Imagem de Quanto calor um ser humano é capaz de suportar? no megacurioso

A pesquisa sugere que temperaturas externas entre 40 °C e 50 °C são críticas para alterar a taxa metabólica de uma pessoa

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125630-planeta-registra-as-temperaturas-mais-altas-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No dia 3 de julho de 2023</a>, enquanto biólogos do mundo inteiro viajavam para a cidade de Edimburgo, no Reino Unido, para a conferência do centenário da Sociedade de Biologia Experimental, os termômetros registravam o dia mais quente já registrado na Terra. Naquele dia, a temperatura média global atingiu 17,01°C.Por coincidência, mas nem tanto, um dos trabalhos apresentados no evento buscava justamente responder: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125675-o-que-significam-tantos-recordes-de-temperaturas-altas-recentemente-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qual a quantidade de calor que um ser humano pode aguentar?</a> Parte de uma pesquisa em andamento, chamada "A evolução da temperatura corporal em humanos", a apresentação identificou um limite crítico superior.Segundo o autor principal, professor Lewis Halsey da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, há um ponto crítico a partir do qual a situação começa a ficar seriamente perigosa em relação à tolerância humana ao calor. Segundo Halsey e sua equipe, a força motriz que fixa esses números é a taxa metabólica de repouso. Dessa forma, o limiar de resistência ao calor fica entre 40°C e 50°C.<h2>O que acontece com as pessoas expostas ao ponto crítico de calor?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/11/11092723471024.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Roehampton/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Roehampton/Divulgação)Tendo como ponto de partida a evolução da temperatura corporal em humanos, os pesquisadores afirmam que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125681-os-telhados-brancos-que-ajudam-a-refrescar-casas-na-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as temperaturas dentro da faixa crítica testada por eles</a> aumentam a taxa metabólica de repouso, ou metabolismo basal, que é a quantidade de energia que o corpo humano utiliza em repouso absoluto para manter suas funções básicas.&nbsp;Quando o metabolismo basal é afetado, as pessoas começam a ter dificuldades para respirar, resultando em mais batimentos cardíacos, segundo o estudo. Quando o corpo humano não consegue mais se livrar do calor — o que é chamado de "estresse por calor" — a temperatura central sobe, causando confusão mental, náuseas, tonturas, dor de cabeça e até desmaios.&nbsp;<h2>Como foram avaliados os pontos críticos de calor em humanos?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/11/11100043158054.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para testar suas hipóteses, os pesquisadores pediram a 13 adultos com menos de 60 anos que ficassem por uma hora em uma câmara que simulou diferentes temperaturas e níveis de umidade. Durante o teste, a equipe mediu as taxas metabólicas de repouso das pessoas, temperaturas centrais, pressão arterial e frequências cardíaca e respiratória.Partindo de uma linha de base com 28?°C, considerada confortável para a manutenção das funções corporais, os pesquisadores foram aumentando a temperatura até atingir a faixa dos 40ºC e 25% de umidade. Nesse ponto, as taxas metabólicas de repouso começaram a aumentar chegando em média a 35% em relação à linha de base, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121187-qual-e-a-temperatura-normal-do-corpo-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas ainda sem alteração na temperatura corporal.</a>Mas, a partir de 50°C e 50% de umidade, as temperaturas centrais das pessoas subiram um grau Celsius em média, as taxas metabólicas foram a 56% e as frequências cardíacas aumentaram 64%.&nbsp;Embora não tenham ainda uma conclusão final (pois a pesquisa está em andamento), Halsey estimou na sua apresentação que, se os participantes tivessem permanecido na câmara de 50ºC por mais tempo, poderiam ter morrido.</body>

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Quanto calor um ser humano é capaz de suportar?

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Entenda o que está acontecendo abaixo de você quando está dando uma volta pela areia da praia

<head></head><body>O que as praias e desertos têm em comum? Embora os dois ambientes sejam completamente distintos por natureza, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125006-por-que-areia-gruda-em-tudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">areia</a> é um fator que os une completamente. Afinal, ambos apresentam uma quantidade de grãos que parecem nunca acabar, mesmo que você passe anos escavando.E mesmo se você tivesse todo esse tempo para tirar a areia do chão, o que você encontraria em baixo dela? Essa é uma dúvida bastante curiosa e válida, uma vez que tudo está encoberto por areia. A resposta, no entanto, tende a variar de acordo com o local onde você está. Entenda mais sobre o assunto nos próximos parágrafos!<h2>O mundo coberto por areia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12173243207392.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As dunas de areia, por exemplo, são extremamente famosas em diversas partes do Brasil. Mas o que de fato está sob elas? Como essas estruturas naturais costumam se mover devido ao poder do vento, isso basicamente significa que elas podem estar escondendo uma floresta inteira abaixo de você ou até mesmo um buraco profundo pronto para te engolir.A areia é formada por rochas moídas pelo intemperismo de rios e outros elementos. Junto à costa, portanto, o mar em constante agitação também é responsável por esse processo natural, que pode durar milhares ou milhões de anos.&nbsp;Logo, se cavarmos em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121760-as-5-praias-mais-perigosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">praia</a> — com base na geologia da área, você provavelmente encontrará a areia que foi compactada e transformada sob pressão em arenito de rocha sedimentar. A partir desse momento, precisaríamos de equipamentos de perfuração avançados para continuar escavando. O próximo estágio, após passar a rocha sedimentar na praia, seria, bem provavelmente, atingir o leito rochoso da área.<h2>Escavando desertos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12173302532395.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)E o que dizer sobre os desertos? Essas paisagens curiosas são normalmente retratadas como um campo de areia sem fim e cenário para filmes de aventura em Hollywood. Mas será que existe algo de tão singular de baixo da areia desses lugares? A resposta não é tão divertida quanto alguém poderia esperar.Em geral, a maioria dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125061-por-que-os-desertos-sao-tao-secos.htm#:~:text=Encontrados%20em%20praticamente%20todas%20as,em%20comum%20o%20tempo%20seco." rel="noopener noreferrer" target="_blank">desertos</a> não são exatamente cobertos por areia, mas sim pelo próprio leito rochoso exposto. Logo, você nem teria o que escavar para descobrir o que está por baixo das camadas de areia. E mesmo que você estivesse em um deserto arenoso, a resposta final provavelmente seria a mesma.&nbsp;É possível notar que, onde há areia, ela é geralmente formada pelo desgaste do leito rochoso exposto. À medida que a paisagem seca do deserto esfria e esquenta durante os dias, a rocha se expande e racha, soltando grãos de areia na natureza. Isso não quer dizer que essas áreas não podem carregar algo interessante, mas que a maioria delas segue um padrão.&nbsp;Em 2010, por exemplo, cientistas encontraram evidências de um mega lago pré-histórico sob as areias do Saara, que teria se formado há 250 mil anos — quando o rio Nilo se derramou na área por um canal baixo.&nbsp;</body>

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O que está por baixo de toda areia do mundo?

Imagem de Deixar o carregador na tomada gasta energia? no megacurioso

Descubra a verdade sobre o consumo de energia dos carregadores na tomada e como economizar

Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se deixar o carregador do seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125349-por-que-nao-posso-usar-normalmente-meu-celular-dentro-do-aviao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celular</a>, notebook ou tablet na tomada gasta energia mesmo quando o aparelho n&atilde;o est&aacute; conectado? Essa &eacute; uma d&uacute;vida comum entre os consumidores, que muitas vezes n&atilde;o sabem se devem ou n&atilde;o retir&aacute;-lo ap&oacute;s o uso. A resposta &eacute;: depende.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123933-o-que-significam-os-tenis-pendurados-em-fios-de-energia.htm" target="_blank" rel="sponsored">O que significam os t&ecirc;nis pendurados em fios de energia?</a>
<h2>O que &eacute; o consumo fantasma?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06131348829001.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O consumo fantasma &eacute; o termo usado para designar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124069-enxames-de-abelhas-sao-capazes-de-produzir-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia</a> el&eacute;trica gasta por um dispositivo mesmo quando ele est&aacute; desligado ou em modo de espera. Isso acontece porque alguns deles possuem circuitos internos que continuam funcionando mesmo sem uso, como rel&oacute;gios, televisores, micro-ondas e videogames.
No caso dos carregadores, este acontecimento tamb&eacute;m pode ocorrer, mas em uma escala muito menor. Isso porque eles possuem um transformador interno que converte a corrente alternada da rede el&eacute;trica em uma cont&iacute;nua para realizar a alimenta&ccedil;&atilde;o. Esse componente gera um campo magn&eacute;tico que consome uma pequena quantidade de energia, mesmo quando n&atilde;o h&aacute; nada conectado a ele.
<h2>Quanto custa deixar o carregador na tomada?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06131432455004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Deixar um carregador de celular na tomada durante um m&ecirc;s inteiro, sem conectar nenhum aparelho, pode gastar cerca de 0,04 kWh, o que equivale a R$ 0,02 na conta de luz. J&aacute; um de notebook gasta cerca de 0,2 kWh, o que representa R$ 0,10.
Esses valores s&atilde;o muito baixos e dificilmente v&atilde;o fazer diferen&ccedil;a no seu or&ccedil;amento. No entanto, se voc&ecirc; multiplicar isso pelo n&uacute;mero de carregadores que voc&ecirc; tem em casa e pelo tempo que eles ficam plugados, pode haver um desperd&iacute;cio de energia consider&aacute;vel.
No TecMundo, tamb&eacute;m falamos sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/143491-custa-carregar-celular-ano-fizemos-contas-confira.htm" target="_blank">quanto custa carregar o celular</a> por ano.
<h2>Como evitar o consumo fantasma?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/06/06131514222005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A melhor forma de evitar o consumo fantasma &eacute; tirar os aparelhos e os carregadores da tomada quando n&atilde;o estiverem em uso. Al&eacute;m da economia, voc&ecirc; tamb&eacute;m evita poss&iacute;veis danos causados por sobrecargas ou curtos-circuitos na rede el&eacute;trica.
Outra dica &eacute; usar filtros de linha ou r&eacute;guas com interruptor para ligar e desligar v&aacute;rios equipamentos ao mesmo tempo. Assim, evitando ter que tirar cada um da tomada individualmente.
Deixar o carregador na tomada gasta energia, mas em uma quantidade muito pequena. No entanto, se voc&ecirc; quiser economizar e evitar o desperd&iacute;cio, o ideal &eacute; retir&aacute;-los da tomada quando n&atilde;o estiverem sendo usados. Assim, voc&ecirc; contribui para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124062-como-paises-estao-trabalhando-para-limitar-emissoes-de-carbono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente</a> e ainda poupa alguns centavos na sua conta de luz.

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Deixar o carregador na tomada gasta energia?

Imagem de Cheiro das mãos pode revelar o sexo biológico de uma pessoa, diz estudo no megacurioso

Segundo pesquisadores, nova técnica para decodificar o cheiro da mão de uma pessoa pode ajudar na captura de criminosos

Recentemente, uma equipe de cientistas desenvolveu uma nova t&eacute;cnica capaz de ajudar os investigadores forenses a capturar criminosos. O m&eacute;todo envolve decodificar o cheiro da m&atilde;o de uma pessoa para conseguir identificar seu sexo apenas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125626-por-que-os-cheiros-ativam-tantas-lembrancas-em-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">odor</a>. Durante os testes realizados em 60 volunt&aacute;rios, os pesquisadores conseguiram determinar o sexo de 96% dos participantes apenas atrav&eacute;s do odor.
A esperan&ccedil;a &eacute; que tal abordagem ajude a restringir a identidade dos criminosos. Na vis&atilde;o dos estudiosos, as m&atilde;os s&atilde;o um ponto focal das investiga&ccedil;&otilde;es como contribuintes de vest&iacute;gios de evid&ecirc;ncias que podem ser depositadas em objetos do cotidiano atrav&eacute;s do toque.
<h2>Import&acirc;ncia do cheiro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/08/08115325183007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Durante o trabalho para desvendar crimes, &eacute; comum que os detetives procurem por ind&iacute;cios como impress&otilde;es digitais ou DNA deixados por um infrator desleixado. Contudo, em muitos casos, esses indicadores est&atilde;o ausentes na cena do crime. Logo, os autores do estudo insistem que "mesmo que nenhuma impress&atilde;o digital f&iacute;sica ou evid&ecirc;ncia de DNA seja encontrada, o cheiro humano pode ser recuperado e usado na investiga&ccedil;&atilde;o".
Para criar um meio capaz de capturar e utilizar o cheiro das m&atilde;os, os pesquisadores analisaram os compostos vol&aacute;teis nas palmas das m&atilde;os de 30 homens e 30 mulheres. Todos os participantes foram instru&iacute;dos a n&atilde;o lavar as m&atilde;os por uma hora antes da coleta das amostras.
Ent&atilde;o, eles realizaram uma an&aacute;lise estat&iacute;stica para ver se esses odores poderiam ser classificados de forma confi&aacute;vel como masculino ou feminino. De modo geral, o estudo foi capaz de identificar corretamente o g&ecirc;nero de 58 dos 60 volunt&aacute;rios com base nos produtos qu&iacute;micos emitidos por suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44662-4-coisas-estranhas-sobre-nossas-maos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&atilde;os</a>. Isso seria o equivalente a uma taxa de sucesso de 96,67% &mdash; um n&uacute;mero impressionante que ajudaria a limitar os suspeitos de um crime.
<h2>Uso forense</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/08/08115342804008.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Na vis&atilde;o dos autores respons&aacute;veis pelo estudo, esse tipo de pesquisa pode ser revolucion&aacute;rio. "O impacto geral deste estudo pode ajudar a mudar a trajet&oacute;ria de como atualmente utilizamos o odor humano no campo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122469-5-coisas-que-csi-te-ensinou-errado-sobre-ciencia-forense.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forense</a>", escreveram. De acordo com os dados obtidos em pesquisas anteriores, o odor humano pode ser usado para identificar a idade e at&eacute; mesmo o grupo racial ou &eacute;tnico de algu&eacute;m.
Somente a exist&ecirc;ncia de uma t&eacute;cnica capaz de discernir o sexo de um suspeito j&aacute; seria respons&aacute;vel para abrir um enorme leque de possibilidades na hora de identificar um suspeito com base nos compostos vol&aacute;teis encontrados na cena de um crime. Dessa forma, seria poss&iacute;vel eliminar precisamente a participa&ccedil;&atilde;o de pessoas do outro g&ecirc;nero no local do crime.
&ldquo;Essa abordagem para analisar os vol&aacute;teis do odor das m&atilde;os pode ser aplicada quando faltam outras evid&ecirc;ncias discriminat&oacute;rias, como o DNA, e permitem a diferencia&ccedil;&atilde;o ou caracteriza&ccedil;&atilde;o de classe, como sexo, ra&ccedil;a e idade&rdquo;, disseram os estudiosos na declara&ccedil;&atilde;o oficial publicada na revista PLOS ONE.

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Cheiro das mãos pode revelar o sexo biológico de uma pessoa, diz estudo

Imagem de Buraco negro 'acende' e vira um dos objetos mais brilhantes já vistos no megacurioso

De acordo com pesquisadores, o buraco negro localizado a 10 bilhões de anos-luz de distância adquiriu um brilho impressionante

<head></head><body>Enquanto vasculhavam no cosmos por um sinal de uma explosão rara, um grupo de cientista acabou se deparando com uma descoberta impressionante: um gigantesco <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116627-o-que-e-um-buraco-negro-e-as-principais-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> que se 'acendeu' e transformou sua incrível escuridão num brilho impressionante em um piscar de olhos.Estima-se que o buraco negro em questão, apelidado de J221951, esteja a cerca de 10 bilhões de anos-luz da Terra, o que significaria que o momento enxergado pelos pesquisadores agora teria ocorrido quando o Universo ainda tinha um quarto de sua idade atual.<h2>Brilho colossal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10025719256006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora a distância entre a Terra e o buraco negro J221951 seja completamente absurda, o objeto teria brilhado de maneira tão intensa que os pesquisadores inicialmente o confundiram com uma explosão estelar a menos de 1 bilhão de anos-luz de distância.&nbsp;Contudo, o fato de um buraco negro ser capaz de brilhar dessa forma e ainda ser visto de uma distância tão grande assim o torna um dos transientes mais brilhantes — objetos que se iluminam rapidamente e depois desaparecem — já detectados. O estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.&nbsp;“Nossa compreensão das diferentes coisas que os buracos negros supermassivos podem fazer se expandiu muito nos últimos anos”, afirmou o coautor do estudo Matt Nicholl em declaração oficial. Segundo os cientistas, o objeto só pode ser identificado por meio de um caminho de onda gravitacional detectado no espaço, que nada mais é do que uma ondulação rápida no espaço-tempo gerada pelas colisões cósmicas mais massivas.&nbsp;<h2>Perspectivas para o futuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10025745066009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Durante a fase de análise, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a onda gravitacional teria sido liberada durante a colisão de duas estrelas mortas e densas, conhecidas como estrelas de nêutrons, a uma distância muito menor da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105979-7-formas-de-voce-mesmo-provar-que-a-terra-nao-e-plana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. Contudo, a ondulação no espaço-tempo fez com que eles se deparassem com outro objeto brilhante.O buraco negro J221951 permaneceu com uma coloração azul brilhante no céu por meses seguidos — um período muito maior do que uma explosão estelar poderia apresentar. Observações feitas com vários telescópios, incluindo o Telescópio Espacial Hubble da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125445-missao-da-nasa-revela-detalhes-sobre-as-origens-do-vento-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> revelaram que o objeto estava localizado no centro de uma galáxia distante e escuta.Após 10 meses de brilho, o buraco negro finalmente começou a desaparecer. Caso os estudos sejam confirmados, a súbita explosão do J221951 teria duas explicações possíveis. Em primeiro lugar, o buraco negro poderia ter puxado uma estrela em órbita para suas garras, esticando e a despedaçando por completo.No segundo cenário, existe a possibilidade dele ter mudado de estado de dormência para um de alimentação ativa, pois rapidamente começou a devorar o disco de gás em movimento que o cerca. Para atingir tais respostas, os pesquisadores precisarão observar o objeto por mais tempo. Caso ele volte a clarear, isso confirmaria a segunda hipótese do estudo.</body>

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Buraco negro 'acende' e vira um dos objetos mais brilhantes já vistos

Imagem de Por que nem todo macaco não se transformou em humano na evolução? no megacurioso

O processo evolutivo mostra que humanos e macacos compartilham um ancestral em comum, responsável pelo surgimento dos primatas no nosso planeta

<head></head><body>E se eu te disser que somos todos parte de uma grande família de primatas? Note bem que eu falei "primatas" e não "macacos". Quando falamos sobre evolução e a coexistência de humanos e macacos, a resposta não é tão simples quanto se imagina.&nbsp;Pense na evolução como um quebra-cabeça gigante. Nós, seres humanos, não somos descendentes diretos dos macacos que conhecemos hoje, como chimpanzés, gorilas e orangotangos. Na verdade, somos primos distantes deles. Nossa história está entrelaçada com a deles desde um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125495-lucy-a-ancestral-de-3-2-milhoes-de-anos-andava-ereta-e-tinha-pernas-capazes-de-escalar-arvores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ancestral</a> comum que viveu há milhões de anos.<h2 style="text-align: justify;">A árvore da vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09122617762003.jpg" alt="Humanos e chimpanzés compartilham mais de 98% do mapa genético. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Humanos e chimpanzés compartilham mais de 98% do mapa genético. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Esqueça aquela imagem clássica da evolução que começa com um primata primitivo curvado e termina com um Homo sapiens ereto. A melhor maneira de entender as divisões que ocorrem durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125111-5-ideias-erradas-que-temos-sobre-a-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evolução das espécies</a> é visualizar em clados — uma forma de agrupar ancestrais em comum —, algo que se parece uma árvore, com seus múltiplos galhos.&nbsp;Imagine que, em algum ponto desse emaranhado de galhos, houve um ancestral que deu origem tanto aos humanos quanto aos macacos atuais. Esse ancestral foi se transformando lentamente ao longo do tempo, adaptando-se às pressões do ambiente e gerando diferentes espécies ao longo do caminho.Por mais que os pesquisadores não tenham encontrado o fóssil desse ancestral comum, sua existência é dada como certa, já que exames de DNA revelaram que compartilhamos impressionantes 98,8% de nosso material genético com os chimpanzés, nossos parentes mais próximos nessa árvore evolutiva.Os chipanzés são nossos irmãos de evolução, com os quais compartilhamos um ancestral comum há cerca de 6 milhões de anos. Já os chimpanzés também têm seus próprios irmãos, os bonobos, com quem compartilham um ancestral que divergiu há aproximadamente um milhão de anos. Ou seja, todos têm alguma conexão evolutiva durante os milhões de anos que os separaram.<h2 style="text-align: justify;">Somos todos primatas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09122853693004.jpg" alt="Somos todos primatas. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Somos todos primatas. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Sim, somos todos primatas. Podemos dizer também que somos macacos se usarmos o termo "macaco" de forma ampla, englobando todas as espécies de primatas. Mas, quando nos referimos a nós mesmos como macacos, é importante especificar que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118054-10-partes-do-corpo-que-os-humanos-perderam-durante-a-evolucao.htm#:~:text=Caudas&amp;text=Os%20humanos%20modernos%20desenvolvem%20caudas,a%20andar%20sobre%20duas%20pernas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">não possuímos mais cauda</a>, o que nos diferencia de outros primatas.Mesmo que tenhamos perdido algumas características ao longo do tempo, nosso DNA nos mostra nossa ancestralidade. Um estudo de 2012 publicado na revista Nature demonstrou que humanos e bonobos dividem 98,7% do mesmo mapa genético. Ou seja, somos praticamente irmãos.A evolução é uma dança complexa, que envolve tempo, adaptação e diversificação. Os macacos que conhecemos hoje não são nossos ancestrais diretos, mas compartilhamos uma história em comum. Somos parte dessa grande família de primatas — ou macacos —, conectados por elos evolutivos de milhões de anos, cheios de curiosidades e mistérios.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:00.466Z

Por que nem todo macaco não se transformou em humano na evolução?

Imagem de Mistério sobre "cachoeira de sangue" da Antártica é desvendado no megacurioso

Geleira da Antártica que jorra líquido vermelho foi alvo de estudo; veja o que foi descoberto

<head></head><body>A visão de uma geleira escorrendo um líquido vermelho, que lembra sangue, pode ser bastante assustadora. E quando esse fenômeno ocorre na Antártica, isso também significa que ele pode acabar se tornando um mistério, visto que o continente é despovoado e muito daquilo que ocorre por lá ainda não é inteiramente compreendido por nós.Essa visão assustadora foi a que Thomas Griffith Taylor, um geógrafo britânico, teve quando visitou a porção oriental da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118566-antartica-ou-antartida-qual-o-nome-correto-do-continente-gelado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a> no ano de 1911 – o que rendeu o nome de "Blood Falls" ao evento. E, recentemente, graças a uma pesquisa publicada no periódico Frontiers in Astronomy and Space Sciences, finalmente há uma explicação para isso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09231255248000.jpg" alt="Geleira Taylor, na Antártica, foi alvo de pesquisa. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Geleira Taylor, na Antártica, foi alvo de pesquisa. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Explorando a "cachoeira de sangue" da Antártica</h2>Como já suspeitavam os pesquisadores, a presença de ferro explica a cor das águas, já que seu tom de vermelho é bastante característico. No entanto, identificar que realmente se tratava desse material não foi simples, já que exigiu a coleta de amostras para uma análise multitécnica, justificando o porquê de ter demorado tantas décadas para uma resposta conclusiva ter sido divulgada.Segundo Ken Livi, que é pesquisador da Johns Hopkins University e examinou o material, os métodos de identificação utilizados até então falharam por serem capazes de detectar apenas átomos dispostos em estruturas cristalinas. E neste caso, as nanoesferas de ferro não apresentam essa característica, dificultando sua identificação.Além do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124506-ferro-7-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-esse-mineral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferro</a>, silício, sódio, cálcio e alumínio também foram identificados. A presença deles, combinada à salinidade presente no líquido, foi apontada como motivo para essas águas subglaciais apresentarem tons amarelados em determinados períodos. A cor avermelhada, por outro lado, se apresentava dessa forma após as nanoesferas terem contato com o oxigênio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09231517350002.jpg" alt="Regiões subterrâneas da Antártica podem abrigar bactérias mesmo em condições inóspitas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Regiões subterrâneas da Antártica podem abrigar bactérias mesmo em condições inóspitas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Mas, afinal, de onde se origina o material despejado pela Geleira Taylor?</h2>Acredita-se que as nanoesferas de ferro que saem da geleira Taylor têm origem num lago salgado que existe há milhões de anos. E apesar de quase não existir oxigênio nessa região em que o lago subglacial se encontra, já foi possível identificar a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bacterias-e-protozoarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a>.Esses micro-organismos teriam preservado sua existência possivelmente graças ao ciclo de ferro existente nessa água antiga, que preserva características únicas. Para os cientistas, essas descobertas, além dos próprios métodos de identificação adotados na pesquisa, podem ser úteis para auxiliar na busca por diferentes formas de vida em outros planetas futuramente.Tudo isso porque estamos tratando de um ambiente bastante desfavorável para a vida na Terra, e que possivelmente contou com bactérias que permaneceram imutáveis ao longo de milênios. Além disso, conhecer melhor sobre a estrutura de materiais que não sejam cristalinos, de dimensões nanométricas, se mostra como um caminho interessante a ser explorado, uma vez que eles também podem estar presentes em outros planetas, como Marte.</body>

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Mistério sobre 'cachoeira de sangue' da Antártica é desvendado

Imagem de Revelando o 'Hobbit': arqueólogos recriam rosto de antigo Homo Floresiensis no megacurioso

Conheça o Homo Floresiensis, nosso 'Hobbit' ancestral

<head></head><body>Em 2003, arqueólogos descobriram restos esqueléticos semelhantes aos humanos em uma caverna na Indonésia. Uma análise mais detalhada revelou que o indivíduo possuía uma cabeça anormalmente pequena e uma estatura baixa, com apenas 1,06 metros de altura.Os pesquisadores classificaram o indivíduo como Homo floresiensis, uma ramificação menor do Homo erectus, um ancestral extinto dos seres humanos. Porém, devido às suas características, o corpo foi apelidado de "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121894-hobbit-humano-ancestral-pode-estar-vivendo-na-indonesia-diz-antropologo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hobbit</a>", que são criaturas fictícias do universo de O Senhor dos Anéis conhecidas por serem pequenas.<h2>Reconstruindo o rosto do 'Hobbit'</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/lLUV6MCl8sQ" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Agora, uma nova aproximação facial oferece uma visão de como esse ser pode ter se parecido quando vivia na ilha indonésia de Flores, há aproximadamente 18 mil anos.&nbsp;Para concretizar tais reconstruções, peritos forenses frequentemente aplicam um mix de varreduras do osso cepálico singular e pontos de informação recolhidos de ossos cranianos de doadores. Contudo, como o espécime pertence à espécie H. floresiensis e não a um Homo sapiens contemporâneo, a variedade de estruturas comparáveis para seleção é limitada.&nbsp;Os cientistas, então, compararam tomografias computadorizadas do espécime com digitalizações de um crânio masculino de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125495-lucy-a-ancestral-de-3-2-milhoes-de-anos-andava-ereta-e-tinha-pernas-capazes-de-escalar-arvores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homo sapiens</a> e de um chimpanzé. "Nós deformamos ambos para adaptá-los à estrutura do crânio de H. floresiensis e interpolamos os dados para ter uma ideia de como o rosto do hobbit poderia parecer", disse o co-pesquisador do estudo e especialista gráfico brasileiro, Cícero Moraes, ao Live Science.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/04/04020437385001.jpg" alt="O &quot;hobbit&quot; do mundo real com certeza difere muito daqueles que vimos nos filmes. (Fonte: Warner Bros./Reprodução)">O "hobbit" do mundo real com certeza difere muito daqueles que vimos nos filmes. (Fonte: Warner Bros./Reprodução)Os estudiosos criaram duas aproximações faciais finais. A primeira é uma imagem neutra em preto e branco de um indivíduo semelhante a um macaco, e a segunda é uma versão mais estilizada com pelos faciais.&nbsp;"Falando de forma geral, o H. floresiensis provavelmente tinha um nariz menos saliente do que os homens modernos, a região da boca era um pouco mais projetada que a nossa e o volume do cérebro era significativamente menor. A aparência final nos surpreendeu muito, porque ao olhar para o rosto, podemos ver uma série de compatibilidades com os homens modernos, mas não o suficiente para considerá-la como um do grupo", disse Moraes.<h2>Uma Ferramenta para a compreensão pública</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/04/04020018516000.jpg" alt="(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)">(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)Gregory Forth, professor aposentado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124203-como-era-a-fala-dos-seres-humanos-na-idade-da-pedra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antropologia</a> da Universidade de Alberta, que não esteve envolvido na nova pesquisa, acredita que a aproximação facial é uma boa maneira de ajudar o público a entender melhor um parente humano antigo.&nbsp;"Eles não apenas fornecem um método para criar imagens mais realistas do hominídeo morfologicamente primitivo para envolver o público em geral; como potencialmente revelam novas informações sobre a espécie e sua relação com outros hominídeos", disse Forth ao Live Science.A descoberta e reconstrução do rosto do "hobbit" nos oferece uma visão fascinante de um parente humano extinto. Através da combinação de técnicas modernas de digitalização e interpretação de dados, os pesquisadores foram capazes de "reviver" um ser que viveu há milhares de anos.&nbsp;Embora a aparência final possa ter nos surpreendido, ela nos lembra que a evolução humana é um caminho complexo e diversificado, cheio de ramificações e espécies que não sobreviveram até os dias atuais. A pesquisa sobre o Homo floresiensis&nbsp;continua, com a esperança de que possamos aprender ainda mais sobre nossa própria história e evolução.</body>

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Revelando o 'Hobbit': arqueólogos recriam rosto de antigo Homo Floresiensis

Imagem de O que aconteceria com a Terra se os humanos fossem extintos? no megacurioso

Você já se perguntou como estaria o mundo daqui a um ano se nós simplesmente desaparecêssemos? Veja o que diz a ciência!

<head></head><body>Os seres humanos, embora não possuam metade do talento físico da maioria das espécies do mundo, acabaram se tornando criaturas dominante na Terra. Com o passar dos anos, tomamos conta de ecossistemas, construímos cidades, nos desenvolvemos e – pasmem – também deixamos rastros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125510-as-6-cidades-com-o-ar-mais-poluido-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poluição</a> e destruição.Portanto, o que mudaria daqui a um ano se nós fossemos completamente extintos? O que aconteceria com as construções que deixamos para trás? Quem alimentaria nossos animais de estimação? Como o mundo se adaptaria à nossa falta? Se essas são perguntas que aparecem frequentemente na sua cabeça, nós trouxemos as respostas que a ciência oferece. Olha só!<h2>Silêncio instantâneo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28183611706262.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A primeira coisa perceptível no mundo após o sumiço dos humanos não poderia ser vista, mas sim escutada (ou não): o silêncio. Tendo em mente que fomos responsáveis por construir metrópoles lotadas de carros e pessoas circulando pelas ruas, o desaparecimento da nossa espécie traria calmaria para o mundo.Não teria mais buzinas por todas as partes, aviões não lotariam o espaço aéreo e todas as conversas altas de boteco não existiriam mais. Por consequência, o céu estaria mais azul em apenas um ano, com o ar mais claro e gostoso de respirar, e a chuva limparia a superfície da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125560-terra-ja-teve-dias-com-apenas-19-horas-durante-1-bilhao-de-anos.htm#:~:text=Terra%20tinha%20rota%C3%A7%C3%B5es%20mais%20r%C3%A1pidas,fazia%20ele%20girar%20mais%20r%C3%A1pido." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>.Sendo assim, toda a poluição e poeira que deixamos para trás desapareceria por completo, trazendo maior qualidade de vida para as outras espécies que aqui permaneceram.&nbsp;<h2>Natureza tomando conta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28183640153264.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)No primeiro ano sem seres humanos, nossas casas mudariam completamente. Dentro delas já não haveria mais água, visto que os sistemas de água precisam de bombeamento constante e ninguém mais estaria trabalhando para gerir esse maquinário. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119813-por-que-a-energia-eletrica-ficou-ainda-mais-cara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eletricidade</a> também não seria mais uma realidade.As usinas parariam de funcionar porque ninguém estaria lá para monitorá-las e manter um suprimento de combustível. Logo, internet, televisão, telefones, computadores e tudo que abasteceu a nossa existência durante as últimas décadas passaria a ser uma realidade muito distante.Muitas plantas que você nunca viu antes passariam a tomar conta do cenário. Tendo em mente que jardineiros não existiriam mais para retirá-las ou cortá-las, a natureza facilmente retomaria posse de tudo que destruímos. Sendo assim, 12 meses seriam suficientes para que todas as paisagens mudassem drasticamente.<h2>Vida selvagem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/28/28183712075266.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Sem os humanos por perto, nossos animais de estimação teriam que vagar pelas ruas para sobreviver. Nesses espaços públicos, provavelmente se deparariam com vários pequenos animais que estiveram escondidos na natureza por vários anos, como ratos, aves, capivaras, quatis e por aí vai.Depois, os animais maiores também apareceriam nas cidades. Onças, lobos-guarás, tamanduás, antas, emas e tantas outras criaturas da natureza brasileira passariam a morar nos ambientes que um dia nós circulamos. Sem a luz elétrica para atrapalhar, as criaturas noturnas se sentiriam bem por terem o céu escuro de volta.Em mil anos, o mundo que conhecemos seria vagamente reconhecível. Algumas estruturas talvez ainda estariam de pé, dependendo dos materiais utilizados para sua construção, do clima onde estão e de pura sorte. Porém, só existe uma certeza: a natureza reestabeleceria a ordem que destruímos.</body>

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O que aconteceria com a Terra se os humanos fossem extintos?

Imagem de Por que as pipocas de micro-ondas tem lado certo para estourar? no megacurioso

Entenda a razão científica para os pacotes de pipoca de micro-ondas apresentarem avisos de 'este lado para cima'

<head></head><body>Se você é um consumidor assíduo de pipocas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123191-por-que-comida-feita-no-micro-ondas-tem-sabor-diferente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micro-ondas</a>, provavelmente já deve ter percebido que todos os pacotes vêm com uma etiqueta escrita "este lado para cima" em uma de suas faces, certo? Porém, qual o real motivo dessa mensagem se ambos os lados parecem ser literalmente iguais?Quando pensamos rapidamente, todo esse processo parece ser uma verdadeira loucura e soa apenas como uma artimanha criada pela indústria alimentícia. Contudo, existe uma bela explicação científica para tudo isso. Veja mais nos próximos parágrafos!<h2>Estourando pipocas de micro-ondas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05182641298345.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Enquanto alguns alimentos congelados, como pizzas e lasanhas, possuem uma parte superior e inferior distintas, e que podem ser completamente mutiladas caso você cozinhe o item de cabeça para baixo, esse não é um problema para os grãos de milho antes de virarem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121679-pipoca-de-micro-ondas-tem-composto-que-pode-causar-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pipoca</a>. Logo, por que é importante o saco de pipoca estar voltado para a face certa?O grande motivo científico para esse direcionamento se chama susceptor, que é basicamente um remendo metálico utilizado nas embalagens para absorver a energia do micro-ondas e converter tudo isso em calor. Os susceptores das pipocas de micro-ondas muitas vezes passam despercebidos, pois estão dentro dos sacos. Enquanto isso, outros alimentos congelados apresentam uma distinção maior.Quando um saco de pipoca é colocado no micro-ondas com o lado correto para cima, o susceptor fica no fundo, junto dos grãos. Isso faz com que o milho possa esquentar e estourar rapidamente. Segundo especialistas, posicionar os grãos sobre o susceptor maximiza o estouro e a quantidade de pipocas será ainda maior para desfrutar.<h2>Ignorando comandos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05182700784347.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um dos grandes questionamentos que podemos ter em relação ao lado correto do pacote de pipoca de micro-ondas é o que acontece se posicionarmos ele de cabeça para baixo. A comida explodirá e derreterá seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123266-como-eram-esses-5-eletrodomesticos-100-anos-atras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eletrodoméstico</a>? Todas as pipocas sairão queimadas? Você está colocando a sua saúde em risco?De acordo com os especialistas, caso você tenha posicionado seu pacote de pipoca do lado errado, não precisa ir à loucura. Embora o lado certo ajude a maximizar o estouro dos grãos, errar o posicionamento fará no máximo que você não tenha a mesma quantidade de alimento que sonhou ao colocá-lo no micro-ondas.Contudo, na maioria dos casos, é possível que você nem mesmo perceba uma diferença significativa caso tenha cometido algum erro. Segundo a "regra", sacos de pipoca posicionados erroneamente não apresentam uma cadência de estouro, sendo eles aleatórios.&nbsp;O estouro aleatório pode significar um problema pertinente para quem usa o método cientificamente testado e comprovado de parar o micro-ondas quando a frequência diminui para um estouro a cada dois segundos ou mais. Sem essa cadência, você terá mais chances de queimar suas pipocas ou simplesmente retirar o pacote do micro-ondas antes de todos os grãos terem atingido seu potencial.</body>

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