Imagem de Cinco planetas do Sistema Solar voltam a se alinhar e ficar visíveis no céu no megacurioso

Espetáculo celeste deve ter início no finalzinho de julho e poderá ser visto durante todo o mês de agosto

Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, dos oito planetas que (<a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=planeta+9" target="_blank">de momento</a>) comp&otilde;em (<a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Plut%C3%A3o" target="_blank">oficialmente</a>) o <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sistema+Solar" target="_blank">Sistema Solar</a>, cinco deles &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/mercurio" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank">Saturno</a> &mdash; podem ser observados aqui da Terra sem a ajuda de telesc&oacute;pios. S&oacute; que, devido a suas &oacute;rbitas, nem sempre eles podem ser vistos ao mesmo tempo no c&eacute;u noturno.
Entretanto, &agrave;s vezes acontece de o quinteto &ldquo;se reunir&rdquo; para brindar os terr&aacute;queos com um espet&aacute;culo celeste, como aconteceu <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/89497-teorias-da-conspiracao-a-vista-5-planetas-ficarao-alinhados-por-um-mes.htm" target="_blank">em fevereiro</a> deste ano. E se voc&ecirc; perdeu a oportunidade de observar os cinco planetas alinhados no in&iacute;cio do ano, se prepare, pois entre o final de julho e o m&ecirc;s de agosto, os nossos vizinhos far&atilde;o um novo desfile no c&eacute;u.
<h2>Alinhamento planet&aacute;rio</h2>
Come&ccedil;ando agora no finalzinho de julho &mdash; mais precisamente, a partir do dia 31 &mdash;, os cinco planetas voltar&atilde;o a ficar vis&iacute;veis, e o melhor &eacute; que, ao contr&aacute;rio do que ocorreu no in&iacute;cio do ano, quando eles s&oacute; podiam ser avistados um pouco antes do alvorecer, nossos vizinhos come&ccedil;ar&atilde;o a dar o ar de sua gra&ccedil;a tamb&eacute;m ao entardecer. Ali&aacute;s, quem mora no Hemisf&eacute;rio Sul ter&aacute; o privil&eacute;gio de ver o alinhamento com maior clareza do que quem mora no Norte.
O auge do espet&aacute;culo deve ocorrer por volta do dia 15 de agosto &mdash; anote na agenda! &mdash;, e, assim como aconteceu no alinhamento do in&iacute;cio do ano, Merc&uacute;rio ser&aacute; o planetinha mais dif&iacute;cil de se identificar, por ficar mais pr&oacute;ximo &agrave; linha do horizonte. Portanto, &eacute; recomendado que voc&ecirc; tenha um par de bin&oacute;culos simples &agrave; m&atilde;o para fazer esse primeiro reconhecimento.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/22/22120535983105.jpg" />Voc&ecirc; pode seguir este diagrama como refer&ecirc;ncia
Seguindo o sentido leste-oeste, ap&oacute;s encontrar Merc&uacute;rio, como os outros planetas estar&atilde;o dentro de um plano de apenas 75 graus em meados de agosto, ser&aacute; mais f&aacute;cil identificar todos eles. Voltando a Merc&uacute;rio, ele estar&aacute; brilhando com uma magnitude +0,7, o que n&atilde;o &eacute; muito, j&aacute; que, quanto mais positiva &eacute; a magnitude, menos brilhante &eacute; o astro, e vice-versa. Ao lado dele, voc&ecirc; tamb&eacute;m poder&aacute; ver a estrela R&eacute;gulo &mdash; a mais brilhante da constela&ccedil;&atilde;o de Le&atilde;o.
Logo abaixo desse planetinha, ser&aacute; poss&iacute;vel ver o planeta V&ecirc;nus &mdash; que estar&aacute; cintilando com uma magnitude -3,9 &mdash; e, acima de Merc&uacute;rio, voc&ecirc; poder&aacute; ver J&uacute;piter (com magnitude -1,7). Em seguida, estar&aacute; a nossa brilhante Lua e, depois dela, o planeta Marte (com magnitude -0,7, na constela&ccedil;&atilde;o de Libra) seguido de Saturno (com magnitude +0,3, na constela&ccedil;&atilde;o de Ofi&uacute;co).
O alinhamento poder&aacute; ser visto at&eacute; o final do m&ecirc;s de agosto e, para fechar o espet&aacute;culo, entre os dias 27 e 28 J&uacute;piter e V&ecirc;nus ficar&atilde;o bem pr&oacute;ximos, chegando a manter uma dist&acirc;ncia equivalente a apenas 4 arco-minutos &mdash; ou cerca de 1/8 do di&acirc;metro angular da Lua &mdash; um do outro, aproximadamente. Lembrando que, para poder observar os astros em todo o seu esplendor, o ideal &eacute; que voc&ecirc; fuja das cidades e procure um local livre de polui&ccedil;&atilde;o luminosa!

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Cinco planetas do Sistema Solar voltam a se alinhar e ficar visíveis no céu

Imagem de Estaria o Sol girando loucamente? A NASA explica a estranha movimentação no megacurioso

Sonda espacial registra sequência errática de imagens capturadas da nossa estrela

A imagem animada que voc&ecirc; ver&aacute; logo mais foi registrada pela sonda espacial SDO &mdash; Solar Dynamics Observatory &mdash; no in&iacute;cio do m&ecirc;s, e parece mostrar o Sol girando de forma estranhamente err&aacute;tica. Estaria a nossa estrela entrando em alguma fase bizarra do ciclo solar? Ou, quem sabe ainda, se descontrolado perigosamente no centro do Sistema Solar? Confira a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/21/21163530028318.gif" />Gira, gira!
Na verdade, de acordo com a <a href="http://www.nasa.gov/feature/goddard/2016/nasa-s-sdo-takes-a-spin" target="_blank">NASA</a>, o nosso bom e velho Sol n&atilde;o est&aacute; aprontando nada fora do normal, nem foi flagrado em um momento de insanidade. A curiosa movimenta&ccedil;&atilde;o nem sequer foi feita por ele, coitado!
<h2>Manobra radical</h2>
Em realidade, o giro r&aacute;pido foi realizado pela SDO, e a manobra &mdash; que &eacute; repetida duas vezes por ano &mdash; serve para ajudar um instrumento espec&iacute;fico chamado Helioseismic and Magnetic Imager a fazer medi&ccedil;&otilde;es precisas do que os astr&ocirc;nomos chamam de &ldquo;escurecimento de bordo&rdquo;, ou seja, da camada mais externa do Sol.
Segundo a NASA, essa manobra &eacute; necess&aacute;ria porque o Sol n&atilde;o &eacute; perfeitamente esf&eacute;rico, e porque a sua superf&iacute;cie din&acirc;mica pode gerar distor&ccedil;&otilde;es nas observa&ccedil;&otilde;es. Essas caracter&iacute;sticas dificultam a vida da sonda espacial na hora de ela delimitar exatamente onde a &ldquo;borda&rdquo; da estrela se encontra. Assim, o giro permite que os instrumentos da SDO capturem o per&iacute;metro completo do Sol e, com isso, mapeiem o formato do nosso astro-rei com muito mais precis&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/21/21163557638319.jpg" />Assim os astr&ocirc;nomos podem entender melhor o que acontece na superf&iacute;cie do Sol
A manobra consiste em fazer a SDO girar 360 graus em um de seus eixos, e foi realizada ao longo de seis horas. Durante esse per&iacute;odo, a sonda registrou uma foto a cada 12 segundos &mdash; e a imagem animada que voc&ecirc; viu acima foi criada pelo pessoal da NASA a partir de todas elas.
Vale destacar que o mapeamento da superf&iacute;cie do Sol &eacute; superimportante, j&aacute; que ajuda os astr&ocirc;nomos a entender como o formato da estrela varia com respeito ao ciclo solar. Esse monitoramento permite que os cientistas acompanhem a atividade da estrela &mdash; incluindo eventos como tempestades solares e eje&ccedil;&otilde;es plasma &mdash; e possam prever com mais exatid&atilde;o quando esses eventos podem representar riscos para os astronautas ou para o nosso planeta.

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Estaria o Sol girando loucamente? A NASA explica a estranha movimentação

Imagem de Exibida! Lua rouba a cena mostra lado oculto em imagem clicada da Terra no megacurioso

Satélite é fotografado durante trânsito entre equipamento espacial e o nosso planeta

Voc&ecirc; viu a imagem acima &mdash; na qual a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a> aparece de supet&atilde;o e exibe a &ldquo;traseira&rdquo; na foto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a>? De acordo com Ian O&rsquo;Neill, do portal <a href="http://www.seeker.com/moon-flashes-far-side-during-earth-photobomb-1916280075.html" target="_blank">Seeker</a>, o flagra foi clicado pelo sat&eacute;lite espacial DSCOVR (Deep Space Climate Observatory), lan&ccedil;ado em &oacute;rbita no in&iacute;cio do ano passado para observar o nosso planeta. O sat&eacute;lite deve ter ficado chateado com a falta de aten&ccedil;&atilde;o e resolveu se exibir para os terr&aacute;queos!
Falando s&eacute;rio agora, segundo Ian, o sat&eacute;lite faz parte de um projeto da NOAA, uma ag&ecirc;ncia governamental dos EUA, em conjunto com a NASA e a For&ccedil;a A&eacute;rea norte-americana, e foi lan&ccedil;ado em uma &oacute;rbita que se encontra em uma &oacute;rbita al&eacute;m da &oacute;rbita da Lua. Isso significa que, inevitavelmente, o sat&eacute;lite passar&aacute; entre a Terra e o equipamento em algumas ocasi&otilde;es. Veja uma anima&ccedil;&atilde;o do registro a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_7pZAuHwz0E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>De novo, Lua?</h2>
A sequ&ecirc;ncia que voc&ecirc; acabou de ver acima foi capturada pelo DSCOVR no &uacute;ltimo dia 5 julho &mdash; e, segundo a NASA, as fotos foram clicadas ao longo de um per&iacute;odo de aproximadamente quatro horas. Nas imagens da Terra, &eacute; poss&iacute;vel ver primeiro a Austr&aacute;lia e o Pac&iacute;fico e, depois, conforme o planeta segue girando, a &Aacute;sia e a &Aacute;frica aparecem gradualmente.
Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m podemos ver o &ldquo;lado oculto&rdquo; da Lua, chamado assim porque, como o sat&eacute;lite mant&eacute;m uma rota&ccedil;&atilde;o sincronizada com o nosso planeta, n&oacute;s, terr&aacute;queos, s&oacute; conseguimos ver uma de suas faces &mdash; e que n&atilde;o &eacute; essa que aparece na foto, evidentemente!
Mas voltando a falar sobre a apari&ccedil;&atilde;o da Lua em imagens clicadas da Terra, essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que o sat&eacute;lite d&aacute; uma de exibido e faz uma apari&ccedil;&atilde;o nas fotos clicadas pelo DSCOVR. H&aacute; um ano, em julho de 2015, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/75281-nasa-divulga-imagens-incriveis-do-lado-oculto-da-lua.htm" target="_blank">Lua tamb&eacute;m foi flagrada transitando diante do equipamento</a>, e voc&ecirc; pode ver o registro abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DMdhQsHbWTs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale destacar que o DSCOVR n&atilde;o est&aacute; em &oacute;rbita apenas para clicar a beleza esf&eacute;rica e azul do nosso planeta. Sua principal miss&atilde;o &eacute; a de monitorar o ambiente espacial ao redor do nosso planeta, assim como permitir que os cientistas possam acompanhar padr&otilde;es clim&aacute;ticos, cobertura de nuvens, vegeta&ccedil;&atilde;o e part&iacute;culas em suspens&atilde;o na atmosfera.

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Exibida! Lua rouba a cena mostra lado oculto em imagem clicada da Terra

Imagem de Mensagem marciana? Dunas formam recado em “Código Morse” em Marte no megacurioso

Cientistas da NASA encontram uma série de dunas cujo padrão parece formar uma mensagem

Pois &eacute;, caro leitor... depois de&nbsp; avistar todo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/90547-confira-outras-20-figuras-bizarras-que-ja-foram-avistadas-em-marte.htm" target="_blank">tipo de coisa estranha</a> na <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/40071-5-figuras-bizarras-que-ja-foram-avistadas-em-marte.htm" target="_blank">superf&iacute;cie</a> do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Planeta Vermelho</a> &mdash; como <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/36818-estaria-o-planeta-marte-infestado-de-ratinhos-.htm" target="_blank">ratinhos</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/35589-macaneta-metalica-de-marte-e-apenas-pedra.htm" target="_blank">ma&ccedil;aneta met&aacute;lica</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/34976-curiosity-envia-imagem-de-misteriosa-flor-marciana-.htm">flor</a>, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/90526-nao-falta-mais-nada-viram-um-gorila-e-um-camelo-em-marte.htm" target="_blank">gorila fazendo companhia a um camelo</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/89314-sera-que-a-curiosity-fotografou-uma-garra-alienigena-em-marte.htm" target="_blank">garra alien&iacute;gena</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/75610-teria-a-curiosity-flagrado-nave-de-star-wars-acidentada-em-marte.htm" target="_blank">espa&ccedil;onave</a> e uma por&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/42818-misterio-da-luz-brilhante-observada-em-marte-e-explicado-por-cientistas.htm" target="_blank">coisas mais</a> &mdash;, agora o pessoal da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> trope&ccedil;ou com uma s&eacute;rie de tra&ccedil;os e pontos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a> que mais se parecem com uma mensagem em <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=C%C3%B3digo+Morse" target="_blank">C&oacute;digo Morse</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13122840815246.jpg" />Al&ocirc;, al&ocirc;, marciano!
Mas, antes de voc&ecirc; pensar que o &ldquo;recado&rdquo; foi deixado por algum marciano tentando fazer contato conosco, saiba que, pelo menos desta vez, definitivamente n&atilde;o restam d&uacute;vidas de que os aliens n&atilde;o tiveram nada a ver com isso. De acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/image-feature/martian-morse-code" target="_blank">NASA</a>, a &ldquo;mensagem&rdquo; foi encontrada por instrumentos a bordo da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter em uma regi&atilde;o com um grande n&uacute;mero de dunas ao sul do polo norte de Marte.
<h2>Recadinho</h2>
Segundo a <a href="https://www.nasa.gov/image-feature/martian-morse-code" target="_blank">NASA</a>, as dunas marcianas s&atilde;o influenciadas pela topografia local, e a sua forma e sentido permitem que os cientistas da ag&ecirc;ncia espacial deduzam qual &eacute; o sentido do vento e como a forma&ccedil;&atilde;o dessas estruturas aconteceu. J&aacute; as dunas da imagem parecem ter se formado em uma depress&atilde;o circular &mdash; possivelmente uma cratera de impacto &mdash; com uma quantidade limitada de areia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13123009705250.jpg" />Dunas formando padr&atilde;o peculiar
Com isso, as dunas acabaram criando padr&otilde;es que, de cima, parecem com uma s&eacute;rie de pontos e tra&ccedil;os que lembram uma mensagem em C&oacute;digo Morse. De acordo com Fiona MacDonald, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/astronomers-just-discovered-a-morse-code-message-in-the-dunes-of-mars" target="_blank">Science Alert</a>, os tra&ccedil;os mais longos s&atilde;o formados por ventos bidirecionais que, com o tempo, foram moldando as dunas para que elas apresentassem esse formato.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13123036814251.jpg" />Pontos e tra&ccedil;os
J&aacute; os pontos consistem em dunas conhecidas como barcanoides &mdash; mas os cientistas ainda n&atilde;o sabem ao certo como &eacute; que elas se formaram no Planeta Vermelho.&nbsp; Segundo Fiona, os geof&iacute;sicos suspeitam que elas aparecem quando algo interrompe o fluxo de vento que produz as dunas lineares. Mas... voltando ao &ldquo;recado&rdquo;, a pesquisadora Veronica Bray da NASA traduziu a mensagem para n&oacute;s, e ela diz:
&ldquo;NEE NED ZB 6TNN DEIBEDH SIEFI EBEEE SSIEI ESEE SEEE !!&rdquo;
Entendeu?

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Mensagem marciana? Dunas formam recado em “Código Morse” em Marte

Imagem de Conheça novo programa para detectar o risco de impacto de asteroides no megacurioso

Novo programa de monitoramento também avalia as consequências das colisões

Recentemente, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank">Mega Curioso</a> publicamos uma mat&eacute;ria a respeito de como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99452-sabe-como-a-nasa-trabalha-para-proteger-a-terra-de-colisoes-de-asteroides.htm" target="_blank">NASA trabalha para proteger</a> o nosso planeta da colis&atilde;o de asteroides. Voc&ecirc; pode ler a not&iacute;cia completa atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99452-sabe-como-a-nasa-trabalha-para-proteger-a-terra-de-colisoes-de-asteroides.htm" target="_blank">deste link</a>; nela, contamos um pouquinho sobre o programa de monitoramento que a ag&ecirc;ncia espacial mant&eacute;m com a colabora&ccedil;&atilde;o de ag&ecirc;ncias de outros pa&iacute;ses, universidades, &oacute;rg&atilde;os governamentais e astr&ocirc;nomos amadores e profissionais.
Pois o programa da NASA n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico que existe focado na avalia&ccedil;&atilde;o do risco de colis&atilde;o de rochas espaciais na Terra. De acordo com a ESA &mdash; <a href="http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Engineering_Technology/Asteroid_day/Asteroids_assessing_the_risk" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia</a> &mdash;, o cientista Clemens Rumpf tamb&eacute;m est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de uma ferramenta capaz de determinar os locais exatos onde os asteroides podem atingir o nosso planeta e inclusive as consequ&ecirc;ncias do choque para a humanidade.
<h2>Programa de prote&ccedil;&atilde;o</h2>
Segundo a ESA, o programa desenvolvido por Clemens se chama ARMOR &mdash; de Asteroid Risk Mitigation and Optimization Research Tool &mdash; e, al&eacute;m de determinar a probabilidade de que uma rocha espacial colida contra a Terra, ele avalia os poss&iacute;veis efeitos que o impacto pode provocar, para que os governos possam planejar quais medidas devem ser tomadas para proteger e socorrer a popula&ccedil;&atilde;o.
O programa faz o &ldquo;diagn&oacute;stico&rdquo; baseado em uma equa&ccedil;&atilde;o de risco cujas vari&aacute;veis s&atilde;o a probabilidade de que a colis&atilde;o aconte&ccedil;a multiplicada pela exposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;&mdash;&nbsp;ou seja, o qu&atilde;o povoada &eacute; a &aacute;rea que ser&aacute; afetada pelo impacto &mdash; e pela vulnerabilidade &mdash; o qu&atilde;o violento se espera que o evento seja.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/12/12122606295178.jpg" />Corredores de risco
O ARMOR tamb&eacute;m emprega as informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis a respeito dos objetos celestes com &oacute;rbitas pr&oacute;ximas &agrave; da Terra e estima qual pode ser o n&uacute;mero de v&iacute;timas para impactos que podem ocorrer at&eacute; um s&eacute;culo no futuro.
De acordo com Clemens, embora a nossa vulnerabilidade e exposi&ccedil;&atilde;o sejam relativamente altas &mdash; o que significa que, no caso de um forte impacto as consequ&ecirc;ncias seriam catastr&oacute;ficas &mdash;, existem poucos registros de colis&otilde;es de asteroides de grande porte ao longo da Hist&oacute;ria. Portanto, a probabilidade de que um evento desses ocorra (por sorte) &eacute; bem baixa.
<h2>Bombardeio constante</h2>
Clemens explicou que, na verdade, a Terra &eacute; constantemente bombardeada por rochas espaciais pequeninas &mdash; e basta olhar para o c&eacute;u noturno para ver esses objetos queimando na atmosfera na forma de estrelas cadentes. Contudo, ocasionalmente tamb&eacute;m acontece de corpos de maior porte ca&iacute;rem por aqui.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/12/12122450310176.jpg" />Explos&otilde;es detectadas na atmosfera entre 1994 e 2013
Segundo Clemens, existe uma rede global de esta&ccedil;&otilde;es de infrassom que, originalmente, tinha como fun&ccedil;&atilde;o detectar a ocorr&ecirc;ncia de testes e detona&ccedil;&otilde;es nucleares n&atilde;o autorizadas. Pois essa rede vem registrando eventos t&atilde;o poderosos como a explos&atilde;o da bomba de Hiroshima na atmosfera com uma frequ&ecirc;ncia de duas vezes por ano &mdash; e o meteorito que explodiu sobre a regi&atilde;o de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Chelyabinsk" target="_blank">Chelyabinsk</a>, na R&uacute;ssia, &eacute; um (perigoso) exemplo desse tipo de evento.
Basicamente, o programa desenvolvido por Clemens se baseia em identificar objetos que potencialmente podem atingir o nosso planeta, determinar suas trajet&oacute;rias de aproxima&ccedil;&atilde;o e os corredores de risco uma vez que eles penetrem na atmosfera &mdash; para definir o ponto exato de impacto.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Deixe a gente assustar voc&ecirc; um pouquinho: segundo a ESA, os astr&ocirc;nomos acreditam que detectaram apenas 1% do total de objetos celestes zunindo pr&oacute;ximo ao nosso planeta. Por sorte, eles pensam que, desse 1%, 90% t&ecirc;m dimens&otilde;es superiores a 1 quil&ocirc;metro de um lado a outro &mdash; ou seja, os potenciais &ldquo;assassinos da humanidade&rdquo; &mdash; j&aacute; foram descobertos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/12/12122700186181.jpg" />Vamos encontrar essas rochas a&iacute;, gente!
Agora, o neg&oacute;cio &eacute; usar essas ferramentas para detectar todos os demais asteroides que podem nos aniquilar &mdash; e torcer para que os astr&ocirc;nomos tamb&eacute;m encontrem maneiras de evitar colis&otilde;es catacl&iacute;smicas!

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Conheça novo programa para detectar o risco de impacto de asteroides

Imagem de Como a água e o fogo se comportam no espaço? no megacurioso

Você já parou para se perguntar como a água e o fogo se comportam no espaço ou qual é o efeito da pouca gravidade nesses elementos? É hora de descobrir

Engana-se quem acha que o espa&ccedil;o &eacute; completamente desprovido de gravidade: at&eacute; onde se sabe, em qualquer ponto da gal&aacute;xia existe pelo menos um pouco da for&ccedil;a, mesmo que em numa intensidade extremamente baixa. &Eacute; por esse motivo, por exemplo, que a lua orbita a Terra de forma constante e n&atilde;o sai como uma bola de sinuca gal&aacute;ctica por a&iacute;.
Tudo isso acontece por conta de uma coisa chamada microgravidade, e voc&ecirc; pode ver como ela age nos v&iacute;deos que s&atilde;o publicados pelas ag&ecirc;ncias espaciais mostrando seus astronautas "voando" dentro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, por exemplo. A quest&atilde;o &eacute;: como elementos comuns aqui na Terra, como fogo e &aacute;gua, se comportam na quase aus&ecirc;ncia de gravidade?
<h3>Naturalmente, a &aacute;gua n&atilde;o corre, mas flutua como uma esp&eacute;cie de bolha</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201415187377.gif" />
<h3>Isso significa que, sem a for&ccedil;a da gravidade agindo, ao torcer uma toalha, a &aacute;gua n&atilde;o sai t&atilde;o f&aacute;cil &ndash; na verdade, mais parece uma cobertura gelatinosa</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201440453380.gif" />
<h3>Ao evaporar a &aacute;gua no espa&ccedil;o, voc&ecirc; n&atilde;o v&ecirc; um monte de bolhinhas subindo: o que se tem &eacute; apenas uma bolha gigantesca pulsante</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201513234381.gif" />
<h3>J&aacute; o fogo, por sua vez, n&atilde;o vai para cima, como estamos acostumados. Ele queima numa esp&eacute;cie de esfera, com chamas saindo para todos os lados</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201543187382.gif" />
<h3>Isso porque, aqui na Terra, a diferen&ccedil;a na press&atilde;o do ar faz com que as chamas sejam "puxadas" para o alto &ndash; o que n&atilde;o acontece na microgravidade</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201606062383.gif" />
<h3>Os estudos com fogo em microgravidade foram feitos para verificar o que aconteceria caso houvesse um inc&ecirc;ndio na ISS</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201637015384.gif" />
<h3>E mostraram que o fogo se adapta &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de pouco oxig&ecirc;nio, se dissipando em forma de "zigue-zague" pela superf&iacute;cie</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08201714234385.gif" />

thumb-image-2024-02-29T14:01:51.155Z

Como a água e o fogo se comportam no espaço?

Imagem de Encontraram um planeta supermassivo dançando com três estrelas no megacurioso

Mundo curioso se encontra a 320 anos-luz de distância e possui anos que correspondem a mais de meio milênio aqui na Terra

Existem dois espet&aacute;culos celestes que acontecem todos os dias na Terra e que deslumbram aqueles que t&ecirc;m um tempinho para assisti-los: o nascer e o p&ocirc;r do sol. Ent&atilde;o, imagine viver em um mundo no qual poder&iacute;amos nos encantar com o triplo desses mesmos espet&aacute;culos! Pois um planeta assim acaba de ser descoberto e se encontra na constela&ccedil;&atilde;o de Centauro, a cerca de 320 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08123629545065.jpg" />Localiza&ccedil;&atilde;o do sistema solar na constela&ccedil;&atilde;o de Centauro
Entretanto, antes de voc&ecirc; pensar em fazer as suas malas e partir para esse mundo distante e ensolarado, voc&ecirc; vai ter que decidir se gosta mais de assistir ao nascer e ao p&ocirc;r do sol ou de celebrar o seu anivers&aacute;rio &mdash; j&aacute; que cada ano nesse planeta tem dura&ccedil;&atilde;o equivalente a mais de meio mil&ecirc;nio aqui na Terra. Brincadeiras &agrave; parte, que tal conhecer um pouco mais a respeito desse curioso lugar?
<h2>Descoberta surpreendente</h2>
O planeta &mdash; batizado por enquanto de HD 131399Ab &mdash; foi descoberto atrav&eacute;s do Very Large Telescope localizado no Chile e se encontra em um sistema solar triplo, o que significa que ele orbita ao redor de tr&ecirc;s estrelas. A identifica&ccedil;&atilde;o de mundos como esse, que fazem parte de sistemas compostos por m&uacute;ltiplas estrelas, &eacute; algo incrivelmente dif&iacute;cil, diga-se de passagem, pois o excesso de luminosidade atrapalha a visualiza&ccedil;&atilde;o dos planetas.
Os astr&ocirc;nomos respons&aacute;veis pela descoberta empregaram uma combina&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicas e conseguiram observar o planeta por meio da espectrometria de infravermelho pr&oacute;ximo. Eles acreditam que se trata de um gigante gasoso com massa cerca de quatro vezes superior &agrave; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a> &mdash; o maior planeta do nosso sistema solar. Al&eacute;m disso, os cientistas pensam que a atmosfera do HD 131399Ab cont&eacute;m &aacute;gua e metano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08123708748066.jpg" />A dan&ccedil;a do quarteto
Esse curioso planeta orbita ao redor de uma das tr&ecirc;s estrelas do sistema e se encontra a uma dist&acirc;ncia equivalente ao dobro da que Plut&atilde;o se encontra do Sol &mdash; e &eacute; por isso que o HD 131399Ab demora 550 anos (terrestres) para completar uma &oacute;rbita. Segundo os astr&ocirc;nomos, durante a maior parte do tempo, o mundo conta com uma rotina de dias e noites, com o trio de estrelas nascendo e se pondo praticamente juntas.
Contudo, conforme o planeta viaja ao longo de seu sistema solar, existe um per&iacute;odo em que ocorre uma sucess&atilde;o de p&ocirc;r e nascer dos s&oacute;is, fazendo com que o HD 131399Ab seja constantemente atingido pela luz solar. Os astr&ocirc;nomos estimaram que esse intervalo tem uma dura&ccedil;&atilde;o de 140 anos.
<h2>Gigante surpreendente</h2>
Mas as surpresas relacionadas ao HD 131399Ab n&atilde;o param por a&iacute;. Segundo os astr&ocirc;nomos, eles nunca pensaram que um planeta pudesse existir em uma &oacute;rbita t&atilde;o ampla em um sistema triplo, j&aacute; que, nessas condi&ccedil;&otilde;es, o mundo provavelmente seria altamente inst&aacute;vel, sem falar que a gravidade das estrelas interferiria em sua &oacute;rbita, puxando e empurrando o planeta ao longo de sua trajet&oacute;ria &mdash; e talvez at&eacute; o ejetando completamente do sistema.
E falando nas estrelas, duas se encontram a uma dist&acirc;ncia de quase 1,5 bilh&atilde;o de quil&ocirc;metros uma da outra, enquanto a terceira est&aacute; mais distante, a quase 44 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da dupla. Os astr&ocirc;nomos observaram que as tr&ecirc;s orbitam uma ao redor da outra em uma esp&eacute;cie de dan&ccedil;a e que o HD 131399Ab viaja em torno do sol mais distante.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/08/08123438576063.jpg" />Planeta com o trio de estrelas
E quando o gigante gasoso se aproxima dos outros s&oacute;is do sistema, ainda assim o planeta fica a aproximadamente 30 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Tamb&eacute;m durante as observa&ccedil;&otilde;es, os astr&ocirc;nomos determinaram que o HD 131399Ab tem 16 milh&otilde;es de anos &mdash; ou seja, ele ainda &eacute; jovenzinho, considerando a idade do Universo, de 14 bilh&otilde;es de anos. Os astr&ocirc;nomos tamb&eacute;m determinaram que o HD 131399Ab possui uma temperatura de 580 &deg;C.
Segundo os cientistas, apesar de todas essas caracter&iacute;sticas interessantes, o que torna o planeta &uacute;nico &eacute; a sua &oacute;rbita, j&aacute; que os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o conseguiram entender como o HD 131399Ab foi parar onde ele est&aacute;. Uma das possibilidades &eacute; que ele tenha se formado nesse mesmo sistema ou, ainda, que ele tenha se formado em outro local e migrado para se unir &agrave; dan&ccedil;a do trio de s&oacute;is.
Contudo, &eacute; poss&iacute;vel que planeta n&atilde;o fique dan&ccedil;ando para sempre com as estrelas, j&aacute; que, como ele se aproxima bastante de duas delas periodicamente, pode acontecer de elas darem um "chega pra l&aacute;" nesse mundo e o mandarem para outro canto do cosmos.

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Encontraram um planeta supermassivo dançando com três estrelas

Imagem de Telescópio Hubble fotografa impressionante aurora em Júpiter no megacurioso

No maior planeta do Sistema Solar, até mesmo as auroras são gigantescas: a que foi fotografada pelo Hubble é maior do que a própria Terra

No dia 4 de julho, a sonda espacial <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/106843-nasa-transmitiu-vivo-chegada-sonda-juno-orbita-jupiter.htm" target="_blank">Juno entrou na &oacute;rbita de J&uacute;piter</a> e promete mandar imagens incr&iacute;veis do maior planeta do Sistema Solar. Por&eacute;m, quatro dias antes o telesc&oacute;pio Hubble conseguiu capturar uma imagem impressionante do tit&atilde; espacial: uma brilhante aurora azul em um dos polos do planeta.
Atrav&eacute;s do telesc&oacute;pio Space Telescope Imaging Spectrograph, o Hubble obteve imagens em ultravioleta de luzes azuis piscando no c&eacute;u de J&uacute;piter. As auroras tamb&eacute;m acontecem aqui na Terra e se originam quando part&iacute;culas altamente energizadas colidem com &aacute;tomos de g&aacute;s ao se aproximarem dos polos magn&eacute;ticos de um planeta.
Em J&uacute;piter, as auroras s&atilde;o gigantescas &ndash; maiores inclusive do que a pr&oacute;pria Terra! Elas tamb&eacute;m s&atilde;o muito mais energ&eacute;ticas e nunca param. Ou seja, vamos torcer para Juno conseguir mais imagens desse espet&aacute;culo! J&aacute; o Hubble pretende estudar como os ventos solares influenciam as auroras, principalmente no planeta gigante. Na Terra, os melhores lugares para ver as auroras s&atilde;o a Finl&acirc;ndia, o Canad&aacute;, o Alasca, a Groenl&acirc;ndia, a Noruega e a Isl&acirc;ndia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06190049799532.jpg" />Aurora em J&uacute;piter &eacute; maior do que o planeta Terra

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Telescópio Hubble fotografa impressionante aurora em Júpiter

Imagem de Confira o ruído produzido pela magnetosfera de Júpiter  no megacurioso

Instrumentos de sonda espacial da NASA registram o momento em que a nave atravessou o limite do campo magnético jupiteriano 

Voc&ecirc; deve estar acompanhando as not&iacute;cias sobre a aproxima&ccedil;&atilde;o da sonda espacial Juno da NASA ao planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter">J&uacute;piter</a>, certo? A pequena nave n&atilde;o tripulada foi lan&ccedil;ada em 2011 e viajou uma dist&acirc;ncia imensa para chegar com sucesso at&eacute; o gigante gasoso e, no dia 24 de junho, seus instrumentos registraram o que os astr&ocirc;nomos chamam de &ldquo;choque em arco&rdquo; &mdash; quando a sonda atravessou o limite do imenso campo magn&eacute;tico jupiteriano.
O &ldquo;choque em arco&rdquo; representa o local onde ventos solares supers&ocirc;nicos s&atilde;o freados e aquecidos pela magnetosfera de, no caso, J&uacute;piter. No v&iacute;deo a seguir, divulgado pela <a href="https://www.youtube.com/watch?v=8CT_txWEo5I" target="_blank">NASA</a>, &eacute; poss&iacute;vel ouvir o momento em que Juno penetra nessa regi&atilde;o. Confira a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/8CT_txWEo5I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O v&iacute;deo acima traz ainda o som registrado pelos instrumentos da sonda espacial quando, no dia 25 de junho (a partir do minuto 00:52), ela atravessou a magnetopausa jupiteriana, ou seja, a regi&atilde;o ao redor da magnetosfera atrav&eacute;s da qual os ventos solares n&atilde;o conseguem mais penetrar.
<h2>Curiosidades estelares</h2>
De acordo com Alfredo Carpineti, do portal <a href="http://www.iflscience.com/space/juno-has-recorded-what-the-magnetosphere-of-jupiter-sounds-like/" target="_blank">IFLS</a>, na primeira parte do v&iacute;deo, quando a Juno passa pelo choque em arco, o que ela registrou ali foi um fluxo de part&iacute;culas vindas do Sol a 400 quil&ocirc;metros por hora se chocando contra a magnetosfera de J&uacute;piter. Depois, quando a sonda atravessou a magnetopausa, ela registrou a radia&ccedil;&atilde;o gerada por ondas de part&iacute;culas que se deslocam entre o planeta e o Sol.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/05/05130004920149.jpg" />Fonte: Wikipedia
J&aacute; de acordo com a <a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=6550" target="_blank">NASA</a>, a magnetosfera de J&uacute;piter &eacute; mais poderosa do que o campo magn&eacute;tico solar e &eacute; a maior estrutura que existe no Sistema Solar &mdash; com exce&ccedil;&atilde;o da heliosfera. Tanto que, se fosse poss&iacute;vel ver a magnetosfera brilhando no c&eacute;u noturno aqui da Terra, ela teria o dobro do tamanho da Lua cheia.
Bem, a Juno acabou de chegar ao seu destino e, se tudo correr como o planejado, ela dever&aacute; passar os pr&oacute;ximos 20 meses em &oacute;rbita ao redor de J&uacute;piter para conduzir uma s&eacute;rie de medi&ccedil;&otilde;es e estudos sobre o planeta. Ent&atilde;o, fique ligado, pois n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank">Mega Curioso</a> certamente traremos uma por&ccedil;&atilde;o de novidades jupterianas para voc&ecirc; conferir!

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Confira o ruído produzido pela magnetosfera de Júpiter 

Imagem de Sumiço de estrelas poderia revelar existência de civilizações alienígenas no megacurioso

Astrônomos suecos focam na busca de comportamentos estelares impossíveis para encontrar sinais de vida inteligente no Universo

Voc&ecirc; se recorda de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/85420-teria-o-telescopio-kepler-da-nasa-encontrado-uma-megaestrutura-alienigena.htm" target="_blank">descoberta estranha</a> feita pelo telesc&oacute;pio <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=kepler" target="_blank">Kepler</a> no final do ano passado? O equipamento &mdash; que foi lan&ccedil;ado ao espa&ccedil;o em 2009 &mdash; tem como miss&atilde;o principal vasculhar o cosmos em busca de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=exoplaneta" target="_blank">exoplanetas</a> em &oacute;rbita ao redor de estrelas distantes. No entanto, seus sensores teriam detectado o que parecia ser o tr&acirc;nsito de um enorme objeto diante de uma estrela chamada KIC 8462852, localizada na constela&ccedil;&atilde;o de Cygnus.
Segundo as leituras do telesc&oacute;pio, o que quer que estivesse passando diante de KIC 8462852 fazia isso <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/85484-astronomos-iniciam-busca-por-sinal-vindo-de-potencial-estrutura-alienigena.htm" target="_blank">em intervalos irregulares</a>, provocando varia&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m irregulares na emiss&atilde;o de luz da estrela. Mais precisamente, o equipamento detectou uma diminui&ccedil;&atilde;o na emiss&atilde;o luminosa entre 15% e 22% &mdash; quando o normal no caso do tr&acirc;nsito de planetas &eacute; que ela seja de apenas 1% e em intervalos regulares.
<h2>Mist&eacute;rio</h2>
Diversas teorias foram propostas para explicar a redu&ccedil;&atilde;o luminosa, como a presen&ccedil;a de um disco circunstelar ao redor da estrela, de um aglomerado de cometas ou a ocorr&ecirc;ncia de uma colis&atilde;o planet&aacute;ria. Contudo, como os astr&ocirc;nomos n&atilde;o conseguiram encontrar uma explica&ccedil;&atilde;o se baseando em fen&ocirc;menos naturais, eles chegaram a considerar que a diminui&ccedil;&atilde;o nas emiss&otilde;es podia ser resultado da presen&ccedil;a de uma megaestrutura alien&iacute;gena capturando sua energia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/05/05113159977084.jpg" />Ser&aacute;?
As 42 antenas do radiotelesc&oacute;pio Allen Telescope Array (ATA), localizado nos EUA, chegaram a ser apontadas para a KIC 8462852 com o objetivo de capturar poss&iacute;veis sinais de r&aacute;dio vindos de l&aacute;, mas <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/85727-cade-os-ets-antenas-nao-detectam-sinal-de-suposta-megaestrutura-alienigena.htm" target="_blank">nada foi detectado</a> &mdash; o que significa que o mist&eacute;rio rondando a estrela continua sem uma explica&ccedil;&atilde;o concreta.
Entretanto, de acordo com Shannon Hall, do portal <a href="https://www.newscientist.com/article/2095785-impossible-vanishing-stars-could-be-signs-of-advanced-alien-life/" target="_blank">New Scientist</a>, cientistas da Universidade de Uppsala, na Su&eacute;cia, decidiram apostar no conceito de que a redu&ccedil;&atilde;o na emiss&atilde;o de luz de estrelas distantes e at&eacute; o seu desaparecimento pode ser sim um sinal de que existem megaestruturas alien&iacute;genas em &oacute;rbita ao redor desses astros.
<h2>Megaestruturas</h2>
Segundo Shannon, o time j&aacute; analisou cerca de 300 mil fontes luminosas monitoradas por meio de v&aacute;rios levantamentos e conseguiu identificar redu&ccedil;&otilde;es luminosas dram&aacute;ticas e at&eacute; sumi&ccedil;os estelares suspeitos entre um levantamento e outro. Na verdade, a abordagem se baseia na busca de comportamentos imposs&iacute;veis associados com estrelas e gal&aacute;xias e pode revelar uma por&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o nos registros h&aacute; tempos, mas nunca haviam sido notadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/05/05113219164085.jpg" />Nova abordagem para a busca de vida inteligente pelo cosmos
Evidentemente, o fato de os levantamentos mostrarem o desaparecimento de estrelas entre um registro e outro n&atilde;o prova que sua energia esteja sendo explorada por extraterrestres. A luminosidade desses astros pode ser bastante vari&aacute;vel, e os quasares, por exemplo, que se encontram no centro das gal&aacute;xias e se alimentam de buracos negros supermassivos, podem simplesmente &ldquo;apagar&rdquo; no per&iacute;odo de menos de uma d&eacute;cada.
Por outro lado, quando uma estrela desaparece, os astr&ocirc;nomos deveriam encontrar sinais de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar das supernovas. Mas, e das hipernovas?">supernova</a>&nbsp;ou, ainda, se uma gal&aacute;xia sumir de vista deve haver uma explica&ccedil;&atilde;o para isso. Portanto, a iniciativa dos pesquisadores suecos n&atilde;o deixa de ser muito v&aacute;lida, j&aacute; que representa mais uma forma de buscar sinais de vida inteligente no Universo.

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