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4 equívocos sobre a morte

09/08/2022 às 09:592 min de leitura

A morte é um eterno mistério, embora possamos ter a impressão, eventualmente, de que já sabemos tudo sobre os fatos que a cercam. A verdade, contudo, é que há vários equívocos naquilo que aprendemos sobre ela. Neste texto, revelamos 4 erros comuns na nossa concepção sobre a morte.

1. As unhas não continuam crescendo quando morremos

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Esta é uma espécie de lenda urbana bastante espalhada na cultura: a de que os cabelos e as unhas de uma pessoa morta seguem crescendo depois que ela se foi. A ciência mostra que, tecnicamente, é possível que as unhas e os cabelos cresçam um pouquinho depois do falecimento de alguém, e isso se dá porque as células da pele não precisam de tanto oxigênio como outros órgãos do corpo. 

Contudo, não significa que um morto desenvolverá uma longa cabeleira ou garras gigantes. Isto porque as unhas precisam de glicose para crescer - que, obviamente, deixa de ser produzida com o falecimento. O que provavelmente explica a sensação do crescimento é que a pele desidrata depois da morte, dando a impressão de que as unhas cresceram ou que a barba de um homem está mais saliente.

2. Nem sempre morrer dormindo é tranquilo

(Fonte: Superinteressante)(Fonte: Superinteressante)

Muita gente acredita que a forma mais tranquila de ter o último suspiro é dormindo. Mas nem sempre isso é verdade. Em alguns casos, pode ser, como quando rompe um aneurisma. Mas é possível que uma pessoa que sofre um ataque cardíaco enquanto está dormindo acorde antes de morrer, e tenha assim alguns momentos bem aterrorizantes de clareza e dor antes de ir dessa para um lugar melhor.

Os indícios disso podem ser a forma que o lençol do morto for encontrado: se estão dobrados ou esculhambados em torno do falecido, podem evidenciar a presença de angústia nestes últimos momentos. 

Contudo, isso não quer dizer que não haja a possibilidade de uma morte pacífica no sono - só que ela não é garantida.

3. A cremação não nos transforma em cinzas

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Cada vez mais gente tem optado, quando é possível, pela cremação de seus familiares, evitando que seu corpo fique enterrado à espera da decomposição. E imaginamos que, ao fim do processo, o cadáver se transformou em pó que pode ser guardado em uma urna pequena.

Isso não é exatamente verdade. Quando um corpo é posto num forno crematório, ele recebe uma temperatura de cerca de 1000 °C. O resultado final não é o pó que muitos imaginam: restam fragmentos ósseos residuais que só sumirão se forem triturados mecanicamente.

Ou seja, dá para dizer que, depois da cremação, os restos mortais parecem menos com pó e mais com cascalho.

4. O peso da alma não é 21 gramas

(Fonte: Superinteressante)(Fonte: Superinteressante)

Existe um misterioso mito bastante difundido de que, no momento em que alguém dá seu último suspiro, o peso do corpo diminui exatamente 21 gramas - o que seria, portanto, o peso da alma.

Este mito surgiu de uma experiência feita por um médico chamado Duncan MacDougall que, no início do século XX, convenceu seis pacientes terminais a descansar em leitos construídos com balanças. Quando eles faleceram, ele mediu a perda do peso antes e no exato momento da morte.

Contudo, de acordo com essa experiência, apenas o primeiro paciente perdeu 21 gramas. Outro falecido não teve seu peso verificado porque a balança não estava bem ajustada. Já os outros perderam mais que 21 gramas.

No entanto, a descoberta de MacDougall causou agitação no meio acadêmico. Hoje já é consenso que o experimento do médico tinha uma amostra muito pequena para tirar qualquer conclusão sobre o suposto peso da alma.


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