Imagem de Superfície de Marte pode ter sido coberta por geleiras no megacurioso

Estudo aponta que os vales do planeta vermelho foram formados abaixo de camadas de gelo, o que sugere maior facilidade de já ter abrigado vida

De acordo com um artigo publicado na revista Nature Geoscience, a superf&iacute;cie de Marte foi formada por gelo, e n&atilde;o rios ou oceanos. Intitulado&nbsp;Valley formation on early Mars by subglacial and fluvial erosion, o trabalho de Anna Galofre, A. Mark Jellinek e Gordon Osinski aponta que vales antigos do planeta foram formados sob geleiras, nas quais a &aacute;gua escorria e esculpia canais, em especial em dire&ccedil;&atilde;o ao seu hemisf&eacute;rio sul.
Dessa forma, a constata&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m sugere maior facilidade de o planeta ter abrigado vida, pois a camada de gelo atuaria como prote&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o solar, em especial no per&iacute;odo em que Marte n&atilde;o tinha campo magn&eacute;tico. Ao examinar modelos clim&aacute;ticos, os estudiosos tamb&eacute;m descobriram que o planeta vermelho provavelmente era muito mais frio do que o previsto no per&iacute;odo, h&aacute; aproximadamente 4 bilh&otilde;es de anos.
Assim, isso representa uma refuta&ccedil;&atilde;o &agrave; teoria de que Marte era quente e &uacute;mido, coberto por enormes sistemas fluviais e oceanos. &ldquo;Nos &uacute;ltimos 40 anos, desde que os vales foram descobertos, a suposi&ccedil;&atilde;o era a de que os rios correntes deram origem a eles. Tentamos levantar a hip&oacute;tese de que as redes de canais e vales podem surgir sob mantos de gelo, como parte do sistema de drenagem que se forma naturalmente quando h&aacute; &aacute;gua acumulada na base&rdquo;, disse Galofre em comunicado da Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/03/03191824409240.jpg" alt="Rede de vales em Marte" />Rede de vales em Marte.
Como m&eacute;todo, os pesquisadores compararam mais de 10 mil vales marcianos a canais formados na calota da ilha Devon, no arquip&eacute;lago &Aacute;rtico Canadense, e observaram que apresentavam caracter&iacute;sticas muito similares. &ldquo;A Ilha Devon &eacute; um dos melhores an&aacute;logos que temos para Marte aqui na Terra. &Eacute; um deserto frio, seco e polar, e a glacia&ccedil;&atilde;o &eacute; amplamente baseada nesse frio&rdquo;, comentou Osinski.
&ldquo;Ao recorrer &agrave; geomorfologia da superf&iacute;cie de Marte para reconstruir rigorosamente o car&aacute;ter e a evolu&ccedil;&atilde;o do planeta de uma maneira estatisticamente significativa &eacute;, francamente, revolucion&aacute;rio. Esses resultados s&atilde;o a primeira evid&ecirc;ncia da extensa eros&atilde;o subglacial impulsionada pela drenagem canalizada de &aacute;gua de derretimento sob uma camada de gelo antiga em Marte&rdquo;, adicionou Jellinek.
Apesar disso, os autores destacam que os vales podem ter origens diferentes. &ldquo;Existem centenas deles em Marte. Se voc&ecirc; olhar para a Terra a partir de um sat&eacute;lite ver&aacute; muitos vales: alguns feitos por rios, outros por geleiras ou outros processos. Cada tipo tem uma forma distinta&rdquo;, disse Galofre.
Por meio de imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o da c&acirc;mera HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, o estudo ressalva que provavelmente grandes rios tamb&eacute;m j&aacute; flu&iacute;ram na superf&iacute;cie do planeta h&aacute; bilh&otilde;es de anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155816-superficie-marte-ter-sido-coberta-geleiras.htm">Superfície de Marte pode ter sido coberta por geleiras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Superfície de Marte pode ter sido coberta por geleiras

Imagem de Buracos negros podem conter 'filmes' da história do universo no megacurioso

Estudo dos anéis de luz em torno de um buraco negro pode fornecer informações sobre a origem do universo

<head></head><body>Segundo a revista New Scientist, os anéis de luz presos na órbita do buraco negro Powehi, o primeiro a ter sua imagem capturada, podem servir como uma espécie de registro histórico. Dessa forma, o possível estudo nesse campo seria capaz de mostrar uma espécie de “filme” da história do universo, através de diferentes quadros armazenados no fenômeno.Em recentes trabalhos acadêmicos de cientistas que abordam a temática, há a sugestão de que a sequência de anéis de fótons, partículas de luz, pode fornecer informações sobre a origem dos buracos negros. Além disso, ela ajudaria a compreender melhor suas propriedades e até mesmo servir como prova para a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/31/31182016163314.jpg" alt="Primeira imagem capturada de um Buraco Negro chamado Powehi pode revelar detalhes sobre o passado do universo">Primeira imagem capturada de um Buraco Negro chamado Powehi pode revelar detalhes sobre o passado do universoUm desses casos é o trabalho “Universal Interferometric Signatures of a Black Hole's Photon Ring”, liderado por Michael Johnson, astrônomo da Universidade Harvard. O autor diz que os anéis deixam a assinatura de um determinado momento do universo e oferecem medições precisas da massa e rotação do buraco negro.“O conjunto de subpartes desse elemento é semelhante aos quadros de um filme, e captura a história do universo testemunhada pelo buraco negro”, diz o estudo. Embora a análise dos anéis possa revelar segredos sobre os fenômenos, os pesquisadores dizem que há limites para a especulação.Cada anel é apenas seis dias mais antigo do que o anterior, além de ser rapidamente engolido pela imensa força gravitacional do buraco negro, o que dificulta a observação de antigos registros. Isso significa que “Nós não vamos ver dinossauros”, conforme ressaltou Johnson à revista acadêmica.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155771-buracos-negros-conter-filmes-historia-universo.htm">Buracos negros podem conter 'filmes' da história do universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buracos negros podem conter 'filmes' da história do universo

Imagem de Airbus construirá primeiro cargueiro espacial interplanetário no megacurioso

A empresa levará uma nave ao espaço para trazer amostras do solo e das rochas de Marte à Terra

De acordo com a BBC, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/airbus/" target="_blank" title="Airbus">Airbus</a> construir&aacute; o primeiro &ldquo;navio de carga interplanet&aacute;rio&rdquo; para trazer &agrave; Terra amostras do solo e das rochas de Marte. O audacioso programa ser&aacute; um esfor&ccedil;o coletivo da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) com a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, que na quinta-feira (30) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155713-nasa-envia-rover-perseverance-marte-quinta-feira-30.htm">lan&ccedil;ou o rover Perseverance</a> ao planeta vermelho. O projeto custar&aacute; bilh&otilde;es de d&oacute;lares e levar&aacute; pouco mais de uma d&eacute;cada para ser implementado.
&ldquo;As pessoas falam sobre o retorno de amostras de Marte h&aacute; anos. Lembro-me de trabalhar nisso j&aacute; em 2002. Mas agora estamos na emocionante situa&ccedil;&atilde;o na qual esse sonho est&aacute; prestes a se tornar realidade&rdquo;, disse David Parker, diretor da ESA. Contudo, segundo o site, a ag&ecirc;ncia estaria em processo final para fechar o contrato com a Airbus, com detalhes a serem resolvidos em breve e assinatura prevista at&eacute; setembro deste ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/31/31152508115275.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o do funcionamento do programa para enviar &agrave; Terra amostras de Marte" />Ilustra&ccedil;&atilde;o do funcionamento do programa para enviar &agrave; Terra amostras de Marte.
Chamada de Earth Return Orbiter (ERO), a nave pesar&aacute; 6,5 toneladas no per&iacute;odo de lan&ccedil;amento, em 2026, e exigir&aacute; enorme quantidade de energia para ir ao espa&ccedil;o. Dentre os mecanismos para gera&ccedil;&atilde;o de propuls&atilde;o, haver&aacute; matrizes solares, qu&iacute;micas e el&eacute;tricas.
Inicialmente, o rover Perseverance explorar&aacute; a cratera Jezero, local onde cientistas acreditam ter abrigado um lago h&aacute; bilh&otilde;es de anos. Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel que as rochas formadas ao seu redor contenham tra&ccedil;os qu&iacute;micos da biologia passada, caso tenha existido. Esse material ser&aacute; perfurado pelo ve&iacute;culo espacial e separar&aacute; amostras para posteriormente serem lan&ccedil;adas ao espa&ccedil;o e transportadas pelo novo sat&eacute;lite europeu.
<h2>Expectativas</h2>
&ldquo;A Airbus est&aacute; animada para enfrentar esse desafio como parte dessa miss&atilde;o internacional conjunta&rdquo;, afirmou Dirk Hoke, presidente da ag&ecirc;ncia europeia. Na ocasi&atilde;o, ele ainda destacou que o ve&iacute;culo aproveitar&aacute; toda a experi&ecirc;ncia adquirida pela empresa ao longo das d&eacute;cadas.
&ldquo;Como um dos principais selecionados para a &oacute;rbita de retorno &agrave; terra das amostras de Marte, estamos trazendo toda a for&ccedil;a da nossa experi&ecirc;ncia adquirida em Rosetta, Mars Express, Venus Express, Gaia, Ve&iacute;culo de Transfer&ecirc;ncia Automatizado, BepiColombo e Jupiter Icy Moons Explorer para garantir que essa miss&atilde;o seja bem-sucedida. Isso ser&aacute; um feito extraordin&aacute;rio, ao levar a ci&ecirc;ncia interplanet&aacute;ria a um novo n&iacute;vel&rdquo;, ele completou.
J&aacute; na Terra, especialistas estudar&atilde;o as rochas e o solo usando t&eacute;cnicas avan&ccedil;adas, com inova&ccedil;&otilde;es a ainda serem feitas, para garantir a confiabilidade dos resultados. Os respons&aacute;veis pela empreitada caracterizam que ser&aacute; a melhor maneira de confirmar se houve vida no planeta vermelho.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155762-airbus-construira-primeiro-cargueiro-espacial-interplanetario.htm">Airbus construirá primeiro cargueiro espacial interplanetário</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Airbus construirá primeiro cargueiro espacial interplanetário

Imagem de Nuvem gigantesca reaparece sobre vulcão de Marte no megacurioso

Fenômeno ocorre todos os anos e existem grupos dedicados a acompanhar sua evolução

<head></head><body>Uma misteriosa nuvem alongada reapareceu sobre o Arsia Mons, vulcão marciano que possui 20 quilômetros de altura, e está sendo acompanhada de perto pelo Mars Express, orbitador da Agência Espacial Europeia. Pode parecer novidade, mas o fenômeno foi detectado pela primeira vez em 2009, e imagens reveladas nessa semana mostram que ele continua firme e forte – mesmo que não seja constante.Ao contrário do que os mais ansiosos podem pensar, não parece que isso esteja ligado a alguma atividade vulcânica, já que a última vez em que o Arsia esteve ativo foi há cerca de 50 milhões de anos, segundo a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. A suspeita, neste caso, é que a nuvem seja composta de gelo e água, fluindo pelos lados inclinados da montanha em questão.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.esa.int/var/esa/storage/images/esa_multimedia/images/2020/07/return_of_the_extremely_elongated_cloud_on_mars/22153932-1-eng-GB/Return_of_the_extremely_elongated_cloud_on_Mars_pillars.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/30/30182718115545.jpg" alt="Nuvem se forma todos os anos sobre vulcão marciano.">Nuvem se forma todos os anos sobre vulcão marciano.Os registros foram capturados em 17 e 19 de julho pela câmera de monitoramento visual do equipamento e sugerem que ela tem 1,8 mil quilômetros de comprimento, variando de acordo com a época do ano. Por exemplo, durante o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127366-quer-ver-alvorecer-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">solstício no hemisfério sul de Marte</a>, equivalente ao dia 21 de dezembro na Terra, a nuvem cresce por algumas horas por dia e desaparece logo depois.Jorge Hernandez-Bernal, autor principal de um estudo em andamento sobre o fenômeno, afirma: "Ela se forma todos os anos marcianos durante esta temporada e se repete por 80 dias ou mais, seguindo um ciclo diário rápido. No entanto, ainda não sabemos se as nuvens são sempre tão impressionantes."</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155735-nuvem-gigantesca-reaparece-vulcao-marte.htm">Nuvem gigantesca reaparece sobre vulcão de Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nuvem gigantesca reaparece sobre vulcão de Marte

Imagem de Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia no megacurioso

Estudo confirma teoria de como fusão nuclear alimenta estrelas

"&Eacute; intelectualmente belo confirmar uma das previs&otilde;es fundamentais da teoria da estrutura estelar", disse o astrof&iacute;sico&nbsp;Marc Pinsonneault, da Ohio State University em Columbus. Esse &eacute; o sentimento geral dos pesquisadores que conseguiram captar neutrinos emanados do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/101543-fusao-nuclear-novo-recorde-em-teste-nos-aproxima-mais-dessa-tecnologia.htm" target="_blank" title="Fus&atilde;o nuclear: novo recorde em teste nos aproxima mais dessa tecnologia">n&uacute;cleo do Sol</a> &ndash; a primeira detec&ccedil;&atilde;o direta dessas part&iacute;culas e a prova para previs&otilde;es de d&eacute;cadas sobre como a fus&atilde;o nuclear acontece em estrelas.
"Com esse resultado, desvendamos os dois processos que alimentam o Sol", disse o f&iacute;sico da Universit&agrave; di Milano Gioacchino Ranucci, um dos autores do estudo, durante a confer&ecirc;ncia virtual Neutrino 2020.
No n&uacute;cleo do Sol, a rea&ccedil;&atilde;o CN funde quatro pr&oacute;tons para formar um n&uacute;cleo de h&eacute;lio, liberando algumas part&iacute;culas subat&ocirc;micas &ndash; entre elas, dois neutrinos, as part&iacute;culas elementares mais leves conhecidas da mat&eacute;ria &ndash; e quantidades abundantes de energia. Essa fus&atilde;o &eacute; respons&aacute;vel por menos de 1% da energia do Sol, mas &eacute; o processo que sustenta <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115127-cinzas-de-estrelas-podem-desvendar-origem-do-carbono-na-via-lactea.htm" target="_blank" title="Cinzas de estrelas podem desvendar origem do carbono na Via L&aacute;ctea">estrelas maiores</a>.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/RegularUniqueDwarfrabbit-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/RegularUniqueDwarfrabbit-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
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<h2>Pesquisa subterr&acirc;nea</h2>
O experimento foi levado a cabo pelo Borexino, um detector de neutrinos instalado no Laboratori Nazionali del Gran Sasso (nomeado por conta do maci&ccedil;o de montanhas Gran Sasso, que se ergue 1,4 km acima do laborat&oacute;rio, no interior da It&aacute;lia), o maior centro de pesquisa subterr&acirc;nea do mundo.&nbsp;
Poucos meses antes de ser desativado, depois de uma d&eacute;cada de funcionamento, o Borexino conseguiu confirmar que parte da energia do Sol &eacute; produzida por uma cadeia de rea&ccedil;&otilde;es envolvendo n&uacute;cleos de carbono e nitrog&ecirc;nio (CN).
O processo para capturar os neutrinos &eacute;, em tese, simples: dentro do Borexino, h&aacute; um bal&atilde;o gigante de nylon, que &eacute; inflado com 278 toneladas de &aacute;gua com hidrocarbonetos. Os neutrinos produzidos pelo Sol seguem em linha reta atravessando a Terra, mas uma pequena parte, em seu trajeto pelo Borexino, ricocheteia ao encontrar os el&eacute;trons dos hidrocarbonetos, produzindo flashes de luz que s&atilde;o, por sua vez, captados por sensores de f&oacute;tons que revestem o tanque com &aacute;gua.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 66.5625%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/NeglectedEminentKentrosaurus-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/NeglectedEminentKentrosaurus-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<h2>Imobilidade quase absoluta</h2>
Parece f&aacute;cil e r&aacute;pido, mas n&atilde;o &eacute;: esses neutrinos s&atilde;o relativamente raros e facilmente confundidos com as part&iacute;culas produzidas pelo decaimento radioativo do bismuto-210, um is&oacute;topo que vaza do nylon do bal&atilde;o para a mistura de hidrocarbonetos.
Mesmo que essa contamina&ccedil;&atilde;o seja m&iacute;nima (algumas d&uacute;zias de n&uacute;cleos de bismuto por dia), separar neutrinos por sua origem ocupou os pesquisadores desde 2014. O trabalho consistiu ent&atilde;o em ignorar o que ocorria nas bordas do bal&atilde;o, &aacute;rea onde a ocorr&ecirc;ncia do bismuto-210 era quase certa.&nbsp;
Para que n&atilde;o houvesse mistura, o tanque foi envolto em um cobertor isolante, mantendo a sopa de hidrocarbonetos sempre com a mesma temperatura para evitar correntes de convec&ccedil;&atilde;o. &nbsp;"O l&iacute;quido deve estar extraordinariamente parado, movendo-se no m&aacute;ximo alguns d&eacute;cimos de cent&iacute;metros por m&ecirc;s", explicou o astrof&iacute;sico&nbsp;Aldo Serenelli, do Instituto de Ciencias Espaciales (CSIC-IEEC).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29184018392132.jpg" alt="Na imagem, pode-se ver o Borexino, com o bal&atilde;o inflado, sendo enchido de &aacute;gua, em 2006." />Na imagem, pode-se ver o Borexino, com o bal&atilde;o inflado, sendo enchido de &aacute;gua em 2006.
<h2>Antes de os planetas surgirem</h2>
Os resultados s&oacute; apareceram em 2019, quando finalmente o bismuto foi retirado da equa&ccedil;&atilde;o e os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115296-rarissimas-particulas-fantasmas-do-sol-sao-capturadas-na-italia.htm" target="_blank" title="Rar&iacute;ssimas part&iacute;culas 'fantasmas' do Sol s&atilde;o capturadas na It&aacute;lia ">neutrinos do Sol</a> se destacaram. Em janeiro deste ano, j&aacute; havia registro suficiente de part&iacute;culas para que os pesquisadores afirmassem que tinham sido detectados neutrinos da cadeia de fus&atilde;o nuclear CN.
"&Eacute; a primeira evid&ecirc;ncia realmente direta de que a queima de hidrog&ecirc;nio atrav&eacute;s da rea&ccedil;&atilde;o CN opera em estrelas", comemorou Serenelli.
Para o f&iacute;sico&nbsp;Mainz Michael Wurm, da Johannes Gutenberg-Universit&auml;t, "esses resultados confirmam nosso entendimento dos processos de fus&atilde;o dentro do Sol e aprofundam nosso conhecimento sobre os est&aacute;gios iniciais da vida da estrela, antes do surgimento dos planetas".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155693-neutrinos-raros-mostram-sol-produz-energia.htm">Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia

Imagem de Estrela 'morta' revela origem de fenômeno espacial misterioso no megacurioso

Cientistas confirmam de onde vêm as rajadas rápidas de rádio que duram apenas milissegundos e são acompanhadas por explosões bilhões de vezes mais brilhantes que o Sol

Um grupo de astr&ocirc;nomos, ao observar um magnetar &mdash; estrela de n&ecirc;utrons com poderoso campo magn&eacute;tico gerada ap&oacute;s a "morte" do corpo celeste &mdash;, encontrou algo nunca visto. Al&eacute;m dos j&aacute; conhecidos raios X, a SGR 1935+2154 emitiu ondas de r&aacute;dio in&eacute;ditas, o que trouxe, provavelmente, a confirma&ccedil;&atilde;o da origem das chamadas rajadas r&aacute;pidas de r&aacute;dio (FRB), que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155385-buraco-negro-dentro-fantasma-mirach-intriga-astronomos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intrigam cientistas</a> desde 2007.
O fen&ocirc;meno misterioso &eacute; um pulso de r&aacute;dio transit&oacute;rio de alta energia. Em abril, uma ocorr&ecirc;ncia foi identificada pela equipe a cerca de 30 mil anos-luz da Terra, no centro da Via L&aacute;ctea; entretanto, ele dura milissegundos e dificilmente &eacute; visto novamente &mdash; o Burst Alert System no telesc&oacute;pio INTEGRAL, pertencente &agrave; Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), foi constru&iacute;do justamente para procur&aacute;-lo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29162044702072.jpg" alt="Fen&ocirc;meno que dura milissegundos foi observado a partir de um magnetar." />Fen&ocirc;meno que dura milissegundos foi observado a partir de um magnetar.
De acordo com Sandro Mereghetti, astrof&iacute;sico do Instituto Nacional de Astrof&iacute;sica de Mil&atilde;o, o equipamento &eacute; capaz de alertar automaticamente observat&oacute;rios do mundo todo quanto a novidades do tipo em apenas alguns segundos, e ele foi fundamental para a nova descoberta.
<h2>Mist&eacute;rio solucionado</h2>
Assim que as novas FRB foram detectadas, "ca&ccedil;adores" que participam do projeto STARE2, nos Estados Unidos, conseguiram confirmar que essas ondas vieram do magnetar em quest&atilde;o e s&atilde;o acompanhadas por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155246-detectada-terra-explosao-estelar-ocorrida-ha-10-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es</a> que superam em bilh&otilde;es de vezes a luminosidade do Sol, vistas poucas horas depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29162218527073.jpg" alt="Brilho de explos&atilde;o chega a ser bilh&otilde;es de vezes mais forte que o do Sol." />Brilho de explos&atilde;o chega a ser bilh&otilde;es de vezes mais forte que o do Sol.
Mereghetti, l&iacute;der do estudo, afirma que essa &eacute; a primeira vez que uma observa&ccedil;&atilde;o conecta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154307-rajadas-radio-misteriosas-tem-periodicidade-confirmada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es de ondas de r&aacute;dio</a> a esse tipo de corpo celeste: "&Eacute; realmente uma grande descoberta e ajuda a focar a origem desses fen&ocirc;menos misteriosos".
"Ao reunir observa&ccedil;&otilde;es de todo o mundo e do espa&ccedil;o, os cientistas foram capazes de elucidar um mist&eacute;rio de longa data na astronomia", comemora Erik Kuulkers, cientista de projetos da ESA. "Estamos emocionados que o INTEGRAL tenha desempenhado um papel fundamental nisso".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155686-estrela-morta-revela-origem-fenomeno-espacial-misterioso.htm">Estrela 'morta' revela origem de fenômeno espacial misterioso</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estrela 'morta' revela origem de fenômeno espacial misterioso

Imagem de Sonda Juno captura primeiras imagens do Polo Norte de Ganímedes no megacurioso

Sonda espacial da NASA está em uma missão de intensos estudos sobre os 79 satélites naturais de Júpiter

<head></head><body>Segundo comunicado pela NASA, a sonda espacial Juno, que vem estudando Júpiter desde agosto de 2011, quando foi designada para coletar informações sobre o planeta, capturou com sucesso as primeiras imagens do polo norte de Ganímedes, uma das 79 luas do maior planeta do Sistema Solar e também o maior satélite natural conhecido da Via Láctea.Observada pelo Mapeador Auroral Infravermelho Joviano (JIRAM), instrumento infravermelho da sonda espacial Juno, uma alteração nas superfícies de gelo do local foi detectada, em decorrência de um bombardeio constante de plasma que recaía sobre a formação molecular do material. "Os dados do JIRAM mostram que o gelo no pólo norte de Ganímedes e ao redor foi modificado pela precipitação de plasma", disse Alessandro Mura, cientista do Instituto Nacional de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115164-sonda-insight-fica-presa-em-marte-e-nasa-busca-plano-b.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrofísica</a> em Roma. "É um fenômeno que pudemos aprender pela primeira vez com Juno porque conseguimos ver o polo norte em sua totalidade."&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/27/27104201391065.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Sem uma atmosfera significativa e caracterizada por ser a única <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115361-videos-da-missao-apollo-11-na-lua-sao-restaurados-por-ia-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lua</a> do Sistema Solar que apresenta um campo magnético próprio, o satélite natural foi escolhido pela NASA por suas particularidades, que indicam uma relação única entre a superfície dos polos e a concentração de magnetismo. Diferentemente da Terra, que oferece uma trajetória para o plasma solar atingir a atmosfera, em Júpiter o material é levado até os polos da lua, alcançando as superfícies congeladas pelas linhas do campo magnético.<h2>A jornada extraterrestre</h2>Coletadas em dezembro de 2019 ao longo de mais de 100.000 quilômetros de distância, as imagens recém-divulgadas de Ganímedes são apenas um primeiro passo para a continuidade dos estudos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115073-planeta-gigantesco-do-tamanho-de-jupiter-e-descoberto-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter</a>. Sob a justificativa de descontaminação das luas congeladas que orbitam o planeta, a missão de Juno deverá ser encerrada em julho de 2021, mas renovada para o ano seguinte.Em 2022, a Agência Espacial Europeia (ESA) está planejando o retorno dos estudos no planeta, com pretensões de lançar espaçonave Jupiter Icy Moons Explorer, a JUICE, proposta para realizar a observação não apenas de Ganímedes, mas das luas Europa e Calisto e de outros que orbitam o gigante da Via Láctea.</body>

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Sonda Juno captura primeiras imagens do Polo Norte de Ganímedes

Imagem de SpaceX adia missão espacial tripulada Crew-1 para setembro no megacurioso

Quarteto de astronautas serão enviados para a ISS e permanecerão na órbita terrestre por 6 meses

Depois de adiada, a pr&oacute;xima miss&atilde;o tripulada da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a> foi remarcada para setembro. Crew-1, nave da pr&oacute;xima viagem espacial, levar&aacute; 4 astronautas da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) a bordo na c&aacute;psula Crew Dragon.
O voo ter&aacute; in&iacute;cio no Kennedy Space Center na Fl&oacute;rida no final de setembro, divulgou a NASA em seu site oficial. Anteriormente, a viagem estava agendada para 30 de agosto, mas, devido aos testes de voos necess&aacute;rios, foi adiada para o final de setembro. Por outro lado, a SpaceX ainda tem outras miss&otilde;es tripuladas importantes que devem ser conclu&iacute;das at&eacute; a data.
Exemplo disso &eacute; a Demo-2, um voo de teste que lan&ccedil;ou dois astronautas da NASA para a ISS no dia 30 de maio. A dupla de viajantes espaciais tem retorno marcado para 2 de agosto e devem cair no oceano atl&acirc;ntico se as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas estiverem apropriadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23175645638157.jpg" alt="Os quatro tripulantes da miss&atilde;o Crew-1. Shannon Walker; Victor Glover; Michael Hopkins e Soichi Noguchi, respectivamente." />Os quatro tripulantes da miss&atilde;o Crew-1. Shannon Walker; Victor Glover; Michael Hopkins e Soichi Noguchi, respectivamente.
Nesse caso, a Demo-2 foi a comprova&ccedil;&atilde;o de que a SpaceX est&aacute; apta a levar astronautas para o espa&ccedil;o com a Crew Dragon e o foguete Falcon 9. Conclu&iacute;da a miss&atilde;o, a Crew-1 chegar&aacute; aos est&aacute;gios finais de planejamento para enfim ser iniciada.
A Crew-1 levar&aacute; quatro astronautas para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional: Michael Hopkins, Victor Glover, Shannon Walker e o japon&ecirc;s Soichi Noguchi. O quarteto permanecer&aacute; na esta&ccedil;&atilde;o por cerca de seis meses, enquanto trafega pela &oacute;rbita terrestre.
Assim como fez com a Demo-2, o lan&ccedil;amento da pr&oacute;xima viagem espacial tamb&eacute;m deve ser transmitido na internet nos canais oficiais da NASA e SpaceX. Ainda n&atilde;o h&aacute; links para as transmiss&otilde;es, por enquanto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155504-spacex-adia-missao-espacial-tripulada-crew-1-setembro.htm">SpaceX adia missão espacial tripulada Crew-1 para setembro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX adia missão espacial tripulada Crew-1 para setembro

Imagem de Perseverance, nova sonda que vai a Marte, está pronta para decolar no megacurioso

Lançamento marcado para 30 de julho deve expandir pesquisas realizadas no Planeta Vermelho por agências espaciais

Uma nova miss&atilde;o em Marte est&aacute; pronta para ser iniciada. Em 30 de julho, a Perseverance, sonda que vai se juntar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155359-curiosity-investiga-rocha-colorida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Curiosity</a> em suas peregrina&ccedil;&otilde;es pelo Planeta Vermelho, deve ser lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o. Foram investidos cerca de US$ 2,7 bilh&otilde;es para que o projeto se concretizasse, e o evento acontecer&aacute; na esta&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a a&eacute;rea norte-americana no Cabo Canaveral.
O equipamento passou por uma revis&atilde;o de prontid&atilde;o de voo bem-sucedida na &uacute;ltima quarta-feira (22), que, segundo representantes da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, possibilitou a testagem de tudo o que &eacute; necess&aacute;rio para que nada d&ecirc; errado. Agora, falta apenas um passo importante antes do sinal verde definitivo: a revis&atilde;o da prontid&atilde;o do lan&ccedil;amento, programada para 27 de julho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23175205526150.jpg" alt="Lan&ccedil;amento de sonda est&aacute; marcado para 30 de julho." />Lan&ccedil;amento da sonda est&aacute; marcado para 30 de julho.
"Por enquanto, tudo segue de acordo com o planejado. Todos os envolvidos nesse empreendimento, desde a equipe de naves espaciais at&eacute; o pessoal de ve&iacute;culos de lan&ccedil;amento, est&atilde;o ansiosos para ver a Perseverance iniciar seu t&atilde;o esperado voo para Marte", declarou Matt Wallace, vice-gerente de projetos do Mars 2020 no Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank" rel="noopener noreferrer"></a>.
<h2>Companhia inusitada</h2>
Em uma campanha conjunta com a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, o objetivo da NASA &eacute; que, em 2031, a sonda traga amostras extraterrestres &agrave; Terra, enquanto, nesse per&iacute;odo, buscar&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150890-curiosity-encontra-possivel-vestigio-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais de vida</a>, analisar&aacute; detalhes da geologia local e executar&aacute; diversas tarefas com a companhia do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152682-veja-primeiro-voo-extraterrestre-historia-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ingenuity</a>, helic&oacute;ptero voltado a testes de voo no c&eacute;u marciano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23175030416148.gif" alt="Perseverance e Ingenuity est&atilde;o prontos para viajar." />Perseverance e Ingenuity est&atilde;o prontos para viajar.
A janela de lan&ccedil;amento se estende de 30 de julho a 15 de agosto. Independentemente da data em que ocorrer, espera-se que a sonda pouse em 18 de fevereiro de 2021 dentro da cratera Jezero, que tem 45 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e abrigou um delta de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152929-penhasco-revela-marte-teve-rios-chuvas-abundantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lago e rio</a> em um passado remoto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155503-perseverance-nova-sonda-marte-pronta-decolar.htm">Perseverance, nova sonda que vai a Marte, está pronta para decolar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Perseverance, nova sonda que vai a Marte, está pronta para decolar

Imagem de Vídeos da missão Apollo 11 na Lua são restaurados por IA; veja no megacurioso

As imagens da chegada ao satélite natural e do primeiro passo do homem por lá ficaram mais nítidas e fluidas

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (21), completou-se 51 anos que o ser humano pisou na Lua pela primeira vez, com a chegada da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142627-especial-apollo-11-ha-50-anos-homem-pisava-primeira-vez-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&atilde;o Apollo 11</a> ao sat&eacute;lite natural. Para comemorar a data, o canal do <a href="https://www.tecmundo.com.br/youtube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a> DutchSteamMachine restaurou as imagens originais daquele evento hist&oacute;rico, com o aux&iacute;lio da <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, trazendo uma grande melhoria de qualidade para as grava&ccedil;&otilde;es da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>.
O youtuber holand&ecirc;s Steam Machine, especialista em restaura&ccedil;&atilde;o de fotos e filmes antigos, utilizou no trabalho uma ferramenta conhecida como Depth-Aware video frame INterpolation (DAIN). Este algoritmo de c&oacute;digo aberto &eacute; capaz de tornar um v&iacute;deo mais fluido, corrigir a granula&ccedil;&atilde;o da imagem, compensar a desfocagem e fazer diversas outras melhorias em arquivos gerados por c&acirc;meras antigas.
Para tanto, a IA analisou as imagens originais, que t&ecirc;m entre 1 e 12 frames por segundo (fps), e preencheu o v&iacute;deo com outros frames gerados por ela pr&oacute;pria. O resultado foi um novo v&iacute;deo, agora com 24 fps, bem mais n&iacute;tido e que parece ter sido gravado com um equipamento mais moderno.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23150807912044.jpg" alt="Os v&iacute;deos do homem na Lua agora est&atilde;o com uma qualidade melhor." />Os v&iacute;deos do homem na Lua agora est&atilde;o com uma qualidade melhor.
Em entrevista ao Universe Today, o restaurador contou que o trabalho exige uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/gpu" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GPU</a> poderosa e com sistema de ventila&ccedil;&atilde;o especial para ser realizado, al&eacute;m de muita paci&ecirc;ncia, j&aacute; que o processamento de cinco minutos de v&iacute;deo leva de 6 a 20 horas para ser conclu&iacute;do. Ele tamb&eacute;m restaurou imagens de outras miss&otilde;es da NASA, obtendo resultados ainda mais incr&iacute;veis, com v&iacute;deos de at&eacute; 60 fps.
<h2>Assista aos v&iacute;deos restaurados</h2>
Na madrugada do dia 21 de julho de 1969, o astronauta Neil Armstrong deu os primeiros passos do homem na Lua, feito que foi transmitido ao vivo pela TV, para o mundo inteiro.
Agora, com a ajuda da tecnologia, &eacute; poss&iacute;vel ver a grava&ccedil;&atilde;o original com uma qualidade bem melhor. Confira, abaixo, alguns dos trabalhos feitos pelo canal DutchSteamMachine com os v&iacute;deos originais:
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<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4lau_j6mFBo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155496-videos-missao-apollo-11-lua-restaurados-ia-veja.htm">V&iacute;deos da miss&atilde;o Apollo 11 na Lua s&atilde;o restaurados por IA; veja</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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