Imagem de Nuvem tóxica 'do tamanho da Terra' corre por Vênus, revelam cientistas no megacurioso

Agências espaciais ainda estudam as causas e as consequências desse fenômeno inédito

Uma gigante&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114800-o-grande-smog-que-matou-milhares-de-pessoas-em-londres.htm" target="_blank" title="O 'Grande Smog' que matou milhares de pessoas em Londres">nuvem t&oacute;xica</a> est&aacute; passando pela superf&iacute;cie de V&ecirc;nus, constatam cientistas. De acordo com ScienceAlert, o corpo da nuvem &eacute; grande o bastante que alcan&ccedil;a a parte norte e sul do planeta &mdash; o que, em escala com a Terra, seria toda a superf&iacute;cie do planeta.
Resultado do estudo da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110458-sonda-japonesa-que-pousou-em-asteroide-fez-novas-fotos-incriveis.htm" target="_blank" title="Sonda japonesa que pousou em asteroide fez novas fotos incr&iacute;veis">ag&ecirc;ncia espacial japonesa</a> JAXA, a nuvem aparenta estar correndo pela superf&iacute;cie desde 1983 e alcan&ccedil;a 328 quil&ocirc;metros por hora, 60 vezes mais r&aacute;pido que a rota&ccedil;&atilde;o de V&ecirc;nus em seu pr&oacute;prio eixo. Pr&oacute;ximo dessa &aacute;rea, o planeta alcan&ccedil;a incr&iacute;veis 465 &deg;C devido ao grande efeito estufa causado pela nuvem &mdash; que &eacute; composta por di&oacute;xido de carbono com &aacute;cido sulf&uacute;rico.
V&aacute;rias outras caracter&iacute;sticas sobre a atmosfera de V&ecirc;nus ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio e essa nuvem t&oacute;xica &eacute; uma grande pista para entender o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114524-cientistas-recriam-nucleo-de-marte-em-laboratorio.htm" target="_blank" title="Cientistas recriam n&uacute;cleo de Marte em laborat&oacute;rio">ambiente extraterrestre</a>. Ainda &eacute; necess&aacute;rio analisar os mecanismos, causas e consequ&ecirc;ncias do movimento dessa nuvem &mdash; que foi apontada como &ldquo;fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico totalmente novo&rdquo;, considerando que nunca foi flagrado em nenhum outro planeta.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06184544531485.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.sciencealert.com/an-epic-planet-scale-wave-has-been-hiding-in-the-toxic-clouds-of-venus-for-decades">&nbsp;ScienceAlert/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
&ldquo;Essa perturba&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica &eacute; um novo fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico, n&atilde;o visto em qualquer outro planeta. Devido sua raridade, &eacute; dif&iacute;cil interpretar e determinar as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas que o causam.&rdquo;, disse Javier Peralta, um dos pesquisadores da JAXA.
Contudo, o evento tem algumas semelhan&ccedil;as com as Ondula&ccedil;&otilde;es Kelvin-Helmholtz, que s&atilde;o nuvens do tipo Cirrus que ocorrem na terra, onde a parte de cima da nuvem em uma velocidade superior &agrave; parte de baixo. No nosso caso, esses fen&ocirc;menos s&atilde;o bons indicadores de regi&otilde;es com instabilidade atmosf&eacute;rica &mdash; evitados por aeronaves, j&aacute; que causam turbul&ecirc;ncias.
A atmosfera de V&ecirc;nus ainda est&aacute; sob estudo da JAXA e maiores esclarecimentos sobre a nuvem de di&oacute;xido de carbono devem surgir ao longo dos meses. O estudo completo est&aacute; dispon&iacute;vel na revista cient&iacute;fica Advancing Earth and Space Science (AGU).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155956-nuvem-toxica-tamanho-terra-corre-venus-revelam-cientistas.htm">Nuvem tóxica 'do tamanho da Terra' corre por Vênus, revelam cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nuvem tóxica 'do tamanho da Terra' corre por Vênus, revelam cientistas

Imagem de Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida no megacurioso

Escondida nos escombros de uma supernova, ela tem apenas 33 anos

Em 23 de fevereiro de 1987, astr&ocirc;nomos observaram uma das mais brilhantes explos&otilde;es de supernova dos &uacute;ltimos s&eacute;culos &ndash; a morte da estrela, localizada na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/37487-nasa-revela-superbolha-brilhante-na-grande-nuvem-de-magalhaes.htm" target="_blank" title="NASA revela superbolha brilhante na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es">Grande Nuvem de Magalh&atilde;es</a>, a 158,2 mil anos-luz da Terra, resultou tanto no nascimento de uma supernova (a SN 1987A) como tamb&eacute;m de uma estrela de n&ecirc;utrons, oculta em seu interior.
A descoberta, feita por duas equipes de astr&ocirc;nomos, acrescenta ao cat&aacute;logo astron&ocirc;mico a mais jovem estrela de n&ecirc;utrons conhecida (a posi&ccedil;&atilde;o pertencia a uma de 330 anos, dentro dos restos da supernova <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37239-imagem-de-nebulosa-mostra-como-sera-a-aparencia-do-sol-em-bilhoes-de-anos.htm" target="_blank" title="Imagem de nebulosa mostra como ser&aacute; a apar&ecirc;ncia do Sol em bilh&otilde;es de anos">Cassiopeia A</a>, como voc&ecirc; pode ver na reconstitui&ccedil;&atilde;o tridimensional a partir de dados do observat&oacute;rio Chandra).&nbsp;
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 66.5625%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/CarelessShadowyCopperhead-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/CarelessShadowyCopperhead-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Em tr&ecirc;s d&eacute;cadas, os cientistas nada encontraram entre os escombros da supernova &ndash; chegou-se a pensar que ela havia colapsado em um buraco negro (abaixo, voc&ecirc; acompanha as observa&ccedil;&otilde;es feitas pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble).
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/DisloyalRectangularHumpbackwhale-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/DisloyalRectangularHumpbackwhale-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
A primeira indica&ccedil;&atilde;o de que havia uma estrela de n&ecirc;utrons escondida surgiu atrav&eacute;s de imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o capturadas pelo r&aacute;dio-observat&oacute;rio Atacama Large Millimeter / submilimeter Array (acr&ocirc;nimo ALMA), nas quais aparecia uma "bolha" quente no n&uacute;cleo da SN 1987A.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/NegligibleOrdinaryHeron-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/NegligibleOrdinaryHeron-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<h2>Brilho de 5 milh&otilde;es de graus</h2>
"Ficamos muito surpresos, porque &eacute; preciso que haja algo na nuvem que aque&ccedil;a a poeira e a fa&ccedil;a brilhar &ndash; nossa sugest&atilde;o &eacute; que seja uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114916-astronomos-descobrem-estrela-de-neutrons-bebe.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos descobrem estrela de n&ecirc;utrons 'beb&ecirc;'">estrela de n&ecirc;utrons</a>, escondida na nuvem de poeira&rdquo;, disse o astrof&iacute;sico da Universidade de Cardiff Mikako Matsuura, membro da equipe que fez a descoberta.
Segundo modelos computacionais, a explos&atilde;o da supernova ejetou a estrela de n&ecirc;utrons a uma velocidade de centenas de quil&ocirc;metros por segundo, largando-a no lugar em que a bolha est&aacute;. Sua temperatura estimada (cerca de cinco milh&otilde;es de graus Celsius), condizente com uma estrela jovem, seria suficiente para explicar o brilho da bolha.
Um estudo publicado pela equipe do astrof&iacute;sico da Universidade Nacional Aut&ocirc;noma do M&eacute;xico Dany Page apoia as conclus&otilde;es dos astr&ocirc;nomos do ALMA. "A detec&ccedil;&atilde;o de uma nuvem quente de poeira &eacute; uma confirma&ccedil;&atilde;o de que a estrela de n&ecirc;utrons pode estar l&aacute;", disse Page.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155951-astronomos-localizam-jovem-estrela-neutrons-conhecida.htm">Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida

Imagem de NASA quer revisar apelidos preconceituosos de objetos cósmicos no megacurioso

Nebulosa Esquimó e Galáxia dos Gêmeos Siameses serão os primeiros nomes revisados, em busca de inclusão, diversidade e equidade

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> anunciou, ontem (5), que far&aacute; uma revis&atilde;o dos apelidos dados aos objetos c&oacute;smicos, como parte de seu compromisso com a diversidade, a equidade e a inclus&atilde;o. Com isso, alguns planetas, gal&aacute;xias, estrelas e nebulosas podem ter que trocar de nome, em breve, caso suas terminologias sejam consideradas preconceituosas.
O primeiro caso que se enquadra nesta nova norma da ag&ecirc;ncia espacial americana &eacute; o da nebulosa planet&aacute;ria NGC 2392, que consiste em restos brilhantes de uma estrela parecida com o Sol. Popularmente chamada de Nebulosa Esquim&oacute;, ela ter&aacute; o nome modificado, pois segundo a institui&ccedil;&atilde;o, a palavra esquim&oacute; &eacute; entendida como um termo com uma hist&oacute;ria racista, imposta aos ind&iacute;genas do &Aacute;rtico.
Quem tamb&eacute;m deixar&aacute; de ser chamada pelo apelido &eacute; a Gal&aacute;xia dos G&ecirc;meos Siameses, constitu&iacute;da pelo par de gal&aacute;xias espirais NGC 4567 e NGC 4568, localizadas no Cluster Virgo Galaxy. A ideia da ag&ecirc;ncia &eacute; usar, a partir de agora, somente os nomes oficiais definidos pela Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional, em vez dos apelidos inapropriados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06163943370431.jpg" alt="As Gal&aacute;xias G&ecirc;meas Siamesas est&atilde;o entre os objetos cujos apelidos ser&atilde;o revisados." />As Gal&aacute;xias G&ecirc;meas Siamesas est&atilde;o entre os objetos cujos apelidos ser&atilde;o revisados.
&ldquo;Nosso objetivo &eacute; que todos os nomes estejam alinhados com nossos valores de diversidade e inclus&atilde;o, e trabalharemos com a comunidade cient&iacute;fica para ajudar a garantir isso. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a> &eacute; para todos, e todas as facetas do nosso trabalho precisam refletir esse valor&rdquo;, disse o administrador associado da Diretoria de Miss&otilde;es Cient&iacute;ficas da NASA Thomas Zurbuchen, em comunicado.
<h2>Alguns nomes ser&atilde;o preservados</h2>
De acordo com a ag&ecirc;ncia, apenas os apelidos considerados prejudiciais ser&atilde;o trocados. Assim, alguns permanecer&atilde;o sem modifica&ccedil;&atilde;o, como o da Nebulosa da Cabe&ccedil;a de Cavalo, que se refere &agrave; apar&ecirc;ncia do objeto c&oacute;smico Barnard 33.
A NASA diz reconhecer que os apelidos s&atilde;o mais acess&iacute;veis ao p&uacute;blico do que as nomenclaturas oficiais, facilitando a identifica&ccedil;&atilde;o dos objetos. Dessa forma, ela contar&aacute; com o aux&iacute;lio de especialistas em diversidade e inclus&atilde;o para efetuar a revis&atilde;o e criar novas op&ccedil;&otilde;es.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155948-nasa-quer-revisar-apelidos-preconceituosos-objetos-cosmicos.htm">NASA quer revisar apelidos preconceituosos de objetos cósmicos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA quer revisar apelidos preconceituosos de objetos cósmicos

Imagem de Lua 'vira' espelho e ajuda na busca por vida extraterrestre no megacurioso

Luz incomum que revela ozônio foi capturada durante eclipse lunar e método pode ser replicado em exoplanetas

Em um estudo publicado recentemente, cientistas contam que observaram a Terra durante o eclipse lunar ocorrido em 20 de janeiro de 2019 e que se depararam com fenômenos um tanto quanto incomuns. Ao mesmo tempo em que, utilizando o Hubble, detectaram ozônio na atmosfera de nosso planeta, indiretamente, capturaram uma luz específica ricochetada no satélite natural, vista por causa da presença desse elemento na camada terrestre.&nbsp;Já que a Lua pôde ser utilizada como uma espécie de espelho e revelou a novidade, os responsáveis pela pesquisa sugeriram que o mesmo pode ser aplicado na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152462-novo-telescopio-comecara-buscar-vida-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">procura por sinais de vida extraterrestre</a>.De acordo com eles, esta foi a primeira vez na qual um eclipse foi analisado a partir de comprimentos de onda ultravioleta com o suporte de um telescópio espacial. "Encontrar o gás desta maneira é algo significante, pois ele é um subproduto fotoquímico do oxigênio molecular, um subproduto de vida", explica Allison Youngblood, autora principal do artigo e membro do Laboratory for Atmospheric and Space Physics.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OHbiPO8bAts" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Primeiro passo</h2>Caso a metodologia funcione em outros corpos celestes, pode trazer um indicativo forte do potencial de existir algo a mais em seus territórios – considerando que o ozônio protege a Terra absorvendo radiação. "Como reconheceríamos um planeta habitável ou desabitado se o víssemos? Como ele se pareceria com as técnicas que os astrônomos têm à sua disposição?", questiona Allison.Claro que seria necessário mais que um tipo de luz para que descobríssemos que não estamos sozinhos no Universo. Como ressalta Youngblood, precisamos de "outras assinaturas espectrais além do ozônio, e essas assinaturas não podem necessariamente ser vistas na luz ultravioleta." De qualquer forma, este já é um começo a tanto para o direcionamento de pesquisas."É por isso que é importante desenvolver modelos do espectro da Terra como referência para categorizar atmosferas de exoplanetas", finaliza a cientista.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155945-lua-vira-espelho-ajuda-busca-vida-extraterrestre.htm">Lua 'vira' espelho e ajuda na busca por vida extraterrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lua 'vira' espelho e ajuda na busca por vida extraterrestre

Imagem de Atmosfera metálica pode explicar o brilho de Super Terras no megacurioso

O belo efeito visual pode ser resultado de nuvens altamente reflexivas formadas em uma atmosfera rica em metais

Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um experimento para descobrir as raz&otilde;es de as atmosferas de &ldquo;Super Terras&rdquo; apresentarem um aspecto brilhante e met&aacute;lico. O trabalho foi apontado no artigo&nbsp;Low-albedo Surfaces of Lava Worlds, de Zahra Essack, Sara Seager e Mihkel Pajusalu, e recentemente publicado no The Astrophysical Journal &mdash; peri&oacute;dico cient&iacute;fico de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a> e astrof&iacute;sica.
De in&iacute;cio, havia a hip&oacute;tese de que os &ldquo;oceanos de lava&rdquo;, nesses locais, eram respons&aacute;veis por refletir uma alta luminosidade que caracteriza esses exoplanetas. Contudo, ao buscar replicar as caracter&iacute;sticas de lava derretida e vidro temperado (produto de lava rapidamente resfriada) em laborat&oacute;rio, os autores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que esse n&atilde;o &eacute; um fator determinante para a condi&ccedil;&atilde;o visualmente interessante.
No caso, a descoberta sugere que as Super Terras possuem outras caracter&iacute;sticas surpreendentes que contribuem para o seu brilho. A explica&ccedil;&atilde;o mais prov&aacute;vel seria da composi&ccedil;&atilde;o de nuvens altamente reflexivas formadas em uma atmosfera rica em metais.
&ldquo;Ainda temos muito a entender sobre esses planetas de &lsquo;oceano de lava&rsquo;. N&oacute;s pensamos neles apenas como bolas de rocha brilhantes, mas esses podem ter sistemas complexos de processos superficiais e atmosf&eacute;ricos bastante ex&oacute;ticos, nada parecido com o que j&aacute; vimos&rdquo;, disse Essack em comunicado do MIT.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05193921761494.jpg" alt="Equipe simulou o ambiente de um exoplaneta atrav&eacute;s do derretimento de rochas para verificar a quantidade de luz refletida" />Equipe simulou o ambiente de um exoplaneta atrav&eacute;s do derretimento de rochas para verificar a quantidade de luz refletida.
Apesar de n&atilde;o fornecer nenhuma prova suficiente para validar a teoria, o trabalho sugere o grande papel das atmosferas por tr&aacute;s da luminosidade dos exoplanetas e incentiva mais estudos a partir dessa observa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o temos 100% de certeza do que esses planetas s&atilde;o feitos. Ent&atilde;o nosso objetivo &eacute; estreitar o espa&ccedil;o dos par&acirc;metros e orientar futuros estudos para todas essas outras op&ccedil;&otilde;es em potencial&rdquo;, completou Essack.
<h2>Mas, afinal, o que s&atilde;o Super Terras?</h2>
A origem do nome do planeta fora do Sistema Solar &eacute; uma refer&ecirc;ncia &agrave; sua massa, que pode superar em at&eacute; 10 vezes &agrave; da Terra. Por apresentar per&iacute;odos orbitais extremamente curtos, circulando sua estrela hospedeira em at&eacute; 10 dias, cientistas acreditam que essa proximidade entre os corpos &eacute; respons&aacute;vel pelo alto aquecimento de temperatura interna.
Logo, enormes quantidades de lava, tanto em estado l&iacute;quido quanto em s&oacute;lido, dominavam a superf&iacute;cie dos planetas por causa do derretimento de rochas. Com essa predomin&acirc;ncia, era de certa forma um consenso no meio acad&ecirc;mico que esse material poderia ser a principal fonte de luminosidade dos planetas, embora n&atilde;o existisse uma prova clara a esse respeito vinda de observa&ccedil;&otilde;es ou experimentos.
&ldquo;Ent&atilde;o, como parte do MIT, decidimos que dever&iacute;amos fazer lava e ver se o brilho &eacute; origin&aacute;rio disso ou n&atilde;o&rdquo;, revelou Seager. Para simular o ambiente, a equipe derreteu rochas de basalto e feldspato em um forno, medindo a quantidade de luz refletida para apresentar a conclus&atilde;o do trabalho.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155914-atmosfera-metalica-explicar-brilho-super-terras.htm">Atmosfera metálica pode explicar o brilho de Super Terras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Atmosfera metálica pode explicar o brilho de Super Terras

Imagem de Misteriosos raios são captados na atmosfera de Júpiter no megacurioso

Explicação para a formação desvenda outro mistério sobre o planeta

Um mist&eacute;rio que sempre intrigou astrof&iacute;sicos &eacute; a (aparente) falta de am&ocirc;nia em J&uacute;piter. A sonda Juno, em &oacute;rbita do planeta desde 2016, achou a resposta ao detectar um novo tipo de raio por l&aacute;: ela est&aacute; presa no interior de bolas de lama (mushballs) congeladas (vis&iacute;veis no centro da imagem acima).
Desde que a miss&atilde;o Voyager da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> detectou rel&acirc;mpagos jovianos em 1979, pensou-se que eles se formavam como na Terra: &aacute;gua l&iacute;quida e gelo interagindo e acumulando carga el&eacute;trica. Mas os raios observados pela Juno mostraram que eles se formam na atmosfera alta de J&uacute;piter, que &eacute; fria demais para ter &aacute;gua l&iacute;quida.
"As fortes tempestades arremessam cristais de gelo a mais de 25 quil&ocirc;metros acima das nuvens de &aacute;gua de J&uacute;piter, onde encontram vapor de am&ocirc;nia. Ali, o gelo derrete e se mistura com a am&ocirc;nia, formando nuvens. Gotas dessa mistura em queda colidiriam com os cristais de gelo, eletrificando as nuvens", disse a f&iacute;sica da NASA Heidi Becker, coautora do artigo publicado na Nature.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05174411450452.jpg" alt="Durante um voo pr&oacute;ximo a J&uacute;piter, a sonda Juno captou tempestades el&eacute;tricas incomuns a grandes altitudes." />Durante um voo pr&oacute;ximo a J&uacute;piter, a sonda Juno captou tempestades el&eacute;tricas incomuns a grandes altitudes.
<h2>Aus&ecirc;ncia (quase) inexplic&aacute;vel</h2>
Os rel&acirc;mpagos captados pela Juno tamb&eacute;m lan&ccedil;am luz sobre o que acontece nas profundezas da atmosfera do planeta gigante: segundo os dados enviados pela sonda, n&atilde;o h&aacute; am&ocirc;nia na maior parte da atmosfera de J&uacute;piter.
"Percebi que um s&oacute;lido, como uma pedra de granizo, poderia consumir mais am&ocirc;nia na sua forma&ccedil;&atilde;o e explicaria o sequestro do g&aacute;s da atmosfera", disse Scott Bolton, f&iacute;sico do Southwest Research Institute, acrescentando que as mushballs&nbsp;se tornariam cada vez maiores &agrave; medida que se movessem pela atmosfera.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05174824561453.jpg" alt="O gr&aacute;fico explica a forma&ccedil;&atilde;o das mushballs em J&uacute;piter" />O gr&aacute;fico explica a forma&ccedil;&atilde;o das mushballs em J&uacute;piter.
Segundo Tristan Guillot, f&iacute;sico da Universit&eacute; C&ocirc;te d'Azur, principal autor do artigo publicado no Journal of Geophysical Research: Planets, "elas crescem tanto que as correntes de ar quente n&atilde;o conseguem segur&aacute;-las; ent&atilde;o, caem profundamente na atmosfera, onde encontram temperaturas mais altas e evaporam, liberando a am&ocirc;nia".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155907-misteriosos-raios-captados-atmosfera-jupiter.htm">Misteriosos raios são captados na atmosfera de Júpiter</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Misteriosos raios são captados na atmosfera de Júpiter

Imagem de Meteoro explode no céu sobre a região Sudeste; veja as imagens no megacurioso

A bola de fogo foi vista a olho nu em cidades de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ter sido registrada por várias câmeras

Na &uacute;ltima segunda-feira (3), um meteoro cruzou o c&eacute;u sobre a regi&atilde;o Sudeste do Brasil, sendo avistado em cidades dos estados de S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, de acordo com o UOL. Pouco tempo depois de aparecer, a bola de fogo explodiu no ar.
O fen&ocirc;meno foi registrado por v&aacute;rias c&acirc;meras de monitoramento da plataforma Clima ao Vivo e da Brazilian Meteor Observation Network (BRAMON). Os equipamentos que filmaram o astro celeste estavam instalados em munic&iacute;pios como Lagoa da Prata, Pedro Leopoldo e Santo Ant&ocirc;nio do Monte (MG), al&eacute;m de S&atilde;o Paulo (SP) e de Rio Bonito (RJ), entre outros.
Segundo o diretor t&eacute;cnico da BRAMON Marcelo Zurita, o meteoro foi registrado por volta das 19h31, entrando na atmosfera a uma velocidade de 50,7 mil km/h. Ele era do tipo b&oacute;lido explosivo, mais raro e brilhante, que deixa um clar&atilde;o enorme no c&eacute;u ap&oacute;s explodir, resultando em um belo espet&aacute;culo de luzes.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Clima ao Vivo/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.climaaovivo.com.br/noticias/13-cameras-registram-meteoro-no-sudeste-veja-o-video-exclusivo-03-08-20"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05171401964444.jpg" alt="Muitas c&acirc;meras flagraram o objeto explodindo no ar, em diversas cidades." />Muitas c&acirc;meras flagraram o objeto explodindo no ar, em diversas cidades.
Ainda conforme Zurita, a rocha espacial se queimou ao entrar na atmosfera terrestre em alt&iacute;ssima velocidade, sendo rapidamente vaporizada, processo que gerou o flash de luz semelhante a uma explos&atilde;o, sem trazer qualquer risco para quem estava no solo.
<h2>Assista ao v&iacute;deo</h2>
As imagens do meteoro explodindo nos c&eacute;us da regi&atilde;o Sudeste foram registradas por 13 c&acirc;meras do Clima ao Vivo e da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, estrategicamente instaladas para registrar fen&ocirc;menos astron&ocirc;micos como este.
Todos os registros deste &uacute;ltimo objeto foram reunidos em um &uacute;nico v&iacute;deo, que voc&ecirc; pode conferir a seguir:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/5VEp1hOWYnM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155906-meteoro-explode-ceu-regiao-sudeste-veja-imagens.htm">Meteoro explode no céu sobre a região Sudeste; veja as imagens</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Meteoro explode no céu sobre a região Sudeste; veja as imagens

Imagem de Asteroide próximo da Terra é descoberto por garotas indianas no megacurioso

Com quase 15 anos de idade, as duas meninas identificaram um corpo rochoso que deve encontrar-se com a Terra em 1 milhão de anos

Duas estudantes adolescentes de Surat, na Índia, observaram um asteroide com potencial para cruzar a órbita terrestre. Classificado como um NEO (Near Earth Object, ou Objeto Próximo à Terra), o corpo rochoso, que passou a ser identificado como HLV2514 deverá aproximar-se do nosso planeta em um período de 1 milhão de anos, segundo estimativa informada pelo SPACE India, responsável por lançar o projeto de divulgação que colaborou com a descoberta das jovens.O objeto foi visto durante um treinamento que as estudantes estavam realizando, permitindo a utilização do telescópio Pan-STARRS, da Universidade do Havaí. Apesar do asteroide fazer parte, inicialmente, do grupo que pode apresentar grandes riscos ao planeta Terra, ainda vai haver a necessidade da Agência Aeroespacial Norte-Americana (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115387-nasa-lanca-a-missao-perseverance-nesta-quinta-feira-veja-ao-vivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>) confirmar as dimensões e proximidade da rocha.<blockquote class="twitter-tweet">DISCOVERY ALERT! We are proud to announce VAIDEHI VEKARIYA SANJAYBHAI and RADHIKA LAKHANI PRAFULBHAI, two students of P.P. SAVANI CHAITANYA VIDYA SANKUL (CBSE) from Surat with the help of SPACE-AIASC discovered a new Asteroid which is a Near-Earth Object named HLV2514. <a href="https://t.co/HXpOvrwxNY">pic.twitter.com/HXpOvrwxNY</a>— SPACE India (@Spacian) <a href="https://twitter.com/Spacian/status/1286949426783645696?ref_src=twsrc%5Etfw">July 25, 2020</a></blockquote>"ALERTA DE DESCOBERTA! Nós estamos orgulhosos de anunciar que Radhika Lakhani&nbsp;e Vaidehi Vekariya, duas estudantes do CBSE, de Surat, com a ajuda do SPACE Índia, descobriram um novo asteroide classificado como NEO e chamado de HLV2514."<h2>Colaboração de peso</h2>O treinamento das garotas contou com a participação de uma equipe de especialistas da Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC), um time de cientistas e pesquisadores que conta com o suporte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115390-nasa-usara-balao-gigantesco-para-levar-telescopio-a-estratosfera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agência Aeroespacial</a>. Graças a essa parceria entre IASC e SPACE India, foi possível utilizar um software avançado para estudar as imagens fornecidas pelo telescópio."Começamos o projeto em junho e enviamos de volta a nossa análise há algumas semanas à NASA. Em 23 de julho, eles nos enviaram um e-mail confirmando que tínhamos identificado um objeto próximo à Terra", disse Vekariya em entrevista à CNN. “Marcamos cerca de 20 objetos, dos quais este teve sorte. Atualmente, demos um nome aleatório e podemos ter a oportunidade de nomear o asteroide uma vez que sua órbita seja confirmada pela NASA. No entanto, pode levar alguns anos".Segundo o Dr. Patrick Miller, diretor do IASC, o asteroide HLV2514 está atualmente localizado próximo ao planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115444-superficie-de-marte-pode-ter-sido-coberta-por-geleiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> e faz parte do grupo dos Amors, classificação de objetos que passam a maior parte do tempo em órbitas próximas à do Planeta Vermelho.

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Asteroide próximo da Terra é descoberto por garotas indianas

Imagem de Buraco negro inativo pode levar ao surgimento de novas estrelas no megacurioso

Astrônomos descobriram o que pode acontecer quando um buraco negro não interfere em um aglomerado de galáxias

Um aglomerado de gal&aacute;xias est&aacute; em processo de "produ&ccedil;&atilde;o" de novas estrelas em um ritmo muito acelerado, cerca de 300 vezes mais r&aacute;pido do que a Via L&aacute;ctea. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; parte de um estudo publicado no The Astrophysical Journal Letters, peri&oacute;dico cient&iacute;fico de <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>. Nele, foi explicado que isso pode ser resultado de um buraco negro supermassivo em estado inativo, presente nessa maior estrutura do universo.
&ldquo;Isso me lembrou a antiga express&atilde;o de &lsquo;quando o gato n&atilde;o est&aacute; em casa, os ratos fazem a festa&rsquo;. Aqui o gato, ou buraco negro, est&aacute; quieto e os ratos, ou estrelas, est&atilde;o muito ocupados&rdquo;, explicou a l&iacute;der do trabalho Julie Hlavacek-Larrondo, especialista da Universidade de Montreal (Canad&aacute;).
O aglomerado, apelidado de SpARCS1049, &eacute; composto de centenas a milhares de gal&aacute;xias e est&aacute; localizado a 9,9 bilh&otilde;es de anos-luz da Terra. Uma das raz&otilde;es do comportamento at&iacute;pico do fen&ocirc;meno pode ser um cen&aacute;rio de &ldquo;fome c&oacute;smica&rdquo; do buraco negro, situado na gal&aacute;xia central. Devido &agrave; sua dist&acirc;ncia de outra mais densamente compactada, h&aacute; a sugest&atilde;o de que ele ficou sem o consumo de energia nas proximidades.
Para chegar &agrave; conclus&atilde;o, os autores utilizaram o Observat&oacute;rio de Raios X Chandra, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, e dados dos telesc&oacute;pios espaciais Hubble e Spitzer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04191000082081.jpg" alt="Aglomerado de gal&aacute;xias SpARCS1049 e a produ&ccedil;&atilde;o de novas estrelas" />Aglomerado de gal&aacute;xias SpARCS1049 e a "produ&ccedil;&atilde;o" de novas estrelas.
Em um caso diferente, um buraco negro supermassivo ativo explodiria energia &agrave; medida que se alimenta, o que geraria temperaturas incrivelmente altas e, assim, inibiria a forma&ccedil;&atilde;o de estrelas. No entanto, no local da forma&ccedil;&atilde;o estelar, o g&aacute;s c&oacute;smico &eacute; mais denso do que a m&eacute;dia e resfriou de modo consider&aacute;vel.
Logo, a presen&ccedil;a desse composto, mais frio, sugere que outros reservat&oacute;rios n&atilde;o detectados esfriaram a temperaturas ainda mais baixas, o que permitiu a forma&ccedil;&atilde;o de um grande n&uacute;mero de estrelas.
&ldquo;Sem o buraco negro ativamente bombeando energia para o ambiente, o g&aacute;s pode esfriar o suficiente para que essa taxa impressionante de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas possa acontecer. Essa condi&ccedil;&atilde;o inativa pode ser uma maneira crucial para a forma&ccedil;&atilde;o de estrelas no universo primitivo&rdquo;, escreveu a coautora do artigo Carter Rhea.
&ldquo;Muitos astr&ocirc;nomos pensaram que, sem a interven&ccedil;&atilde;o de um buraco negro, a forma&ccedil;&atilde;o de estrelas ficaria fora de controle. Agora temos provas observacionais de que isso &eacute; realmente o que acontece&rdquo;, destacou o participante do estudo&nbsp;Tracy Webb, que foi respons&aacute;vel pela descoberta do SpARCS1049 em 2015.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155862-buraco-negro-inativo-levar-surgimento-novas-estrelas.htm">Buraco negro inativo pode levar ao surgimento de novas estrelas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buraco negro inativo pode levar ao surgimento de novas estrelas

Imagem de "Novo" telescópio da NASA coletará informações em tempo recorde no megacurioso

Após revisões, Nancy Grace Roman Space Telescope se tornou capaz de superar o Hubble em até 500 vezes

<head></head><body>Uma iniciativa da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> pode auxiliar em um avanço expressivo nas buscas por exoplanetas e outros corpos celestes por meio de coleta de dados até 500 vezes mais rápida que a do Hubble. Isso porque a entidade reformulou um equipamento antigamente conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/100894-wfirst-novo-telescopio-nasa-cem-potente-hubble.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WFIRST</a>, que conta com tecnologia originalmente aplicada em missões de espionagem na Terra e que, agora, passou por uma revisão importante de sistemas, se tornando útil para análises de eventos astronômicos aprimoradas.Rebatizada de Nancy Grace Roman Space Telescope, em homenagem à astrônoma considerada a "mãe do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151639-confira-evento-astronomico-hubble-capturou-aniversario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a>", a novidade será integrada a serviços remotos baseados em nuvem e ferramentas analíticas avançadas para que possamos compreender quantidades massivas de informações. Além disso, seu design otimizado carrega uma microlente gravitacional, que permitirá a observação de centenas de milhões de estrelas a cada 15 minutos por vários meses.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04200952621090.jpg" alt="Nancy Grace Roman, conhecida como a &quot;mãe do Hubble&quot;.">Nancy Grace Roman, conhecida como a "mãe do Hubble".Com toda essa potência, a NASA declarou que os dados serão disponibilizados ao público poucos dias depois de registrados. "Como os cientistas de todos os lugares terão acesso rápido, poderão descobrir de maneira ágil fenômenos de vida curta, como explosões de supernovas."<h2>Desvendando o Universo</h2>Rachel Akeson, chefe de tarefas do Roman Science Support Center, comemora: "Com um número tão grande de estrelas e de observações frequentes, a pesquisa realizada pelas microlentes gravitacionais do Roman exibirá milhares de eventos planetários. Cada um terá uma assinatura única, que podemos usar para determinar a massa do planeta e a distância de sua estrela."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04201712320091.jpg" alt="Quantidade massiva de dados será compartilhada com cientistas do mundo todo.">Quantidade massiva de dados será compartilhada com cientistas do mundo todo.Descobrir a natureza da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152980-materia-escura-desaparecida-explicaria-misterio-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria escura</a> e da energia escura estão entre as expectativas, já que as implementações permitirão que o telescópio colete medidas precisas de inúmeras galáxias, mapeando a distribuição e a estrutura da matéria regular e da matéria escura ao longo da história do Universo.Karoline Gilbert, cientista do Space Telescope Science Institute in Baltimore, aposta: "Esses vastos conjuntos de dados nos permitirão abordar mistérios cósmicos que sugerem uma nova <a href="https://www.tecmundo.com.br/fisica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">física</a> fundamental."</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155866-novo-telescopio-nasa-coletara-informacoes-tempo-recorde.htm">'Novo' telescópio da NASA coletará informações em tempo recorde</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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