Imagem de Finch Sitting: esporte controverso praticado com pássaros  no megacurioso

Praticado desde o final do século XVI, o esporte Finch Sitting foi criado por comerciantes flamengos e hoje tem mais de 13 mil praticantes

O Finch Sitting &eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o que contraria todos os modelos de esportes conhecidos no mundo, pois n&atilde;o exige nenhum tipo nem de esfor&ccedil;o nem habilidades f&iacute;sicas. Praticado na regi&atilde;o de Flandres, de l&iacute;ngua holandesa, consiste em sentar e ouvir <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114873-escultura-de-passaro-pode-rescrever-a-historia-do-leste-asiatico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&aacute;ssaros</a> cantando.
Na B&eacute;lgica, o esporte &eacute; chamado de Vinkensport, algo como &ldquo;esporte com tentilh&otilde;es&rdquo;, p&aacute;ssaros pouco conhecidos no Brasil, mas t&atilde;o comuns quanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112106-tres-bilhoes-de-aves-desapareceram-dos-ceus-dos-eua-e-canada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pardais</a> na Europa. Os tentilh&otilde;es s&atilde;o famosos por terem inspirado Darwin a elaborar a sua Teoria das Esp&eacute;cies.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/9qpel_3WLSE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As regras do esporte
Na pr&aacute;tica do Vinkensport, que ocorre na rua, pequenas gaiolas s&atilde;o alinhadas em fila a um metro e meio uma da outra. Dentro de cada uma delas, &eacute; colocado um tentilh&atilde;o macho, cuja fun&ccedil;&atilde;o &eacute; produzir o maior n&uacute;mero de chamados poss&iacute;veis em uma hora.
Sentados em frente &agrave;s gaiolas, cobertas por uma capa, os donos dos p&aacute;ssaros, os Vinkeniers, marcam a quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113019-conheca-passarinho-que-canta-antes-do-despertador-tocar-em-sp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cantos</a> com um giz em um bast&atilde;o de madeira. Cada risco na madeira equivale a um canto completo que termina num gorjeio caracter&iacute;stico conhecido como &ldquo;susk-e-wiet&rdquo;.
Ju&iacute;zes ficam passando ao longo das gaiolas para assegurar que ningu&eacute;m trapaceie. O tentilh&atilde;o com maior n&uacute;mero de cantos completos em uma hora &eacute; declarado vencedor. Quem n&atilde;o conhece o esporte, pode consider&aacute;-lo muito chato, mas ele &eacute; muito pol&ecirc;mico e controverso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/01/01174543769032.jpeg" alt="Finch Sitting em Harelbeke, B&eacute;lgica (Fonte: Harelbeke/Instagram - Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Finch Sitting em Harelbeke, B&eacute;lgica (Fonte: Harelbeke/Instagram - Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O aspecto controverso</h2>
Para melhorar as chances de vit&oacute;ria, muitas vezes os donos de p&aacute;ssaros usam t&eacute;cnicas question&aacute;veis para estimular o canto, como tocar em loop v&aacute;rias grava&ccedil;&otilde;es de cantos de p&aacute;ssaros e at&eacute; submeter os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112371-cientistas-utilizam-falsa-memoria-para-ensinar-passaros-a-cantar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tentilh&otilde;es</a> a luzes artificiais, fazendo uma verdadeira lavagem cerebral nos bichinhos.
Muitas vezes, os competidores chegam a praticar atos il&iacute;citos como o dono de um tentilh&atilde;o que conseguiu produzir um n&uacute;mero recorde de 1.278 susk-e-weits em uma hora, e depois foi denunciado por dopar seu p&aacute;ssaro com testosterona. Em outro caso, o juiz desconfiou da regularidade dos cantos de um p&aacute;ssaro e descobriu que, na gaiola, havia um CD player.
Embora muitos entendam que n&atilde;o h&aacute; mal algum, o fato de obrigar os p&aacute;ssaros a cantar no escuro &eacute; considerado um ato cruel nos dias de hoje. Ainda assim, bem mais humano do que os criadores flamengos fundadores do esporte que, para evitar distra&ccedil;&otilde;es, cegavam os seus tentilh&otilde;es.

thumb-image-2024-02-29T14:04:52.332Z

Finch Sitting: o controverso esporte praticado com pássaros

Imagem de Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90% no megacurioso

Só uma mudança radical e imediata no comportamento da sociedade poderia evitar um colapso.

<head></head><body>De acordo com um estudo realizado por físicos do Instituto Alan Turing, no Reino Unido, e da Universidade Tarapacá, no Chile, a sociedade poderá entrar em um colapso total e irreversível, deixando de existir da forma como a conhecemos hoje, dentro de 20 a 40 anos. A pesquisa foi publicada na Scientific Reports no dia 6 de maio.<h2>Desmatamento seria principal razão para crise</h2>Segundo os cientistas, se a taxa atual de desmatamento se mantiver nos próximos anos, todas as florestas do planeta desaparecerão dentro de 100 a 200 anos.É importante lembrar que a taxa global de desmatamento diminuiu nos últimos anos. Porém, a perda líquida de área florestal total é tão considerável, que o reflorestamento não surtiria o efeito desejado, no tempo necessário. Esse fenômeno deve ocorrer, pois as árvores recém-plantadas não têm o mesmo impacto para o meio ambiente que as árvores mais antigas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29140603387605.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução">Fonte: Pixabay/ReproduçãoOs cientistas modelaram o nosso futuro com base nas atuais taxas de desmatamento, consumo de recursos e crescimento populacional, e suas projeções mais otimistas sugeriram que há 90% de chances de haver um colapso social global de enorme proporção em no máximo quatro décadas.Os físicos explicaram que a humanidade tende a acreditar que só sentirá os efeitos da devastação dos ecossistemas apenas quando a última árvore for derrubada. No entanto, crises sociais globais deverão se iniciar bem antes disso, e o reflorestamento não poderá reverter, de forma instantânea, estragos que serão causados por décadas e décadas de desmatamento.Dessa forma, por mais recursos tecnológicos que tenhamos, o colapso será irreversível, uma vez que não poderemos acelerar a ação da natureza.<h2>Mudança radical na sociedade</h2>Na opinião dos cientistas, só uma mudança radical e imediata no comportamento da sociedade poderia evitar um colapso.Eles sugeriram um modelo de sociedade que “privilegie o interesse do ecossistema acima do interesse individual de seus componentes e, eventualmente, esteja de acordo com o interesse comum da comunidade”.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155678-chances-colapso-social-irreversivel-dentro-40-anos-90.htm">Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90%</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:52.169Z

Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90%

Imagem de Nota de R$ 200 com lobo-guará vai ser lançada por Banco Central no megacurioso

O animal típico da fauna brasileira vai estampar a nova e mais valiosa cédula de real

O Banco Central anunciou hoje (29) que deve lan&ccedil;ar a partir do final de agosto uma nova&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/75699-se-o-brasil-e-laico-por-que-temos-deus-seja-louvado-em-nossas-cedulas.htm" target="_blank" title="Se o Brasil &eacute; laico, por que temos &lsquo;Deus seja louvado&rsquo; em nossas c&eacute;dulas?">c&eacute;dula de real</a> com valor de R$ 200. Seguindo a tradi&ccedil;&atilde;o, um animal da fauna brasileira vai estampar a nova nota: trata-se do <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/32467-cientistas-brasileiros-querem-clonar-especies-ameacadas-de-extincao.htm" target="_blank" title="Cientistas brasileiros querem clonar esp&eacute;cies amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o">lobo-guar&aacute;</a>. O design da c&eacute;dula deve ser revelado em breve pela institui&ccedil;&atilde;o.
Segundo a previs&atilde;o do Banco Central, cerca de 450 milh&otilde;es de c&eacute;dulas de R$ 200 devem ser produzidas ainda em 2020. Segundo a conta oficial da institui&ccedil;&atilde;o no Twitter, "com a nova denomina&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de reduzir custos com a log&iacute;stica de distribui&ccedil;&atilde;o do dinheiro, o BC garante o adequado abastecimento de c&eacute;dulas na economia nacional".
O lobo-guar&aacute; entra, portanto, para a lista de animais que ilustram as c&eacute;dulas da moeda brasileira, que conta com&nbsp;tartaruga-de-pente, gar&ccedil;a, arara-vermelha, mico-le&atilde;o,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114899-onca-pintada-corre-risco-com-caca-e-trafico-na-america-do-sul.htm" target="_blank" title="On&ccedil;a-pintada corre risco com ca&ccedil;a e tr&aacute;fico na Am&eacute;rica do Sul">on&ccedil;a-pintada</a> e garoupa nas notas de&nbsp;R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, respectivamente. A nota de R$ 1, que continha um beija-flor, deixou de ser fabricada em 2005 e saiu de circula&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/a-29170208488095.jpg" alt="a" />(Fonte: Banco Central / Twitter / Divulga&ccedil;&atilde;o)
E a&iacute;, qual cor voc&ecirc; acha que vai ter a c&eacute;dula de R$ 200?

thumb-image-2024-02-29T14:04:51.936Z

Nota de R$ 200 com lobo-guará vai ser lançada pelo Banco Central

Imagem de Janela aberta: site oferece vista de dentro da casa de estranhos no megacurioso

Projeto de quarentena foi criado com o objetivo de disponibilizar meios criativos para as pessoas se 'aventurarem' pelo mundo sem sair de casa

Um casal de moradores de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108556-12-fatos-curiosos-sobre-singapura-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Singapura</a> surgiu com uma ideia interessante para tirar as pessoas do t&eacute;dio durante a quarentena do novo coronav&iacute;rus. Pensando nas dificuldades causadas pelas medidas de isolamento social, Sonali Ranjit e Vaishnav Balasubramaniam criaram o "Window Swap",&nbsp;uma plataforma que oferece a vista direta da janela de estranhos pelo mundo todo.&nbsp;
Quase como uma nova vers&atilde;o da ferramenta do Street View,&nbsp;da Google, o site fornece a possibilidade de desbravar as diversas regi&otilde;es do planeta sem a menor necessidade de sair de casa. O projeto &eacute; uma sa&iacute;da inovadora e criativa para aqueles que desejam continuar viajando mesmo sem poder sair de casa.
<h2>Trocando de janela com desconhecidos</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Window Swap&nbsp;" data-fonte-url="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2020/06/This-internet-project-lets-you-look-out-of-a-random-window-somewhere-else-in-the-world-5ede44f821949-png__880.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/22/22005502430449.jpg" alt="(Fonte: Window Swap)" />(Fonte: Window Swap)
Em depoimento para o portal Bored Panda,&nbsp;Sonaji disse que a ideia surgiu ap&oacute;s ela e seu marido se cansarem da mesma vida durante os dias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113880-5-pessoas-que-produziram-seus-melhores-trabalhos-durante-uma-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quarentena</a>. Foi ent&atilde;o que ambos&nbsp;desenvolveram o Window Swap, um lugar onde as pessoas poderiam "trocar de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36973-por-que-os-cachorros-colocam-as-cabecas-para-fora-da-janela-do-carro-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="background-color: transparent;">janela</a>" com desconhecidos por um instante e se sentirem mais felizes.
A descri&ccedil;&atilde;o do website&nbsp;oficial ressalta que ainda deve demorar mais um tempo para que os seres humanos possam circular livremente pela Terra sem o medo do v&iacute;rus Sars-CoV-2 voltar a se propagar em alta escala. Ent&atilde;o, por que n&atilde;o aproveitar o tempo afastado para se aventurar virtualmente?
At&eacute; o momento, os usu&aacute;rios podem desfrutar da vis&atilde;o das janelas de 15 cidades diferentes espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Entre os pa&iacute;ses que j&aacute; participam do projeto est&atilde;o: Col&ocirc;mbia, Fran&ccedil;a, &Iacute;ndia, Tail&acirc;ndia, Reino Unido, Su&eacute;cia, Canad&aacute; e Argentina.
<h2>Compartilhando sua janela</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Window Swap&nbsp;" data-fonte-url="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2020/06/This-internet-project-lets-you-look-out-of-a-random-window-somewhere-else-in-the-world-5ede452e74606-png__880.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/22/22005545305450.jpg" alt="(Fonte: Window Swap)" />(Fonte: Window Swap)
A experi&ecirc;ncia do Window Swap n&atilde;o apenas permite ao usu&aacute;rio desfrutar da vista de estranhos, como tamb&eacute;m o incentiva a compartilhar a sua janela com os outros. Ent&atilde;o, quais s&atilde;o os requisitos necess&aacute;rios para disponibilizar a vis&atilde;o da sua casa a outras pessoas?
Para que a sua vista seja aceita no site, voc&ecirc; precisa gravar um v&iacute;deo com aproximadamente 10 minutos de dura&ccedil;&atilde;o, em alta resolu&ccedil;&atilde;o e na horizontal. A m&iacute;dia tamb&eacute;m deve conter um pouco da borda da janela para ilustrar o local. Depois, a pessoa deve fornecer nome e localiza&ccedil;&atilde;o para serem creditados na plataforma.&nbsp;
&Eacute; imprescind&iacute;vel que o v&iacute;deo enviado contenha som. Dessa forma, os usu&aacute;rios podem usufruir da experi&ecirc;ncia completa de estar pelas ruas de Nova York ou pr&oacute;ximo das montanhas de Montreal.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:51.168Z

Janela aberta: site oferece vista de dentro da casa de estranhos

Imagem de Brasil é um dos 20 países com menor custo de vida, diz estudo no megacurioso

Dados do estudo mostram que nossos país garantiu uma boa colocação no cenário atual

<head></head><body>Quando comparamos custos de vida, em qual posição Brasil ficaria? Em um estudo com dados levantados pelo <a href="https://www.cuponation.com.br/insights/custodevida-2020" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cuponation</a>, o nosso país se coloca na 19ª colocação de um ranking com mais de 130 nações após a análise de métricas como preços de aluguel, compras, comer fora e poder de compra local.Segundo os dados, nosso país conta com índice estimado de custo de vida de 30,99% no geral, e em torno de 23,58% quando observamos o poder de compra do brasileiro. Este último mostra uma conscientização da população por conta do cenário atual que estamos vivendo, já que esses dados foram obtidos de junho em diante.<h2>Melhores colocados</h2>Quando olhamos as duas extremidades dessa tabela, conferimos que o país mais bem colocado no ranking é Bermudas, com custo de vida girando em torno de 147,77% e o poder de compra de 146,63%. Na segunda e terceira colocações temos Suíça e Noruega, com custos de vida de 125,69% e 96,80%, respectivamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20112656870143.jpg" alt="(Fonte: Cuponation/Reprodução)">(Fonte: Cuponation/Reprodução)Na outra extremidade da tabela, com os piores índices, temos Quirguistão, Índia e Paquistão, com 24,7%, 24,12% e 21% de custo de vida, na sequência.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:50.718Z

Brasil é um dos 20 países com menor custo de vida, diz estudo

Imagem de Palácio de Versalhes: curiosidades sobre a bizarra vida da nobreza  no megacurioso

Por incrível que pareça, a vida dos nobres era insalubre, estressante e repleta de regras para enaltecer Luís XIV

Durante os 72 anos que governou a Fran&ccedil;a, a melhor maneira que Lu&iacute;s XIV encontrou para demonstrar a ep&iacute;tome de seu poder foi construindo o grandioso Pal&aacute;cio de Versalhes. Considerado um dos maiores do mundo, o local tem 67 mil metros quadrados, 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chamin&eacute;s, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.
Inicialmente, foi Lu&iacute;s XIII que explorou o local e ordenou que fosse constru&iacute;da uma casa de campo, em 1623. Mas a verdadeira transforma&ccedil;&atilde;o de Versalhes aconteceu quando Lu&iacute;s XIV foi coroado e convocou os arquitetos Jules Hardouin-Mansart, Robert de Cotte e Louis Le Vau para que desenvolvessem um pal&aacute;cio que exaltasse o seu poder majest&aacute;tico. Baseando-se no pensamento de Descartes que dizia que o homem deveria se tornar o "senhor e dono da natureza", o paisagista Andr&eacute; Le N&ocirc;tre criou jardins franceses sim&eacute;tricos que inclu&iacute;am fontes ornamentadas com &aacute;gua parada, e o pintor Charles Le Brun focou obras e esculturas que tinham o objetivo de celebrar o autodenominado Rei Sol.
Apesar de toda essa magnific&ecirc;ncia, a vida da corte francesa no local era insalubre, esquisita e repleta de regras estritas e bizarras que visavam apenas enaltecer o monarca.
<h2>Nenhuma privacidade</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09132131965129.jpeg" alt="(Fonte: Canal Blog/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Canal Blog/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A vida ritualizada em Versalhes come&ccedil;ava &agrave;s 8h30, pontualmente, todos os dias, visto que a rotina era levada muito a s&eacute;rio. Entre nobres de alto escal&atilde;o e membros da fam&iacute;lia real, cerca de 100 espectadores assistiam ao rei ser acordado pelo Primeiro Oficial de Quarto, que era a pessoa encarregada de despert&aacute;-lo. Ap&oacute;s a visita do Primeiro M&eacute;dico, todos se empoleiravam ao redor do soberano para v&ecirc;-lo ser lavado, penteado e barbeado. Uma vez que cada um tinha uma fun&ccedil;&atilde;o na corte, algumas pessoas eram respons&aacute;veis por entregar roupas, vesti-lo, segurar o espelho, entre outras tarefas durante esse processo.
Maria Antonieta era acordada ao meio-dia e carregada at&eacute; o banheiro, sempre cercada por membros do pal&aacute;cio que investigavam os seus flu&iacute;dos tanto fecais quanto menstruais e a ajudavam a lavar as m&atilde;os, escovar os dentes e se vestir.
A cerim&ocirc;nia era repetida quando a noite chegava. Em um contexto geral, os nobres precisavam estar ausentes o menos poss&iacute;vel da vida dos monarcas, como forma de melhor afirmar a sua presen&ccedil;a na corte.
<h2>O torturante vestu&aacute;rio</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09132344774131.jpg" alt="(Fonte: Daily Art Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Daily Art Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Como parte das regras, era exigido que certos tipos de roupas fossem usados durante alguns momentos do dia. As mulheres foram as que mais sofreram com isso, j&aacute; que o s&eacute;culo XVII criou espartilhos de ossos de baleia, que esmagavam as costelas delas com a sua rigidez. As saias tinham que ter exatamente 30 metros de puro tecido franc&ecirc;s, pois o monarca n&atilde;o aceitava t&ecirc;xteis que n&atilde;o fossem produzidos no pr&oacute;prio pa&iacute;s.
As mulheres precisavam aprender a caminhar de um modo espec&iacute;fico, que desse a impress&atilde;o de que estavam apenas deslizando, n&atilde;o podendo chutar o vestido durante os passos. Era dever de outros nobres repassar ao rei quem n&atilde;o estivesse fazendo isso direito.
Os homens eram pressionados a acompanhar a moda, que mudava muito r&aacute;pido em Versalhes. Muitos deles acumularam d&iacute;vidas &mdash; exatamente como o rei queria &mdash;, gastando todo o dinheiro que tinham em alfaiates, perucas, barbeiros, joalheiros, perfumistas e sapateiros. Quem n&atilde;o acompanhasse a demanda impar&aacute;vel poderia acabar na rua.
<h2>A falta de higiene</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09133041772136.jpg" alt="(Fonte: Pilole di Storia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Pilole di Storia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Saneamento e higiene n&atilde;o eram os atributos mais fortes no pal&aacute;cio. At&eacute; 1789, havia apenas nove banheiros com vasos sanit&aacute;rios no local, todos destinados ao rei, aos seus familiares e amigos &iacute;ntimos. Sendo assim, os mais de 10 mil habitantes de Versalhes tinham que se revezar entre os 300 penicos existentes.
Os corredores e p&aacute;tios acabavam sendo vistos como as &uacute;nicas latrinas acess&iacute;veis a todos. E, com a quantidade de moradores, os servos n&atilde;o davam conta de combater o fedor de fezes e urina que infestava o ar. Com a &aacute;gua contaminada por bact&eacute;rias, tomar banho n&atilde;o era um h&aacute;bito rotineiro, por isso os nobres se perfumavam em excesso e eram cobertos de piolhos e pulgas.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09133314820140.png" alt="(Fonte: Plume d'Histoire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Plume d'Histoire/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
E a imund&iacute;cie n&atilde;o era s&oacute; humana. Lu&iacute;s XIV amava animais e gastava milhares de euros por ano adquirindo elefantes, flamingos, cachorros e gatos. Os bichos vagavam pelo terreno, espalhando quilos de excremento que raramente eram removidos.
Como se tudo isso n&atilde;o bastasse, as depend&ecirc;ncias do pal&aacute;cio n&atilde;o eram fechadas ao p&uacute;blico, e os transeuntes aproveitavam para despejar o pr&oacute;prio lixo nas media&ccedil;&otilde;es do pal&aacute;cio, tornando a situa&ccedil;&atilde;o ainda pior. No entanto, com milhares de pessoas se divertindo no luxuoso local, parecia f&aacute;cil ignorar "um pouco" de sujeira a mais.
<h2>Vida abaixo de zero</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09134725826141.jpg" alt="(Fonte: Art Resource/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Art Resource/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Quando as pessoas n&atilde;o estavam morrendo pelas doen&ccedil;as que o pal&aacute;cio espalhava, estavam sofrendo por conta do frio. O inverno de 1708 foi registrado como um dos piores da hist&oacute;ria, e muitas pessoas congelaram em toda a Fran&ccedil;a, inclusive os nobres em Versalhes.
Durante os rigorosos invernos, as propor&ccedil;&otilde;es do imenso pal&aacute;cio impediam que as lareiras regulassem adequadamente a temperatura em todos os ambientes. Uma vez que os nobres ocupavam aposentos escuros, mofados e apertados, a solu&ccedil;&atilde;o que encontraram foi fazer a pr&oacute;pria lareira, mas a profus&atilde;o de fuma&ccedil;a intoxicante fez muitos serem expulsos dos quartos, enquanto outros morreram por asfixia.
<h2>O sistema de controle</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09134904795142.jpg" alt="(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Todo o regime estrito no Pal&aacute;cio de Versalhes foi criado pelo Rei Sol com um &uacute;nico intuito: controlar a nobreza. As cerim&ocirc;nias, os rituais e as sess&otilde;es de entretenimento eram uma maneira de ocupar a mente dos nobres para que fizessem qualquer outra coisa sen&atilde;o planejar a morte do rei.
Quando as regras e apresenta&ccedil;&otilde;es sociais n&atilde;o precisavam ser atendidas, Lu&iacute;s XVI estabeleceu um m&eacute;todo de competi&ccedil;&atilde;o entre os nobres, para que disputassem uma melhor posi&ccedil;&atilde;o na corte. Alguns cargos at&eacute; podiam ser comprados, mas outros dependiam inteiramente da vontade dos reis.
Com isso, tramar um meio de adquirir influ&ecirc;ncia se tornou o &uacute;nico jogo pol&iacute;tico dentro do complexo; e era levado muito a s&eacute;rio.

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.968Z

Palácio de Versalhes: curiosidades sobre a bizarra vida da nobreza 

Imagem de Antiga cidade já sofria com problemas modernos há 9 mil anos no megacurioso

Uma pesquisa mostrou que a cidade turca de Çatalhöyük era superpopulosa, violenta e sofria com doenças e problemas ambientais

<head></head><body>Acredita-se que os problemas de superpopulação, crises ambientais, violências e doenças infecciosas, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a covid-19</a>, sejam coisas atuais e que não aconteciam num "utópico passado pefeito". Entretanto, uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio descobriu uma cidade turca que sofria com tudo isso há 9 mil anos.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Scott Haddow/The Ohio State University&nbsp;" data-fonte-url="https://content.presspage.com/uploads/2170/1920_excavationsinanumberofneolithicbuildingsatcatalhoyuk-192666.jpg?10000"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13185137031366.jpg" alt="Escavações e estudos nas ruínas de Çatalhöyük. (Fonte: Scott Haddow/The Ohio State University/Reprodução)">Escavações e estudos nas ruínas de Çatalhöyük. (Fonte: Scott Haddow/The Ohio State University/Reprodução)<h2>A escavação na Turquia</h2>Durante 25 anos, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113964-por-que-e-tao-facil-cair-em-fake-news.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universidade Estadual de Ohio</a>, junto com muitas outras universidades, como a de Bordeaux e a de Liverpool, trabalhou na antiga cidade de Çatalhöyük, que hoje está em ruínas. Neste tempo de investigação, inúmeras descobertas apareceram sobre as condições de vida da população local após a transição do estilo de vida nômade para um mais sedentário.&nbsp;O trabalho, que teve o patrocínio da John Templeton Foundation, da National Geographic Society e da National Science Foundation, apresentou que pessoas que viveram ali há 9 mil anos já sofriam com os problemas de uma sociedade urbana moderna, como superpopulação, doenças infecciosas, violência e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108552-mudanca-climatica-cientistas-encontram-evidencias-da-queda-do-imperio-maia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">problemas ambientais</a>.&nbsp;<h2>O desenvolvimento e o caos em Çatalhöyük</h2>A cidade vivia a partir da agricultura e começou seu desenvolvimento próximo de 7100 a.C. Neste momento, foram criadas construções a partir de tijolos de barro, plantações (como trigo, cevada e centeio) e ambientes para manter animais que serviam para a alimentação, como as cabras. Essa alimentação gerava, segundo dados da pesquisa, um grande número de cáries na população.&nbsp;Próximo ao ano de 6500 a.C, a cidade chegou ao seu pico populacional, tendo 8 mil pessoas em seus míseros 13 hectares (menos de 1 km²). Com isso, as fontes naturais da região foram acabando e veio a necessidade de expandir o local em busca de lenha e locais para plantar e criar animais.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Scott Haddow/The Ohio State University&nbsp;" data-fonte-url="https://presspage-production-content.s3.amazonaws.com/uploads/2170/500_nadaeliasexcavatinganadultskeletonatcatalhoyuk-260758.jpg?x=1560777843461"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13192210036379.jpg" alt="Pesquisadora encontra um esqueleto durante a escavação. (Fonte: Scott Haddow/The Ohio State University/Reprodução)">Pesquisadora encontra um esqueleto durante a escavação. (Fonte: Scott Haddow/The Ohio State University/Reprodução)Para piorar, as pessoas viviam em apartamentos pequenos, sem espaçamento para o outro e, embora o chão fosse limpo, nas paredes era comum encontrar restos fecais de humanos e de animais. Além disso, os mortos eram enterrados nos chãos de suas casas. Essas condições criavam um ambiente infestado de doenças e problemas visíveis de saneamento.&nbsp;A superpopulação e as horríveis condições de vida geraram uma onda de violência na região. De 93 crânios encontrados, 25 deles apresentavam fraturas que indicavam terem sido feitas a partir de golpes e em áreas que demonstravam não ter havido um combate pela vida. Isto é, a grande maioria foi assassinada a sangue frio.&nbsp;Com todo esse caos na cidade, ela começou a ter uma diminuição da população aos poucos, com fugas, mortes e migrações. Chegando a ser abandonada por completo em 5950 a.C.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.878Z

Antiga cidade já sofria com problemas modernos há 9 mil anos

Imagem de Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo no megacurioso

Pesquisa afirma que medidas de isolamento social podem gerar distorções na sensação de passagem do tempo entre pessoas mais velhas e que sentem falta de relações sociais

Com a pandemia do novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> avan&ccedil;ando ao longo do ano e as medidas de isolamento social cada vez mais prolongadas, passamos cada vez mais tempo dentro de casa. Isso virou realidade tanto em tarefas que j&aacute; eram do ambiente dom&eacute;stico (como cozinhar e ver televis&atilde;o) quanto em atividades que migraram de formato, como aulas a dist&acirc;ncia e trabalho em&nbsp;home office.
E, se voc&ecirc; acha que tudo isso parece fazer o tempo passar mais devagar do que o normal, saiba que n&atilde;o est&aacute; sozinho &mdash; e que h&aacute; uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para isso. Essa &eacute; a conclus&atilde;o de um estudo conduzido pela pesquisadora Ruth S. Ogden, da Liverpool John Moores University, que avaliou a percep&ccedil;&atilde;o da dura&ccedil;&atilde;o de dias e semanas de brit&acirc;nicos no meio das medidas de lockdown impostas pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/governo/" target="_blank" title="Governo">governo</a>.
Segundo o estudo, a maior parte dos entrevistados afirmou que teve a sensa&ccedil;&atilde;o de "distor&ccedil;&atilde;o na passagem do tempo" durante a quarentena, sendo que 80% dos participantes achou que o dia passava mais devagar agora do que antes da pandemia.
<h2>De olho no rel&oacute;gio</h2>
A explica&ccedil;&atilde;o para isso est&aacute; em duas vari&aacute;veis: idade e satisfa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel atual de intera&ccedil;&otilde;es sociais. Quanto mais velho ou mais insatisfeito com a atual situa&ccedil;&atilde;o dos relacionamentos em geral, maior a sensa&ccedil;&atilde;o de que o dia demora mais para terminar. Alto n&iacute;vel de estresse e menor taxa de compromissos ao longo do dia tamb&eacute;m contribuem, em menor escala, para pensar que o rel&oacute;gio est&aacute; "trabalhando mais devagar".
Em outras palavras, quem est&aacute; mais ocupado ao longo dia (n&atilde;o a ponto de se estressar) e satisfeito com as intera&ccedil;&otilde;es sociais, seja com quem est&aacute; na mesma casa ou por videoconfer&ecirc;ncias, tende a manter a mesma sensa&ccedil;&atilde;o de passagem de tempo que tinha pr&eacute;-pandemia. Por outro lado, pessoas mais velhas ou que sentem falta de conviv&ecirc;ncia com amigos ou parentes tendem a achar que os dias ficaram mais longos.
<h2>Estudos futuros</h2>
A pesquisa foi realizada com 604 participantes, todos moradores do Reino Unido, e os question&aacute;rios aplicados entre os dias 7 e 30 de abril de 2020. A ideia foi avaliar tanto a passagem de tempo ao longo de um dia quanto de uma semana toda.
Os resultados devem ser comparados com estudos futuros que v&atilde;o avaliar alguns dos fatores mais de perto, al&eacute;m de identificar que impactos o lockdown a longo prazo ter&aacute; na percep&ccedil;&atilde;o de tempo por parte da popula&ccedil;&atilde;o, mesmo ap&oacute;s o fim da pandemia. O artigo completo em ingl&ecirc;s pode ser conferido <a href="https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0235871" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no site do peri&oacute;dico PLoS ONE</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155168-pandemia-gera-sensacao-dias-longos-diz-estudo.htm">Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.626Z

Pandemia gera sensação de que dias ficaram mais longos, diz estudo

Imagem de Por que alguns homens levam tanto tempo para fazer cocô? no megacurioso

A maioria das pesquisas realizadas sobre o comportamento de gênero em atividades excretoras apresenta resultados surpreendentes

<head></head><body>Uma grande questão que percorre a maioria dos lares do mundo diz respeito a um assunto corriqueiro porém intrigante: por que os homens demoram tanto tempo no banheiro <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114856-papel-higienico-japones-traz-figuras-para-serem-pintadas-com-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fazendo cocô</a>? Algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisas médicas</a> chegaram a ser publicadas sobre a matéria.No entanto, não foi possível estabelecer um consenso visto que, quando querem, os homens chegam até a ser mais rápidos no cumprimento de seus deveres excretórios do que as mulheres.&nbsp;De fato, no ano de 2009, um estudo publicado na revista Gender Medicine investigou diferenças comportamentais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114920-mumia-milenar-de-guerreiro-era-na-verdade-menina-de-12-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de gênero</a> em várias situações de fazer cocô. Foram pesquisados fatores como constipação, consistência fecal, uso dos dedos no processo de evacuar e outras condições relacionadas ao "número dois".&nbsp;Os especialistas concluíram que as mulheres são mais propensas a "hábitos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115062-miniorgaos-replicam-os-originais-em-laboratorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intestinais</a> anormais" do que os homens, o que não faz muito sentido, pois, nesse caso, seriam elas a passar mais tempo no banheiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07000347534097.png" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: Shutterstock<h2>Pesquisas de gênero sobre comportamento no banheiro</h2>Num estudo anterior, realizado pela revista científica Gut em 1992, um questionário elaborado para mensurar as diferenças de gênero em hábitos intestinais foi distribuído a um grupo de quase 1,9 mil homens e mulheres na Inglaterra.&nbsp;A conclusão foi que, apesar de a maioria das pessoas (independentemente de sexo), não apresentarem uma "situação intestinal convencionalmente normal", estatisticamente falando eram as mulheres as mais predispostas a enfrentar desafios no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115084-banheiro-no-espaco-nasa-busca-solucoes-para-dejetos-de-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro.</a>Outra pesquisa, também realizada no Reino Unido pela empresa de eletrodomésticos UK Bathrooms, foi divulgada no jornal Daily Mail, e revelou que homens passam em média 1 hora e 35 minutos semanais no banheiro, contra 55 minutos das mulheres. Esses valores representam 14 minutos diários para homens e menos de 8 minutos para as mulheres.A mesma pesquisa revelou empiricamente uma situação que já era intuída: na eternidade passada no banheiro, os homens realizam mais coisas do que apenas cocô. De fato, ficou comprovado que 86% dos homens fazem a maior parte de suas leituras sentados naquele recinto, em comparação com apenas 27% das mulheres.<h2>Razões psicológicas</h2>Em entrevista ao site Live Science, o<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115080-dizer-nao-sei-e-mais-comum-entre-pessoas-inteligentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;psicoterapeuta</a> e escritor de Nova Iorque Jonathan Alpert propõe que talvez esses homens estejam na verdade buscando consolo dos problemas da vida no banheiro.&nbsp;isso significa que é bem possível que, ao passar uma boa parte de suas vidas dedicadas a atividades excretoras, isso pode significar simplesmente que os homens desejem apenas alguns minutos de privacidade. Na privada.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.624Z

Por que alguns homens levam tanto tempo para fazer cocô?

Imagem de Só noticias boas sobre o coronavírus! no megacurioso

Para sair da bad e trazer uma luz de esperança para o nosso dia a dia, compilamos aqui apenas as notícias boas e positivas envolvendo o coronavírus. Bora sorrir um pouco nesse período complicado?

Cotidiano

Novidades