Aquecimento Global traz doenças antigas de volta

06/09/2019 às 02:002 min de leitura

Em um mundo que é impactado por novas tecnologias todos os dias, é bem difícil imaginar que algum dia morrer por causa de uma simples gripe já foi bem comum, não é mesmo? Pois é, mas isso já aconteceu. Claro que com o avanço da medicina e da indústria farmacêutica, o cenário melhorou e muito.

Contudo, desde 2012, o derretimento das geleiras no Ártico, tem trazido um alerta mundial no campo da saúde. Além do degelo, ter exposto falésias da altura de um edifício, restos fósseis de mamutes e outros animais, o derretimento tem feito com que alguns vírus e venenos até então, extintos, voltassem a ser uma possibilidade real de causar algum tipo de doença grave.

Para os cientistas, esse é um fenômeno que pode ser chamado de “bomba de carbono”, devido ao seu grande potencial de contaminação. A preocupação é ainda maior, quando leva-se em consideração as projeções que apontam que o Ártico está derretendo duas vezes mais rápido que o restante do globo.

Um exemplo de bactéria antiga que voltou a atacar causando doença e morte, foi um surto de antraz, que ocorreu na Sibéria (também no Ártico), no ano passado. Isso tudo porque a região registrou uma média de 5ºC acima da temperatura normal. Com isso, o degelo se intensificou e a bactéria que estava alojada em uma rena, morta há mais de 70 anos foi liberada e voltou a infectar pessoas e animais. Ao todo, mais de 1.500 renas morreram e outras 10 pessoas ficaram doentes.

O receio e o alerta de cientistas e ambientalistas é que com o aquecimento global e o contínuo derretimento das geleiras, doenças como a gripe espanhola, que matou mais de 50 milhões de pessoas entre os anos de 1918 e 1920, e a varíola, considerada erradicada pela Organização Mundial da Saúde desde 1980, possam voltar a ameaçar a humanidade em breve.

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