Imagem de 8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos no megacurioso

Listamos aqui o que era sensação no mundo da tecnologia um século atrás e que nos dias de hoje são parte de nosso cotidiano

Voc&ecirc; sabia que fazer uma doa&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, &eacute; considerado um dos grandes avan&ccedil;os do s&eacute;culo 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas s&atilde;o consideradas p&eacute;rolas hi-tech de (quase) 100 anos atr&aacute;s? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da hist&oacute;ria dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais f&aacute;ceis tanto tempo depois.
Vale destacar que o in&iacute;cio de 1900 foi uma &eacute;poca de transi&ccedil;&atilde;o no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avan&ccedil;o de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um per&iacute;odo tamb&eacute;m de maior interc&acirc;mbio de povos, seja devido a coloniza&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;ses europeus na &Aacute;frica, &Aacute;sia e Oceania, ou pelo aumento do n&uacute;mero de viagens.
Ent&atilde;o, vamos &agrave; contagem:
<h2>1. Geladeiras dom&eacute;sticas (1911)</h2>
Bem, acho que todo mundo est&aacute; careca de saber que a preocupa&ccedil;&atilde;o com a conserva&ccedil;&atilde;o dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o in&iacute;cio dos tempos. A partir do s&eacute;culo 18, empregados da realeza inglesa j&aacute; armazenavam gelo envolto em len&ccedil;&oacute;is com sal para preserv&aacute;-los at&eacute; o ver&atilde;o.
Contudo, foi a partir da am&ocirc;nia l&iacute;quida do londrino Michael Faraday, no come&ccedil;o de 1800, &eacute; que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o g&aacute;s e perde o calor para se transformar em um l&iacute;quido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna &agrave; forma gasosa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/geladeira-general-electric-22174557421252.jpg" alt="Geladeira General Electric" />An&uacute;ncio da General Electric
Isso permitiu novos experimentos at&eacute; 1911, quando apareceu a primeira geladeira dom&eacute;stica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os pr&oacute;prios gases utilizados foram aprimorados e substitu&iacute;dos, j&aacute; que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente s&atilde;o t&oacute;xicos para nossa sa&uacute;de e agressivos para a camada de oz&ocirc;nio.
<h2>2. Linha de produ&ccedil;&atilde;o de autom&oacute;veis (1913)</h2>
A Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial mudou completamente os par&acirc;metros de fabrica&ccedil;&atilde;o de itens, especialmente na transi&ccedil;&atilde;o dos meios artesanais pela participa&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas, uso processos qu&iacute;micos, ferro e carv&atilde;o, entre outras particularidades. Contudo, a cria&ccedil;&atilde;o da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos at&eacute; hoje na ind&uacute;stria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/henry-ford-linha-de-montagem-22174726608253.jpg" alt="Henry Ford linha de montagem" />
A forma de produ&ccedil;&atilde;o em s&eacute;rie com oper&aacute;rios e engenhos met&aacute;licos, em fun&ccedil;&otilde;es especializadas e realizadas em repeti&ccedil;&atilde;o, foi reproduzida &agrave; exaust&atilde;o em diversos setores, do pr&oacute;prio setor automotivo at&eacute; cadeias de fast-food.
<h2>3. Transfus&atilde;o de sangue armazenado (1914)&nbsp;</h2>
As primeiras transfus&otilde;es sangu&iacute;neas datam do final do s&eacute;culo 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na Fran&ccedil;a, quando o rei Lu&iacute;s XIV realizou a opera&ccedil;&atilde;o do flu&iacute;do de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improv&aacute;vel sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala m&eacute;dica j&aacute; conhecia tipos e podia at&eacute; mesmo identificar compatibilidade entre eles.
O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O m&eacute;dico belga Albert Hustin e o tamb&eacute;m doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de s&oacute;dio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigera&ccedil;&atilde;o, foi poss&iacute;vel ent&atilde;o armazenar e fazer a passagem do l&iacute;quido sem a perda de suas propriedades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/banco-de-sangue-cruz-vermelha-22174911701254.jpg" alt="banco de sangue cruz vermelha" />Cruz Vermelha, que come&ccedil;ou a armazenar em bancos de sangue
O primeiro banco de sangue foi criado tr&ecirc;s anos depois, pelo m&eacute;dico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na Fran&ccedil;a &mdash; o que salvou a vida de muitos soldados.
<h2>4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)</h2>
H&aacute; registros de inven&ccedil;&otilde;es com os conceitos semelhantes aos foguetes h&aacute; centenas de anos, at&eacute; mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos s&eacute;culos 13 e 15 que a coisa come&ccedil;ou a &mdash; desculpem-me pelo trocadilho infame &mdash; estourar, com o uso massivo de p&oacute;lvora.
Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ci&ecirc;ncia e iniciou as explica&ccedil;&otilde;es e documenta&ccedil;&otilde;es sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir da&iacute;, outros entusiastas passaram a desenvolver prot&oacute;tipos mais avan&ccedil;ados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes &mdash; e at&eacute; mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra &agrave; Lua &mdash; ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a constru&ccedil;&atilde;o de propulsores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/robert-goddard-foguete-22175112310255.jpg" alt="Robert Goddard foguete" />
A partir de 1915, Robert Goddard realizou &ldquo;maluquices&rdquo; com combust&iacute;veis s&oacute;lidos para medir velocidades de exaust&atilde;o de gases inflam&aacute;veis. Isso gerou um documento chamado de &ldquo;A Method of Reaching Extreme Altitudes&rdquo; (ou &ldquo;Um M&eacute;todo de Alcan&ccedil;ar Altitudes Extremas&rdquo;), uma an&aacute;lise matem&aacute;tica que serviu como base para a evolu&ccedil;&atilde;o do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.
<h2>5. Avi&otilde;es de combate (1915)</h2>
Os prot&oacute;tipos de m&aacute;quinas voadoras criadas at&eacute; o final do s&eacute;culo 19 culminaram em variantes como os ve&iacute;culos de reconhecimento no in&iacute;cio da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 avi&otilde;es da Royal Flying Corps para miss&atilde;o de reconhecimento na Fran&ccedil;a.
Os franceses olharam para o projeto e pensaram: &ldquo;e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?&rdquo; Ok, n&atilde;o foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alem&atilde;es tamb&eacute;m curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como &ldquo;o holand&ecirc;s voador&rdquo;, para copiar a &ldquo;inven&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/fokker-22175241763256.jpg" alt="Fokker" />O holand&ecirc;s voador Anthony Fokker
Ele foi al&eacute;m: em pouqu&iacute;ssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a h&eacute;lice, de forma que os proj&eacute;teis n&atilde;o colidissem com as l&acirc;minas. Isso otimizou o espa&ccedil;o no layout da carenagem e em seguida o sistema s&oacute; avan&ccedil;ou.
<h2>6. Circuitos Flip-Flop (1918)</h2>
Resumidamente,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/memoria/10854-o-que-e-memoria-flip-flop-.htm" target="_blank">os circuitos flip-flops</a>&nbsp;s&atilde;o unidades bem rudimentares de armazenamento de dados prim&aacute;rios. &Eacute; um esquema de mem&oacute;ria extremamente r&aacute;pido, criado em 1918, pelos f&iacute;sicos brit&acirc;nicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de v&aacute;cuo (ou v&aacute;lvulas termi&ocirc;nicas), bastante usados na eletr&ocirc;nica do come&ccedil;o do s&eacute;culo 20.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/flip-flop-22175356090257.jpg" alt="Flip-flop" />
Os registradores de informa&ccedil;&otilde;es que trabalham bem pr&oacute;ximos aos processadores das mais poderosas m&aacute;quinas at&eacute; hoje operam com a l&oacute;gica sequencial dos flip-flops, na mesma frequ&ecirc;ncia. Ou seja, se n&atilde;o fosse o chamado &ldquo;Circuito de gatilho Eccles-Jordan&rdquo;, os computadores e smartphones poderiam estar em um est&aacute;gio bem menos avan&ccedil;ado atualmente.
<h2>7. Viagens a&eacute;reas transatl&acirc;nticas (1919)</h2>
Entrar em sites comparativos de pre&ccedil;o e agendar aquelas f&eacute;rias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa h&aacute; 100 anos era algo impens&aacute;vel para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atl&acirc;ntico j&aacute; era grande, contudo, a tentativas do final do s&eacute;culo 19 foram barradas pelo in&iacute;cio da Primeira Guerra Mundial.
A ironia &eacute; que foi justamente os experimentos e avan&ccedil;os realizados durante os conflitos &eacute; que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, ap&oacute;s o Armist&iacute;cio de 11 de novembro de 1918. Haviam competi&ccedil;&otilde;es para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois tamb&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/nc-4-22175602636258.jpg" alt="NC 4" />
E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavi&atilde;o NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de "Liberty"), abrindo assim um precedente para a avia&ccedil;&atilde;o comercial e para as viagens em geral.
<h2>8. Absorvente &iacute;ntimo feminino (1919)</h2>
O cuidado com a higiene relacionada a menstrua&ccedil;&atilde;o vem desde o Egito antigo, por&eacute;m, uma maior preocupa&ccedil;&atilde;o, a comercializa&ccedil;&atilde;o em massa e os subtextos que influenciaram a revolu&ccedil;&atilde;o sexual feminina vieram com o in&iacute;cio da venda dos chamados &ldquo;len&ccedil;os sanit&aacute;rios&rdquo;, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.
Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos pr&aacute;ticos, baratos e eficientes, que foram levados ent&atilde;o para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a solu&ccedil;&otilde;es caseiras, que podiam at&eacute; mesmo trazer problemas de sa&uacute;de.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/22/absorvente-feminino-kotex-22175808683261.jpg" alt="absorvente feminino kotex" />
Tudo bem que atualmente h&aacute; solu&ccedil;&otilde;es mais bem recomendadas, entretanto, a populariza&ccedil;&atilde;o do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as pr&oacute;prias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.
<h2>Ou seja, o que &eacute; hi-tech hoje pode ser banal amanh&atilde;</h2>
E a&iacute;, o que acharam da lista? &Eacute; interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padr&otilde;es tecnol&oacute;gicos ser&atilde;o coisas comuns ao nosso cotidiano. Se voc&ecirc; lembrou outra inven&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o esque&ccedil;a de comentar. Afinal, recordar &eacute; viver.

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8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

Imagem de Site promete encontrar seu sósia em qualquer lugar do mundo no megacurioso

Utilizando leitura dos traços faciais, o site já obtém 75% de sucesso

Voc&ecirc; pode ter um g&ecirc;meo por a&iacute; e nem sabe. Mas calma, ele provavelmente n&atilde;o seja parte da sua fam&iacute;lia. O site&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/78556-grupo-amigos-lanca-campanha-encontrar-gemeos-desconhecidos.htm" target="_blank" title="Grupo de amigos lan&ccedil;a campanha para encontrar &ldquo;g&ecirc;meos desconhecidos&rdquo;">Twin Strangers</a> promete encontrar seu s&oacute;sia em qualquer lugar do mundo.
At&eacute; o momento, mais de 3,4 milh&otilde;es de pessoas j&aacute; utilizaram a plataforma e, de acordo com o site, 75% dos curiosos encontraram seu &ldquo;irm&atilde;o g&ecirc;meo desconhecido&rdquo;. O objetivo n&atilde;o &eacute; localizar parentes desaparecidos, mas sim algu&eacute;m muito parecido com voc&ecirc;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/20/gemeas-20132840897154.jpg" alt="Gemeas" />
A ideia surgiu de um desafio entre tr&ecirc;s amigos: Terence Manzaga, Terry English e <a href="http://www.tecmundo.com.br/facebook/78556-grupo-amigos-lanca-campanha-encontrar-gemeos-desconhecidos.htm" target="_blank" title="Grupo de amigos lan&ccedil;a campanha para encontrar &ldquo;g&ecirc;meos desconhecidos&rdquo;">Niamh Geaney</a>. O vencedor seria quem encontrasse sete s&oacute;sias de cada um primeiro, de acordo com uma teoria de que cada pessoa possui sete &ldquo;c&oacute;pias&rdquo; espalhadas pelo mundo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/O-qLmqO8SBk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O servi&ccedil;o &eacute; muito divertido, mas n&atilde;o &eacute; de gra&ccedil;a. Para que voc&ecirc; possa utilizar a plataforma, ser&aacute; necess&aacute;rio abrir o bolso e desembolsar US$ 6 (aproximadamente R$ 19) para realizar 10 pesquisas ou US$ 10 (cerca de R$ 32) para 20.

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Site promete encontrar seu sósia em qualquer lugar do mundo

Imagem de Estudo diz que mulheres são melhores que homens no setor de tecnologia no megacurioso

Levantamento feito nos EUA afirma que as profissionais têm habilidades digitais mais afiadas que o público masculino; ainda assim, sua representatividade em tech segue baixa

Contrariando a "expectativa" de muita gente por a&iacute;, uma pesquisa da Brookings Institution revelou que as mulheres, na verdade, est&atilde;o mais preparadas para trabalhar no setor de tecnologia do que os homens. Surpresos? Pois n&atilde;o deveriam ficar.
De acordo com o <a href="https://www.brookings.edu/research/digitalization-and-the-american-workforce/" target="_blank">relat&oacute;rio</a>, as mo&ccedil;as atingiram uma pontua&ccedil;&atilde;o de 48 quando se leva em considera&ccedil;&atilde;o habilidades e conhecimentos necess&aacute;rios para preencher vagas nesse mercado de trabalho. Os mo&ccedil;os? Anotaram um suado placar de 45. Ainda assim, fica claro que &eacute; a parcela masculina da popula&ccedil;&atilde;o quem acaba ocupando a maioria dos cargos mais altos e importantes de tech.
Mesmo com toda a discuss&atilde;o em torno do tema diversidade, o estudo &ndash; chamado de "Digitalization and the American Workforce" &ndash; reconhece que a participa&ccedil;&atilde;o das mulheres no segmento est&aacute; abaixo dos 30% e se torna ainda mais raro em posi&ccedil;&otilde;es de ger&ecirc;ncia ou lideran&ccedil;a. &ldquo;Embora a digitaliza&ccedil;&atilde;o ofere&ccedil;aa oportunidades significativas para trabalhadores menos instru&iacute;dos ou grupos historicamente marginalizados [...], poucos deles parecem estar participando desse progresso&rdquo;.
Algumas empresas de tecnologia, principalmente nos EUA, est&atilde;o tentando reverter esse quadro h&aacute; tempos e j&aacute; contam com um elenco feminino bem forte em suas fileiras, provando que elas s&atilde;o uma &oacute;tima adi&ccedil;&atilde;o ao time e manjam do assunto. E a&iacute;, voc&ecirc; tem visto mais mulheres no setor? O que faria para que elas se sentissem mais bem-vindas na categoria? Deixe a sua opini&atilde;o mais abaixo, na se&ccedil;&atilde;o de coment&aacute;rios.

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Estudo diz que mulheres são melhores que homens no setor de tecnologia

Imagem de A história da Xerox, a empresa que virou sinônimo de fotocópia no megacurioso

Criadora das máquinas de xerox se aventurou também em pesquisas que ditaram os rumos da informática

A palavra Xerox pra voc&ecirc; pode significar s&oacute; uma c&oacute;pia de uma folha de papel. Mas ela tamb&eacute;m uma empresa antiga e revolucion&aacute;ria que &eacute; o tema da semana na s&eacute;rie de hist&oacute;ria da tecnologia.
Chegou a hora de voc&ecirc; conhecer a origem dessa t&eacute;cnica, como a empresa evoluiu e porque ela perdeu a oportunidade de ser uma das maiores do mundo.
<h2>A uni&atilde;o faz a for&ccedil;a</h2>
A hist&oacute;ria da Xerox tem dois come&ccedil;os. Como assim? Pera&iacute; que a gente explica. A primeira parte come&ccedil;a em 1906, com a funda&ccedil;&atilde;o da The Haloid Photographic Company em Rochester, Estados Unidos. &Eacute; a mesma cidade da Kodak e n&atilde;o &eacute; coincid&ecirc;ncia, j&aacute; que ela se especializou em fabricar filmes e equipamentos fotogr&aacute;ficos. S&oacute; que a empresa era no m&aacute;ximo m&eacute;dia e sobreviveu por pouco &agrave; Grande Depress&atilde;o e a Segunda Guerra Mundial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/um-cartaz-27165823851227.jpg" alt="Um cartaz." />Um cartaz antigo da The Haloid Photography Company.
Agora vamos pra outubro de 1938, quando o f&iacute;sico e advogado Chester Carlson produz a primeira imagem xerogr&aacute;fica do mundo. A t&eacute;cnica tamb&eacute;m &eacute; chamada de eletrofotografia, e revolucionava at&eacute; as fotos comuns. Isso porque ela permite que a gente copie uma foto, documento escrito ou ilustra&ccedil;&atilde;o sem ter que reproduzir o processo.
O segredo? Gravar uma mensagem usando um p&oacute; especial em uma folha de papel, tendo como base uma l&acirc;mina de vidro com desenho em tinta e uma chapa de zinco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/o-primeiro-xerox-do-mundo-27165958383229.jpg" alt="O primeiro xerox do mundo." />
A inscri&ccedil;&atilde;o 22 do 10 de 38 Astoria, data e local do experimento, foi o primeiro xerox, que ainda nem tinha esse nome. Carlson demorou 10 anos at&eacute; achar algu&eacute;m interessado em comprar a tecnologia e produzir um aparelho que reproduzisse isso em larga escala. A nova dona era a Haloid Company, sob o comando do vision&aacute;rio executivo Joseph C. Wilson.
<h2>Como funciona?</h2>
O processo evoluiu, agora com uma camada fina de subst&acirc;ncias como o sel&ecirc;nio como material fotocondutor, aproveitando eletricidade est&aacute;tica e o princ&iacute;pio de que cargas opostas se atraem. A chapa met&aacute;lica abaixo do vidro em que fica o documento original e a pr&oacute;pria folha de papel ficam com carga positiva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/um-desenho-27171755116259.jpg" alt="Um desenho." />Um exemplo b&aacute;sico do funcionamento da fotoc&oacute;pia, com as bobinas esquentando com a ajuda da luz.
J&aacute; o toner, que &eacute; um p&oacute; formado por part&iacute;culas de pl&aacute;stico, &eacute; de carga negativa. Esse conjunto todo recebe luz, e as part&iacute;culas grudam na folha, que tem uma carga positiva ainda mais forte. Rolos de teflon aquecem o conte&uacute;do do toner e fazem ele grudar no papel. &Eacute; por esse passo final que a folha do xerox fica quentinha na sua m&atilde;o.
Combinando a verba e o equipamento da Haloid e a inven&ccedil;&atilde;o de Carlson, a primeira XeroX Copier com os dois X mai&uacute;sculos &eacute; lan&ccedil;ada em 1949. O sucesso do aparelho foi s&oacute; modesto, ele era lento e fazia muita sujeira. Mas tinha potencial de sobra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-copiadora-antiga-27172012929260.jpg" alt="Uma copiadora antiga." />A primeira das m&aacute;quinas da Xerox.
Ah, e foi nesse ano que veio a palavra xerografia. Quem bolou isso foi um professor universit&aacute;rio consultado pela Haloid. O termo deriva das palavras em grego para &ldquo;escrita seca&rdquo; e at&eacute; aqui no Brasil virou tanto sin&ocirc;nimo de fotoc&oacute;pia quanto um verbo, o xerocar.
<h2>A revolu&ccedil;&atilde;o da 914</h2>
A Xerox lan&ccedil;a nos anos seguintes uma copiadora de microfilme, a Copyflo. Mas o sucesso &eacute; mesmo a Xerox 914, de 59. Essa foi a primeira fotocopiadora totalmente automatizada do mundo, r&aacute;pida e econ&ocirc;mica, mas de dif&iacute;cil manuten&ccedil;&atilde;o. Esse produto &eacute; considerado um dos maiores sucessos comerciais individuais de todos os tempos, e revolucionou a c&oacute;pia de livros e documentos. O nome vem do tamanho m&aacute;ximo das folhas copiadas, 9 por 14 polegadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-maquina-xerox-914-27170115322233.jpg" alt="Uma m&aacute;quina Xerox 914." />A lend&aacute;ria e enorme Xerox 914.
De carona no sucesso, a empresa lan&ccedil;a mais modelos nos anos seguintes. De 64, a Xerox 813 foi a primeira copiadora pra ser usada em cima da mesa, j&aacute; que a anterior era enorme e ficava direto no ch&atilde;o. De 66, a Xerox 2400 foi batizada com o n&uacute;mero de c&oacute;pias que fazia por hora, um recorde na &eacute;poca. Ela &eacute; a primeira com alimentador autom&aacute;tico de papel.
Tudo dava t&atilde;o certo que a Xerox abriu um enorme centro de pesquisa e fabrica&ccedil;&atilde;o na cidade de Webster pra atender a demanda. No fim da d&eacute;cada e com capital aberto, ela compra pequenas empresas de tecnologia e expandir a linha de produtos para al&eacute;m das fotoc&oacute;pias.
<h2>Um dos ber&ccedil;os da tecnologia</h2>
Em 1970, foi inaugurado o lend&aacute;rio Xerox Palo Alto Research Center, ou Xerox PARC. Esse centro de pesquisa foi um dos mais importantes da hist&oacute;ria da tecnologia, e nele surgiram nada menos que: computador pessoal, a interface gr&aacute;fica de usu&aacute;rio, o padr&atilde;o Ethernet, o mouse, a diagrama&ccedil;&atilde;o de documentos de texto, um software de cria&ccedil;&atilde;o de imagem que &eacute; av&ocirc; do Paint e muito mais. Mentes incr&iacute;veis foram formadas por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-paisagem-27170953500252.jpg" alt="Uma paisagem." />
E foi em uma visita ao PARC que Steve Jobs viu essas novidades e levou as ideias pra Apple aprimorar e lan&ccedil;ar. O que mais impressionou era a interface, ou seja, &iacute;cones e janelas pra executar tarefas no computador. O pr&oacute;prio Jobs disse em entrevista que a Xerox n&atilde;o fazia ideia da revolu&ccedil;&atilde;o que tinha nas m&atilde;os, e se aproveitou da ingenuidade ou falta de interesse.
A hist&oacute;ria mais difundida &eacute; que a Apple roubou na cara dura, mas na verdade a visita foi paga por um acordo de compra de a&ccedil;&otilde;es. Se foi sacanagem ou n&atilde;o, a&iacute; vai de cada um. A Xerox processou a Ma&ccedil;&atilde; uma d&eacute;cada depois, mas n&atilde;o conseguiu a indeniza&ccedil;&atilde;o que gostaria.
O PARC mant&eacute;m o bom trabalho at&eacute; hoje, mas funciona de forma mais independente.
De l&aacute;, sa&iacute;ram dois computadores. O primeiro &eacute; o revolucion&aacute;rio Xerox Alto, de 73, considerado o primeiro computador pessoal. Ele trazia um quase in&eacute;dito mouse, sem contar o sistema operacional e a interface gr&aacute;fica. Ele virou um fen&ocirc;meno no Vale do Sil&iacute;cio, mas n&atilde;o chegou a ser vendido. Quem foi pras lojas foi o Xerox Star, de 81, e o Daybreak, de 85. Eles eram caros e s&oacute; depois a gente descobriu que a Xerox tava t&atilde;o adiantada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/o-xerox-alto-27170929547251.jpg" alt="O Xerox Alto" />O Xerox Alto.
Mas se ela saiu na frente, era t&atilde;o boa assim e tinha criado todas as tecnologias, por que a Xerox n&atilde;o investiu em PCs? S&atilde;o v&aacute;rios motivos. Os modelos dela n&atilde;o fizeram um sucesso animador, produzir um computador barato na &eacute;poca era dif&iacute;cil e era preciso focar demais nesse segmento pra dar certo, como Apple e IBM.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/um-computador-velho-27171041860255.jpg" alt="Um computador velho." />O Xerox Star.
Ent&atilde;o, a Xerox resolveu jogar seguro e deixou de embarcar nessa ind&uacute;stria que deixaria ela ainda mais gigante do que j&aacute; era. Ou seja, se ela tivesse mudado de ideia e fabricado tudo o que sa&iacute;a do PARC, a gente teria modem, PC, mouse, monitor, tudo hoje com a marca da Xerox. Mas n&atilde;o aconteceu.
<h2>Uma marca incans&aacute;vel</h2>
Voltando pras copiadoras, a Xerox apresenta mais novidades, como autoduplica&ccedil;&atilde;o e controle de brilho. Em 75, sai um comercial hist&oacute;rico. A propaganda mostra o irm&atilde;o Dominic apelando pra uma copiadora na hora de copiar manuscritos num monast&eacute;rio. Ele caiu nas gra&ccedil;as da galera, virou garoto propaganda e foi at&eacute; revivido 40 anos depois, pra mostrar novas tecnologias.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/LAt-lB9JIqw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
essa d&eacute;cada, saiu a Xerox 6500, a primeira fotocopiadora colorida da empresa.&nbsp;E a impressora a laser tamb&eacute;m foi inventada pela Xerox. Ela nasceu no PARC por Gary Starkweather, que modificou uma copiadora e adicionou uma nova tecnologia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-impressora-a-laser-antiga-27170419324245.jpg" alt="Uma impressora a laser antiga." />A primeira impressora a laser da Xerox.
Ela foi colocada no mercado anos depois como a Xerox 9700, capaz de imprimir 120 p&aacute;ginas por minuto e destinada s&oacute; para o mundo corporativo. Era 1977, um pouco tarde, mas ainda causando impacto e rendendo muito. No ano anterior, a &uacute;ltima unidade do cl&aacute;ssico 914 foi produzida.
<h2>Pedras no caminho</h2>
Mas a d&eacute;cada n&atilde;o acaba nada bem pra Xerox. Ela sofre um processo de um &oacute;rg&atilde;o regulador nos Estados Unidos e toma uma puni&ccedil;&atilde;o antimonop&oacute;lio pesada. A empresa &eacute; obrigada a licenciar v&aacute;rias de suas patentes pra competidoras e permitir que usu&aacute;rios comprem toners e servi&ccedil;os de manuten&ccedil;&atilde;o dessas rivais.
Ela perde uma fatia imensa de mercado para concorrentes que antes n&atilde;o existiam ou n&atilde;o amea&ccedil;avam tanto, como a Canon, Epson, IBM, Kodak, HP, Ricoh e muito mais, todas com produtos diferenciados e pre&ccedil;os competitivos.
Nos anos 80, ela precisa se reinventar e expandir pra outros mercados e passa a prezar mais por qualidade que quantidade. Em expans&otilde;es, uma das solu&ccedil;&otilde;es foi em m&aacute;quinas de escrever com a Memorywriter, um modelo el&eacute;trico com mem&oacute;ria interna e telinha para corre&ccedil;&atilde;o de erros antes das letras irem ao papel. Pra economizar, ela vende algumas subsidi&aacute;rias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-maquina-de-escrever-antiga-27170533497249.jpg" alt="Uma m&aacute;quina de escrever antiga" />A Memorywriter.
Os anos 90 tamb&eacute;m s&atilde;o cru&eacute;is. Ela muda a logo pra um X vermelho com uma ponta pixelada, com o slogan &ldquo;The Document Company&rdquo; pra mostrar que &eacute; uma empresa moderna, mas isso n&atilde;o &eacute; o suficiente. Ela tamb&eacute;m subestima o mercado das impressoras de tinta e perde muita competi&ccedil;&atilde;o por causa disso. Os CEOs Paul Allaire e Richard Thoman, que comandaram a Xerox nos anos 80 e 90, culpam um ao outro pela falha na transi&ccedil;&atilde;o pro digital.
<h2>Sem desistir</h2>
Por outro lado, a Xerox &eacute; pioneira em servi&ccedil;os de produ&ccedil;&atilde;o e publica&ccedil;&atilde;o com o DocuTech. Essa tecnologia combinou escaneamento em alta resolu&ccedil;&atilde;o, renderiza&ccedil;&atilde;o de imagem em baixo custo e &oacute;tima velocidade de resposta em um s&oacute; lugar. Voc&ecirc; manda imagens remotamente pro aparelho, armazena por l&aacute;, faz edi&ccedil;&otilde;es, compartilha com a rede local e manda imprimir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-docutech-135-27165535770226.jpg" alt="Uma DocuTech 135." />A plataforma DocuTech 135.
Essa &eacute; considerada uma revolu&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande quanto as primeiras copiadoras e ainda inventou a ind&uacute;stria da impress&atilde;o sob demanda, que em que c&oacute;pias de livros ou revistas s&atilde;o feitas em grande escala, mas s&oacute; na medida em que s&atilde;o encomendadas e podendo sofrer altera&ccedil;&otilde;es ou corre&ccedil;&otilde;es gerando economia. O nome foi trocado por Nuvera em 2005.
Nos irregulares anos 2000, mais trocas de comando, com o saldo ficando positivo aos poucos e uma s&eacute;rie de linhas no mercado. Est&atilde;o na lista as fam&iacute;lias DocuColor, Phaser e ColorQube, as impressoras digitais iGen e a s&eacute;rie Impika, de uma startup comprada em 2013.
Desde 2016, os neg&oacute;cios da Xerox fora de documentos e impress&atilde;o viraram uma marca chamada Counduent.
S&oacute; que a imagem dela nunca mais ser&aacute; a mesma depois de junho de 2002. A empresa admitiu irregularidades no balan&ccedil;o das receitas, e essa fraude chegou a 2 bilh&otilde;es de d&oacute;lares em manobras fiscais. Ali&aacute;s, cerca de um ter&ccedil;o desse valor foi maquiado em atividades aqui no Brasil! A Xerox pagou 10 milh&otilde;es de d&oacute;lares de multa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/27/uma-serie-de-logomarcas-27165206783223.jpg" alt="Uma s&eacute;rie de logomarcas." />
A atual logo da empresa &eacute; em min&uacute;sculo e com uma esfera lateral com um &ldquo;X&rdquo; branco no meio.
...
A Xerox continua no ramo de copiadora, impress&atilde;o, esc&acirc;ner, multifuncionais, email e at&eacute; fax, tanto pro consumidor final quanto em escala comercial. S&oacute; que faz tudo isso hoje de forma bem mais discreta, com muito menos impacto. Mas claro que ela ainda &eacute; respeitada por todo o legado, j&aacute; que realmente revolucionou o mundo com as fotocopiadoras.

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A história da Xerox, a empresa que virou sinônimo de fotocópia

Imagem de Primeiro remédio com rastreamento digital é aprovado nos Estados Unidos no megacurioso

A pílula em questão vai avisar por meio de um aplicativo quando foi ingerida pelo paciente

A Food and Drug Administration (FDA), &oacute;rg&atilde;o norte-americano respons&aacute;vel por regular os medicamentos no territ&oacute;rio dos Estados Unidos, realizou um ato que pode ser considerado um marco na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologia</a> m&eacute;dica: aprovou o primeiro rem&eacute;dio que pode ser rastreado por meio de um sensor e ter informa&ccedil;&otilde;es acessadas em um <a href="http://www.tecmundo.com.br/apps/" target="_blank" title="Apps">aplicativo</a>.
Trata-se do Abilify MyCite, um rem&eacute;dio &agrave; base de aripiprazol &ndash; medicamento antipsic&oacute;tico para tratamento de esquizofrenia, transtorno bipolar e outras patologias similares &ndash; que se apresenta em p&iacute;lulas que cont&ecirc;m um sensor do tamanho de um gr&atilde;o de areia feito de silicone, cobre e magn&eacute;sio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/14/remedio-14120931428118.jpg" alt="remedio" />
<h2>Para n&atilde;o esquecer nunca</h2>
Ser poss&iacute;vel rastrear a ingest&atilde;o de medicamentos prescritos para doen&ccedil;as mentais pode ser &uacute;til para alguns pacientes
O Abilify MyCIte registra o momento em que o rem&eacute;dio &eacute; consumido e, ao entrar em contato com os &aacute;cidos estomacais, manda uma mensagem para um patch vest&iacute;vel aplicado na costela do paciente que, por sua vez, envia a informa&ccedil;&atilde;o para o app no&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/smartphone/" target="_blank" title="Smartphone">smartphone</a> alguns minutos depois. Esses dados podem ser acessados remotamente, inclusive, pelo pr&oacute;prio m&eacute;dico respons&aacute;vel pelo tratamento.
A p&iacute;lula foi desenvolvida por uma parceria entre a Proteus Digital Health, especialista norte-americana em tecnologia da medicina, e a farmac&ecirc;utica japonesa Otsuka durante um per&iacute;odo de dois anos.
&ldquo;Ser poss&iacute;vel rastrear a ingest&atilde;o de medicamentos prescritos para doen&ccedil;as mentais pode ser &uacute;til para alguns pacientes&rdquo;, disse Mitchell Mathis, m&eacute;dico diretor da Divis&atilde;o de Produtos de Psiquiatria no Centro de Avalia&ccedil;&atilde;o e Pesquisa de Drogas da FDA. &ldquo;A FDA apoia o desenvolvimento e o uso de novas tecnologias em medicamentos prescritos e est&aacute; empenhada em trabalhar com empresas para entender como a tecnologia pode beneficiar pacientes e m&eacute;dicos&rdquo;.

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Primeiro remédio com rastreamento digital é aprovado nos Estados Unidos

Imagem de 12 capas sensacionalistas e bizarras que previram (ou não) a tecnologia no megacurioso

Fizemos um apanhado de ideias em capas de revistas que já eram ruins na época e de outras que vingaram e fazem parte de nosso dia a dia

N&atilde;o &eacute; de hoje que n&oacute;s sonhamos como a tecnologia pode mudar o futuro. Dos inventos de Leonardo da Vinci, passando pela literatura de J&uacute;lio Verne e Philip K. Dick, at&eacute; as proje&ccedil;&otilde;es feitas pelos peri&oacute;dicos modernos, uma das coisas que mais adoramos fazer &eacute; projetar como ser&aacute; a nossa vida nos pr&oacute;ximos anos. Contudo, nem tudo o que imaginamos se concretiza e algumas das ideias chegam a ser bizarras se comparadas com o que vivemos atualmente &mdash; &ldquo;como &eacute; que chegamos a pensar nisso?&rdquo;, muitos v&atilde;o questionar.
Para celebrar os avan&ccedil;os e checar onde acertamos e erramos, separamos aqui capas de revistas que destacaram v&aacute;rios conceitos atualmente mais pr&oacute;ximos da realidade de um jeitinho engra&ccedil;ado e sensacionalista.
<h2>1. Popular Mechanics (1913)</h2>
Rapid transit for everybody: Motor which can be attached to any bicycle at a cost of only US$ 75
(Tr&acirc;nsito r&aacute;pido para todo mundo: Motor pode ser acoplado a qualquer bicicleta por apenas US$ 75)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/bicicleta-eletrica-13155934776248.jpg" alt="Bicicleta el&eacute;trica" />
As primeiras tentativas de bicicleta motorizada s&atilde;o bem anteriores, do final de 1869. Interessante &eacute; notar que depois desse tempo todo as duas rodas mais simples continuam sendo um dos transportes individuais preferidos em todo o planeta &mdash; e a busca pelo melhor formato e motor continua, inclusive nos modelos dobr&aacute;veis e conectados com a web.
<h2>2.&nbsp;<a href="https://super.abril.com.br/superarquivo/10/">Superinteressante (1988)</a></h2>
Em cartaz: cinema por computador
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/superinteressante-infografia-13160119650250.jpg" alt="Superinteressante infografia" />
A mat&eacute;ria de destaque fala sobre a novidade da &ldquo;infografia&rdquo;, uma &ldquo;associa&ccedil;&atilde;o entre a inform&aacute;tica e artes gr&aacute;ficas&rdquo;. &nbsp;O recurso passou a ser utilizado extensivamente nos videogames e a computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica &eacute; hoje parte essencial dos filmes de a&ccedil;&atilde;o, her&oacute;is ou fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. A revista tamb&eacute;m d&aacute; uns bolas foras, como a previs&atilde;o de um bem-sucedido rel&oacute;gio-isqueiro.
<h2>3.&nbsp;<a href="https://archive.org/details/MacWorld_9105_May_1991">MacWorld (1991)</a></h2>
Better than hard drives? Removable catridges
(Melhor que discos r&iacute;gidos? Cartuchos remov&iacute;veis)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/macworld-disco-rigido-13160228352251.jpg" alt="MacWorld disco r&iacute;gido" />
Armazenar e transportar dados talvez fossem as maiores limita&ccedil;&otilde;es das m&aacute;quinas nos in&iacute;cio dos anos 90. Tanto &eacute; que os fabricantes tinham que experimentar na base da tentativa e erro, pois as marcas trabalhavam com diferentes padr&otilde;es e as mat&eacute;rias-primas, assim como a m&atilde;o-de-obra, eram muito caras. Lembrando que na &eacute;poca n&atilde;o havia como fazer uma pesquisa na web e nem mesmo enviar arquivos para a nuvem.
<h2>4.&nbsp;<a href="https://archive.org/details/byte-magazine-1992-07">Byte (1992)</a></h2>
The PC gets more personal: Apple&rsquo;s Newton leads a new wave of &ldquo;Personal Digital Assistants&rdquo;
(O PC fica mais pessoal: O Newton, da Apple, lidera a nova onda de &ldquo;Assistentes Pessoais Digitais&rdquo;)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/byte-apple-newton-13160417663254.jpg" alt="Byte Apple Newton" />
No come&ccedil;o dos anos 90 os computadores, j&aacute; incorporados em diversos ambientes de trabalho, passavam a ser mais eficientes tamb&eacute;m nas tarefas pessoais. O aparelhinho Newton, da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank" title="Apple">Apple</a>, tinha tela sens&iacute;vel ao toque e habilidades interessantes, mas n&atilde;o vingou. Hoje, o esquema de display &eacute; quase padr&atilde;o para todos os smartphones e vivemos rodeados de assistentes digitais como a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/cortana/" target="_blank" title="Cortana">Cortana</a>, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/siri/" target="_blank" title="Siri">Siri</a>, o&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/google-assistente/" target="_blank" title="Google Assistente">Google Assistente</a>&nbsp;ou a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/alexa/" target="_blank" title="Alexa">Alexa</a>.
<h2>5. Time Magazine (1993)</h2>
Cyberpunk: Virtual sex, smart drugs and synthetic rock&rsquo;n&rsquo;roll! A futuristic subculture erupts from de electronic underground
(Cyberpunk: Sexo virtual, drogas inteligentes e rock&rsquo;n&rsquo;roll sint&eacute;tico! Uma subcultura futur&iacute;stica surge do underground eletr&ocirc;nico)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/time-cyberpunk-13160504397256.jpg" alt="Time Cyberpunk" />
Pois &eacute;, nos anos 90 todo mundo pensava em 2017 os humanos j&aacute; estariam mesclados com as m&aacute;quinas em um cen&aacute;rio mais parecido com uma rave p&oacute;s-apocal&iacute;ptica. Ok, at&eacute; que o pessoal n&atilde;o estava t&atilde;o equivocado assim, por&eacute;m, demorou mais tempo que esse povo previu.
<h2>6.&nbsp;<a href="https://archive.org/details/amigaformatmagazine-046">Amiga Format (1993)</a></h2>
Access everything! Discover the secret life of your Amiga: step into the world of Amiga Virtual Reality, experience the thrill of computer hacking and see how Amigas have changed Music and Films
(Acesse tudo! Descubra a vida secreta do seu Amiga: caminhe no mundo da realidade virtual do Amiga, experimente a emo&ccedil;&atilde;o do hacking e veja como os Amigas mudaram as m&uacute;sicas e filmes)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/amiga-format-13160605740259.jpg" alt="Amiga Format" />
Quem &eacute; mais novinho n&atilde;o deve se lembrar, mas o Amiga era um computador que tinha uma grande vantagem gr&aacute;fica em rela&ccedil;&atilde;o aos outros computadores pessoais de meados dos anos 80 at&eacute; in&iacute;cio dos 90. Tanto &eacute; que o pessoal que tinha essas m&aacute;quinas caras era pretensioso a ponto de escrever um t&iacute;tulo desses. No final das contas, o Amiga ficou em segundo plano e ainda &eacute; usado por pouqu&iacute;ssima gente, enquanto os PCs e Macintoshs &eacute; que ajudaram a realizar tudo o que est&aacute; descrito ali.
<h2>7. Time Magazine (1995)</h2>
Cyber War: The U.S. rushes to turn computers into tomorrow&rsquo;s weapons of destruction. But how vulnerable is the home front?
(Ciberguerras: Os Estados Unidos correm para tornar os computadores as armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa do amanh&atilde;. Mas qu&atilde;o vulner&aacute;veis s&atilde;o nossas fronteiras nacionais?)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/time-magazine-ciberguerra-13160657630261.jpg" alt="Time Magazine Ciberguerra" />
Apesar da cafonice da capa, aqui est&aacute; algo que realmente se concretizou. &ldquo;Qu&atilde;o vulner&aacute;veis s&atilde;o nossas fronteiras?&rdquo; Essa pergunta pode ser respondida com a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/108958-fbi-confirma-hackers-invadiram-sistemas-eleitorais-eua.htm" target="_blank">interfer&ecirc;ncia de hackers russos nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais estadunidenses</a>&nbsp;ou no&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/123975-ex-ceo-yahoo-acusa-russos-vazamentos-bilhoes-contas-2013.htm" target="_blank">vazamento de bilh&otilde;es de contas de usu&aacute;rios do Yahoo!</a>
<h2>8. Time Magazine (1998)</h2>
Kiss your mall goodbye: online shopping is faster, cheaper and better
(Mande um beijo de adeus ao seu shopping center: comprar online &eacute; mais r&aacute;pido, melhor e mais barato)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/time-magazine-13160759317262.jpg" alt="Time Magazine" />
De acordo com a galera que fez esse material, a essa altura a gente ia comprar tudo sem sair de casa e o servi&ccedil;o j&aacute; estaria a maior maravilha do universo. Tudo est&aacute; mais &aacute;gil e eficiente atualmente, mas o e-commerce ainda n&atilde;o foi capaz de anular o tradicional rol&ecirc; para encontrar achados mais baratos e melhores.
<h2>9.&nbsp;Time Magazine (2000)</h2>
What&rsquo;s next for Napster: How Shawn Fanning, 19, upended music&hellip; and a lot more
(O que vem por a&iacute; para o Napster: Com Shawn Fanning, 19, revirou a m&uacute;sica&hellip; e muito mais)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/time-magazine-napster-13160850801263.jpg" alt="Time Magazine Napster" />
No come&ccedil;o dos anos 2000, o Napster revolucionou o sistema de troca de arquivos peer-to-peer e criou um grande rebuli&ccedil;o na ind&uacute;stria, com direito a brigas por direitos autorais e pirataria. S&oacute; que a companhia n&atilde;o vingou: parecia o nascimento de uma gigante, mas hoje &eacute; s&oacute; lembrada em mat&eacute;rias como esta.
<h2>10.&nbsp;<a href="https://archive.org/details/pctoday-magazine-v4i8">PC Today (2006)</a></h2>
Will your next PC look like this? Intel will take your smartphone places it&rsquo;s never been
(Seu pr&oacute;ximo PC ter&aacute; esse visual? A Intel levar&aacute; seu smartphone a um patamar in&eacute;dito)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/pc-today-smartphones-13160944941264.jpg" alt="PC Today smartphones" />
Em 2006 muita gente j&aacute; queria computadores port&aacute;teis para andar com eles no bolso. Dessa vez, d&aacute; para dizer a previs&atilde;o deu certo: a Intel &eacute; l&iacute;der em fabrica&ccedil;&atilde;o de chips, inclusive para dispositivos m&oacute;veis, e os smartphones est&atilde;o a cada dia t&atilde;o poderosos quanto PCs de mesa ou notebooks.
<h2>11. Forbes (2007)&nbsp;&nbsp;</h2>
Nokia: One billion customers &mdash; can anyone catch the cell phone king?
(Nokia: Um bilh&atilde;o de consumidores &mdash; algu&eacute;m ser&aacute; capaz de alcan&ccedil;ar os reis dos celulares?)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/forbes-nokia-13161029503265.jpg" alt="Forbes Nokia" />
Se voc&ecirc; ler o t&iacute;tulo em voz alta perto de algu&eacute;m pode ser at&eacute; que arranque alguma gargalhada por a&iacute;. Muitos millenials nem lembram, mas a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nokia/" target="_blank" title="Nokia">Nokia</a>&nbsp;j&aacute; foi l&iacute;der na venda de celulares.
<h2>12. Time Magazine (2015)</h2>
The Surprising Joy of Virtual Reality and why it&rsquo;s about to change the world
(A surpreendente alegria da Realidade Virtual e por que est&aacute; prestes a mudar o mundo)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/13/time-oculus-rift-13161128658266.jpg" alt="Time Oculus Rift" />
E olha que essa capa nem &eacute; t&atilde;o velha mas j&aacute; era ruim na &eacute;poca. Nela vemos o fofinho Palmer Luckey, criador do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/oculus-rift/" target="_blank" title="Oculus Rift">Oculus Rift</a>, acreditando que pode voar em sua praia digital. A realidade virtual ainda n&atilde;o &eacute; t&atilde;o popular, entretanto tem poder de imers&atilde;o capaz de fazer com que voc&ecirc; realmente se sinta suspenso no ar feito um pirilampo.
<h2>Sonhar n&atilde;o custa nada</h2>
Bem, independente se acertaram ou n&atilde;o, se eram bregas ou sofisticadas, se eram grandes viagens ou apostas veross&iacute;meis, fato &eacute; que sonhar n&atilde;o custa nada e muitas das previs&otilde;es que hoje fazem parte do cotidiano, tanto do trabalho quanto de nossas vidas pessoais, sa&iacute;ram dessas apostas sensacionalistas.
E voc&ecirc;, j&aacute; viu alguma dessas capas? Lembra de alguma em especial? Conte pra gente e compartilhe!

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12 capas sensacionalistas e bizarras que previram (ou não) a tecnologia

Imagem de Vamos nos unir com as máquinas nos próximos 20 anos, diz guru da Google no megacurioso

Chefão das iniciativas de IA e futurismo da empresa acredita que dependemos da tecnologia para evoluir e que nosso cérebro estará conectado à cloud até 2029

Indo na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria de nomes como&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Elon+Musk" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Stephen+Hawking" target="_blank" title="'A Intelig&ecirc;ncia Artificial pode substituir todos n&oacute;s', diz Stephen Hawking">Stephen Hawking</a>, que acreditam que o uso indiscriminado da tecnologia pode levar a uma poss&iacute;vel 3&ordf; Guerra Mundial (e dom&iacute;nio do planeta pelos rob&ocirc;s), um dos chef&otilde;es de IA da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Google" target="_blank" title="Google">Google</a> acredita que os avan&ccedil;os da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=intelig%C3%AAncia+artificial" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> s&atilde;o essenciais para a evolu&ccedil;&atilde;o da nossa esp&eacute;cie e que vamos nos unir &agrave;s m&aacute;quinas muito em breve.
Excluindo-se os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Estados Unidos &ndash; vamos viajar pelas terras do Tio Sam">EUA</a> da equa&ccedil;&atilde;o &ndash; j&aacute; que as guerras s&atilde;o quase um patrim&ocirc;nio cultural e econ&ocirc;mico do pa&iacute;s &ndash;, Ray Kurzweil afirma que vivemos a &eacute;poca mais pac&iacute;fica e pr&oacute;spera de toda a hist&oacute;ria da humanidade. Segundo o guru de futurismo da Gigante das Buscas, fome e pobreza est&atilde;o nos n&iacute;veis mais baixos j&aacute; registrados em escala mundial, ao mesmo tempo que cada vez mais pessoas (cerca de 3 bilh&otilde;es) t&ecirc;m acesso a celulares e &agrave; internet.
Para ele, &eacute; muito mais prov&aacute;vel que a tecnologia continue ajudando nesse sentido de melhoria da sociedade do que se torne algo sem controle e que aposente for&ccedil;adamente &ndash; antes da hora &ndash; os seres humanos. Ok, tudo muito bonito, mas se isso for mesmo verdade, para onde vamos a partir da&iacute;? A resposta de Kurzweil &eacute; clara: vamos nos unir de vez &agrave; tecnologia e fazer com que ela seja parte dos nossos corpos.
Pensamento no lugar de comandos de voz
Apague da mente uma carca&ccedil;a met&aacute;lica &agrave; la RoboCop, o papo aqui &eacute; mais de implantes e fun&ccedil;&otilde;es extras. Um chip colocado na sua cabe&ccedil;a, por exemplo, pode facilitar a consulta que j&aacute; &eacute; feita regularmente nas assistentes pessoais como Siri, Alexa e outras. Pensamento no lugar de comandos de voz. Outra aposta do profissional &eacute; que nosso c&eacute;rebro vai estar diretamente conectado &agrave; cloud muito, muito em breve. O qu&atilde;o breve? Ele afirma que at&eacute; 2029 isso deve acontecer &ndash; e o cara n&atilde;o costuma errar muito em <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Predictions_made_by_Ray_Kurzweil" target="_blank">suas previs&otilde;es</a>.
Da mesma forma como pulamos naturalmente do celular comum para o smartphone e fo offline para o online, Kurzweil acredita que n&atilde;o vamos sentir as mudan&ccedil;as trazidas nas nossas vidas pela tecnologia e pela IA acontecendo em tempo real. Mas, acredite, elas v&atilde;o acontecer. Para ele &ndash; e outros que pensam como ele &ndash; ficaremos cada vez mais dependentes das m&aacute;quinas e ligados a elas, e tudo bem, faz parte da evolu&ccedil;&atilde;o atual da humanidade. Voc&ecirc; concorda com esse tipo de proposta? Confira no v&iacute;deo abaixo (apenas em ingl&ecirc;s) o restante das ideias de Kurzweil e tire as suas pr&oacute;prias conclus&otilde;es.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/JiXVMZTyZRw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Vamos nos unir com as máquinas nos próximos 20 anos, diz guru da Google

Imagem de Imagens no estilo Street View das Ilhas Faroé foram feitas com ovelhas no megacurioso

Para chamar atenção da Google, os moradores do arquipélago fizeram filmagens em 360 graus usando os animais, que são numerosos no lugar

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto por a&iacute; &ndash; ao vivo ou pela internet &ndash; os carros da Google que registram as imagens detalhadas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Street+View" target="_blank" title="Google Street View">Street View</a>, o recurso do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Google+Maps" target="_blank" title="Google Maps">Google Maps</a> que permite que os usu&aacute;rios vejam cenas como se estivessem na pr&oacute;pria rua que voc&ecirc; acessou. O problema &eacute; que certos lugares n&atilde;o s&atilde;o muito seguros para a passagem de carros, a&iacute; a&nbsp;Google precisa dar um outro jeito de capturar as imagens.
&Eacute; o que aconteceu nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104229-estes-9-lugares-revelam-por-que-o-mundo-e-mais-incrivel-do-que-voce-imagina.htm" target="_blank" title="Estes 9 lugares revelam por que o mundo &eacute; mais incr&iacute;vel do que voc&ecirc; imagina">Ilhas Faro&eacute;</a>, um arquip&eacute;lago que se encontra no Atl&acirc;ntico Norte, no centro do tri&acirc;ngulo formado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45056-proxima-parada-islandia-veja-as-paisagens-incriveis-dessa-ilha-nordica.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Isl&acirc;ndia &ndash; veja as paisagens incr&iacute;veis dessa ilha n&oacute;rdica">Isl&acirc;ndia</a>,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42631-proxima-parada-noruega-veja-curiosidades-do-pais-de-origem-dos-vikings.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Noruega - veja curiosidades do pa&iacute;s de origem dos vikings">Noruega</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Esc&oacute;cia &ndash; conhe&ccedil;a melhor o pa&iacute;s do u&iacute;sque">Esc&oacute;cia</a>. Por ser um lugar remoto e pouco habitado, a ilha &ndash; que pertence &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70362-proxima-parada-dinamarca-um-dos-centros-culturais-da-escandinavia.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Dinamarca &ndash; um dos belos centros culturais da Escandin&aacute;via ">Dinamarca</a> &ndash; era um dos poucos lugares que ainda n&atilde;o tinha imagens no Street View. A popula&ccedil;&atilde;o local fez uma campanha para convencer a Google a registrar as fotos do local, o que poderia ser uma boa publicidade para o turismo da regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/10/ovelha-10200309484017.gif" alt="ovelha" />
<h2>Sheep View</h2>
Foi por isso que inventaram o <a href="http://visitfaroeislands.com/sheepview360/" target="_blank">Sheep View</a>, um site com imagens em 360 graus das belas paisagens das ilhas que foram registradas pelas famosas ovelhas locais, que habitam o arquip&eacute;lago desde o s&eacute;culo IX. Como elas est&atilde;o acostumadas a caminhar pelo cen&aacute;rio montanhoso, o impacto da filmagem foi praticamente zero na paisagem.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ywdqiyoQNgQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A a&ccedil;&atilde;o finalmente chamou aten&ccedil;&atilde;o da Google, que levou seu equipamento profissional para registrar a ilha. As ovelhas, por&eacute;m, n&atilde;o precisaram ser usadas, sendo substitu&iacute;das por caminhantes mais habilitados a fotografar tudo. Ainda assim, as imagens feitas pelos animais continuam uma &oacute;tima maneira de apreciar as bel&iacute;ssimas paisagens das Ilhas Faro&eacute;.

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Imagens no estilo Street View das Ilhas Faroé foram feitas com ovelhas

Imagem de Garoto sobrevive a doença rara graças à substituição de 80% de sua pele no megacurioso

Menino sírio fez tratamento na Alemanha para curar a epidermólise bolhosa juncional, que tem taxa de mortalidade de 40% no primeiro ano de vida dos pacientes e quase 100% até os 5 anos

A epiderm&oacute;lise bolhosa (EB) &eacute; uma doen&ccedil;a de pele heredit&aacute;ria, por&eacute;m n&atilde;o contagiosa, que se caracteriza pela fragilidade da pele. A epiderme dos pacientes &eacute; descolada, fazendo com que qualquer tipo de trauma forme bolhas que demoram meses para sumir. A doen&ccedil;a possui tr&ecirc;s subtipos, sendo que a juncional &eacute; a mais grave, afetando 5% dos portadores de EB.
Esse &eacute; o caso de um menino s&iacute;rio chamado Hassan, de 7 anos de idade. Ele foi internado em 2015 em um hospital na Alemanha para tentar diminuir os efeitos da doen&ccedil;a, que originou bolhas que n&atilde;o foram tratadas e infeccionaram, colocando a crian&ccedil;a sob risco iminente de morte.
Na epiderm&oacute;lise bolhosa juncional, al&eacute;m dos problemas externos, o paciente pode ter problemas em camadas dentro do corpo. Normalmente, 40% dos portadores morrem antes de completar 1 ano de vida. Dificilmente os pacientes atingem os 5 anos. Por isso, o caso de Hassan era uma corrida contra o tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/09/epidermolise-bolhosa-09185342588153.jpg" alt="Epiderm&oacute;lise bolhosa" />Muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica faz com que qualquer fric&ccedil;&atilde;o ou trauma na pele se transforme em bolhas que demoram a cicatrizar, podendo infeccionar durante o processo e levar ao &oacute;bito
No caso de Hassan, 80% de sua pele j&aacute; estavam comprometidos pela doen&ccedil;a. Para tentar reverter o processo, os m&eacute;dicos conseguiram retirar um peda&ccedil;o n&atilde;o afetado de pele da sua virilha, modific&aacute;-lo geneticamente para que o problema n&atilde;o se desenvolvesse e cultivar a amostra em laborat&oacute;rio para que uma nova pele surgisse.
Durante 2 meses, a pele cultivada foi sendo enxertada no corpo do garoto aos poucos, para substituir a que estava afetada e infeccionada. Em fevereiro de 2016, Hassan finalmente teve alta do hospital e agora leva uma vida normal. Segundo os m&eacute;dicos, o garoto n&atilde;o precisa mais nem tomar rem&eacute;dios para que a condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica permane&ccedil;a adormecida.
A t&eacute;cnica inovadora, feita para substituir 80% da pele do garoto, agora ser&aacute; estudada por especialistas do mundo inteiro para ser modificada e aplicada em outros casos de EB &ndash; cada variante da doen&ccedil;a afeta um gene espec&iacute;fico, sendo necess&aacute;ria cautela antes de aplicar a novidade em larga escala.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/09/epidermolise-bolhosa-juncional-09185222761152.jpg" alt="Epiderm&oacute;lise bolhosa juncional" />Na primeira imagem (A), o garoto antes de iniciar os enxertos de pele. Na segunda imagem (B), a quantidade de pele a ser trocada. Nas outras (C, D, E), a recupera&ccedil;&atilde;o impressionante do garoto

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Garoto sobrevive a doença rara graças à substituição de 80% de sua pele

Imagem de Apresentador prega peça e pessoas opinam sobre iPhone X… com iPhone 4 no megacurioso

Quadro do programa do comediante Jimmy Kimmel vai para as ruas saber a opinião das pessoas sobre o iPhone X… mas mostrando um iPhone 4

O apresentador e comediante norte-americano Jimmy Kimmel adora pregar pe&ccedil;as em seu p&uacute;blico, levando informa&ccedil;&otilde;es falsas como se fossem verdadeiras para saber at&eacute; que ponto a audi&ecirc;ncia mente para mostrar que est&aacute; em dia com as not&iacute;cias ao ficar em frente &agrave;s suas c&acirc;meras. Na edi&ccedil;&atilde;o desta semana do quadro &ldquo;Lie Witness News&rdquo;, o tema foi o mais novo produto da <a href="http://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank" title="Apple">Apple</a>. S&oacute; que em vez de um <a href="http://www.tecmundo.com.br/iphone-x/" target="_blank" title="iPhone X">iPhone X</a>,&nbsp;os entrevistados avaliaram um <a href="http://www.tecmundo.com.br/iphone-4/" target="_blank" title="iPhone 4">iPhone 4</a>.
&ldquo;&Eacute; &oacute;timo. Gostei dos recursos&rdquo;, disse uma das &ldquo;v&iacute;timas&rdquo; da brincadeira, ao olhar com aten&ccedil;&atilde;o para o gadget. V&aacute;rias outras pessoas ca&iacute;ram na piada. &ldquo;Interessante, bastante responsivo. Gostei do formato&rdquo;, &ldquo;revolucion&aacute;rio&rdquo;, &ldquo;nov&iacute;ssimo&rdquo;, destacaram outras. Uma delas inventou um novo design: &ldquo;achei legal que vem na cor preta dos dois lados&rdquo;. At&eacute; o &ldquo;rep&oacute;rter&rdquo; avisar que &ldquo;&eacute; s&oacute; apertar o bot&atilde;o que acende o painel&rdquo;.
Mas fa&ccedil;amos justi&ccedil;a, teve tamb&eacute;m quem desconfiou da novidade. &ldquo;&Eacute; um pouco mais espesso do que os outros modelos que j&aacute; tive&rdquo; e &ldquo;gostei do formato quadrado que lembra os modelos mais antigos&rdquo;, comentaram dois transeuntes. E uma das pessoas at&eacute; acertou em cheio. &ldquo;Parece um iPhone 4.&rdquo;
Confira o v&iacute;deo abaixo:
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