Imagem de 4 equívocos sobre a morte no megacurioso

Temos várias certezas sobre a morte que passam muito longe da realidade

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122486-o-que-sentimos-na-hora-da-morte-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> é um eterno mistério, embora possamos ter a impressão, eventualmente, de que já sabemos tudo sobre os fatos que a cercam. A verdade, contudo, é que há vários equívocos naquilo que aprendemos sobre ela. Neste texto, revelamos 4 erros comuns na nossa concepção sobre a morte.<h2>1. As unhas não continuam crescendo quando morremos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09130228400172.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Esta é uma espécie de lenda urbana bastante espalhada na cultura: a de que os cabelos e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44943-8-coisas-que-as-nossas-unhas-podem-dizer-sobre-a-nossa-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">unhas</a> de uma pessoa morta seguem crescendo depois que ela se foi. A ciência mostra que, tecnicamente, é possível que as unhas e os cabelos cresçam um pouquinho depois do falecimento de alguém, e isso se dá porque as células da pele não precisam de tanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122243-o-que-acontecera-com-a-terra-quando-acabar-o-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> como outros órgãos do corpo.&nbsp;Contudo, não significa que um morto desenvolverá uma longa cabeleira ou garras gigantes. Isto porque as unhas precisam de glicose para crescer - que, obviamente, deixa de ser produzida com o falecimento. O que provavelmente explica a sensação do crescimento é que a pele desidrata depois da morte, dando a impressão de que as unhas cresceram ou que a barba de um homem está mais saliente.<h2>2. Nem sempre morrer dormindo é tranquilo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09131149140179.jpg" alt="(Fonte: Superinteressante)">(Fonte: Superinteressante)Muita gente acredita que a forma mais tranquila de ter o último suspiro é dormindo. Mas nem sempre isso é verdade. Em alguns casos, pode ser, como quando rompe um aneurisma. Mas é possível que uma pessoa que sofre um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121057-a-incrivel-historia-da-arma-de-ataque-cardiaco-criada-pela-cia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cardíaco</a> enquanto está dormindo acorde antes de morrer, e tenha assim alguns momentos bem aterrorizantes de clareza e dor antes de ir dessa para um lugar melhor.Os indícios disso podem ser a forma que o lençol do morto for encontrado: se estão dobrados ou esculhambados em torno do falecido, podem evidenciar a presença de angústia nestes últimos momentos.&nbsp;Contudo, isso não quer dizer que não haja a possibilidade de uma morte pacífica no sono - só que ela não é garantida.<h2>3. A cremação não nos transforma em cinzas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09131823188183.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Cada vez mais gente tem optado, quando é possível, pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/89383-sem-misterio-como-funciona-a-cremacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cremação</a> de seus familiares, evitando que seu corpo fique enterrado à espera da decomposição. E imaginamos que, ao fim do processo, o cadáver se transformou em pó que pode ser guardado em uma urna pequena.Isso não é exatamente verdade. Quando um corpo é posto num forno crematório, ele recebe uma temperatura de cerca de 1000 °C. O resultado final não é o pó que muitos imaginam: restam fragmentos ósseos residuais que só sumirão se forem triturados mecanicamente.Ou seja, dá para dizer que, depois da cremação, os restos mortais parecem menos com pó e mais com cascalho.<h2>4. O peso da alma não é 21 gramas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09141141864215.jpg" alt="(Fonte: Superinteressante)">(Fonte: Superinteressante)Existe um misterioso mito bastante difundido de que, no momento em que alguém dá seu último suspiro, o peso do corpo diminui exatamente 21 gramas - o que seria, portanto, o peso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/57693-voce-sabe-qual-e-a-diferenca-entre-espirito-e-alma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alma</a>.Este mito surgiu de uma experiência feita por um médico chamado Duncan MacDougall que, no início do século XX, convenceu seis pacientes terminais a descansar em leitos construídos com balanças. Quando eles faleceram, ele mediu a perda do peso antes e no exato momento da morte.Contudo, de acordo com essa experiência, apenas o primeiro paciente perdeu 21 gramas. Outro falecido não teve seu peso verificado porque a balança não estava bem ajustada. Já os outros perderam mais que 21 gramas.No entanto, a descoberta de MacDougall causou agitação no meio acadêmico. Hoje já é consenso que o experimento do médico tinha uma amostra muito pequena para tirar qualquer conclusão sobre o suposto peso da alma. </body>

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4 equívocos sobre a morte

Imagem de Opabinia: um dos mais esquisitos animais extintos do mundo no megacurioso

Criatura desapareceu durante a maior extinção em massa da Terra

<head></head><body>Descobertas científicas feitas nas últimas décadas apontam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112067-animais-primitivos-podem-ter-controlado-sua-propria-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais surgiram no decorrer de uma espécie de surto evolutivo de criatividade</a> ocorrido há cerca de 540 milhões de anos, durante o período Cambriano.Os precursores dos que conhecemos hoje estavam todos naquele bestiário maluco repleto de criaturas que mais pareciam projetos científicos que deram errado. Imagine a natureza tentando misturar uma lagosta com um papagaio, uma aranha e um escorpião!A opabinia&nbsp;é um claro exemplo do quão estranho foram os primórdios da vida no planeta Terra. Seu corpo segmentado a coloca no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116778-estranho-especime-do-cambriano-pode-ser-o-elo-perdido-dos-artropodes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grupo dos artrópodes</a>. Esse filo de animais invertebrados é caracterizado por contarem com vários apêndices articulados e um exoesqueleto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135103643265.jpg" alt="Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)">Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)Os artrópodes são representados por animais como os piolhos-de-cobra, centopeias, caranguejos e aranhas. Mas a opabinia possuía características físicas que a tornava diferente de qualquer artrópode que conhecemos hoje.<h2>Criatura Frankenstein</h2>Para começar, a opabinia contava uma cauda dupla no formato de V. Alguns cientistas acreditam que cada um desses segmentos ainda contava com dois pares de pernas. O par inferior ajudaria o animal a andar, enquanto o superior seria responsável por auxiliar na respiração pelas brânquias.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135216268269.jpg" alt="Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)">Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)Possivelmente, a parte mais estranha da opabinia era sua cabeça: o&nbsp;bicho tinha cinco olhos e uma tromba&nbsp;relativamente longa, como se fosse uma mangueira de aspirador de pó com uma estrutura parecida a uma garra na ponta.<h2>A dieta da opabinia</h2>Ainda não sabermos bem como a opabinia se alimentava. A boca do animal era situada sob sua cabeça logo atrás do apêndice em forma de tromba, e estava voltada para trás.&nbsp;A criatura poderia ser carnívora, sobrevivendo recolhendo fragmentos de comida com sua tromba, que passava depois &nbsp;para a boca.<h2>Reprodução</h2>A Opabinia era um animal assexuado, isso quer dizer que para reproduzir não precisava de um parceiro. Alguns pesquisadores sugerem que essa reprodução acontecia por fragmentação. Ou seja, o animal se desfazia em pedaços menores e, a partir de cada pedaço, um novo ser cresceria.Por outro lado, há <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/52403-cientistas-podem-ter-encontrado-uma-solucao-para-o-dilema-de-darwin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas que acreditam</a> que a reprodução era por brotamento, que é quando o novo indivíduo pequeno e não desenvolvido cresce no corpo do pai.<h2>Extinção e restos fósseis</h2>Tal como aconteceu com centenas de milhares de estranhas criaturas do período Cambriano, a opabinia desapareceu durante a maior extinção em massa da história do planeta Terra. Tal evento ocorreu há 252 milhões de anos, época em que mais de 90% de todas as espécies foram extintas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135347674270.jpg" alt="A opabinia no fundo do mar. (Fonte: Gettyimages)">A opabinia no fundo do mar. (Fonte: Gettyimages)Ainda existem discussões sobre o que provocou essa extinção em massa. No entanto, acredita-se que a combinação de atividades vulcânicas com mudanças ambientais tenha levado ao evento.Atualmente, o melhor local para encontrar e pesquisar sobre a opabinia é nos Xistos de Burgess, situado na Colúmbia Britânica, Canadá. A região é um depósito fóssil mundialmente famoso por guardar em abundância algumas das mais maravilhosas e bizarras criaturas do período Cambriano.</body>

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Opabinia: um dos mais esquisitos animais extintos do mundo

Imagem de A solução atômica para padronizar o tempo no megacurioso

Com precisão de nanossegundos, os relógios atômicos nos permitem usar GPS e são fundamentais para tecnologias como o 5G

<head></head><body>Muitas vezes a gente não para pra pensar no quão importante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121845-4-fatos-fascinantes-sobre-o-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempo</a> é em nossas vidas. Toda a nossa existência está ligada a ele, e apesar disso, sua existência se baseia no que a humanidade define que é o tempo. É por esse motivo que, para tentar “universalizá-lo”, foi desenvolvido uma maneira de deixá-lo mais preciso.Em Londres, no Laboratório Nacional de Física (NPL), está presente um dos mais importantes masers de hidrogênio — ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104236-o-relogio-atomico-mais-preciso-do-mundo-pode-funcionar-por-bilhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relógios atômicos</a>. Ele se soma a outros 400 espalhados por todo o mundo, que nos permitem definir (ou algo próximo a isso) as horas com precisão de nanossegundos. E sem esses relógios, a nossa vida atual poderia ser muito mais caótica.<h2>A solução atômica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05165622341275.jpg" alt="(Fonte: NPL/Reprodução)">(Fonte: NPL/Reprodução)Até o início do século XX, o tempo era medido a partir da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121205-relogio-de-sol-entenda-por-que-ele-foi-uma-revolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">posição do Sol</a>. Porém, como a rotação da Terra nunca é constante, foi preciso definir um padrão melhor para algo tão essencial nas nossas vidas. No início daquele século, então, físicos quânticos sugeriram que os átomos poderiam ser a resposta para esse problema.Esses relógios aplicam uma frequência específica de radiação eletromagnética a um átomo, fazendo seus níveis de energia mudarem. Com um contador eletrônico para acompanhar essas transições, é possível criar padrões infinitamente mais precisos que a rotação da Terra.Os masers de hidrogênio no NPL em Londres são alguns dos relógios atômicos mais importantes do mundo, e existem algumas centenas deles ao redor do mundo. Mas isso não significa que eles são perfeitos, e também existem algumas variáveis que precisam ser consideradas.Os metrologistas, portanto, precisam resolver esses problemas. Eles registram e refinam as informações de tempo de seu banco de relógios atômicos, e aplicam a correção ocasional se o relógio parecer estar se desviando. Depois o NPL envia esses dados para o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Paris. Lá, os cronometristas criam uma média das medições de vários relógios, dando peso extra aos relógios de melhor desempenho. Esse processo gera o que é chamado de Tempo Atômico Internacional (TAI).<h2>A padronização do tempo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/03/03144344460215.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Uma vez por mês, o BIPM envia o TAI em um documento extremamente importante chamado "Circular-T". Com este documento, os órgãos nacionais podem orientar seus relógios e padronizar os horários do país. Para o Reino Unido, esse é o trabalho da NPL, no Brasil é o Conmetro quem faz isso, e há muitos outros ao redor do mundo. Com isso, os países podem ter uma base sempre atualizada para o horário, com precisão de nanossegundos.Embora a maioria das pessoas não precise saber o tempo com tamanha precisão, sem isso, muitas indústrias e tecnologias poderiam não funcionar. "A navegação por satélite é provavelmente um dos requisitos de alta precisão mais onipresentes, mas existem outros", diz o metrologista Patrick Gill da NPL. "Sincronização de comunicação, distribuição de energia e negociação financeira exigem tempo de alta precisão". Além disso, tecnologias como a rede 5G é construída em sincronização precisa, assim como a tecnologia de navegação que orienta os veículos autônomos.</body>

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Os relógios atômicos que conseguem precisar o tempo

Imagem de Pessoas idosas realmente têm cheiro diferente? no megacurioso

A ciência tenta explicar porque exalamos odores diferentes quando envelhecemos

<head></head><body>Talvez você já tenha notado que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119360-idosos-solitarios-vivem-menos-e-sao-menos-ativos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas mais velhas</a> têm um cheiro corporal diferente do odor exalado por indivíduos mais jovens, o famoso cheirinho de vovó. Embora a ciência ainda busque explicações mais claras, para alguns pesquisadores, isso não é um mito: trata-se do "odor nonenal".<h2>Entendendo o odor nonenal</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;DisobeyArt/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/multiracial-senior-women-having-fun-together-after-imagem-royalty-free/1312102723"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05144424947131.jpg" alt="(Fonte: DisobeyArt/Getty Images)">(Fonte: DisobeyArt/Getty Images)Muitos idosos começam a cheirar diferente à medida que avançam na idade devido à algo que ocorre naturalmente e tem tudo a ver com o processo normal de envelhecimento da pele.No decorrer da vida, sua pele produz ômega-7, um tipo de ácido graxo. Quando esses óleos naturais se decompõem em sua pele, o resultado é um composto químico de cheiro intenso chamado 2-nonenal.Nosso corpo produz antioxidantes que ajudam a retardar esse processo. No entanto, conforme a pele envelhece, ela se torna mais fina. Aqui, duas coisas acontecem: primeiro, produzimos menos antioxidantes e, segundo, a produção de ácidos graxos aumenta.Como consequência temos uma maior concentração de 2-nonenal e seu odor característico. Ou seja, o cheiro diferente ocorre por pura mudança na química do corpo.<h2>Tem quem discorde</h2>Pesquisadores japoneses observaram o aldeído insaturado 2-nonenal na pele de pessoas mais velhas pela primeira vez em 2001. No estudo, foi confirmado pelo pesquisador e biólogo sueco, Johan Lundstrom, que fez testes com pessoas entre 20 e 95 anos usando amostras das axilas. Essas amostras foram apresentadas a 41 participantes para classificação de intensidade e desconforto relacionado ao odor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05143909463130.jpg" alt="(Fonte: Koldunov/Getty Images)">(Fonte: Koldunov/Getty Images)Segundo o biólogo, “os participantes foram capazes de corretamente atribuir rótulos de idade a odores corporais provenientes de doadores idosos, mas não a odores corporais provenientes de outras faixas etárias”.No entanto, o químico orgânico George Preti diz que os resultados obtidos por Lundstrom não coincidem com os encontrados pela equipe japonesa. O Dr. Preti e sua equipe, então, fizeram testes com amostras do antebraço e da parte superior das costas de pessoas idosas, submetendo-as a espectrometria de massa e a cromatografia gasosa.&nbsp;De acordo com os resultados obtidos pelo químico, “nenhum método de análise conseguiu revelar a presença de 2-nonenal em pessoas mais velhas". Para ele, “as <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/85238-terceira-idade-19-fatos-sobre-os-idosos-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas idosas</a> realmente cheiram menos do que as mais jovens. A não ser que você vá para uma casa de repouso, onde há problemas de higiene na mistura, você não encontrará esse odor desagradável e mofado de que todos estão falando.”Por outro lado, sendo o odor nonenal possível ou não, os cientistas concordam que algumas doenças crônicas que tendem a afetar mais as pessoas idosas podem provocar um cheiro diferente.Por exemplo, hálito com cheiro de amônia pode ser sintoma de doença renal. Se tiver um odor frutado, a pessoa pode ter diabetes.Alguns tipos de inflamações internas, e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119923-comer-bem-na-infancia-gera-idosos-saudaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">até mesmo a dieta, pode influenciar em seu cheiro</a>. A ingestão de alho e curry, por serem ricos em enxofre, são famosos por causar mau cheiro pelo corpo - em qualquer idade.</body>

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Pessoas idosas realmente têm cheiro diferente?

Imagem de Ancestral recém-descoberto dos polvos tinha 10 tentáculos no megacurioso

Animais também podem apresentar preferência por usar braços do lado esquerdo ou direito, apesar de serem considerados ambidestros

Polvos s&atilde;o conhecidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117044-polvo-raro-de-9-bracos-e-encontrado-na-costa-do-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por seus oito tent&aacute;culos</a> &mdash; seis usados como bra&ccedil;os e dois como pernas. Mas isso nem sempre foi assim. H&aacute; milh&otilde;es de anos, um ancestral desses animais apresentava um par de bra&ccedil;os extra que foi perdido durante a hist&oacute;ria evolutiva desses animais.
<h2>Um f&oacute;ssil raro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27105719470086.jpg" alt="Reconstru&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do rec&eacute;m-descrito vampiropode de 328 milh&otilde;es de anos. (Fonte: AMNH/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Reconstru&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do rec&eacute;m-descrito vampiropode de 328 milh&otilde;es de anos. (Fonte: AMNH/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Um novo estudo realizado por pesquisadores do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/98940-como-seria-passar-a-noite-nesses-6-museus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural</a> (AMNH) revelou que os ancestrais mais antigos dos polvos provavelmente tinham 10 tent&aacute;culos. Apesar de atualmente esses animais apresentarem seis bra&ccedil;os e duas pernas, um f&oacute;ssil de 328 milh&otilde;es de anos com 10 bra&ccedil;os carregados de ventosas sugere que eles perderam um dos pares em sua hist&oacute;ria evolutiva.
O estudo foi publicado em mar&ccedil;o deste ano na revista Nature Communications, e descreve uma nova esp&eacute;cie de vampiropode &mdash; o grupo que inclui polvos e lulas vampiras. Como os vampiropodes t&ecirc;m corpos moles, eles normalmente n&atilde;o produzem bons f&oacute;sseis. O novo estudo &eacute; relevante porque analisa um f&oacute;ssil de lula-vampiro bem preservado que pertence &agrave;s cole&ccedil;&otilde;es do Royal Ontario Museum (ROM).
&ldquo;Este &eacute; o primeiro e &uacute;nico vampiropode conhecido a possuir 10 ap&ecirc;ndices funcionais&rdquo;, disse Christopher Whalen, pesquisador na Divis&atilde;o de Paleontologia do Museu e professor da Universidade de Yale.
&ldquo;H&aacute; muito entendemos que os polvos atingem a contagem de oito bra&ccedil;os atrav&eacute;s da elimina&ccedil;&atilde;o dos dois filamentos da lula vampiro e que esses filamentos s&atilde;o bra&ccedil;os vestigiais&rdquo;, continuou Whalen. &ldquo;No entanto, todos os vampiropodes f&oacute;sseis relatados anteriormente que preservam os ap&ecirc;ndices t&ecirc;m apenas 8 bra&ccedil;os, ent&atilde;o este f&oacute;ssil &eacute; a primeira confirma&ccedil;&atilde;o da ideia de que todos os cefal&oacute;podes possu&iacute;am ancestralmente 10 bra&ccedil;os&rdquo;.
<h2>Bra&ccedil;os e pernas</h2>
Outro estudo, este realizado por pesquisadores do Sea Life&nbsp;em 2008, constatou que os polvos possuem seis bra&ccedil;os e duas pernas. Isso significa que os membros desses animais n&atilde;o s&atilde;o todos usados igualmente e, por isso, n&atilde;o podem ser considerados como oito tent&aacute;culos. Ao todo, foram realizadas cerca de 2.000 observa&ccedil;&otilde;es de polvos comuns.
O estudo foi feito analisando o comportamento dos polvos em ambiente mar&iacute;timo. O que foi verificado &eacute; que esses animais utilizam as patas traseiras para passar por cima das rochas e para se deslocar no fundo do mar. Para nadar ou se impulsionar pelo oceano, eles utilizam os membros restantes.
Al&eacute;m disso, o estudo tamb&eacute;m revelou que os polvos t&ecirc;m prefer&ecirc;ncia na hora de decidir qual bra&ccedil;o eles usam para comer. Embora esses moluscos possam ser considerados ambidestros, os pesquisadores descobriram que os polvos que possuem um olho fraco tendem a favorecer o lado oposto dos bra&ccedil;os.

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Ancestral recém-descoberto dos polvos tinha 10 tentáculos

Imagem de 6 constelações fascinantes que você deveria conhecer no megacurioso

Olhar o céu procurando constelações pode ser um exercício divertido. Confira 6 delas presentes no hemisfério sul que você precisa conhecer

Ainda que o hábito tenha se perdido nos dias atuais, olhar para o céu estrelado à noite e procurar desenhos compostos por elas foi um costume praticado por muitas gerações. Era uma forma rudimentar de procurar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236740-constelacoes-podemos-ver-olho-nu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constelações</a>, que nada mais são do que estrelas ligadas por linhas imaginárias para representar animais, seres mitológicos, deuses, entre outros.Admirar as estrelas e procurar seus desenhos foi brincadeira de muita gente na infância e adolescência e este texto quer, humildemente, contribuir para o resgate dessa tradição. Para tal, queremos mostrar a você, leitor, 6 constelações do hemisfério sul, algumas possíveis de serem vistas a olho nu. Prepare o telescópio e confira.<h2>1. Cruzeiro do Sul</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/wOekmnvuIq0" title="Constellation Tour 68 - Crux" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O Cruzeiro do Sul é certamente a mais importante e emblemática constelação do hemisfério sul. Afinal, nossa bandeira ostenta a Crux (outra maneira de se referir a ela), assim como a de outros países.É possível vê-la a olho nu sem recorrer a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121528-os-10-telescopios-mais-importantes-na-historia-da-ciencia-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telescópio</a> amador, um feito e tanto já que o Cruzeiro do Sul é a menor entre todas as constelações modernas. Seu formato característico a torna de fácil identificação, e o mês de maio é o que proporciona a melhor posição da constelação.<h2>2. Tucano</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/E6HI6pFrj-8" title="Constellation Tour 82 - Tucana" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Tucana ou Tucano são formas de se expressar a respeito da constelação do hemisfério sul em que está presente a Pequena Nuvem de Magalhães. As constelações desta região do globo terrestre são mais jovens quando comparadas às do hemisfério norte, mas a Tucano é das mais antigas por estes lados, com primeiros relatos de observação datados do século XVI.As Nuvens de Magalhães são consideradas das mais belas visualmente, causando tanto fascínio a ponto de serem fonte inesgotável de investigação por <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrônomos contemporâneos</a>. São consideradas galáxias anãs que orbitam a Via Láctea e só devem ser consumidas em bilhões de anos.<h2>3. Centauro</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/4EaDUX21AAg" title="Constellation Tour 67 - Centaurus" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>É na constelação Centauro que se encontra a estrela mais próxima do Sistema Solar, até por isso batizada de Proxima Centauri. Completam o conjunto a Alpha Centauri A e Alpha Centauri B. Curiosamente, apesar de uma das três estar mais próxima, são as mais distantes, em virtude de suas magnitudes, que brilham mais quando olhamos para o céu.Por sinal, esse brilho das estrelas tornam a Centauro uma constelação bem fácil de ser vista no céu, facilitado pelo fato da proximidade com outra constelação bem conhecida e presente nesta lista - a Cruzeiro do Sul.<h2>4. Carina</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/V8abv8eeauI" title="Constellation Tour 72 - Carina" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Durante muito tempo, a constelação Carina fazia parte de outro conjunto de estrelas. Foi responsabilidade do astrônomo francês Nicolas-Louis de La Caille, popularmente conhecido como Lacaille, a divisão de Argo Navis (como era chamada em sua origem) em três novas constelações, entre elas Carina - ou Quilha, como também é conhecida.Ali reside a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241065-nebulosa-tarantula-regiao-violenta-formacao-estelar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nebulosa</a> Eta Carinae, que explodiu há cerca de 150 anos, liberando uma imensa quantidade de energia. Em Carina também está Canopus, a estrela mais brilhante do hemisfério sul.<h2>5. Eridanus</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/BLKC0YdxCEg" title="Constellation Tour 47 - Eridanus" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>De todas as constelações que listamos neste artigo, Eridanus será a mais difícil de ser localizada por dois motivos: o primeiro deles é que se trata de um conjunto muito longo, o que dificulta vê-la em totalidade; o segundo tem relação com o baixo brilho emitido pelas estrelas que compõem a constelação.Não se sabe bem ao certo como, mas Eridanus era um conjunto de estrelas que já era conhecida pelos europeus. Seu batismo é atribuído ao grego Ptolomeu, conhecido por seus trabalhos no ramo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230286-veja-5-dicas-tornar-astronomo-amador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronomia</a>.<h2>6. Vela</h2><iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/SHHRA4P1RgY" title="Constellation Tour 75 - Vela" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Assim como Carina, Vela fazia parte da antiga constelação Argo Navis, dividida pelo astrônomo francês Lacaille. Apesar de ser relativamente fácil de ser vista com binóculos, a constelação pode pregar peça em quem não seja muito acostumado com a observação de estrelas.Isso ocorre porque duas das estrelas que compõem seu conjunto (Delta Velorum e Kappa Velorum) também são associadas a um quarteto apelidado como Falsa Cruz, muito semelhante ao Cruzeiro do Sul, mas cujas estrelas são muito menos brilhantes.

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6 constelações fascinantes que você deveria conhecer

Imagem de Por que a Super Bonder não cola dentro da embalagem? no megacurioso

Entenda como o mercado das supercolas consegue obter alta resistência e secagem rápida sem se atrapalhar no próprio produto

<head></head><body>Criada na década de 1940, a Loctite Super Bonder é uma das colas mais renomadas do mercado e utilizada para fixar diversos tipos e tamanhos de materiais de forma instantânea — sem falar na sua potência. Para se ter ideia, o produto foi inclusive usado em uma prova do líder na 10ª edição do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121036-quem-e-o-grande-irmao-no-programa-big-brother-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Brother Brasil</a>, quando os competidores foram colados de cabeça para baixo usando esse produto.As colas instantâneas são feitas à base de cianoacrilato e carregam o status de "cola tudo", sendo um dos acessórios mais úteis quando precisamos dar o nosso querido "jeitinho brasileiro". Porém, se esse tipo de supercola consegue adesivar pedra, metal, madeira, couro e tantos outros materiais, por que é que ela não gruda na própria embalagem? Nós trouxemos as respostas para você!<h2>Segredo da embalagem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27174651032148.jpg" alt="(Fonte: Henkel/Divulgação)">(Fonte: Henkel/Divulgação)O motivo da Super Bonder não colar dentro da sua própria embalagem é porque a secagem desse tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119774-qual-a-importancia-dos-adesivos-no-nosso-dia-a-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">adesivo</a> só acontece quando há contato do produto com as partículas de água presentes do ar, afirmou a Henkel, administradora da marca Loctite, em conversa com o Mega Curioso.&nbsp;Quando a cola está em contato com a umidade, inicia-se um processo imediato de reação, fazendo com que o adesivo endureça. Essa umidade pode ser encontrada não só no ar, mas também nas superfícies dos objetos. Por outro lado, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120915-por-que-encontramos-alguns-alimentos-com-embalagens-inchadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">embalagem</a> fechada evita que essa reação aconteça e mantém as partículas de água longe da cola.&nbsp;Essa é a grande razão da Super Bonder conseguir se manter estável em sua forma líquida e também o motivo de você precisar remover o excesso de cola que fica no bico após o uso, uma vez que isso pode provocar a vedação completa da embalagem e atrapalhar totalmente os próximos usos.&nbsp;<h2>Melhor forma de armazenamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27175211814153.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Você provavelmente conhece alguém que costuma armazenar as supercolas dentro da geladeira. Mas até que ponto isso é indicado pelos fabricantes? De acordo com a Henkel, essa não é uma medida realmente necessária, visto que a melhor forma de armazenar a cola instantânea é fechando corretamente a embalagem e evitando contato com a umidade do ar.É comum que as pessoas associem temperaturas baixas com uma melhor forma de conservação de produtos, o que não é exatamente uma regra para as supercolas. Nesse segmento, a durabilidade acaba sendo determinada mais pelas condições de uso gerais e pelo armazenamento adequada — que pode muito bem ser feito em temperatura ambiente."Manter a embalagem em local seco, arejado, isento de calor e umidade são essenciais para o melhor aproveitamento do produto, e sempre que possível, manter a embalagem em pé", respondeu a Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Henkel, Luci Silva.&nbsp;No caso de manter a supercola na geladeira, é preciso ter cuidado com uma série de coisas: o produto deve ser mantido afastado de alimentos, facilmente identificado para não ser confundido com colírio e ficar fora do alcance de crianças para evitar eventuais acidentes.&nbsp;</body>

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Por que a Super Bonder não cola dentro da embalagem?

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Estudos indicam que quantidade de sono necessário para descanso total pode estar relacionado com o DNA humano

<head></head><body>Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que se sentem totalmente descansadas dormindo apenas cinco horas por dia e aquelas que sentem a necessidade de dormir 300 horas consecutivas para recuperar todas as suas energias. Porém, como é possível que exista tanta discrepância entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116164-por-que-os-humanos-precisam-dormir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seres humanos</a>?Para entender como algumas pessoas conseguem dormir menos tempo sem sofrer qualquer tipo de consequência para a saúde ou para a memória, pesquisadores da Universidade da Califórnia passaram a realizar alguns experimentos. Veja só quais foram as respostas encontradas!<h2>Sono e DNA</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22162444740537.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Ao analisar uma dupla de pai e filho que apresentou resultados positivos em testes de memória mesmo com a noite de sono reduzida, os cientistas encontraram um dado interessante: ambos tinham uma pequena mutação genética que poderia estar relacionada a essa habilidade.Por coincidência ou não, camundongos com o mesmo tipo de alteração genética também precisavam de menos sono em comparação com outros membros da sua espécie. De acordo com os pesquisadores, essas pessoas conseguem dormir com maior eficiência do que os demais seres humanos.Logo, enquanto a maioria de nós precisa de oito horas para nos sentirmos descansados, esses indivíduos precisam de apenas quatro ou seis horas. Daqui para frente, o objetivo é que os dados obtidos nos últimos experimentos possam ser usados para compreender como o organismo dessas pessoas trabalha com maior eficácia. Caso essa resposta seja encontrada, nós poderíamos criar mecanismos para ajudar mais pessoas na sociedade.<h2>Receptor sensível</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22162532568538.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Ao estudar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112548-duas-pessoas-podem-ter-o-mesmo-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> dos participantes do estudo, os pesquisadores da Universidade da Califórnia passaram a focar no gene do receptor 1 do neuropeptídeo S (NPSR1), o qual seria importante na regulação do sono. Mesmo assim, a equipe de trabalho acredita que essa seja apenas uma parte de um processo muito complexo do descanso humano.Explorando como a proteína produzida pelo gene mutante NPSR1 do pai e do filho difere daquela produzida por um gene normal, os cientistas notaram uma pequena alteração: a mutação faz com que o receptor seja mais sensível e ativo. Por mais que as especificidades desse processo ainda precisam ser trabalhadas, há indícios de que essa é uma das partes que facilita o processo de recuperação em menor tempo.Existe um plano para que medicamentos com os mesmos benefícios surjam no futuro, mas essa é uma promessa que provavelmente não estará disponível tão cedo — ou talvez nunca se cumpra. Caso dê certo, uma pílula seria capaz de reproduzir os efeitos que o gene mutante provoca para que uma pessoa consiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122088-o-que-acontece-com-seu-corpo-se-voce-dormir-no-chao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dormir</a> menos sem repercussões negativas.<h2>Ausência de sono</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22162557709539.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma pessoa que passa pela privação de sono tende a sofrer diversos efeitos negativos em seu corpo. Como resultado, observa-se uma queda considerável nos índices de produtividade, memória e desempenho. Além disso, várias medidas de saúde passam a ser comprometidas.Existe um senso comum de que o sono perdido durante a semana pode ser recuperado com um tempo adicional no final de semana, mas essa não é uma prática que funciona de verdade. Afinal, os danos causados pela falta de repouso correto ao longo dos dias deixa marcas gradativamente.</body>

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Por que algumas pessoas precisam dormir menos que outras?

Imagem de Clitóris não serve apenas para dar prazer, aponta estudo no megacurioso

O órgão tem ínumeras outras funções importantes

Para a ci&ecirc;ncia, a fun&ccedil;&atilde;o completa do clit&oacute;ris para o corpo feminino ainda n&atilde;o est&aacute; muito clara. O que j&aacute; sabemos com algum n&iacute;vel de "certeza" &eacute; que a&nbsp;maioria das mulheres que atingem o orgasmo, o conseguem pelo clit&oacute;ris.
E, apesar de n&atilde;o ter um papel definido na reprodu&ccedil;&atilde;o, visto que o orgasmo feminino n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com essa fun&ccedil;&atilde;o, ao contr&aacute;rio do que acontece com os homens, um novo estudo pode come&ccedil;ar a mudar esses entendimentos. As evid&ecirc;ncias sugerem que esse &oacute;rg&atilde;o pode ter um importante papel nas funcionalidades reprodutivas, diferentemente do que se vinha pensando at&eacute; agora.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122396-entenda-como-freud-criou-o-maior-mito-sobre-o-orgasmo-feminino.htm" target="_blank">Entenda como Freud criou o maior mito sobre o orgasmo feminino</a>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Katya Golovchyn/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/ilustracao/vaginal-lifting-with-threads-female-ilustracao-royalty-free/1411068352"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27183058104189.jpg" alt="(Fonte: Katya Golovchyn/Getty Images)" />(Fonte: Katya Golovchyn/Getty Images)
<h2>Efeitos cerebrais</h2>
De acordo com a pesquisa publicada na revista especializada Clinical Anatomy, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119930-voce-sabia-que-o-clitoris-e-bem-parecido-com-um-penis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clit&oacute;ris participa de forma fundamental na reprodu&ccedil;&atilde;o</a> ao ativar uma s&eacute;rie de efeitos cerebrais. Isso acontece &agrave; mulher durante o processo do orgasmo e n&atilde;o ao clit&oacute;ris ignorado, parado e cuidando da pr&oacute;pria vida.
Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/37609-algumas-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-o-clitoris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeitos cerebrais induzidos pelo clit&oacute;ris</a>, em resumo, envolvem o aumento:
<ul>
<li>de oxig&ecirc;nio,</li>
<li>da lubrifica&ccedil;&atilde;o vaginal,</li>
<li>do fluxo sangu&iacute;neo vaginal, &nbsp;</li>
<li>da temperatura corporal,</li>
<li>e altera&ccedil;&otilde;es da posi&ccedil;&atilde;o do colo do &uacute;tero, retardando o esperma e melhorando sua motilidade.</li>
</ul>
Essas conclus&otilde;es foram obtidas pelo Dr. Roy Levin, por meio de uma revis&atilde;o de estudos anteriores. O especialista reuniu evid&ecirc;ncias para basear a nova teoria de que o clit&oacute;ris &eacute; t&atilde;o importante para o processo de reprodu&ccedil;&atilde;o quanto &eacute; para o prazer sexual.&nbsp;
At&eacute; agora, esse &oacute;rg&atilde;o nunca tinha sido confirmado com algum papel direto na reprodu&ccedil;&atilde;o. Para Levin, as pesquisas anteriores estavam mais preocupadas com o papel desse &oacute;rg&atilde;o para o prazer sexual que, simplesmente, ignoraram suas outras poss&iacute;veis funcionalidades.
<h2>Onde estamos?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27183209557190.jpg" alt="(Fonte: Lidiia Moor/Getty Images)" />(Fonte: Lidiia Moor/Getty Images)
Ent&atilde;o, como o corpo feminino desenvolveu tal &oacute;rg&atilde;o e, por que ele se tornou necess&aacute;rio? H&aacute; uma s&eacute;rie de hip&oacute;teses que tentam responder, ao menos em parte, essas perguntas.&nbsp;
Uma delas sugere que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/70080-os-misterios-do-clitoris-sera-que-voce-sabe-tudo-sobre-vagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orgasmo clitoriano</a> &eacute; um resqu&iacute;cio da evolu&ccedil;&atilde;o e h&aacute; alguns milhares de anos tinha a finalidade de induzir a ovula&ccedil;&atilde;o durante o ato sexual. Outra hip&oacute;tese &eacute; que o clit&oacute;ris permite que as mulheres discriminem e escolham melhor seus parceiros sexuais, com base em quem pode ajud&aacute;-las a chegar ao orgasmo por meio da estimula&ccedil;&atilde;o correta.
Um terceiro ponto de vista &eacute; que os orgasmos clitorianos levam a um v&iacute;nculo mais forte entre os parceiros sexuais, preparando a mulher para gravidez e o pai para a paternidade. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel ver o clit&oacute;ris como um &oacute;rg&atilde;o importante reprodutivamente, se assim a ci&ecirc;ncia demonstrar, sem minimizar seu incompar&aacute;vel e &eacute;pico poder para o prazer feminino.

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Clitóris não serve apenas para dar prazer, aponta estudo

Imagem de Os insetos gigantes que habitavam a Terra antes dos dinossauros no megacurioso

Há cerca de 300 milhões de anos, milípedes com mais de dois metros e libélulas do tamanho de uma gaivota dominavam a Terra

<head></head><body>Imagina a seguinte cena: você sai para comprar pão e ao atravessar a rua precisa esperar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120803-artropode-do-tamanho-de-um-carro-habitou-a-terra-ha-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">milípede de 2,5 metros</a> passar. Mais tarde, ao chegar na padaria, você olha para cima e vê uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112059-nuvem-com-milhoes-de-libelulas-e-captada-por-radar-meteorologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">libélula</a> do tamanho de uma gaivota voando. Parece cena de algum filme de fantasia de baixo orçamento, mas era assim que eram os artrópodes há 300 milhões de anos.Esse grupo que além dos insetos também inclui os miriápodes (lacraias, piolhos-de-cobra, milípedes, entre outros), aracnídeos e crustáceos, conseguiu evoluir em um ambiente rico em oxigênio, que provavelmente foi um fator decisivo para o crescimento exagerado.De acordo com um estudo realizado por cientistas da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, foi a maneira como o oxigênio afeta as larvas desses animais que influenciou na evolução deles. “Achamos que não é apenas porque o oxigênio afeta os adultos, mas porque o oxigênio tem um efeito maior nas larvas”, comentou Wilco Verberk, um dos autores do estudo.<h2>O problema do oxigênio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12102636563086.jpg" alt="Cópia do fóssil de uma libélula com envergadura de 68 cm. (Fonte: Wikimedia Commons)">Cópia do fóssil de uma libélula com envergadura de 68 cm. (Fonte: Wikimedia Commons)Ter mais oxigênio disponível pode parecer uma vantagem inicialmente. O problema é que em altas concentrações, ele também pode ser um problema. Em humanos, por exemplo, o excesso de oxigênio pode causar danos celulares, levando a problemas de visão, dificuldade para respirar, náusea e convulsões.Insetos adultos podem regular sua ingestão de oxigênio abrindo ou fechando seus espiráculos — orifícios em seus corpos que são como válvulas. Como as larvas de insetos normalmente absorvem oxigênio diretamente através da pele, elas têm pouco ou nenhum controle sobre a quantidade de gás absorvido.A solução que a natureza encontrou para isso é a proporção entre área da superfície pelo volume. “Se você cresce, sua área de superfície diminui em relação ao seu volume”, explicou Verberk. &nbsp;Portanto, as condições da atmosfera terrestre durante o Carbonífero — entre cerca de 359 a 299 milhões de anos atrás — foram favoráveis às larvas maiores. O resto é <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119884-6-resultados-bizarros-da-evolucao-das-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seleção natural e evolução</a>.Mas, se esses artrópodes foram tão bem-sucedidos durante um longo período, por que eles não existem atualmente? A resposta para isso traça o caminho contrário do que fez esses animais crescerem. Conforme os níveis de oxigênio foram diminuindo, animais que precisavam mais desse gás para se locomover foram ficando mais lentos, enquanto os animais menores passaram a ter um maior sucesso.“Com o tempo [a diminuição dos níveis de oxigênio] provavelmente fez com que o desempenho dos insetos maiores diminuísse. Tal desempenho reduzido acabou por possibilitar que outras espécies superassem os gigantes”, concluiu Verberk.</body>

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