Imagem de Imagem do Big Bang promove nova estimativa de idade do Universo no megacurioso

A mais recente imagem da luz mais antiga do universo apresenta novas informações sobre quando o universo se originou há mais de 20 bilhões de anos-luz 

A origem do Universo &eacute; um dos temas mais estudados pelos cientistas em todo o mundo. Recentemente, no ano passado, uma nova informa&ccedil;&atilde;o de que o Universo poderia ser alguns milh&otilde;es de anos mais jovem do que o esperado levantou debates e uma forte busca por comprova&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Entretanto, novos estudos, feitos pelo Telesc&oacute;pio de Cosmologia de Atacama (ACT), <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106546-divulgaram-novas-informacoes-sobre-o-alien-do-atacama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Chile</a>, e <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/41738-telescopio-da-esa-encontra-agua-em-planeta-anao-do-cinturao-de-asteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia</a>, corroboram para a data de surgimento mais famosa e, consequentemente, mais antiga que o estudo do ano passado. &nbsp;
<h2>A imagem que confirma a data antiga</h2>
A pesquisa da ACT vem de uma imagem feita da luz mais antiga do Universo. Tal brilho espacial j&aacute; tem mais de 13 bilh&otilde;es de anos e foi apresentado, em 2013, pela equipe do sat&eacute;lite Planck alinhada com o modelo cosmol&oacute;gico padr&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19192046247107.jpg" alt="A imagem feita pelo ACT. (Fonte: ACT/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />A imagem feita pelo ACT. (Fonte: ACT/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo os pesquisadores, as medi&ccedil;&otilde;es do sat&eacute;lite Planck s&atilde;o mais precisas e corretas do que as que existiam at&eacute; ent&atilde;o. Suzanne Stags, principal cientista do ACT, contou ao site IFLScience&nbsp;que Planck mediu as mesmas informa&ccedil;&otilde;es que estudos passados, por&eacute;m estimou a polariza&ccedil;&atilde;o com maior fidelidade.
<h2>Os valores do ano passado</h2>
Em 2019, pesquisadores afirmaram que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114591-disco-galactico-formado-logo-apos-o-big-bang-e-detectado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>, que originou o Universo, teria acontecido antes do esperado. Isso porque as contas haviam sido feitas de uma forma diferente.
Para calcular a idade, eles focaram no movimento das gal&aacute;xias e calcularam a constante de Hubble (taxa de expans&atilde;o do Universo) como 74 quil&ocirc;metros por segundo por megaparsec. No final das contas, isso deixaria o Universo extremamente mais jovem. Mas essa ideia foi refutada por novos estudos.
Isso porque o valor da constante est&aacute; muito mais alto, tornando a evolu&ccedil;&atilde;o do Universo mais r&aacute;pida. Cientistas do ACT apresentaram n&uacute;meros que consideram mais confi&aacute;veis e precisos. Segundo o trabalho de Suzanne Staggs, a constante de Hubble &eacute; de 67,6 quil&ocirc;metros pior segundo por megaparsec. Com isso, o Universo teria uma idade de aproximadamente 14 bilh&otilde;es de anos.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Atacama_Cosmology_Telescope_from_distance.JPG/1280px-Atacama_Cosmology_Telescope_from_distance.JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19195346517108.jpg" alt="O Telesc&oacute;pio Cosmologia de Atacama. (Fonte: Wikimedia Commons)" />O Telesc&oacute;pio Cosmologia de Atacama. (Fonte: Wikimedia Commons)
As diferen&ccedil;as, segundo cientistas, podem acontecer pelo uso de uma f&iacute;sica nova e diferente, que n&atilde;o obrigatoriamente significa que os estudos estejam errados. Acredita-se que com o passar dos anos mais informa&ccedil;&otilde;es estar&atilde;o a disposi&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores e, dessa forma, uma resposta para este conflito.

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Imagem do Big Bang promove nova estimativa de idade do Universo

Imagem de Pentágono quer lançar a sua própria estação espacial experimental no megacurioso

O plano é usar a plataforma para missões de teste, treinamentos e diversas outras atividades em órbita

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos est&aacute; trabalhando silenciosamente no lan&ccedil;amento da sua pr&oacute;pria esta&ccedil;&atilde;o espacial, que seria utilizada para a realiza&ccedil;&atilde;o de diversos experimentos em &oacute;rbita. A informa&ccedil;&atilde;o foi revelada pelo site The Drive.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, no &uacute;ltimo dia 14 o Pent&aacute;gono assinou com a Sierra Nevada Corporation (SNC) um contrato que prev&ecirc; a transforma&ccedil;&atilde;o de uma pequena nave de carga em uma miniesta&ccedil;&atilde;o espacial experimental. O equipamento vem sendo desenvolvido pela empresa desde 2016, com o objetivo de ser um ve&iacute;culo de transporte para reabastecer a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS).
Agora, o acordo prev&ecirc; adapta&ccedil;&otilde;es no design original da nave, chamada Shooting Star, para que ela se torne um posto avan&ccedil;ado orbital n&atilde;o tripulado. Com as mudan&ccedil;as, ela seria capaz de apoiar diversos tipos de miss&otilde;es de pesquisa e desenvolvimento, opera&ccedil;&otilde;es e treinamentos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20195407200395.jpg" alt="O prot&oacute;tipo da esta&ccedil;&atilde;o est&aacute; em constru&ccedil;&atilde;o." />O prot&oacute;tipo da esta&ccedil;&atilde;o est&aacute; em constru&ccedil;&atilde;o.
Haveria at&eacute; mesmo a possibilidade de miss&otilde;es tripuladas na esta&ccedil;&atilde;o experimental, de acordo com o ve&iacute;culo, caso o Pent&aacute;gono deseje, embora o projeto original n&atilde;o descreva isso. &ldquo;As poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es para o Shooting Star s&atilde;o realmente infinitas&rdquo;, comentou o CEO da SNC Fatih Ozmen, em comunicado divulgado pela empresa do setor aeroespacial.
<h2>Prot&oacute;tipo em desenvolvimento</h2>
O prot&oacute;tipo da embarca&ccedil;&atilde;o criado pela SNC possui 4,8 metros de comprimento e capacidade para transportar em torno de 4,5 toneladas de carga. O transporte pode ser feito tanto no compartimento interno pressurizado quanto em equipamentos anexados &agrave; parte externa.
H&aacute; ainda duas matrizes de pain&eacute;is solares capazes de gerar at&eacute; 6 quilowatts de energia a bordo e seis propulsores que permitem a realiza&ccedil;&atilde;o de manobras para ajustar sua &oacute;rbita, de forma independente. A primeira miss&atilde;o de demonstra&ccedil;&atilde;o da nave deve acontecer em 2021, levando-a at&eacute; a ISS.
A vers&atilde;o adaptada para o Pent&aacute;gono poder&aacute; ser utilizada nas opera&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rias &oacute;rbitas ao redor da Terra e tamb&eacute;m no espa&ccedil;o entre o planeta e a Lua.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155367-pentagono-quer-lancar-propria-estacao-espacial-experimental.htm">Pentágono quer lançar a sua própria estação espacial experimental</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pentágono quer lançar a sua própria estação espacial experimental

Imagem de Especialistas preveem barreiras linguísticas em viagens espaciais no megacurioso

Pesquisadores apelam para a necessidade de integrar linguistas e técnicos de comunicação social em viagens interestelares

<head></head><body>Especialistas da Universidade de Kansas e da Universidade do Sul de Illinois, através de um artigo publicado pela Agência Espacial Européia (ESA), alertam sobre as inúmeras possibilidades e futuras necessidades das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115281-nasa-pode-usar-rover-criado-pela-jaxa-em-sua-proxima-missao-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viagens espaciais</a>, reforçando sobre a importância de quebrar a barreira dos conhecimentos linguísticos e sua relevância no contato com culturas alienígenas.Segundo os pesquisadores Andrew McKenzie e&nbsp;Jeffrey Punske, autores do projeto "Desenvolvimento da linguagem durante viagens interestelares", a importância da comunicação não é estabelecida apenas no aprendizado de novos idiomas e no conhecimento de suas particularidades, mas também em uma apreensão histórica de sua evolução e das nuances com o passar dos séculos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Spaceflight Insider&nbsp;" data-fonte-url="https://www.spaceflightinsider.com/organizations/european-space-agency-makes-move-toward-electric-communications-satellites/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20180349061359.jpg" alt="(Fonte: ESA/Reprodução)">(Fonte: ESA/Reprodução)No caso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114915-rocket-lab-lancara-seu-primeiro-satelite-para-orbita-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missões espaciais</a>, na qual diversos cientistas e exploradores estarão completamente isolados do contato com sua comunidade nativa, além das próprias dificuldades técnicas que anos-luz de distância são capazes de proporcionar, entender mecanismos de fala, sonorização e emissão vocabular, assim como o próprio contexto social, sempre determinante na dinâmica de interação, serão considerações primordiais para o sucesso das viagens interestelares.Assim, uma das principais propostas da pesquisa também é tratada com olhares futuristas ao questionar como poderá se dar essa a interação intra e extra membros das missões, especialmente em meio à diferente dinâmica temporal e o quão preservados os idiomas estarão após o primeiro contato entre os grupos.<h2>Adaptações linguísticas serão necessárias?</h2>Os autores acreditam que as ações comunicativas deverão sofrer adaptações em sua expressão, transformadas em um sistema menos complexo de expressão, porém capaz de transmitir as mensagens de forma clara, possivelmente envolvendo a projeção da língua de sinais.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20180500984360.jpg" alt="(Fonte: ESA/Reprodução)">(Fonte: ESA/Reprodução)“Dada a certeza de que esses problemas surgirão em cenários como esses e a incerteza de como progredirão, sugerimos fortemente que qualquer equipe exiba fortes níveis de treinamento metalinguístico, além de simplesmente conhecer os idiomas necessários", comentam os líderes do estudo. "Haverá necessidade de uma política linguística informada a bordo que possa ser mantida sem remeter aos regulamentos baseados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115268-por-que-o-espaco-e-tao-escuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>".Apesar de serem problemas tratados com cautela, as divergências de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115245-google-lanca-ferramenta-capaz-de-traduzir-hieroglifos-egipcios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linguagem</a> surgem como um dos pontos de interesse a serem estudados para as futuras viagens espaciais, também funcionando como parâmetro de observação e estudo científicos com potencial de apresentar resultados capazes de colaborar significativamente com soluções eficientes no espaço.</body>

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Especialistas preveem barreiras linguísticas em viagens espaciais

Imagem de O intrigante caso do Astronauta de Solway Firth no megacurioso

Depois de quase 60 anos, o que Jim Templeton fotografou ainda é motivo de discussão e mistério

Em 23 de maio de 1964, o bombeiro Jim Templeton, morador da cidade de Carlisle, no norte da Inglaterra, levou a filha Elizabeth Templeton, de 5 anos de idade, para uma viagem a Burgh Marsh, que tem vista para Solway Firth, fronteira entre o condado de Cumbria e Dumfries-Galloway. Segundo o homem, naquela tarde ensolarada de verão havia apenas duas idosas sentadas em um carro no outro extremo do vasto campo."Fomos a um passeio normal e escolhemos nosso lugar. Depois que nos sentamos na grama, eu disse à minha filha: 'Agora vou tirar algumas fotos suas com o vestido novo'. Nunca esperei que isso fosse acontecer", relatou Templeton em uma entrevista à BBC em 2011. Ele estava se referindo ao ser de costas em uma espécie de uniforme branco e capacete com viseira escura que apareceu no fundo das fotos que tirou da filha.Assustado, Templeton levou as imagens até a polícia de Carlisle, que concluiu que não havia nada de suspeito nelas. Ainda assim, o material revelado foi entregue pelos policiais ao jornal Cumberland News, que viralizou as fotos para o mundo.<h2>O mistério de Solway Firth</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10154140178058.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>A equipe de jornalismo veiculou a fotografia com a manchete "O astronauta de Solway Firth?". Ufólogos que se interessaram pelo caso que começava a ferver concordaram com o que a mídia falava: de fato, parecia um astronauta parado atrás da garotinha.Rapidamente, repórteres entraram em contato com Templeton para entrevistá-lo no intuito de se certificarem de que não havia mais ninguém com eles no dia. Mas o homem afirmava que no campo todo só havia as duas idosas sentadas que viram quando chegaram no local.&nbsp;Uma vez que a fotografia foi tirada com uma câmera Kodak, a empresa chegou a emitir uma declaração oficial depois de analisar as imagens, confirmando que aquilo não era fruto de manipulação ou falha mecânica, o que só fez aumentar o alvoroço em relação ao caso.Além de lidar com um tipo de jornalismo cada vez mais curioso e invasivo, não demorou muito para que Templeton começasse a receber cartas de todo o mundo. Algumas pessoas apontavam um espírito, outras acreditavam que Jim ou a filha possuíam poderes psíquicos dos quais não tinham conhecimento.<h2>Conspiração e ufologia</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10154409569059.jpeg" alt="(Fonte: TravelMag/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: TravelMag/Reprodução)</figcaption></figure>A situação começou a ficar séria quando agentes do governo, descritos por Templeton como "dois homens de preto", pediram para serem levados por ele até o exato local onde a foto foi tirada. A todo momento, os homens se referiram um ao outro apenas como Número 9 e Número 11.Quando a imagem foi estampada na capa de um jornal australiano, outro tipo de especulação endossou as teorias: a suspensão do lançamento planejado de um míssil em Woomera (Austrália Meridional) depois que técnicos relataram ter visto dois homens no perímetro.Isso aconteceu apenas dias depois de os noticiários dizerem ter capturado um objeto voador não identificado (OVNI) nos céus da cidade e do outro lado do mundo Jim Templeton ter fotografado a sua garotinha. Ironicamente, o míssil chamado Blue Streak foi construído na RAF Spadeadam, em Cumbria, mesmo condado onde a foto foi tirada.Após muitas campanhas de ufólogos para que a inteligência do governo britânico investigasse a imagem, o Ministério de Defesa lançou um comunicado afirmando que a fotografia não era de interesse deles.<h2>Desvendando um mistério</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10154612320060.jpg" alt="(Fonte: OnStellar/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: OnStellar/Reprodução)</figcaption></figure>Com a tensão que a Corrida Espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética estabelecia, o caso roubou o holofote de qualquer notícia e travou o maxilar de muitas autoridades, que não encontravam explicação para o fenômeno e optavam pelo silêncio como o melhor tipo de pronunciamento que poderiam dar.Quando a foto de Templeton caiu em domínio público, as décadas seguintes serviram para que especialistas pudessem fundamentar explicações mais plausíveis para ela. Para David Clarke, escritor pós-graduado em Folclore, o astronauta na verdade era o reflexo de Annie Templeton, esposa do fotógrafo, que estava presente na ocasião, mas teria sido omitida da narrativa.Segundo o especialista, provavelmente ela apareceu na imagem, mas, como a câmera só focava 70% do ângulo, o homem pode não ter percebido sua presença. "Parecia um triângulo de luzes, claramente o reflexo da lente", revelou Clarke. Ele concluiu que a mulher deveria estar usando um vestido azul claro que, ao ser exposto à câmera, mudou para branco. Em adição a isso, os cabelos escuros e curtos de Annie não teriam sido capturados pelas lentes.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10155018791064.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">Jim Templeton. (Fonte: BBC/Reprodução)</figcaption></figure>"Desde a invenção da fotografia, existem fotos de anjos, fadas e espíritos. Todas elas foram adulteradas ou muito bem explicadas pelo reflexo que a lente da câmera causou. Seja como for, alimentaram um maior espiritualismo no século XIX", reforçou o especialista. "Se Jim tivesse tirado a foto em 1864, ele a teria levado a uma igreja, e eles teriam dito que era um fantasma. Não passa de um produto de questões culturais de uma época".Sara Spellman, presidente da Associação para o Estudo Científico de Fenômenos Anômalos (ASSAP), concorda que a fotografia seja o produto de seu tempo e que Templeton tenha acertado em se apoderar da tensão da Corrida Espacial e dos temas e das tradições dos OVNI que predominavam nas décadas de 1950 e 1960.Mesmo após quase 60 anos de muito material investigativo, o Astronauta de Solway Firth, como ficou conhecido, permanece um estranho mistério.

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O intrigante caso do Astronauta de Solway Firth

Imagem de Raríssimas partículas "fantasmas" do Sol são capturadas na Itália  no megacurioso

Dificílimos de serem detectados, os neutrinos viajam diretamente do núcleo do Sol e atravessam a matéria como se ela não existisse

<head></head><body>Um trabalho apresentado na XXIX Conferência Internacional de Física e Astrofísica de Neutrinos, realizada de forma virtual no período de 22 de junho a 2 julho deste ano, revelou a detecção, pela primeira vez na história, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114988-por-que-alguns-fisicos-acreditam-na-teoria-do-universo-espelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neutrinos</a> solares produzidos por CNO, as chamadas "partículas fantasmas". &nbsp;Para se avaliar o alcance dessa descoberta, é preciso percorrer o caminho pelo qual a retirada da energia dos átomos ocorre. Para funcionar, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115265-foto-mais-proxima-do-sol-ja-feita-revela-misteriosas-fogueiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a> utiliza o processo de fusão nuclear que, diferente da fissão que fazemos aqui na Terra, funde elementos como o hidrogênio e o hélio.Há duas formas de fusão nas estrelas: a cadeia próton-próton (responsável por 99% da energia solar) e o ciclo CNO (carbono-nitrogênio-oxigênio). Em ambas, ocorre a liberação de energia através de dois tipos de partículas: os fótons (que interagem com a matéria), e os neutrinos, dificílimos de se detectar.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;US Department of Energy&nbsp;" data-fonte-url="https://i1.wp.com/socientifica.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Fission-vs-fusion-1200x627_FB-Thumbnail.png?w=1181&amp;ssl=1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19105054095044.png" alt="Fonte: US Department of Energy/Reprodução">Fonte: US Department of Energy/Reprodução<h2>A viagem das partículas fantasmas</h2>Os neutrinos produzidos pelo ciclo CNO são partículas subatômicas praticamente sem massa e passam através da matéria comum como se esta não existisse, por isso o termo “fantasma”.Quando as fantasmas saem do núcleo solar junto com os fótons, elas chegam à superfície do Sol quase instantaneamente, enquanto os fótons levam até 100 mil anos, apesar de ambos viajarem à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115238-a-teoria-de-tudo-modelo-indica-particula-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidade da luz</a>.Embora neutrinos criados durante o processo próton-próton sejam detectados de forma quase rotineira pelos físicos, é a primeira vez que neutrinos produzidos pela CNO viajam diretamente do Sol para um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115023-cientistas-podem-ter-descoberto-luz-em-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detector&nbsp;</a>de neutrinos enterrado nas profundezas de uma montanha italiana, o Borexino.<h2>O que é o Borexino?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19121222847050.jpeg" alt="Fonte: Laboratori Nazionali del Gran Sasso/Reprodução">Fonte: Laboratori Nazionali del Gran Sasso/ReproduçãoOperando no Laboratori Nazionali del Gran Sasso próximo à cidade de L’Aquila na Itália, o Borexino é um grande tanque com 18 metros de altura que contém 280 toneladas de um líquido cintilante que pisca quando seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115170-astronomos-desvendam-misterio-do-triangulo-das-bermudas-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elétrons</a> interagem com um neutrino. Um brilho mais alto pode ser indicativo de um neutrino de CNO.Comparar a quantidade de neutrinos CNO observada com o número de neutrinos próton-próton já conhecido ajudará a revelar o quanto da composição “metálica” do Sol é constituída por elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115240-ate-2025-niveis-de-co2-serao-maiores-do-que-ha-3-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carbono</a>, nitrogênio e oxigênio.Para o físico Gioacchino Ranucci, um dos porta-vozes do laboratório: “Com esse resultado, o Borexino desvendou completamente os dois processos que alimentam o Sol".</body>

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Raríssimas partículas 'fantasmas' do Sol são capturadas na Itália 

Imagem de Não perca a chance de ver o cometa NEOWISE nos céus do Brasil  no megacurioso

Para conseguir observar o cometa é necessário ir a um lugar com pouca luz e com uma boa visibilidade do horizonte

<head></head><body>Preparem seus olhos, corações, binóculos e lunetas porque uma oportunidade única irá ocorrer no final deste mês de julho: a partir do dia 23, o cometa NEOWISE, que deu as caras de maneira tímida no começo de março no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115219-cometa-neowise-e-avistado-passeando-pela-stonehenge-no-reino-unido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hemisfério norte</a>, estará visível nestes céus brasileiros.Chamado de C/2020 F3 quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/mais-lidas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi detectado</a>, ele ainda tinha um brilho fraco, sendo impossível prever na época se ele sequer se tornaria visível a olho nu na Terra. Porém, com o passar do tempo, o brilho do corpo celeste foi aumentando e ele pôde ser visto por observadores de estrelas na metade boreal do nosso planeta.<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115220-nasa-anuncia-conferencia-sobre-o-neowise-veja-fotos-do-cometa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segundo a NASA</a>, o cometa se aproximou mais do Sol no dia 3 de julho e por isso passou a ser observado logo após o início da noite. Agora, as chances de o NEOWISE ser visto no Brasil aumentaram. Não se pode afirmar com 100% de certeza pois cometas correm o risco de se desfazer, como ocorreu com o cometa Atlas em abril passado.<h2>Como será a passagem do NEOWISE pelo Brasil?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19150818369067.png" alt="Fonte: Stellarium.org/Reprodução">Fonte: Stellarium.org/ReproduçãoEm entrevista ao site&nbsp;Canaltech, o astrofísico André Zamorano Vitorelli afirmou que "o cometa C/2020 F3 NEOWISE deve ser visível no Brasil durante o fim do mês de julho; mais precisamente, ele deve ficar visível no norte e nordeste do país a partir do dia 23, e em todo o país a partir do dia 26".&nbsp;Segundo Vitorelli, que também é pesquisador da USP, quem quiser observar a passagem do cometa, deverá olhar para o céu na direção noroeste logo após o pôr do Sol. Na Região Sudeste, o NEOWISE estará visível já no dia 24.&nbsp;<h2>Dicas para ver o cometa</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Yh1_wHdUx3Y" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Como o NEOWISE é um cometa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115250-detectada-na-terra-explosao-estelar-ocorrida-ha-10-bilhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">magnitude</a> entre 5 e 6, ele só poderá ser visto a olho nu em lugares totalmente escuros. Quanto menor o valor numérico da magnitude, mais brilhante é o objeto. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115265-foto-mais-proxima-do-sol-ja-feita-revela-misteriosas-fogueiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Sol</a>, por exemplo, tem magnitude de -27.Assim, a dica é tentar observar o cometa logo nos primeiros dias de sua aparição, pois a cada dia o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115253-muralha-do-polo-sul-astronomos-revelam-estrutura-cosmica-gigantesca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brilho</a> vai ficando mais fraco. Além disso, é preciso ir para um local com pouca luz que tenha uma boa visão do horizonte e olhar para o noroeste.&nbsp;A próxima passagem desse cometa pela Terra ocorrerá daqui a 6.765 anos.</body>

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Não perca a chance de ver o cometa NEOWISE nos céus do Brasil 

Imagem de Primeira sonda árabe com destino a Marte é lançada com sucesso no megacurioso

Missão dos Emirados Árabes Unidos em direção ao planeta vai coletar informações 

Os Emirados Árabes Unidos lançaram com sucesso no último domingo (19) a primeira missão do país que tem Marte como destino final. A sonda enviada ao espaço foi batizada de Hope.A operação aconteceu em um centro espacial no Japão, usando um foguete da Mitsubishi Heavy Industries. Além disso, o país teve auxílio de instituições norte-americanas no desenvolvimento da tecnologia.O objetivo da sonda é coletar dados a respeito de mudanças climáticas, formação de tempestades de areia e alterações na atmosfera no planeta ao longo de dois anos terrestres. Ela utiliza painéis solares para gerar energia aos próprios sistemas de comunicação e será operado a partir de uma base localizada em Dubai.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ClaF0YP4JxQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A Hope deve chegar à órbita de Marte apenas em fevereiro de 2021 — sendo que o lançamento neste período do ano aproveita um momento em que os planetas estão mais próximos. Outras missões de lançamento de sondas por outras nações devem ser realizadas nas próximas semanas, incluindo uma sonda chinesa (Tianwen-1) e o norte-americano Perseverance, que é um veículo motorizado e com rodas.A missão custou US$ 200 milhões e é a primeira tentativa de exploração interplanetária dos Emirados Árabes Unidos. A região passou a investir ainda mais em projetos de pesquisa nos últimos anos na tentativa de depender cada vez menos da extração de petróleo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155339-primeira-sonda-arabe-destino-marte-lancada-com-sucesso.htm">Primeira sonda árabe com destino a Marte é lançada com sucesso</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Primeira sonda árabe com destino a Marte é lançada com sucesso

Imagem de Mistério: teriam buracos negros nascido junto com o Big Bang? no megacurioso

Parece que sim, mas os cientistas não conseguiram encontrar uma resposta satisfatória sobre como esses objetos surgiram

O processo de forma&ccedil;&atilde;o dos buracos negros &ndash; objetos extraordinariamente densos e, consequentemente, com uma for&ccedil;a gravitacional t&atilde;o colossal que nem mesmo a luz consegue escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o &ndash; &eacute; bastante conhecido pelos cientistas. Eles surgem quando estrelas massivas, com pelo menos 8 vezes mais massa do que o nosso Sol, queimam todo o &ldquo;combust&iacute;vel&rdquo; (ou hidrog&ecirc;nio) de seus n&uacute;cleos e entram em colapso.
Quando esse processo &ndash; que leva dezenas de milh&otilde;es de anos para acontecer &ndash; se d&aacute;, a estrela &eacute; destru&iacute;da em uma formid&aacute;vel explos&atilde;o conhecida como supernova. No entanto, durante esse evento catacl&iacute;smico, em vez de todo o material ser lan&ccedil;ado pelo cosmos, parte do n&uacute;cleo do astro pode alcan&ccedil;ar densidades absurdas, n&atilde;o resistir &agrave; pr&oacute;pria gravidade e implodir, gerando uma sequ&ecirc;ncia de eventos e colapsos que, finalmente, d&atilde;o origem a um buraco negro.
<h2>Monstros primordiais</h2>
Algo que fica bastante claro sobre a cadeia de acontecimentos que levam ao surgimento dos buracos negros &eacute; que a coisa toda n&atilde;o ocorre de uma hora para outra. Estamos diante de um processo que leva tempo. Muito tempo. No entanto, conforme explicou o astrof&iacute;sico Paul Sutter em um artigo para o site <a href="https://www.space.com/primordial-black-holes-big-bang.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, h&aacute; alguns anos, quando o time conduzindo experimentos no LIGO &ndash; Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory ou Observat&oacute;rio de Ondas Gravitacionais por Interfer&ocirc;metro Laser &ndash; detectou as primeiras ondas gravitacionais da hist&oacute;ria, os cientistas descobriram algo curioso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19184543285101.jpg" alt="Esquisito..." />Esquisito...
A detec&ccedil;&atilde;o das famosas ondas gravitacionais revelou que elas haviam sido produzidas pela colis&atilde;o de 2 buracos negros muito peculiares. Segundo as an&aacute;lises dos cientistas, os objetos teriam massas 30 e 35 vezes &agrave; do Sol, respectivamente, o que significa que as estrelas que originaram esses buracos negros monstruosos deveriam, originalmente, ser 100 vezes mais massivas do que a nossa. Al&eacute;m disso, as medi&ccedil;&otilde;es conduzidas pelo time apontaram que a colis&atilde;o que gerou as ondas teria ocorrido menos de 1 segundo depois do nascimento do Universo, h&aacute; 13,8 bilh&otilde;es de anos.
<h2>Mist&eacute;rio</h2>
De acordo com Paul, &eacute; pouco prov&aacute;vel que estrelas supermassivas tivessem entrado em colapso e formado os buracos negros envolvidos na colis&atilde;o em um est&aacute;gio t&atilde;o inicial de forma&ccedil;&atilde;o do cosmos &ndash; elas s&atilde;o incrivelmente raras de se encontrar, mesmo depois de quase 14 bilh&otilde;es de anos de evolu&ccedil;&atilde;o do Universo. Tamb&eacute;m &eacute; bastante improv&aacute;vel que esses objetos tenham surgido a partir da fus&atilde;o de uma por&ccedil;&atilde;o de buracos negros menores. Assim, os cientistas tiveram que buscar outras explica&ccedil;&otilde;es para a forma&ccedil;&atilde;o das ondas gravitacionais.
Uma popular &eacute; a de que, logo que nasceu, o Universo era um lugar muito, muito ca&oacute;tico, onde as condi&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o e temperatura eram dif&iacute;ceis de imaginar e onde ocorreram as transforma&ccedil;&otilde;es que deram origem a tudo que existe hoje. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel que, em algum ponto do espa&ccedil;o, uma regi&atilde;o contendo poeira c&oacute;smica tenha se contra&iacute;do e formado um buraco negro &ndash; e existem diversas teorias que poderiam ser aplicadas para explicar os mecanismos por tr&aacute;s desse evento.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Cosmos Magazine / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://cosmosmagazine.com/space/astronomers-observe-matter-falling-into-a-black-hole-at-superfast-speeds/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19184951958102.jpg" alt="Explica&ccedil;&atilde;o problem&aacute;tica" />Explica&ccedil;&atilde;o problem&aacute;tica
Contudo, essa proposta tem alguns problemas. Aceitando essa explica&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se pode descartar a possibilidade de que o cosmos, em seus prim&oacute;rdios, fosse coalhado de buracos negros &ndash; e, nesse caso, muitos desses objetos estariam at&eacute; hoje por a&iacute;. S&oacute; que, embora os buracos negros praticamente n&atilde;o emitam luz (um com a massa do nosso Sol liberaria 1 f&oacute;ton ao ano!), sua exist&ecirc;ncia pode ser detectada de outras formas e saber&iacute;amos de presen&ccedil;a pelo Universo.
Isso significa que, apesar de a ideia dos buracos negros primordiais surgindo a partir da contra&ccedil;&atilde;o da poeira c&oacute;smica ajude a explicar a colis&atilde;o detectada pelo pessoal do LIGO, ela evidentemente tem v&aacute;rios furos e, portanto, os cientistas precisam continuar trabalhando na busca de uma resposta melhor para esse mist&eacute;rio.
Leia mais sobre o tema:
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153853-arrotos-buraco-negro-originaram-bolotas-energia-via-lactea.htm" target="_blank" title="'Arrotos' de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea">"Arrotos" de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152836-danca-buracos-negros-confirma-teorias-einstein-hawking.htm" target="_blank" title="Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking">Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm" target="_blank" title="Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein">Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155330-misterio-teriam-buracos-negros-nascido-junto-big-bang.htm">Mistério: teriam buracos negros nascido junto com o Big Bang?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mistério: teriam buracos negros nascido junto com o Big Bang?

Imagem de NASA anuncia nova data de lançamento do telescópio James Webb no megacurioso

O substituto do Hubble deve decolar no Centro Espacial de Kourou em outubro de 2021

<head></head><body>O lançamento do telescópio espacial James Webb foi adiado mais uma vez, conforme anúncio feito pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> nesta quinta-feira (16). Anteriormente programada para março de 2021, a decolagem agora está prevista para acontecer em outubro do próximo ano.Um dos motivos alegados pela agência espacial americana para atrasar o lançamento do substituto do Hubble tem a ver com a pandemia do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>. Com as determinações de distanciamento social para conter a disseminação da doença, os profissionais envolvidos no projeto perderam um grande tempo de trabalho, segundo a agência.Além disso, alguns “desafios técnicos” também foram mencionados pela NASA para justificar o novo adiamento. Uma das dificuldades está no espelho primário do telescópio, de 6,5 metros, que precisa se desenrolar quando a nave atingir 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra. O complexo processo de instalação dele tem exigido diversos testes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16212147816321.jpg" alt="O telescópio segue em testes na Califórnia.">O telescópio segue em testes na Califórnia.O administrador do Diretório de Missões Científicas da NASA Thomaz Zurbuchen disse que os profissionais envolvidos no projeto estão trabalhando duro para superar todas as dificuldades, inclusive a crise de saúde, para garantir a decolagem na nova data: “A equipe continua focada em alcançar marcos e chegar às soluções técnicas que nos levarão até essa nova data de lançamento no próximo ano”, comentou.<h2>Quando decola?</h2>Batizado em homenagem ao líder do programa Apollo James Edwin Webb, o novo telescópio espacial da NASA tem passado por diversos problemas de desenvolvimento, especialmente em relação ao Northrop Grumman, principal fabricante.Essas dificuldades causaram vários adiamentos da missão e fizeram os custos de fabricação dobrar, passando de US$ 4,5 bilhões em 2007 para US$ 9,8 bilhões em 2018.A nova data de lançamento do telescópio James Webb está prevista para o dia 31 de outubro de 2021, no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Ele será colocado em órbita por um foguete Ariane 5 da Agência Espacial Europeia (ESA).</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155288-nasa-anuncia-nova-data-lancamento-telescopio-james-webb.htm">NASA anuncia nova data de lançamento do telescópio James Webb</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA anuncia nova data de lançamento do telescópio James Webb

Imagem de Por quê o espaço é tão escuro? no megacurioso

Mesmo os incontáveis números de estrelas não são capazes de iluminar o suficiente para dar cor ao imenso 'borrão' escuro

Algum dia voc&ecirc; j&aacute; questionou a imensid&atilde;o espacial ao encarar o dito infinito mar de estrelas? Questionar sua cria&ccedil;&atilde;o, composi&ccedil;&atilde;o e o que realmente possa existir, de fato, para al&eacute;m da atmosfera terrestre &eacute; um fato quase inerente &agrave; vida humana, j&aacute; que somos alvos ininterruptos da especial e fant&aacute;stica vista acima de n&oacute;s. Inicialmente, muitos fatos podem estar sem respostas, mas ser&aacute; que h&aacute; alguma explica&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel que justifique a imensa escurid&atilde;o que toma conta dos c&eacute;us?
Por diversos motivos, &eacute; poss&iacute;vel questionar a din&acirc;mica da luz que existe no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115118-perfume-com-cheiro-do-espaco-criado-pela-nasa-faz-sucesso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espa&ccedil;o</a>. Se h&aacute; uma quantidade de estrelas e objetos incandescentes na casa das centenas de bilh&otilde;es em todas as dire&ccedil;&otilde;es do cosmos, isso j&aacute; n&atilde;o seria o suficiente para preencher suficientemente todos os "v&atilde;os" escuros que s&atilde;o t&atilde;o vis&iacute;veis &agrave; noite? Primeiramente, ent&atilde;o, &eacute; certo considerar a origem do Universo para responder a pergunta. Se ele, algum dia, foi de fato "criado", &eacute; normal que tenha um come&ccedil;o, como o evento do Big Bang, significando que n&atilde;o as estrelas n&atilde;o est&atilde;o distribu&iacute;das igualitariamente por todo o espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17103356989415.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Outra quest&atilde;o v&aacute;lida remonta a teorias f&iacute;sicas do chamado Efeito Doppler. Descrito em 1842 por Johann Christian Doppler, a tese, baseada na rela&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o ou reflex&atilde;o de ondas por um objeto que movimenta-se em rela&ccedil;&atilde;o ao observador, pode justificar bastante sobre os efeitos de luz vis&iacute;veis e invis&iacute;veis &agrave; dist&acirc;ncia em que nos encontramos.
<h2>E como funciona o efeito na pr&aacute;tica?</h2>
Segundo Mark Hammergren, astr&ocirc;nomo do Planet&aacute;rio Adler, de Chicago, o espa&ccedil;o &eacute; lotado de fontes de energia luminosa em suas mais diversas propor&ccedil;&otilde;es. Por conta da dist&acirc;ncia em que o olho humano se encontra em rela&ccedil;&atilde;o todos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115262-cartilagem-construida-na-estacao-espacial-vira-referencia-clinica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corpos espaciais</a>, o espectro de luz vis&iacute;vel torna-se fugaz, sendo poss&iacute;vel para n&oacute;s identificarmos apenas parte da luz concentrada nos objetos.
Al&eacute;m das limita&ccedil;&otilde;es humanas, os diferentes n&iacute;veis energ&eacute;ticos tamb&eacute;m encontram suas barreiras na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115084-banheiro-no-espaco-nasa-busca-solucoes-para-dejetos-de-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atmosfera terrestre</a>, onde algumas ondas de gama ultracurtas n&atilde;o conseguem dar continuidade ao seu movimento e acabam sendo bloqueadas pela camada de gases. Dessa forma, com a incapacidade do olho humano em identificar ondas infravermelhas de baixa energia, muitas fontes luminosas espaciais acabam ficando "invis&iacute;veis".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17103623380417.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A fonte infravermelha, ent&atilde;o, seria ocasionada pelo Efeito Doppler, onde uma estrela em movimento vai ganhando dist&acirc;ncia do olhar humano e adquirindo tons mais vermelhos at&eacute; que, alcan&ccedil;ando uma esp&eacute;cie de dist&acirc;ncia m&aacute;xima do espectro, desaparece da vista.
Dessa forma, h&aacute; a impress&atilde;o de que o espa&ccedil;o &eacute; constitu&iacute;do de uma escurid&atilde;o desproporcional em rela&ccedil;&atilde;o aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115173-4-objetos-misteriosos-sao-identificados-no-espaco-sideral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pontos luminosos</a>, mas &eacute; justamente o contr&aacute;rio; as fontes de luz est&atilde;o mais presentes do que se imagina, por&eacute;m escondidas por tr&aacute;s de um enorme manto que nossa vis&atilde;o n&atilde;o consegue alcan&ccedil;ar.

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