Imagem de NASA divulga nova tecnologia para pousar na Lua sem piloto humano no megacurioso

Além de ser uma tecnologia precisa de pouso, capaz de evitar pedregulhos e crateras, o SPLICE opera de forma autônoma

<p>"Evolu&ccedil;&atilde;o das capacidades integradas de aterragem segura e precisa" (SPLICE na sigla em ingl&ecirc;s) &eacute; o nome de um projeto divulgado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> num comunicado na &uacute;ltima quinta-feira (17), cujo objetivo &eacute; melhorar a seguran&ccedil;a de pouso e prevenir acidentes.</p>
<p>Visando tornar um futuro pouso na Lua e depois em Marte menos arriscados, a NASA construiu um sistema totalmente novo, misturando um conjunto de sensores a laser, uma c&acirc;mera, um computador de alta velocidade e alguns algoritmos sofisticados. E, o mais importante, sem a necessidade de um piloto humano.</p>
<p>De acordo com o gerente do projeto, Ron Sostaric: &ldquo;O que estamos construindo &eacute; um sistema completo de descida e pouso que funcionar&aacute; em futuras miss&otilde;es Artemis &agrave; Lua e pode ser adaptado para Marte. <a href="https://www.nasa.gov/directorates/spacetech/NASA_Technology_Enables_Precision_Landing_Without_a_Pilot"></a>Nosso trabalho &eacute; colocar os componentes individuais juntos e garantir que funcione como um sistema funcional.&rdquo;&nbsp;</p>
<h2>Como funciona o SPLICE?</h2>
<p>O SPLICE pretende garantir que as futuras espa&ccedil;onaves consigam pousar numa grande variedade de locais, evitando pedregulhos e crateras. O sistema &eacute; capaz de identificar &aacute;reas-alvo seguras com apenas metade do tamanho de um campo de futebol americano (110m x 49m). Para se ter uma ideia da precis&atilde;o dessas medidas, a &aacute;rea de pouso da<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155496-videos-missao-apollo-11-lua-restaurados-ia-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Apollo 11</a> em 1968 era de 11x5... quil&ocirc;metros!</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/QSlcLNPCZ5M" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>O funcionamento do SPLICE tem in&iacute;cio com uma varredura da superf&iacute;cie abaixo da nave com <a href="https://www.tecmundo.com.br/laser" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lasers</a>. Ap&oacute;s captado o estado do solo, o sistema faz uma compara&ccedil;&atilde;o com um banco de dados de pontos de refer&ecirc;ncia conhecidos, para descobrir exatamente onde a nave se encontra.</p>
<p>O processamento e a identifica&ccedil;&atilde;o do local exato se completa quando a nave est&aacute; a cerca de quatro quil&ocirc;metros acima da superf&iacute;cie-alvo, fornecendo uma orienta&ccedil;&atilde;o segura para o pouso. A NASA espera que o SPLICE j&aacute; possa ser utilizado pela primeira mulher a pousar na Lua em 2024, como parte do programa Artemis.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/198384-nasa-divulga-nova-tecnologia-pousar-lua-piloto-humano.htm">NASA divulga nova tecnologia para pousar na Lua sem piloto humano</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.787Z

NASA divulga nova tecnologia para pousar na Lua sem piloto humano

Imagem de Astrônomos descobrem 'planeta Pi' do tamanho da Terra no megacurioso

O corpo celeste, denominado oficialmente de K2-315b, gasta 3,14 dias para completar uma órbita em torno da sua estrela

<p>Nesta segunda-feira (21), uma equipe de astr&ocirc;nomos de v&aacute;rios pa&iacute;ses, liderada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, anunciou ter descoberto um planeta do tamanho da Terra e que gira ao redor da sua estrela a cada 3,14 dias.</p>
<p>Apelidado de &ldquo;planeta Pi&rdquo;, em refer&ecirc;ncia &agrave; famosa constante matem&aacute;tica representada pela letra grega &pi; e cujo valor &eacute; de 3,14, ele teve os primeiros registros captados em 2017. Desde ent&atilde;o, os cientistas t&ecirc;m estudado os dados coletados pela miss&atilde;o K2 do Telesc&oacute;pio Espacial Kepler da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>.</p>
<p>J&aacute; em 2020, os pesquisadores utilizaram o SPECULOOS, uma rede de telesc&oacute;pios baseada em solo, para confirmar que o astro observado realmente se tratava de um planeta. Os novos dados tamb&eacute;m ajudaram a calcular o tempo gasto para completar a &oacute;rbita em torno da sua estrela, o equivalente a 3,14 dias terrestres.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;MIT/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://news.mit.edu/2020/earth-sized-pi-planet-0921"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21163729665020.jpg" alt="O &quot;planeta pi&quot; gasta 3,14 dias para completar uma &oacute;rbita em torno da sua estrela." /><span class="desc">O "planeta pi" gasta 3,14 dias para completar uma &oacute;rbita em torno da sua estrela.</span></span></p>
<p>&ldquo;O planeta se move como um rel&oacute;gio&rdquo;, disse o estudante de gradua&ccedil;&atilde;o do Departamento de Ci&ecirc;ncias da Terra, Atmosf&eacute;ricas e Planet&aacute;rias do MIT Prajwal Niraula. Ele &eacute; o principal autor do estudo, publicado no <em>Astronomical Journal</em>, que detalha a descoberta do "Terra Pi".</p>
<h2>&ldquo;Quente demais para ser habit&aacute;vel&rdquo;</h2>
<p>Denominado oficialmente de K2-315b, o planeta pi possui um raio de tamanho quase id&ecirc;ntico ao da Terra, conforme as estimativas dos astr&ocirc;nomos, e orbita uma estrela fria, cuja massa &eacute; equivalente a um quinto do Sol. Ele gira em torno da sua estrela a 81 km/s.</p>
<p>Com tamanho parecido ao do nosso planeta, o K2-315b provavelmente n&atilde;o &eacute; um dos candidatos a ter vida, pois a &oacute;rbita estreita o aproxima demais da sua estrela, fazendo com que a temperatura da superf&iacute;cie fique em torno de 176&ordm;C. &ldquo;Isso &eacute; muito quente para ser habit&aacute;vel&rdquo;, comentou Niraula.</p>
<p>Apesar disso, os cientistas afirmam ser necess&aacute;rio um estudo mais detalhado da atmosfera dele para comprovar tal possibilidade.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/198401-astronomos-descobrem-planeta-pi-tamanho-terra.htm">Astrônomos descobrem 'planeta Pi' do tamanho da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.777Z

Astrônomos descobrem 'planeta Pi' do tamanho da Terra

Imagem de Telescópio mais poderoso do mundo recebe doação milionária no megacurioso

O Telescópio Gigante da Magalhães, em construção no Chile, deve começar a operar entre 2024 e 2025

<head></head><body><p>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/telescopio" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telescópio</a> mais poderoso do mundo, atualmente em construção no Observatório Las Campanas, no Chile, recebeu um importante aporte financeiro na última quarta-feira (16), que permitirá realizar uma série de avanços no projeto, previsto para ser finalizado por volta de 2025.</p><p>A doação, de US$ 17,5 milhões, foi feita pelo National Science Foundation (NSF), uma das principais agências de fomento à pesquisa básica dos Estados Unidos.</p><p>Com essa quantia, a GMTO Corporation, responsável pelo Telescópio Gigante de Magalhães (GMT), poderá acelerar o desenvolvimento dos sistemas ópticos e tecnologias infravermelhas, essenciais para o projeto. A iniciativa inclui o desenvolvimento de bancos de testes na Universidade do Arizona (UA) e no Observatório Astrofísico Smithsonian.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;GMTO/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gmto.org/gallery/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18153055062266.jpg" alt="Área de construção do telescópio mais poderoso do mundo."><span class="desc">Área de construção do telescópio mais poderoso do mundo.</span></span></p><p>Tais avanços permitirão ver ainda mais longe no <a href="https://www.tecmundo.com.br/espaco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço</a> e com uma riqueza de detalhes muito superior à oferecida por qualquer outro telescópio óptico já construído em solo. Essa melhoria na qualidade da imagem é o principal requisito para que o GMT consiga cumprir a missão de expandir o conhecimento sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/universo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universo</a>.</p><h2>A importância dos bancos de teste</h2><p>A bolsa concedida pelo NSF ao telescópio mais poderoso do mundo será utilizada para a construção de dois bancos de teste de fases. Em um ambiente de laboratório controlado, os pesquisadores terão a possibilidade de demonstrar o funcionamento dos projetos para alinhar e fasear os sete segmentos de espelho, com a precisão exigida para obter imagens limitadas por difração na primeira luz.</p><p>Essa etapa inclui o uso de um protótipo com o mesmo tamanho do suporte do espelho primário e o sistema de controle do equipamento, desenvolvidos no Centro de Óptica Adaptativa Astronômica da UA e no Observatório Astrofísico Smithsonian. Já os testes do atuador e da integração do suporte acontecerão na Universidade do Texas A&amp;M.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;GMTO/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gmto.org/gallery/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18153559156275.jpg" alt="O telescópio mais poderoso do mundo deve ficar pronto entre 2024 e 2025."><span class="desc">O telescópio mais poderoso do mundo deve ficar pronto entre 2024 e 2025.</span></span></p><p>Os testes servem para verificar se o Telescópio Gigante de Magalhães consegue operar com desempenho ideal em relação à qualidade da imagem, lembrando que ele foi projetado para apresentar uma resolução 10 vezes superior ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/hubble" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial Hubble</a>, uma das maiores invenções da história da <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>.</p><p>No GMT, o espelho primário é composto por sete segmentos de espelho de 8,4 metros. Para que ele forneça imagens limitadas por difração, todos os segmentos precisam ser colocados em fase, se comportando como um “espelho monolítico de 25 metros”, segundo o gerente de projeto da GMTO James Fanson.</p><h2>O poder do GMT</h2><p>Quando estiver concluído, o Telescópio Gigante de Magalhães será 2,5 vezes maior do que qualquer outro telescópio óptico da Terra, de acordo com o professor da Universidade Nacional da Austrália Matthew Colless. A instituição é uma das parceiras do projeto, assim como a Universidade de São Paulo (<a href="https://www.tecmundo.com.br/usp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">USP</a>).</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;GMTO/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gmto.org/2020/09/major-nsf-grant-accelerates-development-for-one-of-the-worlds-most-powerful-telescopes/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18153207202268.jpg" alt="A qualidade de imagem do GMT será superior à fornecida pelo Hubble."><span class="desc">A qualidade de imagem do GMT será superior à fornecida pelo Hubble.</span></span></p><p>“O GMT será capaz de coletar cerca de cinco vezes mais luz do que os maiores telescópios existentes, o que significa que seremos capazes de ver coisas muito mais fracas do que os limites atuais”, comentou Colless. O equipamento se destaca também por contar com uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> que elimina as distorções causadas pela atmosfera, trazendo uma visão quase tão nítida como se ele estivesse no espaço.</p><p>Após sua estreia, o telescópio mais poderoso do mundo permitirá observar o céu como nunca, oferecendo aos astrônomos a possibilidade de estudar, por exemplo, a formação de estrelas e galáxias logo após o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/198343-telescopio-poderoso-mundo-recebe-doacao-milionaria.htm">Telescópio mais poderoso do mundo recebe doação milionária</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.637Z

Telescópio mais poderoso do mundo recebe doação milionária

Imagem de Startup chinesa entra na corrida pela mineração espacial  no megacurioso

Missões provisórias começam em novembro deste ano, e objetivo da companhia é chegar à Lua

<p>A Origin Space, uma&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/startups/" target="_blank" title="Startups">startup</a> chinesa fundada em 2017, dar&aacute; seus primeiros passos na <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/35620-foi-iniciada-a-corrida-pela-mineracao-espacial-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida pela minera&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Ela colocar&aacute; o NEO-1 em &oacute;rbita em novembro deste ano, um pequeno sat&eacute;lite de 30 quilos que ser&aacute; lan&ccedil;ado por um foguete longa marcha e que ficar&aacute; em uma altitude de 500 quil&ocirc;metros.</p>
<p>Yu Tianhong, cofundador da empresa descrita como a primeira da China focada na utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos espaciais, explica que, inicialmente, n&atilde;o ser&aacute; realizada a a&ccedil;&atilde;o em si: "O objetivo &eacute; verificar e demonstrar m&uacute;ltiplas fun&ccedil;&otilde;es, como manobras orbitais, captura simulada de corpos celestes e identifica&ccedil;&atilde;o e controle inteligentes da espa&ccedil;onave."</p>
<p>Em 2021, uma outra miss&atilde;o est&aacute; marcada para acontecer, chamada Yuanwang-1. Apelidada de Little Hubble, ela ser&aacute; respons&aacute;vel por colocar em opera&ccedil;&atilde;o um telesc&oacute;pio &oacute;ptico projetado para observar e <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/43683-nasa-religa-satelite-desativado-a-procura-de-asteroides-para-mineracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monitorar asteroides</a> pr&oacute;ximos &agrave; Terra. Segundo a Origin Space, conhecer os destinos adequados &eacute; fundamental. Logo depois, a Lua &eacute; o destino.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://miro.medium.com/max/1190/1*GPvZp5pczFSU8iPcP5XPwg.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17155912906316.jpeg" alt="Inicialmente, ser&atilde;o realizadas apenas observa&ccedil;&otilde;es." /><span class="desc">Inicialmente, ser&atilde;o realizadas apenas observa&ccedil;&otilde;es.</span></span></p>
<h2>Um mercado incerto</h2>
<p>Tianhong ressalta que os planos de chegar ao sat&eacute;lite natural da Terra n&atilde;o est&atilde;o finalizados, mas, ainda assim, incluem o pouso do dispositivo NEO-2 por l&aacute;. Trata-se de outra miss&atilde;o provis&oacute;ria, cuja previs&atilde;o &eacute; de que haja um aumento gradual de &oacute;rbita enquanto observa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas. Ao final, a superf&iacute;cie lunar, espera-se, ser&aacute; atingida.</p>
<p>N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que o interesse privado no setor tem crescido, j&aacute; que o governo chin&ecirc;s decidiu abrir suas opera&ccedil;&otilde;es em 2014, o que levou ao crescimento da ind&uacute;stria local. No caso da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/22604-mineracao-de-asteroides-deve-comecar-em-dez-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o de asteroides</a>, fala-se de um potencial de trilh&otilde;es de d&oacute;lares &ndash; e Jim Bridenstine, administrador da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, anunciou na semana passada que a ag&ecirc;ncia comprar&aacute; amostras de rochas de empresas assim que material lunar for coletado.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ft.com/__origami/service/image/v2/images/raw/http://prod-upp-image-read.ft.com/7056e0b2-b2d2-11e7-a398-73d59db9e399?source=next&amp;fit=scale-down&amp;quality=highest&amp;width=1067"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17160011610319.jpg" alt="Mercado tem potencial de trilh&otilde;es de d&oacute;lares." /><span class="desc">Mercado tem potencial de trilh&otilde;es de d&oacute;lares.</span></span></p>
<p>Os desafios para a consolida&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea, entretanto, s&atilde;o muitos, j&aacute; que, al&eacute;m da ag&ecirc;ncia norte-americana, n&atilde;o se sabe quem mais teria interesse na comercializa&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155319-capsula-japonesa-contendo-pedacos-asteroide-tem-data-chegar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desses objetos</a>. Brian Weeden, diretor de planejamento de programas da Secure World Foundation, afirma: "No momento, os &uacute;nicos clientes reais s&atilde;o as ag&ecirc;ncias espaciais nacionais que planejam fazer coisas na Lua."</p>
<p>Yu Tianhong, por sua, vez, n&atilde;o se abate: "Estamos trabalhando muito para acelerar o progresso de projetos importantes e, ao mesmo tempo, gerar receita."</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/185738-startup-chinesa-entra-corrida-mineracao-espacial.htm">Startup chinesa entra na corrida pela mineração espacial </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.297Z

Startup chinesa entra na corrida pela mineração espacial 

Imagem de 'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus no megacurioso

'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus

<p style="text-align: justify;">O recente anúncio do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sinal de vida alienígena em Vênus</a> chamou a atenção de toda comunidade científica internacional. Foi nesse contexto que Duília de Mello, astrônoma e astrofísica brasileira associada à <a title="NASA" href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">NASA</a>, criticou a possível descoberta em entrevista à BBC News Brasil. Para a cientista, o anúncio é "precipitado" e "imprudente" por carecer de confirmações.</p>
<p style="text-align: justify;">A descoberta foi divulgada pela revista Nature Astronomy e pela Sociedade Astronômica Real, de Londres, na última segunda-feira (14) e relata a possível presença de gás que contém fosfina. Essa molécula, bastante comum na natureza terrestre, é resultante da ação de micróbios que vivem nos organismos de animais e em locais com pouco oxigênio, como os pântanos.</p>
<p style="text-align: justify;">Dessa maneira, a falta de quaisquer outras explicações para a origem da substância na atmosfera venusiana levou os cientistas responsáveis pela descoberta a relatá-la como um possível sinal de vida no planeta. O caráter repentino do estudo dividiu opiniões da comunidade científica: "As pessoas, às vezes, na ansiedade de mostrar resultados, acabam cometendo erros", comenta a astrofísica Duílla de Mello, em entrevista à BBC News Brasil.</p>
<span class="img-fc" data-fonte=" ESO/M.KORNMESSER/L.CALCADA/NASA " data-fonte-url="https://www.bbc.com/portuguese/geral-54185816"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17133030970217.jpg" alt="Molécula de fosfina em simulação. (Fonte: ESO /M. Kornmesser / L.Calcada / NASA / Reprodução)" /><span class="desc">Molécula de fosfina em simulação. (Fonte: ESO /M. Kornmesser / L.Calcada / NASA / Reprodução)</span></span>
<p style="text-align: justify;">A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales — em parceria com pesquisadores dos Estados Unidos, Japão e Reino Unido — por meio de ondas de rádio do telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí. Posteriormente, foi confirmada por 45 das 66 antenas — que operam de maneira semelhante a um grande telescópio — do observatório Alma, no deserto do Atacama, Chile.</p>
<p style="text-align: justify;">Para a astrônoma brasileira, o método da descoberta deve ser reavaliado: "São dois instrumentos completamente diferentes," comenta. "Era preciso que fosse feita uma reconfirmação com o próprio Alma."</p>
<p style="text-align: justify;">Em conclusão, Duília ressalta a importância do estudo: "Um resultado desse tipo motiva missões," comenta, quando questionada sobre as possíveis próximas missões à Vênus. Contudo, pede prudência na análise e divulgação dos dados do estudo recente:"Vênus não vai sair de lá, né?"</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/185509-imprudencia-astrofisica-critica-anuncio-vida-venus.htm">'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.214Z

Imagem de Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela no megacurioso

Ao contrário do que se esperava, ele não foi incinerado

<p>Estrelas n&atilde;o morrem silenciosamente: explodem espetacularmente em supernovas, viram singularidades ou, como far&aacute; o nosso Sol, incham e engolem tudo ao seu redor &ndash; ou n&atilde;o. Usando o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e o aposentado telesc&oacute;pio espacial Spitzer, uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos descobriu um planeta que sobreviveu &agrave; morte da estrela ao redor da qual orbita.</p>
<p>"O processo de transforma&ccedil;&atilde;o em an&atilde; branca destr&oacute;i planetas pr&oacute;ximos, e qualquer coisa que depois chegue muito perto geralmente &eacute; dilacerada pela imensa gravidade da estrela. Ainda temos muitas perguntas sobre como o WD 1856 b sobreviveu&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo Andrew Vanderburg, da Universidade de Wisconsin-Madison, principal autor do estudo publicado na <em>Nature</em>.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fDhG0ppvQ2g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>A WD 1856 + 534 &eacute; o que restou de um sol semelhante ao nosso, mas apenas 40% maior que a Terra; com at&eacute; dez bilh&otilde;es de anos, &eacute; o membro mais afastado de um sistema estelar triplo. O planeta gigante evolui velozmente ao seu redor a cada 34 horas; para n&atilde;o ter sido engolfado e incinerado, devia estar 50 vezes mais longe de sua localiza&ccedil;&atilde;o atual.</p>
<p>&ldquo;Ap&oacute;s o surgimento das an&atilde;s brancas, objetos distantes como asteroides s&atilde;o atra&iacute;dos pela estrela, esmagados e transformados em um disco de detritos. Planetas podem ter o mesmo destino, mas parece ser a primeira vez que vimos um que se aproximou e permaneceu inteiro", disse o astr&ocirc;nomo do Observat&oacute;rio Gemini internacional e coautor do estudo, Siyi Xu.</p>
<h2>Esperan&ccedil;a para a Terra</h2>
<p>Esse n&atilde;o &eacute; o primeiro planeta sobrevivente descoberto. Em 2007, uma equipe de astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico de Capodimonte, na It&aacute;lia, percebeu que a moribunda V 391 Pegasi, na constela&ccedil;&atilde;o de P&eacute;gaso, est&aacute; sendo acompanhada por um planeta.</p>
<p>Antes mesmo que a estrela se transformasse em uma estrela gigante vermelha, o planeta (um gigante gasoso com 3,2 vezes a massa de J&uacute;piter) estava &agrave; mesma dist&acirc;ncia que separa a Terra do nosso Sol &ndash; e, contra todas as previs&otilde;es feitas pela ci&ecirc;ncia nesses casos, sobreviveu quando sua estrela se expandiu.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dI7fGSGvX08" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/184746-astronomos-avistam-planeta-sobreviveu-morte-estrela.htm">Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.190Z

Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela

Imagem de Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus no megacurioso

Segundo o diretor da Roscosmos, o país pode lançar uma missão independente e também reativar a antiga parceria com os EUA

<head></head><body><p>A recente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberta de um possível sinal de vida em Vênus</a>, anunciada por pesquisadores britânicos, americanos e japoneses, na última segunda-feira (14), já começou a despertar o interesse em relação ao planeta. Um dos países que pode retomar o envio de missões para lá, em breve, é a Rússia.</p><p>Durante um evento em Moscou, na terça-feira (15), o chefe da agência espacial russa Dmitry Rogozin chamou Vênus de “planeta russo”, referindo-se às missões lançadas pela então União Soviética (URSS) nas décadas de 1960, 1970 e 1980, com o objetivo de explorar nosso vizinho espacial.</p><p>O líder da Roscosmos também revelou que a instituição tem planos de voltar ao planeta, inclusive lançando uma missão independente, sem a participação de qualquer outro país. “Os cientistas estão analisando a viabilidade de uma missão exclusivamente russa”, comentou Rogozin, que ainda não descartou a reativação do projeto Venera D, uma antiga parceria com os Estados Unidos.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Visualhunt&nbsp;" data-fonte-url="https://visualhunt.com/f4/photo/8131217051/73f4a9929d/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16154755750515.jpg" alt="Vênus foi chamado de &quot;planeta russo&quot; pelo chefe da Roscosmos."><span class="desc">Vênus foi chamado de "planeta russo" pelo chefe da Roscosmos.</span></span></p><p>Apesar de animado com essa possível viagem, ele se manteve cético a respeito do anúncio da descoberta de fosfina em nuvens venusianas, que sugere a existência de vida na atmosfera: “A espaçonave russa coletou informações sobre o planeta e é um inferno lá”, contou Rogozin.</p><h2>Missões a Vênus</h2><p>No início dos anos 1960, a URSS foi pioneira em lançar uma missão a Vênus. Aconteceram vários lançamentos até 1984, alguns deles com falhas e outros bem sucedidos.</p><p>As missões Venera 4 e Venera 7 foram as primeiras a pousar no planeta, em 1967 e 1970, respectivamente. Esta última ficou marcada pelo pouso bem-sucedido e o envio de dados à Terra durante pouco mais de 20 minutos, até não resistir mais ao clima hostil do lugar e parar de funcionar.</p><p>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Japonesa (JAXA) também já se aventuraram por lá, mas sem a mesma ênfase dos soviéticos.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177946-russia-planeja-retomar-envio-missoes-exploracao-venus.htm">Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.052Z

Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus

Imagem de Sol entrou no seu 25º ciclo: por que isso é importante no megacurioso

Alternância entre períodos calmos e violentos pode afetar de satélites a missões espaciais

<head></head><body><p>A cada 11 anos, o Sol encerra um ciclo de atividades e começa outro – o que em astrofísica quer dizer um mínimo e um máximo solares, marcados pelo surgimento e o desaparecimento de manchas solares, quando o Sol muda de uma estrela relativamente calma para tempestuosa. Desde que começaram a ser medidos, já se passaram 24 ciclos solares; o 25º começou oficialmente em dezembro de 2019.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/SDO/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/press-release/solar-cycle-25-is-here-nasa-noaa-scientists-explain-what-that-means/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16133454039437.jpg" alt="Os dois estados do Sol: à esquerda, o máximo solar (abril de 2014) e o mínimo (dezembro de 2019), à direita."><span class="desc">Os dois estados do Sol: à esquerda, o máximo solar (abril de 2014) e o mínimo (dezembro de 2019), à direita.</span></span></p><p>“É como um pêndulo: conforme emergimos de um mínimo solar, já começamos a nos aproximar do próximo máximo – agora, do Ciclo 25, que deve ocorrer em julho de 2025”, disse a cientista solar da Divisão de Heliofísica da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> Lika Guhathakurta.</p><div style="max-width: 100vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/O3y1mH8?media=1" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>O anúncio foi feito durante o Painel de Previsão do Ciclo Solar 25 por um grupo internacional de especialistas da NASA e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) americana. Na última terça, os cientistas analisaram como o novo ciclo solar afetará o clima espacial e, consequentemente, tanto a vida e a tecnologia na Terra como astronautas no espaço – aí incluída a equipe do programa <a href="http://www.tecmundo.com.br/Artemis" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Artemis</a>.</p><h2>Sinais antes da fúria</h2><p>Manchas solares são marcos do início e do fim de cada ciclo, surgindo de aglomerados de intensa energia magnética que, ao se acumular, provoca poderosas erupções, expelindo luz e matéria solar.</p><p>Essas explosões são intensificadas por gases eletrificados, formadores do campo magnético do Sol – durante o mínimo solar, o campo magnético do Sol enfraquece, enquanto no máximo, ele aparece como um emaranhado intenso de linhas.&nbsp;</p><p>Esse é o dínamo solar, e compreendê-lo é a chave para prever o que nossa estrela fará a seguir. Por isso, astrônomos ao redor do mundo mantêm registros diários do comportamento do Sol – muitos deles, feitos à mão.</p><h2>Diário de uma estrela</h2><p>O astrônomo Steve Padilla é um observador do Sol no Observatório Mount Wilson. Ali, a estrela é vigiada de perto desde 1912, quando o telescópio entrou em operação. Um conjunto de espelhos lança uma imagem do Sol em uma sala de observação, e é essa projeção que Padilla vai desenhar, usando uma série de lápis com grafites diferentes – uma tarefa feita por outros antes dele, compondo o mais longo registro de atividade solar.</p><div style="max-width: 648px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 101.4816%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/0JEmN0D" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>Mesmo com toda a tecnologia, desenhar as manchas solares é a melhor forma de contá-las e, assim, determinar se e como a atividade solar aumenta e diminui com o tempo – a maneira como determinamos o início e o fim de um ciclo solar. Quando está mais ativa (o máximo solar), nossa estrela inverte seus polos magnéticos e fica coalhada de manchas solares; quando na fase calma (o mínimo solar), as manchas solares são poucas e distantes entre si.</p><p>A paciência é um traço comum aos observadores de 80 estações ao redor do mundo, desenhando o Sol diariamente e sempre no mesmo horário, e usando os mesmos materiais para manter a consistência dos dados coletados. Os desenhos são mensalmente enviados ao Centro de Dados Mundial para o Índice de Manchas Solares e Observações Solares de Longo Prazo (SILSO) do Observatório Real da Bélgica.</p><p>“Os satélites fornecem imagens muito melhores do que um desenho à mão, mas eles têm vida útil de dez a 15 anos; isso é um ciclo solar. Não haveria dados a comparar fora desse período de vida”, disse o observador solar do SILSO Olivier Lemaître.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/rx9m6H6GeLs" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p><br></p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177945-sol-entrou-25-ciclo-importante.htm">Sol entrou no seu 25º ciclo: por que isso é importante</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.040Z

Sol entrou no seu 25º ciclo: por que isso é importante

Imagem de Universo teria se formado a partir dos escombros de outro no megacurioso

Teoria afirma que as ondas gravitacionais são, na verdade, resíduos desse cosmos anterior

<p>Se o Big Bang foi o nascimento do Universo, uma pergunta permanece sem resposta: o que havia antes? O que causou a concentra&ccedil;&atilde;o, em um ponto infinitamente pequeno e denso, de tudo o que conhecemos hoje, h&aacute; 14 bilh&otilde;es de anos? Se o Big Bang criou o tempo, n&atilde;o havia o &ldquo;antes&rdquo; nem uma causa, j&aacute; que efeito &eacute; produto do tempo; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que havia</a>, ent&atilde;o?</p>
<p>Sir Roger Penrose, f&iacute;sico e fil&oacute;sofo, tem uma resposta, e ela atende pelo nome de Cosmologia C&iacute;clica Conformada (CCC), que postula haver um tempo antes do Big Bang, e que este se formou sobre os escombros de outro universo, anterior ao nosso.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/AcclaimedCrazyAnemonecrab-mobile.mp4">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/AcclaimedCrazyAnemonecrab-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>"O Cosmos n&atilde;o sabe o qu&atilde;o grande &eacute;. No que diz respeito ao Universo, seu come&ccedil;o pequeno e quente &eacute; fisicamente id&ecirc;ntico a seu futuro enorme e frio, e exatamente esse futuro remoto se tornar&aacute; outro Big Bang", diz Penrose.</p>
<h2>Um universo (quase) est&aacute;vel</h2>
<p>De acordo com ele, um universo surgiu da morte do outro, em um per&iacute;odo transit&oacute;rio que o f&iacute;sico denominou de &eacute;on. Os &eacute;ons recuam cada vez mais no tempo, sem precisar de um momento denominado &ldquo;come&ccedil;o&rdquo;.</p>
<p>A ideia de Penrose lembra a chamada Teoria do Estado Estacion&aacute;rio, lan&ccedil;ada em 1948. Ela dizia que o Cosmos, enquanto se expande, tamb&eacute;m cria mat&eacute;ria no espa&ccedil;o cada vez maior entre as gal&aacute;xias, mantendo assim a densidade de mat&eacute;ria constante e fazendo com que o Cosmos durasse eternamente. Esse modelo j&aacute; foi desacreditado pela cosmologia moderna.</p>
<p>Ao contr&aacute;rio do estado estacion&aacute;rio, a ideia de Penrose pode ser testada por meio de experimentos e observa&ccedil;&otilde;es. Segundo o f&iacute;sico, nosso &eacute;on e o anterior n&atilde;o s&atilde;o isolados ou independentes. "A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; transmitida na forma de uma onda de choque, arrastando com ela mat&eacute;ria escura inicial do nosso universo."</p>
<h2>Marcas na luz f&oacute;ssil</h2>
<p>Penrose calcula que ela teria deixado marcas na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas (o f&oacute;ssil da luz liberada apenas 380 mil anos depois do Big Bang).&nbsp;</p>
<p>"Voc&ecirc; veria an&eacute;is nela, que s&atilde;o ligeiramente mais quentes ou mais frios do que a temperatura m&eacute;dia. V&aacute;rias ondas de choque podem at&eacute; ter produzido uma s&eacute;rie de an&eacute;is conc&ecirc;ntricos na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo. Comecei a me perguntar se algu&eacute;m estava procurando por eles no Cosmos", disse Penrose.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/WMAP Science Team/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/topics/universe/features/wmap_five.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14192953513084.jpg" alt="Neste mapa da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas,as cores representam as pequenas flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura do brilho remanescente do universo em sua inf&acirc;ncia as regi&otilde;es vermelhas s&atilde;o mais quentes e as azuis, mais frias." /><span class="desc">Neste mapa da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas, as cores representam as pequenas flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura do brilho remanescente do universo em sua inf&acirc;ncia as regi&otilde;es vermelhas s&atilde;o mais quentes e as azuis, mais frias.</span></span></p>
<p>A resposta &eacute; sim. "Essas estruturas s&atilde;o reais. Nossos c&aacute;lculos s&atilde;o confi&aacute;veis e corretos&rdquo;, disse o f&iacute;sico Vahe Gurzadyan, do Instituto de F&iacute;sica de Yerevan e colaborador de Penrose na CCC. &ldquo;Ningu&eacute;m acreditou em n&oacute;s." (Pesquisadores poloneses e canadenses confirmaram a presen&ccedil;a dos an&eacute;is com um n&iacute;vel de certeza de 99,7%.)</p>
<h2>Dados-fantasmas</h2>
<p>A transi&ccedil;&atilde;o entre &eacute;ons criaria erebons, a forma inicial da mat&eacute;ria escura. Um erebon levaria 100 bilh&otilde;es de anos para decair, despejando sua energia no Universo na forma de ondas gravitacionais.</p>
<p>Captadas pela primeira vez em 2015, essas distor&ccedil;&otilde;es na estrutura do espa&ccedil;o-tempo teriam como origem a colis&atilde;o e a fus&atilde;o de buracos negros e o choque entre estrelas de n&ecirc;utrons.&nbsp;</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Por&eacute;m, em 2017, pesquisadores do Instituto Niels Bohr publicaram um estudo em que sugeriram ser as ondas gravitacionais apenas "dados-fantasmas", sem correla&ccedil;&atilde;o com eventos cosmol&oacute;gicos.&nbsp;</p>
<p>Para Penrose, o que esses cientistas captaram foi "a decomposi&ccedil;&atilde;o do erebon", e futuros detectores de ondas gravitacionais, mais sens&iacute;veis, poderiam confirmar sua teoria.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177757-universo-teria-formado-partir-escombros-outro.htm">Universo teria se formado a partir dos escombros de outro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.801Z

Universo teria se formado a partir dos escombros de outro

Imagem de 19 fotos de astronomia que irão levá-lo para longe da Terra no megacurioso

Pare um momento e sinta a imensidão do Universo ao ver estas fotos do prêmio Fotógrafo de Astronomia do Ano 2020

<head></head><body><p>No último domingo, 13, o Royal Museums de Greenwich divulgou os grandes vencedores do prêmio Fotógrafo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115947-5-fotos-historicas-da-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astronomia</a> do Ano 2020, que escolheu as melhores fotos tiradas pela comunidade global de astrofotógrafos. A celebração contou com trabalhos distribuídos entre 12 categorias e mais de 5 mil profissionais inscritos.</p><p>O prêmio máximo da celebração foi entregue ao fotógrafo francês Nicolas Lefaudeux, que saiu com cerca de R$ 68 mil após apresentar <em>Andromeda Galaxy at Arm’s Length?</em>, retratando a galáxia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115882-via-lactea-e-andromeda-ja-se-tocam-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Andrômeda</a> sob o olhar de um braço. Porém, em meio a tantas imagens impecáveis, quem ganhou, de fato, foi o público, por ter acesso a um rico e brilhante acervo que transporta diretamente para os confins do espaço sideral.</p><p>Veja abaixo as melhores <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116033-cadela-viraliza-ao-roubar-a-cena-nas-fotos-em-grupo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotos</a> de suas respectivas categorias.</p><h2>Aurora</h2><h3><em>Iceland,</em> de Kristina Makeeva</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15092213617150.jpg" alt="(Fonte: Kristina Makeeva/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Kristina Makeeva/Reprodução)</span></span></p><h3><em>Lone Tree under a Scandinavian Aurora,</em> de Tom Archer&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15092339349151.jpg" alt="(Fonte: Tom Archer/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Tom Archer/Reprodução)</span></span></p><h2>Melhor Novato</h2><h3><em>Waves,</em> de Bence Toth&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15092602191153.jpg" alt="(Fonte: Bence Toth/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Bence Toth/Reprodução)</span></span></p><h2>Galáxias</h2><h3><em>Attack on the Large Magellanic Cloud,</em> de Juan-Carlos Munoz-Mateos&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15092709722154.jpg" alt="(Fonte: Juan-Carlos Munoz-Mateos/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Juan-Carlos Munoz-Mateos/Reprodução)</span></span></p><h3><em>Andromeda Galaxy at Arms Length,</em> de Nicolas Lefaudeux&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093853835167.jpg" alt="(Fonte: Nicolas Lefaudeux/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Nicolas Lefaudeux/Reprodução)</span></span></p><h2>Nossa Lua</h2><h3><em>Moon Base,</em> de Daniel Koszela&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093015410158.jpg" alt="(Fonte: Daniel Koszela/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Daniel Koszela/Reprodução)</span></span></p><h3><em>HDR Partial Lunar Eclipse With Clouds,</em> de Ethan Roberts&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093123114159.jpg" alt="(Fonte: Ethan Roberts/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Ethan Roberts/Reprodução)</span></span></p><h2>Nosso Sol</h2><h3><em>Ultraviolet,</em> de Alan Friedman&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093303333160.jpg" alt="(Fonte: Alan Friedman/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Alan Friedman/Reprodução)</span></span></p><h3><em>145 Seconds of Darkness,</em> by Filip Ogorzelski&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093353896161.jpg" alt="(Fonte: Filip Ogorzelski/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Filip Ogorzelski/Reprodução)</span></span></p><h2>Pessoas e Espaço</h2><h3><em>AZURE Vapor Tracers,</em> de Yang Sutie&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093508740162.jpg" alt="(Fonte: Yang Sutie/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Yang Sutie/Reprodução)</span></span></p><h3><em>Observe the Heart of the Galaxy,</em> de Tian Li&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15093635194164.jpg" alt="(Fonte: Tian Li/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Tian Li/Reprodução)</span></span></p><h2>Planetas, Cometas e Asteroides</h2><h3><em>The Ghost of Alnilam and a Near Earth Asteroid,</em> de Robert Stephens&nbsp;</h3><h3>&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094041852169.jpg" alt="(Fonte: Robert Stephens/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Robert Stephens/Reprodução)</span></span></p><h3><em>In the Outer Reaches,</em> de Martin Lewis&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094150118170.jpeg" alt="(Fonte: Martin Lewis/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Martin Lewis/Reprodução)</span></span></p><h2>Paisagem do Céu</h2><h3><em>Voice of the Universe,</em> de Weijian Chen&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094343837171.jpg" alt="(Fonte: Weijian Chen/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Weijian Chen/Reprodução)</span></span></p><h3><em>Desert Magic,</em> de Stefan Liebermann&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094452010172.jpg" alt="(Fonte: Stefan Liebermann/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Stefan Liebermann/Reprodução)</span></span></p><h2>Estrelas e Nebulosas</h2><h3><em>The Misty Elephant's Trunk,</em> de Min Xie&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094607510174.jpg" alt="(Fonte: Min Xie/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Min Xie/Reprodução)</span></span></p><h3><em>The Dolphin Jumping out of an Ocean of Gas,</em> de Connor Matherne&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094726167177.jpg" alt="(Fonte: Connor Matherne/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Connor Matherne/Reprodução)</span></span></p><h2>Competição Jovem</h2><h3><em>Detached Prominences,</em> de Thea Hutchinson&nbsp;</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15094932840181.jpg" alt="(Fonte: Thea Hutchinson/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Thea Hutchinson/Reprodução)</span></span></p><h3><em>The Four Planets and the Moon,</em> de Alice Fock Hang</h3><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mashable&nbsp;" data-fonte-url="https://mashable.com/article/astronomy-photography-awards-2020-winners/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15095036418183.jpg" alt="(Fonte: Alice Fock Hang/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Alice Fock Hang/Reprodução)</span></span></p></body>

Astronomia

Novidades