Imagem de Pesquisa aponta que piranha “troca” todos os dentes de uma vez no megacurioso

Segundo pesquisa da Universidade de Washington, as piranhas substituem todos os dentes de um lado da boca ao mesmo tempo

Todo mundo que est&aacute; lendo essa mat&eacute;ria j&aacute; passou por aquela fase de trocar os dentes. Cai um, caem dois, de repente uma &ldquo;janelinha&rdquo; se forma, mas o resto continua ali, esperando sua vez. Para os seres humanos, a troca &eacute; gradativa e cada dente tem seu lugar nessa &ldquo;fila&rdquo;, mas uma esp&eacute;cie n&atilde;o tem assim tanta paci&ecirc;ncia e a substitui&ccedil;&atilde;o &eacute; menos suave. 
Qual &eacute; o animal que troca todos os dentes de uma s&oacute; vez? A piranha. H&aacute; alguns anos, os cientistas descobriram que esse peixe perde todos os dentes de um lado de boca ao mesmo tempo, o que torna mais r&aacute;pida a substitui&ccedil;&atilde;o por novos e afiados dentes para roer&nbsp;as presas. Mas&nbsp;a descoberta estava s&oacute; no campo da teoria, sem nenhum esp&eacute;cime para comprov&aacute;-la&nbsp;e ainda nenhum documento apontando para uma piranha sem um bloco inteiro de dentes.
Mas a tecnologia est&aacute; aqui para ajudar e foi gra&ccedil;as a ela que os pesquisadores conseguiram provar a teoria e mostrar que a piranha &ndash; assim como os pacus &ndash; substitui todos os dentes de um mesmo lado de uma s&oacute; vez e v&aacute;rias vezes ao longo da vida. 
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="422" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/25/25185846365315.jpg" width="750" /> <figcaption>Fonte: University of Washington </figcaption></figure>
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O autor s&ecirc;nior da pesquisa e professor de biologia e ci&ecirc;ncias da &aacute;gua e da pesca do Laborat&oacute;rio Friday Harbor da Universidade de Washington&nbsp;Adam Summers&nbsp;explica que os dentes formam um bloco s&oacute;lido que se perde ao mesmo tempo em um lado do rosto do peixe. &ldquo;Os dentes novos usam os antigos como &lsquo;chap&eacute;us&rsquo; at&eacute; que estejam prontos. Portanto, as piranhas nunca ficam desdentadas, embora estejam constantemente substituindo dentes sem brilho por novos e afiados&rdquo;, diz.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Peixe utiliza mesma t&aacute;tica que piranha</h2>
A descoberta tamb&eacute;m ajudou os pesquisadores a entenderem por que os peixes empregam essa mesma t&aacute;tica. Utilizando uma t&eacute;cnica de imagem avan&ccedil;ada, eles puderam ver os contornos e a topografia dos dentes de v&aacute;rias amostras de peixes e descobriram que os dentes de cada lado estavam interligados, formando dois blocos fortes.
O pesquisador Matthew Kolmann explica que&nbsp;com os dentes interligados, ao utilizar demais um apenas a ponto de desgast&aacute;-lo, &eacute; como se quebrasse uma linha de montagem. &ldquo;Todos eles t&ecirc;m que trabalhar juntos de forma coordenada&rdquo;, ressalta.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="585" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/25/25185922380316.jpg" width="770" /> <figcaption>Fonte: University of Washington </figcaption></figure>
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Os pesquisadores explicam que essa liga&ccedil;&atilde;o entre os dentes permite que o estresse ao mastigar seja distribu&iacute;do de maneira uniforme. &ldquo;A piranha e o pacu possuem muita diversidade na maneira de uni&atilde;o dos dentes e isso parece estar relacionado a como os dentes s&atilde;o usados&rdquo;, explica o coautor Karly Cohen.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Tecnologia e an&aacute;lise</h2>
Para chegar &agrave;s conclus&otilde;es, os pesquisadores utilizaram t&eacute;cnicas de an&aacute;lise de ponta que possibilitou a an&aacute;lise detalhada tanto da estrutura dent&aacute;ria da piranha como do pacu. Foram digitalizados 93 exemplares de 40 esp&eacute;cies diferentes, com ossos e tecidos conjuntivos em 3D de alta resolu&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, tecidos de peixes foram analisados para verificar o desenvolvimento dos dentes e incorporaram todas as informa&ccedil;&otilde;es heredit&aacute;rias de cada uma das esp&eacute;cies para compreender as rela&ccedil;&otilde;es evolutivas entre elas.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="457" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/25/25190026489317.jpg" width="750" /> <figcaption>Fonte: University of Washington </figcaption></figure>
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As t&eacute;cnicas mostraram um padr&atilde;o de substitui&ccedil;&atilde;o de dentes em quase todos e as imagens permitiram que os pesquisadores vissem fileiras de dentes &ldquo;cutucando&rdquo; a superf&iacute;cie abaixo dos dentes j&aacute; existentes. &ldquo;A motiva&ccedil;&atilde;o para este trabalho surgiu de um esfor&ccedil;o para coletar essas cole&ccedil;&otilde;es e criar novas maneiras de aprender sobre a biologia dos peixes&rdquo;, ressalta Kolmann.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Evolution &amp; Development.

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Pesquisa aponta que piranha “troca” todos os dentes de uma vez

Imagem de Ser enterrado vivo: entenda como isso pode ser possível no megacurioso

O medo da fobia se tornar real, mesmo que aparentemente improvável, é na verdade possível e realmente assustadora

Ser enterrado vivo &eacute; um pesadelo para a maioria das pessoas e por mais estranho que pare&ccedil;a, n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel de acontecer com qualquer ser humano. Ainda que n&atilde;o se saiba de fato sobre a maioria dos casos de pessoas enterradas vivas, existem algumas condi&ccedil;&otilde;es que sustentam a possibilidade disso acontecer. Seja por algum estado m&eacute;dico, atos de viol&ecirc;ncia&nbsp;ou situa&ccedil;&otilde;es fora de comum, ser enterrado de forma prematura se torna um risco real. Confira abaixo algumas raz&otilde;es pelas quais algumas pessoas acabam nessa situa&ccedil;&atilde;o:&nbsp;

<h2>Catalepsia</h2>

Condi&ccedil;&atilde;o onde a pessoa tem resposta reduzida a est&iacute;mulos e uma tend&ecirc;ncia a manter uma postura im&oacute;vel, os m&uacute;sculos enrijecidos e a respira&ccedil;&atilde;o mais lenta. Pode ocorrer com dist&uacute;rbios psic&oacute;ticos como esquizofrenia e outras condi&ccedil;&otilde;es.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Pixabay)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/25/25091651976005.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>Hipotermia</h2>

Se grave, pode levar a pessoa &agrave; inconsci&ecirc;ncia, desacelerando o seu pulso e a sua respira&ccedil;&atilde;o, o que aparenta serem poucos sinais de vida. Pode ocorrer durante exposi&ccedil;&atilde;o a&nbsp;temperaturas extremamente baixa, por conta de casos de diabetes, que podem induzir a pessoa ao coma, tamb&eacute;m de traumatismo craniano ou a partir do uso de determinadas drogas que s&atilde;o respons&aacute;veis por alterar a temperatura corporal.

<h2>Bradicardia</h2>

A frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca diminui consideravelmente, e se acompanhada de desmaios, pode levar a pessoa a aparentar uma pessoa morta. Essa condi&ccedil;&atilde;o pode ser causada por problemas card&iacute;acos, tireoide hipoativa, entre outras causas. &Aacute;lcool, drogas e ansiedade tamb&eacute;m podem ocasionar essa queda da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca.

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Ser enterrado vivo: entenda como isso pode ser possível

Imagem de Amazônia recebe alerta de contaminação de botos no megacurioso

Novo estudo aponta que duas espécies de botos amazônicos estão contaminadas por mercúrio 

Segundo pesquisa divulgada pela empresa WWF, respons&aacute;vel pelo monitoramento de 29 botos de duas esp&eacute;cies amaz&ocirc;nicas desde 2017, al&eacute;m das consequ&ecirc;ncias das queimadas e do desmatamento na natureza, recentemente, uma nova contamina&ccedil;&atilde;o dos botos bufeo bolivariano e do&nbsp;boto cor-de-rosa foi detectada.

Com monitoramento realizado atrav&eacute;s de pequenos transmissores de aproximadamente 145 gramas&nbsp;instalados nos animais &mdash;&nbsp;que ap&oacute;s cerca de oito meses se desprendem sozinhos &mdash;&nbsp;a empresa conseguiu rastrear atrav&eacute;s de drones o comportamento e a localiza&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos. A nova constata&ccedil;&atilde;o relata que os botos mant&eacute;m circula&ccedil;&atilde;o em uma regi&atilde;o conhecida pela explora&ccedil;&atilde;o ilegal de minera&ccedil;&atilde;o. 

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2019/10/botos-mercurio.jpg?quality=70&amp;strip=info&amp;resize=680,453%20680w" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Superinteressante/ Fonte: Adriano Gambarini/WWF</figcaption>
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Ap&oacute;s receber essa informa&ccedil;&atilde;o, a empresa analisou amostras dos animais e constatou a real contamina&ccedil;&atilde;o de todos os animais com altas concentra&ccedil;&otilde;es de merc&uacute;rio. Entre as maiores preocupa&ccedil;&otilde;es deste resultado, al&eacute;m da sa&uacute;de e sobreviv&ecirc;ncias das esp&eacute;cies, est&aacute; a possibilidade de cont&aacute;gio dos povos ind&iacute;genas da regi&atilde;o e de seus alimentos,&nbsp;que segundo um estudo complementar da Fiocruz, demonstra que&nbsp;nada menos do que 92% dessa popula&ccedil;&atilde;o&nbsp;pode j&aacute; estar contaminada com o mineral.

Segundo a empresa respons&aacute;vel pela pesquisa, atrav&eacute;s de grande esfor&ccedil;o e foco neste levantamento, os golfinhos de &aacute;gua doce podem ser monitorados com maior efic&aacute;cia&nbsp;e o mesmo m&eacute;todo pode facilmente ser replicado em outros estudos&nbsp;com assertividade,&nbsp;economia de tempo e de investimentos:

&ldquo;Os levantamentos a&eacute;reos proporcionaram maior precis&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao trabalho humano na contagem de esp&eacute;cies detectadas em grupos. Comparado &agrave;s estimativas derivadas de pesquisas visuais, o uso de VANTs (ve&iacute;culos a&eacute;reos n&atilde;o tripulados) poderia fornecer uma estimativa mais vi&aacute;vel, econ&ocirc;mica e precisa das popula&ccedil;&otilde;es de golfinhos do rio Amazonas. O m&eacute;todo pode ser replicado em outras &aacute;reas importantes para a conserva&ccedil;&atilde;o dessas esp&eacute;cies, para gerar um &iacute;ndice aprimorado de popula&ccedil;&otilde;es de golfinhos&rdquo;.

O estudo continua em curso em busca de novas informa&ccedil;&otilde;es.

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Amazônia recebe alerta de contaminação de botos

Imagem de Macacos são melhores em resolver problemas que humanos, diz estudo no megacurioso

Pesquisadores realizaram um experimento que mostra que os humanos tem dificuldade em modificar a sua forma de solucionar um problema

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido por a&iacute; a afirma&ccedil;&atilde;o de que a escola mata a criatividade dos alunos. N&atilde;o &eacute; de hoje que o sistema de ensino ocidental &eacute; criticado por transformar os alunos em meros receptores do conhecimento. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Georgia concluiu que essa ideia pode mesmo ser verdade.&nbsp;
Para chegar a essa conclus&atilde;o, eles realizaram um experimento que comparava a forma como humanos e macacos resolviam o mesmo problema. Primeiro, eram apresentados quatro quadrados na tela do computador: um listrado, um com bolinhas e dois em branco. Ent&atilde;o, os participantes aprendiam que se clicassem primeiro no quadrado com listras e depois naquele com as bolinhas, apareceriam na tela um tri&acirc;ngulo azul no lugar de um dos quadrados em branco, ent&atilde;o, se o participante clicasse no tri&acirc;ngulo azul, receberia uma recompensa. No caso dos humanos um barulho engra&ccedil;ado e uma ra&ccedil;&atilde;o com gosto de banana para os macacos.
<figure class="image"><a href="https://allthatsinteresting.com/monkeys-beat-humans-computer-game" target="_blank"><img alt="macaco participante do experimento" height="644" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29095329561250.jpg" width="900" /></a> <figcaption>Um dos macacos participantes do experimento. Fonte: <a href="https://allthatsinteresting.com/monkeys-beat-humans-computer-game" target="_blank">All That's Interesting</a></figcaption></figure>
Por&eacute;m, depois disso, os cientistas apresentavam um atalho para a recompensa e a&iacute; foi&nbsp;que veio a surpresa: apenas os macacos pareciam entender como us&aacute;-lo, mostrando assim uma flexibilidade cognitiva que aparentemente os humanos n&atilde;o possu&iacute;am.&nbsp;
Os n&uacute;meros de uso do atalho s&atilde;o impressionantes: 70% dos macacos usaram o artif&iacute;cio para chegar na recompensa, enquanto os humanos continuaram executando a mesma sequ&ecirc;ncia aprendida inicialmente. Apenas 1 pessoa das 56 que participaram do estudo usou o atalho.&nbsp;
A conclus&atilde;o que os pesquisadores chegaram foi a de que como o nosso sistema de ensino n&atilde;o privilegia as diferentes formas de resolver um problema isso pode ter contribu&iacute;do para que os participantes humanos tenham continuado usando a forma que tinham aprendido inicialmente no experimento.
<figure class="image"><a href="https://br.freepik.com/search?dates=any&amp;format=search&amp;page=1&amp;query=boring%20school&amp;sort=popular" target="_blank"><img alt="alunos entediados" height="466" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29100150120253.jpg" width="700" /></a> <figcaption>Fonte: <a href="https://br.freepik.com/search?dates=any&amp;format=search&amp;page=1&amp;query=boring%20school&amp;sort=popular" target="_blank">Freepik</a></figcaption></figure>
Segundo o estudo, pr&aacute;ticas como o vestibular encorajam as pessoas a usarem sempre a &ldquo;rota conhecida&rdquo;. Outros estudos anteriores j&aacute; haviam chegado a conclus&otilde;es bastante parecidas.&nbsp;
No caso desse estudo, a maior vantagem que os humanos tiveram foi a de compreender mais rapidamente as regras do experimento. Contudo, os cientistas acreditam que essa pode ser uma das explica&ccedil;&otilde;es para que os macacos tenham mais flexibilidade na hora de usar o atalho. Mas, eles afirmam que precisam de mais estudos para chegar a uma conclus&atilde;o sobre isso.

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Macacos são melhores em resolver problemas que humanos, diz estudo

Imagem de Como orcas e morcegos desenvolveram a ecolocalização no megacurioso

Esses dois animais tão diferentes entre si compartilham traços genéticos importantes

Sabemos muito bem que baleias nadam e morcegos voam e que tais habilidades parecem muito distantes uma da outra, apesar de ambos serem mam&iacute;feros. Por&eacute;m, semelhan&ccedil;as nos genes desses dois animais s&atilde;o respons&aacute;veis por uma habilidade em comum que &eacute; muito interessante e diferente: a ecolocaliza&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m chamada de biossonar.
<h2>Como funciona a ecolocaliza&ccedil;&atilde;o?</h2>
Algumas esp&eacute;cies de orcas, morcegos e golfinhos utilizam a ecolocaliza&ccedil;&atilde;o para poder transitar e ca&ccedil;ar. Esses animais emitem ondas de alta frequ&ecirc;ncia (impercept&iacute;veis aos humanos) que, ao se chocarem com um objeto, retornam em forma de eco&nbsp;permitindo que esses bichos consigam detectar a dist&acirc;ncia e localiza&ccedil;&atilde;o de tais objetos. Esse &eacute; o motivo pelo qual um morcego pode ca&ccedil;ar tranquilamente &agrave; noite, em total escurid&atilde;o, sem esbarrar em obst&aacute;culos. Da mesma maneira,&nbsp;as baleias e os golfinhos conseguem ser altamente eficazes em &aacute;guas turvas. A ecolocaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; um grande mecanismo de sobreviv&ecirc;ncia para esses animais.&nbsp;
<figure class="image"><a href="https://br.freepik.com/search?dates=any&amp;format=search&amp;page=3&amp;query=bats+animal&amp;sort=popular&amp;type=photo" target="_blank"><img alt="morcego pendurado em uma &aacute;rvore" height="455" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29233543816020.jpg" width="700" /></a> <figcaption>Fonte: <a href="https://br.freepik.com/search?dates=any&amp;format=search&amp;page=3&amp;query=bats+animal&amp;sort=popular&amp;type=photo" target="_blank">Freepik</a></figcaption></figure>
<h2>Estudo descobre liga&ccedil;&atilde;o entre esp&eacute;cies capazes de se ecolocalizar</h2>
Os morcegos utilizam a boca (ou as narinas, de acordo com a esp&eacute;cie) para emitir as ondas sonoras, j&aacute; as orcas&nbsp;e os golfinhos emitem os sons de alta frequ&ecirc;ncia por meio da laringe. Contudo, ambos utilizam os ouvidos como forma de capta&ccedil;&atilde;o do eco.
Segundo pesquisadores de Stanford, ap&oacute;s testes no g&acirc;nglio coclear (uma esp&eacute;cie de caracol situado no interior do ouvido) de animais que usam a&nbsp;ecolocaliza&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com outros da mesma esp&eacute;cie que n&atilde;o utilizam, foi poss&iacute;vel perceber 25 altera&ccedil;&otilde;es de amino&aacute;cidos em 18 genes. O que isso quer dizer?&nbsp;Isso significa que, mesmo analisando animais de diferentes esp&eacute;cies, eles possu&iacute;am caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas em comum quando o assunto era a habilidade de se ecolocalizar.
Isso implica que houve uma altera&ccedil;&atilde;o convergente, fazendo com que esp&eacute;cies distintas (morcegos, baleias&nbsp;e golfinhos) tivessem muta&ccedil;&otilde;es em genes similares. Por isso, n&atilde;o importa se um voa e o outro nada, o que &eacute; importante &eacute; que cada um deles desenvolveu caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas parecidas que os fizeram ter habilidades similares.

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Como orcas e morcegos desenvolveram a ecolocalização

Imagem de Nova pele artificial confere sensações a dispositivos eletrônicos no megacurioso

Entretanto, a aparência da pele sintética é ligeiramente perturbadora!

Um time de cientistas desenvolveu uma nova pele artificial que permite que aparelhos eletr&ocirc;nicos como celulares, dispositivos us&aacute;veis, computadores e pr&oacute;teses detectem sensa&ccedil;&otilde;es e identifiquem gestos, movimentos e a&ccedil;&otilde;es como car&iacute;cias, c&oacute;cegas e belisc&otilde;es atrav&eacute;s do toque. Veja no v&iacute;deo a seguir &ndash; e se prepare, pois, a apar&ecirc;ncia da pele sint&eacute;tica &eacute; ligeiramente perturbadora! Assista &agrave; demonstra&ccedil;&atilde;o:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/OuEhqHvE1qU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Pele artificial</h2>
A nova interface foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, em parceria com cientistas da Universidade de Sorbonne e da Telecomm ParisTech, ambas na Fran&ccedil;a. Batizada de Skin-On, segundo explicaram os cientistas, a inspira&ccedil;&atilde;o veio da pr&oacute;pria pele humana e foi desenvolvida com o objetivo de tornar os dispositivos eletr&ocirc;nicos que usamos no nosso dia a dia mais interativos.
Para isso, a equipe criou uma engenhoca de silicone composta por diversas membranas, incluindo uma que apresenta texturas como a da pele humana e&nbsp;outra contendo eletrodos, sensores&nbsp;e condutores. O resultado, como voc&ecirc; viu no v&iacute;deo, &eacute; uma cobertura que realmente parece ter sido removida do corpo de uma pessoa... e que permite que o dispositivo que ela recobre &ldquo;sinta&rdquo; quando algu&eacute;m o toca e diferencie uma cosquinha de um apert&atilde;o, por exemplo.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/26/26200538094108.jpg" width="720" height="379" /> <figcaption>(Fonte: Global News / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: os cientistas trabalharam em um aplicativo de troca de mensagens atrav&eacute;s do qual os usu&aacute;rios podem se expressar por meio de toques sobre a pele artificial, eliminando a necessidade de que se tenha que usar teclados ou mouses para digitar mensagens &ndash; e a interface &eacute; capaz de conferir significado aos est&iacute;mulos recebidos. Assim, enquanto um aperto mais forte transmite a sensa&ccedil;&atilde;o de agressividade, as c&oacute;cegas produzem risadas, toques leves, surpresa, e assim por diante.
Durante os experimentos, os pesquisadores usaram a pele sint&eacute;tica como capinha de celular, sobre o mouse de um notebook e na pulseira de um rel&oacute;gio inteligente, ou seja, em 3 dispositivos que, entre outras coisas, normalmente usamos para nos comunicar com os outros. O que a interface proporciona &eacute; a possibilidade de transmitir emo&ccedil;&otilde;es, sensa&ccedil;&otilde;es e enriquecer a intera&ccedil;&atilde;o entre pessoas atrav&eacute;s de eletr&ocirc;nicos, uma vez que isso se perde quando conversamos por meio de dispositivos com algu&eacute;m.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FVoYebnlp3w?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A pele sint&eacute;tica apresentada agora j&aacute; foi produzida em diversas tonalidades, mas ainda &eacute; um prot&oacute;tipo. E, em experimentos futuros, ela poder&aacute; ser usada em testes para revestir rob&ocirc;s e pr&oacute;teses, para tornar a intera&ccedil;&atilde;o mais realista e natural entre pessoas e m&aacute;quinas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147196-nova-pele-artificial-confere-sensacoes-dispositivos-eletronicos.htm">Nova pele artificial confere sensações a dispositivos eletrônicos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nova pele artificial confere sensações a dispositivos eletrônicos

Imagem de Fóssil raro de crânio de urso-pardo é encontrado por acaso no megacurioso

Uma dupla de irmãs andava de caiaque quando se depararam com o crânio centenário do animal, um dos três exemplares já descobertos no Kansas

Em meados do m&ecirc;s de agosto, as irm&atilde;s Ashley e Erin Watt passeavam de caiaque pelas &aacute;guas do Rio Arkansas, localizado no estado americano do Kansas, at&eacute; se depararem com um cr&acirc;nio fossilizado no banco de areia pr&oacute;ximo ao rio. Ap&oacute;s a descoberta, a dupla postou o achado paleontol&oacute;gico nas redes sociais, atraindo olhares n&atilde;o apenas de curiosos, mas tamb&eacute;m do Departamento de Vida Selvagem, Parques e Turismo do Kansas, o KDWPT.

A partir de an&aacute;lises do f&oacute;ssil, constatou-se que se trata de um cr&acirc;nio de um urso-pardo, esp&eacute;cie que foi extinta do estado por volta do s&eacute;culo XIX, segundo dados hist&oacute;ricos. Circunst&acirc;ncia que justifica o fato de que a caixa &oacute;ssea seja de uma variante mais moderna do animal, datada com pelo menos 200 anos de idade.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Facebook/KDWPT)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23100025707026.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Facebook/KDWPT)</figcaption>
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<h2>O grandioso urso-pardo das florestas</h2>

O urso-pardo &eacute; uma das maiores esp&eacute;cies existentes de urso. Carn&iacute;voros, eles est&atilde;o no topo de&nbsp;sua cadeia alimentar, n&atilde;o tendo nenhum predador. Por&eacute;m sua alimenta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; estritamente &agrave; base de carne. Na realidade, esse animal apresenta uma dieta muito rica em vegetais e frutas, apenas em casos de escassez que eles optam pela ca&ccedil;a.

Apesar de&nbsp;sua dimens&atilde;o corporal, que pode chegar a at&eacute; 300 kg e tr&ecirc;s&nbsp;metros de comprimento quando adulto, o urso-pardo &eacute; muito &aacute;gil e resistente. Eles s&atilde;o aptos a percorrer longas dist&acirc;ncias e a alcan&ccedil;ar uma velocidade de at&eacute; 30 km/h.

<h2>Raridade fossilizada do Kansas</h2>

O cr&acirc;nio encontrado pelas irm&atilde;s Watt &eacute; um dos tr&ecirc;s exemplares descobertos nos &uacute;ltimos 50 anos&nbsp;no estado do Kansas. Sendo o mais completo deles, o novo achado tem 40 cent&iacute;metros de comprimento e 22 cent&iacute;metros de largura. Al&eacute;m disso, apenas alguns dentes menores est&atilde;o ausentes e&nbsp;seus grandes dentes carn&iacute;voros s&atilde;o aparentes.

Segundo teoria criada por especialistas, tamanha preserva&ccedil;&atilde;o do cr&acirc;nio se d&aacute; em raz&atilde;o das areias do Rio Arkansas serem muito adequadas para a conserva&ccedil;&atilde;o a longo prazo. A descoberta atraiu rapidamente a aten&ccedil;&atilde;o dos paleont&oacute;logos do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Sternberg, local para onde Ashley e Erin doaram o cr&acirc;nio.

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Fóssil raro de crânio de urso-pardo é encontrado por acaso

Imagem de Polvo bebê usava copo como casa e mergulhador o convence a se mudar no megacurioso

O filhote de molusco tinha um copo plástico como proteção e teve que ser convencido por um mergulhador a adotar uma conchinha como novo lar

N&atilde;o &eacute; de hoje que nos deparamos com not&iacute;cias sobre a polui&ccedil;&atilde;o dos oceanos e, de fato, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito preocupante. Cientistas estimam que h&aacute; mais de 260 mil toneladas de lixo nos mares. Um v&iacute;deo recente mostra uma equipe de mergulhadores na Indon&eacute;sia convencendo um polvinho a trocar de casa: de um copo de pl&aacute;stico para uma concha. A hist&oacute;ria serve de alerta sobre como o nosso descaso com o lixo afeta outras formas de vida.&nbsp;
Pall Sigurdisson e alguns colegas estavam mergulhando quando um amigo avistou um pequeno polvo e chamou Pall para ajud&aacute;-lo. O animal em quest&atilde;o era um polvo&nbsp;conhecido por usar cocos ou conchas de outros animais como forma de prote&ccedil;&atilde;o, mas este carregava consigo um pequeno copo de pl&aacute;stico.
<figure class="image"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank"><img alt="polvo usando copo como prote&ccedil;&atilde;o" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27234522228052.jpg" width="1366" /></a> <figcaption>Filhote de polvo usava copo pl&aacute;stico como prote&ccedil;&atilde;o. Fonte:&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank">Pall Sigurdsson</a></figcaption></figure>
O mergulhador diz que n&atilde;o estranhou esse comportamento, pois os polvos s&atilde;o conhecidos por serem animais inteligentes e capazes de utilizar o ambiente a seu favor, e infelizmente o pl&aacute;stico agora faz parte do ambiente dele. Por&eacute;m, o pequeno animal n&atilde;o sabia que aquele copo n&atilde;o apresentava nenhuma seguran&ccedil;a e trazia problemas em dobro, pois a transpar&ecirc;ncia o deixava exposto aos predadores que tamb&eacute;m poderiam acabar morrendo engasgados ao se alimentar dele e de sua casa feita de pl&aacute;stico.
Pall e seus colegas se empenharam para reverter a situa&ccedil;&atilde;o, procurando diversas conchas diferentes para oferecer ao polvo.&nbsp;No final, quase sem oxig&ecirc;nio, os mergulhadores concluiram a mudan&ccedil;a com &ecirc;xito.
<figure class="image"><img alt="polvo trocando o copo" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27234816619053.jpg" width="1366" /> <figcaption>Mergulhador ajuda o polvo a trocar de casa. Fonte:&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank">Pall Sigurdsson</a></figcaption></figure>
Veja como foi a troca:
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&ldquo;H&aacute; dias que voc&ecirc; v&ecirc; tanto pl&aacute;stico que &eacute; imposs&iacute;vel filmar alguma criatura sem que apare&ccedil;a algum tipo de lixo&rdquo;, comenta Sigurdisson quando perguntado sobre a fr&ecirc;quencia com a qual encontra lixo em seus mergulhos. &ldquo;(...) Uma vez eu vi uma fam&iacute;lia de peixes palha&ccedil;o vivendo do lado de uma bateria corro&iacute;da. Aquilo foi de quebrar o cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, complementou o mergulhador.
Atualmente, o pl&aacute;stico &eacute; o maior poluente dos oceanos, mas cada um pode ajudar a reverter essa situa&ccedil;&atilde;o. Pall diz que muitas pessoas apenas falam da pequena parte que conseguem ver, mas o problema vai muito al&eacute;m daquele lixo que est&aacute; flutuando na superf&iacute;cie. O canudinho de pl&aacute;stico &eacute; apenas uma min&uacute;scula parte do problema.

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Polvo bebê usava copo como casa e mergulhador o convence a se mudar

Imagem de Organismo tem 720 sexos e aprende mesmo sem ter cérebro no megacurioso

Conheça a criatura que intriga cientistas pelo mundo todo

Imagine uma criatura que se assemelha a uma gosma, n&atilde;o possui boca nem olhos, mas consegue detectar comida e se alimentar. N&atilde;o possui membros, por&eacute;m pode se locomover. Estranho, n&atilde;o? Pois esse ser existe e se chama Physarum polycephalum, carinhosamente apelidado de &ldquo;Blob&rdquo;.&nbsp;Ele n&atilde;o &eacute; planta, nem fungo e muito menos um animal, mesmo se assemelhando com os dois &uacute;ltimos.

Esse ser unicelular se locomove cerca de quatro&nbsp;cent&iacute;metros por hora, dobra de tamanho do dia para a noite, cura-se quando cortado&nbsp;e, talvez, o mais curioso: pode resolver problemas mesmo com sua falta de c&eacute;rebro. Tamb&eacute;m n&atilde;o precisa se preocupar com reprodu&ccedil;&atilde;o, pois possui 720 sexos diferentes. Esse organismo&nbsp;foi descoberto em 1973 por um texano que avistou a criatura crescendo em seu quintal, mas estudos prop&otilde;em que ela perambula pela Terra h&aacute; mais de um bilh&atilde;o de anos.

<figure class="image"><a href="https://www.facebook.com/ParcZoologiqueDeParis/" target="_blank"><img alt="blob" height="1230" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28002256858088.jpg" width="1848" /></a>

<figcaption>Fonte:&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/ParcZoologiqueDeParis/" target="_blank">Parc Zoologique de Paris</a></figcaption>
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Anteriormente, tal organismo&nbsp;foi classificado&nbsp;no Reino Fungi junto com cogumelos, leveduras e bolores, mas ap&oacute;s alguns estudos da d&eacute;cada de 1990, ele foi reclassificado&nbsp;e agora pertence ao grupo dos myxomicetos, um agrupamento dentro do filo das amebas (Amoebozoa).

A criatura foi exposta recentemente em um zool&oacute;gico em Paris. O diretor do local, Bruno David, afirma que ela &eacute; um dos maiores mist&eacute;rios que vivem na natureza, &ldquo;Ela nos surpreende pois n&atilde;o possui c&eacute;rebro, mas &eacute; capaz de aprender... e se voc&ecirc; colocar dois &#39;Blobs&#39; juntos, eles ir&atilde;o transmitir conhecimento entre si&rdquo;, falou.

Aparentemente, esse organimsmo&nbsp;possui apenas dois inimigos: luz e seca. &ldquo;Ele&nbsp;prospera em temperaturas que oscilam entre 19&ordm;C e 25&ordm;C e tamb&eacute;m quando os n&iacute;veis de umidade atingem de 80% a 100%&rdquo;, diz Marlene Itan, do Zool&oacute;gico de Paris.&nbsp;

Para estudar mais a fundo, cientistas cultivam o P. polycephalum em placas de petri com alimenta&ccedil;&atilde;o &agrave; base de aveia. Muitos resultados fascinantes permitiram descobrir um pouco mais sobre como funciona esse organismo. Ele vive a maior parte do tempo sozinho, entretanto, quando se une a outros &quot;Blobs&quot;, pode cobrir uma &aacute;rea mais extensa para procurar por alimento. No entanto, esse processo de uni&atilde;o n&atilde;o &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil quanto parece, pois o material gen&eacute;tico dos &quot;Blobs&quot; precisa ser compat&iacute;vel entre si.

<figure class="image"><img alt="organismo misterioso" height="1848" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/28/28002604687089.jpg" width="1230" />
<figcaption>Fonte:&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/ParcZoologiqueDeParis/" target="_blank">Parc Zoologique de Paris</a></figcaption>
</figure>

Al&eacute;m disso, a movimenta&ccedil;&atilde;o deles em conjunto tamb&eacute;m n&atilde;o tem nada de aleat&oacute;ria:&nbsp;estudos indicam que o deslocamento &eacute; pr&eacute;-determinado por rea&ccedil;&otilde;es bioqu&iacute;micas. Apesar de ser ainda misterioso, esse&nbsp;organismo&nbsp;est&aacute; ajudando os cientistas a questionarem o significado de intelig&ecirc;ncia em todos os seres vivos.

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Organismo tem 720 sexos e aprende mesmo sem ter cérebro

Imagem de Ratos de laboratório aprendem a dirigir minicarros em estudo no megacurioso

Pode at&eacute; parecer que o v&iacute;deo que voc&ecirc; ver&aacute; a seguir consiste em um teste para uma poss&iacute;vel vers&atilde;o live-action dos&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> de Stuart Little. Mas, na verdade, se trata de experimentos realizados por pesquisadores da Universidade de Richmond, nos EUA, que envolveram ensinar ratinhos de laborat&oacute;rio a dirigir minicarros para que suas habilidades cognitivas pudessem ser avaliadas. Assista ao pequeno motorista em a&ccedil;&atilde;o:
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<h2>Minimotoristas</h2>
De acordo com Bonnie Burton, do site <a href="https://www.cnet.com/news/rats-drive-tiny-cars-to-gather-froot-loops-for-science/" target="_blank">C|Net</a>, para conduzir o estudo, os pesquisadores criaram um carrinho motorizado feito de pl&aacute;stico contendo piso de alum&iacute;nio e barrinhas de cobre que, al&eacute;m de funcionarem como volante, ao serem tocadas pelas patinhas dos &ldquo;motoristas&rdquo;, acionavam um circuito el&eacute;trico para impulsionar o ve&iacute;culo.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt=" height="1016" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/24215640721216.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: SFGate / C|Net /&nbsp;Universidade de Richmond / Kelly Lambert / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Depois, os cientistas montaram pequenas pistas retangulares medindo 4 metros quadrados e treinaram os bichinhos para pressionar as barras de cobre para mover o carro &ndash; para a frente e para ambos os lados. E como eles conseguiram essa proeza? Colocando comida no percurso e, pouco a pouco, posicionando os alimentos cada vez mais longe at&eacute; que, basicamente, os roedores aprendessem a dirigir para colet&aacute;-los.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt=" height="974" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/24220000447219.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: Discover Magazine /&nbsp;Universidade de Richmond / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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No total, os cientistas treinaram 6 f&ecirc;meas e 11 machos no volante e, conforme explicaram, os resultados do estudo apontaram que os animais aprenderam n&atilde;o s&oacute; a se locomover com o carrinho, como usaram padr&otilde;es e formas de manipular a dire&ccedil;&atilde;o jamais usadas antes para obter comida, provando que ratinhos s&atilde;o mais inteligentes do que muita gente imaginava e que eles t&ecirc;m habilidades adaptativas impressionantes. E se voc&ecirc; ficou pensando no prop&oacute;sito da pesquisa, segundo Nathaniel Scharping, do <a href="http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2019/10/23/these-rats-have-learned-how-to-drive-tiny-cars/#.XbJJNuhKjIV" target="_blank">Discover Magazine</a>,&nbsp;ela pode dar origem a novos testes relacionados com doen&ccedil;as degenerativas e problemas psiqui&aacute;tricos em humanos, por exemplo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147137-cientistas-ensinam-ratos-laboratorio-dirigir-minicarros.htm">Ratos de laboratório aprendem a dirigir minicarros em estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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