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Planeta X e Planeta Y são ainda dois desconhecidos mundos perdidos na imensidão do sistema solar, mas os pesquisadores estão bem perto de fazer uma grande descoberta

Voc&ecirc; sabia que pelo menos dois novos planetas podem estar escondidos nas profundezas escuras do nosso espa&ccedil;o, bem al&eacute;m de Plut&atilde;o, s&oacute; na espera de suas descobertas? Segundo pesquisadores que fizeram uma nova an&aacute;lise dos objetos extremos transnetunianos ("extreme trans-Neptunians objects", ou ETNOS), o Planeta X e o Planeta Y existem.
De acordo com a equipe de estudo, os dois planetas possuem uma dist&acirc;ncia m&eacute;dia do Sol de cerca de 150 unidades astron&ocirc;micas (UA). Leva-se em considera&ccedil;&atilde;o que 1 UA &eacute; a dist&acirc;ncia da Terra at&eacute; o Sol, e isso equivale a 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Com rela&ccedil;&atilde;o ao sistema solar, estas &oacute;rbitas t&ecirc;m uma inclina&ccedil;&atilde;o de quase 0 grau.
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<h2>A diferen&ccedil;a com rela&ccedil;&atilde;o a outros ETNOS</h2>
Por&eacute;m, os cientistas j&aacute; pesquisaram cerca de 13 ETNOS e as &oacute;rbitas deles s&atilde;o bastante diferentes, com semieixos maiores que variam de 150 a 525 UA e inclina&ccedil;&otilde;es m&eacute;dias de cerca de 20 graus. Carlos de la Fuentes Marcos, professor da Universidade de Madrid e coautor da pesquisa, explica em um <a href="http://www.agenciasinc.es/en/News/Trans-Neptunian-objects-suggest-that-there-are-more-planets-in-the-solar-system" target="_blank">comunicado</a>:
"A grande quantidade de objetos com par&acirc;metros orbitais diferentes tem-nos feito acreditar que algumas for&ccedil;as invis&iacute;veis est&atilde;o alterando a distribui&ccedil;&atilde;o dos elementos, e consideramos que a explica&ccedil;&atilde;o mais prov&aacute;vel para tudo isso &eacute; que os outros planetas que ainda s&atilde;o desconhecidos est&atilde;o muito al&eacute;m de Netuno e Plut&atilde;o". 
Ele ainda observa: "O n&uacute;mero exato de planetas desconhecidos &eacute; incerto, uma vez que os dados que n&oacute;s temos s&atilde;o bastante limitados, mas os nossos c&aacute;lculos sugerem que existem pelo menos dois planetas dentro dos limites do nosso sistema solar, e provavelmente at&eacute; bem mais do que isso".
Ainda segundo os pesquisadores, os potenciais mundos desconhecidos seriam bem mais massivos que a Terra e a quantidade de 150 UA poderia ser um equ&iacute;voco, sendo essa quantidade bem maior, levando os planetas t&atilde;o longe que seria muito dif&iacute;cil &mdash; quase imposs&iacute;vel &mdash; de detect&aacute;-los com aparelhos atuais.
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<h2>Vem a&iacute;... Planeta X e Planeta Y</h2>
Entretanto, essa n&atilde;o foi a primeira pesquisa na qual o Planeta X foi detectado. Em mar&ccedil;o de 2014, Chadwick Trujillo e Scott Sheppard anunciaram a <a href="http://www.space.com/25218-dwarf-planet-discovery-solar-system-edge.html" target="_blank">descoberta do 2012 VP113</a>, um ETNO que estaria 80 AU mais perto do Sol. Junto com Sedna (outro ETNO pesquisado), eles poderiam ser mais dois mundos ainda desconhecidos.
Sedna e 2012 VP113 teriam sido empurrados para fora de suas posi&ccedil;&otilde;es iniciais por intera&ccedil;&otilde;es ao longo dos anos com outras estrelas no aglomerado. De la Fuente Marcos e seus colegas reconhecem a possibilidade de que haja outros cen&aacute;rios alternativos tamb&eacute;m. Tudo isso ficar&aacute; mais claro de acordo com as pesquisas que v&atilde;o surgindo.
"Se forem confirmados, os nossos resultados podem ser verdadeiramente revolucion&aacute;rios para a astronomia", disse de la Fuentes Marcos. Torcemos para que novos estudos possam trazer novidades positivas para essa &aacute;rea e que isso instigue a curiosidade dos pesquisadores para que fique cada vez mais perto a descoberta dos dois novos planetas.

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Dois novos planetas podem existir e estão perto de serem descobertos

Imagem de Descoberta estrela mais antiga, orbitada por planetas do tamanho da Terra no site Mega Curioso

Seus cinco planetas são um pouco menores do que a Terra

Astr&ocirc;nomos internacionais anunciaram, nesta ter&ccedil;a-feira, a descoberta da estrela mais antiga conhecida pela ci&ecirc;ncia, situada em uma gal&aacute;xia distante e circundada por cinco planetas do tamanho da Terra.
O sistema tem 11,2 bilh&otilde;es de anos e foi batizado Kepler-444 em fun&ccedil;&atilde;o da sonda Kepler, projetada para procurar novos planetas fora do Sistema Solar.
Seus cinco planetas s&atilde;o um pouco menores do que a Terra. Eles orbitam seu sol em menos de dez dias, a uma dist&acirc;ncia menor que um d&eacute;cimo daquela que separa a Terra do sol, tornando-os muito quentes para serem habit&aacute;veis.
Mas foi a idade da estrela que surpreendeu os astr&ocirc;nomos.&nbsp;Situado a uma dist&acirc;ncia de 117 anos-luz da Terra, o Kepler-444 &eacute; duas vezes e meia mais velho que nosso Sistema Solar, que tem 4,5 bilh&otilde;es de anos.
"Nunca vimos algo assim. &Eacute; uma estrela muito velha e seu grande n&uacute;mero de pequenos planetas a torna muito especial", afirmou o coautor da descoberta, Daniel Huber, da Universidade de Sydney.
"&Eacute; extraordin&aacute;rio que um sistema t&atilde;o antigo e com planetas do tamanho da Terra tenha se formado quando o Universo estava nascendo, com um quinto de sua atual idade", acrescentou.
Os astr&ocirc;nomos podem medir a idade de um planeta distante usando uma t&eacute;cnica chamada asterosismologia, que mede as oscila&ccedil;&otilde;es da estrela causadas pelas ondas sonoras em seu interior.
Essas ondas causam pequenos pulsos no brilho da estrela, que podem ser analisados para medir seu di&acirc;metro, massa e idade.&nbsp;Steve Kawaler, professor de astronomia da Universidade do Iowa, explicou que Kepler-444 &eacute; muito brilhante e pode ser facilmente vista com telesc&oacute;pios.
"Sabemos que planetas do tamanho da Terra foram formados ao longo dos 13,8 bilh&otilde;es de anos da hist&oacute;ria do Universo", afirmou, por sua vez, Tiago Campante, da Universidade de Birmingham.&nbsp;"Isso cria condi&ccedil;&otilde;es para a exist&ecirc;ncia de vida antiga na gal&aacute;xia", concluiu.
Miami,&nbsp;Estados Unidos
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/01/27/descoberta-estrela-antiga-orbitada-planetas-tamanho-terra_72365.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Descoberta estrela mais antiga, orbitada por planetas do tamanho da Terra

Imagem de Robô encontra vida marinha nas profundezas da Antártica no site Mega Curioso

A Antártica é um continente quase inóspito, mas isso não afastou os cientistas da Universidade de Nebraska, que descobriram peixes e crustáceos centenas de metros abaixo das camadas de gelo

O que voc&ecirc; imagina que existe depois de 700 metros de gelo na Ant&aacute;rtica? Mais gelo? &Aacute;gua? Algumas bact&eacute;rias? Bom, o rob&ocirc; Deep-SCINI foi enviado para explorar uma regi&atilde;o remota, cerca de 740 metros abaixo da superf&iacute;cie glacial, e encontrou novos crust&aacute;ceos e pequenos cardumes de peixes.
Esse tipo de vida marinha era uma das &uacute;ltimas coisas que a equipe de cientistas esperava achar nesse territ&oacute;rio, que est&aacute; localizado entre muitas camadas de gelo e o fundo do oceano, onde h&aacute; pouqu&iacute;ssima comida e nenhuma luz do sol. A c&acirc;mera, que &eacute; capaz de suportar profundidades de at&eacute; 2 mil metros, conseguiu registrar o ecossistema de forma impressionante. Confira no v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/vnVdR8goVXg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Como chegar a profundidades t&atilde;o grandes?</h2>
O processo para chegar a este lugar t&atilde;o remoto n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples quanto parece e n&atilde;o dependeu apenas do rob&ocirc; de explora&ccedil;&atilde;o. Um tubo de perfura&ccedil;&atilde;o, que utiliza &aacute;gua quente para cortar, foi essencial para abrir caminho. A profundidade &eacute; t&atilde;o grande que o Deep-SCINI demorou cerca de 45 minutos para chegar no fundo.
O rob&ocirc; teve um desempenho excelente em condi&ccedil;&otilde;es adversas, motivo de comemora&ccedil;&atilde;o para os cientistas da Universidade de Nebraska. A NASA demonstrou interesse e financiou o projeto, para que, futuramente, sirva para explorar a Europa &ndash; uma das quatro luas de J&uacute;piter, n&atilde;o o continente europeu.

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Robô encontra vida marinha nas profundezas da Antártica

Imagem de Via Láctea pode conter um buraco de minhoca como o de 'Interestelar' no site Mega Curioso

Embora não passe de uma hipótese, a ideia foi levantada como parte dos resultados do estudo de um grupo de pesquisadores de vários países

Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao mais recente sucesso cinematogr&aacute;fico de Christopher Nolan, &ldquo;Interestelar&rdquo;, ent&atilde;o faz alguma ideia de o que s&atilde;o os t&uacute;neis de espa&ccedil;o-tempo &ndash; tamb&eacute;m conhecidos pelo nome de &ldquo;buracos de minhoca&rdquo;. Um estudo recente de um grupo de pesquisadores de v&aacute;rios pa&iacute;ses levantou a possibilidade de que a nossa pr&oacute;pria gal&aacute;xia esteja em uma vers&atilde;o est&aacute;vel e naveg&aacute;vel desse tipo de distor&ccedil;&atilde;o dimensional.
A hip&oacute;tese foi explicada em um trabalho publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Annals of Physics, do qual participaram estudiosos da It&aacute;lia, dos Estados Unidos e da &Iacute;ndia. Segundo Paulo Salucci, astrof&iacute;sico da Escola Internacional de Estudos Avan&ccedil;ados (SISSA, na sigla em italiano), a teoria foi resultado da combina&ccedil;&atilde;o do mapa da distribui&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria escura na Via L&aacute;ctea com o modelo mais recente do Big Bang e o conceito da exist&ecirc;ncia das pontes de Eistein-Rosen &ndash; as passagens de espa&ccedil;o-tempo em quest&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/23/23131123211265.jpg" />
Salucci afirma que, ao combinar os tr&ecirc;s conceitos, torna-se poss&iacute;vel que nossa gal&aacute;xia realmente contenha um desses t&uacute;neis, que teria o mesmo tamanho que a Via L&aacute;ctea propriamente dita. &ldquo;N&oacute;s poder&iacute;amos at&eacute; viajar por esse t&uacute;nel, j&aacute; que nossos c&aacute;lculos indicam que ele pode ser naveg&aacute;vel. Exatamente como o que todos vimos no recente filme &lsquo;Interestelar&rsquo;&rdquo;, explica.
<h2>Teoria e pr&aacute;tica</h2>
Conceitos como os t&uacute;neis de espa&ccedil;o-tempo ganharam popularidade e ca&iacute;ram na boca da popula&ccedil;&atilde;o em geral gra&ccedil;as ao filme de Nolan, mas s&atilde;o algo que vem sendo estudado h&aacute; muito mais tempo pelos astrof&iacute;sicos. &ldquo;Obviamente n&atilde;o estamos afirmando que nossa gal&aacute;xia definitivamente &eacute; um buraco de minhoca, mas simplesmente que, de acordo com modelos te&oacute;ricos, essa hip&oacute;tese &eacute; uma possibilidade&rdquo;, pontua Salucci.
O pesquisador ressalta que a teoria poderia ser testada em princ&iacute;pio ao comparar duas gal&aacute;xias &ndash; a nossa e alguma outra bastante pr&oacute;xima, como a Nuvem de Magalh&atilde;es, por exemplo. Ainda assim, ele afirma que &ldquo;ainda estamos muito distantes de qualquer possibilidade real de sermos capazes de levar esse processo comparativo adiante&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BYUZhddDbdc?t=1m55s" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Outro mist&eacute;rio</h2>
Al&eacute;m da hip&oacute;tese que beira &agrave; fic&ccedil;&atilde;o, Salucci afirma que o estudo realizado pelo grupo &eacute; de grande interesse por conta de sua proposta de uma reflex&atilde;o mais complexa a respeito da mat&eacute;ria escura. Segundo o pesquisador, os cientistas h&aacute; muito tempo v&ecirc;m tentando explicar exatamente o que &eacute; a mat&eacute;ria escura usando a hip&oacute;tese da exist&ecirc;ncia de uma part&iacute;cula espec&iacute;fica chamada neutralino, que nunca foi vista no universo nem identificada pelo CERN.
Embora existam outras teorias que tentam chegar a uma explica&ccedil;&atilde;o sem depender dessa part&iacute;cula, Salucci acredita que os estudiosos ainda n&atilde;o levaram essa quest&atilde;o a s&eacute;rio. &ldquo;A mat&eacute;ria escura pode ser &lsquo;outra dimens&atilde;o&rsquo;, ou talvez at&eacute; um grande sistema de transporte gal&aacute;ctico. De qualquer forma, n&oacute;s realmente precisamos come&ccedil;ar a nos perguntar o que ela &eacute;&rdquo;, conclui.

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Via Láctea pode conter um buraco de minhoca como o de 'Interestelar'

Imagem de O que você sabe o Universo? Confira algumas curiosidades sobre ele no site Mega Curioso

Saiba melhor sobre algumas características e fatos que talvez você ainda não conheça 

A cada dia, os cientistas e astr&ocirc;nomos nos apresentam novas descobertas sobre o Universo. Com as mais recentes tecnologias de observa&ccedil;&atilde;o, a explora&ccedil;&atilde;o visual do espa&ccedil;o consegue registrar estrelas que nascem ou morrem, gal&aacute;xias em colis&atilde;o, buracos negros e at&eacute; planetas fora de nosso Sistema Solar.
Segundo um artigo de Charles Q. Choi, do <a href="http://www.space.com/52-the-expanding-universe-from-the-big-bang-to-today.html/">Space.com</a>, durante o seu nascimento no Big Bang, a grande explos&atilde;o, o Universo se expandiu mais r&aacute;pido que a velocidade da luz. De acordo com a NASA, ap&oacute;s essa infla&ccedil;&atilde;o do crescimento, ele continuou a expandir, mas a um ritmo bem mais lento. Assim, conforme o espa&ccedil;o se expandia, o Universo esfriou e a mat&eacute;ria se formou.
Para voc&ecirc; ter uma ideia, um segundo depois do Big Bang, o Universo j&aacute; estava cheio de n&ecirc;utrons, pr&oacute;tons, el&eacute;trons, antiel&eacute;trons, f&oacute;tons e neutrinos. E j&aacute; durante os tr&ecirc;s primeiros minutos, os elementos leves nasceram durante um processo conhecido como nucleoss&iacute;ntese do Big Bang.
Em seguida, as temperaturas ca&iacute;ram drasticamente e pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons colidiram criando o deut&eacute;rio, um is&oacute;topo do hidrog&ecirc;nio. A maior parte do deut&eacute;rio ent&atilde;o se combinou para fazer o h&eacute;lio e quantidades vestigiais de l&iacute;tio tamb&eacute;m foram geradas.
<h2>O passar do tempo</h2>
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Mesmo ainda ap&oacute;s o resfriamento inicial, nos primeiros 380 mil anos ou mais, o Universo era essencialmente quente demais para que a luz brilhasse. O calor da cria&ccedil;&atilde;o comprimiu &aacute;tomos com for&ccedil;a suficiente para dividi-los em um plasma denso, como uma sopa opaca de pr&oacute;tons, n&ecirc;utrons e el&eacute;trons que dispersaram a luz como neblina.
De acordo com a <a href="http://www.nasa.gov/vision/universe/starsgalaxies/fuse_fossil_galaxies.html">NASA</a>, depois desses 380 mil anos, a mat&eacute;ria resfriou o suficiente para &aacute;tomos se formarem durante a era da recombina&ccedil;&atilde;o, resultando em um g&aacute;s eletricamente neutro transparente. Os pesquisadores dizem que essa a&ccedil;&atilde;o perdeu o flash inicial de luz durante o Big Bang, que &eacute; detect&aacute;vel hoje como radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas.
No entanto, ap&oacute;s este ponto, o Universo ficou mergulhado na escurid&atilde;o, pois ainda n&atilde;o existiam estrelas ou quaisquer outros objetos brilhantes formados. Esse per&iacute;odo de trevas ainda durou bastante tempo, mas muito tempo mesmo.
Ent&atilde;o, cerca de 400 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang, o Universo come&ccedil;ou a surgir a partir da idade das trevas c&oacute;smicas durante a &eacute;poca de reioniza&ccedil;&atilde;o. Durante este tempo, que durou mais de meio bilh&atilde;o de anos, aglomerados de g&aacute;s entraram em colapso o suficiente para formar as primeiras estrelas e gal&aacute;xias, cuja luz ultravioleta energ&eacute;tica ionizou e destruiu a maior parte do hidrog&ecirc;nio neutro.
Embora a expans&atilde;o do Universo gradualmente tenha se abrandado, cerca de 5 ou 6 bilh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang, uma for&ccedil;a misteriosa agora chamada de energia escura come&ccedil;ou a acelerar a expans&atilde;o novamente, sendo um fen&ocirc;meno que continua at&eacute; hoje, de acordo com as observa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas. E ent&atilde;o, pouco mais de 9 bilh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang, o nosso Sistema Solar nasceu.
<h2>Big Bang</h2>
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&Eacute; um pouco complicado o conceito da ideia, mas o Universo n&atilde;o se expandiu para o espa&ccedil;o, pois n&atilde;o existia espa&ccedil;o antes do Universo. Em vez disso, &eacute; melhor pensar no Big Bang como o aparecimento simult&acirc;neo de espa&ccedil;o em todo o Universo.
Dessa forma, o Universo n&atilde;o se expandiu para nenhum lugar desde a grande explos&atilde;o. Em 2014, cientistas do Centro Harvard-Smithsonian de Astrof&iacute;sica anunciaram que tinham encontrado um sinal fraco na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo, o que poderia ser a primeira evid&ecirc;ncia direta das ondas gravitacionais remanescentes do Big Bang. Os resultados foram muito debatidos, mas a busca por essas misteriosas ondula&ccedil;&otilde;es continuam.
<h2>Tempo de vida e estrutura</h2>
Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a idade do Universo? Atualmente, ela &eacute; estimada em cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos. Perto do Universo, o nosso Sistema Solar &eacute; um adolescente, tendo cerca 4,6 bilh&otilde;es de anos. Mas como os cientistas fazem essas estimativas da idade de algo t&atilde;o grandioso e complexo?
Os especialistas fazem isso medindo a composi&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria e densidade da energia no Universo. Isso permitiu aos pesquisadores calcular o qu&atilde;o r&aacute;pido o Universo se expandiu no passado. Com esse conhecimento, eles puderam estimar quando o Big Bang aconteceu. O tempo entre aquela &eacute;poca e agora &eacute; a idade do Universo.
Em se tratando da estrutura do Universo, os cientistas creem que nos primeiros momentos de exist&ecirc;ncia n&atilde;o havia nenhuma definida, pois a mat&eacute;ria e a energia eram distribu&iacute;das quase que uniformemente por toda parte.
Por&eacute;m, com o passar do tempo, a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de pequenas flutua&ccedil;&otilde;es na densidade da mat&eacute;ria deu origem &agrave; vasta estrutura entrela&ccedil;ada das estrelas e dos vazios vistos atualmente.
Regi&otilde;es densas atra&iacute;ram mais mat&eacute;ria atrav&eacute;s da gravidade, e, quanto mais massa se acumulava, mais mat&eacute;ria era atra&iacute;da, formando estrelas, gal&aacute;xias e estruturas maiores, conhecidas como &ldquo;clusters&rdquo;, superaglomerados, filamentos e pared&otilde;es com milhares de gal&aacute;xias, atingindo mais de um bilh&atilde;o de anos-luz de comprimento, enquanto as regi&otilde;es menos densas n&atilde;o conseguem crescer, formando os vazios.
<h2>A mat&eacute;ria e a energia escura</h2>
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A exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura &eacute; verdadeira, apesar de os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o saberem com absoluta certeza de que ela &eacute; formada. Por&eacute;m, sabe-se que ela est&aacute; l&aacute; pela sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria luminosa (as gal&aacute;xias e todos os seus componentes) e a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce. Ainda assim, &eacute; um mist&eacute;rio para ci&ecirc;ncia.
Segundo Charles Choi, do <a href="http://www.space.com/52-the-expanding-universe-from-the-big-bang-to-today.html/">Space.com</a>, at&eacute; cerca de 30 anos atr&aacute;s, os astr&ocirc;nomos pensavam que o Universo era composto quase que inteiramente por &aacute;tomos comuns ou "mat&eacute;ria bari&ocirc;nica". No entanto, recentemente tem havido cada vez mais evid&ecirc;ncias que sugerem que a maioria dos conte&uacute;dos que o comp&otilde;em vem em formas que n&atilde;o podemos ver.
No modelo cosmol&oacute;gico aceito pela comunidade cient&iacute;fica, o Universo &eacute; composto por energias e part&iacute;culas que interferem na gravidade, expans&atilde;o e acelera&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o.
Nesse cen&aacute;rio, os &aacute;tomos constituem apenas 4,6% dele. Do restante, acredita-se que 72% da densidade &eacute; formada de energia escura &mdash; que teria o efeito de press&atilde;o negativa sobre o Universo, sendo ainda o motor de sua expans&atilde;o acelerada &mdash; e 23% de mat&eacute;ria escura, que hipoteticamente tem efeitos gravitacionais em mat&eacute;rias vis&iacute;veis.
<h2>Forma</h2>
De acordo com o <a href="http://www.space.com/52-the-expanding-universe-from-the-big-bang-to-today.html/" target="_blank">Space.com</a>, a forma do Universo &eacute; uma quest&atilde;o muito complexa e relativa. Se ele &eacute; ou n&atilde;o &eacute; finito ou infinito em sua extens&atilde;o depende da rela&ccedil;&atilde;o entre a taxa de sua expans&atilde;o e a for&ccedil;a da gravidade. Al&eacute;m disso, a for&ccedil;a da atra&ccedil;&atilde;o em quest&atilde;o depende em parte da densidade da mat&eacute;ria no Universo.
Por exemplo, se a densidade excede um valor cr&iacute;tico espec&iacute;fico, ent&atilde;o o Universo &eacute; "fechado" e "positivo curvo", como a superf&iacute;cie de uma esfera. Isso significa que os feixes de luz que s&atilde;o inicialmente paralelos v&atilde;o convergir lentamente, eventualmente cruzando e voltando ao ponto de partida.
De acordo com a NASA, o Universo n&atilde;o &eacute; infinito, mas n&atilde;o tem fim, assim como a &aacute;rea sobre a superf&iacute;cie de uma esfera n&atilde;o &eacute; infinita, mas n&atilde;o tem come&ccedil;o nem fim definidos. Dessa forma, o Universo acabar&aacute; por parar de se expandir e come&ccedil;ar&aacute; a entrar em colapso sobre si mesmo, ocorrendo o chamado "Big Crunch".
Por outro lado, se a densidade do Universo for inferior a esta densidade cr&iacute;tica, a geometria do espa&ccedil;o &eacute; "aberta" e "negativamente curva", como a superf&iacute;cie de uma sela. Se assim for, o Universo n&atilde;o tem limites e se expandir&aacute; para sempre.
Por&eacute;m, se a densidade do Universo for exatamente igual &agrave; densidade cr&iacute;tica, a geometria do universo &eacute; "plana" com curvatura zero como uma folha de papel. Se assim for, ele n&atilde;o tem limites e se expandir&aacute; para sempre, mas a taxa de expans&atilde;o vai gradualmente se aproximar de zero depois de uma quantidade infinita de tempo.
Medi&ccedil;&otilde;es recentes sugerem que o Universo &eacute; plano, com apenas uma margem de 2% de erro. No entanto, &eacute; poss&iacute;vel que o Universo tenha uma forma mais complicada, embora pare&ccedil;a possuir uma curvatura diferente. Por exemplo, o Universo poderia ter a forma de um donut.
De fato, o Universo &eacute; algo grandioso que ainda guarda muitos segredos e nos surpreende a cada nova descoberta.

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O que você sabe o Universo? Confira algumas curiosidades sobre ele

Imagem de Três planetas são descobertos fora do Sistema Solar; um pode abrigar vida no site Mega Curioso

Um deles está na chamada 'zona habitável' de sua estrela, isto é, uma distância que permitiria a existência de água líquida em suas superfícies

Tr&ecirc;s novos planetas situados fora do Sistema Solar foram descobertos por cientistas norte-americanos, a partir de dados obtidos pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler, da Nasa. Um deles est&aacute; na chamada "zona habit&aacute;vel" de sua estrela, isto &eacute;, uma dist&acirc;ncia que permitiria a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua l&iacute;quida em suas superf&iacute;cies - condi&ccedil;&atilde;o indispens&aacute;vel para a potencial exist&ecirc;ncia de vida, de acordo com os astr&ocirc;nomos.
Na primeira semana de janeiro, outro grupo dos Estados Unidos anunciou a descoberta de outros oito planetas na zona habit&aacute;vel de suas estrelas, com dist&acirc;ncias da Terra variando entre 475 e 1100 anos-luz. Al&eacute;m deles, os dados do Kepler j&aacute; levaram &agrave; descoberta de mais de mil planetas.
A nova descoberta, no entanto, &eacute; considerada a mais promissora at&eacute; agora na busca de planetas semelhantes &agrave; Terra. Os tr&ecirc;s novos planetas est&atilde;o na &oacute;rbita da estrela EPIC 201367065, que fica a cerca de 150 anos-luz da Terra. De acordo com os autores do estudo, essa dist&acirc;ncia - considerada pequena em escala astron&ocirc;mica - permitir&aacute; pela primeira vez o estudo de um planeta da zona habit&aacute;vel com os instrumentos e tecnologias atuais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/20/20095948650096.jpg" />
Liderado por pesquisadores das universidades do Arizona, da Calif&oacute;rnia e do Hava&iacute;, o novo estudo foi financiado pela Nasa e pela Funda&ccedil;&atilde;o Nacional de Ci&ecirc;ncia (NSF, na sigla em ingl&ecirc;s). O artigo foi submetido &agrave; revista Astrophysical Journal, mas ainda n&atilde;o tem data para ser publicado.
A estrela EPIC 201367065, segundo os autores, &eacute; uma an&atilde;-vermelha que tem aproximadamente a metade do tamanho e da massa do Sol e, portanto, emite menos calor e luz. A 150 anos luz, a estrela est&aacute; entre as 10 mais pr&oacute;ximas onde j&aacute; foram encontrados planetas. A proximidade e as caracter&iacute;sticas da estrela, de acordo com os astr&ocirc;nomos, permitir&atilde;o o estudo in&eacute;dito das atmosferas dos planetas, a fim de determinar se elas s&atilde;o semelhantes &agrave; da Terra e se poderiam ter vida. A maior parte dos planetas descobertos pela miss&atilde;o Kepler, at&eacute; agora, s&atilde;o envolvidos por uma espessa atmosfera rica em hidrog&ecirc;nio, que s&atilde;o provavelmente incompat&iacute;veis com a vida.
As dimens&otilde;es dos novos planetas s&atilde;o 110%, 70% e 50% maiores que as da Terra. O menor deles, o que tem a &oacute;rbita mais distante de sua estrela, recebe n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o luminosa semelhante &agrave; que a Terra recebe do Sol, de acordo com Erik Petigura, um estudante de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley. Ele descobriu os planetas no dia 6 de janeiro, quando realizava uma an&aacute;lise computacional dos dados do Kepler. Segundo Petigura, h&aacute; uma possibilidade real do planeta mais externo ser rochoso, como a Terra - o que significa que ele poderia ter a temperatura certa para a forma&ccedil;&atilde;o de oceanos de &aacute;gua l&iacute;quida.
Andrew Howard, da Universidade do Hava&iacute;, afirmou que exoplanetas - os planetas fora do Sistema Solar - s&atilde;o descobertos &agrave;s centenas atualmente, embora os astr&ocirc;nomos fiquem na d&uacute;vida sobre a possibilidade de algum deles realmente tenha condi&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra. Segundo ele, a nova descoberta ajudar&aacute; a resolver essa quest&atilde;o. O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; estudar as atmosferas do novo planeta com o telesc&oacute;pio Hubble e outros observat&oacute;rios, para descobrir quais elementos existem em sua atmosfera. "Aprendemos no ano passado que planetas com o tamanho e a temperatura da Terra s&atilde;o comuns na Via L&aacute;ctea. Tamb&eacute;m descobrimos alguns planetas do tamanho da Terra que parecem ser feitos dos mesmos materiais que predominam no nosso planeta, como pedra e ferro", disse.
Por&nbsp;Fabio de Castro -&nbsp;S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/01/20/tres-planetas-descobertos-fora-sistema-solar-abrigar-vid_71716.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Três planetas são descobertos fora do Sistema Solar; um pode abrigar vida

Imagem de Que tal conhecer alguns fatos e curiosidades sobre o planeta Vênus? no site Mega Curioso

Confira mais informações sobre este mundo que é considerado como um irmão da Terra

Se voc&ecirc; vem acompanhando a nossa viagem pelo Sistema Solar, ent&atilde;o sabe que n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/49282-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-mercurio.htm" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank">Netuno</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">J&uacute;piter</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/53451-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-urano.htm" target="_blank">Urano</a>. Pois hoje convidamos voc&ecirc; a embarcar conosco at&eacute; V&ecirc;nus, um dos vizinhos mais pr&oacute;ximos da Terra.
<h2>Irm&atilde;ozinho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19125641434294.jpg" />Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Terra e Marte
Al&eacute;m de ser o segundo planeta do Sistema Solar a partir do Sol, V&ecirc;nus &eacute; o segundo objeto mais brilhante no c&eacute;u noturno depois da Lua, e em dias bem claros tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel v&ecirc;-lo a olho nu. &Eacute; muitas vezes chamado de irm&atilde;o da Terra devido &agrave; sua semelhan&ccedil;a em tamanho e massa com o nosso planeta, e existem apenas 638 quil&ocirc;metros de diferen&ccedil;a em di&acirc;metro entre os dois.
A composi&ccedil;&atilde;o de V&ecirc;nus tamb&eacute;m &eacute; muito semelhante &agrave; da Terra, e a &oacute;rbita venusiana &eacute; a mais parecida com a terrestre quando comparada &agrave; de qualquer outro planeta do Sistema Solar. Assim como o nosso mundo, V&ecirc;nus possui um n&uacute;cleo met&aacute;lico envolto por um manto de 3 mil quil&ocirc;metros de rochas derretidas, coberto por uma crosta &mdash; composta principalmente por basalto &mdash; com espessura estimada entre 10 e 20 quil&ocirc;metros, em m&eacute;dia.
Al&eacute;m disso, as superf&iacute;cies dos dois planetas s&atilde;o relativamente jovens, e ambos contam com gravidade e t&ecirc;m espessas atmosferas compostas por nuvens. No entanto, no caso de V&ecirc;nus, essas nuvens s&atilde;o venenosas para os seres terr&aacute;queos e cheiram a ovo podre. E &eacute; aqui que acabam as semelhan&ccedil;as entre os dois planetas!
<h2>Ambiente venusiano</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19125847030319.jpg" />
A superf&iacute;cie de V&ecirc;nus fica escondida sob uma opaca camada de nuvens compostas pelo nada cheiroso &aacute;cido sulf&uacute;rico que evitam que ela seja vista do espa&ccedil;o. Al&eacute;m disso, sua atmosfera &eacute; bem densa e constitu&iacute;da por 96,5% di&oacute;xido de carbono &mdash; que n&atilde;o permite que o calor escape da superf&iacute;cie, provocando um efeito estufa extremo no planeta. Outros componentes de sua atmosfera s&atilde;o o nitrog&ecirc;nio, mon&oacute;xido de carbono, h&eacute;lio, &aacute;gua, arg&ocirc;nio e di&oacute;xido de enxofre.
Esses fatores contribuem para que V&ecirc;nus seja o planeta mais quente do Sistema Solar, e sua superf&iacute;cie apresenta temperaturas que rondam os 470 graus C&eacute;lsius &mdash; suficientes para derreter chumbo! E como o planeta n&atilde;o tem inclina&ccedil;&atilde;o em seu eixo, n&atilde;o existe varia&ccedil;&atilde;o sazonal por l&aacute;, ou seja, n&atilde;o h&aacute; esta&ccedil;&otilde;es do ano venusianas.
A press&atilde;o atmosf&eacute;rica em V&ecirc;nus &eacute; 92 vezes superior &agrave; da Terra, o que significa que os asteroides que entram pela atmosfera do planeta s&atilde;o esmagados contra a sua superf&iacute;cie. E s&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia do que ela representa, a press&atilde;o sofrida por um ser humano que resolvesse perambular por V&ecirc;nus seria equivalente &agrave; percebida a um quil&ocirc;metro de profundidade no oceano aqui na Terra.
<h2>Vizinho pouco acolhedor</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19125931522322.jpg" />Tr&acirc;nsito de V&ecirc;nus diante do Sol
V&ecirc;nus &eacute; extremamente seco e n&atilde;o existe &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie, e os cientistas calculam que apenas uma diminuta quantidade dela possa ser encontrada na atmosfera. Para piorar, embora aproximadamente dois ter&ccedil;os do terreno venusiano sejam compostos por plan&iacute;cies, os astr&ocirc;nomos sabem que existem mais de 1.600 vulc&otilde;es no planeta, e &eacute; prov&aacute;vel que haja muitos outros &mdash; pequenos demais para serem observados.
A maioria dos vulc&otilde;es possivelmente est&aacute; dormente, mas os pesquisadores estimam que os que se encontram ativos variam entre 800 metros e 240 quil&ocirc;metros de largura. Ali&aacute;s, essa atividade vulc&acirc;nica foi a respons&aacute;vel pela forma&ccedil;&atilde;o de longos canais &mdash; com mais de 5 mil quil&ocirc;metros de extens&atilde;o &mdash; criados por verdadeiros rios de lava no planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19130026590326.jpg" />
Em V&ecirc;nus tamb&eacute;m existem seis regi&otilde;es montanhosas &mdash; que contabilizam pelo um ter&ccedil;o restante do terreno &mdash;, sendo que a maior delas, conhecida como &ldquo;Montes Maxwell&rdquo;, conta com 870 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e mais de 11 quil&ocirc;metros de altitude. Outras caracter&iacute;sticas &uacute;nicas da superf&iacute;cie venusiana s&atilde;o as forma&ccedil;&otilde;es conhecidas como coronae, que s&atilde;o fraturas na forma de an&eacute;is que variam em tamanho entre 155 e 580 quil&ocirc;metros de largura.
Essas estruturas provavelmente s&atilde;o provocadas quando o material &mdash; extremamente quente &mdash; sobre &agrave; superf&iacute;cie de V&ecirc;nus e deforma o terreno. Mais forma&ccedil;&otilde;es &uacute;nicas que existem em V&ecirc;nus s&atilde;o as novae, que s&atilde;o sistemas de fraturas radiais em forma de estrela, e as aracnoides, que s&atilde;o fraturas cuja forma&ccedil;&atilde;o lembra as teias de aranha.
<h2>Planeta retr&oacute;grado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19130319658333.jpg" />
V&ecirc;nus gira no sentido anti-hor&aacute;rio &mdash; no que os astr&ocirc;nomos chamam de rota&ccedil;&atilde;o retr&oacute;grada &mdash; e, se pass&aacute;ssemos um dia inteiro por l&aacute;, ver&iacute;amos o sol nascer no oeste e se por no leste. Os astr&ocirc;nomos especulam que a raz&atilde;o disso pode ter sido uma supercolis&atilde;o de um asteroide ou outro objeto grande espacial no passado que alterou seu padr&atilde;o rotacional.
Al&eacute;m disso, V&ecirc;nus demora 243 dias terrestres para completar uma &uacute;nica rota&ccedil;&atilde;o sobre o pr&oacute;prio eixo, e 225 para realizar uma volta inteira ao redor do Sol, o que significa que os dias no planeta s&atilde;o mais longos do que os seus anos. Contudo, como o planeta apresenta rota&ccedil;&atilde;o retr&oacute;grada, o per&iacute;odo de tempo entre um nascer do sol e outro no planeta equivale a aproximadamente 117 dias terrestres. Incr&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Ali&aacute;s, devido a esse lento ritmo de rota&ccedil;&atilde;o &mdash; um dos mais demorados de todo o Sistema Solar &mdash;, o n&uacute;cleo met&aacute;lico de V&ecirc;nus n&atilde;o &eacute; capaz de produzir um campo magn&eacute;tico como ocorre aqui no nosso planeta.
<h2>Mais curiosidades:</h2>
<ul>
<li>Pit&aacute;goras foi o primeiro a perceber que a estrela mais brilhante no c&eacute;u no entardecer e no amanhecer eram o mesmo objeto, e V&ecirc;nus aparece em registros datados de 1.600 a.C., quando sua &oacute;rbita j&aacute; era acompanhada pelos antigos babil&ocirc;nios;</li>
<li>Ao contr&aacute;rio da maioria dos planetas do Sistema Solar, V&ecirc;nus n&atilde;o possui sat&eacute;lites naturais;</li>
<li>V&ecirc;nus foi batizado em homenagem &agrave; deusa romana do amor e da beleza &mdash; equivalente &agrave; Afrodite da mitologia grega &mdash; talvez por ser o planeta mais brilhante dos cinco conhecidos pelos astr&ocirc;nomos da antiguidade, e foi o &uacute;nico mundo do Sistema Solar a receber um nome feminino;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19130117977331.jpg" />"O Nascimento de V&ecirc;nus", de Botticelli
<ul>
<li>Falando de seu passado, por muito tempo nossos antepassados acreditaram que V&ecirc;nus era duas estrelas diferentes &mdash; a da manh&atilde; e a da tarde &mdash; que em latim eram chamadas V&eacute;sper e L&uacute;cifer;</li>
<li>Acredita-se que o planeta tenha sido um para&iacute;so tropical em seu passado, mas, por alguma raz&atilde;o, seus oceanos evaporaram e a temperatura de V&ecirc;nus come&ccedil;ou a subir;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/19/19130421699335.jpg" />
<ul>
<li>Devido &agrave; densa atmosfera, &eacute; imposs&iacute;vel ver o que existe na superf&iacute;cie do planeta desde o espa&ccedil;o, e s&oacute; foi poss&iacute;vel medir e observar as duras condi&ccedil;&otilde;es do ambiente venusiano depois que o mapeamento por r&aacute;dio foi desenvolvido na d&eacute;cada de 60;</li>
<li>Caso voc&ecirc; algum dia resolva passear por paragens venusianas, se prepare para encarar bons vendavais! Por l&aacute;, eles podem chegar a mais de 720 quil&ocirc;metros por hora na atmosfera, o que significa que eles podem ser mais r&aacute;pidos do que os tornados mais velozes da Terra.</li>
</ul>

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Que tal conhecer alguns fatos e curiosidades sobre o planeta Vênus?

Imagem de A maior câmera do mundo vai fotografar bilhões de estrelas no site Mega Curioso

A câmera terá resolução de 3.200 megapixels para capturar imagens e vídeos do cosmos e tentar decifrar mistérios do universo

A maior c&acirc;mera do mundo acaba de completar o seu financiamento. A Large Synoptic Survey Telescope Camera (Grande C&acirc;mera Telesc&oacute;pio de Pesquisa Sin&oacute;tica) ou LSST pesar&aacute; 3 toneladas e ter&aacute; resolu&ccedil;&atilde;o de 3.200 megapixels para capturar imagens e v&iacute;deos do cosmo na tentativa de desvendar seus maiores mist&eacute;rios.
A gigantesca c&acirc;mera, a maior j&aacute; constru&iacute;da para astronomia, deve iniciar suas opera&ccedil;&otilde;es em outubro de 2022 produzindo as fotos e os v&iacute;deos mais detalhados j&aacute; vistos do c&eacute;u. O equipamento vai gerar cerca de 6 milh&otilde;es de gigabytes em dados anualmente, que ser&atilde;o disponibilizados n&atilde;o apenas para cientistas, mas tamb&eacute;m para o p&uacute;blico em geral.
O telesc&oacute;pio deve detectar dezenas de bilh&otilde;es de objetos celestes ao longo de 10 anos, um marco tamb&eacute;m importante, pois essa seria a primeira vez que um equipamento desta natureza catalogaria mais objetos no universo do que a quantidade de pessoas que existe na Terra.
<h2>Respostas para os mist&eacute;rios do universo</h2>
Segundo David MacFarlane, diretor de astrof&iacute;sica e f&iacute;sica de part&iacute;culas do SLAC, todo este esfor&ccedil;o se deve a uma estrat&eacute;gia a longo prazo para estudar energia escura e outros assuntos cient&iacute;ficos.
Os pesquisadores pretendem usar os dados obtidos a partir da LSST para observar asteroides que possam representar algum perigo, observar estrelas explodindo, acompanhar a forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias e entender melhor a mat&eacute;ria escura e a energia escura para, talvez, desvendar os mist&eacute;rios do universo.
Galeria 1

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A maior câmera do mundo vai fotografar bilhões de estrelas

Imagem de Segundo a NASA, os Pilares da Criação já não existem mais no site Mega Curioso

De acordo com imagens divulgadas pela NASA nessa semana, os famosos Pilares da Criação foram destruídos há mil anos, mas nós não pudemos constatar isso daqui da Terra

Antes de qualquer coisa, voc&ecirc; sabe o que s&atilde;o os Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o? Para quem n&atilde;o faz a m&iacute;nima ideia do que se trata, n&oacute;s explicamos: eles s&atilde;o tr&ecirc;s grandes colunas de g&aacute;s e poeira que se formaram dentro da Nebulosa de &Aacute;guia &mdash; um recente aglomerado estelar &mdash;, que est&aacute; localizada a aproximadamente 7 mil anos-luz da Terra. 
No dia 01/04/1995, o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble tirou uma fotografia e registrou o fen&ocirc;meno que recebeu esse nome por causa do seu formato ("pilares") e tamb&eacute;m por conta de estar situado em um local de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas ("cria&ccedil;&atilde;o"). Essa imagem se tornou um dos mais famosos registros feitos de fora do Sistema Solar.
Entretanto, nessa semana a NASA divulgou novas imagens em alta defini&ccedil;&atilde;o mostrando que os Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o j&aacute; n&atilde;o existem mais e que eles provavelmente j&aacute; foram destru&iacute;dos h&aacute; mais de mil anos, atingidos por uma supernova. Esse choque ainda n&atilde;o pode ser presenciado aqui da Terra, mas um grande espet&aacute;culo est&aacute; chegando por a&iacute;.
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<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/12/12102316391045.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/12/12102336984048.jpg" />
<h2>Ent&atilde;o, como esses pilares foram visualizados?</h2>
Quando a imagem foi registrada, a supernova j&aacute; tinha atingido essas estruturas gigantescas, mas a nossa limita&ccedil;&atilde;o cronol&oacute;gica impediu que isso fosse registrado desse pequeno gr&atilde;o de areia no qual vivemos, o planeta Terra. Atrav&eacute;s de telesc&oacute;pios, &eacute; poss&iacute;vel ver a supernova avan&ccedil;ando e destruindo tudo o que consegue atingir pela frente. 
O que acontece &eacute; que, como ocorre com tudo no mundo, as coisas mudam constantemente. Nossa percep&ccedil;&atilde;o de tempo &eacute; uma ilus&atilde;o diante da escala c&oacute;smica, e, mesmo ap&oacute;s terem sido observados, os Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o j&aacute; n&atilde;o existiam mais. Nossos descendentes poder&atilde;o presenciar uma grande explos&atilde;o que est&aacute; prometida para daqui a centenas de anos.
Um dos l&iacute;deres da observa&ccedil;&atilde;o original pelo Hubble, Paul Scowen, da Universidade do Estado do Arizona, disse: "Estou impressionado pelo qu&atilde;o transit&oacute;ria s&atilde;o essas estruturas. A neblina fantasmag&oacute;rica azulada em torno das bordas densas dos pilares &eacute; um material que se aquece e evapora mesmo no espa&ccedil;o. Os pegamos em um momento muito especial em sua evolu&ccedil;&atilde;o".

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Segundo a NASA, os Pilares da Criação já não existem mais

Imagem de Fatos e curiosidades sobre Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar no site Mega Curioso

Conheça um pouco melhor este incrível gigante gasoso com tamanho equivalente ao de mais de mil Terras

Como voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> adoramos falar sobre os nossos vizinhos do Sistema Solar, e inclusive j&aacute; postamos v&aacute;rias mat&eacute;rias dedicadas a alguns dos planetas que orbitam ao redor do Sol juntamente com a Terra. Mas voc&ecirc; acredita que ainda n&atilde;o t&iacute;nhamos postado uma especialmente dedicada ao maior de todos eles! Ent&atilde;o, caro leitor, sem mais delongas, que tal conferir uma sele&ccedil;&atilde;o de fatos e curiosidades sobre <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=j%C3%BApiter" target="_blank">J&uacute;piter</a>?
<h2>Rei dos deuses</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07181936777435.jpg" />
Conforme comentamos anteriormente, J&uacute;piter &eacute; o maior planeta do Sistema Solar e o quinto a partir do Sol. Para fazer jus ao seu tamanho absurdo, ele recebeu o nome do rei dos deuses da mitologia romana &mdash; correspondente a Zeus na mitologia grega &mdash; e, s&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma no&ccedil;&atilde;o do tamanho da &ldquo;crian&ccedil;a&rdquo;, mais de 1.300 Terras caberiam em seu interior!
J&uacute;piter tamb&eacute;m &eacute; o planeta mais massivo do Sistema Solar, contando com mais do que o dobro da massa de todos os demais planetas juntos. Al&eacute;m disso, se J&uacute;piter tivesse 80 vezes mais massa do que tem, ele se tornaria uma estrela em vez de um planeta.
A descoberta de J&uacute;piter tamb&eacute;m foi revolucion&aacute;ria. Isso porque Galileu Galilei descobriu quatro de suas luas &mdash; Io, Europa, Ganimedes e Calisto &mdash; em 1610, e foi o primeiro a observar corpos celestes circundando um astro que n&atilde;o fosse a Terra, constata&ccedil;&atilde;o que ajudou a apoiar a teoria de Nicolau Cop&eacute;rnico de que o nosso planeta n&atilde;o era o centro do Universo.
<h2>Atmosfera rebelde</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182000708437.gif" />
A composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera J&uacute;piter &eacute; parecida &agrave; do Sol &mdash; e &agrave; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a> tamb&eacute;m &mdash;, sendo formada principalmente por h&eacute;lio e hidrog&ecirc;nio. E voc&ecirc; j&aacute; deve ter notado que J&uacute;piter conta com diversas bandas de cores diferentes, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Essas bandas s&atilde;o formadas devido ao movimento de ventos extremamente fortes &mdash; que viajam nas dire&ccedil;&otilde;es leste e oeste a velocidades que podem passar de 640 quil&ocirc;metros por hora &mdash; nas camadas mais altas da atmosfera e, na verdade, s&atilde;o nuvens. As mais claras que vemos s&atilde;o compostas por cristais de am&ocirc;nia congelada, enquanto que as mais escuras s&atilde;o formadas por outros elementos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182028461438.jpg" />Dimens&atilde;o da Grande Mancha Vermelha em compara&ccedil;&atilde;o com o tamanho do planeta Terra
As bandas n&atilde;o s&atilde;o permanentes e podem mudar de tempo em tempo, e um dos aspectos mais marcantes da atmosfera de J&uacute;piter &eacute; a &ldquo;Grande Mancha Vermelha&rdquo;, uma monstruosa tempestade que est&aacute; em plena atividade h&aacute; mais de 300 anos e que &eacute; t&atilde;o grande que o nosso planeta poderia caber facilmente dentro dela. Contudo, a caracter&iacute;stica mais curiosa da atmosfera de J&uacute;piter &eacute; que os cientistas acreditam que no planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/42505-33-curiosidades-insanas-que-vao-confundir-seu-cerebro.htm" target="_blank">chove diamantes</a>!
<h2>Facetas interessantes</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182203652440.jpg" />
Ao ser um gigante gasoso, J&uacute;piter n&atilde;o possui uma superf&iacute;cie s&oacute;lida, e os cientistas acreditam que seu n&uacute;cleo seja formado por rochas e metais &mdash; e tenha o tamanho da Terra, aproximadamente. Al&eacute;m disso, ao estar mais distante do Sol do que o nosso planeta, o astro leva o equivalente a 12 anos terrestres &mdash; ou 4.380 dias! &mdash; para completar uma volta ao redor da nossa estrela.
E isso n&atilde;o &eacute; tudo! J&uacute;piter gira mais depressa do que qualquer outro planeta do Sistema Solar, e cada dia por l&aacute; tem dura&ccedil;&atilde;o de pouco menos que 10 horas &ldquo;terrestres&rdquo;. Esse r&aacute;pido ritmo de rota&ccedil;&atilde;o &eacute; o respons&aacute;vel pelo planeta ter o equador mais gordinho e os polos mais achatados, tanto que a diferen&ccedil;a entre as dist&acirc;ncias chega a ser de 7 %.
<h2>Gigante com muitas luas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182226335441.jpg" />
Embora as quatro luas descobertas por Galileu &mdash; Io, Europa, Ganimedes e Calisto &mdash; sejam as maiores de J&uacute;piter, elas dividem sua &oacute;rbita com <a href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Jupiter&amp;Display=Sats" target="_blank">outros 46 sat&eacute;lites menores conhecidos</a>, al&eacute;m de outros 17 que foram descobertos e ainda aguardam confirma&ccedil;&atilde;o. Ganimedes, a maior lua de J&uacute;piter, tem tamanho superior ao do planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/49282-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-mercurio.htm" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>, e &eacute; o &uacute;nico sat&eacute;lite do Sistema Solar a contar com seu pr&oacute;prio campo magn&eacute;tico.
Io, por sua vez, possui diversos vulc&otilde;es ativos em sua superf&iacute;cie, enquanto que Europa &eacute; coberta por uma bela camada de gelo. Ali&aacute;s, os cientistas acreditam que sob esse gelo todo exista um enorme oceano &mdash; e que seu volume seria equivalente ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/24216-existe-mais-agua-em-lua-de-jupiter-do-que-na-terra.htm" target="_blank">dobro de toda a &aacute;gua que existe aqui na Terra</a>.
<h2>Ele tamb&eacute;m tem an&eacute;is</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182329484442.jpg" />
Em 1979, a sonda espacial Voyager 1 da <a href="http://www.nasa.gov/centers/goddard/multimedia/largest/rings.html" target="_blank">NASA</a> descobriu que J&uacute;piter tamb&eacute;m conta com sistema de an&eacute;is, compostos principalmente por pequenas part&iacute;culas de poeira. Os aros, que possuem entre 30 e 20 mil quil&ocirc;metros de espessura, come&ccedil;am a aproximadamente 92 mil quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie do planeta, e se estendem por mais de 225 mil quil&ocirc;metros. No entanto, o t&iacute;tulo de &ldquo;Senhor dos An&eacute;is do Sistema Solar&rdquo; continua pertencendo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a>.
<h2>Mais curiosidades:</h2>
<ul>
<li>As temperaturas das nuvens de J&uacute;piter s&atilde;o de, em m&eacute;dia, &ndash; 145 &deg;C, enquanto que as temperaturas no n&uacute;cleo rondam os 24 mil &deg;C, ou seja, superiores &agrave;s registradas na superf&iacute;cie do Sol;</li>
<li>A gravidade em J&uacute;piter &eacute; 2,4 vezes mais forte do que a da Terra, o que significa que uma pessoa de 100 quilos pesaria 240 kg no planeta;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/07/07182415208444.jpg" />J&uacute;piter e sua lua Io
<ul>
<li>O planeta conta com o <a href="http://www.nasa.gov/audience/forstudents/5-8/features/what-is-jupiter-58.html#.VK18TivF9yy" target="_blank" style="background-color: transparent;">campo magn&eacute;tico</a> mais poderoso do Sistema Solar, e em algumas regi&otilde;es de sua atmosfera, ele chega a ser 20 vezes mais forte do que o da Terra;</li>
<li>J&uacute;piter &eacute; um dos cinco planetas que podem ser vistos a olho nu aqui da Terra, e &eacute; o quarto objeto mais brilhante no c&eacute;u depois do Sol, da Lua e de V&ecirc;nus.</li>
</ul>

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