Imagem de 10 raças de cães que não existem mais no site Mega Curioso

Saiba quais tipos de cachorro desapareceram e quais foram as razões

Quais ra&ccedil;as de c&atilde;es poderiam ter existido na &eacute;poca de Jesus? E na Idade M&eacute;dia? Com certeza, devem ter existido linhagens que provavelmente n&atilde;o sobreviveram &agrave; passagem das gera&ccedil;&otilde;es.
Voc&ecirc; consegue imaginar um mundo canino sem ra&ccedil;as como Pastor Alem&atilde;o, Labrador, Beagle, Pinscher, Pit Bull, Doberman, Basset e tantos outros peludos que adoramos? H&aacute; algumas raz&otilde;es para certas ra&ccedil;as de c&atilde;es se extinguirem totalmente da face da Terra.&nbsp;
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Muitas linhagens s&atilde;o cruzadas, transformando-se completamente em novos tipos de c&atilde;es para se adequar a uma forma ou uma fun&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica. Outras foram aniquiladas por predadores, incluindo os seres humanos, ou ignoradas pelos criadores que os sustentavam no passado.
Seja qual for o motivo, a extin&ccedil;&atilde;o de ra&ccedil;as de c&atilde;es &eacute; permanente e provavelmente n&atilde;o vai parar de acontecer. O pessoal do <a href="http://mentalfloss.com/article/55486/11-dog-breeds-no-longer-exist">Mental Floss</a> reuniu 10 exemplos de ra&ccedil;as de c&atilde;es que j&aacute; n&atilde;o existem mais. Confira abaixo.
<h2>1 &ndash; Kuri</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/314701130219125.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.teara.govt.nz/en/kuri-polynesian-dogs" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Teara</a>
A ra&ccedil;a Kuri foi levada, provavelmente, do leste da Polin&eacute;sia para a Nova Zel&acirc;ndia por volta do s&eacute;culo 14. Embora seja dito que o c&atilde;o era um companheiro favorito das mulheres Maori, nem todo mundo gostou da ra&ccedil;a. "Eles eram trai&ccedil;oeiros e nos mordiam frequentemente", escreveu Marie Julien Crozet, uma francesa que viajou para a Nova Zel&acirc;ndia como parte de uma expedi&ccedil;&atilde;o em 1771.
Os cachorros Kuri foram muitas vezes descritos como feios e teimosos com um pobre sentido de olfato e a ra&ccedil;a foi se perdendo, tornando-se extinta. Um exemplar empalhado de um Kuri est&aacute; exposto atualmente no Museu Te Papa Tongarewa, na Nova Zel&acirc;ndia (imagem acima).
<h2>2 &ndash; Talbot</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191332.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mentalfloss.com/article/55486/11-dog-breeds-no-longer-exist" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mental Floss</a>
Este c&atilde;o de ca&ccedil;a branco era t&atilde;o bem-visto na Idade M&eacute;dia, que muitos bras&otilde;es de fam&iacute;lia da &eacute;poca apresentavam a sua imagem. Alguns historiadores acreditam que William, o Conquistador, levou a ra&ccedil;a para a Inglaterra em 1066.
Apesar de ser um c&atilde;o de ca&ccedil;a, ele era um pouco lento, mas muito leal e tinha um excelente senso de olfato, sendo muitas vezes utilizado em batalhas. Os Talbot foram todos extintos no s&eacute;culo 16, mas seu legado foi herdado por seu tatara-tatara-tatara-tatara-neto, o Beagle.
<h2>3 &ndash; Molossus</h2>
A ra&ccedil;a amado pelos romanos e gregos, o Molossus foi o precursor do Mastiff, S&atilde;o Bernardo e outras ra&ccedil;as grandes. Acredita-se que eles eram utilizados para a ca&ccedil;a, pastoreio e para rinhas. Arist&oacute;teles era f&atilde; da ra&ccedil;a e at&eacute; escreveu sobre ela:
"&Eacute; a ra&ccedil;a &lsquo;Molossian&rsquo; de c&atilde;es, como s&atilde;o empregados na ca&ccedil;a s&atilde;o praticamente os mesmos que em outros lugares, mas os c&atilde;es desta ra&ccedil;a s&atilde;o superiores aos outros em tamanho e na coragem com que eles enfrentam os ataques de selvagens".
<h2>4 &ndash; C&atilde;o de luta de C&oacute;rdoba</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191439.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mentalfloss.com/article/55486/11-dog-breeds-no-longer-exist" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mental Floss</a>
Este c&atilde;o cruel e poderoso, que &eacute; como uma mistura de Bull Terrier e Bulldog, foi utilizado para combates na Argentina. O grande problema dele &eacute; que, quando era hora de acasalar, os machos e f&ecirc;meas se atacavam violentamente como nas brigas, causando a falta de descendentes e consequente extin&ccedil;&atilde;o.
<h2>5 &ndash; C&atilde;o Havaiano Poi</h2>
Assim como o Kuri, este c&atilde;o tinha origem polin&eacute;sia. Os cachorros Poi eram alimentados com uma dieta vegetariana pastosa e as suas cabe&ccedil;as tornaram-se grandes e planas, devido ao desuso dos ossos da mand&iacute;bula. Esta dieta tamb&eacute;m contribuiu para sua obesidade galopante e a ra&ccedil;a come&ccedil;ou a desaparecer no s&eacute;culo 18, ap&oacute;s o acasalamento com outros c&atilde;es que foram introduzidos no Hava&iacute;.
<h2>6 &ndash; Paisley Terrier</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191522.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://booksforever1blog.wordpress.com/2012/06/24/paisley-terrier-scotland-an-extinct-breed/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Books Forever</a>
Origin&aacute;rio da Gr&atilde;-Bretanha, o Paisley foi criado para ser uma varia&ccedil;&atilde;o menor do c&atilde;o da ra&ccedil;a Skye Terrier. Ele tamb&eacute;m foi pensado para ser um c&atilde;o especialmente de estima&ccedil;&atilde;o e mostras, sendo extinto depois que a demanda pela ra&ccedil;a em exposi&ccedil;&otilde;es de c&atilde;es diminuiu drasticamente.
<h2>7 &ndash; Braque du Puy</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191559.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mentalfloss.com/article/55486/11-dog-breeds-no-longer-exist" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mental Floss</a>
Este c&atilde;o de ca&ccedil;a nacional franc&ecirc;s foi criado pela primeira vez no s&eacute;culo 19 e, embora muitas ra&ccedil;as semelhantes possam ser encontradas hoje, o Braque du Puy em sua forma original n&atilde;o existe mais. Ele era conhecido por ser r&aacute;pido e flex&iacute;vel, de tamanho m&eacute;dio para grande.
<h2>8 &ndash; C&atilde;o D&rsquo;&aacute;gua St. John</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191627.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/St._Johns_water_dog" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Esta ra&ccedil;a &eacute; o antepassado dos retrievers modernos, incluindo o Flat Coated Retriever, o Chesapeake Bay Retriever, o Golden Retriever e o Labrador Retriever. A ra&ccedil;a era origin&aacute;ria da prov&iacute;ncia francesa no Canad&aacute; chamada Newfoundland e seus exemplares foram exportados em grande quantidade, dando origem &agrave;s ra&ccedil;as citadas acima ap&oacute;s cruzamentos com outras.
As vers&otilde;es originais do St. John foram acabando lentamente, sendo que alguns permaneceram at&eacute; o final s&eacute;culo 20. Infelizmente, nos anos 70 s&oacute; existiam dois, mas eram machos, o que causou a condena&ccedil;&atilde;o final da ra&ccedil;a.
<h2>9 &ndash; &nbsp;Bullenbeisser</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191719.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://mentalfloss.com/article/55486/11-dog-breeds-no-longer-exist" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mental Floss</a>
Conhecido tamb&eacute;m como buldogue alem&atilde;o, esse c&atilde;o era conhecido por sua for&ccedil;a e agilidade. Cerca de 30 exemplares foram cruzados pela Boxer Kennel Club da Alemanha em 1900, com buldogues trazidos das Ilhas Brit&acirc;nicas e o resultado foi bom. Ent&atilde;o, os propriet&aacute;rios alem&atilde;es come&ccedil;aram a cruzar seus c&atilde;es com todos os tipos de buldogues e boxers, que produziram uma ra&ccedil;a indistingu&iacute;vel ap&oacute;s a Segunda Guerra Mundial.
Uma raz&atilde;o pela qual tal quantidade de sangue alem&atilde;o foi usada para criar o c&atilde;o Boxer era o desejo de eliminar o excesso de cor branca da ra&ccedil;a, e da necessidade de produzir milhares de c&atilde;es para uma das ra&ccedil;as mais populares do mundo. Com isso, o verdadeiro Bullenbeisser foi extinto.
<h2>10 &ndash; Coton de Reunion</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/3147011302191750.jpg" alt=" />Bichon: um descendente do Coton de Reunion Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
O Coton de Reunion foi o ancestral de ra&ccedil;as como Bichon Fris&eacute; e Malt&ecirc;s. A hist&oacute;ria conta que uma ra&ccedil;a europeia chamada Bichon Tenerife foi levada para as Ilhas do Oceano &Iacute;ndico de Mauritus e Reunion por marinheiros e navios comerciais nos s&eacute;culos 16 e 17.
L&aacute;, os exemplares cruzaram com c&atilde;es locais, dando origem a essa ra&ccedil;a. Como voc&ecirc; deve desconfiar, &ldquo;Coton&rdquo; em franc&ecirc;s &eacute; o mesmo que &ldquo;cotton&rdquo; do ingl&ecirc;s e significa algod&atilde;o, como os pelos desses fofinhos se pareciam.&nbsp;

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10 raças de cães que não existem mais

Imagem de Costa da África do Sul já não é mais habitat do tubarão branco no megacurioso

Cidade do Cabo relatou o desaparecimento completo dos animais nos últimos 18 meses

A costa da Cidade do Cabo, na &Aacute;frica do Sul, j&aacute; foi&nbsp;lar de muitos tubar&otilde;es brancos, mas o cen&aacute;rio mudou consideravelmente nos &uacute;ltimos tempos. De acordo com o governo da cidade, que est&aacute; trabalhando em conjunto com o programa local Shark Spotter, os grandes tubar&otilde;es brancos desapareceram completamente de False Bay nos &uacute;ltimos 18 meses.&nbsp;

&quot;Os Shark Spotters registraram um decl&iacute;nio significativo na atividade dos tubar&otilde;es brancos ao longo da costa e em Seal Island nos &uacute;ltimos dois anos&quot;, disse a Shark Spotters, organiza&ccedil;&atilde;o de pesquisa e seguran&ccedil;a em tubar&otilde;es da Cidade do Cabo, em comunicado no Facebook.

Pesquisadores registraram, entre 2010 e 2016, uma m&eacute;dia de 205 avistamentos de&nbsp;grandes tubar&otilde;es brancos por ano em torno de False Bay, uma bacia de 28 quil&ocirc;metros de largura localizada no sudoeste da &Aacute;frica do Sul, pr&oacute;xima &agrave; Cidade do Cabo. Em 2018, o n&uacute;mero caiu para 50 e, neste ano, ainda n&atilde;o houve um avistamento confirmado.

<h2>Ecossistema em risco</h2>

O desaparecimento dos tubar&otilde;es brancos da regi&atilde;o n&atilde;o &eacute; um problema s&oacute; para essa esp&eacute;cie, mas para todo o ecossistema de False Bay. Como predarores, eles auxiliam no controle da densidade das presas e restrigem os predadores menores. Al&eacute;m disso, os animais s&atilde;o um grande atrativo para o turismo local.&nbsp;

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="226" src="https://cdn.iflscience.com/images/9902fcf4-7119-5e9d-8299-567d585b9269/content-1567180621-shutterstock-569028040.jpg" width="600" />
<figcaption>Um arco-&iacute;ris duplo sobre a vila de Simon&#39;s Town, em False Bay, na &Aacute;frica do Sul. (Fonte: Cathy Withers-Clarke / Shutterstock)</figcaption>
</figure>
</div>

&quot;Embora a raz&atilde;o exata para isso n&atilde;o seja clara, a chegada de um ec&oacute;tipo espec&iacute;fico de Orca que antecede os tubar&otilde;es parece ter tido um efeito significativo na distribui&ccedil;&atilde;o de tubar&otilde;es brancos em nossa &aacute;rea&quot;, explicaram os pesquisadores em comunicado.

Entretanto, no ano passado houve um grupo de pesquisadores locais de tubar&otilde;es que deram outra explica&ccedil;&atilde;o para o sumi&ccedil;o dos tubar&otilde;es brancos: a sobrepesca. Em entrevista ao Yale Environment 360, a revista ambiental da Universidade de Yale, eles afirmaram a suspeita de que os pescadores poderiam estar ilegalmente fisgando e matando jovens tubar&otilde;es brancos. A mudan&ccedil;a clim&aacute;tica e mudan&ccedil;as ambientais tamb&eacute;m podem ter influenciado no desaparecimento desses predadores da regi&atilde;o.&nbsp;

&ldquo;Pode haver alguma mudan&ccedil;a no ambiente&rdquo;, disse Meaghen McCord, diretora fundadora da South African Shark Conservancy, em agosto de 2018 ao Yale Environment 360. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o temos certeza e estamos &agrave; beira de poss&iacute;veis grandes mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, poucos cientistas est&atilde;o preparados para dizer algo conclusivo ainda&quot;.&nbsp;

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Costa da África do Sul já não é mais habitat do tubarão branco

Imagem de Picada de carrapato pode causar alergia à carne vermelha no megacurioso

Novo estudo descobriu como uma única picada pode fazer com que a pessoa desenvolva a alergia 

Uma &uacute;nica picada de um carrapato pode desencadear uma alergia &agrave; carne vermelha que dura a vida toda. Esse bizarro efeito colateral j&aacute; &eacute; conhecido pela comunidade cient&iacute;fica, mas agora pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Virg&iacute;nia, nos Estados Unidos, deram mais um passo para compreender o mecanismo que transforma um carn&iacute;voro em um vegetariano.&nbsp;

O carrapato estrela solit&aacute;ria &eacute; encontrado especialmente no leste dos Estados Unidos e do M&eacute;xico. O animal se alimenta do sangue de humanos, cervos, pequenos mam&iacute;feros e perus selvagens e sua picada &eacute; indolor, muitas vezes passando despercebida.

Em algumas pessoas, a consequ&ecirc;ncia &eacute; uma alergia &agrave; alfa-gal, um carboidrato encontrado na maioria das membranas celulares de mam&iacute;feros.&nbsp; A pessoa afetada n&atilde;o pode mais comer carne bovina, de porco, de cordeiro e tamb&eacute;m n&atilde;o pode mais ingerir latic&iacute;nios. Carne de frango e peixe podem continuar fazendo parte da alimenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="338" src="https://cdn.iflscience.com/images/06ffac5f-1767-5ece-b9f7-dad9813dc633/large-1566902546-cover-image.jpg" width="600" />
<figcaption>O carrapato estrela solit&aacute;ria pode causar alergia &agrave; carne vermelha em seus hospedeiros. (Fonte: James Gathany / CDC)</figcaption>
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O autor do estudo, Loren Erickson, explicou em comunicado que ainda n&atilde;o se sabe o que causa a alergia.&nbsp;&quot;N&atilde;o h&aacute; como prevenir ou curar essa alergia alimentar, por isso precisamos primeiro entender o mecanismo subjacente que desencadeia a alergia para que possamos conceber uma nova terapia&quot;.

<h2>Causas da alergia</h2>

A equipe da Universidade da Virg&iacute;nia modificou geneticamente alguns camundongos para torn&aacute;-los deficiente em alga-gal e descobriu que a resposta imune &agrave; esse carboidrato estava associada a um grande n&uacute;mero de uma forma distinta de c&eacute;lulas B, um tipo de c&eacute;lula imune.&nbsp;

Ainda n&atilde;o est&aacute; claro como apenas uma picada superficial na pele pode levar a uma perda de toler&acirc;ncia &agrave; alfa-gal no intestino e porque essa alergia surge em apenas algumas pessoas, mas em outras n&atilde;o. Entretanto, o conhecimento sobre as c&eacute;lulas B j&aacute; s&atilde;o um avan&ccedil;o para entender melhor esse mist&eacute;rio e, talvez um dia, desenvolver um tratamento para ele.&nbsp;

&quot;Este &eacute; o primeiro modelo clinicamente relevante que conhe&ccedil;o, e agora podemos fazer muitas dessas perguntas importantes&quot;, avaliou Erickson. &quot;Podemos realmente usar esse modelo para identificar as causas subjacentes da alergia &agrave; carne que podem informar estudos em humanos&quot;. 
&nbsp;

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Picada de carrapato pode causar alergia à carne vermelha

Imagem de Insetos viram personagens de Star Wars em coleção de arte no megacurioso

Fãs da saga espacial podem comprar peças por pouco mais de R$ 80

Que a franquia Star Wars &eacute; um sucesso todo mundo sabe. Al&eacute;m de levar uma legi&atilde;o de f&atilde;s aos cinemas, os produtos que surgem a partir dos mundos e personagens da saga normalmente s&atilde;o os mais vendidos nas lojas. Agora, essa devo&ccedil;&atilde;o a Star Wars pode ter ido longe demais.
Uma exposi&ccedil;&atilde;o que apresenta a carca&ccedil;a de insetos pintados com os trajes mais famosos da hist&oacute;ria foi aberta em Los Angeles, nos Estados Unidos.&nbsp;Para a exposi&ccedil;&atilde;o Arthropoda Iconicus, o artista Richard Wilkinson decidiu adotar uma abordagem diferente e reinventou pe&ccedil;as da iconografia de Star Wars como novas esp&eacute;cies de insetos.
A cole&ccedil;&atilde;o foi exibida pela primeira vez na galeria Hero Complex, em Los Angeles, na &uacute;ltima sexta-feira (06). &Agrave; primeira vista, os insetos parecem esp&eacute;cimes que voc&ecirc; encontraria em um museu de Hist&oacute;ria Natural, mas os conhecedores da cultura pop percebem que cada criatura &eacute; inspirada em algum personagem de filme, programa de televis&atilde;o, videogame, hist&oacute;ria em quadrinhos e at&eacute; mesmo produtos ou marcas populares.
<h2 dir="ltr">Personagens</h2>
O simp&aacute;tico R2-D2 foi reimaginado como um besouro chamado Robodoubus deoduoubus, e Yoda aparece como o Dominos magister. C-3PO, um stormtrooper e Darth Vader tamb&eacute;m est&atilde;o representados. Muitos dos trabalhos em exibi&ccedil;&atilde;o s&atilde;o retirados do livro de Wilkinson, Arthropoda Iconicus Volume I: Insects From A Far Away Galaxy.
E aten&ccedil;&atilde;o, f&atilde;s de Star Wars: 148 pe&ccedil;as da exposi&ccedil;&atilde;o est&atilde;o &agrave; venda &mdash; n&atilde;o as originais, mas r&eacute;plicas id&ecirc;nticas em 3D. Cada inseto pode ser adquirido por US$ 20 (cerca de R$ 82) no <a href="https://hcgart.com/">site</a> da Hero Complex.
Separamos alguns dos personagens para voc&ecirc; conferir. Olhando assim, eles s&atilde;o at&eacute; bonitinhos, mas continuam dando certo arrepio. Voc&ecirc; teria coragem de ter um na sua cole&ccedil;&atilde;o de produtos de Star Wars? Que as anteninhas estejam com voc&ecirc;!
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<figure><img alt="" height="971" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/08/08073142659153.jpg" width="728" /> <figcaption>(Fonte: Mental Floss/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<figure><img alt="" height="971" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/08/08073210893154.jpg" width="728" /> <figcaption>(Fonte: Mental Floss/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<figure><img alt="" height="1027" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/08/08073241017155.jpg" width="728" /> <figcaption>(Fonte: Mental Floss/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Insetos viram personagens de Star Wars em coleção de arte

Imagem de Pesquisadores identificam nova espécie de baleia japonesa no megacurioso

Chamada de baleia-de-bico-preto, espécie foi encontrada na costa de Hokkaido, no Japão

A baleia-de-bico-preto, como tem sido chamada a nova esp&eacute;cie Berardius minimus,&nbsp;foi avistada pelo grupo de pesquisadores do professor Takashi F. Matsuishi, da Universidade de Hokkaido, ao longo da costa do mar de Okhotsk.&nbsp;O animal, que tem caracter&iacute;sticas de &aacute;guas profundas e longa capacidade de mergulho, j&aacute; havia sido classificado como pertencente&nbsp;ao g&ecirc;nero Berardius, ou baleia bicuda, mas agora&nbsp;foi confirmado com uma poss&iacute;vel nova linhagem.
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<figure><img alt="" height="736" src="https://scx2.b-cdn.net/gfx/news/2019/newwhalespec.jpg" width="1100" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Tadasu K. Yamada et al., Scientific Reports/Reprodu&ccedil;&atilde;o:&nbsp;Phys ORG)</figcaption></figure>
</div>
Gra&ccedil;as &agrave;s suas caracter&iacute;sticas visivelmente diferentes das demais baleias-de-bico,&nbsp;como propor&ccedil;&otilde;es corporais menores, bico mais curto e colora&ccedil;&atilde;o mais escura, a esp&eacute;cie at&eacute; ent&atilde;o desconhecida foi divulgada em artigo na revista Scientific Reports. Segundo os membros da equipe de pesquisas, ainda h&aacute; muito o que descobrir sobre a baleia, e a an&aacute;lise deve continuar rumo ao entendimento, por exemplo, das caracter&iacute;sticas da f&ecirc;mea adulta e para desmistificar classifica&ccedil;&otilde;es semelhantes, como a karasu.

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Pesquisadores identificam nova espécie de baleia japonesa

Imagem de Pais de rãs venenosas levam seus bebês para lagos distantes no megacurioso

Jornada pode ter mais de 400 metros (que é bem longe caso você seja uma rã)

H&aacute; muito que se aprender com os pais r&atilde;s. Isso porque cientistas descobriram que em algumas esp&eacute;cies s&atilde;o eles, os pais, os respons&aacute;veis por levarem seus filhotes rec&eacute;m-nascidos para o primeiro banho em uma lagoa. Presen&ccedil;a significativa desde o primeiro coachar.
Esp&eacute;cies conhecidas por serem consideradas venenosas foram acompanhadas por cientistas que observaram que esse trajeto para o &ldquo;primeiro banho&rdquo; &eacute; realizado pelos pais, que aguardam os ovos eclodirem para levar suas pequenas r&atilde;s para conhecerem a &aacute;gua.
Para o bi&oacute;logo Andrius Pa&scaron;ukonis, da Universidade de Stanford, em alguns casos os pais das r&atilde;s chegam a percorrer &ldquo;uma jornada&rdquo; de mais de 400 metros (se voc&ecirc; achar pouco, pense ser um pequeno anf&iacute;bio carregando seus filhos rec&eacute;m-nascidos nas costas, literalmente).
O cientista explicou que, para chegar a tal conclus&atilde;o, ele e sua equipe colocaram pequenos transmissores, como se fossem fraldas, em 11 sapos t&oacute;xicos da Guiana Francesa e em outros 7 sapos de tr&ecirc;s listas no Peru.
<h2 dir="ltr">Passeio custoso</h2>
Apesar do custo de energia e do maior risco de encontrar predadores,&nbsp;os pesquisadores explicam que levar as jovens r&atilde;s para piscinas distantes pode oferecer benef&iacute;cios evolutivos, como diminui&ccedil;&atilde;o do risco de endogamia &mdash; quando ocorre acasalamento entre indiv&iacute;duos da mesma fam&iacute;lia &mdash; e menor competi&ccedil;&atilde;o por recursos. No entanto,&nbsp;a neurobi&oacute;loga Sabrina Burmeister &mdash; que estuda a cogni&ccedil;&atilde;o de sapos venenosos, mas n&atilde;o participou da nova pesquisa &mdash; ressalta que &eacute; dif&iacute;cil dizer o que exatamente motiva os sapos a irem mais longe.
Segundo ela, a pesquisa vai ajudar a proteger as esp&eacute;cies de r&atilde; da extin&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que &eacute; fundamental conhecer seus h&aacute;bitos e habitats que escolhem para se desenvolver.
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<figure><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/08/08075232878158.png" /> <figcaption>Pai levando seus pequenos para um banho de lagoa. (Fonte: Scientific American/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Pais de rãs venenosas levam seus bebês para lagos distantes

Imagem de Sedentarismo pode ter a ver com um gene "preguiçoso" do rato  no megacurioso

Gene presente nesses roedores pode ter um papel no comportamento preguiçoso de humanos, afirma estudo

Todos n&oacute;s j&aacute; sabemos o qu&atilde;o importante &eacute; para a nossa sa&uacute;de a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regularmente. Mesmo assim, sabemos que boa parte das pessoas passam a maior parte do tempo sentada e levam um estilo de vida sedent&aacute;rio, o que leva a problemas como a obesidade, doen&ccedil;as cardiovasculares e c&acirc;ncer.&nbsp;

Por isso, um professor&nbsp;da Faculdade de Medicina Veterin&aacute;ria da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, fez um estudo com 80 ratos machos e 80 f&ecirc;meas para descobrir a causa do sedentarismo em humanos. Eles colocaram os animais em rodas para exerc&iacute;cios e observaram os que corriam mais ou menos.&nbsp;

&quot;Pesquisas anteriores nos mostraram que os genes desempenham algum papel na inatividade f&iacute;sica&quot;, diz Frank Booth, professor que conduziu a pesquisa.&nbsp;&quot;Como a inatividade leva a doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, quer&iacute;amos identificar quais genes estavam envolvidos e descobrimos um em particular, o gene Inibidor da Prote&iacute;na Quinase Alfa, que desempenhou um papel significativo&quot;.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="321" src="http://www.markdhamma.com/wp-content/uploads/2017/12/ratonawheel.jpg" width="600" />
<figcaption>(Fonte: Mark Dhamma)</figcaption>
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Desde 2009, Booth criou seletivamente os ratos altamente ativos e os mais &quot;pregui&ccedil;osos&quot;&nbsp;para determinar se h&aacute; uma diferen&ccedil;a gen&eacute;tica entre os dois grupos. O gene inibidor alfa da prote&iacute;na quinase estava significantemente menos presente nos ratos menos ativos fisicamente.&nbsp;

&quot;O que dificulta a terapia gen&eacute;tica &eacute; que a maioria das doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o &eacute; causada por apenas um gene&quot;, diz Booth.&nbsp;&ldquo;Por exemplo, existem mais de 150 varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas envolvidas no diabetes tipo 2. No entanto, este estudo est&aacute; preparando o caminho para futuras pesquisas para identificar outros genes que tamb&eacute;m podem estar envolvidos na inatividade f&iacute;sica em humanos&quot;.&nbsp;

<h2>Quest&atilde;o de economia</h2>

Al&eacute;m de ser uma quest&atilde;o de sa&uacute;de, o sedentatismo e as suas consequ&ecirc;ncias pesam no bolso do governo. Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi conduzida, h&aacute; um gasto de 138 bilh&otilde;es de d&oacute;lares relacionados &agrave; inatividade f&iacute;sica da popula&ccedil;&atilde;o, o que representa mais de 11% dos gastos com a sa&uacute;de. Booth aponta que, al&eacute;m da economia, o entendimento sobre a composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica pode levar as autoridades de sa&uacute;de p&uacute;blica a se preocuparem mais com o problema da inatividade f&iacute;sica.&nbsp;

&quot;A inatividade f&iacute;sica contribui para mais de 40 doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas&quot;, diz Booth. &quot;Em vez de focar em maneiras de tratar doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas depois que elas j&aacute; se desenvolveram, entender os fatores que contribuem para a inatividade f&iacute;sica pode ajudar a impedir que essas doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas ocorram em primeiro lugar&quot;.

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Sedentarismo pode ter a ver com um gene 'preguiçoso' do rato 

Imagem de Barata d’água gigante devora tartarugas e até mesmo cobras no megacurioso

Com dados de décadas de pesquisa, estudo revela um predador aquático valente

Para algumas pessoas a exist&ecirc;ncia de baratas d&rsquo;&aacute;gua gigantes j&aacute; &eacute; um choque. Agora, saber que al&eacute;m disso, elas s&atilde;o predadoras vorazes capazes de devorar uma lista de animais como: patos, tartarugas&nbsp;e cobras venenosas &eacute; ainda mais &ldquo;assustador&rdquo;. &Eacute; o que revela um novo estudo que re&uacute;ne d&eacute;cadas de pesquisa sobre insetos aqu&aacute;ticos.
De acordo com esse novo estudo, publicado na revista Entomological Science, que analisa mais de perto a ecologia e o comportamento dos insetos gigantes que comem tartarugas. H&aacute; aproximadamente 150 esp&eacute;cies conhecidas e, entre elas, as maiores s&atilde;o: Lethocerus grandis e Lethocerus maximus, que vivem na Am&eacute;rica do Sul e podem chegar a 10 cent&iacute;metros.
O autor do estudo e professor associado de entomologia da Universidade de Nagasaki, no Jap&atilde;o, Shin-ya-Ohba, divulgou uma foto de como um Kirkaldyia deyrolli, que &eacute; um predador de campos de arroz e &aacute;reas alagadas, consegue devorar uma tartaruga. 
<img alt="" height="664" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04220304026428.jpg" width="885" />
Foto: Shin-ya-Ohba
O inseto come&ccedil;a a &ldquo;ca&ccedil;ada&rdquo; se camuflando. Por ser amarronzado, ele se prende &agrave;s plantas e assim que a presa entra em seu campo de alcance, os predadores fecham as patas dianteiras com rapidez e agarram a cintura da presa com as outras patas. Na sequ&ecirc;ncia, perfuram a &ldquo;v&iacute;tima&rdquo; com um prob&oacute;scide que se parece com um punhal, injetando enzimas e, possivelmente, subst&acirc;ncias qu&iacute;micas anest&eacute;sicas.
As f&ecirc;meas da esp&eacute;cie tamb&eacute;m n&atilde;o ficam para tr&aacute;s e podem at&eacute; mesmo comer os ovos de outras f&ecirc;meas na &ldquo;guerra&rdquo; para encontrar um companheiro.&nbsp;Embora seja surpreendente e um pouco assustador, a condi&ccedil;&atilde;o de predadores destemidos &eacute; fundamental para manter o equil&iacute;brio do ecossistema.
<img alt="" height="1365" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04220445603429.jpg" width="2048" />
Foto: Shin-ya-Ohba

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Barata d’água gigante devora tartarugas e até mesmo cobras

Imagem de Aquecimento Global traz doenças antigas de volta no megacurioso

Cientistas alertam para a possibilidade de epidemias letais

Em um mundo que &eacute; impactado por novas tecnologias todos os dias, &eacute; bem dif&iacute;cil imaginar que algum dia morrer por causa de uma simples gripe j&aacute; foi bem comum, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois &eacute;, mas isso j&aacute; aconteceu. Claro que com o avan&ccedil;o da medicina e da ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, o cen&aacute;rio melhorou e muito.

Contudo, desde 2012, o derretimento das geleiras no &Aacute;rtico, tem trazido um alerta mundial no campo da sa&uacute;de. Al&eacute;m do degelo, ter exposto fal&eacute;sias da altura de um edif&iacute;cio, restos f&oacute;sseis de mamutes e outros animais, o derretimento tem feito com que alguns v&iacute;rus e venenos at&eacute; ent&atilde;o, extintos, voltassem a ser uma possibilidade real de causar algum tipo de doen&ccedil;a grave.

Para os cientistas, esse &eacute; um fen&ocirc;meno que pode ser chamado de &ldquo;bomba de carbono&rdquo;, devido ao seu grande potencial de contamina&ccedil;&atilde;o. A preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda maior, quando leva-se em considera&ccedil;&atilde;o as proje&ccedil;&otilde;es que apontam que o &Aacute;rtico est&aacute; derretendo duas vezes mais r&aacute;pido que o restante do globo.

Um exemplo de bact&eacute;ria antiga que voltou a atacar causando doen&ccedil;a e morte, foi um surto de antraz, que ocorreu na Sib&eacute;ria (tamb&eacute;m no &Aacute;rtico), no ano passado. Isso tudo porque a regi&atilde;o registrou uma m&eacute;dia de 5&ordm;C acima da temperatura normal. Com isso, o degelo se intensificou e a bact&eacute;ria que estava alojada em uma rena, morta h&aacute; mais de 70 anos foi liberada e voltou a infectar pessoas e animais. Ao todo, mais de 1.500 renas morreram e outras 10 pessoas ficaram doentes.

O receio e o alerta de cientistas e ambientalistas &eacute; que com o aquecimento global e o cont&iacute;nuo derretimento das geleiras, doen&ccedil;as como a gripe espanhola, que matou mais de 50 milh&otilde;es de pessoas entre os anos de 1918 e 1920, e a var&iacute;ola, considerada erradicada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de desde 1980, possam voltar a amea&ccedil;ar a humanidade em breve.

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Aquecimento Global traz doenças antigas de volta

Imagem de Mini cérebros feitos por time liderado por brasileiro geram ondas cerebrais no megacurioso

Cérebros do tamanho de ervilhas funcionam como os de bebês prematuros

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em San Diego, liderados por Alysson Muotri, um cientista brasileiro, conseguiram criar c&eacute;rebros do tamanho de ervilhas em laborat&oacute;rio capazes de emitir ondas cerebrais. Os mini &oacute;rg&atilde;os foram desenvolvidos com o objetivo de permitir que estudos e experimentos possam ser conduzidos em c&eacute;rebros humanos vivos e, para a surpresa do time, eles geraram atividade neural semelhante &agrave; observada em beb&ecirc;s prematuros &ndash; algo jamais conseguido antes.

<h2>Sem precedentes</h2>

Os cientistas produziram os mini c&eacute;rebros a partir de c&eacute;lulas-tronco que foram colocadas em culturas que reproduziam as mesmas condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s quais os c&eacute;rebros em desenvolvimento de embri&otilde;es humanos s&atilde;o expostos. Nesse ambiente, as c&eacute;lulas se diferenciaram em classes distintas, se organizaram e formaram uma estrutura tridimensional &ndash; e, com apenas 2 meses, come&ccedil;aram a apresentar alguns picos espor&aacute;dicos de atividade. Depois, com 10, os sinais foram se tornando mais regulares e a atividade neuronal atingiu seu &aacute;pice.

<figure class="image"><img alt="" height="1365" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05021949875035.jpg" width="2048" />
<figcaption>Alysson Muotri (Fonte: The New York Times / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Al&eacute;m disso, os pesquisadores treinaram um algoritmo de machine learning para que ele registrasse a atividade cerebral de 39 beb&ecirc;s prematuros entre os 6 e os 9,5 meses de vida, para entender melhor as ondas cerebrais geradas pelos mini &oacute;rg&atilde;os, e as an&aacute;lises dos dados revelaram que a atividade dos c&eacute;rebros cultivados em laborat&oacute;rio era semelhante ao de crian&ccedil;as nascidas entre as 25 e 39 semanas ap&oacute;s a concep&ccedil;&atilde;o.

<h2>Revolu&ccedil;&atilde;o</h2>

Conforme mencionamos no in&iacute;cio desta mat&eacute;ria, os c&eacute;rebros criados em laborat&oacute;rio podem se transformar em uma vital arma na pesquisa m&eacute;dica, uma vez que eles podem, por exemplo, ser desenvolvidos para apresentar problemas como a epilepsia ou o autismo e ajudar na descoberta de como essas condi&ccedil;&otilde;es se manifestam e na cria&ccedil;&atilde;o de novos medicamentos &ndash; sem que nenhum teste precise ser realizado com seres humanos.

<figure class="image"><img alt="" height="652" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05022101702036.jpeg" width="1300" />
<figcaption>(Fonte: Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Ademais, estudar esses &oacute;rg&atilde;os enquanto eles crescem nas culturas pode ajudar os cientistas entenderem como a evolu&ccedil;&atilde;o dos nossos c&eacute;rebros se deu, desde os nossos ancestrais mais antigos, h&aacute; milh&otilde;es de anos, at&eacute; agora. Outra coisa interessante &eacute; que os mini c&eacute;rebros podem ser mantidos vivos durante v&aacute;rios anos &ndash; desde que as c&eacute;lulas que os comp&otilde;em continuem recebendo os nutrientes necess&aacute;rios.

Entretanto, &eacute; importante esclarecer que, apesar de os pequenos &oacute;rg&atilde;os terem desenvolvido estruturas celulares e apresentarem redes neurais funcionais semelhantes &agrave;s que existem em c&eacute;rebros humanos, h&aacute; diferen&ccedil;as entre os &oacute;rg&atilde;os feitos em laborat&oacute;rio e os reais &ndash; e n&atilde;o estamos falando apenas nas dimens&otilde;es!

<h2>Dilemas &eacute;ticos</h2>

Conforme explicaram os pesquisadores, embora os mini c&eacute;rebros gerem ondas cerebrais e tal, eles n&atilde;o apresentam a mesma complexidade que os c&eacute;rebros &ldquo;de verdade&rdquo; e provavelmente s&atilde;o incapazes de processar informa&ccedil;&otilde;es, produzir emo&ccedil;&otilde;es ou trabalhar com fun&ccedil;&otilde;es como a coordena&ccedil;&atilde;o motora e a percep&ccedil;&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="651" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05022211249037.jpeg" width="1300" />
<figcaption>(Fonte: Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Destacamos a palavra &ldquo;provavelmente&rdquo; porque, segundo explicou Muotri, enquanto o time acredita que as chances de que os &oacute;rg&atilde;os em miniatura apresentem consci&ecirc;ncia ou possam formular pensamentos sejam m&iacute;nimas, tampouco existem evid&ecirc;ncias claras nem formas de provar que eles realmente n&atilde;o possam fazer qualquer dessas coisas &ndash; e os pesquisadores ainda n&atilde;o conseguiram mensurar o seu potencial.

O brasileiro dever&aacute; se reunir em breve com especialistas em &eacute;tica m&eacute;dica, fil&oacute;sofos e bi&oacute;logos para discutir quest&otilde;es relacionadas com a consci&ecirc;ncia e a produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;rebros em laborat&oacute;rio. Mas, de momento, Muotri e sua equipe intuem que os mini &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o apenas aglomerados de c&eacute;lulas que n&atilde;o recebem quaisquer est&iacute;mulos sensoriais e que existem sem estar ligadas a um corpo &ndash; e o time acredita que esses organoides permitir&atilde;o que a medicina avance enormemente e beneficie muitas pessoas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145614-mini-cerebros-feitos-time-liderado-por-brasileiro-geram-ondas-cerebrais.htm">Mini cérebros feitos por time liderado por brasileiro geram ondas cerebrais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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