Imagem de Como a invasão da Rússia à Ucrânia está matando golfinhos no megacurioso

O uso excessivo do sonar pelos submarinos russos está destruindo os animais

<head></head><body>Próximo de completar 1 ano que a Rússia de<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121547-3-crimes-graves-cometidos-por-vladimir-putin-em-23-anos-de-governo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Vladimir Putin</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121166-ucrania-e-russia-as-origens-de-um-conflito-de-quase-um-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">invadiu à Ucrânia,</a> em 24 de fevereiro de 2022, mais de 13 milhões de ucranianos foram desalojados e cerca de 45 mil militares feridos ou mortos. O país foi destruído e sofreu uma perda de 20% do território para as forças russas, com chances da economia encolher em até 45%.E como se já não fosse o suficiente os 1.232 soldados e 6 mil civis ucranianos mortos até o momento no conflito, conforme um levantamento do Statista, a invasão da Rússia à Ucrânia está matando os golfinhos.<h2>Mais um resultado da guerra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18151330860274.jpg" alt="(Fonte: NBC News/Reprodução)">(Fonte: NBC News/Reprodução)Enquanto a Rússia já danificou ou destruiu em terra firme 105 mil carros, 43 mil máquinas agrícolas, 764 jardins de infância e 634 instalações culturais, conforme os pesquisadores da Escola de Economia de Kiev –, a vida marinha também está sendo afetada de maneira drástica.Após a invasão pelos russos, os golfinhos e botos começaram a aparecer mortos nas praias em números estranhamente altos. Segundo Ivan Rusev, chefe de pesquisa do Parque Natural de Tuzly, no sudoeste da Ucrânia, em um ano normal, é possível encontrar de três a quatro golfinhos mortos ao longo dos 44 km da costa do parque, em sua maioria, com marcas que sugerem que foram apanhados por redes de pesca.&nbsp;No entanto, desde que a guerra começou, ele e sua equipe descobriram 35 cetáceos mortos ao longo de 5 km da costa que se manteve acessível para o povo ucraniano. Nenhum dos golfinhos apresentava marcas físicas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18151435962277.jpg" alt="(Fonte: Daily Sabbah/Reprodução)">(Fonte: Daily Sabbah/Reprodução)Um levantamento feito pelo grupo de pesquisa identificou que 2.500 golfinhos foram carregados até a costa em maio de 2022 ao longo de vários parques nacionais da Ucrânia. Esse número, porém, ainda é aproximado, visto que, como a maioria dos animais afunda no mar, é impossível detectar a extensão do dano.Não foi apenas Rusev que identificou esse aumento, outras organizações ao redor do Mar Negro também notaram, como a Mare Nostrum, uma associação romena de especialistas ambientais. Eles registraram o maior número de cetáceos encalhados desde 2010. Marian Paiu, diretora executiva da instituição, disse que registraram 194 animais encalhados entre janeiro e o final de setembro de 2022, em contraste com menos de 100 nos anos anteriores.Os pesquisadores estão convictos de que essa morte em massa é resultado do trauma acústico causado pelo aumento do uso de sonar pelas tropas russas na região.<h2>Uma exposição quase irreversível</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hindustan News Hub&nbsp;" data-fonte-url="https://hindustannewshub.com/world-news/ukraine-tension-us-nuclear-submarine-penetrated-into-russian-maritime-territory-the-world-towards-the-third-world-war-on-ukraine/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18152041089281.jpg" alt="(Fonte: Hindustan News Hub/Reprodução)">(Fonte: Hindustan News Hub/Reprodução)A pressão do sonar destrói totalmente o sistema acústico do golfinho que, incapaz de navegar e se alimentar sozinho, acaba afundando e morrendo.Esse tipo de trauma na ecolocalização dos golfinhos e botos foi detectado em 2000, após um encalhe massivo nas Bahamas devido ao uso excessivo do sonar pelas forças navais dos Estados Unidos. Com isso, foi a primeira vez que a Marinha norte-americana determinou a morte era devido ao equipamento.Ainda assim, o sigilo militar, em alguns casos, dificulta o estudo mais detalhado sobre o problema. Em 2021, um relatório de status do ACCOBAMS (Acordo sobre a Conservação de Cetáceos do Mar Negro, Mar Mediterrâneo e Área Atlântica contígua) concluiu que é difícil fornecer uma imagem clara da situação relativa ao uso do sonar naval devido à natureza confidencial das operações militares, exceto em momentos de exercícios. Sendo assim, as mortes desses animais continuam a acontecer em treinamentos de guerra anti-submarino em habitats de cetáceos de mergulho profundo, causando consequências letais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18152824529283.jpg" alt="(Fonte: Business Insider/Reprodução)">(Fonte: Business Insider/Reprodução)Para os especialistas, embora a coincidência do encalhe de golfinhos no Mar Negro com a invasão russa à Ucrânia seja grande demais para ser ignorada, existe uma diferença muito grande entre suspeitar e provar.Danos ao ouvido interno dos cetáceos só podem ser determinados em amostras examinadas em até 24 horas após a morte, ou, caso contrário, torna-se impossível distinguir entre danos aos pelos sensíveis do ouvido e deterioração pós-mortem.A maioria dos golfinhos mortos só chegaram à praia muito mais tarde, quando já começaram a se decompor, no entanto, houve pelo menos dois encalhes vivos na costa ucraniana em 2022. Depois de um dia, os animais se recuperaram e voltaram ao mar. Em alguns casos, é possível reverter o dano causado pela superexposição ao trauma sônico.À BBC Future, o ministério ucraniano comunicou que já estava pensando em como restaurar a população de golfinhos que foi dispersa pela guerra e estabelecer o centro de readaptação de golfinhos nariz-de-garrafa do Mar Negro no Parque Nacional de Tuzly, onde poderá reabilitar os cetáceos e colher dados científicos sobre a vida deles e maneiras de preservar sua população.</body>

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Como a invasão da Rússia à Ucrânia está matando golfinhos

Imagem de Paradoxo de Peto: a evolução e o câncer em grandes animais no megacurioso

Segundo o Paradoxo de Peto, seres vivos com um corpo maior ou que vivem por mais tempo, tem menos chances de desenvolver câncer devido a um mecanismo evolutivo

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103793-25-dados-interessantes-e-assustadores-relacionados-com-o-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Câncer</a> é o termo genérico utilizado para diferentes doenças causadas por um crescimento descontrolado de células. Isso acontece porque sempre que ocorre o processo de divisão celular, um grande número de pares de bases de DNA precisam ser copiados — em humanos são cerca de 6 bilhões de pares.&nbsp;Assim, é relativamente comum que alguns erros ocorram durante a divisão, criando mutações nas nossas células. Na maioria dos casos, esses erros afetam genes que não impactam diretamente na nossa vida. Porém, em algumas situações, podem ocorrer mutações em genes que controlam a proliferação celular, reparo do DNA ou apoptose (morte celular).&nbsp;Nesses casos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122673-como-a-ativacao-de-uma-proteina-pode-desencadear-o-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a consequência pode ser o desenvolvimento de um tumor</a> (benigno ou maligno). E foi isso que fez com que alguns cientistas decidissem observar se havia alguma relação entre tamanho corporal e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115136-prevencao-do-cancer-chave-pode-estar-no-rato-toupeira-pelado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempo de vida</a> com a incidência de câncer em diferentes espécies. Por mais que em um primeiro momento essa associação possa fazer sentido, na prática isso ela não é observada.<h2>O Paradoxo de Peto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17093523083031.jpg" alt="Richard Peto. (Fonte: BBC)">Richard Peto. (Fonte: BBC)Richard Peto é um epidemiologista britânico que decidiu verificar a relação entre o tempo e o câncer quando estudava tumores em camundongos. Toda a ideia por trás do paradoxo é que, na teoria, espécies que vivem mais, teriam mais tempo para desenvolver câncer. A mesma lógica deveria ser observada em animais maiores, que por possuírem mais células, também poderiam ter mais chance de ter algum tipo de câncer.Peto se perguntou por que os humanos contêm 1.000 vezes mais células e tem uma média de vida 30 vezes maior que a dos camundongos, mas não sofrem probabilidades muito maiores de desenvolver câncer. Foi esse questionamento que deu origem ao Paradoxo de Peto, e a sua explicação tem a ver com a evolução das espécies.Ao longo da evolução, os animais desenvolveram alguns mecanismos para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122016-primeiro-humano-recebe-injecao-experimental-para-matar-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impedir — ou dificultar — o surgimento ou o desenvolvimento de câncer</a>. Um desses mecanismos é a proteína P53 (também conhecido como TP53 ou proteína de tumor). Ela possui um gene que ajuda a controlar todo o processo de divisão celular e pode inibir o crescimento descontrolado.O genoma humano contém apenas uma cópia da P53, sendo que os dois alelos precisam ser funcionais para acontecer uma verificação adequadas da progressão do câncer. Já um elefante africano contém 20 cópias da proteína P53. Isso significa que a genética desses animais é muito mais eficaz no combate a erros celulares que podem resultar em um câncer. E esse é um padrão que se repete em outros animais.&nbsp;<h2>Por que não acontece com todos os seres vivos?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17093247683030.jpg" alt="Baleia-da-groelândia. (Fonte: Wikimedia Commons)">Baleia-da-groelândia. (Fonte: Wikimedia Commons)A baleia-da-groelândia, por exemplo, é capaz de viver mais de 200 anos e pode chegar a 18 metros de comprimento. Esses mamíferos — assim como a maior parte dos cetáceos — desenvolveram diferentes recursos genéticos para poder combater o câncer, assim como aconteceu com os elefantes.O problema é que esses mecanismos naturais cobram um preço. O funcionamento desses genes demanda um gasto energético considerável. Baleias são seres vivos que possuem um metabolismo lento, e isso ajuda a compensar a energia necessária para a ativação de mais genes que podem combater um câncer.Para pequenos mamíferos, que vivem menos ou possuem menos células, desenvolver vários genes com essa capacidade não seria vantajoso. Ou seja, há uma certa compensação evolutiva para que animais possam crescer ou viver mais. Mas no caso de animais que consomem mais energia por outros motivos, o risco de desenvolver um câncer não justificaria ter mais genes para evitar essas doenças.</body>

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Paradoxo de Peto: a evolução e o câncer em grandes animais

Imagem de Aquecimento global pode estar matando abelhas por problemas respiratórios no megacurioso

Pesquisadores podem ter descoberto mais um dos efeitos nocivos do aquecimento global, dessa vez, na saúde de abelhas

<head></head><body>Um estudo apresentado na Society for Integrative and Comparative Biology,&nbsp;e publicado na revista&nbsp;<a href="https://www.science.org/content/article/some-bumble-bees-may-be-hyperventilating-world-warms" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Science</a>,&nbsp;por pesquisadores da Iowa State University, indica que abelhões podem estar morrendo por hiperventilação, causada pelo aquecimento global.Mangangavas, mamangaba, mangango, mamangava. São diversos os nomes para essas polinizadoras especialistas, grandes e peludas.&nbsp;Mas mais um problema se prospecta para a sobrevivência dessas abelhas. Dessa vez, pesquisadores observaram que em temperaturas mais altas abelhas do gênero Bombus&nbsp;tendem a hiperventilar e morrerem precocemente.<ul><li style="text-align: justify;">Saiba mais&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124020-vacina-para-abelhas-e-aprovada-pela-primeira-vez-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vacina para abelhas é aprovada pela primeira vez no mundo!</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18131219848179.jpg" alt="Grandes e peludas, essas abelhas têm hábitos solitários e formam ninhos que podem ser subterrâneos ou em troncos de árvores.">Grandes e peludas, essas abelhas têm hábitos solitários e formam ninhos que podem ser subterrâneos ou em troncos de árvores.Os pesquisadores observaram abelhas rainhas de diferentes tipos de abelhões, e as submeteram a testes de aclimatação. Variando entre 18ºC e 30ºC, os pesquisadores coletaram informações sobre a respiração e perda de líquidos das abelhas.&nbsp;Eles observaram que em temperaturas mais amenas, as abelhas respiravam apenas uma vez a cada hora. Já em temperaturas elevadas, as coisas mudaram bastante.&nbsp;O Abelhão Oriental Comum (B. impatiens) passou a respirar uma vez a cada 10 minutos. E para surpresa de todos, o Abelhão preto e dourado (Bombus auricomus) passou a respirar uma vez por minuto!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18131221848180.jpg" alt="Respirando mais rápido, as abelhas gastam mais energia e morrem de forma precoce.">Respirando mais rápido, as abelhas gastam mais energia e morrem de forma precoce.O estudo demonstrou duas vias importantes de observação. Primeiro que quanto mais rápida e superficial a respiração, mais rápida é a morte das abelhas.Os pesquisadores explicam que essa relação entre a hiperventilação e a morte pode acontecer devido ao gasto energético para metabolização do oxigênio extra.&nbsp;O segundo ponto é a sensibilidade às mudanças de temperatura. Embora todas as abelhas sejam afetadas, algumas sofrem mais, abreviando sua já curta vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17084829396019.jpg" alt="Os abelhões vivem, em média, 28 dias.">Os abelhões vivem, em média, 28 dias.Devido a essa sensibilidade às mudanças de temperatura, para os pesquisadores o aquecimento global é uma ameaça em potencial para a sobrevivência das abelhas.&nbsp;Esse é um fator alarmante e necessita ser mais estudado, pois como principais insetos polinizadores, o desaparecimento desses animais afetaria toda a vida na Terra.O estudo irá continuar e os cientistas esperam compreender melhor como o aquecimento global tem contribuído para o desaparecimento das abelhas.</body>

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Aquecimento global pode estar matando abelhas por problemas respiratórios

Imagem de Veja como 6 animais extintos se pareceriam quando vivos no megacurioso

Paleoartista conhecido como 'Paleorex' fez algumas ilustrações que mostram como essas criaturas seriam se vivessem na modernidade

<head></head><body>A vida na Terra está em constante mudança. Antes de nós nascermos ou sequer pensássemos em existir, criaturas inimagináveis para os nossos padrões atuais andavam pelo solo do nosso planeta e nadavam pelos nossos oceanos. Daqui a milhares de anos, diversas das espécies que conhecemos atualmente também deixarão de existir.Alguns dos seres vivos do passado evoluíram para animais modernos, enquanto outros desapareceram há milhões de anos. Pensando nisso, o artista gráfico e ilustrador "Paleorex" decidiu tentar trazer algumas dessas criaturas de volta à vida por meio de renderizações 3D vívidas, no que se mostrou ser um trabalho completamente impressionante! Veja só como esses animais se pareceriam quando existiam!<h2>1. Oviraptor</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Paleorex/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2023/01/Artist-depicts-what-animals-that-were-extinct-millions-of-years-ago-would-look-like-today-20-New-Pics-63bcbaad3324c__880.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13185833159002.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)Conhecido por ser um pequeno dinossauro predador onívoro, o oviraptor tinha o costume de chocar seus ovos de maneira muito semelhante às aves modernas. Essa espécie viveu no final do período Cretáceo, cerca de 100 milhões a 65 milhões de anos atrás, no leste da Ásia.Seus membros anteriores eram longos e esguios, apresentando garras feitas para rasgar a carne de suas presas. No crânio, esse animal tinha uma crista craniana grande e muito peculiar.&nbsp;<h2>2. Synthetoceras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13191554395012.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)O synthetoceras era um protoceratídeo relativamente grande e já extinto. Essa criatura era endêmica da América do Norte no final do Mioceno — existente há aproximadamente 5 milhões de anos. Essa criatura se assemelhava muito aos cervos de hoje em dia, mas com um detalhe especial: sua peculiar ornamentação na cabeça.Até onde a ciência sabe, somente os machos apresentavam uma galhada. Essa característica servia basicamente para atrair parceiros e para realizar o reconhecimento de espécies.<h2>3. Velociraptor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13191521203008.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)Sendo um dos dinossauros mais conhecidos e icônicos de todos os tempos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/63148-velociraptor-fatos-e-curiosidades-sobre-este-vilao-do-parque-jurassico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">velociraptores</a> eram caçadores ferozes e que dependiam de suas garras mortíferas para perfurar as áreas vitais do corpo de suas vítimas — muito semelhante com o que uma águia faz nos dias de hoje.Inclusive, os velociraptores compartilhavam muitas características encontradas nas aves modernas, principalmente na anatomia de suas pernas.<h2>4. Tapejara</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13191445749007.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)De aparência de certa forma semelhante ao casuar-do-sul, o tapejara era um pterossauro brasileiro do período Cretáceo. Sua crista era semicircular e estava posicionada sobre o focinho e uma ponta óssea que se estendia atrás de sua cabeça.&nbsp;Eles eram pterossauros relativamente pequenos, apresentando envergadura de apenas 1,3 metros.&nbsp;<h2>5. Carnotauro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13191412362006.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)O carnotauro, definitivamente, era um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123876-qual-era-o-som-que-os-dinossauros-emitiam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> carnívoros mais bizarros do período Cretáceo. Com crânio curto e um par de chifres sobre seus olhos pequenos, essa criatura tinha pescoço e omoplatas bem desenvolvidos — mas com braços incrivelmente curtos.&nbsp;Para métodos de comparação, nem mesmo os tiranossauros rex tinham braços tão curtos assim. Embora não fossem muito capazes de atacar grandes dinossauros herbívoros, eles eram caçadores velozes e facilmente conseguiam ir atrás de presas menores e ágeis.&nbsp;<h2>6. Tiranossauro rex</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13191343410005.jpg" alt="(Fonte: Paleorex/Divulgação)">(Fonte: Paleorex/Divulgação)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123258-por-que-o-tiranossauro-rex-tinha-bracos-tao-curtos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tiranossauro rex</a>, cujo nome significa "rei dos lagartos tiranos", foi um dos maiores e mais mortais predadores que já vagaram pela Terra. Esses enormes animais possuíam corpos maciços, dentes muito afiados e mandíbulas poderosas, que seriam capaz de esmagar os ossos de qualquer presa com muita facilidade.Não é à toa que o t-rex tornou-se uma grande figura do seu tempo, uma vez que basicamente surgiu ao mundo para governar a natureza. Por muito tempo, essa espécie tomou conta da América do Norte no Cretáceo Superior, cerca de 65 milhões de anos atrás. Se não tivessem sido extintos, é difícil imaginar que qualquer criatura atual poderia desafiá-los.</body>

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Veja como 6 animais extintos se pareceriam quando vivos

Imagem de Espécie de tartaruga gigante é descoberta 600 anos após extinção no megacurioso

Um grupo de cientistas descobriu a nova espécie enquanto estudavam a linhagem de tartarugas gigantes em Madagascar

<head></head><body>Ao traçar as origens e a linhagem de algumas das espécies modernas de tartarugas gigantes que vivem em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123043-passaro-elefante-a-ave-gigante-que-habitou-madagascar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Madagascar</a>, um grupo de pesquisadores acabou realizando uma nova descoberta impressionante: uma espécie extinta de tartaruga que até então era desconhecida pela ciência.&nbsp;Conforme publicado na Science Advances, a espécie foi apelidada de Astrochelys rogerbouri e foi extinta há mais de 600 anos. No entanto, os pesquisadores acreditam que, ao estudar essa espécie recém-descoberta, eles podem encontrar novas maneiras de aprender sobre as características de seus descendentes modernos.<h2>Análise de fóssil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18130443524167.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A nova espécie só foi ser descoberta graças a análise feita sobre um fóssil encontrado há mais de 100 anos, mas que na época se pensava ser apenas um osso juvenil da perna da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123768-fossil-de-tartaruga-do-tamanho-de-rinoceronte-e-descoberto-na-espanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartaruga gigante</a> Aldabrachelys abrupta — uma espécie totalmente diferente.&nbsp;Avanços científicos modernos, no entanto, permitiram que a equipe do Museu de História Natural do Reino Unido conduzisse uma análise de DNA no fóssil, revelando se tratar de uma espécie inteiramente nova de tartaruga. Os pesquisadores determinaram que a Astrochelys rogerbouri, como muitas outras espécies de tartarugas gigantes, foi provavelmente levada à extinção após a chegada dos humanos em Madagascar e outras ilhas do Oceano Índico Ocidental.&nbsp;O que o grupo de pesquisadores não sabe, entretanto, é se essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123494-6-animais-incriveis-que-ressurgiram-depois-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção</a> começou quando os primeiros habitantes chegaram na Ásia ou se ocorreu mais tarde, com a chegada dos europeus na região. Conforme divulgado no documento, o espécime analisado como parte do estudo tinha cerca de 1 mil anos.<h2>Avanços científicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18130445498168.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em entrevista à Live Science, a coautora do estudo, Karen Samonds, falou um pouco sobre como foi o processo de descoberta da nova espécie. "À medida que obtemos uma tecnologia cada vez melhor, somos capazes de fornecer diferentes tipos de dados que muitas vezes mudam nossa perspectiva. É realmente emocionante descobrir um novo membro da comunidade", declarou.&nbsp;Um fato interessante é que as ilhas do oeste do Oceano Índico já serviram de lar para uma abundância de tartarugas gigantes, muitas das quais pesavam mais de 270 kg. Esses enormes herbívoros também tiveram um grande impacto no ecossistema natural das ilhas, visto que as cerca de 100 mil tartarugas gigantes que vivem no atol de Aldabra são responsáveis por devorar 11,7 milhões de kg de matéria vegetal a cada ano.Os exploradores começaram a coletar fósseis de tartarugas gigantes no século XVII. Contudo, grande parte da população nativa de tartarugas de Madagascar passou a desaparecer quando os colonos do sudeste asiático tomaram conta das ilhas. No século XIX, quando os europeus chegaram às ilhas da região, as tartarugas eram regularmente colhidas para alimentação e criação de outras substâncias.Os pesquisadores esperam que, com análises mais profundas sobre o fóssil recém-descoberto, seja possível descobrir novas informações sobre como tartarugas como a Astrochelys rogerbouri&nbsp;sofreram nas mãos dos humanos e foram sumindo do mapa aos poucos.&nbsp;</body>

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Espécie de tartaruga gigante é descoberta 600 anos após extinção

Imagem de Como as ovelhas selvagens se livram do excesso de lã? no megacurioso

Com casaco de lã menos pesado que ovelhas domésticas, as ovelhas selvagens não necessitam da ajuda de humanos para sobreviver

<head></head><body>Sem a ajuda de um ser humano, as ovelhas domésticas podem sofrer muito com o excesso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123346-quantos-metros-de-la-uma-ovelha-produz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lã</a> em seu corpo. Afinal, caso não sejam tosquiadas rotineiramente, o "casaco de pelos" pode se tornar tão grosso que atrapalha a visão desses animais, causa dores pelo corpo e pode provocar até mesmo a morte de algumas delas.Isso significa que as ovelhas selvagens também precisam ser tosquiadas? Na realidade, elas possuem um mecanismo próprio para se livrar do excesso de lã em seu corpo. Afinal, essas criaturas não foram criadas para desenvolver coberturas de lã muito grossas como suas parentes domesticadas.<h2>Questão de adaptação</h2><blockquote class="twitter-tweet">Sheep lost in forest for years gets 80 pounds of wool removed and feels brand new ?? <a href="https://t.co/LMRq7fLvgQ">pic.twitter.com/LMRq7fLvgQ</a>— The Dodo (@dodo) <a href="https://twitter.com/dodo/status/1603389414159183872?ref_src=twsrc%5Etfw">December 15, 2022</a></blockquote>Assim como as domésticas, a maioria das ovelhas selvagens também desenvolve uma cobertura de pelos para se proteger das condições climáticas e afins. No entanto, elas não sofrem com o excesso de lã porque nunca tiveram que depender dos seres humanos para se livrar dos seus problemas — principalmente porque não servem para atividades comerciais.Na realidade, as ovelhas selvagens conseguem se livrar de sua lã naturalmente por um processo de derramamento, chamado de "muda" por especialistas. Sendo assim, muitos desses animais criam grossos casacos de pelo no inverno e os trocam naturalmente quando o clima fica mais quente. Ou seja, esse excesso de lã simplesmente cai com o tempo.Em alguns casos mais drásticos, é possível notar que algumas ovelhas encontradas na natureza se esfregam nos cascos das árvores para remover o pelo incômodo. Apesar dessa lã não ser usada pela indústria têxtil, ela possui seus usos na natureza: muitos pássaros pegam o pelo caído e o usam para construir seus ninhos, já que a queda e a construção das moradias das aves costumam ocorrem sempre na primavera.<h2>Habitat das ovelhas selvagens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17141052393278.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)As ovelhas selvagens podem ser encontradas basicamente em todas as partes do mundo, especialmente nas áreas com terreno montanhoso. Existem várias espécies diferentes dessas criaturas, sendo que a maioria delas possui aparência completamente diferente das ovelhas que nós estamos acostumados a encontrar nas fazendas.Curiosamente, a ovelha é um dos primeiros animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120857-a-domesticacao-diminuiu-o-cerebro-dos-animais-ao-longo-das-geracoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">domesticados</a> pelo homem, com esse processo acontecendo há cerca de 10 mil anos. O ancestral das ovelhas domésticas é chamado popularmente de muflão. Muitas ovelhas selvagens e algumas ovelhas domésticas, como citado anteriormente, têm um coberturas de pelos que se desfazem naturalmente com a mudança das estações.No entanto, essas coberturas possuem duas camadas: a parte externa, naturalmente mais grossa, e um subpêlo mais macio. Quando o verão chega, as ovelhas selvagens se desfazem da camada superior e conseguem viver livremente sem a ajuda de ninguém. Por sua vez, as ovelhas domésticas foram criadas pelos seres humanos para o aproveitamento do seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122250-6-queijos-feitos-do-leite-de-animais-inusitados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite</a>, carne, pele e lã — perdendo completamente a capacidade de se desfazerem do excesso por conta própria.</body>

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Como as ovelhas selvagens se livram do excesso de lã?

Imagem de 6 borboletas nativas do Brasil que são incrivelmente belas no megacurioso

Conheça só algumas das espécies de borboletas brasileiras extremamente graciosas que podem dar as caras no seu jardim

<head></head><body>Por natureza, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123461-como-uma-lagarta-se-transforma-em-borboleta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">borboletas</a> são animais muito graciosos e que trazem consigo uma beleza única. São tantas variedades de cores espelhadas no bater de suas asas que essas pequenas criaturas são até mesmo capazes de hipnotizar um ser humano. E para deixar tudo ainda mais legal, muitas das espécies mais incríveis do planeta estão espalhadas pelo nosso Brasil.Portanto, é bem possível que você já tenha cruzado com uma delas voando pelo seu jardim e nem sequer notou. Ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre esses magníficos insetos? Então veja só a lista que separamos com seis das borboletas nativas brasileiras mais belas!<h2>1. Borboleta oitenta-e-oito</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11123732777161.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Com seu padrão incrível de manchas em preto e branco, a borboleta oitenta-e-oito é uma das espécies mais estonteantes que temos em nosso país. O seu apelido é bastante simples de explicar: é comum que todas borboletas desse tipo tenham um desenho semelhante ao número 88 em suas asas.Embora muitos digam que essas criaturas são bastante raras ou que estejam ameaçadas de extinção, ainda não há nenhuma comprovação científica disso. Logo, é possível que você tenha a sorte de encontrar uma delas por aí.<h2>2. Borboleta capitão-do-mato</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11123735953162.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A borboleta morfo azul, conhecida popularmente entre os brasileiros como borboleta capitão-do-mato, chama a atenção dos observadores por conta das suas amplas faixas verticais na coloração <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121329-azul-e-a-cor-mais-rara-por-que-quase-nao-a-vemos-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">azul</a> brilhante em todas as suas asas. Além disso, possuem alguns anéis em torno do seu desenho que o torna ainda mais marcante.Essa é uma espécie comum na Mata Atlântica. Para os especialistas, essa borboleta tem um dos voos mais bonitos de se observar, visto que costuma estar próxima a córregos e rios, absorvendo a umidade dessas superfícies.<h2>3. Beleza prola</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Panacea_prola#/media/File:Panacea_prola_amazonica_(Nymphalidae-_Biblidinae)_(2872483966).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10035318087102.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A borboleta Panacea prola, conhecida internacionalmente como "beleza prola" ou "pisca-pisca vermelha" é uma espécie completamente glamurosa, exibindo uma tonalidade vermelha muito vibrante em suas asas — que se misturam com outras cores.Essa espécie é mais comum no sopé dos Andes peruanos, mas pode ser encontrada desde a Costa Rica até o sul do Brasil. Sendo assim, tecnicamente, ela também é uma espécie nacional!<h2>4. Borboleta-monarca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11123739528163.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Sendo uma das espécies de borboletas mais notórias no mundo, a borboleta-monarca herdou o título de realeza não à toa. Com cerca de 70 milímetros de envergadura, essa belíssima criatura possui asas laranjas com listras pretas e marcas brancas. As maiores populações estão concentradas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121534-o-que-teria-acontecido-se-colombo-nao-tivesse-descoberto-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">América do Norte</a>.No entanto, elas são conhecidas por realizarem a mais longa migração realizada por um invertebrado em uma única geração. Por esse motivo, colonizaram várias partes do mundo nos últimos 200 anos, incluindo o Brasil.<h2>5. Historis odius</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11123741528164.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A Historis odius é borboleta conhecida por ser neotropical, o que significa que ela pode ser encontrada do México até a Argentina. Sua coloração característica é marcada pelas asas escurecidas com duas manchas características na coloração alaranjada. Além disso, possuem uma padronagem de folha seca vistas de cima.&nbsp;Por esse motivo, costumam se hospedar em folhas de embaúba, alimentando-se de frutas maduras que caem no chão.&nbsp;<h2>6. Olho-de-pavão-diurno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11123744467165.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Assim como o nosso quinto item da lista, a borboleta Junonia evarete, popularmente chamada de olho-de-pavão-diurno, também é um ser neotropical. Ela habita principalmente em planícies tropicais, áreas arbustivas e de matagal — mas podem ser facilmente achadas em áreas urbanizadas.Ela é uma borboleta que chama muita atenção pela beleza de suas asas, que se mantêm numa tonalidade amarronzada, mas com manchas pretas parecendo olhos. Por conta dessa padronagem, acabaram tendo o nome associado aos pavões.</body>

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6 borboletas nativas do Brasil que são incrivelmente belas

Imagem de 4 fatos sobre o sagui-pigmeu, o menor símio do mundo no megacurioso

O Sagui-pigmeu é nativo das florestas do Brasil, Colômbia, Equador e Peru

<head></head><body>O sagui-pigmeu, também conhecido sagui-leãozinho ou mico-leãozinho, é o menor <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116332-primatas-com-cerebros-maiores-nao-sao-mais-inteligentes-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primata</a> do mundo, medindo até 16 centímetros (sem contar a cauda) e pesando aproximadamente 100 gramas. Com esse tamanho, ele cabe facilmente na palma da mão, o que faz com que muitos o chamem popularmente de “macaco de dedo” ou de “macaco de bolso”.Esse primata pertence ao gênero Cebuella e é dividido em duas espécies, a Cebuella pygmaea e a Cebuella niveiventris. É importante não o confundir com o sagui comum (Callithrix jacchus), que tem os pelos na coloração cinza e branca. Comum em todo o país, especialmente na parte leste, conheça alguns fatos sobre o menor símio do mundo!<h2 style="text-align: justify;">1. Divididos por um rio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10182803429646.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O rio Solimões – trecho do rio Amazonas que vai de Tabatinga até Manaus – separa as duas espécies de sagui-pigmeu conhecidas hoje. &nbsp;Durante expedição pelo interior do Brasil no século XIX, o naturalista germânico Johann Baptist von Spix passou por Tabatinga, no Amazonas, e ganhou um macaco morto de presente de indígenas do local. Spix deu ao macaco o nome de Cebuella pygmaea.Já em 1940, o zoólogo sueco Einar Lönnberg disse ter encontrado uma espécie parecida com a de Spix, porém com o ventre na cor branca, em uma localidade que ficava do lado direito das margens do Solimões.&nbsp;Em um estudo de 2018, verificou-se que os saguis-pigmeu do lado esquerdo do rio eram diferentes daqueles descritos por Lönnberg, com diferença evolutiva de 2,5 milhões de anos. Dessa maneira, percebeu-se que na margem direita do rio Solimões vive a espécie Cabuella niveiventris e na margem esquerda a espécie Cabuella pygmaea. &nbsp;&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">2. Comunicação complexa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10182834690647.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O sagui-pigmeu consegue se comunicar por meio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123081-como-funcionam-os-produtos-neutralizadores-de-odor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">odores</a> expelidos das glândulas de cheiro que possuem por todo o corpo. Esses odores podem transmitir diversas coisas e são essenciais para a manutenção da espécie, pois uma das funções é avisar quando a fêmea está pronta para o acasalamento.&nbsp;Outra informação passada pelo odor é sobre como está o humor do bicho no momento. Além disso, a comunicação vocal é complexa, com padrões que se assemelham aos que os humanos fazem, mostrando como a relação entre os primatas é estreita.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">3. Quase todos gêmeos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10183022701651.jpg" alt="Sagui carregando o filhote. (Fonte: Shutterstock/ Reprodução)">Sagui carregando o filhote. (Fonte: Shutterstock/ Reprodução)Com gestação de aproximadamente 4 meses e meio, o sagui-pigmeu normalmente dá luz a gêmeos – cada filhote tem tamanho de um dedo. A criação dos irmãos é facilitada pela participação ativa do pai nessa tarefa.O pai participa desde o momento em que a fêmea dá à luz até o desmame do filhote, tendo diversas funções vitais, como carregar o filhote e limpá-lo.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">4. Não o leve para casa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10182857111648.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A criação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123144-por-que-animais-selvagens-nao-sao-bons-animais-de-estimacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais exóticos</a> tem sido cada vez mais comum, principalmente pela ampla divulgação em perfis de redes sociais como TikTok e Instagram. Porém, por mais que o sagui-pigmeu seja fofo por parecer um “mini macaco”, domesticá-lo não é uma boa ideia.&nbsp;Isso porque o sagui, como todo primata, tem as emoções mais desenvolvidas e é cognitivamente mais inteligente que outros animais, portanto podem se estressar mais facilmente e com maior intensidade.&nbsp;Assim como o ser humano não gosta de ficar preso, os saguis-pigmeu sofrem bastante por estarem enjaulados, mesmo quando cuidados por especialistas em zoológicos. Eles precisam de interação social e liberdade.</body>

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4 fatos sobre o sagui-pigmeu, o menor símio do mundo

Imagem de Celacanto, o "fóssil vivo" redescoberto na África do Sul no megacurioso

Tido como extinto desde o período Cretáceo Superior, fascinante peixe apelidado como 'fóssil vivo' foi encontrado no litoral sul-africano 

Por muito tempo, especialistas acreditavam que o celacanto j&aacute; n&atilde;o povoasse as &aacute;guas dos oceanos. Em teoria, o fascinante peixe fora <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122188-5-especies-de-animais-que-ressuscitaram-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinto</a> no per&iacute;odo Cret&aacute;ceo Superior, mais de 65 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Sim, "em teoria". Afinal, d&eacute;cadas atr&aacute;s, um esp&eacute;cime foi encontrado vivo por um pescador e entregue &agrave; dedicada curadoria do Museu de East London, na &Aacute;frica do Sul, dando ent&atilde;o in&iacute;cio a uma verdadeira saga para identificar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123921-as-10-criaturas-mais-bizarras-do-fundo-do-mar-encontradas-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curiosa criatura</a>.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123494-6-animais-incriveis-que-ressurgiram-depois-da-extincao.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 animais incr&iacute;veis que ressurgiram depois da extin&ccedil;&atilde;o</a>
<h2>Uma descoberta inesperada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06131458043162.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Tudo come&ccedil;ou em dezembro de 1938. Na manh&atilde; do dia 22, o Capit&atilde;o Hendrik Goosen se deparou com um achado inesperado. Anteriormente, ele e a funcion&aacute;ria do museu tinham feito um acordo: caso encontrasse algo "diferente", o Capit&atilde;o alertaria a especialista.
Goosen ent&atilde;o fez uma liga&ccedil;&atilde;o para Marjorie Courtenay-Latimer, a curadora do Museu de East London, avisando ter encontrado algo que provavelmente seria de seu interesse. Algo que ele, mesmo sendo um veterano dos mares, n&atilde;o conseguiu identificar. Obviamente isto chamou bastante a aten&ccedil;&atilde;o da oficial, que rapidamente seguiu em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s docas. Chegando no local, Courtenay-Latimer se deparou com o que ela descreveu como um ser t&atilde;o bonito que mais parecia "um belo ornamento chin&ecirc;s."&nbsp;
Segundo seu pr&oacute;prio relato, ela afastou uma camada de lodo que cobria a criatura, revelando ent&atilde;o "o peixe mais bonito que j&aacute; vi na vida." A curadora detalhou que o ser era de um tom azulado, com algumas manchinhas esbranqui&ccedil;adas, e que tinha um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122864-nuvem-arco-iris-o-que-causa-esse-fenomeno-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brilho iridescente</a> &mdash; ou seja, brilhava nas cores do arco-&iacute;ris, como um CD. O peixe estava "coberto por escamas duras", tinha quatro nadadeiras parecidas com membros e "uma estranha cauda, como a de um filhotinho de cachorro."
<h2>Celacanto, o "f&oacute;ssil vivo"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06131334098161.jpg" alt="Marjorie Courtenay-Latimer ao lado do celacanto. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Marjorie Courtenay-Latimer ao lado do celacanto. (Fonte: Wikimedia Commons)
Acreditando estar frente a um achado importante, Courtenay-Latimer tentou entrar em contato com o especialista James Smith, da Universidade Rhodes, mas n&atilde;o obteve sucesso. Ela ent&atilde;o fez um rascunho da criatura e enviou pelo correio para o colega. Preocupada que o peixe viesse a apodrecer, a curadora buscou formas de preservar a criatura at&eacute; que Smith pudesse v&ecirc;-la, finalmente optando por envolver o peix&atilde;o de 1,5 metro de comprimento em uma solu&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104062-4-produtos-focados-na-beleza-mas-que-podem-ser-prejudiciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formalde&iacute;do</a>.&nbsp;
Enquanto isso, seu chefe no museu parecia bem desinteressado na criatura, afirmando que ela estava perdendo tempo na inesperada empreitada. No fim das contas, ele n&atilde;o poderia estar mais errado: no dia 3 de janeiro, James Smith retornou de suas f&eacute;rias e recebeu o rascunho da colega, ficando bastante animado. O especialista da Universidade Rhodes&nbsp;imediatamente lembrou do celacanto, que at&eacute; ent&atilde;o acreditava-se estar extinto.
No m&ecirc;s seguinte, Smith finalmente p&ocirc;de ir at&eacute; East London e ver a criatura de perto, confirmando realmente se tratar de uma esp&eacute;cie de celacanto, que foi apelidado como "f&oacute;ssil vivo". O especialista batizou a esp&eacute;cie como Latimeria chalumnae em homenagem a Marjorie Courtenay-Latimer.

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Celacanto, o 'fóssil vivo' redescoberto na África do Sul

Imagem de O sistema de defesa das baleias que viralizou em praia carioca no megacurioso

Baleias encalhadas no Arraial do Cabo assustaram banhistas após serem confundidas com tubarões

Na última semana, turistas e visitantes da praia do Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, presenciaram um evento inesperado. Um grupo de baleias encalhadas assustou a todos após serem confundidas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123790-5-comportamentos-incomuns-de-tubaroes-que-te-deixariam-surpreso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarões</a> e acionarem um mecanismo de defesa com uma coloração bastante particular. Nas imagens, é possível observar o processo em meio a gritos e fugas de banhistas; mas será que essa reação natural dos mamíferos realmente deveria assustar?Antes de mais nada, vale a pena reforçar: os animais na praia não eram tubarões e a mancha escura na água não era sangue. Os espécimes fazem parte do gênero Kogia e esse mecanismo de defesa é observado em suas duas espécies: no cachalote-pigmeu (Kogia breviceps) e no cachalote-anão (Kogia sima). Esses parentes menores do cachalote (Physeter macrocephalus) desenvolveram uma reação contra predadores que colabora com seus hábitos de vida lentos e de comum aparecimento em regiões superficiais dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121775-5-misterios-do-oceano-que-a-ciencia-ainda-nao-resolveu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos</a>.<blockquote class="twitter-tweet">Tubarão em Arraial do Cabo? tumulto na tarde deste sábado (31), na Prainha. <a href="https://t.co/9K0CBK88WW">pic.twitter.com/9K0CBK88WW</a>— @INSTA: FavelaCaiuNoFace (@FavelacaiunFc) <a href="https://twitter.com/FavelacaiunFc/status/1609380704416055298?ref_src=twsrc%5Etfw">January 1, 2023</a></blockquote>Alvos comuns de caça humana, as kogias possuem uma protuberância única semelhante a um saco do intestino inferior, que pode armazenar até cerca de 12 litros de fluidos em grandes espécimes. Esse líquido tem uma consistência semelhante à de uma calda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119280-qual-e-a-historia-do-chocolate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate</a> e pode variar sua textura segundo os materiais incorporados a ele, incluindo grandes quantidades de carbono sintetizadas durante o processo de digestão.Por conta disso, espécies desse gênero de baleias se tornaram conhecidas como Tsunabiem no Japão, que em tradução literal para o português significa "baleia-foguete". Após sentirem alguma ameaça próxima, elas emitem uma grande massa amarronzada em forma de nuvem, com possibilidades de alcançar um raio de até 100 metros quadrados. Esse recurso de defesa está, obviamente, relacionados a indivíduos ainda em alto-mar, mas também é possível observar tal reação em espécimes encalhados, como houve no caso de Arraial do Cabo. &nbsp;Assista abaixo um exemplo do fenômeno e entenda como a tática é aplicada para fugir de predadores ou desorientá-los:<iframe width="650" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/lp0MVxtBbj8" title="Pygmy Whale Stranding Hout Bay, South Africa! ??" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Reação aos impactos populacionais</h2>Esse mecanismo se tornou mais impactante nas últimas décadas, quando biólogos registraram um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122648-como-comecou-a-exploracao-e-a-caca-de-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alto nível de predação</a> contra as kogias. Hoje, esses animais são conhecidos por terem a vida curta — apesar de dados sobre a expectativa não estarem oficialmente registrados. Animais do gênero ficam sexualmente maduros entre 2,5 e 5 anos após seu nascimento e as fêmeas não duram muito tempo após gerarem seus descendentes.O fluido intestinal também é um meio natural de compensar a baixa agilidade. Além disso, comportamentos semelhantes foram detectados em cachalotes como uma forma de liberar o estresse, devido a aproximação de baleeiros e de potenciais ameaças. Porém, no caso dos indivíduos maiores, a ausência da protuberância das kogias pode ser contornada pela mera liberação direta das fezes. Os animais também realizam movimentos rápidos para espalhar a nuvem e aumentar a possibilidade de sobrevivência.“Já experimentei muitos fenômenos naturais interessantes debaixo d'água, em todo o mundo, mas este está perto do topo da lista”, conclui o fotógrafo canadense Keri Wilk. “Desde que você não tirasse a máscara, não dava para sentir o cheiro de nada. Gosto é outra questão…”

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