Imagem de Astronautas dão dicas de treino para quem está em isolamento no megacurioso

Morando há algum tempo na Estação Espacial Internacional, quem melhor para ensinar como se manter saudável durante a quarentena?

<p>Existe quarentena maior do que viver na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS)? Talvez o pessoal do Big Brother Brasil tenha algum coment&aacute;rio sobre isso, mas, por enquanto, s&atilde;o os habitantes do espa&ccedil;o que decidiram passar dicas de como treinar e manter a sa&uacute;de em casa, mesmo em situa&ccedil;&otilde;es adversas.</p>
<p>Por isso, os habitantes da ISS resolveram compartilhar conosco a rotina de exerc&iacute;cios de um astronauta em &oacute;rbita, que conta com equipamentos e t&eacute;cnicas um pouco diferentes das que conhecemos aqui na Terra. S&atilde;o diversos aparelhos que ajudam a compensar a falta de gravidade e de espa&ccedil;o, mas que demandam bastante esfor&ccedil;o f&iacute;sico e for&ccedil;a de vontade.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="en">As the current residents of <a href="https://twitter.com/Space_Station?ref_src=twsrc%5Etfw">@Space_Station</a>, <a href="https://twitter.com/AstroDrewMorgan?ref_src=twsrc%5Etfw">@AstroDrewMorgan</a> and I thought we&rsquo;d share some of our strategies for living happily in isolation. Tip #1: Exercise is vital not only for physical health, but also to your mental well-being. Here&rsquo;s how we do it on <a href="https://twitter.com/Space_Station?ref_src=twsrc%5Etfw">@Space_Station</a> . . . <a href="https://t.co/Dzyh5WYBBj">pic.twitter.com/Dzyh5WYBBj</a></p>
&mdash; Jessica Meir (@Astro_Jessica) <a href="https://twitter.com/Astro_Jessica/status/1245480965029482497?ref_src=twsrc%5Etfw">April 1, 2020</a></blockquote>
<p><span style="background-color: transparent;">"Estudos j&aacute; mostraram que exerc&iacute;cios s&atilde;o vitais n&atilde;o s&oacute; para a sua sa&uacute;de f&iacute;sica, mas tamb&eacute;m para o seu bem estar mental", explica J&eacute;ssica. Para os astronautas, &eacute; especialmente essencial manter uma rotina de exerc&iacute;cios por conta dos "efeitos colaterais" que afetam humanos no espa&ccedil;o, como perda de massa muscular e densidade mineral nos ossos.</span></p>
<p>Jessica Meir e Andrew Morgan est&atilde;o no espa&ccedil;o h&aacute; 197 e 264 dias, respectivamente.</p>

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Astronautas dão dicas de treino para quem está em isolamento

Imagem de A intrigante "Epidemia do Sono" no megacurioso

No final da Primeira Guerra Mundial, em meio a Gripe Espanhola, milhares de pessoas começaram a morrer durante o sono. Era o início de uma nova doença

<p>Foi por volta de 1915 e 1916, um pouco antes do final da Primeira Guerra Mundial, que os casos de uma estranha e at&eacute; ent&atilde;o desconhecida doen&ccedil;a come&ccedil;aram. Os soldados foram as primeiras v&iacute;timas a experimentar os sintomas que envolviam um estado de letargia e confus&atilde;o profunda. Os guerrilheiros foram examinados por m&eacute;dicos em Paris, quos quais a princ&iacute;pio acreditaram que tudo n&atilde;o passava de uma rea&ccedil;&atilde;o ao g&aacute;s de mostarda muito usado durante os conflitos no campo de batalha. At&eacute; que alguns civis come&ccedil;aram a dormir.</p>
<p>Foi s&oacute; a&iacute; que a nova doen&ccedil;a despertou a aten&ccedil;&atilde;o dos m&eacute;dicos, especialmente de um neurologista de Viena chamado Constantin Von Economo. O que estava acontecendo com os soldados n&atilde;o era em decorr&ecirc;ncia de efeitos de exposi&ccedil;&atilde;o a um g&aacute;s letal. Von Economo come&ccedil;ou a estudar as varia&ccedil;&otilde;es em como a doen&ccedil;a se apresentava. Ele rapidamente identificou a forma hipercin&eacute;tica dela, que envolvia movimentos r&aacute;pidos, espasmos, picos de ansiedade, ins&ocirc;nia e inquieta&ccedil;&atilde;o. Em sua outra forma, a amiost&aacute;tica-acin&eacute;tica, a doen&ccedil;a se mostrou semelhante ao Parkinson.</p>
<p>E ent&atilde;o a terceira e &uacute;ltima forma, a sonolenta-oftalmopl&eacute;gica, foi caracterizada pelo fato de o paciente adormecer normalmente em momentos aleat&oacute;rios antes de entrar em uma esp&eacute;cie de coma e n&atilde;o acordar nunca mais. Era a forma mortal e, aparentemente, irrevers&iacute;vel. Os que n&atilde;o morriam ficavam paralisados como est&aacute;tuas, presos em seus corpos, alguns com os olhos arregalados e outros apenas dormindo, mas bem acordados por dentro.</p>
<p>Em 1917, Von Economo publicou um artigo sobre essas suas descobertas e observa&ccedil;&otilde;es, intitulando-o <em>A encefalite let&aacute;rgica</em>, referindo-se ao cansa&ccedil;o causado no c&eacute;rebro. Ele a descreveu claramente como uma doen&ccedil;a do sono e, como que uma esp&eacute;cie de press&aacute;gio, mais pessoas come&ccedil;aram a dormir para sempre. Muito mais do que esperavam.</p>
<h2>Quem dorme</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Damn Interesting&nbsp;" data-fonte-url="https://damn-8791.kxcdn.com/wp-content/uploads/2006/07/sleepy.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02152842973033.jpg" alt="Sem motivo aparente, as mulheres costumavam a serem mais propensas &agrave; doen&ccedil;a" /><span class="desc">Sem motivo aparente, as mulheres costumavam a ser mais propensas &agrave; doen&ccedil;a.</span></span></p>
<p>De repente, no final da Primeira Guerra Mundial, a encefalite let&aacute;rgica ganhou propor&ccedil;&otilde;es mundiais &agrave; sombra da Gripe Espanhola, que teve in&iacute;cio em 1918 e matou mais ou menos 50 milh&otilde;es de pessoas ao redor do globo. As pessoas morriam aos montes, de todos os lados, em decorr&ecirc;ncia da gripe, isso foi o fator crucial para ofuscar essa nova e t&atilde;o perigosa doen&ccedil;a do sono, que acabou passando por despercebida por mais tempo do que deveria. Os m&eacute;dicos que cuidavam dos pacientes vitimados pela "gripe assassina" n&atilde;o faziam ideia de que muitos deles tamb&eacute;m estavam, na verdade, dormindo para sempre por conta da encefalite let&aacute;rgica.</p>
<p>Muito embora a doen&ccedil;a afetasse pessoas de todas as idades, os jovens e principalmente as mulheres entre 15 e 35 anos de idade compunham o grupo de risco. Assim que afetados, os primeiros sinais t&iacute;picos envolviam dor de garganta aguda e febre, acompanhadas de dor de cabe&ccedil;a forte. Com isso, a pessoa tamb&eacute;m acabava sofrendo de vis&atilde;o dupla e fraqueza severa. Os tremores e movimentos espasm&oacute;dicos vinham logo em seguida, atravessando dores musculares intensas com a sensa&ccedil;&atilde;o de que os m&uacute;sculos estavam encurtando. Quando a resposta mental dos pacientes diminu&iacute;a, ent&atilde;o eles pioravam drasticamente. A psicose e alucina&ccedil;&otilde;es tornavam o quadro assustador, mas isso era s&oacute; um aviso de que o corpo logo iria se cansar e dormir... para sempre.</p>
<p>Em pouco tempo, milhares de pessoas estavam adormecendo no mundo todo.</p>
<h2>Eles est&atilde;o dormindo</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Curious Historian&nbsp;" data-fonte-url="https://dy27j1jn17q0l.cloudfront.net/content/111254/e157a76dcc394113aa2cfe3d6856a757.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02153034223035.jpg" alt="Um dos traumas era a paralisia facial" /><span class="desc">Um dos traumas era a paralisia facial.</span></span></p>
<p>A ci&ecirc;ncia m&eacute;dica ficou desnorteada e confusa com a epidemia que se alastrava, e a popula&ccedil;&atilde;o entrou em histeria coletiva. As pessoas tinham medo de dormir, ingerindo altas doses de medicamentos para manter o corpo em atividade, gerando outros problemas e at&eacute; mesmo morrendo por conta disso.</p>
<p>A sociedade desenvolveu m&eacute;todos de gincanas que n&atilde;o abusassem das fun&ccedil;&otilde;es do corpo e outros tipos de atividade noturna para se manter desperta. N&atilde;o era incomum ver pessoas &agrave; janela de suas casas, conversando na madrugada a dentro ou estimulando os filhos a perambular pelas ruas com os amigos. Esse tipo de conduta desesperada n&atilde;o s&oacute; culminou em mortes, como tamb&eacute;m em desaven&ccedil;as familiares e at&eacute; agress&otilde;es. As pessoas foram ficando cada vez mais exaustas e n&atilde;o havia nada que pudessem assegur&aacute;-las de que n&atilde;o morreriam simplesmente por dormir.</p>
<p>Os m&eacute;dicos lutavam para descobrir do que aquela fatal doen&ccedil;a do sono se tratava. A partir de estudos e an&aacute;lises, eles tiveram alguns avan&ccedil;os. Foi notado que, embora algumas pessoas conseguissem retornar de seu sono, uma recupera&ccedil;&atilde;o completa era uma raridade. A maioria dos afetados experimentavam efeitos t&atilde;o nocivos dessa doen&ccedil;a cerebral que ficavam com problemas de vis&atilde;o, dificuldades para degluti&ccedil;&atilde;o, altera&ccedil;&otilde;es de personalidade, psicose e at&eacute; derrame facial permanentes.</p>
<p>Os que conseguiam sobreviver a esses traumas mais agressivos apresentavam os sintomas mais leves, como lentid&atilde;o, tremores, problemas de fala e movimento muscular anormal, muito parecido com o Parkinson&nbsp;&mdash; como Von Economo mesmo j&aacute; havia percebido. Esse "parkinsonismo", no entanto, &agrave;s vezes levava at&eacute; um ano para aparecer em pacientes.</p>
<h2>Sono epid&ecirc;mico</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NPR&nbsp;" data-fonte-url="https://media.npr.org/assets/img/2018/04/26/1918-flu_custom-c04c3643638011145bc2f23a0bd310e946d25470-s800-c85.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02153451145042.jpg" alt="A Gripe Espanhola ajudou a ofuscar os casos de Encefalite Let&aacute;rgica" /><span class="desc">A Gripe Espanhola ajudou a ofuscar os casos de encefalite let&aacute;rgica.</span></span></p>
<p>Estima-se que a epidemia do sono matou 1 milh&atilde;o de pessoas pelo mundo, deixando outras milhares de pessoas presas dentro de si mesmas, em estado catat&ocirc;nico ou recuperadas sob traumas permanentes. O n&uacute;mero exato de indiv&iacute;duos que contra&iacute;ram a encefalite let&aacute;rgica &eacute; impreciso, uma vez que, no in&iacute;cio, a doen&ccedil;a n&atilde;o era de notifica&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria em todos os pa&iacute;ses, portanto muitos dados se perderam. Especula-se que cerca de 50% a 75% dos casos n&atilde;o foram informados.</p>
<p>O levantamento mais ambicioso da doen&ccedil;a do sono foi conduzido pela Comiss&atilde;o Matheson para o Estudo da Encefalite Epid&ecirc;mica. William Matheson era um rico empres&aacute;rio que foi diagnosticado com a doen&ccedil;a em 1927, por isso ele fundou essa comiss&atilde;o para estud&aacute;-la e encontrar uma cura dentro de 2 anos. Infelizmente, isso n&atilde;o aconteceu. O refinanciamento dela em 1940, no entanto, ajudou esclarecer outras d&uacute;vidas. Alguns relat&oacute;rios sugeriam que os judeus, indianos, filipinos e quem nasceu no continente africano possu&iacute;am uma predisposi&ccedil;&atilde;o para contrair a encefalite let&aacute;rgica. A maior incid&ecirc;ncia estava mais relacionada &agrave;s grandes cidades e aos centros industriais do que &agrave;s &aacute;reas rurais.</p>
<p>Nem depois de 100 anos de incans&aacute;veis pesquisas a ci&ecirc;ncia m&eacute;dica conseguiu descobrir o que causa essa doen&ccedil;a do sono, embora existam v&aacute;rias teorias. A maioria dos especialistas, por&eacute;m, sup&otilde;em que se trata de um fator ambiental (toxicol&oacute;gico), enquanto outros apontam para um fator infeccioso (viral ou bacteriano). Em estudo mais recente, uma teoria apontou para a hip&oacute;tese de a doen&ccedil;a estar atrelada &agrave; autoimunidade.</p>
<p>Em meados de 1928, da mesma maneira r&aacute;pida como surgiu, a doen&ccedil;a desapareceu, deixando apenas o seu triste resultado para tr&aacute;s e centenas de inc&oacute;gnitas.&nbsp;</p>
<p>Na d&eacute;cada de 1960, o Dr. Oliver Sacks descobriu que o medicamento Levodopa atenuava um pouco os sintomas da doen&ccedil;a e at&eacute; permitia a alguns pacientes em estado catat&ocirc;nico acordar pela primeira vez em d&eacute;cadas. No entanto, assim como o m&eacute;dico escreveu em seu livro de mem&oacute;rias chamado <em>Awakenings</em>, essa medida se provou apenas tempor&aacute;ria. Aos poucos, o organismo dos pacientes foi desenvolvendo uma toler&acirc;ncia ao medicamento, fazendo com que, na mesma medida de tempo, a consci&ecirc;ncia deles voltasse a dormir novamente. Dessa vez, sem volta.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.991Z

A intrigante 'Epidemia do Sono'

Imagem de Escoteiro usa impressora 3D para evitar dores no uso de máscaras no megacurioso

Quinn Callader criou protetores de orelha para máscaras para auxiliar médicos e demais profissionais de saúde

<head></head><body><p>O pequeno escoteiro canadense Quinn Callander criou uma ferramenta para auxiliar os profissionais de medicina por meio de uma impressora 3D. A ideia surgiu após descobrir que um hospital buscava maneiras de evitar as dores causadas pelo uso contínuo de máscaras para evitar o contágio da covid-19.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Heather Roney (Facebook)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.facebook.com/hebby2u/posts/10156905641747377"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06171642898405.jpg" alt="Quinn e seus protetores de orelhas que foram doados para o hospital da sua região"><span class="desc">Quinn e seus protetores de orelhas que foram doados para o hospital da sua região</span></span></p><p>O jovem Quinn desenvolveu protetores de orelha e imprimiu dezenas de modelos para doar ao hospital. De acordo com uma publicação no Facebook feita pela mãe do garoto, "ele não apenas imprimiu dezenas desses 'protetores de orelha' para doar, mas também tornou público o modelo que utilizou".</p><p>Assim, qualquer pessoa vai poder imprimir os protetores feitos por Quinn em impressoras 3D em todo o mundo, conseguindo ajudar hospitais e profissionais de saúde das suas próprias regiões.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Heather Roney (Facebook)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10156905638627377&amp;set=pcb.10156905641747377&amp;type=3&amp;theater"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06171840252406.jpg" alt="Pessoa utilizando protetor de orelha desenvolvido por Quinn"><span class="desc">Pessoa utilizando protetor de orelha desenvolvido por Quinn</span></span></p><h2>Como funciona o acessório desenvolvido pelo escoteiro?</h2><p>A principal reclamação do profissionais de saúde era que as máscaras utilizadas, por ficarem presas na orelha do usuário, causavam uma fricção no local, gerando muita dor e incômodo ao utilizá-las por longos períodos.</p><p>O protetor de orelha desenvolvido por Quinn faz com que os elásticos das máscaras não sejam firmadas na orelha, mas sim no próprio dispositivo que fica na parte de trás da cabeça. Com isso, médicos e enfermeiros podem trabalhar com tranquilidade sem machucar as orelhas.</p><p>Além disso, é possível regular o tamanho da máscara por meio de um regulador de altura presente no próprio acessório, fazendo com que ele seja adaptável a qualquer tipo de pessoa.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Heather Roney (Facebook)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10156905638792377&amp;set=pcb.10156905641747377&amp;type=3&amp;theater"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06172208857411.jpg" alt="Impressora 3D realizando a confecção dos protetores"><span class="desc">Impressora 3D realizando a confecção dos protetores</span></span></p><p><br></p><p><br></p></body>

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Escoteiro usa impressora 3D para evitar dores no uso de máscaras

Imagem de Como as pessoas se limpavam antes do papel higiênico? no megacurioso

Já pararam para pensar como era a vida antes desses rolos de papel tão essenciais?

<p>O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111725-fim-da-chatice-dispositivo-agiliza-a-troca-do-rolo-de-papel-higienico.htm" target="_blank" title="Fim da chatice: dispositivo agiliza a troca do rolo de papel higi&ecirc;nico">papel higi&ecirc;nico</a> &eacute; um dos itens essenciais no mundo inteiro. Seja na vers&atilde;o cheia de camadas, perfumada, com aloe vera, ou em um modelo mais econ&ocirc;mico, ele sempre est&aacute; presente. Sua falta pode causar&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104473-voce-possivelmente-esta-limpando-a-bunda-do-jeito-errado-sabia.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; possivelmente est&aacute; limpando a bunda do jeito errado, sabia?">situa&ccedil;&otilde;es constrangedoras</a> que beiram ao c&ocirc;mico, como a famosa esticadinha de bra&ccedil;o para tentar alcan&ccedil;ar o gabinete da pia dentro de casa, ou o momento de solidariedade de pedir algumas folhas para a pessoa desconhecida na cabine do lado em banheiros p&uacute;blicos. Mas voc&ecirc;s j&aacute; pararam para pensar em como as pessoas faziam antes dessa inven&ccedil;&atilde;o?</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03155059901031.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<h2>Origens do papel higi&ecirc;nico</h2>
<p>As primeiras refer&ecirc;ncias da utiliza&ccedil;&atilde;o do papel higi&ecirc;nico remontam ao s&eacute;culo VI d.C., nos tribunais imperiais chineses e entre outros cidad&atilde;os ricos da China. Aos poucos, ele acabou se espalhando por toda a China e, no s&eacute;culo XIV, j&aacute; havia uma produ&ccedil;&atilde;o anual de cerca de dez milh&otilde;es de embalagens de papel higi&ecirc;nico somente na prov&iacute;ncia de Zhejiang.</p>
<p>Por&eacute;m, o resto do mundo n&atilde;o adotou essa &ldquo;moda&rdquo;por um bom tempo tempo. De fato, um viajante mu&ccedil;ulmano passando pela China no s&eacute;culo VIII observou: &ldquo;Eles (os chineses) n&atilde;o s&atilde;o cuidadosos com a limpeza e n&atilde;o se lavam com &aacute;gua quando fazem suas necessidades; apenas se limpando com papel&rdquo;.</p>
<p>Na verdade, foi s&oacute; a partir do final do s&eacute;culo XIX que o papel higi&ecirc;nico passou a ser introduzido nos Estados Unidos e na Inglaterra, tornando-se um item para toda a popula&ccedil;&atilde;o apenas no s&eacute;culo XX.</p>
<h2>E o que era utilizado antes?</h2>
<p>Bom, a escolha mais popular dependia muito da regi&atilde;o, prefer&ecirc;ncia pessoal e riqueza. Os mais ricos costumavam usar c&acirc;nhamo, renda ou l&atilde;; j&aacute; a popula&ccedil;&atilde;o mais pobre tinha o costume de simplesmente fazer coc&ocirc; nos rios e lavar com &aacute;gua, usar trapos, aparas de madeira, folhas, feno, pedras, areia, musgo, ervas daninhas, cascas de ma&ccedil;&atilde;, conchas, samambaias, ou seja, praticamente qualquer outra coisa que estivesse &agrave; m&atilde;o, fosse barata ou gratuita.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;History Extra&nbsp;" data-fonte-url="https://www.historyextra.com/period/tudor/toilet-history-facts-thomas-crapper-spend-penny-romans/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03155150682034.jpg" alt="Imagem mostrando como era um banheiro p&uacute;blico romano (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Imagem mostrando como era um banheiro p&uacute;blico romano (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O item de higiene favorito na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111661-10-incriveis-descobertas-arqueologicas-de-pompeia.htm" target="_blank" title="10 incr&iacute;veis descobertas arqueol&oacute;gicas de Pompeia">Roma Antiga</a>, inclusive nos banheiros p&uacute;blicos, era uma esponja presa em um peda&ccedil;o de pau que ficava armazenada em &aacute;gua salgada e voltava a ser colocada na &aacute;gua depois de &ldquo;acabar o servi&ccedil;o&rdquo;, prontinha para a pr&oacute;xima pessoa... J&aacute; os gregos antigos, por outro lado, costumavam usar pedras e peda&ccedil;os de barro, que com certeza parecem &oacute;timas escolhas para passar nas partes &iacute;ntimas, n&atilde;o?</p>
<p>J&aacute; o escritor franc&ecirc;s do s&eacute;culo XVI, Fran&ccedil;ois Rabelais, em sua obra <em>Garg&acirc;ntua e Pantagruel</em>, observa que, depois de fazer coc&ocirc;, ele sentiu que era in&uacute;til se limpar com papel e sugeriu uma alternativa bem... Inusitada. &ldquo;Quem limpar seu rabo imundo com toaletes de papel deve deixar em suas bolas uma lasca&rdquo;. No lugar do papel, o escritor acreditava que &ldquo;o pesco&ccedil;o de um ganso que foi bem abatido&rdquo; funcionaria muito melhor.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03155755729040.jpg" alt="Ser&aacute; que a agressividade dos gansos &eacute; uma vingan&ccedil;a por esta sugest&atilde;o? (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Ser&aacute; que a agressividade dos gansos &eacute; uma vingan&ccedil;a por esta sugest&atilde;o? (Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Avan&ccedil;ando um pouquinho mais na hist&oacute;ria, as formas favoritas de limpeza na Am&eacute;rica tendiam a ser coisas como espigas de milho e outros itens vegetais e, mais tarde, as p&aacute;ginas de cat&aacute;logos como <em>Sears e Roebucks</em>, <em>Farmers Almanac</em> e outros. Inclusive, o <em>Farmers Almanac</em> chegou at&eacute; ser produzido com um buraco para poder ser facilmente pendurado nos banheiros exatamente para esse fim (entretenimento e limpeza em um item s&oacute;!).</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mother Nature Network&nbsp;" data-fonte-url="https://www.mnn.com/earth-matters/climate-weather/stories/why-there-farmers-almanac-and-old-farmers-almanac"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03155358979039.jpg" alt="(Fonte: Pilon/Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pilon/Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Na &Iacute;ndia e em outros pa&iacute;ses do Oriente M&eacute;dio, o m&eacute;todo preferido era, e em alguns casos ainda &eacute;, limpar usando apenas a m&atilde;o esquerda e a &aacute;gua e, obviamente, lavar bem a m&atilde;o depois, evitando de todas as formas preparar ou consumir alimentos com essa m&atilde;o depois. Isso deve ser um problema e tanto para as pessoas canhotas...</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pirates and Privateers&nbsp;" data-fonte-url="http://www.pirates-privateers.com/being-a-history-buff-i-know-that-there-were-times-when-at-the-palace-of-qr4.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03160314573042.jpg" alt="Os banheiros dos navios antigos eram colocados no bico, uma &aacute;rea quadrada de madeira, at&eacute; a proa. Isso facilitava para que os dejetos ca&iacute;ssem direto na &aacute;gua. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Os banheiros dos navios antigos eram colocados no bico, uma &aacute;rea quadrada de madeira, at&eacute; a proa. Isso facilitava para que os dejetos ca&iacute;ssem direto na &aacute;gua. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Para os marinheiros, o mais comum era usar cabos de &acirc;ncora desgastados e um pouco de &aacute;gua do mar para enxaguar, ou outras coisas que estivessem dispon&iacute;veis e por perto. Os inu&iacute;tes e outros povos que vivem em regi&otilde;es geladas costumam a usar peda&ccedil;os de neve para se limparem ap&oacute;s suas necessidades. E tirando o fato de ser, bem, &aacute;gua congelada em regi&otilde;es bem sens&iacute;veis, ainda &eacute; uma das melhores op&ccedil;&otilde;es em compara&ccedil;&atilde;o com muitos outros m&eacute;todos mencionados (s&eacute;rio, o que &eacute; um pouco de neve comparada com uma corda, pedra ou o pesco&ccedil;o de uma ave morta?).<br /></p>
<h2>O papel higi&ecirc;nico como conhecemos hoje</h2>
<p>Os primeiros passos dos avan&ccedil;os nessa &aacute;rea come&ccedil;aram a ser dados em meados do s&eacute;culo XIX. Por volta de 1857, Joseph Gayetty criou o primeiro papel higi&ecirc;nico dispon&iacute;vel comercialmente nos Estados Unidos.</p>
<p>Com a propaganda &ldquo;A maior necessidade da &eacute;poca! O papel medicamentoso de Gayetty para o seu banheiro&rdquo; sua vers&atilde;o era vendida em pacotes de folhas que eram umedecidas com aloe vera (uma ideia cerca de 130 anos a frente de seu tempo, pois foi s&oacute; a partir da d&eacute;cada de 90 que as empresas de papel higi&ecirc;nico voltaram a fazer isso).</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Finda a Grave&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.findagrave.com/memorial/106087826/joseph-c-gayetty"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03160607964043.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O produto de Gayetty era vendido em pacotes com 500 folhas, e custava em torno de 50 centavos (cerca de US$ 14 atualmente). Infelizmente ele n&atilde;o teve muita popularidade, provavelmente porque at&eacute; aquele momento a maioria das pessoas conseguia encontrar modos de se limpar que eram gratuitos e tamb&eacute;m n&atilde;o viam nada de errado ou nojento na maneira como cuidavam dessa situa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Alchetron&nbsp;" data-fonte-url="https://alchetron.com/Joseph-Gayetty"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03160945792045.jpeg" alt="O inventor Joseph Gayetty e a propaganda de seu papel higi&ecirc;nico (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">O inventor Joseph Gayetty e a propaganda de seu papel higi&ecirc;nico (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Em meados de 1867, os irm&atilde;os Edward, Clarence e Thomas Scott, que vendiam produtos em um carrinho, tamb&eacute;m come&ccedil;aram a fabricar e a vender papel higi&ecirc;nico. Eles tiveram muito mais sucesso do que Gayetty nesta empreitada, provavelmente porque sua vers&atilde;o n&atilde;o era umedecida com aloe vera, ent&atilde;o seu custo era bem menor.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Worth Point&nbsp;" data-fonte-url="https://www.worthpoint.com/worthopedia/vintage-scottissue-toilet-paper-roll"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03161531160047.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Seja qual for o caso, a cria&ccedil;&atilde;o dos irm&atilde;os consistia apenas em rolos de papel um pouco macio, mas que ainda vinham com lascas devido ao processo de manufatura, o que ainda n&atilde;o era ideal. Uma curiosidade &eacute; que em 1935, a Northern Tissue lan&ccedil;ou um an&uacute;ncio de um papel higi&ecirc;nico livre de lascas, ent&atilde;o aparentemente ainda era algo comum encontrar lascas ocasionais no papel na hora de se limpar.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Flickr&nbsp;" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/carlylehold/26650382057/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03161816401050.jpg" alt="Propaganda da Northen Tissue de 1935 para o papel higi&ecirc;nico sem lascas. (Fonte: Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Propaganda da Northen Tissue de 1935 para o papel higi&ecirc;nico sem lascas. (Fonte: Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Voltando para os Scott, eles tamb&eacute;m tiveram a brilhante ideia inovadora de colocar os nomes das empresas que estavam comprando seu produto nas embalagens, como no Waldorf Hotel. Isso foi um enorme sucesso entre os compradores, que apreciaram o marketing gratuito, e ajudou o neg&oacute;cio dos tr&ecirc;s a seguir em frente, em vez de afundar como a empreitada de Gayetty.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vintage Papper Ads&nbsp;" data-fonte-url="http://www.vintagepaperads.com/1941-Scott-Tissue-Waldorf-Toilet-Paper-Ad--Softer_p_28158.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03161434101046.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Mas a ind&uacute;stria do papel higi&ecirc;nico realmente ganhou for&ccedil;a gra&ccedil;as ao encanamento interno. O motivo por tr&aacute;s disso &eacute; que n&atilde;o havia ao que recorrer em um banheiro dentro de casa, ao contr&aacute;rio da &eacute;poca dos sanit&aacute;rios externos, onde voc&ecirc; sempre podia procurar uma folha, uma pedra (ou at&eacute; um pesco&ccedil;o de ganso) em um momento de necessidade. E, &eacute; claro, a velha t&aacute;tica dos cat&aacute;logos n&atilde;o dava mais certo, afinal o papel mais grosso acabava entupindo os canos.</p>
<h2>Curiosidades</h2>
<h3>Histeria do papel</h3>
<p>Com a quarentena, muitos mercados ao redor do mundo est&atilde;o ficando sem papel higi&ecirc;nico. Mas essa n&atilde;o foi a primeira vez que isso aconteceu nos Estados Unidos.</p>
<p>Em dezembro de 1973, o comediante e apresentador Johnny Carson causou uma falta de papel higi&ecirc;nico de quase um m&ecirc;s no pa&iacute;s. Em seu programa, ele disse &ldquo;Voc&ecirc;s sabem o que est&aacute; desaparecendo das prateleiras dos supermercados? Papel higi&ecirc;nico... H&aacute; uma escassez aguda de papel higi&ecirc;nico nos Estados Unidos&rdquo;.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Paley Matters&nbsp;" data-fonte-url="https://paleymatters.org/johnny-carson-and-the-toilet-paper-scare-of-73-44dbb95eb580?gi=177aaab67206"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03162201974058.jpg" alt="Johnny Carson aprendeu do jeito mais dif&iacute;cil que &eacute; preciso tomar cuidado com algumas piadas. (Fonte: NBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Johnny Carson aprendeu do jeito mais dif&iacute;cil que &eacute; preciso tomar cuidado com algumas piadas. (Fonte: NBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Os americanos prontamente sa&iacute;ram e compraram todos os rolos de papel higi&ecirc;nico que puderam encontrar. Os vendedores tentaram racionar as vendas, mas n&atilde;o deu certo. Ao meio-dia do dia seguinte, praticamente todos os supermercados do pa&iacute;s estavam esgotados.&nbsp;</p>
<p>Ap&oacute;s v&aacute;rios dias de escassez devido a essa histeria, Carson foi ao ar tentar explicar que havia sido uma piada e pediu desculpas. Mas como as prateleiras deste artigo estavam quase sempre vazias naquele momento, quando os produtos chegavam, as pessoas compravam aos montes e estocavam tudo. Essa bagun&ccedil;a toda durou tr&ecirc;s semanas.</p>
<h3>Como as pessoas cegas sabem que acabaram de se limpar?</h3>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Euractiv&nbsp;" data-fonte-url="https://www.euractiv.com/section/health-consumers/news/workplace-prejudice-keeps-blind-people-out-of-employment/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/03/03162409754065.jpeg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Esta &eacute; uma outra pergunta que foi feita v&aacute;rias vezes ao longo dos anos. Para come&ccedil;ar, uma grande porcentagem da popula&ccedil;&atilde;o mundial prefere usar &aacute;gua primeiro, em vez de resolver a situa&ccedil;&atilde;o toda com papel higi&ecirc;nico.</p>
<p>Com algo como um bid&ecirc; com uma press&atilde;o razo&aacute;vel, basta lavar um pouco e usar papel higi&ecirc;nico para secar, que vai sair limpo de primeira. Para os cegos que n&atilde;o t&ecirc;m acesso a um bid&ecirc;, d&aacute; para saber que j&aacute; pode parar de se limpar s&oacute; com a resposta t&aacute;til. Desde que a pessoa n&atilde;o esteja utilizando um daqueles pap&eacute;is higi&ecirc;nicos ultra sofisticados, com milhares de camadas e umedecidos, n&atilde;o &eacute; muito dif&iacute;cil perceber que j&aacute; est&aacute; tudo resolvido s&oacute; pela sensa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Essencialmente, &eacute; preciso prestar aten&ccedil;&atilde;o &agrave; facilidade com que o papel higi&ecirc;nico desliza (ou n&atilde;o) pelas partes &iacute;ntimas, quanto mais &aacute;spero for, mais limpo est&aacute;.</p>

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Como as pessoas se limpavam antes do papel higiênico?

Imagem de Ataque de pânico pode "imitar" sintomas da covid-19 no megacurioso

Veja dicas para manter o controle e superar esses momentos de tensão

<p>O isolamento social, proposto como uma das solu&ccedil;&otilde;es para frear a pandemia do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, embora seja uma medida de extrema import&acirc;ncia, pode contribuir para o aumento de alguns problemas psicol&oacute;gicos, incluindo ataques de p&acirc;nico. Mesmo que algu&eacute;m n&atilde;o tenha sido infectado pela covid-19, ter um ataque de p&acirc;nico pode fazer com que o indiv&iacute;duo experimente sintomas parecidos com os quais a quarentena tem a pretens&atilde;o de proteg&ecirc;-lo, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; falta de ar.</p>
<p>Se algu&eacute;m se deparar com uma situa&ccedil;&atilde;o como essa e precisar de ajuda imediata, o recomendado &eacute; ligar para o servi&ccedil;o de sa&uacute;de emergencial de sua cidade. Agora, se o indiv&iacute;duo sente dor no peito, falta de ar e calafrios, e esses sintomas surgiram subitamente, o mais prov&aacute;vel &eacute; que tenham sido desencadeados devido ao medo e &agrave; ansiedade. Nesse caso, a pessoa pode utilizar algumas estrat&eacute;gias para se sentir melhor.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=yQCqobzgdKo&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=mgc/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151717-ataque-panico-imitar-sintomas-covid-19.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>Como amenizar a falta de ar durante um ataque de p&acirc;nico</h2>
<p>Durante um ataque de p&acirc;nico, as pessoas tendem a respirar muito r&aacute;pida e superficialmente, o que diminui a absor&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio pelo organismo, causando a falta de ar. Veja algumas dicas de como amenizar as crises:</p>
<ul>
<li><strong>Estabilize a respira&ccedil;&atilde;o</strong>: deite-se e fa&ccedil;a um exerc&iacute;cio de respira&ccedil;&atilde;o que consiste em contar at&eacute; quatro durante a inspira&ccedil;&atilde;o, fazendo uma pausa, expirando e fazendo outra pausa. Nas pausas tamb&eacute;m h&aacute; a contagem at&eacute; quatro;</li>
<li><strong>N&atilde;o saia da rotina</strong>: se voc&ecirc; j&aacute; sabe que sofre de ansiedade, provavelmente j&aacute; possui seus pr&oacute;prios m&eacute;todos de como amenizar os sintomas. N&atilde;o deixe que acontecimentos ruins quebrem a sua rotina de mecanismos para lidar com o problema;</li>
<li><strong>Tenha bons h&aacute;bitos de sa&uacute;de</strong>: alimente-se bem, tenha uma boa noite de sono, mantenha-se em contato com os entes queridos e evite se sobrecarregar de not&iacute;cias;</li>
<li><strong>Procure tratamentos alternativos</strong>: nem sempre um tratamento que parece &oacute;bvio que vai funcionar com todo mundo, vai ser &uacute;til para voc&ecirc;. Compreender a exist&ecirc;ncia dessa possibilidade &eacute; importante para que voc&ecirc; busque tratamentos menos comuns, como cuidar das plantas, ler, pular corda;</li>
<li><strong>N&atilde;o se preocupe com o que n&atilde;o pode mudar</strong>: muitas pessoas entram em p&acirc;nico por focar em problemas que elas n&atilde;o podem resolver. Voc&ecirc; n&atilde;o pode curar todas as pessoas que v&atilde;o se infectar com a covid-19, mas pode espalhar boas pr&aacute;ticas de higiene que podem ajudar a conter a dissemina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.</li>
</ul>
<p>Embora algumas dessas dicas pare&ccedil;am &oacute;bvias, grande parte das pessoas que sofrem de ansiedade simplesmente acabam as esquecendo. Por isso, relembr&aacute;-las &eacute; t&atilde;o importante.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151717-ataque-panico-imitar-sintomas-covid-19.htm">Ataque de pânico pode 'imitar' sintomas da covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Ataque de pânico pode 'imitar' sintomas da covid-19

Imagem de Após cura da covid-19, brasileira ajuda pessoas a lidar com a doença no megacurioso

Fotógrafa abriu seu perfil no instagram para prestar suporte emocional e divulga ação de solidariedade meio a pandemia

<p>Em meados de mar&ccedil;o, a fot&oacute;grafa Isadora Arag&atilde;o, de 28 anos, recebeu o diagn&oacute;stico positivo para covid-19. Ela foi a quinta paciente confirmada com coronav&iacute;rus no Rio Grande do Norte. Ap&oacute;s o isolamento de duas semanas, a fot&oacute;grafa foi considerada oficialmente curada e resolveu ajudar outras pessoas com a doen&ccedil;a, a partir de sua pr&oacute;pria experi&ecirc;ncia.</p>
<p>Apesar de ter um quadro cl&iacute;nico avaliado como leve, Isadora sentiu sintomas de tosse seca, febre baixa, dor de cabe&ccedil;a intensa, diarreia e perda do paladar e olfato, al&eacute;m de falta de ar e cansa&ccedil;o. Mas o principal desafio enfrentado foi lidar com os pr&oacute;prios sentimentos. Ela chegou a precisar de ajuda profissional durante a doen&ccedil;a.</p>
<p>&ldquo;Como j&aacute; sofro a ansiedade, chegou uma hora que eu n&atilde;o sabia o que era o sintoma de v&iacute;rus e o que era da ansiedade. Ent&atilde;o &eacute; importante que todos fiquem tranquilos&rdquo;, contou Isadora para o <em>G1</em>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/images/download/instagram-1789189_1920.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/01/01175850192398.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>A fot&oacute;grafa resolveu abrir o <a href="https://www.instagram.com/isadoraaragao/" target="_blank">seu perfil de Instagram</a> para acalmar as pessoas que sofrem com a doen&ccedil;a. Ela passou a receber mensagens de pessoas com d&uacute;vidas sobre sintomas e em busca de um apoio emocional.</p>
<p>Mesmo curada e considerada fora da faixa de transmiss&atilde;o, a fot&oacute;grafa pretende permanecer em isolamento at&eacute; o final da quarentena. Para ela, isto &eacute; importante porque o v&iacute;rus &eacute; desconhecido e pode haver reincid&ecirc;ncia.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a fot&oacute;grafa considera o isolamento da sociedade importante para dar tempo para a rede de sa&uacute;de prestar assist&ecirc;ncia nos casos mais graves.</p>
<h2>Solidariedade em meio &agrave; pandemia</h2>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/tv/B-aC4xmF_vW/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="12" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
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<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
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<p style="margin: 8px 0 0 0; padding: 0 4px;"><a href="https://www.instagram.com/tv/B-aC4xmF_vW/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #000; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none; word-wrap: break-word;" target="_blank">Projeto social para ajudar fam&iacute;lias no per&iacute;odo de isolamento social</a></p>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por @<a href="https://www.instagram.com/isadoraaragao/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px;" target="_blank">&nbsp;isadoraaragao</a> em <time datetime="2020-03-31T18:11:40+00:00" style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">31 de Mar, 2020 &agrave;s 11:11 PDT</time></p>
</div>
</blockquote>
<p>Al&eacute;m de conversar nas redes sociais sobre a sua experi&ecirc;ncia com a covid-19, a fot&oacute;grafa passou a apoiar um projeto social que surgiu em Natal para ajudar moradores de bairros populares que est&atilde;o em quarentena na capital.</p>
<p>O projeto <em>Ajude A&iacute;</em> arrecada dinheiro para comprar cestas b&aacute;sicas e kits de higiene e distribuir para benefici&aacute;rios como vendedores ambulantes, que n&atilde;o podem trabalhar por causa da crise de sa&uacute;de.</p>
<p>Em uma primeira a&ccedil;&atilde;o mais de 80 cestas b&aacute;sicas foram doadas. O contato para doa&ccedil;&otilde;es pode ser feito pelo <a href="https://www.instagram.com/ajudeai/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfil do projeto</a> no Instagram.</p>

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Após ser curada da covid-19, brasileira ajuda pessoas a lidar com a doença

Imagem de Como o isolamento social pode afetar a sua saúde? no megacurioso

Cientistas explicam as consequências do sentimento de solidão e reforçam a necessidade de se manter conectado à sua rede de amigos

<p>Robert L Berg, autor do livro <em>The Second Fifty Years</em>, define isolamento social como &ldquo;a aus&ecirc;ncia de intera&ccedil;&otilde;es sociais, contatos e rela&ccedil;&otilde;es com fam&iacute;lia, amigos, vizinhos ou mesmo no n&iacute;vel individual quando se considera a sociedade em um n&iacute;vel mais amplo&rdquo;. Muito al&eacute;m do &ldquo;hoje eu quero ficar um pouco quieto&rdquo;, o estresse causado pelo fen&ocirc;meno pode trazer problemas s&eacute;rios &agrave; sa&uacute;de, tanto mentais quanto emocionais e at&eacute; mesmo f&iacute;sicos. Por isso, especialistas buscam esclarecer a import&acirc;ncia do contato, mesmo que &agrave; dist&acirc;ncia, durante a pandemia do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.</p>
<p>Segundo relat&oacute;rio da Cigna, companhia global dedicada &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o do bem-estar psicol&oacute;gico da popula&ccedil;&atilde;o, em 2020, tr&ecirc;s em cada cinco norte-americanos relataram um sentimento persistente de tristeza &ndash; um aumento de 7% em rela&ccedil;&atilde;o ao documento de 2018. Os mais afetados pela situa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o jovens de 18 a 22 anos, presentes frequentemente em redes sociais, mas mais propensos a sentirem-se sozinhos. E isso &eacute; preocupante.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/images/id-1868530/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185333024051.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>&ldquo;H&aacute; fortes evid&ecirc;ncias de que isolamento social e solid&atilde;o aumentam consideravelmente o risco de mortalidade prematura, algo que vai muito al&eacute;m de indicadores de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>&rdquo;, explica a Dra. Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia e neuroci&ecirc;ncia da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos. Como exemplo, ela cita um estudo que indica maior propens&atilde;o ao abuso de &aacute;lcool e consumo excessivo de cigarros nessas situa&ccedil;&otilde;es, resultando em riscos duas vezes maiores que os decorrentes de obesidade.</p>
<p>&ldquo;Estar conectado socialmente a outras pessoas &eacute; considerado uma necessidade humana fundamental. &Eacute; crucial para o bem-estar e a sobreviv&ecirc;ncia&rdquo;, ressalta a pesquisadora.</p>
<p>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151343-distanciamento-social-nao-distanciamento-fisico-segundo-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Distanciamento social? N&atilde;o, distanciamento f&iacute;sico, segundo a OMS</a></p>
<h2>N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o propriamente f&iacute;sica</h2>
<p>Em 2012, uma pesquisa realizada na Su&iacute;&ccedil;a revelou que, independentemente da idade, indiv&iacute;duos que se consideravam mal integrados socialmente sofriam com sa&uacute;de debilitada, desordens musculoesquel&eacute;ticas, depress&atilde;o e abuso de drogas. Al&eacute;m disso, em 2019 a Sociedade Americana do C&acirc;ncer revelou que isolamento social aumenta o risco de morte para qualquer pessoa. Mais de 580 mil perfis foram analisados.</p>
<p>Entretanto, n&atilde;o &eacute; preciso estar fisicamente isolado para sentir os efeitos, de acordo com o Dr. Lawrence Palinkas, professor da Universidade do Sul da Calif&oacute;rnia. &ldquo;Tomemos como exemplo aqueles que vivem em lares assistidos ou de idosos com v&aacute;rios outros moradores. Pode ser que haja intera&ccedil;&atilde;o constante e, ainda assim, persista o sentimento de isolamento social, pois esse contato carrega a ideia de separa&ccedil;&atilde;o do restante da sociedade &ndash; especialmente se n&atilde;o houver aproxima&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica, somente a f&iacute;sica&rdquo;, explica.</p>
<p>Lawrence ressalta que as pessoas podem se sentir inclu&iacute;das socialmente mesmo com a dist&acirc;ncia f&iacute;sica, citando como exemplo o uso de <a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a>. Segundo ele, o que importa &eacute; a percep&ccedil;&atilde;o pessoal de pertencimento, sendo que, &agrave;s vezes, distanciamento f&iacute;sico n&atilde;o &eacute; o fator determinante para a solid&atilde;o &ndash; chegando a nem ser um fator em v&aacute;rios casos.</p>
<p>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151411-usar-tecnologia-controlar-ansiedade-durante-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 dicas para controlar a ansiedade durante pandemia com ajuda da tecnologia</a></p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/images/id-2597796/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185535102055.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<h2>Como o c&eacute;rebro reage?</h2>
<p>O hipocampo, regi&atilde;o respons&aacute;vel pelo aprendizado e pela mem&oacute;ria, n&atilde;o apenas diminui de tamanho quando exposto ao isolamento a longo prazo, mas tamb&eacute;m perde a plasticidade e pode acabar se &ldquo;desligando&rdquo; completamente. Ao mesmo tempo, a am&iacute;gdala, que regula a resposta ao medo e &agrave; ansiedade, entra em a&ccedil;&atilde;o. Quanto mais tempo o confinamento dura, mais pronunciadas essas mudan&ccedil;as se tornam.</p>
<p>Robert King, que viveu 29 anos em um confinamento prisional solit&aacute;rio, explica como era passar cerca de 23 horas por dia sem contato f&iacute;sico algum e est&iacute;mulo sensorial m&iacute;nimo. Ao sair da pris&atilde;o, ele tinha grandes dificuldades para at&eacute; mesmo entender o que eram os rostos de outras pessoas que ele via &ndash; sendo incapaz de reconhec&ecirc;-los. Se deslocar por caminhos comuns tamb&eacute;m era um desafio que exigia apoio, j&aacute; que as capacidades de orienta&ccedil;&atilde;o e navega&ccedil;&atilde;o estavam comprometidas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/images/id-513525/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31185659305056.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>De acordo com o Dr. Craig Haney, professor de psicologia da Universidade da Calif&oacute;rnia, paranoia, alucina&ccedil;&otilde;es e ataques de p&acirc;nico s&atilde;o frequentes nos casos de isolamento social prolongado. Anthony Graves, um outro ex-detento, relembra: &ldquo;Eu via pessoas chegarem &agrave; pris&atilde;o completamente s&atilde;s e que, tr&ecirc;s anos depois, n&atilde;o vivam mais no mundo real. N&atilde;o tenho noites tranquilas de sono desde que fui liberado. Tenho transtornos de humor que causam colapsos mentais&rdquo;.</p>
<ul>
<li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113773-5-formas-de-se-manter-ativo-em-casa-durante-quarentena.htm" target="_blank" title="5 formas de se manter ativo em casa durante quarentena">5 formas de se manter ativo em casa durante quarentena</a></strong></li>
</ul>
<p>Astronautas, apesar de treinados, tamb&eacute;m sofrem com a aus&ecirc;ncia de est&iacute;mulos quando est&atilde;o em miss&atilde;o.</p>
<h2>Distanciamento f&iacute;sico &eacute; diferente de isolamento social</h2>
<p>Uma das medidas-chave para combater o coronav&iacute;rus &eacute; o distanciamento f&iacute;sico &ndash; e isso n&atilde;o quer dizer que o mundo inteiro deva sofrer as consequ&ecirc;ncias do isolamento social. Um exemplo para aplacar o sentimento de solid&atilde;o &eacute; justamente desenvolver atividades conjuntas que dispensem a presen&ccedil;a f&iacute;sica de pessoas.</p>
<p>V&iacute;deos de vizinhan&ccedil;as inteiras cantando juntas de suas varandas ou janelas viralizaram recentemente e s&atilde;o um &oacute;timo exemplo disso. Dr. Phyllis Johnson, professor de sociologia da Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, explica que o indiv&iacute;duo pode se sentir pertencente a esses &ldquo;rituais&rdquo; sem necessariamente estar pr&oacute;ximo dos outros integrantes.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/z5CrScIHAuE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Johnson tamb&eacute;m recomenda atividades como preparar pratos diferentes do habitual, assistir a programas diversificados, aprender novas habilidades e por a&iacute; vai. &Eacute; de suma import&acirc;ncia estabelecer uma rotina para manter o senso de objetivo.</p>
<p>&ldquo;Todos os dias, eu e minha esposa levamos o cachorro para passear pela vizinhan&ccedil;a. Vemos muitos vizinhos com quem normalmente n&atilde;o interag&iacute;amos antes da pandemia e que agora parecem muito mais cordiais &ndash; em parte porque eles sentem a necessidade de interagir e em parte porque eles est&atilde;o passando muito tempo sozinhos. Acho que a li&ccedil;&atilde;o que tiramos disso &eacute; que a experi&ecirc;ncia que estamos tendo &eacute; coletiva. Estamos nessa juntos!&rdquo;, finaliza.</p>
<ul>
<li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113861-vacina-contra-o-coronavirus-pode-ficar-pronta-ate-dezembro.htm" target="_blank" title="Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro">Vacina contra o coronav&iacute;rus pode ficar pronta at&eacute; dezembro</a></strong></li>
</ul><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151644-isolamento-social-afetar-saude.htm">Como o isolamento social pode afetar a sua saúde?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Como o isolamento social pode afetar a sua saúde?

Imagem de Vitamina D: o que é e como obtê-la durante a quarentena no megacurioso

É muito importante ter hábitos saudáveis durante a quarentena, e um bom nível de vitamina D é essencial para manter o sistema imunológico trabalhando com força total

<p dir="ltr">Durante a quarenta para conter a pandemia do novo coronav&iacute;rus, &eacute; muito importante manter h&aacute;bitos saud&aacute;veis. Uma alimenta&ccedil;&atilde;o rica em nutrientes e boas horas de sono s&atilde;o mais essenciais do que nunca para garantir que o sistema imunol&oacute;gico possa batalhar com for&ccedil;a total contra qualquer v&iacute;rus. Outro fator muito importante s&atilde;o as vitaminas, e uma delas, a D, pode parecer um pouco dif&iacute;cil de se obter nesse per&iacute;odo.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26114833895533.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<h2>O que &eacute; a vitamina D?</h2>
<p>A vitamina D &eacute; um pr&oacute;-horm&ocirc;nio que, quando associado ao paratorm&ocirc;nio (PTH), atua como importante regulador da quantidade de c&aacute;lcio e f&oacute;sforo no organismo, garantindo que os sais minerais sejam absorvidos no intestino. Tamb&eacute;m &eacute; considerada um micronutriente essencial lipossol&uacute;vel, ou seja, que pode se dissolver em lip&iacute;dios (a famosa gordura) e &eacute; armazenada em grandes quantidades, principalmente no f&iacute;gado. Al&eacute;m disso, tem duas formas:</p>
<ul>
<li><strong>Vitamina D2</strong>: tamb&eacute;m chamada de ergocalciferol, &eacute; de origem vegetal e pode ser obtida por meio de alimentos;</li>
<li><strong>Vitamina D3</strong>: chamada de colecalficerol, &eacute; sintetizada na pele ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o ao sol.</li>
</ul>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26115025567534.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<h2>Os benef&iacute;cios da vitamina D</h2>
<p dir="ltr">Quando a vitamina D &eacute; absorvida pelo corpo, transforma-se em um horm&ocirc;nio conhecido como calcitriol e age em processos importantes para o organismo, como equil&iacute;brio do sistema imunol&oacute;gico, controle da press&atilde;o arterial, prote&ccedil;&atilde;o contra a forma&ccedil;&atilde;o de tumores e problemas cardiovasculares, inibi&ccedil;&atilde;o de processos inflamat&oacute;rios e metaboliza&ccedil;&atilde;o de carboidratos. Um estudo realizado por cientistas brasileiros na Universidade Estadual de Londrina tamb&eacute;m comprovou que manter bons n&iacute;veis de vitamina D ajuda a evitar acidente vascular cerebral (AVC).</p>
<h2>Falta de vitamina D pode causar depress&atilde;o</h2>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/a-31184152524037.jpg" alt="a" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Uma pesquisa publicada no <em>Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine</em> indica que a falta de vitamina D pode impulsionar o risco de depress&atilde;o em at&eacute; 75% em pessoas com mais de 50 anos.&nbsp;A an&aacute;lise contou com 3.965 pessoas acima de 50 anos que participaram do Estudo Longitudinal de Envelhecimento da Irlanda (TILDA em ingl&ecirc;s). Ap&oacute;s avalia&ccedil;&otilde;es iniciais, os pesquisadores acompanharam os participantes em momentos distintos, depois de dois e quatro anos.</p>
<p>Ap&oacute;s o per&iacute;odo de quatro anos, 400 pessoas haviam desenvolvido depress&atilde;o. Aqueles que apresentaram insufici&ecirc;ncia de vitamina D apresentaram um risco 75% maior para o problema.</p>
<p>Kalil Duailibi, psiquiatra e presidente do departamento cient&iacute;fico de psiquiatria da Associa&ccedil;&atilde;o Paulista de Medicina (APM), refor&ccedil;a a pesquisa e afirma que a rela&ccedil;&atilde;o entre o n&iacute;vel de vitamina D e a sa&uacute;de mental j&aacute; &eacute; estudada h&aacute; s&eacute;culos pela comunidade m&eacute;dica. &ldquo;Para se ter como exemplo, em textos do Tratado de Hip&oacute;crates j&aacute; havia men&ccedil;&otilde;es sobre o h&aacute;bito de tomar banho de sol para melhorar o humor&rdquo;, explica o psiquiatra.</p>
<p>Esta vitamina tamb&eacute;m pode ser &uacute;til para prevenir a depress&atilde;o e auxiliar no tratamento de pacientes que j&aacute; apresentam um quadro da doen&ccedil;a. Dualibi acredita ser fundamental verificar o n&iacute;vel de vitamina D nos pacientes com depress&atilde;o e fazer suplementa&ccedil;&atilde;o sempre que for preciso. &ldquo;Atendi um paciente frustrado por estar em tratamento h&aacute; tempos sem ter sucesso. Quando pedi exames, a vitamina D dele estava baix&iacute;ssima. Depois da suplementa&ccedil;&atilde;o, ele melhorou muito e nem precisei alterar as medica&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse o m&eacute;dico.</p>
<h2>Principais fontes</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Google&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/www.google.com.br"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26115210380538.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /></span></p>
<p>Como existem dois tipos de vitamina D, &eacute; poss&iacute;vel obt&ecirc;-la de duas formas. A ergocalciferol est&aacute; presente em v&aacute;rios alimentos, como peixes gordurosos (salm&atilde;o, atum e sardinha), cogumelos cultivados sob a luz do sol, leite enriquecido e seus derivados (iogurte, manteiga, queijo etc.), cereais enriquecidos, &oacute;leo de f&iacute;gado de peixe e gema de ovo. Por&eacute;m, s&oacute; 10% a 20% do valor necess&aacute;rio da vitamina s&atilde;o adquiridos atrav&eacute;s da dieta, o que leva &agrave; segunda fonte muito importante: o sol. Os outros 80% a 90% necess&aacute;rios v&ecirc;m da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz dos raios ultravioleta (UV).</p>
<h2>Pegue sol</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><span style="background-color: transparent;"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/a-31183845492034.jpg" alt="a" /><span class="desc">Fonte: Unsplash</span></span></span></span></p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><span style="background-color: transparent;">Atualmente, as pessoas tendem a ter mais cuidados em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o solar em todo o mundo. Os motivos para isso s&atilde;o muito conhecidos, como conscientiza&ccedil;&atilde;o de maior do risco de c&acirc;ncer de pele, rotina que envolve v&aacute;rias horas trabalhando em locais fechados e deslocamento (de carro ou transporte p&uacute;blico) direto para casa. Isso tem causado v&aacute;rios casos de insufici&ecirc;ncia de vitamina D, que n&atilde;o consegue ser absorvida atrav&eacute;s de vidros. A solu&ccedil;&atilde;o &eacute; separar um tempinho para tomar sol.</span><br /></span></p>
<p dir="ltr">Vale lembrar que &eacute; o tom de pele que vai ditar quanto tempo de exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio: pessoas com pele mais clara devem se expor em m&eacute;dia de 15 minutos a 20 minutos; j&aacute; as peles mais escuras precisam de cerca de 1 hora de sol; enquanto tons intermedi&aacute;rios podem receber de 30 minutos a 40 minutos de luz solar.</p>
<p dir="ltr">Essa diferen&ccedil;a ocorre porque quanto maior &eacute; o n&iacute;vel de melanina no organismo, mais a pele apresenta dificuldades de absorver os raios UV. Segundo Juliana Toma, dermatologista graduada pela Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp) e especialista em Oncologia Cut&acirc;nea pelo Hospital S&iacute;rio Liban&ecirc;s, as peles negras produzem at&eacute; seis vezes menos vitamina D do que as brancas.</p>
<h3>&Eacute; preciso tomar sol no corpo todo?</h3>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26115627146545.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio. Para quem n&atilde;o quiser expor o rosto ou a cabe&ccedil;a, por exemplo, vale tomar sol diariamente nas pernas e nos bra&ccedil;os. Mas &eacute; importante lembrar que os raios solares do come&ccedil;o e do fim do dia s&atilde;o muito fracos, ent&atilde;o o hor&aacute;rio ideal &eacute; das 10h &agrave;s 15 h. E vale ressaltar que n&atilde;o adianta ficar torrando no sol 1 dia inteiro para compensar o resto da semana, afinal a pigmenta&ccedil;&atilde;o, o famoso bronzeado, age como uma barreira natural contra a a&ccedil;&atilde;o dos raios UV, o que s&oacute; dificulta a produ&ccedil;&atilde;o da vitamina. Ou seja, fique no sol pelo per&iacute;odo indicado pelo menos tr&ecirc;s vezes por semana.</p>
<h3>Pode usar protetor solar?</h3>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26115718755547.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Segundo um estudo divulgado pelo <em>British Journal of Dermatology</em> em 2019, o uso de protetor solar n&atilde;o impede a produ&ccedil;&atilde;o de vitamina D. Os resultados foram apoiados por uma revis&atilde;o de 75 artigos sobre o produto e a vitamina que tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis no <em>BJD</em>. "A vitamina D, que &eacute; vital para a sa&uacute;de dos ossos, &eacute; produzida pela pele em resposta &agrave; radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta da luz solar. No entanto, al&eacute;m de ser a principal fonte de vitamina D, a radia&ccedil;&atilde;o UV &eacute; a principal causa do c&acirc;ncer de pele, o tipo mais comum de c&acirc;ncer no Brasil", afirmou Paola Pomerantzeff, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).</p>
<p dir="ltr">Nos &uacute;ltimos anos, a preocupa&ccedil;&atilde;o mundial com a defici&ecirc;ncia de vitamina D gerou muitos debates sobre a melhor forma de alcan&ccedil;ar n&iacute;veis saud&aacute;veis desse pr&oacute;-horm&ocirc;nio e limitar o risco de c&acirc;ncer de pele. "Quest&otilde;es t&ecirc;m sido levantadas de que os m&eacute;todos de prote&ccedil;&atilde;o solar, incluindo o uso de protetor, podem estar contribuindo para a defici&ecirc;ncia de vitamina D. Contudo, tr&ecirc;s estudos separados conclu&iacute;ram que o uso de protetor solar n&atilde;o afeta o status de vitamina D na maioria das pessoas", explicou a dermatologista.</p>
<p dir="ltr">Os tr&ecirc;s estudos mencionados incluem uma pesquisa financiada pela Uni&atilde;o Europeia e conduzida por uma equipe do King's College London, um trabalho de pesquisadores&nbsp;do Instituto de Pesquisa M&eacute;dica Berghofer da Austr&aacute;lia e da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia e uma revis&atilde;o que apresentou os resultados de um painel internacional de especialistas em endocrinologia, dermatologia e outras &aacute;reas.</p>
<h2>Como proceder na &eacute;poca de quarentena?</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pinterest&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/br.pinterest.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26120017458553.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Mesmo sem sair de casa, &eacute; poss&iacute;vel encontrar um momentinho para tomar sol. Para quem mora em locais com sacada ou quintal, uma boa ideia &eacute; colocar uma cadeirinha nessa &aacute;rea e ficar ali pelo tempo indicado. &Eacute; poss&iacute;vel aproveitar para colocar a leitura em dia ou at&eacute; se distrair nas redes sociais e com algum jogo. N&atilde;o tem um espa&ccedil;o particular aberto? Ent&atilde;o pode ser na janela mesmo. S&oacute; n&atilde;o se esque&ccedil;a de abrir bem o vidro para expor os bra&ccedil;os ou as pernas (a escolha &eacute; livre!) aos raios UV.</p>
<h2>E se usar suplementos?</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="http:///megacurioso/pixabay.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26120119161554.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p>
<p>Nunca &eacute; uma boa ideia usar qualquer tipo de suplementa&ccedil;&atilde;o sem aconselhamento m&eacute;dico. Para saber se um paciente realmente precisa disso, o profissional precisa avaliar o estado geral de sa&uacute;de e solicitar um exame de dosagem chamado 25-hidroxivitamina D para avaliar se existe a necessidade de utilizar o suplemento e a forma correta de administr&aacute;-lo. Ent&atilde;o &eacute; melhor continuar com os banhos de sol sempre que puder.</p>

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Vitamina D: o que é e como obtê-la durante a quarentena

Imagem de Álcool gel caseiro não é eficaz contra o coronavírus no megacurioso

Receitas caseiras de álcool gel não têm eficácia comprovada e não devem ser reproduzidas pela população

<p>A preocupa&ccedil;&atilde;o com a pandemia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113731-o-que-e-e-qual-e-a-importancia-da-quarentena-na-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> n&atilde;o pode ser considerada um exagero. &Eacute; preciso tomar cuidados com a higiene para se precaver contra o v&iacute;rus que tem feito v&iacute;timas no mundo todo. Lavar bem as m&atilde;os e utilizar &aacute;lcool gel s&atilde;o as principais medidas de preven&ccedil;&atilde;o. Com a infla&ccedil;&atilde;o e at&eacute; a falta de &aacute;lcool gel nos supermercados, muitas receitas caseiras do produto come&ccedil;am a ser difundidas nas redes sociais e no Whatsapp. No entanto, a efic&aacute;cia n&atilde;o &eacute; comprovada, alerta o qu&iacute;mico Marcos Halazs e tamb&eacute;m o Conselho Federal de Qu&iacute;mica (CFQ).</p>
<p>&ldquo;O &uacute;nico produto eficaz no combate e que de fato tem a&ccedil;&atilde;o efetiva &eacute; o &aacute;lcool 70%. Ele &eacute; comprovadamente eficaz e tem a&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, tanto nas f&oacute;rmulas l&iacute;quida quanto gel. As solu&ccedil;&otilde;es caseiras s&atilde;o perigosas, pois as pessoas acreditam estar se protegendo quando, na verdade, n&atilde;o. Vinagre e outros produtos tamb&eacute;m n&atilde;o tem comprova&ccedil;&atilde;o alguma&rdquo;, declarou Halazs ao jornal A Gazeta, do Esp&iacute;rito Santo.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tomsguide.com/news/how-to-make-hand-sanitizer-ingredients-for-making-it-at-home"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/17/17124707701116.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O CFQ orienta que a popula&ccedil;&atilde;o siga as orienta&ccedil;&otilde;es dos &oacute;rg&atilde;os de sa&uacute;de, que &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/99209-4-motivos-pelos-quais-voce-deve-lavar-muito-bem-as-suas-maos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lavar as m&atilde;os com &aacute;gua e sab&atilde;o</a> ou usar &aacute;lcool em gel quando n&atilde;o for poss&iacute;vel higieniz&aacute;-las em uma torneira. &ldquo;Aqueles que n&atilde;o s&atilde;o profissionais e n&atilde;o tem pleno conhecimento dos potenciais riscos envolvidos, n&atilde;o recomendamos realizar receitas caseiras&rdquo;, recomenda o CFQ, enfatizando que muitos acidentes ocorrem com a manipula&ccedil;&atilde;o de &aacute;lcool, produto inflam&aacute;vel.</p>
<ul>
<li><strong>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113748-por-que-devemos-agir-agora-contra-o-coronavirus.htm" target="_blank" title="Por que devemos agir agora contra o novo coronav&iacute;rus?">Tudo o que voc&ecirc; precisa saber para se proteger do coronav&iacute;rus</a></strong></li>
</ul>
<p>Al&eacute;m de lavar as m&atilde;os, &eacute; importante que as pessoas evitem co&ccedil;ar olhos e colocar a m&atilde;o na boca, al&eacute;m de manterem distanciamento social para diminuir o risco de contamina&ccedil;&atilde;o. Em v&iacute;deo, o Conselho explica como o etanol age na higieniza&ccedil;&atilde;o e combate ao Covid-19.</p>

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Álcool gel caseiro não é eficaz contra o coronavírus

Imagem de Por que devemos agir agora contra o Coronavírus? no megacurioso

Um guia completo com tudo o que você precisa sobre o Covid-19 e as precauções necessárias para que a sociedade mantenha uma boa saúde

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