Imagem de Telescópio Hubble registra eclipse lunar pela primeira vez  no megacurioso

A técnica desenvolvida pelos cientistas da Agência Espacial Europeia ainda possibilitou o mapeamento da 'assinatura' do ozônio na atmosfera terrestre com uma precisão inédita

O Hubble foi respons&aacute;vel por mais uma conquista astron&ocirc;mica: ser o primeiro telesc&oacute;pio espacial a registrar um eclipse lunar. A observa&ccedil;&atilde;o, realizada entre 20 e 21 de janeiro de 2019, ser&aacute; detalhada na edi&ccedil;&atilde;o de setembro da revista cient&iacute;fica The Astronomical Journal.
Segundo os cientistas da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA, na sigla em ingl&ecirc;s), respons&aacute;veis pelo registro, a conquista foi resultado de um processo muito complexo. Para capturar o eclipse, a equipe <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155945-lua-vira-espelho-ajuda-busca-vida-extraterrestre.htm" target="_blank">utilizou a Lua como uma esp&eacute;cie de "espelho"</a> que refletiu luz solar filtrada, em seguida, pela atmosfera terrestre.
Quando uma observa&ccedil;&atilde;o &eacute; feita por telesc&oacute;pios terrestres, as imagens s&atilde;o interferidas por "ru&iacute;dos" presentes na atmosfera. J&aacute; a t&eacute;cnica utilizada pelos cientistas n&atilde;o oferece este tipo de problema e, portanto, &eacute; considerada mais eficaz.
<h2>Dificuldades t&eacute;cnicas na observa&ccedil;&atilde;o</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17165237844242.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://hubblesite.org/contents/media/images/2020/30/4715-Image">&nbsp;NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
No entanto, a observa&ccedil;&atilde;o ainda apresentou algumas falhas. Em primeiro lugar, a Lua &eacute; um refletor imperfeito, j&aacute; que possui diversas varia&ccedil;&otilde;es em sua superf&iacute;cie, o que causou uma diferen&ccedil;a de luminosidade em algumas regi&otilde;es.&nbsp;
Outro fator que tamb&eacute;m atrapalhou a miss&atilde;o do Hubble foi sua proximidade com a Terra. Isso obrigou o telesc&oacute;pio a focar em uma parte espec&iacute;fica do sat&eacute;lite para rastrear seus movimentos.
<h2>Detec&ccedil;&atilde;o do oz&ocirc;nio na atmosfera</h2>
O Hubble tamb&eacute;m identificou a presen&ccedil;a do oz&ocirc;nio na atmosfera terrestre de forma limpa e com uma precis&atilde;o in&eacute;dita. Com isso, pesquisadores j&aacute; planejam usar o telesc&oacute;pio para procurar esse elemento em exoplanetas &mdash; que, caso seja encontrado, pode indicar a exist&ecirc;ncia de vida extraterrestre.
"Encontrar o oz&ocirc;nio no espectro de uma exo-Terra seria significativo porque &eacute; um subproduto fotoqu&iacute;mico do oxig&ecirc;nio molecular, que &eacute; um subproduto da vida", explicou a coautora da pesquisa, Allison Youngblood, em um comunicado.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158119-telescopio-hubble-registra-eclipse-lunar-primeira-vez.htm">Telescópio Hubble registra eclipse lunar pela primeira vez </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Telescópio Hubble registra eclipse lunar pela primeira vez 

Imagem de Cientistas detectam estrela mais rápida vista pela humanidade no megacurioso

Movendo-se a 8% da velocidade da luz, uma hora em S62 duraria cerca de 100 minutos terrestres

No centro da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156171-pesquisa-detecta-galaxia-muito-distante-semelhante-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a>, centenas de estrelas transitam em &oacute;rbitas pr&oacute;ximas a um buraco negro supermassivo &ndash; e, enquanto algumas possuem longas trajet&oacute;rias, o suficiente para n&atilde;o serem sugadas, algumas delas, como a S62, s&atilde;o mais ousadas e se aventuram em dist&acirc;ncias <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153920-limite-aproximacao-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muito menores</a> que as das outras. O mais impressionante &eacute; que ela se move a 8% da velocidade da luz &ndash; a maior j&aacute; vista pela humanidade.
O buraco negro em quest&atilde;o &eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153918-visite-buraco-negro-supermassivo-via-lactea-novo-simulador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sagittarius A*</a>. Sua massa de cerca de 4 milh&otilde;es de s&oacute;is s&oacute; &eacute; conhecida porque cientistas se dedicam a acompanhar estrelas &agrave; sua volta. Entre os corpos celestes mais estudados est&aacute; a S2, uma estrela gigante azul brilhante que o orbita a cada 16 anos, antiga rainha do posto de mais pr&oacute;xima dele.
Em 2018, ela chegou t&atilde;o perto que foi poss&iacute;vel observar um efeito da <a href="https://www.tecmundo.com.br/fisica/32615-aprenda-sobre-a-teoria-da-relatividade-com-um-jogo-desenvolvido-pelo-mit-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da Relatividade Geral</a> proposta por Einstein, conhecido como desvio para o vermelho gravitacional. Para entender como ele funciona, imagine que, ao arremessar uma bola para o alto, a velocidade do objeto &eacute; reduzida durante a subida. No caso da luz isso n&atilde;o acontece, mas a gravidade tira parte de sua energia &ndash; alterando o feixe para o vermelho durante o deslocamento.
Esse efeito &eacute; constantemente observado em laborat&oacute;rios, mas a S2 trouxe a pr&aacute;tica para o "mundo real". A&iacute;, em 2019, com Florian Peissker e sua equipe da Universidade de Col&ocirc;nia, na Alemanha, a S62 entrou em cena.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14190046463018.jpg" alt="S62 &eacute; um tanto quanto veloz." />S62 &eacute; um tanto quanto veloz.
<h2>Aquela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a> de que tempo &eacute; relativo</h2>
Com cerca de duas vezes a massa do Sol, a S62 orbita o Sagittarius A* a cada aproximados 10 anos. A parte mais curiosa, entretanto, &eacute; como ela "brinca" com a F&iacute;sica &ndash; ou apenas mostra que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154180-sistema-triplo-estelar-prova-einstein-certo-novo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Einstein tinha raz&atilde;o mais uma vez</a>.&nbsp;
Pelos c&aacute;lculos, na abordagem mais pr&oacute;xima do buraco negro, sua velocidade chega, como dito, a 8% da velocidade da luz &ndash; 24 mil quil&ocirc;metros por segundo &ndash;, e isso &eacute; t&atilde;o r&aacute;pido que a dilata&ccedil;&atilde;o do tempo entra em jogo. Uma hora em S62 duraria cerca de 100 minutos terrestres.
Em vez de uma elipse simples, ela segue um movimento espirogr&aacute;fico, que altera seu eixo cerca de 10 graus a cada ciclo &ndash; e, em 2022, os efeitos da relatividade poder&atilde;o ser analisados de forma ainda mais precisa do que os vistos com a aproxima&ccedil;&atilde;o da S2, j&aacute; que a S62 far&aacute; mais uma visitinha ao "centro de tudo".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156295-cientistas-detectam-estrela-rapida-vista-humanidade.htm">Cientistas detectam estrela mais rápida vista pela humanidade</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas detectam estrela mais rápida vista pela humanidade

Imagem de Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo no megacurioso

Estágio final na vida das estrelas: elas poderão se transformar em supernovas e serem as últimas fontes da luz do Cosmos

An&atilde; negra &eacute; o est&aacute;gio final de vida de uma estrela m&eacute;dia, depois de se transformarem em an&atilde;s brancas. Para o f&iacute;sico&nbsp;Matt Caplan, da Universidade Estadual de Illinois, esses restos calcinados seriam a &uacute;ltima "coisa" a brilhar durante a morte t&eacute;rmica do Universo, quando muitas delas explodissem em supernova.
"Estrelas de dez vezes menores do que a massa do Sol n&atilde;o t&ecirc;m gravidade ou densidade para produzir ferro em seus n&uacute;cleos da mesma forma que as massivas, ent&atilde;o n&atilde;o podem explodir em uma supernova", disse Caplan.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/gif-13125226164118.gif" alt="GIF" />
Segundo ele, isso n&atilde;o quer dizer que as rea&ccedil;&otilde;es nucleares param de ocorrer no n&uacute;cleo. "An&atilde;s brancas s&atilde;o estrelas quase mortas, mas as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o ainda podem acontecer, mesmo em temperatura zero &ndash; s&oacute; levam muito mais tempo. Essa &eacute; a chave para fazer an&atilde;s negras colapsarem em uma supernova", explicou o f&iacute;sico.
<h2>As &uacute;ltimas luzes</h2>
Ele chama esse tipo de explos&otilde;es te&oacute;ricas de "supernova an&atilde; negra", mas acredita que nem todas as an&atilde;s negras v&atilde;o explodir. "Apenas as mais massivas, com at&eacute; 1,4 vez a massa do Sol, poder&atilde;o colapsar. Mesmo assim, s&atilde;o 1% de todas estrelas que existem hoje, ou seja, cem quintilh&otilde;es podem morrer dessa maneira".
O restante enfrentar&aacute; o fim do Cosmos permanecendo como est&atilde;o, incluindo o nosso Sol. "Mesmo com rea&ccedil;&otilde;es nucleares muito lentas, ele n&atilde;o teria massa suficiente para explodir em uma supernova, mesmo em um futuro distante."
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TBikbn5XJhg" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Daqui a 100 trilh&otilde;es de anos, depois que as &uacute;ltimas an&atilde;s negras massivas explodirem, o Universo estar&aacute; morto, escuro e silencioso. O Cosmos, por&eacute;m, ainda &eacute; muito jovem para que existam an&atilde;s negras (a estrela mais velha j&aacute; observada &eacute; a J1808-5104, uma an&atilde; branca com idade estimada em 13,5 bilh&otilde;es de anos).&nbsp;
Mesmo que j&aacute; estejam l&aacute; fora, seriam extremamente dif&iacute;ceis de serem detectadas porque emitiriam pouqu&iacute;ssima radia&ccedil;&atilde;o. "Se n&atilde;o podemos observ&aacute;-las no c&eacute;u, pelo menos podemos v&ecirc;-las em um computador", disse Caplan.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156196-estrelas-anas-negras-brilharao-durante-morte-universo.htm">Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo

Imagem de Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa? no megacurioso

Ondas gravitacionais podem ser a pista para encontrar esses hipotéticos atalhos dentro do espaço-tempo

Se um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115442-buracos-negros-podem-conter-filmes-da-historia-do-universo.htm" target="_blank" title="Buracos negros podem conter 'filmes' da hist&oacute;ria do universo">buraco negro</a> por acaso esbarra em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112639-cientistas-propoem-metodo-para-detectar-buracos-de-minhoca.htm" target="_blank" title="Cientistas prop&otilde;em m&eacute;todo para detectar buracos de minhoca">buraco de minhoca</a>, quem engole quem? Essa &eacute; a pergunta que astr&ocirc;nomos da Vanderbilt University se fizeram, e chegaram &agrave; conclus&atilde;o que esse encontro (e o resultado dele) pode ser detectado atrav&eacute;s das ondula&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o-tempo &ndash; as ondas gravitacionais previstas por Einstein em 1916 (spoiler alert: buracos de minhoca engolem buracos negros).&nbsp;
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PtA7O3AOCPU" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
Os dois s&atilde;o semelhantes: ambos s&atilde;o incrivelmente densos, exercem atra&ccedil;&atilde;o gravitacional um sobre o outro e, vistos de fora, podem ser semelhantes. A diferen&ccedil;a &eacute; que, em teoria, nada escapa de um buraco negro (a velocidade para fugir do horizonte de eventos teria que ser maior que a velocidade da luz), enquanto que um buraco de minhoca funcionaria como um atalho no espa&ccedil;o-tempo entre dois pontos do cosmos ou mesmo entre universos.
De acordo com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115238-a-teoria-de-tudo-modelo-indica-particula-do-tempo.htm" target="_blank" title="A Teoria de Tudo: modelo indica 'part&iacute;cula do tempo'">Einstein</a>, a gravidade tem a capacidade de deformar o espa&ccedil;o e o tempo: ao se moverem por um campo gravitacional, dois ou mais corpos produzem ondas gravitacionais que, &agrave; velocidade da luz, cortam o cosmos comprimindo e esticando o espa&ccedil;o-tempo.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12154041018431.gif" alt="." />&nbsp;</figure>
As ondas gravitacionais chegam &agrave; Terra extremamente fracas e, por isso, s&atilde;o dif&iacute;ceis de serem captadas. Somente em 2016, um s&eacute;culo depois de terem sido previstas por EInstein, que o Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO), comprovou que o f&iacute;sico alem&atilde;o estava certo. Desde ent&atilde;o, 20 colis&otilde;es gigantes entre objetos extraordinariamente densos e massivos, como buracos negros e estrelas de n&ecirc;utrons, j&aacute; foram detectados por interfer&ocirc;metros em todo o mundo.
<h2>Consequ&ecirc;ncias do embate</h2>
O pulo do gato pensado pelos astrof&iacute;sicos &eacute;: se existem buracos de minhoca, &eacute; poss&iacute;vel detectar buracos negros caindo dentro deles atrav&eacute;s das ondula&ccedil;&otilde;es provocadas pelo encontro no espa&ccedil;o-tempo.&nbsp;
O problema: buracos de minhoca, se reais (e a teoria da relatividade geral de Einstein comporta a sua exist&ecirc;ncia), s&atilde;o inst&aacute;veis, ou seja, se abrem e se fecham quase ao mesmo tempo. O que os manteria abertos seria uma subst&acirc;ncia com massa negativa, cuja exist&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; unanimidade entre os f&iacute;sicos.
Essa longa fieira de &ldquo;ses&rdquo; (se os buracos de minhoca existem, se eles permanecem abertos por for&ccedil;a da mat&eacute;ria com massa negativa, se essa subst&acirc;ncia ex&oacute;tica existe) foi usada para determinar que tipo de ondas gravitacionais seriam detectadas se um buraco negro esbarrasse com um buraco de minhoca.
<h2>Entre dois mundos</h2>
No cen&aacute;rio criado nos modelos computacionais da pesquisa, um buraco negro com cinco vezes a massa solar &eacute; engolido por um buraco de minhoca est&aacute;vel, 200 vezes mais massivo que o Sol.&nbsp;
Depois de cair no buraco de minhoca, o buraco negro sai em outro ponto no espa&ccedil;o-tempo e, por conta da atra&ccedil;&atilde;o gravitacional que os corpos exercem um sobre o outro, &eacute; novamente engolido e cuspido em outro ponto deste ou de outro universo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12150742738402.jpg" alt="A singularidade terminaria presa, ou dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma de suas aberturas." />A singularidade terminaria presa, ou dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma de suas aberturas.
Quando o buraco de minhoca fosse engolido o buraco negro, o sinal gravitacional deste tamb&eacute;m desapareceria subitamente. Como a singularidade continuaria a ser atra&iacute;da para dentro do buraco de minhoca, ela saltaria vezes sem conta entre dois pontos, gerando repetidas explos&otilde;es de ondas gravitacionais seguidas de sil&ecirc;ncio.&nbsp;
Em algum ponto, o buraco negro come&ccedil;aria a perder energia para gerar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114573-o-misterioso-hexagono-de-saturno-e-explicado-por-cientistas.htm" target="_blank" title="O misterioso hex&aacute;gono de Saturno &eacute; explicado por cientistas">ondas gravitacionais</a>, ficando preso dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma das aberturas. A detec&ccedil;&atilde;o das ondas gravitacionais geradas por esse encontro ainda hipot&eacute;tico revelou-se de um tipo jamais observado, e seria uma evid&ecirc;ncia de que buracos de minhoca s&atilde;o reais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156165-buracos-minhoca-engolem-buracos-negros-vice-versa.htm">Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa?

Imagem de Betelgeuse: estrela escureceu após gigante erupção estelar no megacurioso

Astro pertencente à constelação de Órion vem perdendo seu brilho desde o outono de 2019

O recente escurecimento da gigante estrela Betelgeuse pode ter uma nova explica&ccedil;&atilde;o. Um estudo feito pela NASA sugere que o astro liberou uma enorme nuvem de material no Espa&ccedil;o, que resultou em uma perda consider&aacute;vel de sua luminosidade.
A Betelgeuse &eacute; a estrela respons&aacute;vel por formar o ombro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86869-localize-as-pleiades-e-descubra-se-voce-tem-a-visao-digna-de-um-guerreiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constela&ccedil;&atilde;o</a> de &Oacute;rion, o ca&ccedil;ador. Com 11 vezes o tamanho do Sol e 900 vezes seu volume, a forma 'inchada' do objeto espacial nos &uacute;ltimos anos indicava para a proximidade de sua morte, que deve ocorrer em forma de uma gigantesca explos&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supernova</a>.
<h2>Betelgeuse come&ccedil;a a perder luz em 2019</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14040615208410.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A perda na luminosidade da estrela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114280-afinal-quando-betelgeuse-ira-explodir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Betelgeuse</a> vem sendo registrada pela NASA desde os primeiros meses de 2019. Segundo a ag&ecirc;ncia espacial americana, dois ter&ccedil;os da sua luz sumiram at&eacute; fevereiro daquele ano &mdash; fator que aumentou as especula&ccedil;&otilde;es sobre seu fim iminente.&nbsp;
Enquanto todos esperavam pelo &uacute;ltimo suspiro do astro, eis que mais uma surpresa surgiu: a estrela retornou a sua ilumina&ccedil;&atilde;o original em maio deste ano. A a&ccedil;&atilde;o inusitada fez com que os cientistas levantassem a possibilidade de uma nuvem de poeira tem bloqueado a luz da estrela, atrapalhando a vis&atilde;o dos humanos.
Durante uma s&eacute;rie de observa&ccedil;&otilde;es feitas com o telesc&oacute;pio Hubble entre 2019 e 2020, a equipe de pesquisadores passou a acreditar que a nuvem de poeira possa ter sido derivada da pr&oacute;pria Betelgeuse.&nbsp;
<h2>Origem da nuvem de poeira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14040648380411.jpg" alt="(Fonte: NASA)" />(Fonte: NASA)
Entre setembro e novembro de 2019, o Hubble registrou uma grande quantidade de massa se movendo na superf&iacute;cie da estrela em velocidades muito altas (320 mil km/h).
Segundo o autor do estudo, Andrea Dupree, a estrela acabou perdendo duas vezes mais material do que o normal para o Espa&ccedil;o em seu hemisf&eacute;rio sul durante os tr&ecirc;s meses de explos&atilde;o. Dessa forma, o plasma superquente teria se condensado em gr&atilde;os de poeira e formado a nuvem que bloqueou a luz da Betelgeuse.
Entretanto, tudo que ocorre na superf&iacute;cie estelar &eacute; apenas um reflexo do passado. A 500 anos-luz da Terra, as varia&ccedil;&otilde;es na luminosidade da Betelgeuse observada pelos humanos &eacute; uma a&ccedil;&atilde;o ocorrida s&eacute;culos atr&aacute;s e que chega aos nossos olhos nesse instante.
Para a pr&oacute;xima etapa de estudos, Dupree e sua equipe de astr&ocirc;nomos pretendem continuam analisando frequentemente os dados provenientes da estrela supergigante, que a qualquer momento pode estar se despedindo do Universo em uma fabulosa explos&atilde;o.

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Betelgeuse: estrela escureceu após gigante erupção estelar

Imagem de Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais no megacurioso

Maior problema nas estadias no espaço é a microgravidade

Uma estudante de mestrado da Universidade da Calif&oacute;rnia inventou uma &ldquo;roupa gravitacional&rdquo; que pode ser a solu&ccedil;&atilde;o para impedir que a microgravidade afete severamente os astronautas escolhidos para serem os primeiros a pisar em Marte, depois de uma viagem de sete a nove meses.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Neeki Ashari/Alan R. Hargens/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.realclearscience.com/quick_and_clear_science/2020/08/11/a_gravity_suit_could_protect_astronauts_from_the_dangers_of_weightlessness.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13203616728358.jpg" alt="O traje usou a Terceira Lei de Newton para compensar a microgravidade no espa&ccedil;o." />O traje usou a Terceira Lei de Newton para compensar a microgravidade no espa&ccedil;o.
Os efeitos da redu&ccedil;&atilde;o da gravidade s&atilde;o devastadores: os ossos perdem sua densidade a uma taxa de 1,5% por semana, e os m&uacute;sculos se atrofiam at&eacute; 25%, principalmente os das costas e o das panturrilhas (a chamada batata da perna).&nbsp;
Os fluidos do corpo (como o que banha a medula espinhal) se acumulam na parte superior do corpo, e a quantidade de sangue circulando no organismo diminui &ndash; isso leva &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da oxigena&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro e ao enfraquecimento do m&uacute;sculo card&iacute;aco.
A roupa desenhada pela engenheira de biomedicina Neeki Ashari, baseada na Terceira Lei de Newton (que diz que &ldquo;toda a&ccedil;&atilde;o corresponde a uma rea&ccedil;&atilde;o de igual intensidade, mas em sentido oposto&rdquo;), aplica press&atilde;o negativa na parte inferior do corpo (no diagrama, Lower Body Negative Pressure, ou LBNP).
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Neeki Ashari/Alan R. Hargens/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.realclearscience.com/quick_and_clear_science/2020/08/11/a_gravity_suit_could_protect_astronauts_from_the_dangers_of_weightlessness.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13203852557359.jpg" alt="A for&ccedil;a exercida na parte inferior melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e pode diminuir a perda &oacute;ssea e muscular dos astronautas." />A for&ccedil;a exercida na parte inferior melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e pode diminuir a perda &oacute;ssea e muscular dos astronautas.
<h2>Em breve, na esta&ccedil;&atilde;o espacial mais pr&oacute;xima</h2>
Quando posto em uso, o equipamento empurra o sangue para a parte inferior do corpo, gerando ainda for&ccedil;as de rea&ccedil;&atilde;o a partir do ch&atilde;o e ajudando a manter a densidade muscular e &oacute;ssea dos astronautas em &oacute;rbita da Terra.
"O traje &eacute; semelhante a uma cal&ccedil;a. A press&atilde;o negativa &eacute; gerada por um sistema de v&aacute;cuo port&aacute;til, garantindo total mobilidade e controle do usu&aacute;rio. Al&eacute;m disso, &eacute; equipado com um sistema de controle de press&atilde;o e temperatura, al&eacute;m de tr&ecirc;s recursos de seguran&ccedil;a&rdquo;, explicou a engenheira.
O projeto da "roupa gravitacional" foi financiado pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, e ela pode ser usada brevemente pelos pesquisadores a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156227-traje-gravidade-movel-viabilizar-longas-viagens-espaciais.htm">Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais

Imagem de Pesquisa detecta galáxia muito, muito distante semelhante à Via Láctea no megacurioso

O que se viu foi a luz dela há 12 bilhões de anos. Aparentemente, nem tudo era caos no início dos tempos

Utilizando o Atacama Large Millimeter Array (ALMA), observat&oacute;rio localizado no Chile, astr&ocirc;nomos capturaram imagens de uma gal&aacute;xia muito, muito distante que se parece com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a>. Sua luz demora, aproximadamente, 12 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; aqui &ndash; e o que se v&ecirc; &eacute; a apar&ecirc;ncia dela quando o Universo que conhecemos tinha apenas 1,4 bilh&atilde;o de anos, contrariando a ideia de que, nesse per&iacute;odo, tudo era turbulento e inst&aacute;vel (um verdadeiro caos).
Francesca Rizzo, estudante de doutorado do Max Planck Institute for Astrophysics, da Alemanha, l&iacute;der da pesquisa publicada na revista Nature, comemora: "Este resultado representa um avan&ccedil;o no campo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143681-hubble-captura-belissima-imagem-galaxia-plena-fase-crescimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias</a>, mostrando que as estruturas que observamos em gal&aacute;xias espirais pr&oacute;ximas e em nossa Via L&aacute;ctea j&aacute; existiam 12 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12193753301550.jpg" alt="Esta &eacute; a primeira forma&ccedil;&atilde;o do tipo visualizada em um per&iacute;odo t&atilde;o distante." />Esta &eacute; a primeira forma&ccedil;&atilde;o do tipo visualizada em um per&iacute;odo t&atilde;o distante.
Ainda que os chamados bra&ccedil;os espirais n&atilde;o tenham sido visualizados pelos cientistas, existem duas caracter&iacute;sticas t&iacute;picas da Via L&aacute;ctea j&aacute; confirmadas na SPT0418-47: um disco girat&oacute;rio e um grande grupo de estrelas compactado ao redor do centro da gal&aacute;xia &ndash; o primeiro descoberto em um per&iacute;odo t&atilde;o inicial da <a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">Hist&oacute;ria</a>.
<h2>Ba&uacute; de tesouros</h2>
Devido &agrave;s dist&acirc;ncias inimagin&aacute;veis, &eacute; dif&iacute;cil conseguir informa&ccedil;&otilde;es detalhadas dessas forma&ccedil;&otilde;es, mesmo com os observat&oacute;rios mais poderosos encontrados hoje em dia. Tudo parece um pequeno borr&atilde;o. Felizmente, a equipe superou esse obst&aacute;culo usando uma gal&aacute;xia pr&oacute;xima como uma poderosa lente de aumento. Desse modo, a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional da gal&aacute;xia pr&oacute;xima distorceu e desviou a luz da gal&aacute;xia distante, ampliando-a e deformando-a (como visto no topo da mat&eacute;ria).
Depois de aplicar os devidos ajustes, usando uma nova t&eacute;cnica de modelagem por computador, os pesquisadores reconstru&iacute;ram a verdadeira forma da gal&aacute;xia e o movimento de seu g&aacute;s a partir dos dados coletados. "Quando vi a imagem reconstru&iacute;da da SPT0418-47 pela primeira vez, n&atilde;o pude acreditar: um ba&uacute; do tesouro estava se abrindo&rdquo;, finaliza Francesca.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156171-pesquisa-detecta-galaxia-muito-distante-semelhante-via-lactea.htm">Pesquisa detecta galáxia muito, muito distante semelhante à Via Láctea</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pesquisa detecta galáxia muito, muito distante semelhante à Via Láctea

Imagem de Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA no megacurioso

Com instrumentos aprimorados, TESS vai aprimorar o mapa do Universo

Depois de 2 anos analisando o c&eacute;u ininterruptamente, o Transiting Exoplanet Survey Satellite (ou TESS) vai agora aprimorar o mapa que ele mesmo fez, al&eacute;m de apurar a busca por exoplanetas. O sat&eacute;lite concluiu sua miss&atilde;o original no &uacute;ltimo dia 4 de julho, tendo mapeado 75% do c&eacute;u, capturado imagens de buracos negros e cometas, descoberto 66 novos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144527-exoplaneta-potencialmente-habitavel-descoberto-31-anos-luz-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> (alguns <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149206-nasa-acha-planeta-noite-eterna-potencialmente-habitavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencialmente habit&aacute;veis</a>) e ainda acrescentado ao cat&aacute;logo 2,1 mil poss&iacute;veis candidatos em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144448-satelite-nasa-identifica-raro-sistema-planetario-73-anos-luz-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistemas planet&aacute;rios</a> distantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/gif-12003432256174.gif" alt="Gif" />
Em sua nova miss&atilde;o, ele retomou o levantamento do hemisf&eacute;rio sul do espa&ccedil;o &ndash; o c&eacute;u observ&aacute;vel foi dividido em faixas de 24&deg;por 96&deg;; em 2018, o TESS varreu 13 setores ao sul desse globo imagin&aacute;rio e, no ano seguinte, o norte.&nbsp;
<h2>Upgrade nos instrumentos</h2>
A <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> n&atilde;o apenas estendeu a perman&ecirc;ncia do TESS em servi&ccedil;o como tamb&eacute;m aprimorou seus instrumentos. Em vez de meia hora, ele agora capta, registra e envia uma imagem completa a cada 10 minutos, usando um modo r&aacute;pido que permite medir o brilho de milhares de estrelas a cada 20 segundos.&nbsp;
Medi&ccedil;&otilde;es mais velozes permitem capturar com mais precis&atilde;o, entre outras coisas, as mudan&ccedil;as do brilho de uma estrela (um indicativo de que h&aacute; um planeta em sua &oacute;rbita).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/gif-12003656835175.gif" alt="Gif" />
A segunda miss&atilde;o do TESS terminar&aacute; em 22 de setembro de 2022 &ndash; depois de concluir o mapeamento do hemisf&eacute;rio sul, ele vai direcionar suas quatro c&acirc;meras, pelos 15 meses seguintes, para o hemisf&eacute;rio norte, coletando imagens e aprimorando o registro ao longo do plano da &oacute;rbita da Terra em torno do Sol.
A miss&atilde;o TESS come&ccedil;ou em 2006 como um pequeno projeto financiado por empresas como <a href="https://www.tecmundo.com.br/Google" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a> e doadores privados do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 2008, ele foi oferecido &agrave; NASA e recusado. O MIT reapresentou o projeto (agora n&atilde;o mais astrof&iacute;sico, mas sim explorat&oacute;rio) em 2013 &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana, que resolveu financi&aacute;-lo. &nbsp;Seu lan&ccedil;amento, em 2018, marcou uma nova etapa na explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o profundo &agrave; procura de exoplanetas.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uOxuTLPAlzI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156123-satelite-cacador-planetas-recebe-nova-missao-nasa.htm">Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA

Imagem de Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra no megacurioso

O mapa é parte de um projeto que visa calcular o volume de água necessário para tornar sustentável a vida no Planeta Vermelho

Uma mapa que mostra como Marte seria caso tivesse 71% de sua superf&iacute;cie coberta por &aacute;gua, como o planeta Terra, foi recentemente desenvolvido por um estudante de engenharia civil da Universidade Tribhuvan, em Kirtipur, no Nepal. A simula&ccedil;&atilde;o &eacute; parte de um projeto que tem como objetivo calcular o volume de &aacute;gua necess&aacute;rio para tornar sustent&aacute;vel a vida no Planeta Vermelho.
O estudante Aasitya Raj Bhattarai acredita que, nessas condi&ccedil;&otilde;es, Marte seria composto por duas grandes massas continentais, uma delas marcada pelo Monte Olimpo, o maior vulc&atilde;o j&aacute; identificado no Sistema Solar. O estudante tamb&eacute;m considerou "as fontes necess&aacute;rias para esse volume, origin&aacute;rias de cometas que passar&atilde;o pr&oacute;ximos a Marte nos pr&oacute;ximos 100 anos".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11151132026377.jpg" alt="Proje&ccedil;&atilde;o de &nbsp;Aasitya Raj Bhattarai com o Monte OIimpo &agrave; esquerda, representado por um ponto escuro" />Proje&ccedil;&atilde;o de &nbsp;Aasitya Raj Bhattarai com o Monte Olimpo &agrave; esquerda, representado por um ponto escuro.
No mapa, o mar &eacute; representado em tons de azul, e o n&iacute;vel m&eacute;dio &eacute; de 1.211 metros abaixo do geoide, que &eacute; uma m&eacute;dia da superf&iacute;cie do oceano calculada sem considerar fatores como mar&eacute;s e correntes mar&iacute;timas.
Os continentes aparecem em tom esverdeado com altitudes a partir do n&iacute;vel m&eacute;dio; de acordo com a altura, eles progridem para as cores marrom, branca e roxa. Na proje&ccedil;&atilde;o, o topo do Monte Olimpo, que tem mais que o dobro da altura do Everest, estaria 20.076 metros acima do n&iacute;vel do mar.
<h2>Marte pode ser habit&aacute;vel?</h2>
Essa &eacute; uma pergunta antiga na <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, principalmente entre vision&aacute;rios como <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>, que j&aacute; sugeriu aquecer os polos do planeta com bombas nucleares para derreter milh&otilde;es de toneladas de gelo e g&aacute;s carb&ocirc;nico, alterando profundamente o clima marciano. Segundo o executivo, o g&aacute;s aumentaria a press&atilde;o da atmosfera, permitindo o ac&uacute;mulo da &aacute;gua em estado l&iacute;quido sobre a superf&iacute;cie. Essa estrat&eacute;gia tamb&eacute;m aumentaria a temperatura m&eacute;dia do planeta, tornando o clima mais ameno para os habitantes.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113663-marte-habitavel-como-seria-a-terraformacao-do-planeta-vermelho.htm" target="_blank" title="Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho">Marte habit&aacute;vel? Como seria a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156106-mapa-simula-marte-tivesse-oceanos-terra.htm">Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mapa simula como Marte seria se tivesse oceanos como os da Terra

Imagem de 'Toupeira' da NASA consegue se enterrar no solo de Marte no megacurioso

Agora, o equipamento deve escavar até atingir 3 metros de profundidade, para revelar detalhes sobre a formação do Planeta Vermelho

Ap&oacute;s mais de um ano tentando perfurar a superf&iacute;cie de Marte, o instrumento de escava&ccedil;&atilde;o anexado &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/130103-modulo-pouso-mars-insight-lancado-sucesso-nasa.htm" target="_blank">sonda InSight Mars, da NASA</a>, finalmente conseguiu se enterrar na areia, para medir a temperatura no interior do solo do Planeta Vermelho. A novidade foi divulgada ontem (10) pelo Centro Aeroespacial Alem&atilde;o (DLR).
O equipamento chamado HP&sup3;, apelidado de &ldquo;toupeira&rdquo;, agora est&aacute; praticamente todo coberto de areia, ficando apenas a tampa traseira e uma pequena parte do seu casco ainda de fora, conforme as informa&ccedil;&otilde;es do DLR. Com isso, ele pode obter o atrito necess&aacute;rio para continuar o trabalho de perfura&ccedil;&atilde;o, at&eacute; atingir uma profundidade de 3 metros.
A equipe respons&aacute;vel por operar o instrumento revelou ainda ter averiguado uma melhora nas medi&ccedil;&otilde;es dos contatos t&eacute;rmico e mec&acirc;nico da toupeira, em compara&ccedil;&atilde;o com os dados anteriores, ap&oacute;s ela conseguir se enterrar por completo no solo marciano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/11/11141340690350.jpg" alt="Na imagem mais recente, o instrumento j&aacute; est&aacute; quase totalmente coberto de areia e no interior do solo." />Na imagem mais recente, o instrumento j&aacute; est&aacute; quase totalmente coberto de areia e no interior do solo.
Na sequ&ecirc;ncia, espera-se que o pr&oacute;prio rob&ocirc; comece a cavar sozinho, sem precisar da ajuda do m&oacute;dulo principal. Dessa forma, poder&aacute; dar sequ&ecirc;ncia &agrave; miss&atilde;o de realizar medi&ccedil;&otilde;es geof&iacute;sicas em Marte, explorando a estrutura interna do planeta e o seu equil&iacute;brio t&eacute;rmico, na regi&atilde;o da Elysium Planitia, onde a nave pousou, em novembro de 2018.
<h2>Sess&atilde;o de marteladas</h2>
Em junho, a toupeira da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> teve que passar por uma &ldquo;sess&atilde;o de marteladas&rdquo; para voltar a escavar o solo marciano. A equipe do DLR havia retirado-a do trabalho, para verificar o seu estado, e no retorno, ela precisou contar com esta ajuda inusitada na sequ&ecirc;ncia da perfura&ccedil;&atilde;o.
Ap&oacute;s a manobra arriscada, os pesquisadores resolveram fazer uma raspagem ao longo da &aacute;rea onde o equipamento est&aacute; enterrado, para conferir se o HP&sup3; precisava de um novo empurr&atilde;o. Assim, eles descobriram que a toupeira j&aacute; estava praticamente toda dentro do buraco, ao contr&aacute;rio do esperado.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156104-toupeira-nasa-consegue-enterrar-solo-marte.htm">'Toupeira' da NASA consegue se enterrar no solo de Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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