Fóssil raro de crânio de urso-pardo é encontrado por acaso

29/10/2019 às 02:001 min de leitura

Em meados do mês de agosto, as irmãs Ashley e Erin Watt passeavam de caiaque pelas águas do Rio Arkansas, localizado no estado americano do Kansas, até se depararem com um crânio fossilizado no banco de areia próximo ao rio. Após a descoberta, a dupla postou o achado paleontológico nas redes sociais, atraindo olhares não apenas de curiosos, mas também do Departamento de Vida Selvagem, Parques e Turismo do Kansas, o KDWPT.

A partir de análises do fóssil, constatou-se que se trata de um crânio de um urso-pardo, espécie que foi extinta do estado por volta do século XIX, segundo dados históricos. Circunstância que justifica o fato de que a caixa óssea seja de uma variante mais moderna do animal, datada com pelo menos 200 anos de idade.

(Fonte: Facebook/KDWPT)
(Fonte: Facebook/KDWPT)

O grandioso urso-pardo das florestas

O urso-pardo é uma das maiores espécies existentes de urso. Carnívoros, eles estão no topo de sua cadeia alimentar, não tendo nenhum predador. Porém sua alimentação não é estritamente à base de carne. Na realidade, esse animal apresenta uma dieta muito rica em vegetais e frutas, apenas em casos de escassez que eles optam pela caça.

Apesar de sua dimensão corporal, que pode chegar a até 300 kg e três metros de comprimento quando adulto, o urso-pardo é muito ágil e resistente. Eles são aptos a percorrer longas distâncias e a alcançar uma velocidade de até 30 km/h.

Raridade fossilizada do Kansas

O crânio encontrado pelas irmãs Watt é um dos três exemplares descobertos nos últimos 50 anos no estado do Kansas. Sendo o mais completo deles, o novo achado tem 40 centímetros de comprimento e 22 centímetros de largura. Além disso, apenas alguns dentes menores estão ausentes e seus grandes dentes carnívoros são aparentes.

Segundo teoria criada por especialistas, tamanha preservação do crânio se dá em razão das areias do Rio Arkansas serem muito adequadas para a conservação a longo prazo. A descoberta atraiu rapidamente a atenção dos paleontólogos do Museu de História Natural de Sternberg, local para onde Ashley e Erin doaram o crânio.

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