Imagem de Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície no megacurioso

O planeta-anão, em algum momento, foi capaz de sustentar vida

Antes de ser desativada, em 2018, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102516-10-imagens-espetaculares-registradas-recentemente-no-sistema-solar.htm" target="_blank" title="10 imagens espetaculares registradas recentemente no Sistema Solar">sonda Dawn</a> enviou <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102516-10-imagens-espetaculares-registradas-recentemente-no-sistema-solar.htm" target="_blank" title="10 imagens espetaculares registradas recentemente no Sistema Solar">imagens de Ceres</a>, o maior corpo no cintur&atilde;o de asteroides entre Marte e J&uacute;piter, de uma altura de 35 quil&ocirc;metros. As misteriosas regi&otilde;es brilhantes que fizeram o planeta-an&atilde;o famoso se revelaram ind&iacute;cios de que h&aacute; um mar de &aacute;gua salgada abaixo da superf&iacute;cie.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/ConsciousPositiveBactrian-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/ConsciousPositiveBactrian-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
As &aacute;reas brilhantes s&atilde;o dep&oacute;sitos de carbonato de s&oacute;dio. Para aflorar &agrave; superf&iacute;cie, ele deve ter sido levado at&eacute; l&aacute; por um l&iacute;quido que, ao evaporar, deixou no solo uma crosta de sal altamente reflexiva. Que l&iacute;quido seria esse?
<div style="max-width: 100vh;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/BrRnw1I?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
Imagens e dados enviados pela Dawn levaram os astrof&iacute;sicos &agrave; resposta: &aacute;gua, e ela deve ocupar um reservat&oacute;rio subterr&acirc;neo de 40 quil&ocirc;metros de profundidade e centenas de quil&ocirc;metros de largura.
<div style="max-width: 1536px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/LxYmyYK" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<h2>Receita para a vida</h2>
A pesquisa se concentrou na cratera Occator, uma imensa bacia de 20 milh&otilde;es de anos onde est&atilde;o as maiores e mais brilhantes &aacute;reas. O estudo concluiu que Ceres &eacute; um mundo rico em &aacute;gua, e as &aacute;reas reflexivas dentro da Occator t&ecirc;m menos de 2 milh&otilde;es de anos (n&atilde;o escureceram pela a&ccedil;&atilde;o de micrometeoritos que caem sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112020-a-pergunta-que-persiste-plutao-e-planeta-ou-nao-e.htm" target="_blank" title="A pergunta que persiste: Plut&atilde;o &eacute; planeta ou n&atilde;o &eacute;?">planeta-an&atilde;o</a>).
A idade dos dep&oacute;sitos indica que a atividade geol&oacute;gica em Ceres ainda pode estar acontecendo, e a prova disso veio com a descoberta de dep&oacute;sitos de sal. A Dawn mediu quanto de &aacute;gua ainda havia neles (os sais desidratam completamente em centenas de anos), e ela se mostrou alta, o que indica que o sal deve ter aflorado recentemente &agrave; superf&iacute;cie da Occator.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10232932546133.jpg" alt="Os pontos brilhantes na cratera Occator s&atilde;o o que restou da &aacute;gua salgada que aflorou &agrave; superf&iacute;cie." />Os pontos brilhantes na cratera Occator s&atilde;o o que restou da &aacute;gua salgada que aflorou &agrave; superf&iacute;cie.
As descobertas em Ceres fazem com que ele entre para a lista dos mundos capazes de sustentar vida: &aacute;gua l&iacute;quida, energia e mol&eacute;culas org&acirc;nicas. Segundo os cientistas, gra&ccedil;as ao calor de impactos de asteroides, Ceres pode ter sido habit&aacute;vel (mas n&atilde;o necessariamente habitado) por pequenos per&iacute;odos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156085-ceres-teria-mar-agua-salgada-superficie.htm">Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.759Z

Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície

Imagem de  Rajada rápida de rádio perto da Terra intriga cientistas  no megacurioso

 Pela primeira vez, uma 'fast radio burst' foi detectada dentro da Via Láctea 

<head></head><body>Uma rajada rápida de rádio (do inglês fast radio burst, ou FRB) foi detectada na Terra alarmando observatórios astronômicos em todo o mundo no final de abril de 2020. O sinal apareceu subitamente e desapareceu em meio segundo, mas foi o suficiente para os cientistas detectarem que o evento aconteceu dentro da Via Láctea, fenômeno nunca antes observado tão próximo ao planeta Terra.O estudo, esse publicado em 27 de julho no The Astrophysical Journal Letters, identificou que uma poderosa mistura de energia de rádio e raios X foi emitida há trinta mil anos a partir de uma estrela morta do outro lado da galáxia. Até então, todas as FRBs conhecidas tinham <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/101199-esta-pode-ser-a-origem-dos-misteriosos-sinais-de-radio-vindos-do-espaco.htm">origem</a> em outras galáxias, a centenas de milhões de anos-luz de distância.A descoberta só foi possível porque vários telescópios na Terra e em órbita capturaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114665-nova-classe-de-explosoes-cosmicas-e-descoberta.htm">explosão</a> simultaneamente e em muitos comprimentos de onda em todo o espectro eletromagnético. O fenômeno foi observado pelo satélite Integral da Agência Espacial Europeia (ESA) e por radiotelescópios nos Estados Unidos, Canadá e na Itália, entre outros equipamentos científicos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10104226640255.jpg" alt="Cientistas de todo o mundo captaram os sinais da explosão rápida de rádio. (Fonte: Unsplash)">Cientistas de todo o mundo captaram os sinais da explosão rápida de rádio. (Fonte: Unsplash)<h2>Explosões rápidas de rádio</h2>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114902-rajadas-de-radio-misteriosas-tem-periodicidade-confirmada.htm">explosões rápidas de rádio</a> foram descobertas em 2007, mas os cientistas ainda não entendem completamente a sua origem. Especula-se que essas explosões podem ser causadas por buracos negros em colisão ou até mesmo representar pulsos de naves alienígenas. Uma FRB dura apenas alguns milissegundos, mas gera mais energia do que o Sol em um século.As observações sugerem que a explosão veio de uma estrela de nêutrons conhecida — o núcleo compacto e giratório de uma estrela morta, que acumula a massa de um sol em uma bola do tamanho de uma cidade — na constelação Vulpecula.O remanescente estelar se encaixa em uma classe estranha de estrela chamada magnetar, batizada por seu campo magnético incrivelmente poderoso, que é capaz de cuspir quantidades intensas de energia muito depois de a própria estrela ter morrido. Aparentemente, os magnetares são a fonte de alguns dos muitos FRBs misteriosos do universo, escreveram os autores do estudo.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.645Z

 Rajada rápida de rádio perto da Terra intriga cientistas 

Imagem de Aumento de temperatura em Plutão gera expansão de geleiras no megacurioso

Processo estaria alinhado ao comportamento das estruturas de metano e nitrogênio no planeta anão, que se movimentam e crescem em períodos mais quentes

Uma nova pesquisa forneceu, pela primeira vez, evid&ecirc;ncias do comportamento de metano e nitrog&ecirc;nio s&oacute;lidos no processo de constru&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114963-cientistas-encontram-evidencias-de-oceano-em-plutao.htm" target="_blank" title="Cientistas encontram evid&ecirc;ncias de oceano em Plut&atilde;o">superf&iacute;cie de Plut&atilde;o</a>. No caso, cientistas observaram mudan&ccedil;as na densidade das mol&eacute;culas como resposta a temperaturas mais quentes, cuja varia&ccedil;&atilde;o levaria &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o desses componentes respons&aacute;veis por expandir geleiras no planeta an&atilde;o.
Intitulado &ldquo;Re-examining the crystal structure behaviour of nitrogen and methane&rdquo;, o estudo foi publicado na IUCrJ journal, revista de ci&ecirc;ncias e tecnologia. Como ponto inicial, seus pesquisadores partiram da an&aacute;lise de dados da sonda New Horizons, da NASA, que h&aacute; cinco anos mapeia o local e envia imagens da presen&ccedil;a de grandes estruturas congeladas.
Em seguida, eles recriaram em laborat&oacute;rio as condi&ccedil;&otilde;es de Plut&atilde;o, atrav&eacute;s de fornos criog&ecirc;nicos e difrat&ocirc;metro de n&ecirc;utrons de alta intensidade, chamado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75719-unico-consolo-desse-vombate-deprimido-sao-seus-bichos-de-pelucia-galeria.htm" target="_blank" title="&Uacute;nico consolo desse vombate deprimido s&atilde;o seus bichos de pel&uacute;cia [galeria]">Wombat</a>. A conclus&atilde;o foi a de que mudan&ccedil;as na densidade de ambas mol&eacute;culas explicam a glaciologia da paisagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07185418012319.jpg" alt="Imagens de Plut&atilde;o fornecidas pela sonda New Horizons" />Imagens de Plut&atilde;o fornecidas pela sonda New Horizons
Localizado a bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra, o planeta an&atilde;o leva 248 anos terrestres para completar sua &oacute;rbita ao redor do Sol. Logo, &eacute; caracterizado por um clima extremamente frio, com varia&ccedil;&atilde;o da temperatura entre -250 &deg;C e -220 &deg;C.
Essa varia&ccedil;&atilde;o acontece sazonalmente, de forma que durante esta&ccedil;&otilde;es mais quentes h&aacute; a expans&atilde;o de geleiras, devido justamente ao aumento de temperatura. &ldquo;A movimenta&ccedil;&atilde;o das mol&eacute;culas de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/98896-e-se-a-atmosfera-desaparecesse-de-repente.htm" target="_blank" title="E se a atmosfera desaparecesse de repente?">metano e nitrog&ecirc;nio</a> est&aacute; ligada &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o de suas estruturas cristalinas, raz&atilde;o pela qual pode ser capaz de responder perguntas sobre essas paisagens incomuns&rdquo;, disse em comunicado Helen Maynard-Casely, cientista planet&aacute;ria do Australian Nuclear Science and Technology Organisation (ANSTO), l&iacute;der do novo estudo.
&ldquo;Acabou o pensamento de que Plut&atilde;o &eacute; um mundo morto. A New Horizons obteve evid&ecirc;ncias de que o planeta an&atilde;o foi geologicamente ativo ao longo de seus 4 bilh&otilde;es de anos de vida&rdquo;, completou Maynard-Casely.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156016-aumento-temperatura-plutao-gera-expansao-geleiras.htm">Aumento de temperatura em Plutão gera expansão de geleiras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.622Z

Aumento de temperatura em Plutão gera expansão de geleiras

Imagem de Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar? no megacurioso

Segundo estudo, o cálcio presente no Universo veio de supernovas

As&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar das supernovas. Mas, e das hipernovas?">supernovas</a> &ndash; explos&otilde;es que marcam a morte de estrelas massivas &ndash; n&atilde;o d&atilde;o origem apenas a buracos negros ou a estrelas de n&ecirc;utrons. Segundo um estudo apresentado por uma equipe internacional de cientistas, alguns desses eventos deram origem ao c&aacute;lcio presente no Universo e, consequentemente, ao elemento que comp&otilde;e os esqueletos de tantos seres vivos aqui do nosso planeta, incluindo o que est&aacute; em nossos ossos e dentes.
<h2>Material estelar</h2>
De acordo com a pesquisa &ndash; conduzida por um time de 67 profissionais de 15 pa&iacute;ses diferentes &ndash;, pelo menos metade do c&aacute;lcio existente no Universo &eacute; oriunda do processo de morte estelar. Na verdade, a maioria das estrelas, quando &ldquo;morre&rdquo;, libera material rico em c&aacute;lcio. No entanto, ao que tudo indica, algumas supernovas acabam gerando vastas quantidades desse elemento que, ent&atilde;o, se dispersa pelas gal&aacute;xias e acaba chegando aos planetas.
Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o depois de observar uma supernova &ndash; a SN 2019ehk &ndash; na Messier 100, uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115171-uma-galaxia-fofa-e-macia-veja-a-nova-descoberta-do-telescopio-hubble.htm" target="_blank" title="Uma gal&aacute;xia fofa e macia? Veja a nova descoberta do telesc&oacute;pio Hubble">gal&aacute;xia em espiral</a> situada a cerca de 55 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s. O evento foi originalmente detectado por um astr&ocirc;nomo amador em meados do ano passado e, por sorte, chamou a aten&ccedil;&atilde;o de especialistas de todo o mundo que, rapidinho, apontaram seus equipamentos para a estrela &ldquo;agonizante&rdquo; para acompanhar o processo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Science Alert / Northwestern University / Aaron M. Geller / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencealert.com/here-s-how-the-calcium-in-your-teeth-and-bones-was-at-least-partially-forged-in-exploding-stars"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07163612144251.jpg" alt="Booom!" />Booom!
Durante as observa&ccedil;&otilde;es da SN 2019ehk, os cientistas constataram que supernovas como essa ocorrem quando estrelas relativamente compactas entram em colapso. O que acontece &eacute; que, no finalzinho de suas vidas, esses astros perdem massa bem depressa. Com isso, se forma uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99649-se-jupiter-e-um-gigante-gasoso-seria-possivel-caminhar-em-sua-superficie.htm" target="_blank" title="Se J&uacute;piter &eacute; um gigante gasoso, seria poss&iacute;vel caminhar em sua superf&iacute;cie?">camada de g&aacute;s</a> rica em c&aacute;lcio ao redor da estrela e, quando o colapso da estrela propriamente dito se d&aacute;, o material resultante da sua explos&atilde;o colide com essa nuvem, disseminando o elemento pelo espa&ccedil;o.
Ent&atilde;o, o c&aacute;lcio &mdash; juntamente com outros materiais, obviamente &ndash; acaba viajando pelo cosmos at&eacute; encontrar sistemas planet&aacute;rios em forma&ccedil;&atilde;o e integrar os ingredientes que far&atilde;o parte de novos planetas. O interessante &eacute; que, segundo os pesquisadores que apresentaram essa explica&ccedil;&atilde;o, essas supernovas ricas em c&aacute;lcio n&atilde;o s&atilde;o eventos frequentes, tanto que nenhum havia sido observado ainda. Portanto, imagine a quantidade desse elemento que as explos&otilde;es liberam e espalham! Mas o mais bacana &eacute; saber que cada um de n&oacute;s carrega um pouquinho desse material estelar em nossos corpos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156018-sabia-nossos-ossos-dentes-contem-material-estelar.htm">Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.600Z

Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar?

Imagem de Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana no megacurioso

A Lua, mesmo minguante, deve ofuscar o brilho da chuva de meteoros

Uma das mais belas chuvas de meteoros do ano &eacute; a das Perseidas, que visitam a Terra todos os anos entre meados de julho e de agosto. Seu ponto alto ser&aacute; esta semana, na madrugada entre os dias 12 e 13. Este ano, por&eacute;m, uma convidada inconveniente pode ofuscar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144906-chuva-meteoros-perseidas-resulta-belas-imagens-veja-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brilho do espet&aacute;culo</a> em todo o planeta: a Lua.
Ela estar&aacute; na chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104271-voce-conhece-todas-as-oito-fases-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fase minguante gibosa</a> (ou seja, ainda com brilho suficiente) e acima do horizonte logo no in&iacute;cio da madrugada, exatamente na hora e na faixa do c&eacute;u em que as Perseidas est&atilde;o em seu apogeu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08193758118033.jpg" alt="A lua minguante gibosa ainda tem brilho o suficiente para competir com as Perseidas." />A lua minguante gibosa ainda tem brilho o suficiente para competir com as Perseidas.
Para os observadores brasileiros, a intromiss&atilde;o vai ter um custo alto, Observadores do hemisf&eacute;rio norte s&atilde;o mais privilegiados do que os do sul, que t&ecirc;m que se contentar com um radiante (o ponto de onde os meteoros parecem vir) muito baixo ou mesmo abaixo da linha do horizonte. Isso faz com que o n&uacute;mero de meteoros avistados por hora caia para dez a 15 (os avistamentos acima do Equador s&atilde;o de 45 a 90 meteoros por hora).
<h2>Bin&oacute;culos, app e paci&ecirc;ncia</h2>
Para acompanhar o aparecimento das Perseidas &eacute; preciso paci&ecirc;ncia: elas come&ccedil;am a riscar o c&eacute;u ao anoitecer. Ao longo da noite, o n&uacute;mero de avistamentos se intensifica &ndash; este ano, o pico ser&aacute; nas primeiras horas do dia 13, cerca de duas horas antes de o Sol nascer.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/UnknownUnhappyJaguar-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/UnknownUnhappyJaguar-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
A chuva de meteoros &eacute; bem vis&iacute;vel a olho nu, mas nada que um bin&oacute;culo n&atilde;o melhore. Para saber para que dire&ccedil;&atilde;o apont&aacute;-lo, baixe um aplicativo de mapeamento do c&eacute;u, (como o Star Chart) para saber onde est&aacute; a constela&ccedil;&atilde;o de Perseu (por isso o nome de Perseidas &ndash; os meteoros d&atilde;o a impress&atilde;o de partir desse conjunto de estrelas).
<h2>Cada ano mais perto</h2>
As Perseidas atingem a Terra quando o planeta atravessa o caminho dos fragmentos ejetados pelo cometa Swift-Tuttle &ndash; a chamada Nuvem Perseida, formada por part&iacute;culas ejetadas pelo cometa quando este passa perto do Sol. A maior parte desse material tem cerca de mil anos, &agrave; exce&ccedil;&atilde;o de um filamento relativamente recente, formado quando o cometa passou por aqui em 1862. As part&iacute;culas, ao entrarem na atmosfera terrestre a 60km/h, incendeiam-se, produzindo o espet&aacute;culo.
<iframe width="500" height="500" src="https://www.meteorshowers.org/view/iau- 7" frameborder="0"></iframe>
A &uacute;ltima vez que o Swift-Tuttle passou pela parte interna do nosso sistema solar foi em 1992. Nas pr&oacute;ximas duas vezes em que percorrer seu caminho ao redor do Sol (em 2126 e 2261), ele estar&aacute; a cerca de 22,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra e ocupar&aacute; o c&eacute;u mais brilhantemente do que a chuva de meteoros que provoca: ser&aacute; uma apari&ccedil;&atilde;o memor&aacute;vel, engrossando as Perseidas de uma maneira espetacular.
Quem estiver vivo em 3044 vai ter uma experi&ecirc;ncia inesquec&iacute;vel: o cometa passar&aacute; a 1,6 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra (a Lua est&aacute; a cerca de 385 mil quil&ocirc;metros). Ser&aacute; uma apari&ccedil;&atilde;o e tanto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156014-chuva-meteoros-perseidas-atingem-terra-semana.htm">Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.555Z

Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana

Imagem de NASA divulga imagens do pulsante brilho do céu noturno de Marte no megacurioso

O fenômeno, também chamado de 'nightglow', ocorre três vezes por noite, durante a primavera e o outono no Planeta Vermelho

Imagens divulgadas pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;nessa quinta-feira (6) mostram como diversas &aacute;reas do c&eacute;u noturno de Marte pulsam emitindo um brilho de tons esverdeados, em determinadas &eacute;pocas do ano. O curioso fen&ocirc;meno foi registrado pela sonda Mars Atmosphere and Volatile Evolution (MAVEN).
Segundo a ag&ecirc;ncia espacial americana, o estudo feito com os registros da sonda, lan&ccedil;ada em 2013, permitiu descobrir que a atmosfera marciana pulsa tr&ecirc;s vezes por noite. No entanto, isso s&oacute; acontece durante a primavera e o outono no Planeta Vermelho.
O fen&ocirc;meno (veja no v&iacute;deo abaixo), tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;nightglow&rdquo;, j&aacute; havia sido observado pela miss&atilde;o Mars Express, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA). Ele &eacute; criado a partir da decomposi&ccedil;&atilde;o do di&oacute;xido de carbono e das mol&eacute;culas de nitrog&ecirc;nio, pela luz ultravioleta do Sol. Com isso, as part&iacute;culas resultantes se espalham por meio dos ventos de alta latitude, do lado diurno em dire&ccedil;&atilde;o ao noturno.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RXi8ioRpK9g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ao passarem para regi&otilde;es mais densas da atmosfera, esses gases se recombinam, criando o &oacute;xido n&iacute;trico respons&aacute;vel pelo brilho, em um processo cuja energia gerada &eacute; liberada na forma de luz ultravioleta, que pode ser detectada apenas por instrumentos especializados, conforme a NASA.
<h2>Brilho semelhante &agrave; aurora polar</h2>
De acordo com o pesquisador do Laborat&oacute;rio de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> Atmosf&eacute;rica e Espacial da Universidade do Colorado Zac Milby, coautor do estudo que registrou o fen&ocirc;meno, essas luzes do c&eacute;u noturno marciano s&atilde;o &ldquo;t&atilde;o brilhantes no ultravioleta quanto as luzes do norte da Terra&rdquo;, se referindo &agrave; aurora polar.
O brilho surge a uma altitude de aproximadamente 70 km na atmosfera, se espalhando por uma &aacute;rea com di&acirc;metro de cerca de 1 mil km. Agora, a equipe quer examinar o nightglow de outra perspectiva, olhando acima da borda do planeta.
Quando os primeiros astronautas chegarem a Marte, eles n&atilde;o poder&atilde;o ver o fen&ocirc;meno de perto, pois estes pontos brilhantes n&atilde;o emitem luz em comprimentos de onda vis&iacute;veis ao olho humano, segundo Milby.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155999-marte-ceu-brilho-verde-imagens-nasa.htm">NASA divulga imagens do pulsante brilho do céu noturno de Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.379Z

NASA divulga imagens do pulsante brilho do céu noturno de Marte

Imagem de SpaceX dá grande passo para levar turistas ao espaço em 2021  no megacurioso

Sucesso da operação Demo-2 mostra indícios de que seria possível iniciar viagens comerciais para fora da Terra no próximo ano

<head></head><body>A SpaceX, comandada por Elon Musk, acaba de dar um importante passo para a história das viagens espaciais. Após o sucesso da primeira missão tripulada com a espaçonave <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114640-spacex-a-crew-dragon-tem-um-novo-banheiro-espacial-para-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crew Dragon Demo-2</a>, — &nbsp;que levou os astronautas Bob Behnken e Doug Hurdley para a Estação Espacial Internacional — &nbsp;a empresa planeja inaugurar viagens comerciais para o Espaço ainda em 2021.O foguete Falcon 9 aterrissou no Golfo do México no último domingo (2), três meses após seu lançamento. Durante seu tempo no laboratório de pesquisas espaciais, Behnken e Hurdley cooperaram na Expedição 63, que tinha como objetivo realizar uma série de melhorias nas baterias da estação.<h2>Sucesso da Demo-2 abre portas para o futuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07033329625008.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Durante a coletiva que sucedeu o acontecimento histórico para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114946-spacex-lancara-60-satelites-nesta-terca-23-saiba-como-assistir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, a presidente e chefe de operações, Gwynne Shotwell, mostrou-se animada com o futuro da empresa. Após destacar que a companhia ainda pretende realizar melhorias para as próximas missões, Gwynne garantiu que tudo caminha bem para a inauguração de voos espaciais comerciais em um futuro próximo."A missão ocorreu de uma maneira extremamente suave", analisou. "Nós com certeza sentimos que estamos no caminho certo para transportar passageiros comerciais (para o espaço)", adicionou a presidente.&nbsp;No início de 2020, a construtora de foguetes californiana fechou uma parceria com a Space Adventures para voar quatro turistas dentro da Crew Dragon. Os rumores dentro da SpaceX é de que essa missão pode ocorrer até o final de 2021.<h2>Como funcionarão os voos comerciais para o espaço?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07033455532009.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No contrato firmado entre SpaceX e Space Adventures está previsto que os quatro sortudos que adquirirem vagas para fazer parte da tripulação não acoplarão na<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108733-20-das-fotos-mais-espetaculares-ja-feitas-da-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Estação Espacial Internacional</a>, mas circularão a Terra durante um período de cinco dias.Mesmo não tendo a oportunidade de conhecer o laboratório espacial, que orbita a 400 km do Planeta, os membros que estarão dentro da Falcon 9 terão a chance de percorrer uma distância ainda maior — o que quebraria o recorde de altitude para voos espaciais para cidadãos.&nbsp;Em fevereiro, um dos representantes da Space Adventures, Eric Anderson, ressaltou que essa será uma oportunidade para que os seres humanos possam ver a Terra de uma maneira nunca vista desde o Projeto Gemini, que ocorreu na década de 1960. </body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.237Z

SpaceX dá grande passo para levar turistas ao espaço em 2021 

Imagem de Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial' no megacurioso

Frequência é seis vezes maior que o esperado até mesmo de estrelas formadas logo após o Big Bang

<head></head><body>Em 2006, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> lançou ao espaço, preso a um balão, o ARCADE (acrônimo, em inglês, para Radiômetro Absoluto para Cosmologia, Astrofísica e Emissão Difusa). Sua missão era captar o calor e a luz da primeira geração de estrelas e galáxias que, viajando por bilhões de anos-luz, chegam à Terra como ondas de rádio. Qual não foi a surpresa dos astrofísicos ao descobrir que o ARCADE ouvira um sinal seis vezes mais alto do que esperado, mesmo para estrelas recém-formadas há bilhões de anos. Quem está gritando? Essa é uma pergunta ainda sem resposta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05213921482013.jpg" alt="O ARCADE levanta voo rumo à estratosfera, em julho de 2006.">O ARCADE levanta voo rumo à estratosfera, em julho de 2006."Foram meses de análise de dados para primeiro separar os efeitos instrumentais do sinal e depois, a radiação galáctica. A surpresa foi gradualmente tomando corpo ao longo do tempo mas, ainda assim, o impacto foi enorme”, disse à revista All About Space o astrofísico da NASA Dale J. Fixsen.&nbsp;Desde então, pesquisadores do mundo inteiro tentam descobrir sua origem. "É um sinal difuso que vem de todas as direções, ou seja, ele não se origina de um único objeto espacial”, explicou o astrofísico do Goddard Space Flight Center da NASA e chefe da equipe ARCADE, Al Kogut.<h2>Por todos os lados</h2>Chamado de fundo sincrotrônico de rádio, o sinal é formado por dois elementos: o fundo, uma mistura de emissões de múltiplas fontes, e a radiação sincrotrônica, emissão eletromagnética originada de partículas carregadas que se movem próximo à velocidade da luz. Como cada fonte emissora tem o mesmo espectro de radiação, torna-se quase impossível identificar de onde vem o rugido cósmico."Sabe-se desde o final da década de 1960 que a emissão de rádio combinada de galáxias distantes forma um fundo difuso de rádio, originado de todas as direções. O grito espacial é semelhante a esse sinal, mas o problema é que não parece haver seis vezes mais galáxias nos confins do Universo que compense a diferença entre as emissões ou justifique a intensidade do sinal – e isso pode significar que algo novo e emocionante é a sua fonte”, disse Kogut à All About Space.Não há certeza nem mesmo se o que está gritando habita a Via Láctea. Para o físico da Universidade de Richmond Jack Singal, "eu não diria que a hipótese de a origem estar na Via Láctea deva ser descartada; no entanto, acredito que essa explicação parece ser a menos provável. Acho que podemos precisar de uma nova hipótese para a origem – uma que ninguém tenha pensado ainda.”<h2>O silêncio das primeiras estrelas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05220431992019.jpg" alt="O Campo Ultraprofundo do Hubble, contendo cerca de dez mil galáxias (as vermelhas, mais jovens e formadas após o Big Bang) a 13 milhões de anos-luz; são elas que os astrônomos agora querem ouvir.">O Campo Ultraprofundo do Hubble, contendo cerca de dez mil galáxias (as vermelhas, mais jovens e formadas após o Big Bang) a 13 milhões de anos-luz; são elas que os astrônomos agora querem ouvir.Espera-se que a fonte seja logo identificada, porque o grito não é apenas um mistério a ser resolvido: segundo a NASA, os “sons” das primeiras estrelas estão escondido atrás dele, tornando-os impossíveis de serem detectados.Para isso, pode ser enviado novamente à estratosfera o ARCADE, com seus sete radiômetros imersos em quase dois mil litros de hélio líquido a 2,7 K (ou -270,45° C), capazes de medir diferenças de temperatura tão pequenas quanto 1/1000 de grau contra um fundo cósmico cujo calor é de 3 K (ou -270,15° C).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05213450386012.jpg" alt="O ARCADE visualizou apenas 7% do céu, a parte colorida neste mapa de radiação do Universo (a Via Láctea atravessa o centro da imagem).">O ARCADE visualizou apenas 7% do céu, a parte colorida neste mapa de radiação do Universo (a Via Láctea atravessa o centro da imagem).Outro programa é o que pretende usar o radiotelescópio do Observatório de Green Bank “para mapear o céu com maior precisão do que antes. Talvez isso nos ajude a esclarecer o mistério”, espera Kogut.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155939-ciencia-ainda-tenta-descobrir-origem-grito-espacial.htm">Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.054Z

Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial'

Imagem de Você sabe qual é o melhor lugar do mundo para um telescópio? no megacurioso

Astrônomos conseguiram definir esse local, mas não ache que será fácil chegar até ele

A C&uacute;pula A, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114593-por-que-a-neve-da-antartica-esta-se-tornando-verde.htm" target="_blank" title="Por que a neve da Ant&aacute;rtica est&aacute; se tornando verde?">planalto ant&aacute;rtico</a>, foi determinada como o local ideal para colocar um telesc&oacute;pio. Essa foi a conclus&atilde;o de uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos, que publicou os resultados na revista Nature na semana passada.
Segundo um dos autores do estudo da Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, Paul Hickson, um aparelho nesse local seria melhor do que outro similar em qualquer regi&atilde;o do planeta. &ldquo;A combina&ccedil;&atilde;o de alta altitude, baixa temperatura, longos per&iacute;odos de escurid&atilde;o cont&iacute;nua e uma atmosfera excepcionalmente est&aacute;vel fazem da C&uacute;pula A um local muito atraente para a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/20349-mito-ou-verdade-o-sol-e-amarelo-.htm" target="_blank" title="Mito ou Verdade: o Sol &eacute; amarelo?">astronomia &oacute;ptica</a> e infravermelha&rdquo;, explicou Hickson. As imagens obtidas nesse local seriam mais n&iacute;tidas e poderiam captar objetos mais distantes.
O maior problema &eacute; chegar a esse ponto espec&iacute;fico. A C&uacute;pula A, tamb&eacute;m chamada de C&uacute;pula Argus, est&aacute; a 1,2 mil quil&ocirc;metros adentro da Ant&aacute;rtida, em um plat&ocirc; de gelo a mais de 4 mil metros acima do n&iacute;vel do mar. Acredita-se que tamb&eacute;m seja o local mais frio da Terra, beirando os 100 &deg;C negativos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/03/03205731480279.jpg" alt="Localiza&ccedil;&atilde;o do Domo A" />Localiza&ccedil;&atilde;o do Domo A.
Atualmente, os melhores telesc&oacute;pios do mundo est&atilde;o em latitudes m&eacute;dias e altas, como no Chile e no Hava&iacute;. Eles apresentam um melhor turbul&ecirc;ncia atmosf&eacute;rica, que &eacute; um dos principais empecilhos para conseguir imagens de qualidade.
Construir uma esta&ccedil;&atilde;o astron&ocirc;mica na C&uacute;pula A precisaria de um esfor&ccedil;o gigantesco. Por mais que seja poss&iacute;vel levar equipamentos at&eacute; l&aacute;, a estrutura necessitaria suportar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108335-9-informacoes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-as-ondas-de-calor.htm" target="_blank" title="9 informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; talvez desconhe&ccedil;a sobre as ondas de calor">frio intenso</a> e poss&iacute;veis mudan&ccedil;as no terreno por conta das altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. Ainda assim, ela poderia melhorar a vis&atilde;o dos telesc&oacute;pios de 10% a 12%, al&eacute;m de ajudar na compreens&atilde;o da atmosfera ant&aacute;rtica.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155860-voce-sabe-melhor-lugar-mundo-telescopio.htm">Você sabe qual é o melhor lugar do mundo para um telescópio?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:52.893Z

Você sabe qual é o melhor lugar do mundo para um telescópio?

Imagem de A caminho de Marte, sonda chinesa tira foto incrível da Terra no megacurioso

Tianwen-1 realizou primeira manobra de correção de rota após fotografar planeta a mais de 1,2 km de distância

A espa&ccedil;onave chinesa Tianwen-1, que tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> como seu destino final, capturou uma fotografia impressionante da Terra e da Lua enquanto realizava sua primeira manobra de corre&ccedil;&atilde;o durante sua longa jornada para o planeta vermelho.
A imagem feita no dia 27 de julho, quando o foguete j&aacute; estava a mais de 1,2 milh&atilde;o de km do seu local de origem, foi feita em preto e branco e exibe a Terra em formato crescente ao lado de seu pequeno sat&eacute;lite. Os dois objetos de grande massa figuram contra a vastid&atilde;o escura do Universo.
<h2>A miss&atilde;o chinesa para Marte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07120230141114.jpg" alt="(Fonte: Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China)" />(Fonte: Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114208-espaconave-russo-americana-pousa-com-seguranca-apos-longa-missao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espa&ccedil;onave</a> Tianwen-1 tem como objetivo orbitar o planeta vermelho e ent&atilde;o lan&ccedil;ar um ve&iacute;culo de explora&ccedil;&atilde;o espacial na sua superf&iacute;cie. A primeira etapa do projeto deve ser conclu&iacute;da em fevereiro de 2021, enquanto a introdu&ccedil;&atilde;o do astrom&oacute;vel ocorrer&aacute; em meados de abril ou maio.
&Agrave;s 19h do primeiro dia de agosto, o foguete ativou seus propulsores por um per&iacute;odo de 20 segundos com o objetivo de realizar sua primeira manobra de corre&ccedil;&atilde;o de rota. Nesse instante, a Tianwen-1 j&aacute; cumpria 230 horas de viagem e encontrava-se a 3 milh&otilde;es de km da Terra.
Em comunicado para a imprensa chinesa, o oficial da Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China (CNSA), Geng Yan, declarou que a espa&ccedil;onave deve realizar mais quatro ou cinco corre&ccedil;&otilde;es antes de chegar a Marte. Os pequenos ajustes tamb&eacute;m servem como teste para o sistema de propulsores da nave, que ser&aacute; utilizado para desacelerar a entrada da Tianwen-1 no planeta.
O foguete &eacute; embutido com c&acirc;meras de m&eacute;dia e alta resolu&ccedil;&atilde;o designadas para estudar e mapear o planeta vermelho. Por&eacute;m, a ferramenta utilizada para capturar a imagem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/44771-planeta-terra-impacto-cometa-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> e da Lua foi feia por um dos sensores &oacute;pticos de navega&ccedil;&atilde;o &mdash; que normalmente ficam direcionados para Marte.
<h2>China j&aacute; havia fotografado Terra e Lua no passado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07045708624013.png" alt="(Fonte: Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China)" />(Fonte: Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China)
Em 2014, a espa&ccedil;onave chinesa Chang'e-5 T1 tamb&eacute;m conseguiu o feito de capturar uma imagem da Terra e da Lua em conjunto enquanto atravessava o Espa&ccedil;o.&nbsp;
O projeto fazia parte de uma miss&atilde;o experimental lan&ccedil;ada para testar tecnologias chinesas de an&aacute;lise lunar. No retrato obtido pela Chang'e-5 T1, &eacute; poss&iacute;vel observar o lado mais distante da Lua, enquanto a Terra figura em menor tamanho no fundo da imagem.

Astronomia

Novidades