&eacute; ent&atilde;o &mdash; e concluiu que ele poderia colidir contra a Terra no ano de 2126. E, conforme explicamos em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/44771-planeta-terra-impacto-cometa-asteroide.htm" target="_blank">mat&eacute;ria anterior aqui do Mega Curioso</a>, o impacto de um cometa &eacute; muito (muuuito) mais catastr&oacute;fico do que de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98136-voce-sabe-qual-e-a-diferenca-entre-meteoros-asteroides-e-cometas.htm" target="_blank">asteroide</a>!
Por sorte, durante a &uacute;ltima aproxima&ccedil;&atilde;o do Swift-Tuttle em 1992, os astr&ocirc;nomos refizeram seus c&aacute;lculos e afirmaram que, pelo menos nos pr&oacute;ximos 10 mil anos, o cometa n&atilde;o deve trombar com a gente. Entretanto, como &eacute; superlegal imaginar como seria se uma trag&eacute;dia como essas acontecesse &mdash; especialmente quando sabemos que ela n&atilde;o vai ocorrer t&atilde;o cedo &mdash;, ent&atilde;o, e se...
<h2>Alvo: Terra</h2>
Para come&ccedil;ar, o Swift-Tuttle, embora n&atilde;o seja t&atilde;o famoso como o Halley, n&atilde;o &eacute; um cometinha qualquer. Com seus cerca de 26 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, ele est&aacute; entre os maiores objetos c&oacute;smicos que atravessam a &oacute;rbita da Terra. Essa enorme rocha espacial est&aacute; viajando pelo Sistema Solar a uma velocidade de mais ou menos 58 quil&ocirc;metros por segundo &mdash; ou mais de 150 vezes a velocidade do som &mdash;, ent&atilde;o imagine o estrago se ela colidisse contra n&oacute;s!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/27/27183007122438.jpg" />O robusto Swift-Tuttle
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, os cientistas estimaram o impacto liberaria uma quantidade de energia 300 vezes superior &agrave; liberada pelo asteroide que provocou a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos. Se a colis&atilde;o acontecesse no meio do oceano, o choque poderia desencadear terr&iacute;veis terremotos e tsunamis pelo globo, mas os mares provavelmente evitariam que os efeitos atmosf&eacute;ricos fossem devastadores demais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/27/27183113965443.jpg" />Viagem ao redor do Sol
Mas, se o Swift-Tuttle colidisse contra uma massa continental ou contra uma regi&atilde;o oce&acirc;nica rasa, as coisas ficariam feias de verdade. Nesse caso, diversos gases seriam liberados na atmosfera, como o di&oacute;xido de enxofre, que causaria o resfriamento do planeta, e o di&oacute;xido de carbono, que, com o tempo, levaria ao aquecimento da Terra. Possivelmente, o clima do planeta mudaria drasticamente, e isso resultaria em extin&ccedil;&otilde;es em massa ao redor do mundo. Igual ao que aconteceu com os dinossauros &mdash; s&oacute; que pior.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
De acordo com as estimativas, a pr&oacute;xima aproxima&ccedil;&atilde;o do Swift-Tuttle deve acontecer no dia 5 de agosto de 2126, e ele chegar&aacute; a 23 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de n&oacute;s &mdash; ou o equivalente &agrave; 60 vezes a dist&acirc;ncia que existe entre a Terra e a Lua. Segundo os modelos atuais, o cometa n&atilde;o deve se aproximar mais do que 130 mil quil&ocirc;metros de n&oacute;s, mas, vale destacar que, com o passar do tempo, as coisas podem mudar um pouquinho.
Isso porque o Swift-Tuttle pode sofrer pequenas varia&ccedil;&otilde;es em sua &oacute;rbita ao longo dos mil&ecirc;nios, alterando ligeiramente a sua trajet&oacute;ria ao redor do Sol. Essas mudan&ccedil;as podem ser provocadas, por exemplo, quando o cometa passa mais pertinho da estrela e o calor faz com que ele se aque&ccedil;a e os gases em expans&atilde;o o tirem um pouco de rumo.

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Cometa à vista: o que aconteceria se o Swift-Tuttle colidisse com a Terra?

Imagem de Deslumbrante: veja um ano inteiro da Terra passar diante dos seus olhos no megacurioso

NASA divulga belíssimo time lapse do nosso planeta com imagens registradas a 1,6 milhão de quilômetros de distância da superfície

O v&iacute;deo em time lapse que voc&ecirc; poder&aacute; assistir logo mais mostra um ano inteiro no nosso planeta em pouco menos de tr&ecirc;s minutos. Compartilhado recentemente pela <a href="https://www.youtube.com/watch?v=CFrP6QfbC2g&amp;" target="_blank">NASA</a>, o clipe foi criado a partir de imagens registradas por um instrumento chamado EPIC a bordo do sat&eacute;lite espacial DSCOVR &mdash; equipamento que se encontra em &oacute;rbita entre a Terra e o Sol. Confira:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/CFrP6QfbC2g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Um ano terrestre</h2>
De acordo com a narra&ccedil;&atilde;o do clipe, as imagens que voc&ecirc; acabou de ver acima come&ccedil;aram a ser capturadas pelo DSCOVR em meados de julho do ano passado, e a sequ&ecirc;ncia &eacute; composta por mais de 3 mil registros. O sat&eacute;lite espacial se encontra a aproximadamente 1,6 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra, em um ponto de equil&iacute;brio gravitacional conhecido como Lagrange 1.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/26/26165138921506.jpg" />Olha a nevoazinha ao redor da Terra
Ainda segundo a narra&ccedil;&atilde;o, a partir desse local, o equipamento testemunha o Sol nascer no oeste e se p&ocirc;r no leste &mdash; pois &eacute;, ao contr&aacute;rio de n&oacute;s, terr&aacute;queos! &mdash; por volta de 13 vezes ao dia. E sobre a nevoazinha que pode ser vista ao redor da Terra, o pessoal da NASA explicou que ela &eacute; resultado da dispers&atilde;o da luz pelas mol&eacute;culas presentes na atmosfera. Ali&aacute;s, &eacute; por causa da dispers&atilde;o da luz que o c&eacute;u parece azul durante o dia e avermelhado ao entardecer.
<h2>Mundo azul</h2>
E, falando em cores, as tonalidades que aparecem no v&iacute;deo n&atilde;o s&atilde;o exatamente as que foram registradas pelos instrumentos do DSCOVR. Na verdade, elas s&atilde;o uma estimativa da NASA de como uma pessoa veria o nosso planeta se pudesse se sentar confortavelmente no local onde o sat&eacute;lite se encontra.
Segundo a NASA, a c&acirc;mera EPIC captura pelo menos um conjunto de imagens a cada duas horas, e cada registro &eacute; feito em 10 comprimentos de onda diferentes. Para conseguir o resultado mostrado no v&iacute;deo, os especialistas da ag&ecirc;ncia espacial combinaram pelo menos tr&ecirc;s deles &mdash; o vermelho, o verde e o azul.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/26/26165228390507.jpg" />Essa "mancha" sobre o planeta &eacute; a sombra da Lua durante o eclipse que ocorreu em mar&ccedil;o 
Se voc&ecirc; assistiu ao clipe inteiro com aten&ccedil;&atilde;o, talvez voc&ecirc; tenha notado que uma enorme sombra aparece sobre a Terra &mdash; por volta do minuto 1:52. Essa &ldquo;apari&ccedil;&atilde;o&rdquo; nada mais &eacute; do que a sombra da Lua sendo projetada sobre a superf&iacute;cie do nosso planeta durante um eclipse total do Sol que aconteceu em mar&ccedil;o.
<h2>Nebulosidades</h2>
Al&eacute;m de eclipses e outros eventos, os pesquisadores da NASA podem acompanhar a movimenta&ccedil;&atilde;o das nuvens por meio dos registros. Conforme explicaram, aproximadamente dois ter&ccedil;os do planeta s&atilde;o cobertos por elas e, embora muita gente prefira o c&eacute;u sem nebulosidades, as nuvens ajudam a regular a temperatura do nosso mundo refletindo a luz solar e evitando que o calor da superf&iacute;cie escape para o espa&ccedil;o.
As varia&ccedil;&otilde;es na cobertura de nuvens podem interferir no equil&iacute;brio t&eacute;rmico do planeta e afetar o qu&atilde;o quente ele pode se tornar. &Eacute; por essa raz&atilde;o que a NASA est&aacute; de olho na din&acirc;mica das nuvens e, juntando essas informa&ccedil;&otilde;es com as imagens capturadas da face iluminada do nosso mundo, os cientistas podem estudar altera&ccedil;&otilde;es que ocorrem diariamente pelo planeta e, assim, entender melhor e proteger a Terra.
Por &uacute;ltimo, ademais de registrar a movimenta&ccedil;&atilde;o das nuvens e de sistemas clim&aacute;ticos, as imagens permitem que os cientistas estudem carater&iacute;sticas fixas da Terra, como as florestas, os desertos e os diferentes oceanos que cobrem a superf&iacute;cie. Como se fosse pouco, atrav&eacute;s dos registros eles ainda podem monitorar os n&iacute;veis de oz&ocirc;nio e part&iacute;culas em suspens&atilde;o na atmosfera, altura das nuvens, propriedades da vegeta&ccedil;&atilde;o e a refletividade ultravioleta do planeta!&nbsp;

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