Imagem de NASA divulga time-lapse de um ano inteiro de atividade solar [vídeo] no megacurioso

Confira um vídeo deslumbrante que mostra a movimentação anual da nossa estrela

Vira e mexe a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127697-quem-financia-os-projetos-da-nasa.htm" target="_blank">NASA</a> nos brinda com v&iacute;deos fascinantes sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/68375-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-sol-o-nosso-astro-rei.htm">Sol</a>, mostrando explos&otilde;es imensas e eje&ccedil;&otilde;es de plasma simplesmente espetaculares &mdash; e um tanto quanto assustadoras tamb&eacute;m! Pois, recentemente, a ag&ecirc;ncia espacial decidiu divulgar um clipe que traz imagens em time-lapse contendo um ano inteirinho de atividade solar.
De acordo com Anthony Wood, do portal <a href="http://www.gizmag.com/nasa-sun-time-lapse-video/41831/" target="_blank">Gizmag</a>, o v&iacute;deo foi criado a partir de imagens capturadas pela sonda n&atilde;o tripulada Solar Dynamics Observatory, que foi enviada ao espa&ccedil;o no in&iacute;cio de 2010 e tem como principal miss&atilde;o permitir que os astr&ocirc;nomos estudem os complexos processos eletromagn&eacute;ticos que ocorrem na atmosfera solar. Assista ao v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/8MImmQvqCSg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Quente e ativo</h2>
Segundo a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=8MImmQvqCSg" target="_blank">NASA</a>, as imagens que comp&otilde;em o time-lapse foram capturadas entre os dias 1&ordm; de janeiro de 2015 e 28 de janeiro de 2016, em intervalos de 12 segundos. Al&eacute;m disso, cada quadro do v&iacute;deo representa 2 horas de atividade solar, e os registros foram feitos em 10 comprimentos de onda diferentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/17/17114144958814.jpg" />
Conforme explicou o pessoal da ag&ecirc;ncia espacial, no caso do clipe, as imagens est&atilde;o baseadas em um comprimento de onda de 171 angstroms &mdash; ou seja, no extremo ultravioleta, um comprimento normalmente invis&iacute;vel aos olhos humanos &mdash; e mostram as atividades registradas no Sol que atingem temperaturas de quase 600 mil graus C&eacute;lsius.
E, se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o, ao longo do clipe, a nossa estrela parece aumentar e diminuir de tamanho sutilmente, se deslocar brevemente na tela e at&eacute; desaparecer em alguns quadros. Isso acontece porque a dist&acirc;ncia da sonda com rela&ccedil;&atilde;o ao Sol varia ao longo do tempo &mdash; mas, considerando que a Terra orbita a estrela a quase 108 mil quil&ocirc;metros por hora e que a sonda orbita o nosso planeta a mais de 11 mil km/h, as imagens s&atilde;o superest&aacute;veis!
Com esse tipo de material, os astr&ocirc;nomos podem compreender melhor o sistema eletromagn&eacute;tico que provoca tanta movimenta&ccedil;&atilde;o no Sol &mdash; e entender como essa atividade constante afeta a Terra. Al&eacute;m disso, as imagens tamb&eacute;m permitem que os cientistas aprendam mais sobre outras estrelas que existem na nossa gal&aacute;xia.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/3306719-voce-teme-que-algum-dia-ocorra-uma-explosao-no-sol.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; teme que algum dia ocorra uma explos&atilde;o no Sol que seriamente afete a vida no nosso planeta?">Voc&ecirc; teme que algum dia ocorra uma explos&atilde;o no Sol que seriamente afete a vida no nosso planeta?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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NASA divulga time-lapse de um ano inteiro de atividade solar [vídeo]

Imagem de Descubra 10 coisas incríveis que você poderia encontrar no espaço no megacurioso

De nuvens de álcool a trajes espaciais funcionando como satélites, conheça as coisas mais estranhas que você poderia encontrar na vastidão do universo

O espa&ccedil;o, a fronteira final. Poucas coisas despertam tanto a curiosidade do ser humano quanto os mist&eacute;rios do Universo. A partir de meados do s&eacute;culo 20, o homem iniciou uma s&eacute;rie de <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">estudos e pesquisas sobre a &aacute;rea</a>&nbsp;de dimens&otilde;es que beiram (ou s&atilde;o) o infinito ao redor de nosso pequeno planeta azul. Muita coisa foi descoberta e um n&uacute;mero muito maior de novas quest&otilde;es foi criado.
Sempre que olhamos para cima em uma noite de c&eacute;u limpo, fazemos as mesmas perguntas: o que existe l&aacute;? O que ocupa todo esse espa&ccedil;o imenso que nos circunda? Que tipos de objetos ou seres podem existir por a&iacute; sem que tenhamos a menor ideia? As respostas para esses questionamentos ainda est&atilde;o muito longe de serem encontradas, mas os cientistas j&aacute; foram capazes de descobrir uma por&ccedil;&atilde;o de coisas interessantes ou curiosas que pairam no vazio n&atilde;o t&atilde;o vazio do Universo.
A seguir, listamos 10 coisas interessantes que podemos ou poder&iacute;amos encontrar no espa&ccedil;o, tanto naturais quanto itens que n&oacute;s mesmos acabamos deixando escapar da Terra. Confira a seguir a curiosa rela&ccedil;&atilde;o:
<h2>1. A Estrela da Morte</h2>
Vamos com calma. Antes de voc&ecirc;s pensarem que estamos falando da poderosa Estrela da Morte da saga <a href="http://www.tecmundo.com.br/star-wars/" target="_blank" title="Star Wars">Star Wars</a>, lembre-se que aquilo aconteceu em uma gal&aacute;xia muito, muito distante, mas h&aacute; muito tempo atr&aacute;s. A Estrela da Morte da qual tratamos aqui &eacute; uma &ldquo;estrela zumbi&rdquo;, um enorme astro que morreu e tornou-se, segundo o Limite de Chandrasekhar, uma an&atilde; branca.
Conhecida oficialmente como WD1145+017, a estrela morta fica na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Virgem e atingiu um n&iacute;vel alt&iacute;ssimo de gravidade que est&aacute; matando tudo ao seu redor: sugando planetas, sat&eacute;lites e outros objetos que passam perto. Isso acontece pois as estrelas s&atilde;o grandes bolas de energia que transformam ininterruptamente hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio atrav&eacute;s do processo de fus&atilde;o nuclear. Quando esse combust&iacute;vel de hidrog&ecirc;nio acaba, a estrela se expande, tornando-se uma gigante vermelha.
Dependendo do tamanho da estrela, ela come&ccedil;a a produzir carbono at&eacute; o h&eacute;lio esgotar, diminuindo de tamanho e tornando-se uma an&atilde; branca, um astro de volume pequeno e massa gigante. Essa rela&ccedil;&atilde;o faz com que sua gravidade seja alt&iacute;ssima e passe a atrair toda a massa que estiver perto para ela. Esse &eacute; o mesmo processo de cria&ccedil;&atilde;o de um buraco negro, por&eacute;m a partir das maiores estrelas poss&iacute;veis no Universo.
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<h2>2. Uma tampa de uma c&aacute;psula de testes</h2>
Oficialmente, o Sputnik 1 &eacute; considerado o primeiro objeto feito por m&atilde;os humanas que entrou em &oacute;rbita no planeta Terra. O sat&eacute;lite foi lan&ccedil;ado dia 4 de outubro de 1957 pelos sovi&eacute;ticos e circundou a Terra por tr&ecirc;s meses antes de cair. Mas os f&atilde;s de teorias da conspira&ccedil;&atilde;o afirmam veementemente que um outro item conseguiu vencer a gravidade terrestre e sair para o espa&ccedil;o dois meses antes do Sputnik: uma tampa de uma c&aacute;psula de testes que serviria para armazenar armas nucleares debaixo da terra.
Acontece que durante os testes, o que deveria ser uma explos&atilde;o controlada foi muito maior do que o esperado. Toda a pot&ecirc;ncia do explosivo foi canalizada por um t&uacute;nel que levava at&eacute; a superf&iacute;cie e arrancou a tampa de metal que cobria a passagem. O objeto foi disparado para o alto com uma for&ccedil;a calculada seis vezes maior do que o necess&aacute;rio para vencer a gravidade terrestre.
Onde est&aacute; essa tampa? Ningu&eacute;m sabe, ningu&eacute;m viu. Alguns acreditam que ela foi pulverizada ao atravessar a atmosfera do planeta, outros acham que o objeto sequer saiu de &oacute;rbita, tendo ca&iacute;do e se perdido em algum lugar da pr&oacute;pria terra. J&aacute; os menos c&eacute;ticos pensam que essa tampa est&aacute; vagando pelo espa&ccedil;o carregando o orgulhoso t&iacute;tulo de primeiro objeto artificial a sair da Terra.
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<h2>3. Bolinhas de golfe</h2>
A publicidade chegou ao espa&ccedil;o e levou bolas de golfe com ela. Foi o que aconteceu na ISS, a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, no ano de 2006, quando um comercial de uma empresa canadense de golfe levou o cosmonauta Mikhail Tyurin lan&ccedil;ar as pequenas bolinhas brancas em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. O pior? O cientista errou a tacada, mesmo com seu alvo sendo &ldquo;apenas&rdquo; o planeta inteiro!
Seja como for, a bolinha certamente foi atra&iacute;da para c&aacute; pela gravidade e foi pulverizada na entrada da atmosfera terrestre. Antes do cosmonauta russo, o astronauta Alan Shepard, membro da expedi&ccedil;&atilde;o Apolo 14, tamb&eacute;m disparou algumas bolas em uma atividade em solo lunar. Todas elas ficaram para tr&aacute;s quando a equipe retornou para nosso planeta e caso nenhum homenzinho verde as tenha recuperado, continuam perdidas na distante desola&ccedil;&atilde;o da Lua.
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<h2>4. &Aacute;lcool</h2>
Cientistas foram capazes de descobrir gigantescas nuvens de &aacute;lcool na nossa gal&aacute;xia, mesmo com a ironia dela se chamar Via L&aacute;ctea, ou &ldquo;caminho de leite&rdquo;, para a alegria dos bebuns. A quantidade calculada dessa subst&acirc;ncia nesses locais de ac&uacute;mulo &eacute; equivalente ao &aacute;lcool de 4 x 1026 pints de cerveja, aqueles copos grandes servidos em pubs. Isso equivale a 400 setilh&otilde;es de doses, ou para entender melhor ainda, 400.000.000.000.000.000.000.000.000 pints de suco de cevada. T&aacute; bom ou quer mais?
Esse &aacute;lcool todo no espa&ccedil;o deixa os cientistas muitos animados, mas n&atilde;o pela possibilidade de consumi-lo, e sim por ele ser um composto org&acirc;nico que carrega os materiais b&aacute;sicos para sustentar a cria&ccedil;&atilde;o de vida. Essas nuvens s&atilde;o encontradas pr&oacute;ximas a locais chamados &ldquo;ber&ccedil;&aacute;rios de estrelas&rdquo; e podem nos contar mais sobre como nosso Universo e tudo que h&aacute; nele surgiu h&aacute; bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de anos.
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<h2>5. Um museu</h2>
N&atilde;o &eacute; novidade que o ser humano tenta enviar para o espa&ccedil;o todo tipo de produ&ccedil;&atilde;o humana, especialmente art&iacute;stica, com a esperan&ccedil;a de que possa ser interceptada por algu&eacute;m ou algo em algum ponto remoto do Universo, como foi feito com a Voyager, que levou para longe da Terra uma s&eacute;rie de imagens, composi&ccedil;&otilde;es musicais e outras obras de arte.
A hist&oacute;ria do Museu da Lua segue essa mesma ideia, apesar de ningu&eacute;m at&eacute; hoje ter confirmado se tudo n&atilde;o passou de um boato. Conta-se que uma miss&atilde;o secreta para levar seis pequenas obras de artistas gravadas em uma placa cer&acirc;mica teria acontecido em paralelo com os trabalhos da Apolo 12. Segundo foi poss&iacute;vel apurar, 15 ou 19 desses chips foram feitos e um teria viajado a bordo do m&oacute;dulo lunar da Apolo 12 e hoje estaria repousando na superf&iacute;cie lunar.
Os artistas que criaram as obras foram Andy Warhol, Robert Rauschenberg, David Novros, John Chamberlain, Claes Oldenburg e Forrest Myers. Myers inclusive chegou a declarar que um cientista chamado Fred Waldhauer teria criado a pe&ccedil;a, encolhendo os desenhos e imprimindo-os na min&uacute;scula placa cer&acirc;mica. Um dos engenheiros da miss&atilde;o teria colocado o objeto na Apolo 12 e confirmado o sucesso da miss&atilde;o atrav&eacute;s de um telegrama.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/15/15190715493713.jpg" />Imagem real de uma das placas com os desenhos dos artistas
<h2>6. Uma nuvem de planetinhas</h2>
A nuvem de Oort, tamb&eacute;m chamada de nuvem de &Ouml;pik-Oort, seria uma nuvem esf&eacute;rica de pequeninos planetas vol&aacute;teis que se localizaria a cerca de um ano-luz do Sol. Isso significa que ela estaria a aproximadamente um quarto da dist&acirc;ncia da Proxima Centauri, a estrela mais pr&oacute;xima do Sol.
Acredita-se que a nuvem de Oort, que recebe o seu nome gra&ccedil;as ao astr&ocirc;nomo holand&ecirc;s Jan Oort, compreenda duas regi&otilde;es distintas: uma parte externa esf&eacute;rica e uma parte interna em forma de disco, ou nuvem de Hills. Os objetos da nuvem de Oort seriam compostos principalmente por materiais vol&aacute;teis como gelo, am&ocirc;nia e metano.
A coisa mais curiosa que envolve a nuvem de Oort &eacute; que ela s&oacute; existe na teoria. Cientistas bolaram essa ideia para justificar a origem de todos os cometas de longo per&iacute;odo, como o Halley, que penetram nosso Sistema Solar e saem dele periodicamente. &Eacute; muito prov&aacute;vel que com a tecnologia de observa&ccedil;&atilde;o espacial avan&ccedil;ada de hoje em dia, poderemos visualizar se essa nuvem realmente existe muito em breve.
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<h2>7. Rel&acirc;mpagos</h2>
Tempestades de todos os tipos podem surgir em praticamente todos os pontos do Universo, come&ccedil;ando, por exemplo, pela tormenta eterna que assola um ponto de J&uacute;piter, naquele exato ponto que se parece uma grande mancha no planeta. Assim, foi poss&iacute;vel detectar a maior descarga el&eacute;trica j&aacute; realizada em um ponto que fica a 2 bilh&otilde;es de anos-luz da Terra.
Esse tipo de tempestade de rel&acirc;mpagos pode acontecer em lugares em torno de buracos negros, pois seus campos magn&eacute;ticos permitem a manifesta&ccedil;&atilde;o de cargas el&eacute;tricas gigantescas.
A tempestade que gerou um rel&acirc;mpago equivalente a um trilh&atilde;o de raios terrestres chega a ter uma extens&atilde;o de aproximadamente 150 mil anos-luz, um comprimento maior do que a pr&oacute;pria Via L&aacute;ctea. A eletricidade gerada nesse campo seria capaz de alimentar todas as cidades da Terra por mais de um mil&ecirc;nio, mas provavelmente fritaria todos os sistemas el&eacute;tricos em menos de um segundo.
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<h2>8. Uma roupa espacial funcionando como sat&eacute;lite</h2>
A falta do que fazer no espa&ccedil;o pode criar ideias bem curiosas. Um grupo de astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional teve um tempinho livre de suas pesquisas e estudos e resolveu dar uma fun&ccedil;&atilde;o interessante para um antigo traje de astronauta: queriam transform&aacute;-lo em um sat&eacute;lite.
A roupa, que custa uns bons milh&otilde;es de d&oacute;lares para a NASA, foi adaptada e munida de alguns sensores e transmissores para emitir um sinal de r&aacute;dio com sauda&ccedil;&otilde;es em cinco idiomas diferentes. Batizado como SuitSat (e apelidado de Mr. Smith pelos americanos e Ivan Ivanovich pelos russos), o traje foi lan&ccedil;ado da ISS em 2006, mas ap&oacute;s tr&ecirc;s horas de transmiss&atilde;o, desapareceu. Ningu&eacute;m sabe se foi destru&iacute;do na atmosfera ou se hoje vive bem e tranquilo em algum planeta pr&oacute;ximo. Mist&eacute;rio!
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<h2>9. Xixi</h2>
Sem d&uacute;vida, o xixi mais caro do mundo &eacute; o feito no espa&ccedil;o. Independente da maneira utilizada para se livrar da urina dos astronautas, &eacute; sempre alguma op&ccedil;&atilde;o muito cara. Existe o banheiro de US$ 50 mil, cerca de R$ 200 mil, que atrav&eacute;s da suc&ccedil;&atilde;o e uma trava de ar lan&ccedil;a o xixi da pessoa para o espa&ccedil;o. Modelos mais recentes de traje espacial filtram e transformam a urina em &aacute;gua pot&aacute;vel, mas a um custo tamb&eacute;m car&iacute;ssimo.
Antigamente, tudo era mais custoso ainda: al&eacute;m do processo de fazer xixi no v&aacute;cuo exigir um treinamento cuidadoso, lan&ccedil;ar aquela urina no espa&ccedil;o de dentro das naves custava certa de US$ 30 milh&otilde;es para a NASA, hoje aproximadamente R$ 120 milh&otilde;es. Quando fora dos ambientes controlados, as gotinhas de xixi se congelam no v&aacute;cuo do espa&ccedil;o e flutuam na imensid&atilde;o do Universo.
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<h2>10. Vida</h2>
Talvez o maior mist&eacute;rio da hist&oacute;ria da explora&ccedil;&atilde;o espacial, a prova derradeira de vida fora do nosso planeta pode estar prestes a ser descoberta. Recentemente, oceanos enormes de metano l&iacute;quido foram encontrados em Tit&atilde;, o maior sat&eacute;lite de Saturno. Acredita-se que o meio possibilite a exist&ecirc;ncia de vida feita de c&eacute;lulas, assim como a da Terra, mas que viva a base de metano, e n&atilde;o de oxig&ecirc;nio.
Experimentos mostraram que seres com respira&ccedil;&atilde;o &agrave; base de metano podem existir nesse tipo de condi&ccedil;&atilde;o extrema. A NASA aposta tudo no sat&eacute;lite para finalmente descobrir a t&atilde;o procurada vida extraterrestre. Pode ainda n&atilde;o ser vida inteligente, nem se tratar dos famosos homenzinhos verdes, mas j&aacute; seria um passo imenso para um entendimento maior do nosso vasto Universo.
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<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/9717869-o-espaco-compreende-uma-serie-de-objetos-e-itens-estranhos.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="O espa&ccedil;o compreende uma s&eacute;rie de objetos e itens estranhos.">O espa&ccedil;o compreende uma s&eacute;rie de objetos e itens estranhos.</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/98591-descubra-10-coisas-incriveis-voce-encontrar-espaco.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Descubra 10 coisas incríveis que você poderia encontrar no espaço

Imagem de Confira 20 curiosidades que você provavelmente não sabia sobre os cometas no megacurioso

O que são os cometas? Do que são feitos? De onde vêm? Para onde vão? Hoje, aqui no Mega Curioso

Voc&ecirc; certamente j&aacute; ouviu falar nos cometas, mas j&aacute; parou para pensar do que realmente se tratam esses corpos celestes? Pensando nisso, apresentamos uma lista de 20 fatos interessantes que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabe sobre eles, baseada em uma publica&ccedil;&atilde;o do The Fact Site. Confira:
1. Cada cometa possui um n&uacute;cleo que pode variar de poucos metros a v&aacute;rios quil&ocirc;metros de largura todos os n&uacute;cleos s&atilde;o feitos de gelo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/12/12160231811012.jpg" />
2. Os cometas podem ter um tempo limitado de vida e, mais cedo ou mais tarde, acabar se quebrando em fun&ccedil;&atilde;o da velocidade incr&iacute;vel com que se movem e tamb&eacute;m do tamanho, que vai diminuindo ao longo do tempo. Isso porque cada vez que eles passam pr&oacute;ximo ao Sol, perdem massa devido a um processo chamado sublima&ccedil;&atilde;o. Assim, eles desaparecem ap&oacute;s milhares de anos completando o ciclo em torno da estrela maior do Sistema Solar.
3. Se voc&ecirc; ficou pensando que poderia usar um cometa para gelar a sua bebida, n&atilde;o se engane. O n&uacute;cleo desses corpos possui uma mistura congelada de &aacute;gua, metano, am&ocirc;nia e di&oacute;xido de carbono, al&eacute;m de pedras, poeira e outros detritos espaciais. Portanto &eacute; muito mais do que a simples &aacute;gua que comp&otilde;e o nosso gelo comum.
4. Um dos cometas mais famosos &eacute; o Halley. Ele entra no Sistema Solar a cada 76 anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/12/12160316661013.jpg" />O cometa Halley
5. Descoberto em 1993, o cometa Shoemaker-Levy 9 n&atilde;o &eacute; t&atilde;o famoso quanto o Halley, mas veio a conhecimento do p&uacute;blico ap&oacute;s se quebrar em peda&ccedil;os e se dispersar em J&uacute;piter.
6. Apesar de parecerem bastante brilhantes, os cometas refletem apenas 4% da luz que recebem. O restante &eacute; absorvido.
7. Ainda n&atilde;o se sabe o que fica por baixo do gelo do n&uacute;cleo de um cometa.
8. A atmosfera do cometa, tamb&eacute;m chamada de &ldquo;coma&rdquo;, &eacute; formada pela poeira e pelo g&aacute;s que envolvem o n&uacute;cleo.
9. Antigamente, cometas eram usados para causar medo nas pessoas. Dessa forma, os empres&aacute;rios aproveitadores do mercado vendiam sombrinhas, m&aacute;scaras de g&aacute;s e p&iacute;lulas &ldquo;anticometa&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/12/12160418453014.jpg" />
10. A cauda do cometa &eacute; parte da coma que sopra para longe do n&uacute;cleo.
11. A poeira presente na cauda reflete a luz solar e &eacute; isso o que faz os cometas parecerem t&atilde;o brilhantes.
12. O que n&oacute;s enxergamos &eacute; uma cauda amarelada que acompanha o cometa, mas ele pode ter uma segunda extens&atilde;o, na cor azul, formada pelos gases ionizados.
13. A segunda cauda do cometa pode se estender por mais de 570 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.
14. A estimativa &eacute; de que o Halley volte a aparecer somente em julho de 2061.
15. Um cometa pode lan&ccedil;ar alguns peda&ccedil;os de rocha, e esses fragmentos podem cair na Terra como uma chuva de meteoros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/12/12160514161015.jpg" />
16. Al&eacute;m da perda de massa e de subst&acirc;ncias vol&aacute;teis, o cometa pode &ldquo;morrer&rdquo; por colidir com um corpo maior ou ainda explodir em fun&ccedil;&atilde;o da gravidade do Sol.
17. A Nuvem de Oort e o Cintur&atilde;o de Kuiper s&atilde;o as regi&otilde;es de origem dos cometas e ficam em locais mais afastados do Sistema Solar. Oort est&aacute; mais longe do que Kuiper.
18. A cauda i&ocirc;nica &eacute; resultado do choque dos ventos solares contra o cometa.
19. Neste momento, existem pelo menos 3 mil cometas conhecidos em nosso Sistema Solar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/12/12160630430017.jpg" />O cometa Hale-Bopp
20. Em 1995, Alan Hale, do Novo M&eacute;xico, e Thomas Bopp, do Arizona, descobriram um desses corpos celestes ap&oacute;s ele passar pr&oacute;ximo &agrave; &oacute;rbita de J&uacute;piter. Esse cometa ficou conhecido como Hale-Bopp.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12379315-voce-ja-conseguiu-observar-ou-conhece-alguem-que-tenha-observado.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; conseguiu observar ou conhece algu&eacute;m que tenha observado um cometa?">Voc&ecirc; j&aacute; conseguiu observar um cometa ou conhece algu&eacute;m que tenha feito isso?</a> Conte-nos como foi no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Confira 20 curiosidades que você provavelmente não sabia sobre os cometas

Imagem de Cientistas confirmam a maior descoberta das últimas décadas no megacurioso

Pesquisadores da Laser Interferometer Gravitational Wave Observatory (LIGO) confirmaram a prova da teoria que havia sido introduzida inicialmente por Albert Einstein

Se voc&ecirc; acessou o <a href="http://www.tecmundo.com.br" target="_blank">TecMundo</a> ontem, deve ter visto que a <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica" target="_blank">comunidade cient&iacute;fica</a> estava aguardando para hoje a prov&aacute;vel maior descoberta cient&iacute;fica das &uacute;ltimas d&eacute;cadas: a exist&ecirc;ncia da radia&ccedil;&atilde;o (ou onda) gravitacional. Agora, tudo est&aacute; esclarecido e a humanidade deu mais um passo para entender o cosmos. As ondas gravitacionais s&atilde;o reais.
Pesquisadores do&nbsp;<a href="https://www.ligo.caltech.edu/" target="_blank">Observat&oacute;rio de Ondas Gravitacionais por Interfer&ocirc;metro Laser&nbsp;(LIGO)</a> confirmaram a prova da teoria que havia sido introduzida inicialmente por Albert Einstein. Segundo Einstein, a radia&ccedil;&atilde;o gravitacional, ou onda, &eacute; uma energia transmitida por meio de deforma&ccedil;&otilde;es no tecido do espa&ccedil;o-tempo. Isso significa que s&atilde;o movimenta&ccedil;&otilde;es que "perturbam" o campo gravitacional.
Caso queira entender mais sobre isso, <a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/96321-maior-descoberta-cientifica-ultimos-anos-revelada.htm" target="_blank">acesse este link</a>, no qual explicamos mais sobre tudo isso.
De acordo com a LIGO, a fonte que trouxe a confirma&ccedil;&atilde;o foi uma colis&atilde;o gigantesca de dois buracos negros. Este choque aconteceu h&aacute; 1,3 bilh&atilde;o de anos. Os pesquisadores tamb&eacute;m comentaram que, na &eacute;poca, cerca de tr&ecirc;s vezes a massa do sol foi convertida em energia. E, tudo isso, em uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo.
<div class="video-center"><img style="-webkit-user-select: none;" src="https://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/r1jpuibgmqiqqdncxwgp.gif" /></div>
<h2>E agora?</h2>
A descoberta confirma um dos grandes aspectos da teoria da relatividade e ainda abre um novo cap&iacute;tulo na explora&ccedil;&atilde;o humana do cosmos. Dessa maneira, os cientistas n&atilde;o precisam mais se basear apenas na radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica para explorar o universo.
O astrof&iacute;sico do MIT, Scott Hughes, foi contatado <a href="http://gizmodo.com/holy-shit-scientists-have-confirmed-the-existence-of-g-1755465297?utm_campaign=socialflow_gizmodo_facebook&amp;utm_source=gizmodo_facebook&amp;utm_medium=socialflow" target="_blank">pelo GizUS</a> e comentou que "h&aacute; muita informa&ccedil;&atilde;o rica codificada nas ondas gravitacionais". Ou seja, um novo espectro se abre para o ser humano entender o universo e at&eacute; pr&oacute;pria presen&ccedil;a.
Veja abaixo um v&iacute;deo do <a href="http://www.iflscience.com/" target="_blank">IFLScience</a> sobre o assunto.
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thumb-image-2024-02-29T14:01:29.555Z

Cientistas confirmam a maior descoberta das últimas décadas

Imagem de Primeira morte causada por queda de meteorito é registrada na Índia no megacurioso

A explosão causada pela queda um meteorito no sábado (6) danificou os vidros de edifícios e de um ônibus em Tamil Nadu; os estilhaços atingiram um homem, que morreu devido aos ferimentos

A primeira pessoa a ser atingida e morta por um meteoro pode estar prestes a entrar para os anais da hist&oacute;ria mundial. De acordo com autoridades do estado indiano de Tamil Nadu, uma explos&atilde;o causada pela queda um meteorito no s&aacute;bado (6) danificou os vidros de edif&iacute;cios e de um &ocirc;nibus localizados no campus de uma faculdade privada de engenharia de Vellore. Os estilha&ccedil;os atingiram um homem, que morreu devido aos ferimentos. Outras tr&ecirc;s pessoas foram encaminhadas ao hospital.
A confirma&ccedil;&atilde;o da morte foi feita neste domingo (7) por Jayalaithaa Jayaram, ministra-chefe de Tamil Nabu. &ldquo;Um acidente ocorrido ontem [matou um homem], quando um meteorito caiu no campus de uma faculdade particular de Engenharia no distrito de Vellore, na vila de K Pantharappalli&rdquo;. 
At&eacute; ent&atilde;o, quedas de meteoritos que resultaram na morte de pessoas n&atilde;o tinham sido registradas. &Eacute; relativamente comum, por&eacute;m, que corpos celestes caiam sobre o teto de casas ou quintais residenciais, como informa o International Comet Quarterly. O acidente mais recente envolvendo a queda de fragmentos extraterrestres ocorreu em 2013, na R&uacute;ssia, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35664-explosao-de-meteorito-na-russia-foi-equivalente-a-30-bombas-de-hiroshima-.htm" target="_blank">meteoro de Chelyabinsk</a> feriu mais de mil pessoas, deixando v&aacute;rios pr&eacute;dios, casas e carros danificados.
...
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/15986287-a-tecnologia-da-atualidade-seria-capaz-de-evitar-a-queda.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="A tecnologia da atualidade seria capaz de evitar a queda de meteoros na Terra?">A tecnologia da atualidade seria capaz de evitar a queda de meteoros na Terra?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo
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thumb-image-2024-02-29T14:01:29.016Z

Primeira morte causada por queda de meteorito é registrada na Índia

Imagem de Terra teria se chocado com outro planeta há 4,5 bilhões de anos no megacurioso

Cientistas compararam rochas lunares coletadas durante missões da Nasa e amostras de solo vulcânico do Havaí e do Arizona para chegar a essa conclusão

Pesquisas geol&oacute;gicas conclu&iacute;ram que um embri&atilde;o planet&aacute;rio chamado Theia, que teria um tamanho entre o da Terra e o de Marte, se chocou com nosso planeta 4,5 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. No entanto, de acordo com um estudo publicado recentemente por uma equipe de pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em Los Angeles (UCLA), n&atilde;o foi apenas uma &ldquo;batida de rasp&atilde;o&rdquo;, como se acreditava anteriormente, mas sim uma tremenda colis&atilde;o frontal.
A for&ccedil;a do impacto teria feito com que o jovem planeta Terra, na &eacute;poca com cerca de 100 milh&otilde;es de anos, se fundisse com Theia e formasse o corpo celeste que habitamos hoje. Um fragmento do planeta teria se desprendido durante a colis&atilde;o e ficado preso no empuxo gravitacional resultante, dando origem &agrave; nossa Lua. Para chegar a essa conclus&atilde;o, os cientistas compararam amostras do solo lunar trazidas em tr&ecirc;s miss&otilde;es da Nasa com rochas vulc&acirc;nicas coletadas no Hava&iacute; e no Arizona.
Para a surpresa dos pesquisadores, n&atilde;o h&aacute; nenhuma diferen&ccedil;a nos is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio entre os diferentes objetos de estudo, o que indica que todas essas amostras compartilham da mesma assinatura qu&iacute;mica. Edward Young, autor principal do estudo e professor de geoqu&iacute;mica e cosmoqu&iacute;mica da UCLA, afirma que &ldquo;N&atilde;o vimos diferen&ccedil;a alguma entre os is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio da Terra e da Lua, eles s&atilde;o indistingu&iacute;veis&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/06/06110130869030.jpg" />Edward Young, ao centro, com dois colegas de pesquisa
&ldquo;Theia se misturou completamente tanto com a Terra quanto com o fragmento que virou a Lua, se dispersando igualmente entre elas. Isso explica por que n&oacute;s n&atilde;o vemos uma assinatura diferente de Theia na Lua em compara&ccedil;&atilde;o com na Terra&rdquo;, conclui ele. De acordo com o pesquisador, o embri&atilde;o planet&aacute;rio provavelmente se tornaria um planeta eventualmente, se n&atilde;o tivesse sido destru&iacute;do na colis&atilde;o.
A pesquisa, financiada pela Nasa, pelo Observat&oacute;rio do Carbono Profundo e pelo Conselho de Pesquisa Europeu (ACCRETE), foi publicada na revista cient&iacute;fica Science e levanta outras quest&otilde;es interessantes sobre a origem da Terra. Por exemplo, o texto questiona se a colis&atilde;o n&atilde;o teria removido toda a &aacute;gua contida ent&atilde;o no planeta, que teria sido reposta posteriormente por asteroides cobertos de gelo que tamb&eacute;m se chocaram contra a Terra dezenas de milh&otilde;es de anos depois da fus&atilde;o com Theia.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4175374-voce-acredita-que-existam-mais-planetas-no-sistema-solar-do.htm" target="_blank">Voc&ecirc; acredita que existam mais planetas no Sistema Solar al&eacute;m dos que j&aacute; conhecemos?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:28.978Z

Terra teria se chocado com outro planeta há 4,5 bilhões de anos

Imagem de Por que ainda não encontramos extraterrestres? A ciência explica (ou tenta) no megacurioso

Veja algumas das hipóteses e teorias sobre a falta de contato da humanidade com outras formas de vida

Uma das maiores d&uacute;vidas de especialistas e amantes da ci&ecirc;ncia est&aacute; na exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de vida fora da Terra. Afinal, estamos sozinhos ou existem pequenas criaturas esverdeadas (ou acinzentadas, ou com um capacete em forma de vassoura na cabe&ccedil;a, vai saber) nos observando e apenas esperando o momento certo para fazer contato?
Tudo bem que a humanidade ainda &eacute; bastante nova se comparada com a &ldquo;idade&rdquo; do planeta Terra, mas ser&aacute; que nenhuma outra civiliza&ccedil;&atilde;o quer bater um papo com nossos representantes? Vale lembrar que <a href="https://www.youtube.com/watch?v=2YrM3it4RrU" target="_blank">Carl Sagan faz o paralelo</a> de que o ser humano teria surgido nos &uacute;ltimos segundos do 31 de dezembro da hist&oacute;ria do universo, se ele fosse medido como um calend&aacute;rio de janeiro a dezembro. Ou seja, ainda somos insignificantes se comparados com todo o desenvolvimento do cosmos e muita coisa pode acontecer.
Por&eacute;m, n&atilde;o faltam teorias, hip&oacute;teses e possibilidades que tentem explicar a aus&ecirc;ncia de contato at&eacute; agora. A seguir, conhe&ccedil;a algumas delas e escolha alguma para continuar acreditando.
<h2>O Paradoxo de Fermi</h2>
Em 1950, o f&iacute;sico italiano Enrico Fermi se questionou uma ang&uacute;stia da nossa esp&eacute;cie: se o universo &eacute; t&atilde;o vasto e pode ser formado por ra&ccedil;as e civiliza&ccedil;&otilde;es t&atilde;o sofisticadas, por que nos sentimos t&atilde;o sozinhos na gal&aacute;xia e n&atilde;o em um epis&oacute;dio de "Star Trek"? Ele n&atilde;o citou a s&eacute;rie, que n&atilde;o existia na &eacute;poca, mas voc&ecirc; entendeu a ideia.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sNhhvQGsMEc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Este v&iacute;deo (ative as legendas!) explica o que o paradoxo discute: mesmo com tantas probabilidades de exist&ecirc;ncia de planetas habit&aacute;veis ao redor do espa&ccedil;o, pode ser que nenhuma outra forma chegou a passar pelos "filtros" de desenvolvimento, deixando a humanidade sozinha na microsc&oacute;pica Terra.
<h2>Eles simplesmente n&atilde;o querem</h2>
Sabe a <a href="http://www.tecmundo.com.br/processadores/79753-gordon-moore-fala-aniversario-50-anos-lei-moore.htm" target="_blank" title="Gordon Moore fala sobre o anivers&aacute;rio de 50 anos da 'Lei de Moore'">Lei de Moore</a>, que fala no crescimento de circuitos de semicondutores? Podemos expandir ela para toda a nossa sociedade. De acordo com a Teoria das mudan&ccedil;as aceleradas, de Ray Kurzwell, a civiliza&ccedil;&atilde;o humana passa por altera&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas e at&eacute; sociais cada vez mais radicais, indicando que evolu&ccedil;&otilde;es mais incr&iacute;veis nos esperam no futuro e explicando o motivo de termos levado t&atilde;o "pouco tempo" para passar do primeiro autom&oacute;vel para aeronaves supers&ocirc;nicas, por exemplo, sendo que levamos per&iacute;odos inteiros para dominarmos t&eacute;cnicas como o uso do fogo e a escrita.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/05/05131344459272.jpg" />Eles se interessam tanto assim em n&oacute;s? Ou n&oacute;s damos import&acirc;ncia demais a eles?
Isso significa que civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas de extraterrestres podem j&aacute; ter passado por v&aacute;rios ciclos de mudan&ccedil;as aceleradas e estarem t&atilde;o desenvolvidas que: 1) elas j&aacute; nos observam esse tempo todo de longe e sem percebermos; ou 2) simplesmente n&atilde;o est&atilde;o interessadas em interagir com uma civiliza&ccedil;&atilde;o t&atilde;o atrasada e que pouco tem a oferecer.
<h2>N&oacute;s n&atilde;o conseguimos sair daqui</h2>
Se os alien&iacute;genas n&atilde;o v&ecirc;m at&eacute; n&oacute;s, por que n&oacute;s n&atilde;o vamos at&eacute; eles? Acontece que a dist&acirc;ncia &eacute; imensa &mdash; e n&atilde;o estamos nem perto de sermos capazes de ir r&aacute;pido o suficiente para locais mais isolados da gal&aacute;xia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/05/05131225351269.jpg" />
Com 13 bilh&otilde;es de anos, a Via L&aacute;ctea tem 400 bilh&otilde;es de estrelas, 20 bilh&otilde;es parecidas com o nosso Sol, ou seja, com a possibilidade de ter em sua &oacute;rbita um planeta como o nosso. Por&eacute;m, como bem explicou <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pNrl8jvwygc">o canal Nerdologia no YouTube</a>, temos dificuldades em sair da nossa pr&oacute;pria vizinhan&ccedil;a. A estrela mais perto daqui, a Proxima Centauri, fica a 4,24 anos-luz. Viajando na velocidade da luz, levar&iacute;amos 4,24 anos para chegar l&aacute; &mdash; sendo que o objeto de deslocamento espacial mais r&aacute;pido que fizemos at&eacute; ent&atilde;o, a Voyager 1, levaria 80 mil anos para fazer esse trajeto. Ou seja, se os aliens est&atilde;o mesmo nos esperando, &eacute; bom que eles esperem sentados.
<h2>Eles existem... mas j&aacute; morreram</h2>
Baseada no Paradoxo de Fermi, a recente teoria de pesquisadores do Australian National University tem uma boa e uma m&aacute; not&iacute;cia. A boa &eacute; que, sim, &eacute; poss&iacute;vel que tra&ccedil;os de organismos vivos tenham existido at&eacute; mesmo em outros planetas do Sistema Solar. A m&aacute;? Todos pereceram antes de serem visitados pelos seres humanos.
De acordo com a teoria, se a vida chegou a existir, isso j&aacute; aconteceu h&aacute; algum tempo, talvez at&eacute; quando os demais planetas ainda estivessem em processo de forma&ccedil;&atilde;o. O problema envolve at&eacute; mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas: os seres microsc&oacute;picos que iniciaram a vida na Terra ajudaram a ajustar a temperatura no planeta, regulando at&eacute; os gases a partir de &aacute;gua e di&oacute;xido de carbono. Por conta do trabalho deles, a evolu&ccedil;&atilde;o teria sido facilitada, j&aacute; que seres mais complexos foram encontrando um ambiente prop&iacute;cio para o desenvolvimento. Marte e V&ecirc;nus, por exemplo, talvez n&atilde;o tenham tido a mesma sorte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/05/05125950945246.jpg" />
"O mist&eacute;rio de por que n&atilde;o achamos ainda sinal de aliens pode ter a ver menos com a possibilidade da origem da vida ou intelig&ecirc;ncia e mais com a raridade da emerg&ecirc;ncia veloz da regula&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica em ciclos na superf&iacute;cie de planetas", disse o autor Aditya Chopra.
<h2>Os sinais n&atilde;o foram captados</h2>
A primeira visita n&atilde;o precisa ser necessariamente presencial. Por isso, existem iniciativas e teorias a respeito de sinais de r&aacute;dio que teriam mensagens de boas-vindas ou mesmo um &ldquo;Al&ocirc;?&rdquo; de vizinhos planet&aacute;rios. Os programas do instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) usa telesc&oacute;pios de r&aacute;dio e outros equipamentos para buscar mensagens. Resultado dessas pesquisas iniciais, o Alien Telescope Array, inaugurado em 2007, &eacute; um equipamento colossal financiado por Paul Allen, cofundador da Microsoft.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/05/05125715146243.jpg" />
E tem outra: precisamos reconhecer os sinais quando eles surgirem. Segundo o cosmologista Lord Rees, "eles podem estar nos encarando e n&oacute;s simplesmente n&atilde;o reconhecemos". Isso significa que procuramos por algo cinza e de cabe&ccedil;a grande todo esse tempo, mas as formas extraterrestres podem "ser vida e intelig&ecirc;ncia l&aacute; fora em formas que n&atilde;o podemos conceber".
<h2>E se estivermos mesmo sozinhos?</h2>
Contrariando todas as possibilidades acima, existe tamb&eacute;m a possibilidade do Paradoxo de Fermi ser explicado com uma simples resposta, a Hip&oacute;tese da Terra Rara: nos sentimos sozinhos no universo porque estamos sozinhos no universo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/05/05125752524244.jpg" />
V&aacute;rios cientistas defendem a ideia de que o desenvolvimento pleno e variado da vida na Terra foi uma &ldquo;loteria&rdquo; espacial. Assim, para que cheg&aacute;ssemos ao estado em que estamos hoje, uma combina&ccedil;&atilde;o aleat&oacute;ria e talvez at&eacute; improv&aacute;vel de eventos, acontecimentos e circunst&acirc;ncias astrof&iacute;sicas, geol&oacute;gicas e evolutivas. Estar&iacute;amos em uma zona da gal&aacute;xia pr&oacute;pria, com um planeta do tamanho certo, com condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas ideais e uma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de oceanos e da atmosfera "conspirando" para o desenvolvimento de esp&eacute;cies. Outros planetas n&atilde;o tiveram a mesma sorte pelos mais diversos motivos, deixando a Terra como a &uacute;nica sortuda em toda a imensid&atilde;o do universo. Ser&aacute;?
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/8862449-heranca-alienigena-afinal-haveria-mesmo-uma-forte-influencia-de-seres.htm" target="_blank">Heran&ccedil;a Alien&iacute;gena: Afinal haveria mesmo uma forte influencia de seres de outros mundos na evolu&ccedil;&atilde;o da humanidade?</a>&nbsp;Comente no F&oacute;rum do TecMundo
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/96136-ainda-nao-encontramos-extraterrestres-ciencia-explica-tenta.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:01:28.796Z

Por que ainda não encontramos extraterrestres? A ciência explica (ou tenta)

Imagem de Em pleno século 21, ainda existem pessoas que acreditam que a Terra é plana no megacurioso

Polêmica veio à tona depois que o rapper B.o.B fez uma música criticando o astrofísico queridinho da internet Neil deGrasse Tyson, além de afirmar em seu Twitter que tem provas de que a Terra é plana

<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="640" height="360" id="sambaads-34418" src="http://d366amxgkdfvcq.cloudfront.net/iframe/b417f7927e0e950a5ddb2ad9f9b8715b?sk=blue&amp;tm=light&amp;m=34418&amp;tb=&amp;tbbg=" frameborder="0" scrolling="no" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Voc&ecirc; est&aacute; lendo esta not&iacute;cia, ent&atilde;o isso significa que voc&ecirc; tem internet &ndash; e, consequentemente, deve ter lido pelo menos alguma coisa a respeito da discuss&atilde;o recente entre o rapper B.o.B e o astrof&iacute;sico mais querido da internet, Neil deGrasse Tyson.
O motivo da treta? O m&uacute;sico afirma que tem provas de que a Terra &eacute; plana e resolveu fazer uma m&uacute;sica criticando o cientista &ndash; al&eacute;m de afirmar que os governantes s&atilde;o parte da civiliza&ccedil;&atilde;o reptiliana.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01202823760344.jpg" />B.o.B fez uma m&uacute;sica chamada <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=hCA8HofWsxc">Flatline</a>, cutucando o astrof&iacute;sico Neil deGrasse Tyson. O cientista n&atilde;o deixou barato e respondeu, primeiro com uma m&uacute;sica, "<a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=qXxpFu3Vruo">Flat to Fact</a>" (Do plano para os fatos) e depois em <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=XHBZkek8OSU">um quadro no canal Comedy Central</a>
&Eacute; claro que B.o.B n&atilde;o est&aacute; sozinho: existem muitas pessoas por a&iacute; que realmente acreditam que n&atilde;o vivemos em um planeta esf&eacute;rico, mas em um imenso disco coberto por um domo de vidro impenetr&aacute;vel.
Isso acarreta na "desmistifica&ccedil;&atilde;o" de diversos outros acontecimentos que, segundo a galera que acredita na teoria, s&atilde;o obras das entidades supremas do mundo que contribuem para o processo de lavagem cerebral da humanidade.
Mas quais s&atilde;o os principais argumentos do pessoal que n&atilde;o acredita no que Pit&aacute;goras j&aacute; dizia em 600 a.C.? Como os atuais conspiracionistas da Terra plana defendem sua posi&ccedil;&atilde;o? Aqui est&atilde;o os principais pontos:
<h2>Gravidade? Bobagem!</h2>
Talvez uma das primeiras perguntas que surjam quando algu&eacute;m afirma que a Terra plana &eacute;: e a gravidade? A for&ccedil;a que nos mant&eacute;m no ch&atilde;o, que faz com que o planeta gire em torno do sol &ndash; e tem gente que n&atilde;o acredita nisso tamb&eacute;m &ndash; e que, por fim, suporta a teoria de que a Terra &eacute; esf&eacute;rica, n&atilde;o passa de uma grande bobagem, na opini&atilde;o daqueles que acreditam na teoria.
O que acontece, segundo o pessoal do The Flat Earth Society (sim, eles existem), &eacute; uma coisa chamada de "Acelera&ccedil;&atilde;o Universal". Ela consiste em um movimento constante para cima, o que explica o fato de que, quando voc&ecirc; pula, n&atilde;o &eacute; o seu corpo que volta, mas &eacute; a Terra que vai em dire&ccedil;&atilde;o aos seus p&eacute;s.
O que causa o movimento? Ningu&eacute;m sabe explicar ao certo, j&aacute; que diferentes teorias trazem ideias divergentes, como uma massa de energia que fica "puxando" a Terra, sem mais detalhes sobre como isso acontece.
<h2>O c&eacute;u &eacute; um imenso domo de vidro</h2>
Aqui cabe a observa&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o s&atilde;o todos os conspiracionistas que acreditam nesse argumento, mas, ainda assim, tem gente que afirma que o nosso c&eacute;u n&atilde;o passa de um imenso domo impenetr&aacute;vel feito de vidro &ndash; e que tudo que est&aacute; l&aacute; em cima &eacute; falso e n&atilde;o passa de uma ilus&atilde;o criada para que n&atilde;o possamos ver o que realmente acontece l&aacute; fora, al&eacute;m de "prender" a atmosfera para que possamos sobreviver.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01202628366343.jpg" />
A origem dessa parte da teoria tem ra&iacute;zes b&iacute;blicas, puxando as refer&ecirc;ncias de que Deus coloca um "firmamento" sobre a Terra. O que para alguns pode ser apenas uma interpreta&ccedil;&atilde;o mal feita, para outros &eacute; apenas uma parte de um esquema feito para nos iludir, que tamb&eacute;m inclui mecanismos de proje&ccedil;&atilde;o para formar as estrelas e a lua que vemos durante a noite.
Um epis&oacute;dio que, infelizmente, &eacute; utilizado com frequ&ecirc;ncia pelos terraplanistas para suportar sua cren&ccedil;a sobre a exist&ecirc;ncia do domo de vidro &eacute; o acidente com o &ocirc;nibus espacial Challenger, que completou 30 anos no dia 28 de janeiro de 2016. Os conspiracionistas afirmam que a nave explodiu pois colidiu com a suposta prote&ccedil;&atilde;o.
Quem foi respons&aacute;vel pela coloca&ccedil;&atilde;o do domo? A culpa da coisa toda, &eacute; claro, fica com quem n&atilde;o pode se defender: os pobres alien&iacute;genas.
<h2>Todas as fotos da Terra e do espa&ccedil;o s&atilde;o montagens</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01202522846342.jpg" />NASA: h&aacute; 70 anos mostrando quem &eacute; que manja mesmo desse tal de Photoshop
Um dos grandes problemas em criar uma teoria absurda &eacute; que ela pode ser refutada com quantidades absolutamente abismais de materiais gr&aacute;ficos, como fotos e filmagens. Qual &eacute; a sa&iacute;da mais sensata para se esquivar dessa, ent&atilde;o? Simples: diga que tudo que se v&ecirc; por a&iacute; &eacute; montagem.
Tudo bem se voc&ecirc; n&atilde;o acredita que o homem foi para a lua e que todas as fotos e filmagens da &eacute;poca foram feitas em um est&uacute;dio em Hollywood sob o olhar de Stanley Kubrick, mas negar as imagens de diversas esta&ccedil;&otilde;es espaciais vindas de diferentes pa&iacute;ses &eacute; um n&iacute;vel completamente diferente de desconfian&ccedil;a.
O que os terraplanistas afirmam &eacute; que, basicamente, a NASA e as demais organiza&ccedil;&otilde;es est&atilde;o h&aacute; 70 anos trollando a humanidade &ndash; e voc&ecirc; a&iacute;, achando que manjava de Photoshop.
<h2>Cad&ecirc; as curvas?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01202258108341.jpg" />Admita: voc&ecirc; gostaria de estar vendo esse horizonte plano agora
Essa &eacute; cl&aacute;ssica: se a Terra &eacute; redonda, por que n&atilde;o conseguimos ver essa curvatura quando olhamos para o horizonte? Se voc&ecirc; ignorar o fato de que estamos falando de uma esfera com quase 13 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e que ver a curvatura nunca ser&aacute; poss&iacute;vel em baixas altitudes, a pergunta at&eacute; faria sentido.
Por&eacute;m, como explicamos, toda imagem dos limites da Terra e que mostram suas belas curvas s&atilde;o consideradas montagens, ent&atilde;o os terraplanistas preferem acreditar no que os seus olhos veem &ndash; e eles s&oacute; veem um horizonte plano.
<h2>O sol est&aacute; bem mais pr&oacute;ximo do que voc&ecirc; imagina</h2>
OK, ent&atilde;o n&oacute;s vivemos numa imensa panqueca interestelar. No centro dela est&aacute; o Polo Norte, e a Ant&aacute;rtida fica espalhada pelas bordas. Segundo a teoria da Terra plana, o heliocentrismo tamb&eacute;m &eacute; uma tremenda bobagem: enquanto nosso planeta sobe enlouquecidamente rumo ao infinito, somos iluminados por uma bola de fogo que fica bem mais pr&oacute;xima do que voc&ecirc; imagina &ndash; al&eacute;m de ser substancialmente menor, segundo os conspiracionistas.
Falando em n&uacute;meros, o astro-rei ficaria a 4,8 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia e teria apenas 51 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Ele ficaria circulando o imenso disco em sentido hor&aacute;rio. Dada a dist&acirc;ncia e a dimens&atilde;o do Sol, sua luminosidade s&oacute; alcan&ccedil;aria uma &aacute;rea limitada, o que explicaria o ciclo de dia e noite.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01202016569340.jpg" />
O &uacute;nico problema com essa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; que ela n&atilde;o explica muito bem as varia&ccedil;&otilde;es nas esta&ccedil;&otilde;es em diferentes regi&otilde;es do planeta e nem os fen&ocirc;menos de ilumina&ccedil;&atilde;o nos polos &ndash; al&eacute;m de n&atilde;o fazer o menor sentido se lembrarmos que os terraplanistas dizem que n&atilde;o existe gravidade. Mas, ei, quem se importa, certo?
&Eacute; claro que qualquer um pode acreditar no que bem entender: ra&ccedil;as reptilianas, organiza&ccedil;&otilde;es ma&ccedil;&ocirc;nicas que controlam o mundo, seitas sat&acirc;nicas respons&aacute;veis por conduzir a lavagem cerebral na humanidade atrav&eacute;s da televis&atilde;o e at&eacute; mesmo que estamos voando em um imenso frisbee que aguarda para ser abocanhado por um c&atilde;o intergal&aacute;ctico.
Entretanto, a ideia de que habitamos uma coisinha azul rechonchuda que fica dando voltas por a&iacute; parece bem mais agrad&aacute;vel. Al&eacute;m do mais, Neil deGrasse Tyson sabe como encerrar uma treta com estilo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01201907367339.gif" />OOOOOOHHHHHHHHHHHH!!!

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Em pleno século 21, ainda existem pessoas que acreditam que a Terra é plana

Imagem de Cientistas propõem nova explicação de não termos encontrado ETs ainda no megacurioso

Pesquisadores sugerem que a própria vida torna os planetas habitáveis e que ela precisa se estabelecer rápido o suficiente para estabilizar as condições ambientais dos jovens mundos

Com a descoberta de novos <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/42035-confira-15-dos-exoplanetas-ja-encontrados-e-suas-peculiaridades.htm" target="_blank">exoplanetas</a> praticamente todos os dias &mdash; sendo que alguns deles inclusive s&atilde;o considerados como <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=exoplaneta" target="_blank">potencialmente habit&aacute;veis</a> &mdash;, sem falar que s&oacute; na <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/69608-cientistas-descobrem-que-a-via-lactea-pode-ser-50-maior-do-que-se-pensava.htm" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> &eacute; estimado que existam 100 quintilh&otilde;es de planetas (dos quais 1 bilh&atilde;o seria habit&aacute;vel), voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como &eacute; que n&oacute;s nunca, jamais, conseguimos travar contato com nenhuma civiliza&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aliens" target="_blank">alien&iacute;gena</a>?
N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aliens" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos em detalhe a respeito dessa quest&atilde;o em uma de nossas mat&eacute;rias &mdash; que pode conferir <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/72992-se-existem-zilhoes-de-planetas-no-universo-entao-cade-os-alienigenas.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a> &mdash; e nela explicamos que essa incongru&ecirc;ncia recebe o nome de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ovnis/24220-paradoxo-de-fermi-por-que-nao-encontraremos-os-ets-.htm" target="_blank">Paradoxo de Fermi</a>. No artigo (que &eacute; muito interessante e <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/72992-se-existem-zilhoes-de-planetas-no-universo-entao-cade-os-alienigenas.htm" target="_blank">vale a pena ler</a>), tamb&eacute;m contamos que diversas teorias j&aacute; foram propostas para justificar essa aus&ecirc;ncia de sinais de vida, e uma das mais populares &eacute; a do &ldquo;Grande Filtro&rdquo;.
<h2>Cad&ecirc; todo mundo?</h2>
Basicamente, o grande filtro estabelece que, embora a vida possa ser incrivelmente comum no Universo, em determinado momento, entre o seu surgimento e o seu desenvolvimento &mdash; at&eacute; que essa forma de vida atinja o n&iacute;vel m&aacute;ximo de evolu&ccedil;&atilde;o como civiliza&ccedil;&atilde;o &mdash;, uma esp&eacute;cie de obst&aacute;culo se apresenta e impede que a vida avance.
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Esse empecilho poderia ser, por exemplo, um evento catacl&iacute;smico, como uma cat&aacute;strofe geol&oacute;gica, a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=colis%C3%A3o+de+asteroide" target="_blank">colis&atilde;o de um asteroide</a>, a exposi&ccedil;&atilde;o a uma <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=supernova" target="_blank">supernova</a> ou, ainda, uma guerra nuclear ou um apocalipse ambiental. Pois, agora, de acordo com David Szondy, do portal <a href="http://www.gizmag.com/aliens-extinct-anu/41457/" target="_blank">Gizmag</a>, uma dupla de especialistas em astrobiologia da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia sugeriu um &ldquo;adendo&rdquo; &agrave; teoria do grande filtro.
Os pesquisadores &mdash; Charley Lineweaver e Aditya Chopra &mdash; sugerem uma nova hip&oacute;tese, chamada &ldquo;Filtro de Gaia&rdquo;, que se baseia na ideia de que, como as condi&ccedil;&otilde;es nos planetas rec&eacute;m-formados s&atilde;o muito vol&aacute;teis, se a vida n&atilde;o evoluir depressa o suficiente para estabilizar o meio ambiente, ela pode ser extinta rapidamente, antes de &ldquo;vingar&rdquo;.
Segundo acreditam, o surgimento da vida em um planeta rochoso jovem requer mais do que simplesmente calor e &aacute;gua em seu estado l&iacute;quido. Al&eacute;m desses ingredientes, &eacute; necess&aacute;rio que exista um determinado n&iacute;vel de estabilidade que a pr&oacute;pria vida ajuda a estabelecer.
<h2>Domando o ambiente</h2>
Como voc&ecirc; sabe, quando a Terra se formou, o ambiente era incrivelmente in&oacute;spito para as formas de vida mais avan&ccedil;adas. No entanto, os organismos mais simples conseguiram sobreviver &agrave;s duras condi&ccedil;&otilde;es de ent&atilde;o, e sua atividade biol&oacute;gica &mdash; como a de transformar o di&oacute;xido de carbono em oxig&ecirc;nio na atmosfera e absorver o metano &mdash; deu origem a um sistema din&acirc;mico capaz de regular o meio ambiente e sustentar as mais variadas formas de vida.
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Pois, de acordo com Lineweaver e Chopra, a maioria dos planetas jovens tem o mesmo tipo de ambiente inst&aacute;vel que existia nos prim&oacute;rdios da Terra. E, para transformar esses mundos em locais habit&aacute;veis, as formas de vida mais simples precisam regular as condi&ccedil;&otilde;es &mdash; especialmente os gases de efeito estufa e a &aacute;gua &mdash; para que a temperatura na superf&iacute;cie se mantenha sob controle.
<h2>Evolu&ccedil;&atilde;o</h2>
Os astrobi&oacute;logos usam como exemplos os casos de V&ecirc;nus e <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a>, cujos ambientes eram muitos parecidos com o da Terra h&aacute; 4 bilh&otilde;es de anos. Contudo, atualmente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a> se transformou em mundo onde chove &aacute;cido sulf&uacute;rico e cujas temperaturas s&atilde;o altas o suficiente para derreter chumbo, enquanto&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a> se tornou um deserto vermelho quase totalmente desprovido de atmosfera.
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Segundo acreditam, algo deve ter acontecido no passado desses planetas para fazer com que sua evolu&ccedil;&atilde;o fosse t&atilde;o diferente da nossa &mdash; e Lineweaver e Chopra prop&otilde;em a hip&oacute;tese de que a vida se desenvolveu r&aacute;pido o suficiente por aqui, contribuindo para que o ambiente se estabilizasse mais depressa e se tornasse habit&aacute;vel.
Por outro lado, &eacute; poss&iacute;vel que em V&ecirc;nus e Marte o surgimento da vida tenha sido mais lento e, portanto, ela tenha desaparecido antes de ter chance de se estabelecer. Ademais disso tudo, a proposta da dupla prediz que, se encontrarmos f&oacute;sseis de seres alien&iacute;genas pelo universo, eles provavelmente ser&atilde;o de micr&oacute;bios extintos &mdash; e se os encontrarmos em Marte, a descoberta servir&aacute; de ind&iacute;cio de que a humanidade j&aacute; sobreviveu ao grande filtro.
Em contrapartida, se algum dia encontrarmos f&oacute;sseis de organismos complexos, isso significar&aacute; que existe a possibilidade de que os terr&aacute;queos ainda n&atilde;o enfrentaram o grande obst&aacute;culo que freia a evolu&ccedil;&atilde;o da vida &mdash; e que o nosso fim ainda est&aacute; por chegar.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13841167-voce-acredita-que-a-humanidade-algum-dia-sera-extinta-como.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; acredita que a humanidade algum dia ser&aacute; extinta? Como voc&ecirc; pensa que isso acontecer&aacute;?">Voc&ecirc; acredita que a humanidade algum dia ser&aacute; extinta? Como voc&ecirc; pensa que isso acontecer&aacute;?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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