Imagem de O que mudou na arte após a Semana da Arte Moderna de 1922? no megacurioso

A Semana de 22 foi um grande marco na cultura brasileira e impactou os rumos da arte nas décadas seguintes

A Semana da Arte Moderna de 1922&nbsp;&eacute; um dos grandes eventos culturais da hist&oacute;ria do Brasil. Isto porque sua exist&ecirc;ncia repercutiu &mdash; e continua repercutindo at&eacute; hoje &mdash; no que entendemos como arte e cultura brasileira desde ent&atilde;o.
Para entender o impacto deste evento, &eacute; preciso compreender o cen&aacute;rio em que o Brasil se encontrava na &eacute;poca. As formas culturais &mdash; como a literatura e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106281-22-famosos-que-sao-talentosissimos-no-mundo-das-artes-plasticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artes pl&aacute;sticas</a> &mdash; eram fortemente influenciadas por movimentos externos ao pa&iacute;s. Na literatura, por exemplo, a est&eacute;tica predominante era a do parnasianismo, escola liter&aacute;ria nascida na Fran&ccedil;a e que se baseava na perfei&ccedil;&atilde;o das formas po&eacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/mega-curioso-14095342608043.jpg" alt="Mega Curioso" />(Fonte: Mega Curioso)
Para os modernistas, tudo isso era muito "quadrado" &mdash; n&atilde;o &agrave; toa, eles chamavam o parnasianismo de &ldquo;passadismo&rdquo;. Era preciso, portanto, romper com as formas art&iacute;sticas existentes para fazer nascer uma nova arte, que fosse essencialmente brasileira. A ideia n&atilde;o era rejeitar o antigo, mas sim &ldquo;comer&rdquo; os referenciais externos (por isso, a ideia da &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120690-qual-e-a-diferenca-entre-canibal-e-antropofago.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antropofagia</a>&rdquo;, important&iacute;ssima ao Modernismo) para fazer surgir uma est&eacute;tica nova.
<h2>Novas possibilidades dentro da arte</h2>
O auge de toda essa discuss&atilde;o foi a famosa Semana de 22, ocorrida entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo. Vale lembrar que os artistas n&atilde;o escolheram o ano por acaso: em 1922, celebrava-se o centen&aacute;rio da independ&ecirc;ncia do Brasil; por isso, o evento cultural tamb&eacute;m simbolizaria um novo come&ccedil;o.
Durante a semana, v&aacute;rias iniciativas art&iacute;sticas foram realizadas, e ajudaram a quebrar certos paradigmas. A ideia era proporcionar novas possibilidades de linguagens dentro da arte, com mais liberdade e menos regras. Por exemplo: a poesia, que antes s&oacute; era lida, passou a ser declamada; a m&uacute;sica cl&aacute;ssica passou a ter acompanhamento de cantores; as artes pl&aacute;sticas ganharam novas telas, mais arrojadas e provocativas.
<h2>Choque de costumes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/fonte-mega-curioso-14095536015047.jpg" alt="(Fonte: Mega Curioso)" />(Fonte: Mega Curioso)
A import&acirc;ncia da&nbsp;Semana de 22 deve ser avaliada levando em considera&ccedil;&atilde;o o contexto pol&iacute;tico e social de sua &eacute;poca. Como falamos, na arte vigorava o parnasianismo franc&ecirc;s, com seu culto &agrave;s formas perfeitas &mdash; ou seja, sem abertura &agrave;s invencionices ou &agrave; quebra das regras. J&aacute; no &acirc;mbito pol&iacute;tico, o Brasil vivia momentos de tens&atilde;o na chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109459-a-historia-da-urna-eletronica-e-das-eleicoes-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rep&uacute;blica Velha</a>, que era organizada naquilo que se chamava de &ldquo;pol&iacute;tica do Caf&eacute; com Leite&rdquo;, com o revezamento no poder de presidentes paulistas e mineiros.
Os modernistas &mdash; apoiados pelo ent&atilde;o governador de S&atilde;o Paulo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104188-7-governantes-brasileiros-com-historias-famosas-de-traicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Washington Luiz</a> &mdash; propuseram um evento que visava causar choque em v&aacute;rios sentidos. H&aacute; v&aacute;rios pequenos acontecimentos ocorridos durante a Semana de 22 que se tornaram s&iacute;mbolos da subvers&atilde;o que os artistas procuravam causar. O m&uacute;sico <a href="https://www.tecmundo.com.br/startups/113435-villa-lobos-criancas-app-educativo-traz-composicoes-maestro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heitor Villa-Lobos</a>, por exemplo, causou furor ao fazer uma apresenta&ccedil;&atilde;o de m&uacute;sica cl&aacute;ssica usando sapato em um p&eacute; e chinelo no outro. J&aacute; Manuel Bandeira teve seu poema Os Sapos, que era uma cr&iacute;tica aberta ao parnasianismo &mdash; vaiado pelo p&uacute;blico.
<h2>A arte brasileira depois da Semana de 22</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/fonte-mega-curioso-14095621016048.jpg" alt="(Fonte: Mega Curioso)" />(Fonte: Mega Curioso)
Mesmo quem n&atilde;o conhece em detalhes o que significou a Semana da Arte Moderna de 1922 pode enxergar os impactos do evento nos rumos percorridos pela cultura brasileira nas d&eacute;cadas seguintes. Quer dois exemplos? A <a href="https://www.megacurioso.com.br/desfiles/81320-victor-dzenk-revisita-a-tropicalia-na-favela-da-rocinha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tropic&aacute;lia</a> (movimento art&iacute;stico protagonizado por artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes e Torquato Neto) e a Bossa Nova (que causou choque ao misturar elementos do samba e do jazz) provavelmente n&atilde;o existiriam caso a Semana de 22 n&atilde;o tivesse acontecido.
Vale lembrar, no entanto, que esta influ&ecirc;ncia se desdobrou a m&eacute;dio e a longo prazo. O historiador Frederico Oliveira Coelho, em entrevista &agrave; revista do&nbsp;Instituto Humanitas Unisinos, explica que, na &eacute;poca, a Semana de 22 n&atilde;o foi exatamente um sucesso de p&uacute;blico. "Anos depois, ficou lentamente famosa entre os literatos do pa&iacute;s, pelo trabalho bem-sucedido dos participantes do evento. Ao longo das d&eacute;cadas, passou momentos em que foi declarada sua morte at&eacute; atingir grandes comemora&ccedil;&otilde;es nacionais e governamentais no seu cinquenten&aacute;rio (1972). Assim, seu sucesso de hoje em dia foi sendo paulatinamente constru&iacute;do por mem&oacute;rias, debates e comemora&ccedil;&otilde;es", comenta.
Segundo Coelho, com o tempo, a Semana de 22 e o pr&oacute;prio Modernismo influenciaram &ldquo;movimentos culturais posteriores pelo seu car&aacute;ter de fundadores de uma nova l&oacute;gica cultural brasileira, aberta ao fluxo dos progressos est&eacute;ticos de cada &eacute;poca, organizando-se como frentes coletivas de a&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica e, principalmente, garantindo uma mem&oacute;ria da transforma&ccedil;&atilde;o cultural brasileira a partir do embate entre o &lsquo;velho&rsquo; e o &lsquo;novo&rsquo; na cultura e na sociedade&rdquo;, explica.
Acima de tudo, a Semana de 22 teve uma import&acirc;ncia muito forte na redefini&ccedil;&atilde;o sobre qual era a ess&ecirc;ncia do Brasil: um pa&iacute;s miscigenado, cujas origens (africanas, ind&iacute;genas, europeias) deveriam ser vistas como sua grande riqueza.

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O que mudou na arte após a Semana da Arte Moderna de 1922?

Imagem de Como surgiram os Jogos Olímpicos de Inverno? no megacurioso

A princípio, ninguém queria investir em um evento logisticamente problemático

Entre 4 e 20 de fevereiro, Pequim (capital da China) sedia a 24&ordf; edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos Ol&iacute;mpicos de Inverno, que tamb&eacute;m acontecem na subsede de Yanqing, na prov&iacute;ncia vizinha Hebei. Essa ser&aacute; a 3&ordf; edi&ccedil;&atilde;o consecutiva dos Jogos Ol&iacute;mpicos realizada na &Aacute;sia, ap&oacute;s Pyeongchang em 2018 e T&oacute;quio em 2020.
At&eacute; que se tornasse o que vemos atualmente, o megaevento percorreu um longo caminho de atribula&ccedil;&otilde;es para ocupar seu posto na cartilha esportiva mundial, enfrentando for&ccedil;as geopol&iacute;ticas e demorando cerca de 30 anos para surgir ap&oacute;s o nascimento das Olimp&iacute;adas modernas, em 1896.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/206413/original/file-20180214-174990-66okz2.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=45&amp;auto=format&amp;w=926&amp;fit=clip"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19152742291383.jpg" alt="(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os Jogos N&oacute;rdicos s&atilde;o considerados os precursores do evento multidesportivo que deu origem &agrave;s Olimp&iacute;adas de Inverno, realizados entre 1901 e 1926, organizados pelo governo da Su&eacute;cia na Associa&ccedil;&atilde;o Central para a Promo&ccedil;&atilde;o do Esporte e por um dos cinco membros originais do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI).
Um evento dedicado apenas &agrave;s modalidades no gelo e na neve despertou nos governos uma onda de entusiasmo misto na &eacute;poca, visto que a exig&ecirc;ncia de um clima frio e o alto custo adicional de equipamentos limitavam pa&iacute;ses e atletas que poderiam participar &mdash; um problema que as Olimp&iacute;adas de Inverno enfrentam at&eacute; hoje.
<h2>O in&iacute;cio de tudo &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19152932354384.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Chamados de Semana de Esportes de Inverno a princ&iacute;pio, os primeiros Jogos Ol&iacute;mpicos de Inverno foram realizados na cidade alpina francesa de Chamonix, em 1924, com apenas 16 modalidades e 250 atletas de 16 pa&iacute;ses competindo &mdash; uma obriga&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s que sediasse os Jogos Ol&iacute;mpicos de Ver&atilde;o, determinada pelo COI.
Se n&atilde;o fosse pelo catacl&iacute;smico evento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119011-as-tropas-britanicas-sofreram-com-as-ists-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial,</a> que deflagrou um rastro de destrui&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e demogr&aacute;fica pela Europa, os Jogos deveriam ter acontecido bem antes, porque a proposta para um evento separado foi lan&ccedil;ada pela primeira vez pelo COI em 1912.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19153031510385.jpg" alt="(Fonte: Timetoast/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Timetoast/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Contudo, a Su&eacute;cia se op&ocirc;s veementemente, porque j&aacute; oferecia a cada 4 anos seus Jogos N&oacute;rdicos, com uma proposta muito semelhante &agrave; que o comit&ecirc; sugestionava, portanto a ideia foi descartada. Durante os Jogos de Ver&atilde;o de 1916 em Berlim, a Alemanha tentou novamente algo como os Jogos Ol&iacute;mpicos de Inverno, mas a Primeira Guerra Mundial inviabilizou os planos, tanto de um evento quanto de outro.
Em 1920, nos Jogos Ol&iacute;mpicos de Ver&atilde;o da Antu&eacute;rpia (B&eacute;lgica), foi a primeira vez que modalidades esportivas como h&oacute;quei no gelo e patina&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica foram adicionadas &agrave;s titulares. Mas foi s&oacute; 4 anos depois que o COI decidiu e conseguiu criar um evento separado, considerando de maneira retroativa os Jogos de Inverno de Chamonix como a primeira edi&ccedil;&atilde;o das Olimp&iacute;adas de Inverno.

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Como surgiram os Jogos Olímpicos de Inverno?

Imagem de A lenda do purgatório escondido de São Patrício no megacurioso

O local é alvo de peregrinações até hoje

S&atilde;o Patr&iacute;cio foi um mission&aacute;rio crist&atilde;o que se tornou o santo padroeiro da Irlanda e foi considerado uma das figuras mais fascinantes e importantes da hist&oacute;ria religiosa do pa&iacute;s, ao lado de Santa Br&iacute;gida.
Apesar de toda a sua jornada de gl&oacute;ria e benfeitoria que o consagrou como a figura que &eacute;, Patr&iacute;cio sofreu do mal que muitas pessoas que se tornaram santas ao longo da hist&oacute;ria: sua vida mais tarde foi alterada, enfeitada e embelezada, o transformando mais em um personagem de fic&ccedil;&atilde;o do que em algu&eacute;m que viveu como um ser humano real, para que, de alguma forma, sua canoniza&ccedil;&atilde;o fosse ainda mais justificada.
Toda essa especula&ccedil;&atilde;o alimentou a teoria de que S&atilde;o Patr&iacute;cio se envolveu com um portal que levaria aos port&otilde;es do Inferno constru&iacute;do sobre um mosteiro, que estaria localizado no Condado de Donegal, na Irlanda.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a class="gs-title" href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120409-como-o-diabo-mudou-de-cara-e-funcao-ao-longo-dos-seculos.htm" target="_top" dir="ltr" data-cturl="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120409-como-o-diabo-mudou-de-cara-e-funcao-ao-longo-dos-seculos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwi1oNGllv31AhW4JrkGHfEgCFgQFnoECAUQAg&amp;usg=AOvVaw3zEmSFRsoZr3hKvFyaxgjF" data-ctorig="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120409-como-o-diabo-mudou-de-cara-e-funcao-ao-longo-dos-seculos.htm">Como o Diabo mudou de cara e fun&ccedil;&atilde;o ao longo dos s&eacute;culos</a>
<h2>A lenda &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/21/21004818816015.jpg" alt="(Fonte: Roaringwater Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Roaringwater Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
H&aacute; s&eacute;culos o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120384-por-que-as-pessoas-negam-a-existencia-do-purgatorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">purgat&oacute;rio&nbsp;</a>faz parte do imagin&aacute;rio popular de maneira t&atilde;o enraizada que foi absorvido pelos livros religiosos &mdash; ou interpretado como tal, inclusive a partir da B&iacute;blia Sagrada &mdash;, gerando anos de debates e diverg&ecirc;ncias sobre sua exist&ecirc;ncia e papel no mundo espiritual.
Dizem que foi nas Ilhas Brit&acirc;nicas, local onde nasceu, que Patr&iacute;cio foi visitado pelo pr&oacute;prio <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/99352-o-que-sabemos-sobre-a-existencia-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus Cristo</a>, que o levou para um local isolado onde ele teve um vislumbre do submundo em primeira m&atilde;o.
Assim teria nascido o primeiro mosteiro da ilha, sob a renova&ccedil;&atilde;o da piedade do santo, que ficou perturbado com as imagens que, supostamente, teria visto. O mosteiro carrega seu nome, ainda que n&atilde;o existam evid&ecirc;ncias materiais de sua passagem por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/21/21005016584016.jpg" alt="(Fonte: Brainly/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Brainly/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na montanha de Croagh Patrick, antes apelidada de Montanha da &Aacute;guia, um local sagrado de peregrina&ccedil;&atilde;o para os pag&atilde;os, o santo teria convocado todos os tipos de criaturas mal&eacute;ficas para que morressem no precip&iacute;cio abaixo, evitando que estas seduzissem ainda mais os humanos e os condenasse ao purgat&oacute;rio.
Ainda insistem que o Purgat&oacute;rio de S&atilde;o Patr&iacute;cio, em Lough Derg, est&aacute; situado no lugar errado, alegando que a Igreja o teria colocado em outro lugar por considerar aquele pag&atilde;o. De qualquer forma, milhares de peregrinos, motivados pela hist&oacute;ria, visitam a montanha h&aacute; s&eacute;culos, em uma verdadeira jornada espiritual que inclui 3 dias de jejum, acomoda&ccedil;&otilde;es simpl&oacute;rias e sem conex&atilde;o com o mundo externo.
Os turistas s&atilde;o proibidos de visitarem as ru&iacute;nas do mosteiro, consumido pelo tempo, para n&atilde;o perturbarem os fi&eacute;is com seus h&aacute;bitos mundanos. At&eacute; hoje essa "peregrina&ccedil;&atilde;o &agrave;s cegas" &eacute; condenada por sua falta de fundo documental, obsess&atilde;o religiosa e necessidade de salva&ccedil;&atilde;o a todo custo.

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A lenda do purgatório escondido de São Patrício

Imagem de Os 6 principais segredos que o McDonald’s esconde no megacurioso

A maior rede de fast food do mundo tem alguns segredos que não gostaria que seus clientes descobrissem

<head></head><body>A rede de fast food McDonald’s é um verdadeiro paradoxo. Por um lado, ela é consumida e amada no mundo inteiro, especialmente pelas crianças. Por outro, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118474-6-produtos-do-mcdonald-s-pelo-mundo-que-voce-nao-sabia-que-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">McDonald’s</a> é visto como uma empresa que comercializa comida pouco saudável e é conhecida por oferecer más condições de trabalho.A verdade é que o McDonald’s tem mais histórias bizarras do que a empresa gostaria de admitir. Por isso, contamos neste texto 6 segredos que a maior rede de hambúrgueres do mundo não gostaria que você soubesse.<h2>1. Algumas opções vegetarianas não são... vegetarianas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10170319471385.jpg" alt="(Fonte: Metrópoles)">(Fonte: Metrópoles)Por muito tempo, o<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120322-por-que-agora-o-mcdonald-s-esta-serio-e-chato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;McDonald’s</a> ofereceu suas famosas batatas fritas como opção do cardápio <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75382-veganos-quem-sao-o-que-comem-o-que-nao-fazem-descubra-agora-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vegetariano</a>. Afinal, seriam só batata, sal e óleo, certo? O que a empresa não contava é que suas batatas fritas continham 19 ingredientes diferentes — sendo um deles a gordura de carne.O McDonald’s escondia esta informação listando os ingredientes simplesmente como “aroma natural”, mas eles acabaram sendo descobertos e processados. Depois disso, a rede precisou remover o ingrediente da receita.<h2>2. A empresa está sendo processada por discriminação racial</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10170455174386.jpg" alt="(Fonte: CUT)">(Fonte: CUT)O McDonald’s está sendo processado nos Estados Unidos por 52 proprietários de franquias da rede. A acusação é de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120981-como-o-racismo-se-manifestou-em-palavras-ao-longo-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">discriminação racial</a>: eles alegam que a empresa vendeu a franqueados negros pontos mal localizados e com movimento fraco em várias cidades do país propositalmente.O processo ainda está correndo — e a empresa, claro, nega as acusações. O fato é que o McDonald’s tem, nos Estados Unidos, cerca de 180 franqueados negros, número que caiu pela metade desde 1998. Os requerentes pedem uma indenização de 5 milhões de dólares por cada loja fechada.<h2>3. O caso do café quente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10170718393391.jpg" alt="(Fonte: Mega Curioso)">(Fonte: Mega Curioso)Em 1992, uma idosa chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116727-stella-liebeck-e-seu-infame-processo-contra-o-mcdonalds.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stella Liedeck</a>, de 79 anos, foi a um&nbsp;drive-thru do McDonald’s em Albuquerque, no estado americano de Novo México. Lá, pediu um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/117648-cafe-beneficios-e-maleficios-da-bebida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">café</a> e o acomodou em suas pernas, quando um grave acidente aconteceu: ela derramou o café no colo e teve queimaduras de terceiro grau nas pernas, na virilha e na região genital. Precisou, inclusive, fazer enxertos de pele.A família de Stella processou o McDonald’s, que não quis assumir a responsabilidade, o que gerou um longo processo que se tornou famoso. A idosa, inclusive, passou a ser ridicularizada na mídia por conta do caso. No fim, Stella ganhou o processo, e provou-se que o McDonald’s vendia café aquecido a quase mais de 40 graus acima do normal. O café que a queimou estava a 87 graus!<h2>4. A venda de carne contaminada em Xangai</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10170821128395.jpg" alt="(Fonte: Tripadvisor)">(Fonte: Tripadvisor)Em 2014, um repórter filmou uma fábrica de processamento de alimentos em Xangai, na China, que pertencia ao grupo OSI e comercializava carne para vários&nbsp;fast foods. As cenas mostravam os trabalhadores mexendo na carne sem proteção e reembalando carne vencida.Todas as empresas romperam seus contratos com a OSI, com exceção de uma: o McDonald’s. Além de não terminar o acordo, a rede ainda mentiu dizendo que nunca havia trabalhado com aquela fábrica. Não bastando, o McDonald’s, desafiando qualquer medida ética, seguiu comprando carne do mesmo fornecedor, enquanto outras empresas (como Burger King e Pizza Hut) cortaram definitivamente os laços com o grupo OSI.<h2>5. O escândalo do McAfrika</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10170929831396.jpg" alt="(Fonte: Mashed)">(Fonte: Mashed)Em 2002, a empresa enfrentou um mini escândalo envolvendo um péssimo planejamento de marketing. O McDonald’s lançou um sanduíche chamado McAfrika, e tudo que envolvia esse lanche foi extremamente mal feito.Para começar, ele era anunciado como uma “autêntica receita africana”, sendo que seus ingredientes eram apenas carne, queijo e tomate embalado em um pão pita. Para concluir, ele foi lançado num momento de fome severa no continente africano, e ninguém se deu conta que nomear um sanduíche gorduroso de África seria uma má ideia. Não é preciso nem dizer que o lanche durou pouco tempo no cardápio da franquia.<h2>6. A falácia da comida saudável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10171046925398.jpg" alt="(Fonte: Metro World News)">(Fonte: Metro World News)O McDonald’s é constantemente acusado de promover a má alimentação e estar associado com as altas taxas de obesidade em vários países, sobretudo nos Estados Unidos. Por isso, uma preocupação permanente do marketing da rede é tentar trazer uma ideia de que o cardápio se tornou mais saudável com o tempo.Ocorre que o que eles anunciam como saudável muitas vezes é só fachada. Uma campanha do McDonald’s afirmou que os hambúrgueres não teriam mais conservantes, mas o fato é que um terço deles ainda contém. Depois, anunciou que removeria o xarope de milho, altamente calórico, dos ingredientes — mas o retirou apenas da composição dos pães.Outra questão é o cardápio de saladas, obviamente mais saudáveis que hambúrgueres, mas elas muitas vezes são mais calóricas que alguns sanduíches, por conterem molho e queijo. Dá para dizer então que transparência na comunicação não é uma marca desta empresa gigante.</body>

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Os 6 principais segredos que o McDonald’s esconde

Imagem de Modernismo brasileiro: as características das obras do movimento artístico no megacurioso

Confira as singularidades nas obras do movimento modernista, que completa 100 anos

O modernismo brasileiro teve seu in&iacute;cio oficial na Semana de Arte Moderna de 1922. O evento art&iacute;stico-cultural aconteceu no Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo entre os dias 13 a 17 de fevereiro de 1922 e est&aacute; completando um s&eacute;culo.
A Semana reuniu v&aacute;rias apresenta&ccedil;&otilde;es de dan&ccedil;a, recital de poesias, palestras, exposi&ccedil;&atilde;o de pinturas e esculturas, al&eacute;m da m&uacute;sica para propor uma nova perspectiva de arte que dizia a respeito a uma renova&ccedil;&atilde;o social.
Os artistas envolvidos na cria&ccedil;&atilde;o do evento defendiam o processo art&iacute;stico de uma arte &ldquo;mais brasileira&rdquo;, com o objetivo de evidenciar um Brasil de verdade, com suas favelas, seu povo sofrido, marginalizado e sem os idealismos rom&acirc;nticos. Tudo isso foi transmitido na &ldquo;Semana de 22&rdquo;.&nbsp;
Pensando em todas essas mudan&ccedil;as, o Modernismo Brasileiro se divide em tr&ecirc;s fases:
<h3>1&ordf; fase (1922 a 1930)</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/13/mega-curioso-13180334906006.jpg" alt="Mega Curioso" />"Oper&aacute;rios", 1933, de Tarsila do Amaral. (Fonte: Mega Curioso)
No in&iacute;cio, os Modernistas n&atilde;o sabiam exatamente o que queriam, por&eacute;m, tinham certeza do que n&atilde;o desejavam: continuar com o modelo do tradicionalismo cultural que vigorava no pa&iacute;s &mdash; influ&ecirc;ncia das escolas liter&aacute;rias que antecederam o Modernismo.&nbsp;
As produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas da Semana de Arte Moderna sintetizaram, ent&atilde;o, o in&iacute;cio dessa 1&ordf; fase que trazia ao p&uacute;blico pol&ecirc;mica, originalidade, humor e deboche. Os assuntos nacionais eram comuns e a vida cotidiana era muito valorizada.
<h3 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">2&ordf; fase (1930 a 1945)</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/13/mega-curioso-13175642312004.jpg" alt="Mega Curioso" />"Os Retirantes", 1944, de C&acirc;ndido Portinari. (Fonte: Mega Curioso)
Nesta fase, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118591-literatura-brasileira-uma-linha-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura modernista</a> se apresenta de forma mais madura, se comparada aquela que foi retratada na Semana de Arte Moderna. Aqui, ela busca refletir a realidade brasileira, com uma linguagem pr&oacute;xima &agrave; popular e acess&iacute;vel &agrave; maioria da popula&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, as obras eram criadas em prosa e poesia e criticavam socialmente o momento atual do pa&iacute;s.
<h3>3&ordf; fase (1945 a 1960)</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/13/mega-curioso-13180727906011.jpg" alt="Mega Curioso" />"Reading Orpheu", 1954, de Jos&eacute; de Almada Negreiros (Fonte: Mega Curioso)
Aqui, o Modernismo foi conhecido pela liberdade, pois os artistas da &eacute;poca n&atilde;o queriam ser obrigados a nada. Eles deixaram de trabalhar as caracter&iacute;sticas das fases anteriores, porque n&atilde;o queriam contemplar a realidade brasileira e muito menos escrever com uma linguagem mais popular. Suas obras eram dedicadas a refletir a psique humana.
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">Algumas caracter&iacute;sticas do Modernismo</h2>
Somadas todas as suas fases, o Modernismo teve as seguintes caracter&iacute;sticas:
<ul>
<li>Antiacademicismo;</li>
<li>Experimentalismo;</li>
<li>Cr&iacute;tica &agrave; tradi&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Nacionalismo;</li>
<li>Desconstru&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Renova&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica;</li>
<li>Fragmenta&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Liberdade formal;</li>
<li>Liberdade de cria&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Esp&iacute;rito an&aacute;rquico;</li>
<li>Tem&aacute;tica sociopol&iacute;tica.</li>
</ul>
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">Principais representantes e obras da arte moderna brasileira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/24/24104835582153.jpg" alt="Cartaz/convite da Semana de Arte Moderna. (Artista/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Cartaz/convite da Semana de Arte Moderna. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h3>1&ordf; fase (de 1922 a 1930)</h3>
<ul>
<li>Oswald de Andrade (1890-1954): Mem&oacute;rias sentimentais de Jo&atilde;o Miramar (1924) e Pau-brasil (1925).</li>
<li>M&aacute;rio de Andrade (1893-1945): Pauliceia desvairada (1922) e Macuna&iacute;ma (1928).</li>
<li>Manuel Bandeira (1886-1968): Libertinagem (1930).</li>
</ul>
<h3>2&ordf; fase (1930)</h3>
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117593-carlos-drummond-de-andrade-obras-nao-tao-conhecidas-do-poeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carlos Drummond de Andrade</a> (1902-1987) - Obras: Alguma poesia (1930), A Rosa do povo (1945) e Claro Enigma (1951).</li>
<li>Murilo Mendes (1901-1975) - Obras: Poemas (1930), A poesia em p&acirc;nico (1937) e As metamorfoses (1944).</li>
<li>Jorge de Lima (1893-1953) - Obras: Novos poemas (1929), O acendedor de lampi&otilde;es (1932) e O anjo (1934).</li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/google/65622-poetisa-cecilia-meireles-homenageada-google-doodle.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cec&iacute;lia Meireles</a> (1901-1964) - Obras: Espectros (1919), Romanceiro da Inconfid&ecirc;ncia (1953) e Batuque, Samba e Macumba (1935).</li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/96865-7-celebridades-que-se-casaram-mais-do-que-o-fabio-jr.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vinicius de Moraes</a> (1913-1980) - Obras: Poemas, Sonetos e Baladas (1946), Antologia Po&eacute;tica (1954), Orfeu da Concei&ccedil;&atilde;o (1954).</li>
</ul>
<h3>3&ordf; fase (1945)</h3>
<ul>
<li>Graciliano Ramos (1892-1953) - Obras: Vidas Secas (1938), S&atilde;o Bernardo (1934), Ang&uacute;stia (1936), Mem&oacute;rias do c&aacute;rcere (1953).</li>
<li>Jos&eacute; Lins do Rego (1901-1957) - Obras: Menino do Engenho (1932), Doidinho (1933), Bangu&ecirc; (1934) e Fogo morto (1943).</li>
<li>Jorge Amado (1912-2001) - Obras: O Pa&iacute;s do Carnaval (1930), Mar morto (1936) e Capit&atilde;es da areia (1937).</li>
<li>Rachel de Queiroz (1910-2003) - Obras: O quinze (1930), Caminho das pedras (1937) e Memorial de Maria Moura (1992).</li>
<li>&Eacute;rico Ver&iacute;ssimo (1905-1975) - Obras: Olhai os l&iacute;rios do campo (1938), O Tempo e o Vento - 3 volumes (1948-1961) e Incidente em Antares (1971).</li>
</ul>

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Modernismo brasileiro: as características das obras do movimento artístico

Imagem de Teia de Wyrd: a ideia nórdica de que tudo na vida está conectado no megacurioso

&ldquo;Ontem, hoje e amanh&atilde; n&atilde;o s&atilde;o consecutivos, est&atilde;o conectados em um c&iacute;rculo sem fim. Tudo est&aacute; conectado&rdquo;, disse Jonas Kahnwald, o protagonista da renomada s&eacute;rie Dark, que aborda quest&otilde;es sobre o tempo, a vida e o destino.
A ideia de que tudo est&aacute; conectado por uma &ldquo;teia do destino&rdquo; &eacute; algo muito antigo, que persegue v&aacute;rios aspectos da sociedade anterior ao Ano do Senhor, passando por cultura, religi&atilde;o, posi&ccedil;&atilde;o social e qualquer outro tipo de press&atilde;o que fa&ccedil;a as pessoas se conformarem com as pr&oacute;prias realidades.
Isso ajudou a colocar todos em "caixinhas sociais" de conformismo, mantendo, por exemplo, o agricultor em seu trabalho de formiguinha para sustentar as classes mais altas da pir&acirc;mide social, sem imaginar que poderia ir al&eacute;m daquela realidade.
<h2 class="uk-text-justify">As irm&atilde;s n&oacute;rdicas do destino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07201030938702.jpg" alt="(Fonte: Mythus Fandom/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Mythus Fandom/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A Teia de Wyrd&nbsp;surgiu durante o per&iacute;odo n&oacute;rdico, entre 793 e 1066 d.C., sob o conceito de que as escolhas feitas em um lugar afetam diretamente o que acontece em outros, exatamente por tudo estar conectado por essas "linhas do destino".
No mito n&oacute;rdico, as tr&ecirc;s Irm&atilde;s do Destino, como aparece em registros hist&oacute;ricos gregos e romanos, eram Wyrd, Verdandi e Skuld. Elas foram respons&aacute;veis por fundarem a Teia de Wyrd, tamb&eacute;m chamada Teia de Skuld, que se tornou um componente cr&iacute;tico da sociedade n&oacute;rdica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07201217891703.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A maioria das pessoas acreditavam que as irm&atilde;s teciam o caminho da vida de uma pessoa antes do seu nascimento, passando por alguns eventos inevit&aacute;veis, mas, em geral, mantendo o destino t&atilde;o cego e ap&aacute;tico. Rico ou pobre, ningu&eacute;m estava livre das m&atilde;os das tecel&atilde;s, tampouco do que estava predestinado.
Conforme o conto oral anglo-sax&atilde;o&nbsp;Beowulf, escrito em meados de 1000 d.C., um homem s&oacute; seria poupado de seu destino quando sua coragem valesse a pena.
<h2 class="uk-text-justify">A origem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/07/07201404923705.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Acredita-se que a origem da Teia de Wyrd e de seu s&iacute;mbolo r&uacute;nico esteja relacionada &agrave; &aacute;rvore do mundo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120868-yggdrasil-a-arvore-sagrada-da-mitologia-nordica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Yggdrasil</a>, que representa a interconex&atilde;o de toda a vida.&nbsp;
O s&iacute;mbolo Wyrd, usado atualmente at&eacute; mesmo como tatuagem, cont&eacute;m nove linhas (um n&uacute;mero n&oacute;rdico sagrado), seis pontas e v&aacute;rios tri&acirc;ngulos sobrepostos que representam como as fases da vida foram interconectadas e se tornaram imposs&iacute;veis de se separarem.
A cren&ccedil;a na Teia de Wyrd acabou na Inglaterra com a Era Viking, entre 800 e 1050 d.C., em que esses povos viajaram para v&aacute;rias partes da Europa, incluindo a Esc&oacute;cia e a Isl&acirc;ndia, difundido sua cultura e promovendo uma esp&eacute;cie de apagamento sistem&aacute;tico das demais.&nbsp;
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120868-yggdrasil-a-arvore-sagrada-da-mitologia-nordica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank" class="uk-text-justify">Yggdrasil: a &aacute;rvore sagrada da mitologia n&oacute;rdica</a>

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Teia de Wyrd: a ideia nórdica de que tudo na vida está conectado

Imagem de Como os patinadores artísticos não ficam tontos? no megacurioso

A patinação artística envolve um número grande de giros e rotações que deixariam qualquer amador tonto

<head></head><body>Com as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121050-como-nacoes-tropicais-disputam-as-olimpiadas-de-inverno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimpíadas de Inverno</a> na TV, muitos esportes com os quais não estamos habituados passam a fazer parte do nosso dia a dia, entre eles a patinação artística. Mas, você já se perguntou como e por que os atletas conseguem fazer saltos, pulos e rotações sem ficar minimamente tontos?A resposta para essa pergunta está no vestibular. Calma, não na prova, mas no aparelho vestibular do patinador. Quer entender como isso é possível? Vamos te mostrar!<h2>O aparelho (ou sistema) vestibular e a tontura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10155128022329.jpg" alt="(Fonte: NY Daily News)">(Fonte: NY Daily News)O nome é curioso, mas o aparelho vestibular, comumente chamado de sistema vestibular, é um grupo de órgãos localizados no ouvido interno dos vertebrados como nós. Ele tem como função a manutenção do nosso equilíbrio.Em nós, humanos, o sistema é composto por três canais semicirculares que se fundem numa região central conhecida como vestíbulo. Pois é ali, nesses canais cheios de líquidos, onde estão as células ciliadas — receptores sensoriais do sistema auditivo — que a tontura ocorre. Isso porque quando você se move, o fluido também o faz, de forma a estimular as células a enviar ao seu cérebro a informação sobre o movimento.Porém, por conta da inércia, quando a rotação é muito rápida, esse processo se torna um pouco confuso. Assim, quando você e o fluido interno se movimentam na mesma direção e velocidade, as células ciliadas deixam de enviar sinais ao cérebro. Quando você para, o impulso fará o fluido seguir se movendo, de maneira que seu cérebro pense que você está em movimento, quando não está. Essa confusão é o que faz você ficar tonto.<h2>Ok, mas os patinadores não ficam tontos por quê?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/10/10155250304331.jpg" alt="(Fonte: Incrível Club)">(Fonte: Incrível Club)A resposta para isso está no que separa aquela volta na pista de patinação do shopping da atuação de profissionais (além do talento, é lógico). Atletas de alto rendimento são treinados a utilizar estratégias de controle da tontura. Então não pense que eles são super-heróis.Patinadores artísticos também ficam enjoados com a sequência de giros e saltos, mas a carga de treinamento e os anos de repetição dos exercícios permitem que o aparelho vestibular destes atletas esteja acostumado, possibilitando as rotações múltiplas, saltos e sequências em um único programa.O aprendizado dos atletas leva tempo. Iniciantes dificilmente elaboram uma rotina com mais do que duas rotações. A quantidade de giros é aumentada conforme os treinamentos e a evolução do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120965-jogos-de-inverno-terao-primeira-pessoa-assumidamente-nao-binaria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">patinador</a> na pista. Um nome importante para a evolução da patinação como esporte foi o treinador russo Alexei Mishin.<h2>Alexei Mishin: amigo dos patinadores, inimigo da tontura</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Xc50Gsoy-hI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Com 80 anos, Alexei Mishin é um nome que nunca será esquecido na patinação artística. Ex-patinador artístico que competiu representando a antiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120813-uniao-sovietica-veja-5-motivos-que-levaram-a-potencia-ao-fim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União Soviética</a>, Mishin conquistou medalhas em campeonatos europeus, além de um honroso 5º lugar nas Olimpíadas de Inverno de Grenoble, na França.Após pendurar os patins, tornou-se um prestigiado treinador, acompanhando e moldando nada menos que três campeões olímpicos, além de outros notáveis patinadores russos. Mas o feito mais interessante de Mishin foi realizado com a ajuda de engenheiros.Eles desenvolveram um simulador de rotações que auxilia a treinar o sistema vestibular: trata-se de um disco giratório com um motor. Esse aparelho permite ao atleta aprender a manter o equilíbrio, se preparando para executar os mais belos saltos no gelo. Esse aparelho, hoje, é utilizado por todas as melhores equipes do mundo.</body>

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Como os patinadores artísticos não ficam tontos?

Imagem de Os 7 principais artistas da Semana de Arte Moderna de 22 no megacurioso

A Semana de Arte Moderna de 1922 está prestes a completar 100 anos e continua sendo um dos eventos mais importantes da cultura brasileira

Este ano completam-se 100 anos de um dos maiores eventos culturais da hist&oacute;ria do Brasil. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110822-drops-historicos-46-sua-dose-semanal-de-historia-aqui-no-mega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Semana de Arte Moderna de 1922</a>, ocorrida entre 13 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de S&atilde;o Paulo, foi fundamental nos rumos que a arte e a cultura percorreriam no s&eacute;culo seguinte. O ano foi intencionalmente escolhido: 1922 era o anivers&aacute;rio do centen&aacute;rio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119626-a-independencia-do-brasil-foi-mesmo-pacifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Independ&ecirc;ncia do Brasil.</a>
Os artistas que organizaram o evento inspiraram-se nas vanguardas europeias para propor uma iniciativa ambiciosa: inaugurar uma est&eacute;tica genuinamente brasileira, em que as refer&ecirc;ncias externas fossem &ldquo;digeridas&rdquo; para fazer nascer uma arte nacional.
O trabalho dos modernistas brasileiros se estendeu para v&aacute;rias &aacute;reas das artes, como a pintura, a literatura e o teatro. Por isso, preparamos uma lista de alguns dos artistas importantes da Semana de Arte Moderna de 22, a partir de suas contribui&ccedil;&otilde;es ao movimento e sua participa&ccedil;&atilde;o no evento.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121025-os-100-anos-da-semana-de-arte-moderna-de-1922.htm" target="_blank">Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922</a>
<h2>1. Anita Malfatti (1889-1964)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/23/23170649771045.jpg" alt="(Fonte: Terravista Brasil)" />(Fonte: Terravista Brasil)
A artista pl&aacute;stica Anita Malfatti teve uma participa&ccedil;&atilde;o muito marcante na Semana de 22, expondo 20 telas diferentes. Com forma&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica europeia, Anita foi a artista mais massacrada pela cr&iacute;tica da &eacute;poca, por conta de seu estilo &uacute;nico &mdash; caracterizado pelas cores intensas, figuras com elementos deformados e uso de linhas contrastantes. Algumas de suas obras mais famosas &eacute;&nbsp;O homem amarelo&nbsp;(1917), representa&ccedil;&atilde;o de um imigrante italiano, e A mulher de cabelos verdes (1916).
<h2>2. M&aacute;rio de Andrade (1893-1945)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/12/mario-de-andrade-12123341435001.jpg" alt="Mario de Andrade" />M&agrave;rio de Andrade. (Fonte: Mega Curioso)
<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/227822-dia-nacional-livro-classicos-voce-deveria-dar-chance.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">M&aacute;rio de Andrade</a> participou ativamente da Semana de 22 e foi um dos grandes intelectuais que articularam as premissas do movimento modernista no Brasil. Considera-se, inclusive, que o Modernismo se inaugura a partir de um livro de poemas de Andrade, chamado&nbsp;Pauliceia Desvairada,&nbsp;de 1922.&nbsp;
Sua grande obra, no entanto, &eacute; o romance <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/232008-filmes-nacionais-9-obras-literarias-brasileiras-viraram-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Macuna&iacute;ma</a>, publicado em 1928. O livro mistura elementos das culturas ind&iacute;gena e afro-brasileira para contar a hist&oacute;ria de Macuna&iacute;ma, o &ldquo;her&oacute;i sem nenhum car&aacute;ter&rdquo;, um ind&iacute;gena nascido na Floresta Amaz&ocirc;nica que viaja at&eacute; S&atilde;o Paulo para recuperar um amuleto. Embora tenha um car&aacute;ter nacionalista, a obra faz uma leitura bastante cr&iacute;tica do pa&iacute;s.
<h2>3. Oswald de Andrade (1890-1954)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/12/oswald-de-andrade-12123440185002.jpg" alt="Oswald de Andrade" />Oswald de Andrade. (Fonte: Mega Curioso)
&Eacute; praticamente imposs&iacute;vel pensar na Semana de 22 sem mencionar o militante pol&iacute;tico e agitador cultural Oswald de Andrade. Isto porque ele foi um dos grandes agitadores do movimento que deu origem ao evento. Escreveu v&aacute;rios manifestos que trouxeram base ao Modernismo &mdash; dentre eles est&aacute; o Manifesto Pau-Brasil, de 1924. Dentre suas obras, est&atilde;o poemas, romances e pe&ccedil;as de teatro.
<h2>4. Manuel Bandeira (1886-1968)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/12/fonte-mega-curioso-12123551091005.jpg" alt="(Fonte: Mega Curioso)" />Manuel Bandeira. (Fonte: Mega Curioso)
Poeta, cronista, professor e tradutor: Manuel Bandeira &eacute; um dos nomes mais importantes da literatura brasileira. J&aacute; com uma carreira consolidada, ele aproximou-se de Oswald de Andrade e M&aacute;rio de Andrade e identificou-se com as propostas revolucion&aacute;rias do Modernismo.&nbsp;
Bandeira participou da Semana de 22 com um poema chamado Os sapos, no qual criticava o parnasianismo, estilo marcante daquela &eacute;poca. No entanto, a apresenta&ccedil;&atilde;o do texto foi vaiada pelo p&uacute;blico.
<h2>5. Di Cavalcanti (1897-1976)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/23/23171101756049.jpg" alt="(Fonte: Ebiografia)" />(Fonte: Ebiografia)
Emiliano Augusto Cavalcanti, conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/79961-sao-paulo-como-voce-nunca-viu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Di Cavalcanti</a>, foi um dos idealizadores da Semana de 22. O pintor desenvolveu uma obra bastante reconhecida pela cr&iacute;tica &mdash; por exemplo, foi premiado como o melhor pintor brasileiro na Bienal de S&atilde;o Paulo, em 1953. Seus quadros tinham como marca a representa&ccedil;&atilde;o de festas populares, com elementos como favelas e a presen&ccedil;a de oper&aacute;rios, sempre numa perspectiva alegre.
<h2>6. Heitor Villa-Lobos (1887-1959)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/12/heitor-villa-lobos-12123633560006.jpg" alt="Heitor Villa-Lobos" />Heitor Villa-Lobos. (Fonte: Mega Curioso)
Multi-instrumentista, <a href="https://www.tecmundo.com.br/startups/113435-villa-lobos-criancas-app-educativo-traz-composicoes-maestro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Villa-Lobos</a> &eacute; conhecido como um dos grandes m&uacute;sicos da hist&oacute;ria brasileira. Sua obra &eacute; peculiar pois conseguiu transpor a cultura nacional para dentro da m&uacute;sica cl&aacute;ssica, como na s&eacute;rie de composi&ccedil;&otilde;es Bachianas Brasileiras. Ele tocou durante todos os dias que a Semana de 22 no Teatro Municipal de S&atilde;o Paulo.
<h2>7. Tarsila do Amaral (1886-1973)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/23/23171355850051.jpg" alt="(Fonte: UOL)" />(Fonte: UOL)
Por fim, um b&ocirc;nus: Tarsila do Amaral &eacute; um dos nomes mais proeminentes das artes pl&aacute;sticas no Brasil. Mas n&atilde;o participou da Semana de 22 por uma raz&atilde;o: ela estava em Paris nesta &eacute;poca. Mesmo assim, seu nome entra na lista pois ela se juntaria posteriormente ao grupo e se tornaria um dos s&iacute;mbolos do Modernismo. Curiosamente, nesta &eacute;poca, ela era casada com Oswald de Andrade.

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Os 7 principais artistas da Semana de Arte Moderna de 22

Imagem de A teoria da conspiração de que Shakespeare nunca escreveu nada no megacurioso

Em 23 de abril de 1616, morreu&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106344-escritor-forjou-documentos-de-shakespeare-e-enganou-londres-no-seculo-18.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">William Shakespeare</a>, mais conhecido como o &ldquo;Bardo de Avon&rdquo;, respons&aacute;vel por obras lend&aacute;rias como Romeu e Julieta&nbsp;(1597), Hamlet&nbsp;(1603) e Macbeth&nbsp;(1623). A vida do artista sempre foi pautada por muitas teorias e falta de informa&ccedil;&otilde;es, inclusive a causa de sua morte &eacute; um verdadeiro mist&eacute;rio, e muitos historiadores acatam a ideia de que ele contraiu uma forte febre ap&oacute;s uma noite de bebedeira com os amigos dramaturgos Ben Jonson e Michael Drayton.
Portanto, &eacute; de se esperar que essa falta imensa de registros tenha levado a apenas desconfian&ccedil;as, sobretudo no s&eacute;culo XVII, mas n&atilde;o que tenha-se transformado no enredo perfeito para uma teoria da conspira&ccedil;&atilde;o que ainda se arrasta pela modernidade.
Mas, ent&atilde;o, quando as pessoas passaram a questionar se Shakespeare realmente existiu?
<h2 class="uk-text-justify">O duvidoso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151439275374.jpg" alt="James Wilmot. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />James Wilmot. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conspira&ccedil;&atilde;o sempre come&ccedil;a com algu&eacute;m que lan&ccedil;a a possibilidade no ar quando ningu&eacute;m pensou ou a infla com quest&otilde;es repletas de informa&ccedil;&otilde;es falsas e for&ccedil;adas. Foi assim, por exemplo, que&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120702-como-surgiu-a-conspiracao-de-que-o-pouso-na-lua-nao-aconteceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bill Kaysing</a> (1922-2005) criou a teoria da conspira&ccedil;&atilde;o moderna de que Neil Armstrong nunca fincou a bandeira dos Estados Unidos na Lua, arrebanhando milhares de pessoas na mesma ideia at&eacute; hoje.
N&atilde;o foi muito diferente com um dos maiores dramaturgos da hist&oacute;ria mundial. Em meados de 1785, James Wilmot cunhou a primeira &ldquo;teoria anti-Stratfordiana&rdquo;, sugerindo que Shakespeare n&atilde;o havia escrito as pe&ccedil;as e as poesias associadas ao seu nome.
Tudo teria come&ccedil;ado quando Wilmot, um estudioso liter&aacute;rio, decidiu escrever uma biografia abrangente sobre a vida do dramaturgo, cuja morte havia completado quase 200 anos naquela &eacute;poca. Ele realizou o trabalho que qualquer bi&oacute;grafo faria no s&eacute;culo XVIII para pesquisar um assunto: visitou a cidade natal do escritor, as casas que ele poderia ter entrado, e vasculhou bibliotecas nas redondezas de Stratford-on-Avon.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Independent&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTVYSOjJ6xqAa84avvdyDFpsEbxIfN5tYBbs2SHQbCFVcB3UcCVI-809vF25K-KONBNMTI&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151557884376.jpg" alt="(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mas ele n&atilde;o encontrou nenhum registro, assinatura ou informa&ccedil;&atilde;o sobre Shakespeare indicando que alguma vez ele sequer tocou em um livro ou escreveu uma carta. Era como se ele n&atilde;o existisse. Ent&atilde;o Wilmot chegou &agrave; conclus&atilde;o que j&aacute; suspeitava: que pe&ccedil;as letradas como aquelas n&atilde;o podiam ter sido escritas por um homem que n&atilde;o deixou nenhum rastro liter&aacute;rio para tr&aacute;s &mdash; um pensamento claramente classicista.
Portanto, ele passou a palpitar de que talvez as obras fossem do altamente letrado Francis Bacon. Apesar disso, Wilmot nunca compartilhou sua ideia com o p&uacute;blico, apenas com seu amigo James Corton Cowell, que fez uma s&eacute;rie de palestras sobre o assunto em 1805.
<h2 class="uk-text-justify">A grande conspira&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151726041377.jpg" alt="Francis Bacon. (Fonte: Mynet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Francis Bacon. (Fonte: Mynet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No entanto,&nbsp;James Shapiro, conhecido como o maior estudioso sobre Shakespeare, alega que at&eacute; mesmo essa vers&atilde;o de Wilmot tenha sido uma fabrica&ccedil;&atilde;o de pessoas do s&eacute;culo XX em uma tentativa desesperada de fazer Bacon se destacar na hist&oacute;ria.
Isso porque nenhuma das palestras foram descobertas at&eacute; 1931 e ficaram supostamente famosas por terem uma linguagem aqu&eacute;m do s&eacute;culo em quest&atilde;o e serem baseadas em estudos de Shakespeare que n&atilde;o eram conhecidos at&eacute; bem depois de 1805.
De qualquer forma, isso n&atilde;o impediu que a teoria decolasse na sociedade de 1857, quando foram publicados livros que argumentavam que Bacon havia escrito as obras do Bardo de Avon. Escrito por Delia Bacon e William H. Smith, os livros se tornaram uma sensa&ccedil;&atilde;o, servindo de combust&iacute;vel para arrebanhar o apoio de nomes c&eacute;lebres, como de Zigmund Freud, Malcolm X e Orson Welles.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;American Minute&nbsp;" data-fonte-url="https://ci4.googleusercontent.com/proxy/AjLfKzLBouGwqGeOx3kndb9A4Q2pOteA31ZPVEfLlX753zl-3kxi-InupzoapeH_W6r3ED0nl5DcKwtzwkuXnT0Of6SCkfyfKNcaEq87egrBpn5kkCOAG9aDOyzb868fybX1AIl-5zSu=s0-d-e1-ft"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19151908760378.jpg" alt="(Fonte: American Minute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: American Minute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de, na atualidade, a ideia ser sustentada por teoristas sobre como a sociedade t&ecirc;m facilidade para se enganar, no passado ganhou for&ccedil;a por ser considerada emocionante e glamorosa, a ep&iacute;tome das conspira&ccedil;&otilde;es secretas de um mundo conturbado como o liter&aacute;rio. Era bem mais interessante achar que Shakespeare era a farsa de um ator med&iacute;ocre vindo do meio do nada do que acreditar o contr&aacute;rio.
O motivo era que eles n&atilde;o achavam poss&iacute;vel um jovem campon&ecirc;s, sem nenhum parentesco famoso ou letrado, poderia ter escrito pe&ccedil;as complexas e profundas como aquelas. Afinal, onde mais ele teria aprendido latim, grego e franc&ecirc;s?
Para o pensamento elitista da &eacute;poca, n&atilde;o fazia sentido que tivesse sido em uma escola prim&aacute;ria, como foi, ainda que suas obras tenham refer&ecirc;ncias de uma realidade que os ricos n&atilde;o tinham acesso.
Tudo isso &eacute; o suficiente para os anti-Stratfordianos descartarem montanhas de estudos que comprovam que Shakespeare era um poeta na tentativa de refazer a hist&oacute;ria liter&aacute;ria elisabetana.

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A teoria da conspiração de que Shakespeare nunca escreveu nada

Imagem de Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 no megacurioso

Relembre tudo o que aconteceu durante uma das manifestações artístico-culturais mais importantes da história do Brasil

H&aacute; 100 anos, um grande acontecimento passava a ser considerado um divisor de &aacute;guas na cultura brasileira: a Semana de Arte Moderna de 1922. O evento, que foi organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasi&atilde;o do centen&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia, foi respons&aacute;vel por declarar o rompimento com o tradicionalismo cultural associado &agrave;s correntes liter&aacute;rias predominantes naquela &eacute;poca: o Parnasianismo, o Simbolismo e a arte acad&ecirc;mica.&nbsp;
Esse marco oficial do Modernismo brasileiro aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 e reuniu artistas das mais diversas &aacute;reas no Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo. O evento juntou exposi&ccedil;&otilde;es de escultura, pinturas e arquitetura como forma de introduzir ao cen&aacute;rio brasileiro as mais novas tend&ecirc;ncias da arte. Relembre s&oacute; como tudo come&ccedil;ou!
<h2 class="uk-text-justify" style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O in&iacute;cio da revolu&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/11/infografico-sobre-a-sam-22-11171914134375.png" alt="Infogr&aacute;fico sobre a SAM 22" />Contexto hist&oacute;rico para a Semana de Arte Moderna de 1922 (Fonte: Mega Curioso)
At&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, o Parnasianismo era tido como a escola art&iacute;stica oficial do Brasil. Esse era um modelo art&iacute;stico visto como bastante rigoroso, dando bastante valor &agrave; metrifica&ccedil;&atilde;o dos poemas, academicismo da arte e tamb&eacute;m com elevado grau de erudi&ccedil;&atilde;o em sua est&eacute;tica.
Especialmente na poesia, esse havia sido a forma de escrita predominante at&eacute; ent&atilde;o &mdash; exatamente o que ocorre no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111971-5-famosos-que-cantaram-o-hino-nacional-errado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hino Nacional Brasileiro</a>. Entretanto, n&oacute;s parec&iacute;amos atrasados. Assim como aconteceram com outras vanguardas, o Parnasianismo foi importado da Europa, que, por sua vez, j&aacute; tinha adotado outra proposta art&iacute;stica para uma nova era.
Incentivados pela Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, artistas pelo mundo eram influenciados por um novo estilo de vida que havia transformado as rela&ccedil;&otilde;es humanas. Al&eacute;m disso, os reflexos gerados pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> e sua destrui&ccedil;&atilde;o mort&iacute;fera tamb&eacute;m influenciaram social e filosoficamente os artistas do per&iacute;odo.&nbsp;
Sendo assim, o s&eacute;culo XX vinha com uma enorme gama de mudan&ccedil;as, e a arte sentia a necessidade de acompanh&aacute;-las. Em meio ao caos, a consolida&ccedil;&atilde;o da modernidade no &acirc;mbito art&iacute;stico foi acontecendo e, com isso, novas formas de se criar foram surgindo.
<h2 class="uk-text-justify">Contexto brasileiro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01103529160149.jpg" alt="(Fonte: Anita Malfatti/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Anita Malfatti/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ao mesmo tempo que a Europa passava por transforma&ccedil;&otilde;es, o Brasil estava se modernizando. As primeiras grandes ind&uacute;strias se instalaram em S&atilde;o Paulo, e o estado havia-se tornado o centro econ&ocirc;mico do Brasil. Inclusive, esse foi um dos motivos para a capital paulista ter-se tornado palco para os eventos da Semana de Arte Moderna de 22, que contou com o patroc&iacute;nio de membros da burguesia industrial da &eacute;poca.
O ano de 1922 tamb&eacute;m "casou" com o centen&aacute;rio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119626-a-independencia-do-brasil-foi-mesmo-pacifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Independ&ecirc;ncia do Brasil</a>, o que era visto como mais uma oportunidade para o meio art&iacute;stico se renovar e, sobretudo, criar uma atualiza&ccedil;&atilde;o intelectual da consci&ecirc;ncia nacional, ou seja, os artistas participantes planejavam criar um novo olhar art&iacute;stico, sociocultural e filos&oacute;fico sobre a arte brasileira.
As obras precisariam retratar os problemas brasileiros e a variedade cultural que se estendiam pelo territ&oacute;rio nacional. Um exemplo do que estava por vir j&aacute; havia sido dado em 1917, quando 53 obras nacionais foram apresentadas ao lado de obras de artistas internacionais ligados &agrave;s vanguardas europeias na Exposi&ccedil;&atilde;o de Pintura Moderna &mdash; Anita Malfatti.
Essas obras acabaram impressionando alguns artistas que posteriormente liderariam a Semana de 22, como &eacute; o caso de M&aacute;rio de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Menotti del Picchia e Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (mais conhecido como&nbsp;Di Cavalcanti). Ao contr&aacute;rio do que aconteceu com o Parnasianismo, o objetivo naquele momento n&atilde;o era absorver as vanguardas europeias, mas criar uma escola an&aacute;loga.&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">A Semana de Arte Moderna de 1922</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01102747238138.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
No dia 11 de fevereiro de 1922, o Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo foi aberto para visita&ccedil;&atilde;o. Uma exposi&ccedil;&atilde;o de pinturas e esculturas foi instalada no sagu&atilde;o principal do local, contendo obras de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret e diversos outros artistas que mexeram com o gosto p&uacute;blico brasileiro.
As propostas modernas, por sua vez, n&atilde;o agradaram a todos. A cr&iacute;tica conservadora brasileira havia visto a quebra de padr&otilde;es do Parnasianismo de maneira bem negativa, quase como se aquilo fosse uma afronta &agrave; identidade brasileira. Ao longo da semana, vaias, burburinhos e agita&ccedil;&atilde;o geral se espalharam pelos sal&otilde;es.
Al&eacute;m da exposi&ccedil;&atilde;o principal, a Semana de Arte Moderna de 1922 contou com 3 festivais envolvendo apresenta&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sica, dan&ccedil;a, declama&ccedil;&otilde;es de poesia e confer&ecirc;ncias, que aconteceram nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro. A abertura do evento foi feita pelo aclamado escritor Gra&ccedil;a Aranha, com a confer&ecirc;ncia intitulada de A emo&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica da arte moderna.
Durante sua fala, Gra&ccedil;a Aranha declamou poemas de Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho, versos esses que foram acompanhados da melodia das m&uacute;sicas executadas pelo maestro Ernani Braga.
<h2 class="uk-text-justify">Pol&ecirc;micas art&iacute;sticas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna#/media/Ficheiro:Vista_do_centro_da_cidade_de_Sao_Paulo_(SP),_early_20th_century_01.tif"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01103342019146.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O 1&deg; dia de apresenta&ccedil;&otilde;es se deu relativamente tranquilo. Ao longo do dia 13, mais poemas de Ronald de Carvalho, m&uacute;sicas de Ernani Braga e dan&ccedil;as africanas entregues pelo grande compositor Villa-Lobos surpreenderam o p&uacute;blico presente. No entanto, o auge da Semana de 22 foi&nbsp;no dia 15 de fevereiro.
Nessa data, as obras liter&aacute;rias apresentadas causaram bastante pol&ecirc;mica entre quem havia comparecido. O destaque foi para a palestra de Mario de Andrade &mdash; que seria posteriormente transformada na publica&ccedil;&atilde;o A escrava que n&atilde;o &eacute; Isaura&nbsp;&mdash;, na qual o escritor defendeu abrasileiramento da l&iacute;ngua portuguesa.
Al&eacute;m de Andrade, a confer&ecirc;ncia sobre a est&eacute;tica moderna proferida por Paulo Menotti del Picchia mexeu com os &acirc;nimos da plateia. Era poss&iacute;vel escutar as vaias de todas as partes do Theatro Municipal de S&atilde;o Paulo. Por fim, o &uacute;ltimo dia do evento foi dedicado &agrave; m&uacute;sica.
No encerramento, pe&ccedil;as de Villa-Lobos foram executadas por diversos m&uacute;sicos participantes. As vaias foram ouvidas em menor intensidade, mas ainda assim presentes gra&ccedil;as aos conservadores presentes no local.&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">Lista de participantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01103250504145.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Como dito, a Semana de Arte Moderna de 1922 reuniu diversos artistas influentes pelo Brasil e dos mais diversos segmentos. A lista de participantes incluiu alguns nomes citados a seguir.
<ul class="uk-text-justify">
<li>Arquitetos:&nbsp;Antonio Moya e Georg Przyrembel.</li>
<li>Escritores: Afonso Schmidt, Agenor Barbosa, &Aacute;lvaro Moreyra, Elysio de Carvalho, Gra&ccedil;a Aranha, Guilherme de Almeida, Luiz Aranha, Mario de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, S&eacute;rgio Millet e T&aacute;cito de Almeida.</li>
<li>Escultores: Wilhelm Haarberg, Hildegardo Le&atilde;o Velloso e Victor Brecheret.</li>
<li>M&uacute;sicos: Alfredo Gomes, Ernani Braga, Fructuoso Vianna, Guiomar Novais, Heitor Villa-Lobos, Luc&iacute;lia Guimar&atilde;es e Paulina de Ambr&oacute;sio.</li>
<li>Pintores: Anita Malfatti, Antonio Paim Vieira, Emiliano Di Cavalcanti, Ferrignac, John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Yan de Almeida Prado e Zina Aita.</li>
</ul>
<h2 class="uk-text-justify">Import&acirc;ncia hist&oacute;rica da Semana de 22</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/01/01103824941155.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Apesar de ter sido bastante pol&ecirc;mica e ter causado grande cr&iacute;tica por parte da sociedade conservadora do Brasil, &eacute; ineg&aacute;vel notarmos que a Semana de Arte Moderna de 1922 teve grande import&acirc;ncia hist&oacute;rica para a Arte em nosso pa&iacute;s. Esse evento abriu portas para que artistas tivessem mais liberdade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; express&atilde;o art&iacute;stica.
Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel acompanhar um crescimento intelectual e art&iacute;stico dos artistas a partir desse momento. H&aacute; quem diga que esse tamb&eacute;m foi um evento de impacto pol&iacute;tico, principalmente por servir como uma forma de protesto contra a domina&ccedil;&atilde;o europeia e a ditadura intelectual imposta aos artistas brasileiros.
A Semana de 22 foi o 1&deg; passo do Modernismo no Brasil e, principalmente, ajudou a consolidar uma revolu&ccedil;&atilde;o ainda maior que estava por vir e influenciaria outros grandes nomes do cen&aacute;rio art&iacute;stico-cultural da nossa hist&oacute;ria.&nbsp;

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