Imagem do Big Bang promove nova estimativa de idade do Universo

21/07/2020 às 09:002 min de leitura

A origem do Universo é um dos temas mais estudados pelos cientistas em todo o mundo. Recentemente, no ano passado, uma nova informação de que o Universo poderia ser alguns milhões de anos mais jovem do que o esperado levantou debates e uma forte busca por comprovações. 

Entretanto, novos estudos, feitos pelo Telescópio de Cosmologia de Atacama (ACT), no Chile, e pela Agência Espacial Europeia, corroboram para a data de surgimento mais famosa e, consequentemente, mais antiga que o estudo do ano passado.  

A imagem que confirma a data antiga

A pesquisa da ACT vem de uma imagem feita da luz mais antiga do Universo. Tal brilho espacial já tem mais de 13 bilhões de anos e foi apresentado, em 2013, pela equipe do satélite Planck alinhada com o modelo cosmológico padrão. 

A imagem feita pelo ACT. (Fonte: ACT/Reprodução)A imagem feita pelo ACT. (Fonte: ACT/Reprodução)

Segundo os pesquisadores, as medições do satélite Planck são mais precisas e corretas do que as que existiam até então. Suzanne Stags, principal cientista do ACT, contou ao site IFLScience que Planck mediu as mesmas informações que estudos passados, porém estimou a polarização com maior fidelidade.

Os valores do ano passado

Em 2019, pesquisadores afirmaram que o Big Bang, que originou o Universo, teria acontecido antes do esperado. Isso porque as contas haviam sido feitas de uma forma diferente.

Para calcular a idade, eles focaram no movimento das galáxias e calcularam a constante de Hubble (taxa de expansão do Universo) como 74 quilômetros por segundo por megaparsec. No final das contas, isso deixaria o Universo extremamente mais jovem. Mas essa ideia foi refutada por novos estudos.

Isso porque o valor da constante está muito mais alto, tornando a evolução do Universo mais rápida. Cientistas do ACT apresentaram números que consideram mais confiáveis e precisos. Segundo o trabalho de Suzanne Staggs, a constante de Hubble é de 67,6 quilômetros pior segundo por megaparsec. Com isso, o Universo teria uma idade de aproximadamente 14 bilhões de anos. 

O Telescópio Cosmologia de Atacama. (Fonte: Wikimedia Commons)O Telescópio Cosmologia de Atacama. (Fonte: Wikimedia Commons)

As diferenças, segundo cientistas, podem acontecer pelo uso de uma física nova e diferente, que não obrigatoriamente significa que os estudos estejam errados. Acredita-se que com o passar dos anos mais informações estarão a disposição dos pesquisadores e, dessa forma, uma resposta para este conflito.

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