Imagem de É possível encaixar todos os planetas entre a Terra e a Lua? no site Mega Curioso

Mesmo parecendo estar tão próxima, o satélite está a uma distância de mais de 384 mil quilômetros de nosso planeta

Quando voc&ecirc; olha para Lua, geralmente ela parece pr&oacute;xima e solit&aacute;ria no c&eacute;u. Tem noites que ela realmente aparenta que pode ser tocada apenas subindo em um pr&eacute;dio bem alto. Entretanto, a dist&acirc;ncia entre o sat&eacute;lite e nosso planeta &eacute; t&atilde;o grande que d&aacute; para encaixar todos os planetas do sistema solar entre eles.
Fraser Cain, do site <a target="_blank" href="http://www.universetoday.com/">Universe Today</a>, resolveu tirar a prova utilizando para isso os dados fornecidos na p&aacute;gina <a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/index.cfm">Solar System</a> da NASA. O editor chegou aos seguintes resultados: 
<h2>M&eacute;dia de di&acirc;metro dos planetas (km)</h2>
<ul>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Mercury" style="background-color: transparent;">Merc&uacute;rio</a> 4.879</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Venus" style="background-color: transparent;">V&ecirc;nus</a> 12.104</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Mars" style="background-color: transparent;">Marte</a> 6.771</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Jupiter" style="background-color: transparent;">J&uacute;piter</a> 139.822</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Saturn" style="background-color: transparent;">Saturno</a> 116.464</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Uranus" style="background-color: transparent;">Urano</a> 50.724</li>
<li><a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Neptune" style="background-color: transparent;">Netuno</a> 49.244</li>
<li>Total 380.008</li>
</ul>
Como a <a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Moon&amp;Display=Facts">dist&acirc;ncia entre a Terra e a Lua &eacute; de 384.400 km</a>, todos os planetas poderiam ser alinhados com folga no percurso. E o mais legal &eacute; que ainda sobram 4.392 km de espa&ccedil;o.
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<h2>Viagem para Lua</h2>
Mas o que poder&iacute;amos fazer com o espa&ccedil;o que ficou sobrando entre os planetas? &Eacute; f&aacute;cil, basta colocar <a target="_blank" href="http://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Pluto">Plut&atilde;o</a> no caminho. Como ele mede aproximadamente 2.300 km ainda nos resta cerca de 2.092 km para explorar. Portanto, ainda d&aacute; para colocar mais algumas estrelas ou um planeta min&uacute;sculo no lugar.
O site <a target="_blank" href="http://www.wolframalpha.com/">WolframAlpha</a> (especializado em c&aacute;lculos e informa&ccedil;&otilde;es gerais) pode fazer a apura&ccedil;&atilde;o automaticamente para voc&ecirc; atrav&eacute;s do&nbsp;<a target="_blank" href="http://www.wolframalpha.com/input/?i=total+diameter+of+the+planets+">di&acirc;metro total dos planetas</a>. Entretanto, ele tamb&eacute;m inclui o tamanho da Terra na soma.

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É possível encaixar todos os planetas entre a Terra e a Lua?

Imagem de A primeira missão para Marte deveria ser feita só por mulheres no site Mega Curioso

Quando se trata de viagens espaciais, as mulheres são tão capazes quanto os homens, além de comer menos e usar poucos recursos. E é por isso que a missão para Marte deve deixar os homens para trás

Quantas astronautas mulheres voc&ecirc; j&aacute; teve a oportunidade de presenciar em grandes feitos da humanidade em expedi&ccedil;&otilde;es espaciais? Com certeza, elas existem, mas em muito menos quantidade do que os homens. E, pasme, at&eacute; mesmo a ag&ecirc;ncia do governo dos Estados Unidos da Am&eacute;rica acha que elas se saem muito melhor.
No ano de 2013, a NASA anunciou sua nova equipe com oito novos recrutas e, pela primeira vez, o n&uacute;mero de mulheres astronautas se igualou &agrave; quantidade de homens. Agora, s&atilde;o quatro de cada sexo. Esse foi um grande avan&ccedil;o frente a essa profiss&atilde;o antes dominada quase que exclusivamente pelo sexo masculino.
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<h2>A hist&oacute;ria das mulheres no espa&ccedil;o</h2>
Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que a NASA teve a oportunidade de enviar um grupo de mulheres para o espa&ccedil;o. Na d&eacute;cada de 60, quando os pilotos do programa espacial ainda estavam se preparando, 13 astronautas do sexo feminino passaram pelos mesmos testes f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos que os homens tiveram que passar.
Mas antes que qualquer uma delas pudesse se empolgar com a possibilidade de uma viagem espacial, todas as 13 mulheres receberam telegramas da NASA informando-as de que n&atilde;o seria poss&iacute;vel deixar a Terra. Elas foram para Washington defender o seu caso, mas, de qualquer forma, foram rejeitadas pela ag&ecirc;ncia.
A diretoria da NASA e os outros astronautas decidiram que isso seria culturalmente problem&aacute;tico. Como relatado no livro &ldquo;The Mercury 13&rdquo; de Martha Ackmann, de 2003, o influente astronauta John Gleen disse: &ldquo;Os homens podem sair, lutar em guerras, voar em avi&otilde;es e ainda assim voltar e ajudar a projetar e construir espa&ccedil;onaves&rdquo;.
Ele ainda complementou: &ldquo;O fato de que as mulheres est&atilde;o nesse campo n&atilde;o &eacute; da nossa ordem social. Isso pode ser bem indesej&aacute;vel por todos&rdquo;. Gleen&nbsp;testemunhou perante o Subcomit&ecirc; da C&acirc;mara de Ci&ecirc;ncia e Astron&aacute;utica. Scott Carpenter fez o mesmo, testemunhando contra as mulheres, mas se arrependeu mais tarde.
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<h2>E ent&atilde;o elas conseguiram</h2>
Em 1963, Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a ir para o espa&ccedil;o, mas somente 20 anos depois &eacute; que uma mulher americana teve a chance de seguir para uma viagem espacial. Em 1983, Sally Ride quebrou essa barreira. E em 1999, a primeira mulher a comandar uma miss&atilde;o espacial foi Eileen Collins.
Das 13 mulheres iniciais, a instrutora de voo Wally Funk &mdash; que, segundo relatos, quando foi testada, se saiu melhor que muitos homens, inclusive melhor que John Gleen&nbsp;&mdash; ainda sonha em fazer um voo espacial. Na &eacute;poca, ela contou sobre a sua decep&ccedil;&atilde;o em ser descriminada: &ldquo;J&aacute; acabou o tempo em que as mulheres tinham que estar na cozinha&rdquo;.
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<h2>Mas e se as mulheres n&atilde;o forem t&atilde;o boas quanto os homens, mas sim melhores do que eles?</h2>
Kate Greene contou a sua experi&ecirc;ncia nos testes para o programa HI-SEAS (Hawaii Space Exploration Analog and Simulation) da NASA. Ela argumenta que o gasto com as mulheres &eacute; menor e elas s&atilde;o mais adequadas para as viagens interestelares. A raz&atilde;o dada &eacute; que as mulheres comem menos e ocupam menos espa&ccedil;o.
Ela detalhou um teste de corrida feito que mostrou que tr&ecirc;s tripulantes do sexo feminino gastam menos da metade das calorias de tr&ecirc;s homens. &ldquo;Est&aacute;vamos todos exercendo os mesmos minutos de exerc&iacute;cios, cerca de 45 por dia, durante 5 dias consecutivos, mas nossos metabolismos foram calibrados de formas radicalmente diferentes&rdquo;.
&ldquo;Durante uma semana, um homem metabolicamente ativo consumia cerca de 3.450 calorias por dia, enquanto uma mulher nas mesmas condi&ccedil;&otilde;es precisa de mais ou menos 1.475 calorias por dia. Era raro para n&oacute;s termos mais de 2 mil calorias diariamente, enquanto para os membros do sexo masculino de nossa tripula&ccedil;&atilde;o era normal passar dos 3 mil&rdquo;, ela concluiu.
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<h2>Analisando todos os fatos</h2>
Essa simula&ccedil;&atilde;o permite que a NASA tenha dados precisos sobre pessoas reais em circunst&acirc;ncias que poderiam realmente acontecer em uma miss&atilde;o espacial. Greene n&atilde;o apenas fez o seu argumento a partir dessas informa&ccedil;&otilde;es, como tamb&eacute;m verificou os relat&oacute;rios enviados para a ag&ecirc;ncia por Alan Drysdale.
Ele comparou uma mulher pequena com um homem grande em termos de necessidades energ&eacute;ticas. &ldquo;Drysdale descobriu que uma mulher pequena usaria menos da metade dos recursos de um homem grande&rdquo;, Greene disse, cheia de esperan&ccedil;a, e espera que logo possamos ter uma mulher assim na equipe.
&ldquo;As mulheres pequenas n&atilde;o s&atilde;o mais burras do que as mulheres grandes ou os homens grandes, por isso n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para escolherem as pessoas maiores para uma tripula&ccedil;&atilde;o de voo quando &eacute; o poder do c&eacute;rebro que conta. A &uacute;nica coisa l&oacute;gica a se fazer &eacute; enviar as mulheres pequenas para voar e entrar para as estat&iacute;sticas&rdquo;.
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<h2>Quem sabe um dia</h2>
Se as mulheres se saem bem nos testes f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos necess&aacute;rios para um voo espacial &mdash; e existem evid&ecirc;ncias de que elas se saem melhor com as tens&otilde;es de se trabalhar em um espa&ccedil;o pequeno e com uma equipe limitada &mdash; e se elas usam menos recursos, poupam dinheiro e combust&iacute;vel, por que &eacute; que n&atilde;o temos mais astronautas do sexo feminino?
Por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; surpreendente quando se considera pressupostos culturais e estere&oacute;tipos de longa data colocados sobre as mulheres. Essas coisas t&ecirc;m sido o que realmente est&atilde;o segurando as astronautas do sexo feminino, especialmente quando se trata de uma explora&ccedil;&atilde;o espacial. Mas quem sabe um dia, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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A primeira missão para Marte deveria ser feita só por mulheres

Imagem de Foguete de suprimento explode logo depois do lançamento [vídeo] no site Mega Curioso

Equipamento não tripulado foi autodestruído devido a uma falha. NASA investiga o acidente

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Foguete de suprimento explode logo depois do lançamento [vídeo]

Imagem de O que aconteceria se pulássemos em um buraco até o outro lado da Terra? no site Mega Curioso

Confira a seguir algumas possibilidades caso fosse possível empreender esse tipo de viagem

Imagine que voc&ecirc; deseja chegar ao outro lado da Terra &mdash; que, dependendo do local onde voc&ecirc; mora, seria em algum ponto da &Aacute;sia &mdash; e decide cavar um burac&atilde;o at&eacute; l&aacute;. O que voc&ecirc; acha que aconteceria se voc&ecirc; pulasse dentro dele?
De acordo com Nicholas Gerbis do site <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">how stuff works</a>, existem duas formas de abordar essa curiosa quest&atilde;o: uma considerando o que realmente aconteceria conosco se decid&iacute;ssemos pular dentro de um buraco que chegasse do outro lado do planeta, e a outra desconsiderando toda a l&oacute;gica e imaginando que esse tipo de viagem &eacute; poss&iacute;vel.
<h2>O caminho</h2>
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Antes de pular de cabe&ccedil;a, que tal conferir alguns detalhes sobre o que encontrar&iacute;amos pelo caminho? Segundo <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, a crosta continental conta com espessuras que variam entre 35 e 70 quil&ocirc;metros &mdash; ou algo em torno de 5 e 10 quil&ocirc;metros se considerarmos que o buraco foi feito em algum ponto no fundo do mar. Depois da crosta, ter&iacute;amos que atravessar quase tr&ecirc;s mil quil&ocirc;metros de manto at&eacute; chegarmos &agrave; camada mais externa do n&uacute;cleo da Terra.
Essa camada mais externa, por sua vez, &eacute; enorme e tem o tamanho equivalente ao do planeta Marte! Ela &eacute; &mdash; basicamente &mdash; formada por ferro fundido e conta com temperaturas de aproximadamente 5,5 mil graus Celsius. A pr&oacute;xima etapa seria atravessar a camada mais interna do n&uacute;cleo que, de acordo com <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, tem o tamanho da nossa Lua. Bem, at&eacute; aqui chegamos apenas ao meio do caminho!
<h2>Pula! Pula!</h2>
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J&aacute; deu para perceber que a viagem n&atilde;o seria nada f&aacute;cil, n&atilde;o &eacute; mesmo? Contudo, digamos que a Terra &eacute; uma bolota de rocha fria, uniforme e inerte, e que n&atilde;o encontrar&iacute;amos qualquer resist&ecirc;ncia com o ar durante a travessia &mdash; nem <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">civiliza&ccedil;&otilde;es perdidas</a> ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/36502-voce-ja-ouviu-falar-da-assustadora-sociedade-secreta-vril-.htm" target="_blank">alien&iacute;genas</a> pelo caminho. Como voc&ecirc; sabe, a gravidade nos mant&eacute;m &ldquo;colados&rdquo; &agrave; superf&iacute;cie com uma acelera&ccedil;&atilde;o de 9,8 metros por segundo ao quadrado.
Isso significa que a cada segundo de queda estar&iacute;amos acelerando 9,8 m/s em dire&ccedil;&atilde;o ao centro do planeta. Acontece que a gravidade &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o da massa, e a massa, por sua vez, &eacute; uma propriedade da mat&eacute;ria. Toda a massa da Terra se encontra sob a superf&iacute;cie e, conforme viajamos com destino ao outro lado, mais e mais dessa massa vai nos rodeando, exercendo sua pr&oacute;pria gravidade sobre os nossos corpos.
<h2>Acelera e desacelera</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125212235331.jpg" />
Segundo <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas</a>, essas for&ccedil;as ao nosso redor tamb&eacute;m atuam umas sobre as outras e se cancelam, e o aumento da propor&ccedil;&atilde;o de massa sobre n&oacute;s exerce uma contraposi&ccedil;&atilde;o proporcional &agrave; massa que est&aacute; diminuindo mais abaixo, fazendo com que a nossa acelera&ccedil;&atilde;o diminua conforme vamos chegando ao centro da Terra.
Chegando ao centro do planeta, devido &agrave; gravidade, nossa acelera&ccedil;&atilde;o seria igual a zero, j&aacute; que toda a massa do planeta se encontraria ao nosso redor e sobre n&oacute;s, cancelando a gravidade e fazendo com que n&atilde;o tiv&eacute;ssemos peso. Contudo, n&atilde;o pense que ao chegar ao meio da Terra os nossos corpos desacelerariam e, em seguida, seguir&iacute;amos viagem at&eacute; o outro lado!
Na verdade, da boca do buraco at&eacute; o meio do caminho ao centro da Terra estar&iacute;amos caindo a uma velocidade crescente que chegaria aos 24 mil quil&ocirc;metros por hora. Depois de 21 minutos de termos pulado, a nossa velocidade seria da ordem de 29 mil quil&ocirc;metros por hora e, ap&oacute;s passarmos voando pelo centro, viajar&iacute;amos por mais 21 minutos em dire&ccedil;&atilde;o ao outro lado. 
Mas, com a gravidade desacelerando nossos corpos, se n&atilde;o houver ningu&eacute;m do outro lado para nos segurar, simplesmente come&ccedil;ar&iacute;amos cair pelo mesmo caminho de onde viemos at&eacute; o centro da Terra novamente. E repetir&iacute;amos esse trajeto do ponto de partida original at&eacute; o outro lado e de volta infinitamente, em um movimento oscilat&oacute;rio conhecido como Movimento Harm&ocirc;nico Simples.
<h2>N&atilde;o pula! N&atilde;o pula!</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125556565340.jpg" />
Ap&oacute;s apresentar esse cen&aacute;rio hipot&eacute;tico, <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas </a>nos convida a voltar &agrave; realidade e considerar algumas quest&otilde;es importantes. Primeiro que, para fazer um t&uacute;nel que atravessasse o nosso planeta, seria necess&aacute;rio encontrar uma forma de vencer a incr&iacute;vel press&atilde;o exercida por 6,6 sextilh&otilde;es de toneladas de rocha pesando em dire&ccedil;&atilde;o ao centro da Terra &mdash; equivalentes a 3 milh&otilde;es de vezes a press&atilde;o no n&iacute;vel do mar.
Digamos que conseguimos fazer um t&uacute;nel de aproximadamente 7,6 metros de di&acirc;metro. Para isso, ter&iacute;amos que remover quase 580 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de rocha, e decidir o que fazer com esse material todo. Al&eacute;m disso, conforme <a href="http://science.howstuffworks.com/environmental/earth/geophysics/question373.htm" target="_blank">Nicholas </a>j&aacute; havia explicado no in&iacute;cio do artigo, o interior da Terra &eacute; extremamente quente, e isso se deve a uma s&eacute;rie de fatores, como fric&ccedil;&atilde;o interna, compress&atilde;o provocada pelas for&ccedil;as gravitacionais etc.
Ainda temos que considerar as varia&ccedil;&otilde;es de massa que existem na crosta terrestre, derivadas da presen&ccedil;a de montanhas e fossas oce&acirc;nicas, assim como as diferentes densidades das camadas internas da Terra, que v&atilde;o se tornando mais densas conforme chegamos ao n&uacute;cleo do planeta. Tudo isso afetaria a nossa acelera&ccedil;&atilde;o ao longo da viagem, fazendo a nossa velocidade oscilar &mdash; e n&atilde;o ser como descrito no cen&aacute;rio hipot&eacute;tico.
<h2>Poft</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125255291333.gif" />
E mais: caso o buraco seja cavado ao longo da linha do equador, devido &agrave; pseudofor&ccedil;a de Coriolis (veja GIF acima) e ao momento angular resultantes do movimento de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, quando estivermos caindo pelo buraco com destino ao centro do planeta, nos chocar&iacute;amos &mdash; a enormes velocidades &mdash; contra uma das paredes do t&uacute;nel antes de chegarmos muito longe.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/28/28125325181334.gif" />Momento angular
Cavar o buraco de um polo a outro tamb&eacute;m n&atilde;o ajudaria muito, pois neste caso, a gravidade lunar e solar &mdash; sim, eles tamb&eacute;m exercem gravidade sobre a Terra &mdash; faria com que eventualmente acert&aacute;ssemos uma das laterais do t&uacute;nel tamb&eacute;m. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/26460-rumo-ao-centro-da-terra-conheca-o-audacioso-projeto-mohole.htm" target="_blank">t&iacute;tulo de curiosidade</a>, a perfura&ccedil;&atilde;o mais profunda j&aacute; realizada no planeta &eacute; a de Kola, na R&uacute;ssia, que chegou a 12.262 metros.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Assim, caro leitor, como voc&ecirc; viu, caso voc&ecirc; queira chegar ao outro lado da Terra, o melhor mesmo &eacute; continuar enfrentando muitas e muitas horas dentro de um avi&atilde;o! Mas, imaginar como seria se fosse poss&iacute;vel viajar dessa forma n&atilde;o deixa de ser muito interessante, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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O que aconteceria se pulássemos em um buraco até o outro lado da Terra?

Imagem de Astronauta canadense dá dicas de como tirar fotos em órbita [vídeo] no site Mega Curioso

Numa sessão de perguntas e respostas, Chris Hadfield disse como se faz para usar uma câmera em gravidade zero

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Astronauta canadense dá dicas de como tirar fotos em órbita [vídeo]

Imagem de Sonda Rosetta revela que cometa tem um cheirinho bem desagradável no site Mega Curioso

Segundo as descrições dos gases detectados no corpo celeste, ele tem cheiro de ovo podre e xixi de gato

Voc&ecirc; alguma vez j&aacute; parou para pensar sobre como seria o cheiro de um cometa? Provavelmente essa ideia nunca tenha passado pela cabe&ccedil;a da maioria das pessoas. Mas uma recente descoberta, feita pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, concluiu que o aroma de um cometa &eacute; bem ruinzinho. Uma caatinga fedorenta, na verdade.
Eles descobriram isso de acordo com dados colhidos pela miss&atilde;o espacial da sonda Rosetta, que verificou com seu &ldquo;nariz eletr&ocirc;nico&rdquo; que o cometa 67P /Churyumov-Gerasimenko tem o aroma f&eacute;tido devido a uma mistura de gases, incluindo am&ocirc;nia, formalde&iacute;do, di&oacute;xido de enxofre e metano &mdash; um g&aacute;s produzido pela flatul&ecirc;ncia das vacas.
Mas isso &eacute; s&oacute; um dos exemplos. Segundo os cientistas, a sonda estudou o envelope nebuloso que envolve o n&uacute;cleo do cometa, concluindo ainda que esse coquetel de gases pode ser traduzido em cheiros como os de ovos podres, estrume de cavalo e xixi de gato. Imaginem que agrad&aacute;vel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/27/27152425140582.jpg" />Sonda Rosetta e o cometa 67P /Churyumov-Gerasimenko ao fundo
Por&eacute;m, de acordo com os pesquisadores, esse mau cheiro &eacute; realmente uma boa not&iacute;cia. Tudo porque as mol&eacute;culas por tr&aacute;s dos odores s&atilde;o misturadas com &aacute;gua congelada e di&oacute;xido de carbono, de modo que n&atilde;o se esperava que os espectr&ocirc;metros da Rosetta detectassem uma variedade t&atilde;o grande quando o cometa se aproximou do sol e aqueceu.
"&Eacute; realmente fabuloso. Voc&ecirc; espera dez anos e, de repente, ele est&aacute; l&aacute;. O que &eacute; surpreendente &eacute; que j&aacute; temos qu&iacute;mica extremamente rica a esta dist&acirc;ncia do Sol&rdquo;, disse Kathrin Altwegg da Universidade de Berna, na Su&iacute;&ccedil;a, que est&aacute; no comando do &ldquo;nariz eletr&ocirc;nico&rdquo; da Rosetta, tamb&eacute;m conhecido como o Rosetta Orbiter Spectrometer for Ion and Neutral Analysis (ROSINA).
Apesar da conclus&atilde;o de que o conjunto de gases forma um cheiro bem ruim, ele seria quase impercept&iacute;vel ao olfato humano, pois as mol&eacute;culas est&atilde;o em concentra&ccedil;&otilde;es muito baixas.

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Sonda Rosetta revela que cometa tem um cheirinho bem desagradável

Imagem de Suécia foi palco de uma das maiores trombadas cósmicas do Sistema Solar no site Mega Curioso

Evento teria ocorrido há 458 milhões de anos e envolveu o impacto de dois asteroides que viajavam juntos pelo Universo

De acordo com o <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2806257/One-largest-cosmic-catastophes-solar-s-history-occurred-SWEDEN-Craters-reveal-twin-asteroids-slammed-country-458-million-years-ago.html" target="_blank">Daily Mail</a>, um estudo publicado por pesquisadores do Centro de Astrobiologia de Madri, na Espanha, revelou que a Su&eacute;cia foi palco de uma das maiores trombadas c&oacute;smicas da hist&oacute;ria do Sistema Solar. A cat&aacute;strofe teria ocorrido h&aacute; 458 milh&otilde;es de anos, e envolveu o impacto n&atilde;o de um, mas de dois asteroides que viajavam juntos pelo espa&ccedil;o!
Segundo o <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2806257/One-largest-cosmic-catastophes-solar-s-history-occurred-SWEDEN-Craters-reveal-twin-asteroids-slammed-country-458-million-years-ago.html" target="_blank">Daily Mail</a>, alguns especialistas especulam que as consequ&ecirc;ncias desse impacto foram dram&aacute;ticas para os ecossistemas e o clima da Terra, culminando, mais tarde, em uma explos&atilde;o de biodiversidade no per&iacute;odo Ordoviciano.
<h2>Colis&atilde;o dupla</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24184147658740.jpg" />
De acordo com os cientistas respons&aacute;veis pelo estudo, o impacto ocorreu como resultado de uma gigantesca colis&atilde;o que ocorreu no cintur&atilde;o de asteroides localizado entre as &oacute;rbitas de Marte e J&uacute;piter, isso 12 milh&otilde;es de anos antes do impacto aqui na Terra. Durante esse evento, um asteroide de 200 quil&ocirc;metros se rompeu, espalhando grandes peda&ccedil;os de seu corpo pelo Sistema Solar.
Eventualmente, dois desses fragmentos cruzaram o caminho com a &oacute;rbita terrestre, atingindo uma regi&atilde;o na Escandin&aacute;via que, na &eacute;poca, ficava submersa sob uma camada rasa de mar. Conforme explicaram, o impacto duplo provocou a forma&ccedil;&atilde;o da cratera Lockne &mdash; com 7,5 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro &mdash; e da cratera Malingen (com 700 metros), localizadas a apenas 16 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia uma da outra.
<h2>Viagem acompanhada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/24/24184201526741.jpg" />
As duas forma&ccedil;&otilde;es se encontram na regi&atilde;o central da Su&eacute;cia, e a equipe de pesquisadores, al&eacute;m de mapear o anel de destro&ccedil;os formado pela pancada, fez algumas perfura&ccedil;&otilde;es nas crateras para analisar os sedimentos e as altera&ccedil;&otilde;es resultantes do impacto. De acordo com o estudo, a cratera Lockne foi criada por um objeto com 600 metros de di&acirc;metro, enquanto a Malingen foi formada pelo impacto de um asteroide menor, com cerca de 150 metros.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da NASA, aproximadamente 15% de todos os asteroides viajam &ldquo;acompanhados&rdquo; pelo Universo. No entanto, crateras provocadas por impactos duplos s&atilde;o muito raras aqui na Terra. Das 188 conhecidas, os cientistas acreditam que apenas 10 &mdash; localizadas na Alemanha, Finl&acirc;ndia, Brasil, R&uacute;ssia e Canad&aacute; &mdash; foram criadas pelo impacto de asteroides que viajavam juntos.

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Suécia foi palco de uma das maiores trombadas cósmicas do Sistema Solar

Imagem de Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos no site Mega Curioso

Desde sua formação até os tempos modernos, o globo terrestre passou por uma série de transformações que criaram a vida e a extinguiram de várias formas até que o mundo se tornasse o que é hoje

Considerando a velocidade do avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico nos &uacute;ltimos 100 anos, &eacute; prov&aacute;vel que muitos de n&oacute;s pensemos que um s&eacute;culo &eacute; um per&iacute;odo bastante longo de tempo e que essa &eacute; uma quantidade de tempo em que o mundo pode mudar bastante. Ainda assim, a coisa muda bastante de figura quando nos lembramos de que o planeta Terra em si j&aacute; possui mais do que 4,5 bilh&otilde;es de anos.
Quando pensamos nessa escala, podemos notar que mudan&ccedil;as que parecem muito significativas para n&oacute;s muitas vezes acabam tendo pouco impacto na hist&oacute;ria do globo terrestre. Para compreender um pouco mais essas e outras quest&otilde;es que envolvem as transforma&ccedil;&otilde;es do nosso amado planeta azul desde a sua cria&ccedil;&atilde;o, confira a seguir os principais eventos que ajudaram a formar a superf&iacute;cie da Terra como a conhecemos.
<h2>1 &ndash; A forma&ccedil;&atilde;o da Terra</h2>
&Eacute; muito dif&iacute;cil determinar a idade exata do globo terrestre, j&aacute; que nenhuma rocha da &eacute;poca em que o planeta come&ccedil;ou a se formar sobreviveu at&eacute; hoje. Embora os cientistas continuem discordando uns dos outros com rela&ccedil;&atilde;o a uma s&eacute;rie de detalhes, a maioria dos pesquisadores concorda que a Terra parece ter se formado a partir de uma s&eacute;rie de colis&otilde;es que aconteceram menos de 100 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o sistema solar se estabelecer.
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Mais de dez impactos com outros corpos acrescentaram volume ao nosso planeta crescente, de acordo com a maioria dos modelos da forma&ccedil;&atilde;o terrestre. Por meio do estabelecimento das rochas da Lua e de meteoritos encontrados por aqui, os cientistas estimam que a Terra se consolidou cerca de 4,54 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Nosso novo corpo havia estabelecido uma atmosfera e um n&uacute;cleo de ferro quando uma &uacute;ltima colis&atilde;o mudou tudo.
<h2>2 &ndash; Colis&atilde;o com a Lua</h2>
O &uacute;ltimo grande impacto determinante para a forma&ccedil;&atilde;o da Terra foi com Theia, um planetoide rochoso com quase o mesmo tamanho que Marte. Esse protoplaneta bateu de rasp&atilde;o no globo terrestre, deixando nosso planeta praticamente intacto, mas destruindo a si mesmo e eliminando a nossa atmosfera. Os detritos vaporizados de Theia ent&atilde;o se condensaram, formando o que hoje conhecemos como a Lua.
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Alguns pesquisadores acreditam que restos da Terra pr&eacute;-colis&atilde;o ainda existem nas profundezas do Manto terrestre e nas por&ccedil;&otilde;es mais externas do nosso n&uacute;cleo. Para quem n&atilde;o sabe, o Manto &eacute; a camada posicionada entre a crosta da superf&iacute;cie e o n&uacute;cleo do planeta.
<h2>3 &ndash; Esfera de magma</h2>
A for&ccedil;a do impacto que formou a Lua transformou a Terra em uma grande bola de magma. As condi&ccedil;&otilde;es infernais fizeram com que, por algum tempo, o planeta apresentasse similaridades com V&ecirc;nus por conta de sua atmosfera nublada e vaporosa.
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Quando a Terra come&ccedil;ou a se resfriar, no entanto, a lava se transformou em rocha e &aacute;gua l&iacute;quida passou a se condensar, dando origem ao primeiro oceano do planeta. Os minerais mais antigos encontrados no globo terrestre, chamados zirc&ocirc;nios, s&atilde;o datados como vindos dessa &eacute;poca e possuem 4,4 bilh&otilde;es de anos de idade.
<h2>4 &ndash; Os primeiros continentes</h2>
Hoje, a Terra &eacute; completamente coberta por gigantescas placas tect&ocirc;nicas de crosta continental e oce&acirc;nica. No entanto, as primeiras placas tect&ocirc;nicas do planeta eram muito menores, formadas por rochas vulc&acirc;nicas recicladas que haviam sido rederretidas ou enterradas e transformadas em rochas metam&oacute;rficas.
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Esses grandes cintur&otilde;es metam&oacute;rficos, ali&aacute;s, costumam conter ricos dep&oacute;sitos de ouro, prata, cobre e outros metais preciosos. Os pesquisadores acreditam que a nova crosta terrestre cresceu rapidamente e 70% dela j&aacute; estavam formados h&aacute; cerca de 3 bilh&otilde;es de anos. Junto aos primeiros continentes, os marcadores iniciais de vida no planeta apareceram 3,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<h2>5 &ndash; Sopros de vida</h2>
Vindas com o surgimento da fotoss&iacute;ntese, as primeiras doses de oxig&ecirc;nio surgiram por entre as rochas h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos. Ainda que essencial para a vida como a conhecemos hoje, os cientistas definem o surgimento do processo de forma&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s como uma das primeiras cat&aacute;strofes ecol&oacute;gicas da Terra.
O oxig&ecirc;nio que era criado pelas cianobact&eacute;rias &ndash; tamb&eacute;m conhecidas como algas azuis &ndash; tornava a atmosfera terrestre venenosa para a forma de vida ent&atilde;o dominante: os micr&oacute;bios anaer&oacute;bicos que evolu&iacute;ram na aus&ecirc;ncia do g&aacute;s. O ac&uacute;mulo de oxig&ecirc;nio oxidou o ferro nos oceanos e formou camadas de rochas enferrujadas chamadas de forma&ccedil;&otilde;es de ferro bandado.
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Quando o ferro oce&acirc;nico finalmente se esgotou, os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera subitamente dispararam por volta de 2,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, um evento que ficou conhecido como Grande Crise de Oxigena&ccedil;&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Muito, MUITO t&eacute;dio</h2>
Ap&oacute;s o aumento repentino dos n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, nada de muito significativo aconteceu na Terra por cerca de 1 bilh&atilde;o de anos. O planeta ficou t&atilde;o parado que os cientistas resolveram chamar esse espa&ccedil;o de tempo de &ldquo;o bilh&atilde;o tedioso&rdquo;. A calmaria tamb&eacute;m se estendia &agrave;s placas tect&ocirc;nicas, de forma que os continentes tamb&eacute;m passaram a maior parte do per&iacute;odo em um engarrafamento supercontinental.
Muitos pesquisadores acreditam que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre a falta de atividade tect&ocirc;nica e o bilh&atilde;o tedioso como um todo. Dessa forma, a evolu&ccedil;&atilde;o da vida terrestre precisava de um empurr&atilde;ozinho dos continentes para superar a fotoss&iacute;ntese e dar origem aos primeiros organismos complexos.
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<h2>7 &ndash; Supercontinentes</h2>
A Terra j&aacute; esteve coberta por grandes reuni&otilde;es de continentes, chamadas de supercontinentes, v&aacute;rias vezes ao longo de sua hist&oacute;ria. O mais famoso deles, chamado Pangeia, foi o local que abrigou o surgimento dos dinossauros, mas n&atilde;o foi o primeiro desses grandes conjuntos a surgir.
Pesquisadores acreditam que os primeiros continentes do planeta tamb&eacute;m foram unidos e separados v&aacute;rias vezes. Os restos de antigos cintur&otilde;es montanhosos ajudam os pesquisadores a estabelecer como os continentes se encaixaram uns nos outros no passado, como se fossem partes de um grande quebra-cabe&ccedil;a que muda cada vez que &eacute; conclu&iacute;do e desmontado.
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<h2>8 &ndash; Dando um gelo</h2>
O bilh&atilde;o tedioso chegou ao seu fim quando um grande supercontinente se rompeu h&aacute; cerca de 750 milh&otilde;es de anos, dando in&iacute;cio a um massivo resfriamento global conhecido como &ldquo;Terra bola de neve&rdquo;. Esse modelo sugere que o planeta se tornou uma esfera nevada inconsistente, quase completamente coberta por geleiras.
As erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas e desagrega&ccedil;&otilde;es rochosas que acompanharam o rompimento do supercontinente fizeram com que o di&oacute;xido de carbono fosse aprisionado, causando uma massiva queda de temperatura pelo mundo inteiro. Ge&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncias de geleiras em todos os continentes que j&aacute; existiam na &eacute;poca &ndash; at&eacute; mesmo aqueles localizados em latitudes tropicais.
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<h2>9 &ndash; Explos&atilde;o da vida</h2>
Os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera come&ccedil;aram a subir novamente h&aacute; cerca de 650 milh&otilde;es de anos, quando os primeiros animais surgiram. Os seres vivos com partes r&iacute;gidas apareceram durante o per&iacute;odo Cambriano, 545 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Os pesquisadores discordam dos motivos dessa explos&atilde;o de vida, mas muitos acreditam que uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores impulsionou esse salto de organismos unicelulares para criaturas complexas.
A separa&ccedil;&atilde;o dos continentes, por exemplo, fez com que uma onda s&uacute;bita de nutrientes invadisse os oceanos ao mesmo tempo em que abriu novos habitats. Dessa forma, uma grande disputa evolutiva se propagou quando os animais come&ccedil;aram a atacar uns aos outros e a se proteger de predadores.
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<h2>10 &ndash; Exterm&iacute;nios em massa</h2>
A Terra j&aacute; foi afligida por v&aacute;rias extin&ccedil;&otilde;es massivas desde o per&iacute;odo Cambriano, mas o maior registro de f&oacute;sseis vem do per&iacute;odo Permiano, h&aacute; cerca de 252 milh&otilde;es de anos. Os cientistas estimam que mais de 90% dos seres vivos do planeta morreram em um espa&ccedil;o de 60 mil anos &ndash; n&uacute;mero compar&aacute;vel aos 85% durante a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros no final do Cret&aacute;ceo, 66 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Mesmo com o montante de cad&aacute;veres elevado, o principal suspeito para o exterm&iacute;nio no Permiano n&atilde;o foi um impacto de meteorito, mas sim uma gigantesca erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica na Sib&eacute;ria. Cientistas acreditam que o enorme fluxo de lava criou condi&ccedil;&otilde;es de gases t&oacute;xicos de efeito estufa.
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Elementos qu&iacute;micos em velhas rochas tamb&eacute;m registram extin&ccedil;&otilde;es em massa devido a simples mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Um desses exemplos &eacute; datado de 450 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando mais de 75% das esp&eacute;cies marinhas morreu por conta de uma grande era do gelo.
<h2>11 &ndash; Falando em gelo</h2>
Ao longo de sua hist&oacute;ria, a Terra passou a maior parte do tempo livre de grandes quantidades de gelo, com apenas cinco grandes Eras Glaciais registradas. Cerca de 2,6 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, amplas camadas de gelo come&ccedil;aram a ir do &aacute;rtico para o resto do hemisf&eacute;rio Norte.
Esse tipo de geleira costuma avan&ccedil;ar durante os per&iacute;odos glaciais mais frios e se retrair quando o planeta passa por &eacute;pocas mais quentes, conhecidas como interglaciais. O espa&ccedil;o de tempo interglacial atual teve in&iacute;cio h&aacute; cerca de 11.500 anos e ningu&eacute;m sabe ao certo quando pode acabar.
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<h2>12 &ndash; Era do pl&aacute;stico</h2>
Embora a maior parte do tempo que se passou desde o surgimento dos seres humanos tenha sido dominado pelo gelo, os pesquisadores futuros provavelmente v&atilde;o nomear a era atual como o per&iacute;odo Plast&iacute;ceno. Muitos cientistas acreditam que n&oacute;s j&aacute; consolidamos nossa mensagem para os tempos vindouros por meio do nosso lixo pl&aacute;stico.
Pequenos peda&ccedil;os de pl&aacute;stico podem ser encontrados em qualquer lugar na Terra, desde o gelo no &Aacute;rtico at&eacute; os oceanos, e parte desses dejetos j&aacute; se converteram em um tipo de rocha chamado de plastiglomerado. &Eacute; prov&aacute;vel que esse material j&aacute; tenha se esmigalhado em dire&ccedil;&atilde;o ao esquecimento daqui a 1 milh&atilde;o de anos, mas os cientistas certamente ainda poder&atilde;o detectar sua distinta assinatura qu&iacute;mica.
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Qual &eacute; o legado que voc&ecirc; acha que deixaremos para o futuro distante? Acredita que a pr&oacute;xima Era do Gelo vai chegar em breve? Acha que algum outro grande evento ainda vai mudar a cara do planeta Terra? Deixe suas teorias no coment&aacute;rios.

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Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos

Imagem de Já pensou se a Lua fosse como um globo de discoteca? no site Mega Curioso

Assista a um vídeo que explica como seria o espetáculo que veríamos no céu

Como se a nossa Lua j&aacute; n&atilde;o fosse incr&iacute;vel o suficiente, imagine s&oacute; se ela fosse coberta de quadradinhos espelhados como aqueles globos de discoteca! J&aacute; pensou na festa? Toda noite seria uma balada, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois, de acordo com Michael Stevens do canal Vsauce no YouTube, a coisa n&atilde;o seria bem assim. De qualquer forma, como voc&ecirc; poder&aacute; ver no <a href="http://www.youtube.com/watch?v=w8I25H3bnNw#t=54" target="_blank">v&iacute;deo</a> explicativo a seguir, a &ldquo;Disco-Lua&rdquo; seria bem interessante. Assista:
Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo e conferir uma breve descri&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do abaixo.
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Segundo Stevens, se a Lua fosse coberta por espelhos, sua superf&iacute;cie n&atilde;o refletiria a luz de forma difusa, como ocorre com os globos de discoteca, mas sim de maneira especular. Al&eacute;m disso, ter&iacute;amos sorte se consegu&iacute;ssemos vislumbrar um &uacute;nico raio de sol refletido. Contudo, imaginando hipoteticamente que um sat&eacute;lite fant&aacute;stico como esse existisse, os espelhos mediriam entre 100 e 150 quil&ocirc;metros, e teriam 10 quil&ocirc;metros de espessura.
Para cobrir a Lua, precisar&iacute;amos de 3.012 espelhos no total, e seus reflexos apenas cruzariam com a Terra muito brevemente. Ali&aacute;s, de acordo com Stevens, ver&iacute;amos uns poucos desses reflexos uma vez por m&ecirc;s aproximadamente, e aqui na superf&iacute;cie, eles pareceriam com pequenos flashes de luz com intensidade de 0,1% da luz emitida pelo Sol. Tudo isso por que o posicionamento da Terra, da Lua e do Sol n&atilde;o &eacute; o ideal para conseguir um efeito interessante.
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Mas, Stevens especula sobre como seria se a Lua se encontrasse t&atilde;o pr&oacute;xima da Terra quanto a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, ou seja, a cerca de 450 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia em vez de 384 mil. Em primeiro lugar, se o sat&eacute;lite algum dia se aproximasse tanto, ele seria destru&iacute;do pelo campo gravitacional do nosso planeta. Al&eacute;m disso, a partir da nossa perspectiva, a Lua n&atilde;o tem a mesma rota&ccedil;&atilde;o que um globo de discoteca &mdash; ela faz o movimento de libra&ccedil;&atilde;o, como voc&ecirc; viu acima.
<h2>Hipoteticamente falando...</h2>
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Contudo, deixando esses detalhes de lado &mdash; imaginando que o globo n&atilde;o seria destru&iacute;do e que ele girasse ao redor da Terra &mdash;, Stevens especula que n&oacute;s, terr&aacute;queos, ver&iacute;amos reflexos brilhantes provenientes do Sol, e poder&iacute;amos contemplar o nosso planeta refletido nos espelhos! E, apesar de que n&atilde;o ser&iacute;amos capazes de ver a n&oacute;s mesmos nos reflexos, essa seria uma excelente forma de fazer selfies planet&aacute;rios.
Nesse sentido, Stevens pede que imaginemos um espelho com a mesma largura que a &oacute;rbita da Lua e localizado t&atilde;o pr&oacute;ximo da Terra quanto a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Ent&atilde;o, aqui da superf&iacute;cie ver&iacute;amos luzes estrobosc&oacute;picas gigantes ao redor desse espelh&atilde;o, e o reflexo seria simplesmente espetacular. Veja novamente a representa&ccedil;&atilde;o no minuto 3:19 do v&iacute;deo e diga se n&atilde;o seria incr&iacute;vel ver uma cena dessas!
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Por &uacute;ltimo, Stevens nos pede para imaginar a Lua como sendo um globo de discoteca girando a partir de uma &oacute;rbita terrestre baixa, e o efeito tamb&eacute;m seria bel&iacute;ssimo, como voc&ecirc; pode conferir no minuto 4:35 do v&iacute;deo.
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Obviamente, conforme Stevens faz quest&atilde;o de esclarecer no final do filminho, a Lua n&atilde;o &eacute; um globo de discoteca e &eacute; pouco prov&aacute;vel que algum dia ela se transforme em um. Apesar de incr&iacute;vel, ela &eacute; apenas uma fonte difusa de ilumina&ccedil;&atilde;o. Mas, ainda assim, &eacute; muito interessante imaginar como seria se o que assistimos se tornasse realidade, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Já pensou se a Lua fosse como um globo de discoteca?

Imagem de Afinal, é possível alguém ser o dono da Lua? no site Mega Curioso

Apesar de a ideia parecer incabível, existe muita gente querendo ser proprietário do nosso satélite natural

Seria poss&iacute;vel, um dia, um corpo celeste, como a Lua, ter um dono? Ser&aacute; que a humanidade &eacute; t&atilde;o gananciosa a ponto de querer compr&aacute;-la para tirar proveito de seus poss&iacute;veis recursos? Em um artigo do site <a href="http://theconversation.com/who-owns-the-moon-32721">The Conversation</a>, a docente do Centro Ambiental da Lancaster University, <a href="http://theconversation.com/profiles/saskia-vermeylen-141328">Saskia Vermeylen</a>, tratou dessa quest&atilde;o com um olhar interessante.
Segundo ela, grandes corpora&ccedil;&otilde;es, empres&aacute;rios bilion&aacute;rios e at&eacute; mesmo alguns pol&iacute;ticos norte-americanos est&atilde;o de olho na Lua e nos seus recursos inexplorados. Os programas espaciais de explora&ccedil;&atilde;o do nosso sat&eacute;lite natural est&atilde;o em planejamento acelerado, sendo que a R&uacute;ssia tem projetos para uma col&ocirc;nia tripulada at&eacute; o ano de 2030.
Saskia afirma em seu artigo que uma empresa do Jap&atilde;o quer construir um anel de pain&eacute;is solares ao redor da Lua a fim de emitir energia para a Terra. Com esses e v&aacute;rios outros projetos explorat&oacute;rios do corpo celeste sem nenhuma regulamenta&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica, a docente diz que &eacute; preciso ter muita cautela, pois a Lua corre o grande risco de se tornar um &ldquo;velho oeste extraplanet&aacute;rio&rdquo;.
<h2>Necessidade de leis</h2>
Por volta de 1950, os Estados Unidos fizeram esfor&ccedil;os para o reconhecimento do espa&ccedil;o como um bem comum global. Segundo contou Saskia, a ideia n&atilde;o deu certo e a geopol&iacute;tica decidiu tratar o espa&ccedil;o como sendo n&atilde;o apropri&aacute;vel.
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es da docente, este princ&iacute;pio pode ser encontrado no artigo II do <a href="http://www.state.gov/t/isn/5181.htm">Tratado do Espa&ccedil;o de 1967</a>, que pro&iacute;be claramente a "apropria&ccedil;&atilde;o nacional por reivindica&ccedil;&otilde;es de soberania, os meios de uso ou ocupa&ccedil;&atilde;o por qualquer outro meio".
Tanto que tem sido amplamente aceito: ningu&eacute;m reclama os v&aacute;rios pousos na Lua ou sat&eacute;lites no espa&ccedil;o que violaram a sua soberania. A proibi&ccedil;&atilde;o ficou mais expl&iacute;cita em outro acordo, de 1979. O problema foi que apenas 16 pa&iacute;ses assinaram o acordo, sendo que nenhum dos quais estavam envolvidos na explora&ccedil;&atilde;o espacial tripulada, deixando-o um pouco sem sentido como um padr&atilde;o internacional.
Consequentemente, os chamados &ldquo;empres&aacute;rios espaciais&rdquo; parecem pensar que h&aacute; uma brecha no artigo II, que permite que os cidad&atilde;os privados reivindiquem a posse da Lua.
Os advogados que tratam de causas espaciais (sim, eles existem) discordam e ressaltam que os estados devem assumir a responsabilidade internacional pelas atividades no espa&ccedil;o, seja por empresas nacionais ou aventureiros privados.
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Por isso, enquanto a ideia de comprar alguns im&oacute;veis lunares pode at&eacute; ser divertida, para eles serem reconhecidos como propriedade de certa empresa ou pessoa &eacute; preciso haver o reconhecimento legal por uma autoridade superior, mas os advogados t&ecirc;m esperan&ccedil;a de que os estados permane&ccedil;am fi&eacute;is ao tratado. &nbsp;
De acordo com Saskia, embora a propriedade legal da Lua ou de Marte seja proibida, a apropria&ccedil;&atilde;o de material &eacute; uma quest&atilde;o totalmente diferente. Parece que os empres&aacute;rios poderiam reivindicar algo como "direitos corporativos", que lhes permitiria explorar os recursos naturais no espa&ccedil;o exterior.
Vamos torcer para que a comunidade internacional e os pa&iacute;ses individualmente se conscientizem antes que seja tarde demais e os l&iacute;deres passem a se estapear por um pedacinho do nosso sat&eacute;lite natural.

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