Imagem de Cientista com doença terminal será o 1º ciborgue completo do mundo no megacurioso

Dr. Peter Scott-Morgan está passando por diversos procedimentos para se tornar um organismo cibernético

<p>Em 2017, o Dr. Peter Scott-Morgan foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotr&oacute;fica (ELA), uma doen&ccedil;a que causa a morte dos neur&ocirc;nios respons&aacute;veis pelo controle dos m&uacute;sculos. Seu diagn&oacute;stico foi o de que ele sobreviveria apenas at&eacute; o fim de 2019. Por&eacute;m,&nbsp;Peter tinha outros planos.&nbsp;</p>

<p>O cientista encarou a doen&ccedil;a como uma oportunidade de se tornar o primeiro ciborgue completo do mundo. Seu plano &eacute; se tornar &ldquo;o organismo cibern&eacute;tico mais avan&ccedil;ado j&aacute; criado em 13.8 bilh&otilde;es de anos&rdquo;. Para isso, ele conta com seu conhecimento como PhD&nbsp;em&nbsp;rob&oacute;tica e engenharia e parcerias com grandes nomes da tecnologia como Microsoft, Intel, Dell e at&eacute; mesmo os est&uacute;dios respons&aacute;veis por Star Wars.&nbsp;</p>

<h2>A busca por financiamento e parcerias</h2>

<p>Depois de receber o diagn&oacute;stico, o cientista come&ccedil;ou a&nbsp; pesquisar&nbsp;formas de &ldquo;enganar a morte&rdquo;. Sua hist&oacute;ria chamou&nbsp;aten&ccedil;&atilde;o de equipes de TV que&nbsp;pediram para fazer um document&aacute;rio sobre o caso. Ele aceitou a proposta e no ano que vem deve ser lan&ccedil;ado o filme sobre sua nova vida de ciborgue.&nbsp;Isto fez com que ele conseguisse chamar aten&ccedil;&atilde;o de mais pessoas que poderiam ajudar como empresas de tenologia e equipes m&eacute;dicas.&nbsp;</p>

<figure class="image"><a href="https://twitter.com/DrScottMorgan" target="_blank"><img alt="peter antes dos procedimentos" height="1152" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17235659173035.jpg" width="2048" /></a>

<figcaption>Peter e o marido momentos antes dos procedimentos cir&uacute;rgicos. (Fonte: Twitter/@DrScottMorgan)</figcaption>
</figure>

<h2>Primeiros passos</h2>

<p>Em junho de 2018, uma equipe de cirurgi&otilde;es realizou o que Peter chamou de &ldquo;Tripleostomia&rdquo; (Tripleostomy, em ingl&ecirc;s). No procedimento foram realizadas uma gastrotomia (coloca&ccedil;&atilde;o de uma sonda alimentar), uma cistotomia (aplica&ccedil;&atilde;o de um dreno na bexiga) e uma colostomia (coloca&ccedil;&atilde;o de uma bolsa para coletar as fezes fora do intestino). As cirurgias foram um sucesso e o futuro ciborgue ganhou um controle maior sobre o que entra e sai do seu corpo.&nbsp;</p>

<p>Por&eacute;m, ele ainda precisava resolver um dos problemas que mais afetam pessoas que possuem esse tipo de doen&ccedil;a: a respira&ccedil;&atilde;o. Muitos pacientes com ELA desenvolvem&nbsp;pneumonia por aspira&ccedil;&atilde;o, pois a saliva acaba parando&nbsp;nos pulm&otilde;es.&nbsp;</p>

<p>De acordo com o cientista, este era um problema da &ldquo;engenharia desleixada&rdquo; do corpo humano. Isso porque os canais que levam o ar e a comida (es&ocirc;fago e traqu&eacute;ia) s&atilde;o unidos at&eacute; certo ponto do trajeto. Ent&atilde;o, para resolver o problema, Peter convenceu um dos cirurgi&otilde;es da equipe a separar completamente o canal conectado &agrave; boca daquele conectado ao pulm&atilde;o. O &uacute;nico problema &eacute; que para isso foi preciso remover a sua laringe e assim ele n&atilde;o poderia mais falar.&nbsp;</p>

<figure class="image"><a href="http://www.scott-morgan.com/blog/" target="_blank"><img alt="modelo de avatar do ciborgue" height="637" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17225037380029.jpg" width="816" /></a>

<figcaption>Modelo de avatar do cientista. (Fonte: Dr. Peter Scott-Morgan/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p></p>

<h2>Combinando v&aacute;rias tecnologias</h2>

<p>A falta de cordas vocais n&atilde;o impediu o cientista de se expressar, j&aacute; que em parceria com a empresa CereProc, eles desenvolveram uma voz sint&eacute;tica capaz de ser expressiva e natural. Ela em combina&ccedil;&atilde;o com uma poderosa Intelig&ecirc;ncia Artificial &eacute; o que far&aacute; com que o Peter ciborgue responda da mesma forma que o cientista responderia a quem falasse com ele, j&aacute; que como toda IA ela vai aprender ao longo do tempo.&nbsp;</p>

<p>Por fim, como os m&uacute;sculos da face tamb&eacute;m s&atilde;o afetados, o cientista precisava de uma avatar que fosse t&atilde;o expressivo como ele era antes da doen&ccedil;a. Para isso, a mesma equipe respons&aacute;vel pelos efeitos especiais do &uacute;ltimo Star Wars (especificamente os que recriaram a atriz Carrie Fisher)&nbsp;escaneou a cabe&ccedil;a de Peter e capturou suas express&otilde;es faciais. E, assim como a voz, seu corpo receber&aacute; uma Intelig&ecirc;ncia Artificial capaz de reproduzir seus movimentos e express&otilde;es.&nbsp; Ent&atilde;o, o avatar ser&aacute; exibido em uma tela montada no seu peitoral.&nbsp;</p>

<p>No &iacute;nicio de novembro, todos os&nbsp;upgrades foram completos e&nbsp;o Peter 2.0 est&aacute; pronto para a sua nova vida de ciborgue.&nbsp;</p>


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Cientista com doença terminal será o 1º ciborgue completo do mundo

Imagem de Espécie rara de cervo perdida há 30 anos é reencontrada no Vietnã no megacurioso

O animal, conhecido como chevrotain, não havia sido mais visto desde a década de 1990

<p>Uma esp&eacute;cie muito rara de cervo, conhecida como chevrotain, foi vista recentemente na regi&atilde;o sul do Vietn&atilde;. Apesar de se acreditar que ele ainda pudesse existir, at&eacute; ent&atilde;o ningu&eacute;m havia sido capaz de encontrar um, seja vivo ou morto, desde os anos 1990.&nbsp;</p>

<p>Segundo uma pesquisa publicada na revista cient&iacute;fica <em>Nature Ecology &amp; Evolution</em>, &ldquo;em uma &eacute;poca de extin&ccedil;&otilde;es em massa, confirmar a sobreviv&ecirc;ncia de esp&eacute;cies perdias oferece novas oportunidades de conserva&ccedil;&atilde;o da biodiversidade&quot;.</p>

<h2>A redescoberta da esp&eacute;cie rara de cervo</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/qj6n1kzvmisnanltntc9.jpg" />
<figcaption>Foto do chevrotain (<em>Tragulus versicolor</em>). (Fonte:SIE/GWC/Leibniz-IZW/NCNP/Divulga&ccedil;&atilde;o).</figcaption>
</figure>

<p>At&eacute; o presente momento, nenhum exemplar desta esp&eacute;cie havia sido visto vivo. De fato, para que fosse poss&iacute;vel saber onde efetuar uma busca atr&aacute;s de um esp&eacute;cime vivo foi necess&aacute;rio um trabalho de campo gigantesco e meticuloso.</p>

<p>Os primeiros registros desse animal foram feitos em 1910, muito provavelmente quando eles foram&nbsp;capturados por ca&ccedil;adores. Posteriormente, s&oacute; se foi ter not&iacute;cia dele em 1990, em uma expedi&ccedil;&atilde;o conjunta do <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/109641-cafeteria-inundada-de-peixes-e-inaugurada-no-vietna.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwj0zu-N7eflAhXKD7kGHcNOCkQQFjAEegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw3gHSIbPgnSKnDeeTpCk-HV">Vietn&atilde;</a> com a R&uacute;ssia.&nbsp;</p>

<h3>Como capturaram as imagens?</h3>

<p>Os bi&oacute;logos Andre Tilker e And Nguyen, afiliados a GWC (Global WildLife Conservation) conversaram com diversos nativos sobre as poss&iacute;veis localiza&ccedil;&otilde;es do chevrotain.</p>

<p>Assim que um certo per&iacute;metro foi estimado, eles instalaram diversas c&acirc;meras nas &aacute;reas naturais onde o <em>Tragulus versicolor&nbsp;</em>havia sido avistado.</p>

<h2>Os detalhes sobre o pequeno animal</h2>

<p>Infelizmente, apesar dos registros capturados pelas c&acirc;meras, pouco se conhece a respeito deste diminuto animal. Uma das coisas que se sabe &eacute; que ele, em boa parte das vezes, &eacute; mais solit&aacute;rio e costuma concentrar suas atividades no per&iacute;odo do dia.</p>

<p>Conforme citado anteriormente, ele costuma ser chamado de chevrotain e pertence &agrave; esp&eacute;cie <em>Tragulus versicolor.</em> Possui uma colora&ccedil;&atilde;o castanha/marrom, com o dorso &quot;prateado&quot;. Al&eacute;m disso, ele &eacute; pequeno, do tamanho aproximado de um gato, ou seja, mede em torno de 45 cent&iacute;metros de altura.</p>


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Espécie rara de cervo perdida há 30 anos é reencontrada no Vietnã

Imagem de Lula-gigante é flagrada próxima a um submarino  no megacurioso

O registro foi divulgado nas redes sociais da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, órgão dos Estados Unidos relacionado ao meio ambiente

<p>Com uma imagem de uma lula-gigante se aproximando de um submarino, a Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional (NOAA), &oacute;rg&atilde;o ambiental dos Estados Unidos, despertou a curiosidade de muitos seguidores no seu <a href="https://www.facebook.com/OceanExplorationResearch/photos/a.132365606866807/2285826274854052/?type=3&amp;theater" target="_blank">perfil do Facebook</a>. O submarino que navega a pelo menos 800 metros de profundidade&nbsp;estava em uma miss&atilde;o e parecia estar sendo observado pela lula.</p>
<h2>Lula-gigante registrada em miss&atilde;o na Fl&oacute;rida</h2>
<p>A miss&atilde;o ocorreu entre os meses de maio e julho, estando presente na costa do estado da Fl&oacute;rida. Para se ter uma ideia do tamanho desse molusco, o submarino utilizado mede cerca de 3 metros de comprimento e&nbsp;a lula avistada pode chegar a at&eacute; 13 metros.</p>
<p><iframe width="500" height="598" style="border: none; overflow: hidden;" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FOceanExplorationResearch%2Fposts%2F2285827494853930&amp;width=500" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allow="encrypted-media"></iframe></p>
<p>A embarca&ccedil;&atilde;o realizou quatro miss&otilde;es com diferentes objetivos. O primeiro tinha como finalidade descobrir e taxar caramujos e estrelas do mar, j&aacute; a segunda expedi&ccedil;&atilde;o foi em busca de esponjas hexactinellida e dos recifes de corais.</p>

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Lula-gigante é flagrada próxima a um submarino 

Imagem de Bactérias se alimentam de eletricidade para sobreviver no megacurioso

Saiba mais sobre um novo estudo que encontrou um tipo de bactéria capaz de se alimentar de eletricidade e como esse processo é feito por ela

<p>Sabemos que existem diversos seres vivos que se alimentam de coisas bem estranhas: fungos, insetos e at&eacute; mesmo energia el&eacute;trica faz&nbsp;parte do card&aacute;pio de alguns deles. Conhe&ccedil;a agora&nbsp;um pouco sobre algumas bact&eacute;rias que conseguem energia&nbsp;justamente&nbsp;da eletricidade.</p>

<p>Voc&ecirc; se lembra daquele meme &quot;boca foi feita para comer&quot;? Infelizmente isso n&atilde;o se aplica &agrave;s bact&eacute;rias, j&aacute; que elas n&atilde;o se alimentam como os humanos e outros animais. Assim, elas precisam de uma outra forma para se alimentarem (e consequentemente, de um material que possa ser ingerido de outra maneira).</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13165519545398.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Unsplash/ Divulga&ccedil;&atilde;o)<br />
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<h2>Como isso &eacute; poss&iacute;vel?</h2>

<p>Em uma pesquisa feita pela Universidade de Washington&nbsp;foram encontrados alguns tipos de micr&oacute;bios que conseguem extrair el&eacute;trons diretamente de uma rede de eletrodos, sendo essa&nbsp; uma das principais fontes de alimenta&ccedil;&atilde;o em caso de escassez de nutrientes.</p>

<p>&quot;Fiquei empolgado quando descobrimos que essas bact&eacute;rias fototr&oacute;ficas usam uma nova etapa de processamento para regular a produ&ccedil;&atilde;o das principais prote&iacute;nas de transfer&ecirc;ncia de el&eacute;trons envolvidas nesse processo&quot;.&nbsp;Disse&nbsp;o primeiro autor do estudo,&nbsp;Dinesh Gupta.</p>

<p>A obten&ccedil;&atilde;o dessa energia pelas bact&eacute;rias &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o bastante intrigante para os pesquisadores, j&aacute; que a camada externa desses seres&nbsp;&eacute; n&atilde;o condutora e &eacute; imperme&aacute;vel a minerais e/ou eletrodos de ferro insol&uacute;veis.</p>

<p>Ent&atilde;o, como isso acontece? O estudo mostrou que uma bact&eacute;ria chamada&nbsp;<em>Rhodopseudomonas palustris</em>&nbsp;cria um canal para que ela consiga aceitar os el&eacute;trons&nbsp;mesmo com as barreiras da sua camada exterior.</p>

<p>Para isso, o pequeno ser conta com uma&nbsp;mol&eacute;cula auxiliar, chamada de&nbsp;citocromo deca-heme c, que cont&eacute;m ferro. Por meio do processamento dessa prote&iacute;na, ele&nbsp;conseguir&aacute; comer a sua t&atilde;o saborosa eletricidade.</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13183345160470.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Pibaxay/Divulga&ccedil;&atilde;o)<br />
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<p>Quais os benef&iacute;cios em conhecer essas bact&eacute;rias que se alimentam de eletricidade?</p>

<p>Os pesquisadores acreditam que, com essa descoberta, &eacute; poss&iacute;vel criar uma plataforma bacteriana com esse tipo de micr&oacute;bio. Ao se alimentarem de eletricidade, elas produzir&atilde;o os chamados &quot;compostos de valor agregado&quot; como biocombust&iacute;veis.</p>

<p>O pr&oacute;ximo passo dos pesquisadores &eacute; encontrar mais bact&eacute;rias &quot;comedoras de eletricidade&quot; na natureza, e assim, entender mais facilmente a import&acirc;ncia desse processo na evolu&ccedil;&atilde;o metab&oacute;lica e na ecologia dos microrganismos.</p>


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Bactérias se alimentam de eletricidade para sobreviver

Imagem de Imagens registram o líquido espinal formando ondas no cérebro no megacurioso

Estudo publicado no começo de novembro na revista Science mostrou que, durante o sono, o líquido cefalorraquidiano forma 'ondas' que fluem no ritmo do fluxo sanguíneo e das ondas cerebrais

<p>Enquanto voc&ecirc; dorme, o l&iacute;quido cefalorraquidiano, uma esp&eacute;cie de solu&ccedil;&atilde;o salina, flui atrav&eacute;s do seu c&eacute;rebro no formato de ondas r&iacute;tmicas e pulsantes.&nbsp;</p>
<p>Essa &eacute; a conclus&atilde;o de um artigo divulgado&nbsp;na <em>Science</em>, revista da Associa&ccedil;&atilde;o Americana para o Avan&ccedil;o da Ci&ecirc;ncia, no &uacute;ltimo dia 1&ordm; de novembro. Segundo a pesquisa, assim que voc&ecirc; dorme, seus neur&ocirc;nios se aquietam por alguns segundos e, logo em seguida, o sangue come&ccedil;a a fluir pela sua cabe&ccedil;a. Ent&atilde;o, um fluido corporal, chamado l&iacute;quido cefalorraquidiano (LCR), ou liquor, tamb&eacute;m come&ccedil;a a fluir, como que &ldquo;lavando&rdquo; o seu c&eacute;rebro.</p>
<p>Essa atividade j&aacute; era conhecida. Por&eacute;m, o novo estudo mostrou, de forma in&eacute;dita, que o LCR n&atilde;o apenas pulsa durante o sono, mas tamb&eacute;m que esses movimentos s&atilde;o intimamente relacionados com a atividade das&nbsp;ondas cerebrais e com o fluxo sangu&iacute;neo.</p>
<p>No v&iacute;deo abaixo, feito por Laura Lewis, &eacute; poss&iacute;vel ver as ondas de oxigena&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea (em vermelho) seguidas das ondas de l&iacute;quido cefalorraquidiano (em azul).</p>
<p><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/370150539" frameborder="0" allow="autoplay; fullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p><a href="https://vimeo.com/370150539">sleepwaves_lewis__001</a> from <a href="https://vimeo.com/user33329819">Boston University</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>
<h2>A faxina do l&iacute;quido cefalorraquidiano</h2>
<p>Essa pesquisa pode ser tamb&eacute;m o primeiro estudo a mostrar imagens do LCR durante o sono. Segundo a pesquisadora que divulgou as imagens acima, e uma das co-autoras do artigo, h&aacute; esperan&ccedil;a de que essa nova descoberta possa ser utilizada na compreens&atilde;o de uma s&eacute;rie de dist&uacute;rbios neurol&oacute;gicos e psicol&oacute;gicos frequentemente associados a padr&otilde;es de sono interrompido, como o autismo e a doen&ccedil;a de Alzheimer.</p>
<p>A combina&ccedil;&atilde;o de ondas cerebrais com fluxo sangu&iacute;neo e LCR poderia tamb&eacute;m lan&ccedil;ar novas perspectivas sobre a&nbsp;compreens&atilde;o de defici&ecirc;ncias normais relacionadas ao envelhecimento. Estudos anteriores sugeriram que fluxo de LCR e baixa atividade de ondas cerebrais auxiliam a elimina&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas t&oacute;xicas ligadas a perda de mem&oacute;ria.</p>
<p>Por isso, explica a dra. Lewis, nas pr&oacute;ximas pesquisas a respeito do efeito do envelhecimento sobre o fluxo de sangue e LCR no c&eacute;rebro, a equipe pretende recrutar adultos mais velhos do que os sujeitos do presente estudo, cuja idade variava entre 23 e 33 anos.</p>
<p>Os pr&oacute;ximos cap&iacute;tulos da pesquisa v&atilde;o tratar de um enigma que a equipe ainda n&atilde;o foi capaz de responder: de que forma nossos c&eacute;rebros conseguem coordenar de forma t&atilde;o perfeita ondas cerebrais, fluxo sangu&iacute;neo e LCR?</p>

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Imagens registram o líquido espinal formando ondas no cérebro

Imagem de Entenda como o material mais resistente do mundo evita rachaduras no megacurioso

Pesquisa foi realizada em conjunto por quatro universidades

<p>Cientistas das universidades de Michigan (EUA), Macquarie (Austr&aacute;lia), Bourgogne Franche Comt&eacute; (Fran&ccedil;a) e Erlangen-N&uuml;rnberg (Alemanha) descobriram o motivo de o n&aacute;car ser o material mais resistente do mundo. Tamb&eacute;m conhecido como madrep&eacute;rola, este &eacute; o material de brilho arco-&iacute;ris que reveste o interior de mexilh&otilde;es e outros moluscos. Pesquisadores estudam o objeto h&aacute; cerca de 80 anos.</p>

<p>Segundo Robert Hovden, professor assistente de Ci&ecirc;ncia e Engenharia de Materiais da Universidade de Michigan, caso os seres humanos consigam reproduzir itens com o mesmo n&iacute;vel de resist&ecirc;ncia do n&aacute;car, certamente&nbsp;estar&iacute;amos presenciando o nascimento de uma nova gera&ccedil;&atilde;o de materiais sint&eacute;ticos ultrafortes para estruturas de constru&ccedil;&atilde;o, opera&ccedil;&otilde;es cir&uacute;rgicas e muitas outras utilidades.</p>

<p>&ldquo;N&oacute;s, humanos, podemos fabricar materiais mais duros usando ambientes n&atilde;o naturais, como calor e press&atilde;o extremos.&nbsp;Mas n&atilde;o podemos replicar o tipo de nanoengenharia que os moluscos alcan&ccedil;aram.&nbsp;A combina&ccedil;&atilde;o das duas abordagens pode levar a uma nova gera&ccedil;&atilde;o espetacular de materiais&nbsp;e este documento &eacute; um passo nessa dire&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p>

<p>Antes desta descoberta, o que se sabia at&eacute; o momento &eacute; que o n&aacute;car &eacute; feito de &ldquo;tijolos microsc&oacute;picos&rdquo;&nbsp;de um mineral chamado aragonita. Esses tijolos, na realidade, s&atilde;o comprimidos&nbsp;com in&uacute;meros lados&nbsp;que possuem centenas de nan&ocirc;metros de tamanho. Eles s&atilde;o separados com uma &ldquo;parede&rdquo; feita de material org&acirc;nico. Quando algum tipo de press&atilde;o &eacute; aplicado, esta parede protege os comprimidos, criando-se uma superf&iacute;cie s&oacute;lida.</p>

<figure class="image"><img alt="Representação de nanopartícula de nácar. (Fonte: Hovden Lab/ Pxhere" height="296" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/07/07200120955578.jpg" width="1200" />
<figcaption>Representa&ccedil;&atilde;o de nanopart&iacute;cula de n&aacute;car. (Fonte: Hovden Lab/ Site Futurity)</figcaption>
</figure>

<h2>Resultados da pesquisa</h2>

<p>Para realizar o estudo, foram utilizados microindutores piezoel&eacute;tricos para exercer for&ccedil;a sobre as conchas de <em>Pinna nobillis</em>, popularmente conhecido como mexilh&atilde;o. Ainda foi constatado que, ap&oacute;s a press&atilde;o ser removida, o n&aacute;car n&atilde;o sofreu danos em testes nos quais aplicados at&eacute; 80% de sua for&ccedil;a de escoamento (limite de for&ccedil;a que determinado objeto suporta).</p>

<p>Quando algum tipo de fissura se forma, o n&aacute;car ir&aacute; limitar esse desgaste, fazendo com apenas a primeira camada seja atingida&nbsp;sem a ruptura se alastrar e por conseq&uuml;&ecirc;ncia, mantendo a estrutura praticamente intacta. Caso o mesmo teste seja aplicado em algo pl&aacute;stico, por exemplo, independente da press&atilde;o exercida, &eacute; certo que este objeto ir&aacute; sofrer danos, cada vez que fosse submetido a uma nova experi&ecirc;ncia. O artigo est&aacute; dispon&iacute;vel, em ingl&ecirc;s, no site <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-019-12743-z"><em>Nature Communications</em></a>. &nbsp;</p>

<p></p>


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Entenda como o material mais resistente do mundo evita rachaduras

Imagem de Colônia de formigas canibais é salva de antigo bunker nuclear  no megacurioso

Em 2013, biólogos descobriram uma colônia de formigas-da-madeira aprisionadas numa antiga instalação nuclear. Ao retornarem ao local, após dois anos, a colônia cresceu pela prática do canibalismo!   

<p>Esta hist&oacute;ria, baseada em um artigo publicado no <em>Journal of Hymenoptera Research</em>, parece mais um filme apocal&iacute;ptico: em 2013, mais de um milh&atilde;o de formigas canibais escaparam de um bunker nuclear sovi&eacute;tico ap&oacute;s anos de isolamento.</p>
<p>O fato ocorreu numa regi&atilde;o ocidental da Pol&ocirc;nia, quando uma equipe de bi&oacute;logos, liderada pelo polon&ecirc;s&nbsp;Wojciech Czechowski, encontrou por acaso uma gigantesca popula&ccedil;&atilde;o de formigas-da-madeira aprisionadas dentro de uma fortaleza&nbsp; da d&eacute;cada de 1960, antigo&nbsp;abrigo de armas nucleares sovi&eacute;ticas.</p>
<p style="text-align: center;"><img alt="Foto: Journal of Hymenoptera/Reprodu&ccedil;&atilde;o" height="332" src="https://binary.pensoft.net/fig/351426/big" width="500" ></p>
<h2>O aprisionamento das formigas</h2>
<p>Centenas de milhares daqueles insetos simplesmente deram o azar de, saindo dos limites do seu formigueiro, serem sugados por um sistema de ventila&ccedil;&atilde;o que os aprisionou numa c&acirc;mara selada, na mais completa escurid&atilde;o e sem nenhum acesso a qualquer fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o</p>
<p>Intrigados, os cientistas passaram ent&atilde;o a observar aquele col&ocirc;nia isolada do resto do mundo. A princ&iacute;pio perceberam que, como a tubula&ccedil;&atilde;o se abria exatamente no meio do teto, era humanamente, ali&aacute;s, formigamente imposs&iacute;vel retornar &agrave; superf&iacute;cie.</p>
<p>E as formigas fizeram a &uacute;nica coisa que se poderia esperar de uma sociedade complexa e funcional: come&ccedil;aram a trabalhar e se organizar para sobreviver.&nbsp;</p>
<div class="vdb_player vdb_5688f66de4b040e17d9912265688f5c1e4b0f2c97f395156">
<script src="http://delivery.vidible.tv/jsonp/pid=5688f66de4b040e17d991226/vid=5dc05be8e5711146b7c7af48/5688f5c1e4b0f2c97f395156.js"></script>
</div>
<h2>O retorno dos cientistas</h2>
<p>Dois anos depois, os cientistas retornaram ao local e se surpreenderam&nbsp;com uma col&ocirc;nia mais pr&oacute;spera do que a anterior, com uma popula&ccedil;&atilde;o de quase um milh&atilde;o de formigas.&nbsp;</p>
<p>Logicamente a explica&ccedil;&atilde;o para o crescimento era que o sistema&nbsp; de ventila&ccedil;&atilde;o continuava mantendo altas as taxas de crescimento demogr&aacute;fico mesmo que as condi&ccedil;&otilde;es reprodutivas n&atilde;o fossem l&aacute; essas coisas. Por&eacute;m, o que deixou os cientistas curiosos foi: como a popula&ccedil;&atilde;o da col&ocirc;nia conseguiu sobreviver sem qualquer acesso a fontes de comida?</p>
<p>A resposta, revelada pela leitura de <a href="https://jhr.pensoft.net/article/38972/">um novo artigo cient&iacute;fico</a>, publicado no &uacute;ltimo dia 31 de outubro, &eacute;: canibalismo!</p>
<p style="text-align: center;"><img alt="Foto: Journal of Hynemoptera Research/Reprodu&ccedil;&atilde;o" height="500" src="https://jhr.pensoft.net/article/38972/download/fig/13/" width="332" ></p>
<h2>O canibalismo como forma de sobreviv&ecirc;ncia</h2>
<p>Na verdade, em 2016 o bunker estava recoberto com quase dois milh&otilde;es de formigas mortas. Pelas regras de funcionamento das col&ocirc;nias, essas carca&ccedil;as s&atilde;o empilhadas em montes de lixo chamados &ldquo;cemit&eacute;rios&rdquo; com centenas de cad&aacute;veres. Desses montes, a equipe de pesquisadores coletou cerca de 150 corpos e os analisou em busca de sinais de canibalismo. Eles acharam orif&iacute;cios ro&iacute;dos e marcas de mordidas em 93% das amostras.</p>
<p>Felizmente, as formigas n&atilde;o tiveram que continuar com seus rituais cabal&iacute;sticos. Os cientistas instalaram uma rota de fuga: uma escada de madeira de 3 metros de comprimento que permitia aos habitantes da col&ocirc;nia subir at&eacute; o duto de ventila&ccedil;&atilde;o e alcan&ccedil;ar o exterior.</p>
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 89px; top: 1009.03px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
</div>

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Colônia de formigas canibais é salva de antigo bunker nuclear 

Imagem de Fóssil de dinossauro de 230 milhões de anos é encontrado no Brasil no megacurioso

Ossada descoberta pertenceu a animal que viveu no chamado Período Triássico

<p>Pesquisadores&nbsp;ligados &agrave; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) encontraram um f&oacute;ssil quase completo de um dinossauro predador datando cerca de 230 milh&otilde;es de anos.</p>

<p>Apesar do esqueleto ter sido encontrado no ano de 2014, a pesquisa em si, elaborada por especialistas da USP e da UFSM, s&oacute; foi publicada hoje. Quando o item foi encontrado, estava ainda muito incrustado na rocha. Posteriormente, ele atravessou um longo e apurado processo de limpeza.</p>

<h2>A descoberta do f&oacute;ssil do dinossauro predador</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25424503.jpg?w=700" />
<figcaption>Ilustra&ccedil;&atilde;o de como teria sido o Gnathovorax em vida. (Fonte: M&aacute;rcio L. Castro, Cappa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<p>A rocha contendo o f&oacute;ssil, considerado um dos mais antigos dinossauros predadores do mundo, estava presente na cidade de S&atilde;o Jo&atilde;o do Pol&ecirc;sine, situada na regi&atilde;o central do Rio Grande do Sul. O animal pertencia &agrave; esp&eacute;cie <em>Gnathovorax cabreirai</em>, que viveu h&aacute; 230 milh&otilde;es de anos, no chamado Per&iacute;odo Tri&aacute;ssico. Sua ossada se trata da mais preservada do pa&iacute;s nessa categoria.</p>

<p>Por estar em um elevado n&iacute;vel de preserva&ccedil;&atilde;o, facilitou-se a utiliza&ccedil;&atilde;o de tomografia computadorizada, o que possibilitou que o time de pesquisadores fosse capaz de conhecer a morfologia cerebral do dinossauro e assim se descobrir que ela era um predador e dos bem ativos.</p>

<h2>As caracter&iacute;sticas do animal</h2>

<p>A partir da an&aacute;lise do f&oacute;ssil p&ocirc;de-se concluir que ele tinha aproximadamente&nbsp; 1,80 m de altura e tr&ecirc;s metros de comprimento.&nbsp;Pode-se encontrar dentes em formato pontiagudo, contendo serrilhas. Al&eacute;m disso, apresenta garras longas nos dedos das patas dianteiras, com o intuito de auxiliar a pegar as presas.</p>

<p>O animal mais comumente ca&ccedil;ado e comido por ele era o rincossauro, um tipo de r&eacute;ptil. Al&eacute;m disso, ele possu&iacute;a uma excelente vis&atilde;o, um bom equil&iacute;brio e mand&iacute;bulas bem fortes.&nbsp;</p>

<p>Os pesquisadores prosseguiram com os estudos para conhecer detalhes mais profundos sobre as caracter&iacute;sticas e poss&iacute;veis comportamentos do dinossauro.</p>


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Fóssil de dinossauro de 230 milhões de anos é encontrado no Brasil

Imagem de Armadilha 3D seleciona células de sangue e pode detectar câncer no megacurioso

As impressões em 3D separam células de câncer de outras bilhões de células do sangue, relatam pesquisadores do Georgia Tech

<p>A busca por m&eacute;todos mais eficazes no diagn&oacute;stico, preven&ccedil;&atilde;o e tratamento do c&acirc;ncer continua e um grupo de pesquisadores do Georgia Institute of Technology desenvolveu um novo m&eacute;todo que utiliza armadilhas impressas em 3D para separar c&eacute;lulas cancer&iacute;genas das outras bilh&otilde;es de c&eacute;lulas sangu&iacute;neas.</p>

<p>O trabalho&nbsp;isola as c&eacute;lulas tumorais prendendo os gl&oacute;bulos brancos e filtrando as c&eacute;lulas vermelhas menores do sangue, facilitando o diagn&oacute;stico, podendo fornecer ainda um alerta precoce de poss&iacute;vel recorr&ecirc;ncia de met&aacute;stase do c&acirc;ncer.</p>

<p>A professora assistente da Escola de Eletricidade e Engenharia de Computa&ccedil;&atilde;o no Georgia Tech explica que isolar as c&eacute;lulas em amostras de sangue total &eacute; um desafio porque essas c&eacute;lulas cancer&iacute;genas est&atilde;o misturadas a bilh&otilde;es de gl&oacute;bulos vermelhos e brancos normais, mas com a utiliza&ccedil;&atilde;o deste dispositivo, o desafio come&ccedil;a a ficar mais acess&iacute;vel. &ldquo;Podemos processar um volume de sangue clinicamente relevante capturando quase todos os gl&oacute;bulos brancos e filtrando os gl&oacute;bulos vermelhos por tamanho. Isso nos deixa c&eacute;lulas tumorais n&atilde;o danificadas que podem ser sequenciadas para determinar o tipo espec&iacute;fico de c&acirc;ncer e as caracter&iacute;sticas &uacute;nicas do tumor de cada paciente&rdquo;, destaca.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="2000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/05/05185033790419.jpg" width="3000" />
<figcaption>Dispositivo desenvolvido pelos pesquisadores. (Fonte: Georgia Tech)<br />
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<p>A abordagem adotada por Sarioglu e os colaboradores, entre eles o primeiro autor do estudo Chia-Heng Chu, foi de construir as armadilhas impressas em 3D alinhadas com ant&iacute;genos para capturar os gl&oacute;bulos brancos em uma amostra de sangue. As armadilhas ampliaram a &aacute;rea de superf&iacute;cie para captura e os canais de fluido aumentaram a probabilidade de que cada gl&oacute;bulo branco entre em contato com a parede do canal. &ldquo;O uso da impress&atilde;o 3D nos liberta do canal &uacute;nico e nos permite criar muitos canais em tr&ecirc;s dimens&otilde;es que melhor utilizam o espa&ccedil;o&rdquo;, salienta Sarioglu.</p>

<h2>Grupo quer tornar processo simples para detectar c&acirc;ncer em hospitais</h2>

<p>Os pesquisadores projetaram armadilhas de c&eacute;lulas capazes de girar amostras para separa&ccedil;&atilde;o. Depois que os gl&oacute;bulos brancos s&atilde;o removidos, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de cera l&iacute;quida e revestimento antig&ecirc;nico na armadilha, os gl&oacute;bulos vermelhos menores passam por um filtro simples que captura as c&eacute;lulas do c&acirc;ncer e gl&oacute;bulos brancos restantes. As c&eacute;lulas tumorais s&atilde;o removidas do filtro que &eacute; integrado ao dispositivo impresso em 3D.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="440" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/05/05185143509420.jpg" width="770" />
<figcaption>(Fonte: Georgia Tech)<br />
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<p>A abordagem foi testada pelos pesquisadores adicionando c&eacute;lulas do c&acirc;ncer ao sangue de pessoas saud&aacute;veis e o experimento foi positivo, com a armadilha sendo capaz de capturar cerca de 90% das c&eacute;lulas tumorais. &ldquo;Esperamos que isso seja realmente uma ferramenta capacitadora para os m&eacute;dicos. Em nosso laborat&oacute;rio, a mentalidade &eacute; sempre para traduzir nossa pesquisa, tornando o dispositivo simples o suficiente para ser usado em hospitais, cl&iacute;nicas e outras instala&ccedil;&otilde;es que ajudar&atilde;o a diagnosticar doen&ccedil;as em pacientes&rdquo;, destaca Sarioglu.</p>

<p>A pesquisa do grupo foi publicada na revista cient&iacute;fica <em>Lab on a Chip</em>.</p>


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Armadilha 3D seleciona células de sangue e pode detectar câncer

Imagem de Besouro é batizado em homenagem à ativista Greta Thunberg no megacurioso

A espécie foi descoberta em 1965, no Quênia, mas foi batizada somente agora e seu nome faz referência à jovem que tem sacudido o mundo com seus discursos

<p style="text-align:justify; margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">A diversidade e pluralidade do mundo animal s&atilde;o imensas e, por vezes, uma nova esp&eacute;cie pode demorar anos at&eacute; ser devidamente batizada. Foi o que aconteceu com um &ldquo;novo&rdquo; besouro &ndash; que na verdade n&atilde;o &eacute; t&atilde;o novo assim. Descoberto no Qu&ecirc;nia em 1965 pelo naturalista brit&acirc;nico William C. Block, o besouro que estava no anonimato havia sido doado ao Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres ainda em 1978&nbsp;entre outros insetos de uma vasta cole&ccedil;&atilde;o.</span></span></span></p>

<p style="text-align:justify; margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Quatro d&eacute;cadas depois ele finalmente foi batizado e a homenagem foi para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112242-quem-e-greta-thunberg-e-por-que-sua-luta-incomoda.htm">uma jovem que tem sacudido o mundo</a> com seus discursos, a ativista <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112242-quem-e-greta-thunberg-e-por-que-sua-luta-incomoda.htm">Greta Thunberg</a>. Os pesquisadores s&oacute; perceberam que o besouro era de uma nova esp&eacute;cie nunca antes descrita ao analisar o cat&aacute;logo de insetos do museu e, ent&atilde;o, decidiram chama-lo de <i>Nelloptodes gretae,</i> uma refer&ecirc;ncia &agrave;&nbsp;estudante sueca de 16 anos. Greta <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112242-quem-e-greta-thunberg-e-por-que-sua-luta-incomoda.htm">ganhou notoriedade e despertou a f&uacute;ria de diversos chefes de estado</a> ao cobrar enfaticamente a&ccedil;&otilde;es combativas no que diz respeito &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que tem causado estragos em todo o mundo.</span></span></span></p>

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29184527618525.png" width="1160" />
<figcaption>Besouro foi batizado em homenagem a ativista sueca. (Fonte: Michael Darby)<br />
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<p style="text-align:justify; margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">O pesquisador Michael Darby, do Museu de Hist&oacute;ria Natural, justificou a escolha em comunicado. &ldquo;Escolhi esse nome porque estou profundamente impressionado com o trabalho dessa jovem ativista e queria reconhecer sua contribui&ccedil;&atilde;o not&aacute;vel na conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre quest&otilde;es ambientais&rdquo;, ressaltou ele que assina a descoberta.</span></span></span></p>

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29184701118526.jpg" width="800" />
<figcaption>Greta Thunberg n&atilde;o tem medo de cobrar governantes em seus discursos. (Fonte: Wikimedia Commons)<br />
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<p style="text-align:justify; margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">O <i>Nelloptodes gretae </i>n&atilde;o tem olhos, nem asas, e mede 0,79 mil&iacute;metros. De acordo com os autores do estudo publicado na revista cient&iacute;fica <em>The Entomologist</em>, o besouro pertence &agrave; fam&iacute;lia <em>Ptiliidae</em>, que tem entre seus membros alguns dos menores besouros do mundo.</span></span></span></p>

<p style="text-align:justify; margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:150%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">O novo besouro &ndash; assim como os outros da fam&iacute;lia &ndash; &eacute; encontrado em solos &uacute;midos, debaixo de folhas mortas se alimentando de esporos de fungos e hifas.</span></span></span></p>


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