Eu tenho um certo pavor a cabeleireiro, manicure e depilação. Não me julguem.___Eu nunca fui frequentadora assídua de salão. Nunca tive sessões semanais com a manicure (porque eu roía unha mesmo), prefiro usar gilete e eu mesma pintava meus relativamente poucos fios brancos. Quer dizer, eu só ia mesmo cortar cabelo, umas duas ou três vezes ao ano. Tenho um certo pânico de tanta mulher junta fazendo coisa como depilar os pêlos do nariz (se você nunca viu essa cena, você é feliz e não sabe).Pra que, minha gente? Pra que?Ao mesmo tempo, invejava as mocinhas bem cuidadas e essa paciência que nunca terei naturalmente. Decidi: vou tentar. Começou com um corte e, já que eu tou aqui, vamos aproveitar e pintar. Ah, seria legal se o cabelo pudesse sair do preto pro castanho, né? Seria. Cabelo lindo, conta paga, vamos embora.Na segunda vez, busco a mesma profissional. O princípio básico para ser figurinha fácil no salão é conhecer quem trabalha lá por nome, perguntar do filho e da família de Minas Gerais. Então vamos lá. Comecei me reapresentando: pintei o cabelo com você há dois meses... “Ah, não é você que tem uma filhinha que ia entrar na creche?”. Eu mesma. Conexão feita.- Sabe, eu queria clarear meu cabelo um pouquinho mais... - Ah, você quer que eu abra a cor, então...Começou o linguajar específico do metiê; e eu lá sei o que é abrir cor? Eu quero que fique mais claro. Um pouco mais claro. Tá, meu bem. Papelzinho laminado no cabelo, sentindo o calorzinho na nuca. Ela lembra de mim, vai ficar bacana.Uns quarenta ou cinquenta minutos depois (não é tempo demais? nãããão), vamos lavar e ver como ficou. Hidratação, sento na cadeira, ela começa a secar a mecha da frente. Eu começo a travar.- Vai ficar dessa cor, tá? - Mas... tá loiro. - Ué, mas você disse que queria abrir a cor. (duvido, eu nem sei o que é abrir a cor!) - Loiro. Loi-ro. Não. Não. Loiro. LOIRO!Foi isso que eu consegui dizer, em meio a umas engasgadas. Toda aquela vibe Quero Ser John Malkovich (tem o vídeo ali embaixo se você não lembra; substitua "Malkovich" por "Loiro" e você terá uma boa noção da cena). Existem uns 9 mil tons de marrom/castanho no mundo, mas se você chegar no salão e disser que quer clarear um pouco, vão te deixar loira. É isso. E não adianta que a cabeleireira/colorista lembre da sua filha, saiba que você é do Paraná e tá fazendo dieta. Ela não lembra que você odeia loiro. Odeia mechas. Odeia aquele cabelo que agora você tem que chamar de seu.Passei na farmácia e comprei um tonalizante. Devo aparecer no salão daqui a uns seis meses, pra tirar só as pontinhas.<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/Q6Fuxkinhug&feature=BFa&amp;list=PL4021D425DFB610CB" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>___Por outro lado, já consegui ir à manicure duas semanas seguidas. Estou orgulhosa.

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O medo de salão

Já cite Meryl Streep em alguns posts do “Push Play” (pelo menos <a href="/blogs/push-play/mais-um-o-diabo-veste-prada">aqui</a> e <a href="/blogs/push-play/o-cinema-e-as-mulheres-mais-velhas">aqui</a>), afinal, estamos falando de uma das grandes estrelas de Hollywood, considerada “a realeza” dos estúdios de cinema (e, particularmente, uma das minhas atrizes favoritas).Dessa forma, um filme que traz não apenas Streep, mas também Tommy Lee Jones nos papéis principais, certamente é algo a se conferir. Ainda mais quando estamos falando de uma comédia romântica, um gênero bastante inusitado para o ator de <a href="http://www.imdb.com/title/tt0119654/">"Homens de Preto"</a>.<img src="/files/assets/pictures/000/015/841/content_15841.jpg?1345207825"> Fonte da imagem: Divulgação/Imagem Filmes<a href="http://www.imdb.com/title/tt1535438/">“Um Divã para Dois”</a> (“Hope Springs”, no original) apresenta um casal que, depois de mais de 30 anos de vida conjugal, caiu na rotina. Kay (Streep) está infeliz e quer dar uma guinada em sua vida, retomando a relação que possuía com Arnold (Jones) nos primeiros anos da união. Ao buscar por soluções, ela conhece o trabalho do Dr. Feld (Steve Carrell), um terapeuta especializado em aconselhamento de casais. Kay e Arnold mergulham em uma semana intensiva de análise, novas experiências e diversas brigas, em busca de resgatar o frescor do passado. A película é dirigida por David Frankel, retomando a parceria com Streep iniciada em “O Diabo Veste Prada”, filme também dirigido por ele. <iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/GIQaiztaeZo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Entretanto, diferente do que acontece em “Prada”, aqui vemos Streep como uma personagem bem menos glamourosa, alguém que segue tentando resgatar um casamento que caiu na rotina. Nesse sentido, ela lembra muito mais Jane Adler, sua interpretação em <a href="http://www.imdb.com/title/tt1230414/">“Simplesmente Complicado”</a>, outra comédia romântica que lida com as crises da meia-idade e com relações após anos de convivência.O fato é que não importa qual o papel, Streep é sempre uma atriz cujo trabalho vale a pena conferir (ainda mais ao lado de Carrell e Jones). Fica aqui a dica para o final de semana, filme já disponível em diversas salas de cinema do Brasil.

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Dica da semana: Um Divã para Dois

<img src="/files/assets/pictures/000/015/666/content_15666.jpg?1344532149">Fonte: ThinkstockUltimamente, tenho pensado bastante sobre a minha alimentação. E essa reflexão tem me levado a fazer algumas mudanças que eu acredito que serão positivas. Antes de qualquer coisa, é importante levar em consideração que eu convivo há bastante tempo com um vegetariano.Logicamente, isso fez com que o meu consumo de carne – que já era pequeno – diminuísse bastante. Junto com isso, começamos a questionar a importância do leite na nossa alimentação e, aos poucos, estamos reduzindo esse consumo e procurando trocas mais saudáveis.Juntando todos esses fatores, a saída mais óbvia é que eu fosse parar no veganismo – a dieta que não consome carne e nenhum derivado de animal, incluindo leite e ovos. Então, enquanto estava de férias, aproveitei para fazer alguns experimentos culinários veganos e vou compartilhar um dos que deu certo e fez mais sucesso: os cupcakes.Acho que também vale dizer que eu gosto muito de cupcakes! É a combinação de uma porção perfeita de bolo com uma cobertura deliciosa e uma aparência sedutora que ganham o meu coração. Por isso, eu já tinha tentado fazer alguns em casa. Eles até ficaram bonitos e saborosos, mas certamente poderiam ficar muito melhores.<img src="/files/assets/pictures/000/015/665/content_15665.jpg?1344531986">Primeira tentativa: cupcakes veganos confeitados com nozes, castanhas-do-pará e confeitos de açúcar. Fonte: Fabrízia RibeiroFoi até que encontrei essa receita de cupcakes veganos e o resultado foi incrível. Confesso que uma das primeiras coisas que pensei – e acho que muita gente tem a mesma opinião sobre a alimentação vegana – é que os bolinhos não seriam saborosos. Ledo engano! Me surpreendi muito com a textura e o gosto da massa e todos que comeram não acreditavam que a receita não levava ovos ou leite.Outra grande vantagem é que a massa assa muito rápido. Fiquei controlando o tempo do forno e, mesmo assim, deixei passar um pouquinho do ponto na primeira fornada que fiz. Obviamente isso vai depender de cada forno, mas a receita que eu costumava preparar precisava de uns 30 minutos para ficar assada e a preparação vegana está pronta em 10 ou 12 minutos.Os bolinhos crescem bastante, ficam bonitos, não murcham e não são tão gordurosos quanto outros cupcakes que eu já fiz e provei. Então, agora que eu já listei as 382 mil vantagens dos cupcakes veganos, aqui vai a receita traduzida que eu tirei desse site <a href="http://chefchloe.com/sweets/fluffy-coconut-cupcakes.html">aqui</a>.Cupcakes veganosIngredientes da massa<ul><li>1 e ¾ de xícara de farinha de trigo</li><li>1 xícara de açúcar (eu uso meia porção de açúcar cristal orgânico e meia porção de açúcar mascavo)</li><li>1 colher de chá de fermento em pó</li><li>1 colher de chá de bicarbonato de sódio</li><li>½ colher de chá de sal (eu uso sal marinho orgânico)</li><li>1 xícara de leite de soja</li><li>½ xícara de óleo de canola (ou de milho, girassol etc)</li><li>2 colheres de sopa de essência de baunilha</li><li>1 colher de sopa de vinagre branco ou de maçã</li></ul>Modo de preparo da massaComece preaquecendo o forno a 180° e forre a forma de cupcakes com as forminhas de papel.Em uma tigela grande, misture todos os ingredientes secos (farinha, açúcar, fermento, bicarbonato de sódio e sal) com o auxílio de um fouet ou espátula de silicone. Em outra tigela grande, mistura todos os líquidos (leite de soja, óleo, essência de baunilha e vinagre) também com o auxílio de um fouet ou espátula de silicone.Em seguida, despeje a mistura líquida dentro da tigela com os ingredientes secos. Suavemente, misture tudo para conseguir uma massa de textura homogênea. Essa preparação dispensa o uso de batedeira, pois a massa não pode ser batida com força. Por isso, faça movimentos circulares leves e pare de mexer assim que os ingredientes estiverem plenamente combinados.Depois, com o auxílio de uma colher de sorvete, encha as forminhas de papel com a massa. Leve ao forno por 15 a 18 minutos (conforme manda a receita original), ou até que truque do palito de dente funcione e indique a massa está assada. Deixe os bolinhos esfriarem e depois confeite.<img src="/files/assets/pictures/000/015/667/content_15667.jpg?1344532178">Segunda fornada: massas de cacau com nozes e decoração de ganache vegano e nozes. Fonte: Fabrízia RibeiroJá que o objetivo era fazer cupcakes totalmente veganos, improvisei uma cobertura de ganache de chocolate. O único cuidado que deve ser tomado é na hora de escolher o chocolate que, logicamente, não pode conter leite. Procurando em blogs veganos, descobri que as versões meio amargo da Garoto e da Arcor não levam leite em sua composição. A Cacau Show também comercializa algumas versões sem lactose. Aqui vai a receita da cobertura:Ganache veganoIngredientes da cobertura<ul><li>1 barra de chocolate sem leite</li><li>1 e ½ caixinha de creme de soja (substituto ideal para o creme de leite)</li><li>Confeitos coloridos de açúcar</li></ul>Modo de preparo da coberturaQuebre o chocolate em quadradinhos e leve ao fogo em banho-maria. Mexa com o auxílio de uma espátula de silicone até que derreta completamente. Retire o chocolate do fogo e adicione o creme de soja em temperatura ambiente. Misture gentilmente até que os ingredientes se incorporem e deixe esfriar.(Aqui, você pode facilitar o processo e utilizar uma batedeira para deixar o ganache mais consistente e mais prático para confeitar. No entanto, nada que um fouet e um pouco de empenho não resolvam!)Com o auxílio de um fouet, bata o ganache como se estivesse fazendo claras em neve. Em seguida, leve a mistura para a geladeira por alguns minutos. Siga alternando entre bater e mistura e refrigerá-la até achar que o ganache está com uma consistência firme e ideal para confeitar.Coloque o ganache em um saco de confeiteiro com o bico decorativo de sua preferência e confeite o bolinho. Em seguida, salpique alguns confeitos de açúcar e pronto!<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/iVBomReq5Q8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>O vídeo acima traz ótimas ideias de como decorar seus cupcakes. Os bolinhos podem ser guardados por 2 ou 3 dias na geladeira. O processo todo parece complicado, mas, para quem gosta de cozinhar, é incrível ver cada um dos bolinhos tomando forma. Melhor ainda é receber os elogios depois!

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Cupcakes veganos

Apesar de já ter “passado da idade” (se é que isso existe), sou uma pessoa apaixonada pelos filmes de animação. Basicamente, algo que compartilho com muitos adultos por aí.Tudo começou com uma fita de vídeo dada por uma tia que morava nos Estados Unidos e, por isso, toda em inglês. Mesmo sem dublagem ou legendas, eu ficava assistindo <a href="http://www.imdb.com/title/tt0046183/">“Peter Pan”</a> e <a href="http://www.imdb.com/title/tt0048280/">“A Dama e o Vagabundo”</a> por horas a fio, inclusive decorando boa parte das falas dos personagens. <iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/81R_a1lhWoM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Entretanto, acho que fui mesmo conquistada por “A Bela e a Fera”, <a href="/blogs/push-play/a-bela-e-a-fera">um filme sobre o qual já comentei aqui no Toda Ela</a>, a primeira experiência que recordo de uma sala de cinema. Além de ser uma animação claramente inspirada pelos musicais, <a href="http://www.imdb.com/title/tt0101414/">"A Bela e a Fera"</a> traz intrigas, morte e uma relação que começa com o pé esquerdo, mas que depois mostra todo seu valor ao afirmar que o amor não depende tanto das aparências. Afinal, “ser bonito” é algo relativo, uma lição que aprendemos na prática quando envelhecemos. Toda essa "revelação pessoal" é uma introdução para a dica de filme para o final de semana: <a href="http://www.imdb.com/title/tt1217209/">“Valente”</a>, a nova produção da Pixar/Disney. <img src="/files/assets/pictures/000/015/510/content_15510.jpg?1343995999">Fonte da imagem: Divulgação/DisneyConfesso que li diversas críticas que afirmam que a produção é uma das mais fracas do grande estúdio de animação de John Lasseter e companhia, mas mesmo assim não consigo parar de pensar que o novo filme pode sim ter seus méritos. “Valente” traz a primeira heroína feminina da Pixar, a corajosa Merida. A garota não gosta das convenções sociais e não está em busca de um príncipe, mas sim, quer ser uma pessoa independente e forte capaz de lutar e trilhar seu próprio caminho em vez de apenas se casar e ter filhos. Assim como “A Bela e a Fera” me encantou no início dos anos 90 e me ensinou que o exterior de cada um não é tão crucial assim, “Valente” pode chamar a atenção da garota moderna ao apresentar o dilema atual, no qual as jovens ficam divididas entre uma carreira consolidada e a ideia de casar e constituir uma família.<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/TEHWDA_6e3M" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Quem sabe “Valente”, mesmo não sendo considerado uma “obra-prima”, pode influenciar uma jovem garota, encantando-a durante toda a vida? Eu irei conferir, com certeza. Extra: Já que estamos falando em dicas, vale comentar que a Sony possui um site chamado Crackle, no qual disponibiliza diversos filmes e séries de seu catálogo gratuitamente (e sem precisar de cadastro). <a href="http://www.crackle.com.br/">Acesse e confira!</a>

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Dica da semana: Valente e o amor pelas animações

<img src="/files/assets/pictures/000/015/498/content_15498.jpg?1343920099">Fonte: Divulgação/Editora IntrínsecaHouve a febre dos livros do Harry Potter, Senhor dos Anéis, do Código da Vinci, da saga Crepúsculo e até a época que todo mundo apreciava os exemplares “esotéricos” de Paulo Coelho... Esses últimos, aliás, sem comentários. Mas, gosto é gosto. Cada um lê o que tem vontade. A bola da vez agora é o tão falado “Cinquenta Tons de Cinza”. Aqui no TodaEla nós postamos várias notícias relacionadas ao livro que estão acontecendo por aí: discussão sobre <a href="/comportamento/emma-watson-e-a-favorita-para-o-filme-de-50-tons-de-cinza">quem</a> estará na versão para o cinema, anúncio que imita uma cena do romance, vendas de <a href="/comportamento/mulheres-tem-cerca-de-34-calcinhas-na-gaveta">lingerie</a> e de sex toys que aumentaram devido ao efeito “Fifth Shades” e por aí vai.O “Cinquenta Tons” faz parte de uma trilogia da escritora E.L. James , sendo considerado nos Estados Unidos um “soft porn” para mamães e um best seller que já bateu todos os <a href="/consumo/cinquenta-tons-de-cinza-bate-todos-os-recordes-de-venda">recordes</a> de vendas, superando os sete livros de Harry Potter no site Amazon.co.uk. Abordando situações de submissão e sadismo, o romance entrou na lista do mais vendidos, que era dominada por livros de autoajuda. Tanta repercussão sobre a história de Christian Grey e Anastasia Steele, obviamente, me causou curiosidade. Antes de tudo, defendo também aqui o meu lado profissional, que precisa estar por dentro do assunto para poder escrever melhor sobre ele nas tantas notícias sobre o livro... Então... <img src="/files/assets/pictures/000/015/499/content_15499.jpg?1343920442">Fonte: Reprodução/USA TodayFato é que o livro teve o lançamento oficial no dia primeiro de agosto, porém, na semana passada eu estava passeando por uma livraria e dei de cara com um stand cheio de exemplares da edição em português de “Cinquenta Tons de Cinza”. Comprei. Comecei a ler e já cheguei na parte em que a frágil Ana Steele descobre o lado negro (cinza?) de Grey. Ponto. A expectativa toda que cercava o mistério de Grey acabou um tanto cedo no livro e também liquidou um pouco da minha curiosidade. Não estou ávida para ler o próximo capítulo como acontece com outros livros que já li, por exemplo. Isso pode mudar, claro.Sinceramente, acredito que a história seja interessante. Porém, acredito também que a insistência no tema de sadomasoquismo acabe cansando um pouco. Não posso afirmar com certeza, pois ainda estou no começo do livro. Talvez eu volte aqui para contar que estava enganada e a história seja realmente empolgante. Alguns críticos comparam a história de Ana Steele e Grey com a de Bella e Edward, de Crepúsculo. Ambas as mocinhas são frágeis (e meio sonsas, desculpem-me) e se apaixonam por rapazes lindos e perfeitos, mas que têm alguns probleminhas: um é vampiro e o outro adora uma sacanagenzinha sadomasoquista. Talvez, realmente, os críticos tenham razão. A discussão sobre o livro na mídia ainda se prolonga sobre a liberdade sexual feminina, questões culturais etc. Mas, não vou me aprofundar tanto. A questão é que agora quero confirmar se todo esse sucesso realmente tem fundamento e ler o livro até o final. Se eu achar ele incrível de fato, volto aqui para contar para vocês. Até mais!Claudia

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Cinquenta Tons da dúvida

Além de ser fã de cinema, também sou viciada em séries de TV, acompanhando diversas delas a cada semana. Portanto, nada melhor do que falar um pouco mais sobre uma das minhas produções prediletas, chamada <a href="http://www.imdb.com/title/tt0460649/">“How I Met Your Mother”</a> (em homenagem ao Dia do Amigo, comemorado no dia 20 de julho). Uma das melhores séries de comédia da atualidade, "HIMYM" aumenta seus números de audiência a cada ano, mesmo sendo uma veterana (o primeiro episódio foi exibido em 2005). Em setembro de 2012 teremos a estreia da oitava temporada, em que a grande questão da história ainda não foi resolvida: “afinal, quem é a mãe?”.<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/eVF6J34FdXU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>A série é narrada do futuro, lugar em que o protagonista Ted conta para os filhos como conheceu a mãe dos jovens. Porém, o que poderia ser uma narrativa rápida torna-se uma conversa detalhada sobre a vida do personagem, iniciada a partir do momento que ele conhece a mulher ideal “em potencial” (alguém que se torna uma amiga, no final das contas). A grande questão título da série muitas vezes fica em segundo plano, mostrando que o importante é mesmo o caminho percorrido, as aventuras e vivências de cada personagem até determinado objetivo. No caso de Ted, que ainda não encontrou o amor de sua vida, a jornada continua até que ele finalmente revele a identidade da mãe. <img src="/files/assets/pictures/000/015/389/content_15389.jpg?1343394030">Fonte da imagem: Divulgação/CBSPor contar a história de uma perspectiva privilegiada, já que se sabe as consequências de cada escolha, a narrativa se torna ainda mais interessante. Em certas cenas, Ted comenta e conta o que aconteceu no futuro, ou retoma histórias do passado para explicar situações atuais em montagens brilhantes realizadas na ilha de edição. Além do protagonista, a produção ainda conta com quatro personagens importantes: o casal Marshall e Lily, Robin (a primeira pretendente de Ted) e o mulherengo Barney. Todos são parte integrante da narrativa de Ted, seus amigos e pessoas que também evoluem com o passar das temporadas. Barney, que no início era o alívio cômico da atração, se mostra um personagem cada vez mais adulto e em busca de uma relação duradoura. Robin (a ex-pretendente) é uma mulher forte e focada na carreira. Para completar, Marshall e Lily mostram que é possível manter um casal unido mesmo com os altos e baixos da vida.<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/rnz24Z7ukro" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Apesar de ser uma comédia, “How I Met Your Mother” traz algumas situações mais sérias, uma vez que a caminhada humana conta com mortes, tragédias e diversas pedras pelo caminho. Porém, o bom humor continua, já que é preciso seguir em frente. Usando de um roteiro inteligente, uma edição competente e personagens carismáticos, retratados por bons atores, a produção tem todos os méritos para continuar no ar por sete anos, rumo à oitava temporada. Uma ótima alternativa para quem busca por boas risadas para as próximas semanas.

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Dica de série: How I Met Your Mother

<img src="/files/assets/pictures/000/015/348/content_15348.jpg?1343302275">bareMinerals Original SPF 15 Foundation. Fonte: DivulgaçãoSempre gostei das bases em pó pela facilidade na aplicação, já que com elas é bem mais difícil de errar e acabar criando uma concentração do produto em algum lugar do rosto. Conheci a <a href="http://bareminerals.com.br">bareMinerals</a> depois do primeiro anúncio que a marca chegaria ao Brasil, em 2011, e resolvi testar a base para ver se ela era realmente boa como diziam as expectativas.Escolher o tom ideal foi o maior desafio: em geral, posso sempre optar pela versão mais clara que a marca oferece sem erros. Mas, no caso da bareMinerals, são mais de 20 tons à disposição, com variações para peles amarelas ou com toque rosado.Na descrição do produto, a promessa é de uma aparência “naturalmente radiante”, com disfarce de pequenas linhas de expressão e redução da aparência dos poros. Isso em uma fórmula livre de conservantes, parabenos, fragrâncias sintéticas, óleos artificiais ou talco.<img src="/files/assets/pictures/000/015/349/content_15349.jpg?1343302324"> Como aplicar. Fonte: Divulgação - bareMineralsA boa notícia é que a base cumpre a maioria das suas promessas, exceto pela aparência dos poros, que só são disfarçados realmente com a ajuda de um primer. Para uma cobertura leve, o segredo é pegar uma pequena quantidade do produto no pincel apropriado, colocar sobre a tampa da embalagem, dando leves batidinhas, para que o pó fique bem soltinho.A pele fica com um aspecto bem natural e a base cobre bem as imperfeições. Em geral, você precisa retocá-la apenas se os seus planos incluem um happy hour no fim do expediente. Por isso, vale a pena a compra!No site da <a href="http://www.sephora.com.br/site/produto.asp?idproduto=12666">Sephora brasileira</a>, você encontra a base “bareMinerals Original SPF 15 Foundation”, por 105 reais e o frete é grátis.E você, qual a sua base preferida?Até a próxima ;D

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Base bareMinerals: vale a pena?

Depois de algumas semanas ausentes, volto ao “Push Play” com um problema sério: filmes que insistem em cruzar meu caminho, mas que ainda não tive tempo para assistir. No caso, falo da dupla <a href="http://www.imdb.com/title/tt0112471/">“Antes do Amanhecer”</a> e <a href="http://www.imdb.com/title/tt0381681/">“Antes do Pôr do Sol”</a>.<img src="/files/assets/pictures/000/014/897/content_14897.jpg?1342098513">Fonte das imagens: Reprodução/IMDBSe antes estes dois trabalhos passavam “batidos” na minha lista de feeds, agora eles estão em todos os lugares: notícias, comentários em diversos podcasts, listas de melhores e muitos outros. Tudo como se uma conspiração existisse para que, quem não assistiu aos dois filmes, faça isso rapidamente.“Antes do Amanhecer” apresenta Jesse, um jovem norte-americano, e Celine, uma estudante francesa, quando esses se encontram por acaso em um trem que vai de Budapeste para Viena. No decorrer do dia, eles se conhecem melhor e começam a se apaixonar, sabendo que no dia seguinte devem seguir seus caminhos separadamente. <iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/9v6X-Dytlko" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Já “Antes do Pôr do Sol” mostra Jesse e Celine novamente encontrando um ao outro por acaso depois de nove anos, agora adultos e com carreiras consolidadas. Ele se tornou um escritor e ela trabalha para uma organização ligada à preservação do meio-ambiente.Protagonizados por Ethan Hawke (Jesse) e Julie Delpy (Celine), os dois filmes são dirigidos por Richard Linklater, que também assina os roteiros junto a Kim Krizan. O mais interessante, no entanto, é que os próprios atores contribuíram com a narrativa do segundo filme, mostrando que se trata de um projeto um pouco mais intimista do que estamos acostumados. Vale comentar também que Hawke, em entrevista à revista francesa “AlloCine”, afirmou estar em contato com Linklater e Delpy para prosseguir com o roteiro da terceira parte da história. Caso o projeto vá para frente e seja lançado em 2013, teríamos outros nove anos de espaço temporal desde o último encontro de Jesse e Celine. <iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/XvFosXeqmDg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>Se o novo filme vai sair ou não ainda não existe nenhuma confirmação. Enquanto isso, críticas e opiniões positivas sobre o filme insistem em povoar o meu cotidiano, um lembrete de que o amanhecer e o pôr do sol seguem demarcando espaço na minha prateleira, loucos para serem vistos e apreciados. Agora só falta assistir e descobrir se eles são tão bons assim.

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O amanhecer e o pôr do sol

Desde que aprendi a ler, leio bastante sobre moda. Hoje tenho uma biblioteca razoável (gostaria de poder comprar mais, mas falta verba e espaço). Resolvi então compartilhar aqui com vocês, quatro dos livros que são meus prediletos na minha mini biblioteca. Minha leitura não é voltada ao design de moda, e sobre guias de estilo (geralmente os mais populares) tenho poucos. Gosto mais de história, reportagens e estudos sobre a comunicação através da moda e o funcionamento da indústria e dos negócios. Segue minha seleção: “Por dentro da moda – Definições e Experiências” de Dinah Bueno Pezzolo<img src="/files/assets/pictures/000/014/595/content_14595.jpg?1341346672">O livro é como um almanaque, e seu estilo – com vários textos que não precisam ser lidos necessariamente na ordem – me inspiraram no meu TCC de jornalismo, no qual escrevi e produzi um livro sobre a moda paranaense. O livro fala sobre diversas áreas que envolvem a moda, sendo fácil de ler, resumido e bem conciso. São temas como alta-costura, prêt-à-porter, estilistas, desfiles e materiais. Além disso, ele traz um glossário de peças de roupa e a trajetória da moda década a década. <img src="/files/assets/pictures/000/014/596/content_14596.JPG?1341346773">“A moda como ela é – Bastidores, criação e profissionalização” de Marcia Disitzer e Silvia Vieira Com depoimentos de empresários e estilistas da indústria nacional, as autoras traçam um panorama com detalhes sobre a produção, criação e comercialização de produtos de moda no Brasil. São os mais diversos segmentos: moda praia, lingerie, luxo, tecidos, jeans, malharia, acessórios, etc. O material é bastante interessante, em especial para quem planeja se aventurar no mundo dos negócios da moda. Para quem gosta de conhecer história de sucesso também é uma excelente leitura. “A Parisiente – O Guia de Estilo de Ines de La Fressange” de Sophie GachetNeste livro, a modelo e ícone de estilo, Ines de La Fressange, dá dicas de estilo, beleza e etiqueta para mulheres que querem adotar o tão aclamado estilo francês para suas vidas. Ela própria ressalta que ser uma parisiense não implica em ter nascido em Paris, então vale para todas.São vários temas: pele, cabelo, sapatos, jeans, decoração, como receber em casa, compras, etc. Ela também complementa as dicas com sugestões de suas lojas preferidas (algumas delas inclusive vendem online). A leitura é divertida e cheia de piadinhas internas para quem entende de moda.<img src="/files/assets/pictures/000/014/597/content_14597.jpg?1341346883">“Moda: Uma história para crianças” de Katia CantonEste é um livro infantil que conta a história da moda desde os primórdios da humanidade para crianças. Ele é todinho ilustrado, com pouco texto, mas bem explicativo. Ele foi feito originalmente a mão e só depois ganhou versão comercial. Além do universo feminino, ele trata também da história da moda para os homens. A leitura dura cinco minutinhos, mas para quem quer presentar uma criança, ou mesmo, como eu, gosta de colecionar e guardar coisinhas fofas relacionadas à moda, ele é um excelente achado.<img src="/files/assets/pictures/000/014/598/content_14598.jpg?1341347962">E vocês, tem algum livro de moda preferido para dividir com a gente?

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Meus livros de moda preferidos...

As notícias sobre semanas de moda ficam em alta nesta época do ano. Muita novidade é apresentada ao grande público neste período de desfiles. Bom, isso não é novidade para ninguém, até porque vocês acompanharam a cobertura desses eventos aqui no TodaEla. Mas enquanto eu acompanhava as novas tendências, comecei a me questionar: quando a moda tomou esta dimensão que observamos hoje? <img src="/files/assets/pictures/000/014/565/content_14565.jpg?1341261191">O livro “O império do efêmero”, do filósofo francês Gilles Lipovetsky, traz uma análise profunda deste fenômeno. A leitura não é “leve". O autor aborda a questão fazendo uma análise sistêmica do fenômeno, mas para quem gosta do assunto, vale a pena conhecer.Ele inicia nos falando que o mundo intelectual nunca deu muita atenção à questão da moda. Critica esse fato, pois julga ser impossível analisar a sociedade moderna e pós-moderna sem levar em consideração esse fenômeno. A moda está por toda parte: na rua, na indústria, na mídia, mas ainda são poucos que a estudam profundamente. Afinal os intelectuais ainda a julgam como uma questão superficial. O autor não discorda disso: sim, a moda é superficial e fútil. Mas quem disse que essas características são necessariamente negativas!? Como compreender a sociedade em que vivemos se evitamos falar das características que a marcam!? Apesar de tão fútil e frívola, como a moda resistiu ao tempo e tornou-se parte da história da humanidade? Esse fenômeno não pode ser identificado como simples manifestação das paixões vaidosas. A moda é uma instituição excepcional, altamente problemática uma realidade sócio-histórica característica do ocidente e da própria modernidade. A moda é mais do que o símbolo das ambições das classes, representa a saída do mundo da tradição. É um espelho onde se torna visível aquilo que faz nosso destino histórico mais singular: a negação do poder imemorial do passado tradicional, a febre moderna das novidades, a celebração do presente social. <img src="/files/assets/pictures/000/014/566/content_14566.jpg?1341261301">Para o filósofo, a moda não é mais um enfeito estético, um acessório decorativo da vida coletiva; é sua pedra angular. A moda terminou estruturalmente seu curso histórico, chegou ao topo de seu poder, conseguiu remodelar a sociedade inteira à sua imagem; era periférica, agora é hegemônica. O livro esclarece essa ascensão histórica da moda, compreende o estabelecimento, as etapas, o apogeu do seu império. <img src="/files/assets/pictures/000/014/567/content_14567.jpg?1341261357">Assim, a moda está nos comandos de nossas sociedades; a sedução e o efêmero tornaram-se, em menos de meio século, os princípios organizadores da vida coletiva moderna. Isso anuncia o declínio de nossa sociedade? De forma alguma, o autor defende exatamente o contrário: além das “perversões” da moda, ela detém um poder globalmente positivo tanto em relação às instituições democráticas quanto em relação à autonomia das consciências.

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