Imagem de O maior dinossauro carnívoro do mundo foi um misto de crocodilo com pato no site Mega Curioso

O semiaquático Espinossauro foi considerado um terror tanto em águas como em solo, sendo, de acordo com as últimas pesquisas, o maior animal que já caminhou por esse planeta

Muitas pessoas j&aacute; sabem disso, por&eacute;m &eacute; sempre importante lembrar: o Tiranossauro Rex n&atilde;o foi o maior dinossauro de todos os tempos que j&aacute; viveu na Terra, apesar de ter sido sim um dos grandiosos lagartos gigantes que viveram milh&otilde;es de anos atr&aacute;s em nosso mundo. O maior e mais feroz predador carn&iacute;voro que j&aacute; existiu foi o Spinosaurus aegyptiacus, ou, em portugu&ecirc;s, o Espinossauro &ndash; talvez voc&ecirc; se lembre dele no filme &ldquo;Jurassic Park 3&rdquo;.
Os cientistas j&aacute; sabem que ele foi o maior dinossauro, por&eacute;m foi s&oacute; recentemente que mais algumas informa&ccedil;&otilde;es sobre o Espinossauro finalmente foram identificadas, depois de anos de estudo. Esse ser gigantesco que habitou o norte da &Aacute;frica h&aacute; aproximadamente 95 milh&otilde;es de anos foi classificado por diversos grupos de paleont&oacute;logos como um misto de dois animais de hoje completamente diferentes: o crocodilo e o pato.
Paul Sereno, paleont&oacute;logo da Universidade de Chicago, afirmou que esse &eacute; o primeiro dinossauro n&atilde;o avi&aacute;rio adaptado &agrave; &aacute;gua que j&aacute; foi registrado. Sereno faz parte de um grupo de pesquisadores que finalmente p&ocirc;de reconstruir o Espinossauro com mais detalhes, gra&ccedil;as aos novos f&oacute;sseis descobertos recentemente &ndash; os primeiros f&oacute;sseis, encontrados pelo paleont&oacute;logo alem&atilde;o Ernst Stromer, em 1912, foram destru&iacute;dos em um bombardeio em Munique, em 1944.
<h2>Provocando o terror na &aacute;gua e na terra</h2>
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o de Sereno na revista cient&iacute;fica Science, o Spinosaurus aegyptiacus foi um gigantesco comedor de peixe, capaz de nadar facilmente e que foi classificado como metade pato, metade crocodilo (um dinossauro semiaqu&aacute;tico). Nas imagens conceituais abaixo, voc&ecirc; pode ver um pouco de como o Espinossauro foi imaginado com base nas informa&ccedil;&otilde;es existentes.
Galeria 1
Nizar Ibrahim, coautor do estudo, afirmou que o Espinossauro &eacute; o &uacute;nico dinossauro que possui adapta&ccedil;&otilde;es aqu&aacute;ticas e terrestres. Uma dessas evid&ecirc;ncias &eacute; um nariz localizado bem acima do normal no cr&acirc;nio, o que permitiu que o dinossauro respirasse enquanto estivesse submerso &ndash; muito semelhante ao estilo do crocodilo.
Al&eacute;m disso, o formato em cone da mand&iacute;bula e seus dentes extremamente afiados permitiam que ele pescasse as suas presas com maior facilidade. Os ossos do Espinossauro tamb&eacute;m eram muito densos e compactos, caracter&iacute;sticas que ajudavam no controle de flutua&ccedil;&atilde;o na &aacute;gua. &ldquo;O animal que n&oacute;s estamos reconstruindo &eacute; t&atilde;o bizarro que vai for&ccedil;ar os especialistas a repensar diversos aspectos tidos como certos sobre os dinossauros&rdquo;, comentou Ibrahim.
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Depois de uma &aacute;rdua tarefa de reunir todos os ossos do Spinosaurus aegyptiacus, os especialistas pretendem gerar modelos em 3D para tentar identificar como o dinossauro se movia na terra e na &aacute;gua. &ldquo;Eu acho que n&oacute;s temos que encarar o fato de que o pessoal que trabalhou em &lsquo;Jurassic Park 3&rsquo; deve voltar &agrave; prancheta de desenho do Espinossauro&rdquo;, brincou Paul Sereno.&nbsp;

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O maior dinossauro carnívoro do mundo foi um misto de crocodilo com pato

Imagem de Cientistas descobrem dinossauro supermassivo no sul da Patagônia no site Mega Curioso

O animal media mais de 25 metros de comprimento e pesava 65 toneladas

De acordo com o <a href="http://news.discovery.com/animals/dinosaurs/colossal-new-dinosaur-was-one-of-worlds-largest-140904.htm" target="_blank">Discovery News</a>, uma equipe de paleont&oacute;logos da <a href="http://drexel.edu/now/archive/2014/September/Dreadnoughtus-Dinosaur/" target="_blank">Universidade Drexel</a>, localizada na Filad&eacute;lfia, encontrou uma nova esp&eacute;cie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">dinossauro</a> na Argentina. Os cientistas calcularam que o animal &mdash; chamado Dreadnoughtus schrani &mdash; media mais de 25 metros de comprimento e pesava 65 toneladas, o que possivelmente o torna o maior dinossauro que j&aacute; foi descoberto no mundo.
Para que voc&ecirc; tenha uma ideia das propor&ccedil;&otilde;es do &ldquo;bichinho&rdquo;, ele pesava o equivalente a uma d&uacute;zia de elefantes africanos &mdash; ou mais do que sete tiranossauros &mdash; e tinha quase o comprimento de um Boeing 737-900! D&ecirc; uma olhadinha no quadro comparativo abaixo:
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<h2>Supermassivo</h2>
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Segundo o Discovery News, os paleont&oacute;logos descobriram dois esp&eacute;cimes do D. schrani em uma &aacute;rea no sul da Patag&ocirc;nia e calcularam que eles viveram h&aacute; aproximadamente 77 milh&otilde;es de anos no que ent&atilde;o era uma floresta temperada. O nome escolhido para batizar o gigante significa &ldquo;nada teme&rdquo; (em tradu&ccedil;&atilde;o livre) e, at&eacute; onde se sabe, ele n&atilde;o possu&iacute;a predadores.
Al&eacute;m do tamanho supermassivo &mdash; que possivelmente j&aacute; era suficiente para intimidar a maioria dos predadores esfomeados &mdash;, o D. schrani contava com uma cauda poderosa capaz de dar um chega pra l&aacute; nos mais atrevidos, assim como tr&ecirc;s grandes garras localizadas em cada uma das duas patas traseiras.
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No entanto, embora fossem assustadoramente grandes, os cientistas explicaram que os Dreadnoughtus schrani eram herb&iacute;voros e, devido &agrave; quantidade de calorias necess&aacute;rias para sustentar seu corpo, provavelmente passavam o dia todo comendo. Os paleont&oacute;logos especulam que esses dinossauros ficavam em um mesmo local at&eacute; &ldquo;limpar&rdquo; todo o alimento dispon&iacute;vel e, ent&atilde;o, se moviam um passo para l&aacute; ou para c&aacute; para continuar com a comilan&ccedil;a.
Toda essa comida ia parar em um est&ocirc;mago que os cientistas suspeitam que fosse do tamanho de um cavalo, onde permanecia por longos per&iacute;odos de tempo enquanto a digest&atilde;o permitia que os dinossauros extra&iacute;ssem a maior quantidade de nutrientes poss&iacute;vel.
<h2>Descoberta</h2>
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Os dois esp&eacute;cimes foram encontrados em um dep&oacute;sito de sedimentos, e tudo parece indicar que foram rapidamente soterrados por uma grande enchente que teria tornado o solo da &aacute;rea em algo parecido a areia movedi&ccedil;a. Essas condi&ccedil;&otilde;es contribu&iacute;ram para que os fosseis se mantivessem extraordinariamente bem conservados.
Conforme explicaram, os D. schrani pertenciam ao grupo dos titanossauros, ou seja, uma esp&eacute;cie que viveu entre meados do Jur&aacute;ssico at&eacute; o final do Cret&aacute;ceo e era caracterizada por possuir quatro patas e ser herb&iacute;vora. Esse grupo de dinossauros tamb&eacute;m era bastante diverso, contando com esp&eacute;cies do tamanho de vacas at&eacute; animais com dimens&otilde;es equivalentes &agrave;s de baleias cachalotes ou mais.
Entretanto, como na maioria dos casos os esqueletos encontrados sempre se mostram muito incompletos, os cientistas ainda n&atilde;o puderam estabelecer qual &eacute; o maior dinossauro entre todos dessa esp&eacute;cie. Por essa raz&atilde;o, os paleont&oacute;logos ainda n&atilde;o puderam &ldquo;coroar&rdquo; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/43297-cientistas-encontram-fosseis-do-maior-dinossauro-do-mundo.htm" target="_blank">Argentinossauro</a> &mdash; outro animal descoberto recentemente &mdash; como o maior do planeta, pois na falta de um exemplar completo, &eacute; imposs&iacute;vel calcular com precis&atilde;o qual era sua massa.

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Cientistas descobrem dinossauro supermassivo no sul da Patagônia

Imagem de 7 dinossauros esquisitos que você talvez desconheça [infográfico] no site Mega Curioso

Conheça um time de criaturas pré-históricas com aparência pra lá de bizarra

E voc&ecirc;, caro leitor, pensando que j&aacute; conhecia uma por&ccedil;&atilde;o de dinossauros esquisitos! Como voc&ecirc; viu no infogr&aacute;fico acima, existem muito mais esp&eacute;cies do que as que n&oacute;s vemos em filmes como o &ldquo;Jurassic Park&rdquo;.
Ali&aacute;s, com bastante frequ&ecirc;ncia os paleont&oacute;logos descobrem f&oacute;sseis de animais completamente desconhecidos pela ci&ecirc;ncia, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto em v&aacute;rias mat&eacute;rias aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">Mega Curioso</a>. Esperamos que voc&ecirc; tenha gostado da turminha que apresentamos para voc&ecirc;!

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7 dinossauros esquisitos que você talvez desconheça [infográfico]

Imagem de 10 mistérios sobre os dinossauros ainda não resolvidos pelos paleontólogos no site Mega Curioso

Apesar das grandes descobertas já feitas sobre os dinossauros, ainda existem algumas perguntas intrigantes que os especialistas não sabem responder. Veja quais são elas

Hoje em dia, sabemos mais sobre os dinossauros do que sab&iacute;amos h&aacute; um tempo. Os paleont&oacute;logos continuam estudando, procurando e descobrindo uma nova esp&eacute;cie a cada duas semanas, mais ou menos, e construindo de forma mais precisa alguns dinossauros mais conhecidos, como o Tyrannosaurus e o Triceratops.
Por&eacute;m, apesar de todo esse empenho por parte dos especialistas, os dinossauros ainda apresentam uma s&eacute;rie de quest&otilde;es n&atilde;o resolvidas. S&atilde;o muitas perguntas que intrigam a cabe&ccedil;a das pessoas sobre esses animais. Confira agora uma lista com 10 mist&eacute;rios que continuam a causar perplexidade nos paleont&oacute;logos.
<h2>01 &ndash; Qual foi o primeiro dinossauro?</h2>
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Para os paleont&oacute;logos a primeira esp&eacute;cie de qualquer linhagem principal &eacute; sempre um animal procurado. O problema &eacute; que o registro f&oacute;ssil &eacute; composto de trechos da hist&oacute;ria de vida e n&atilde;o dela completa, de modo que, na verdade, encontrar quadros desde o nascer dos dinossauros depende da sorte tanto quanto da ci&ecirc;ncia.
F&oacute;sseis encontrados na Pol&ocirc;nia e esqueletos da Tanz&acirc;nia s&atilde;o de animais dessas localidades, mas n&atilde;o especialmente de dinossauros. At&eacute; agora, esses achados sugerem que os &ldquo;terr&iacute;veis lagartos&rdquo; evolu&iacute;ram cerca de 245 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, e o melhor candidato para o mais antigo dinossauro &eacute; um animal magro do tamanho de um c&atilde;o chamado Nyasasaurus.
Por&eacute;m, novas pesquisas ainda precisam ser feitas para comprovar que este animal &eacute; mesmo a mais antiga esp&eacute;cie da &aacute;rvore geneal&oacute;gica dos dinossauros.
<h2>02 &ndash; Os dinossauros tinham o sangue quente ou frio?</h2>
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Durante o auge da pesquisa sobre dinossauros, na d&eacute;cada de 70, a quest&atilde;o mais pol&ecirc;mica de todas era se esses animais eram criaturas de sangue quente ou o equivalente a lagartos gigantes de sangue frio. M&uacute;ltiplas evid&ecirc;ncias &mdash; incluindo sua microestrutura e crescimento &oacute;sseo &mdash; sugerem que eles eram bichos muito ativos. Logo, teriam sangue quente.
Os paleont&oacute;logos sugeriram que, de acordo com a fisiologia dos animais, eles precisavam manter a temperatura do corpo elevada e constante dos grandes herb&iacute;voros atrav&eacute;s da fermenta&ccedil;&atilde;o da vegeta&ccedil;&atilde;o. A &uacute;ltima hip&oacute;tese &eacute; de que os dinossauros usavam seus m&uacute;sculos para aquecer seus corpos. Por&eacute;m, os especialistas continuam a investigar e discutir a quest&atilde;o.
<h2>03 &ndash; Qual foi o maior dinossauro?</h2>
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De todos, o t&iacute;tulo de &ldquo;maior dinossauro&rdquo; est&aacute; entre os mais valorizados. Por&eacute;m, escolher um vencedor &eacute; tarefa complicada. Por exemplo, os saur&oacute;podes tit&acirc;nicos evolu&iacute;ram v&aacute;rias vezes, dependendo dos diferentes lugares nos quais viveram e em diferentes per&iacute;odos de tempo. Esp&eacute;cies como Supersaurus, Diplodocus, Argentinosaurus, Futalognkosaurus, entre outros, tinham em torno de 100 a 110 metros ou mais.
Mas existe muita diverg&ecirc;ncia entre esses n&uacute;meros, porque os maiores dinossauros s&oacute; s&atilde;o conhecidos a partir de esqueletos parciais, normalmente menos da metade dos ossos para baixo. Isso significa que os paleont&oacute;logos precisam confiar nos primos menores dos gigantes para chegar a estimativas de tamanho, e estes n&uacute;meros s&atilde;o frequentemente revistos quando os pesquisadores descobrem novos f&oacute;sseis.
Com tantos dinossauros enormes surgindo, precisamos de f&oacute;sseis mais completos para a verifica&ccedil;&atilde;o do&nbsp;tamanho definitivo, Tendo em conta quantas vezes os saur&oacute;podes evolu&iacute;ram, juntamente com a quantidade de afloramentos f&oacute;sseis que ainda est&atilde;o por serem explorados, o vencedor ainda pode estar &agrave; espera da descoberta.
<h2>04 &ndash; Como era o acasalamento dos dinossauros?</h2>
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Tudo o que sabemos com certeza &eacute; que cada dinossauro come&ccedil;ou a sua vida a partir da eclos&atilde;o de um ovo. Mas como os primeiros dinossauros se acasalaram para dar in&iacute;cio a uma nova gera&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o &eacute; clara. Os paleont&oacute;logos ainda precisam encontrar rastros reveladores que mostram macho e f&ecirc;mea se unindo, j&aacute; que os rituais de acasalamento n&atilde;o se fossilizam.
At&eacute; mesmo a anatomia sexual b&aacute;sica dos dinossauros &eacute; um mist&eacute;rio. Provavelmente, eles tiveram uma cloaca, um &uacute;nico orif&iacute;cio excretor para a urina e o trato reprodutivo, compartilhados por aves e crocodilos. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel que os dinossauros do sexo masculino apresentassem um &oacute;rg&atilde;o semelhante aos de patos e avestruzes. Por&eacute;m, nunca foi encontrado nenhum tra&ccedil;o deste tal &oacute;rg&atilde;o.
<h2>05 &ndash; Por que algumas esp&eacute;cies t&ecirc;m adornos?</h2>
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Muitos de nossos dinossauros preferidos, como Triceratops, Stegosaurus, entre outros, trazem alguns tipos de chifres, pontos, pratos, cristas e outros tipos de adornos paleontol&oacute;gicos. Como esses animais evolu&iacute;ram para ter essas grandes estruturas bizarras &eacute; um dos pontos mais debatidos entre os especialistas.
A primeira ideia que se tem &eacute; que esses adornos evolu&iacute;ram principalmente em fun&ccedil;&atilde;o de defesa e regulariza&ccedil;&atilde;o da temperatura. Os paleont&oacute;logos sugerem que os chifres e picos de dinossauros como Styracossauro foram desenvolvidos para identificar mais facilmente os membros de sua pr&oacute;pria esp&eacute;cie.
Outros especialistas discordam e acham que alguns peda&ccedil;os da &ldquo;armadura&rdquo; do dinossauro, assim como crista e chifre, tinham fun&ccedil;&atilde;o sexual, como cartazes para impressionar os companheiros. Ambas as fun&ccedil;&otilde;es podem ter tido um papel bastante importante, mas agora os paleont&oacute;logos est&atilde;o debatendo por que alguns dinossauros pareciam t&atilde;o estranhos com essas partes esquisitas.
<h2>06 &ndash; Os dinossauros ca&ccedil;avam em bando?</h2>
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Enquanto alguns rastros t&ecirc;m mostrado que dinossauros predadores como velociraptors e tiranossauros sempre caminhavam juntos, isso n&atilde;o quer necessariamente dizer que eles caminhavam&nbsp;lado a lado. Os paleont&oacute;logos precisam ainda encontrar algo como um conjunto de pegadas de dinossauros predat&oacute;rios interceptando o rastro de uma v&iacute;tima, de prefer&ecirc;ncia com sinais de briga ou at&eacute; mesmo um esqueleto no final.
Apesar de j&aacute; terem sido encontradas covas com ossos com v&aacute;rios dinossauros carn&iacute;voros, e essas descobertas relatam sobre as mortes e enterros dos animais, mas n&atilde;o s&atilde;o claros os fatos sobre esses animais formarem um grupo social ou um bando que lutava por uma fonte de alimentos.
<h2>07 &ndash; Quais os dinossauros que viviam na noite?</h2>
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Um dos t&oacute;picos mais comuns em descri&ccedil;&atilde;o do mundo Mesoz&oacute;ico &eacute; que os dinossauros pequenos eram mais ativos durante a noite, quando os animais maiores dormiam. O grande problema &eacute; que &eacute; muito dif&iacute;cil dizer com certeza quando os dinossauros estavam acordados.
Como hoje em dia &eacute; imposs&iacute;vel ver o dia a dia dos dinossauros diretamente, temos que confiar na evid&ecirc;ncia que eles mesmos deixaram para tr&aacute;s. Um estudo pesquisou um conjunto de ossos delicados nos olhos dos animais, chamado an&eacute;is de esclera, e verificaram evid&ecirc;ncias na anatomia do olho que impedia a luz de entrar.
Com base nesses ind&iacute;cios, o estudo sugere que pequenos dinossauros predadores, como Juravenator e Velociraptor, eram mais suscet&iacute;veis de serem ativos &agrave; noite. Por&eacute;m, a esclera n&atilde;o &eacute; muito confi&aacute;vel para determinar esse tipo de informa&ccedil;&atilde;o.
<h2>08 &ndash; Como &eacute; que os dinossauros aprenderam a voar?</h2>
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Algumas esp&eacute;cies de dinossauro, sem d&uacute;vida, sabiam voar. Podemos v&ecirc;-los fazendo isso como andorinhas, gavi&otilde;es ou outra ave. Mas como &eacute; que os dinossauros ganharam essa habilidade excepcional? Os paleont&oacute;logos t&ecirc;m considerado que esses bichos levantavam voo de v&aacute;rias maneiras.
Uma das v&aacute;rias hip&oacute;teses sugeridas pelos especialistas &eacute; que os dinossauros come&ccedil;aram a se debater antes de cair no ch&atilde;o depois de uma corrida atr&aacute;s de uma presa ou se verem prestes a despencar de uma superf&iacute;cie inclinada, como uma busca para voltar ao ar. Estudos aerodin&acirc;micos sobre dinossauros emplumados est&atilde;o em vigor para descobrir melhor esse momento e ter maiores detalhes.
<h2>09 &ndash; Quais esp&eacute;cies de dinossauros eram macias?</h2>
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Al&eacute;m de esp&eacute;cies relacionadas aos primeiros p&aacute;ssaros, como Anchiornis e Microraptor, foi encontrada uma grande variedade de dinossauros revestidos por material macio, at&eacute; mesmo tiranossauros enormes, com chifres e cerdas em suas caudas. A ampla dissemina&ccedil;&atilde;o destes revestimentos estranhos sugere que outras linhagens de dinossauros, talvez todas elas, tinham membros macios em sua categoria.
Mas como mostrar um dinossauro com esse revestimento felpudo n&atilde;o &eacute; tarefa f&aacute;cil, pois ainda n&atilde;o se tem evid&ecirc;ncias dessa caracter&iacute;stica presente no &uacute;ltimo ancestral comum ou algo que evoluiu v&aacute;rias vezes. Os paleont&oacute;logos ainda t&ecirc;m muito o que descobrir sobre algumas linhagens de dinossauros inesperados que permanecem em mist&eacute;rio.
<h2>10 &ndash; Por que os dinossauros foram extintos?</h2>
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Ainda temos alguns animais que v&ecirc;m dos dinossauros, mas todos os seus parentes impressionantes morreram h&aacute; 66 milh&otilde;es de anos. Os paleont&oacute;logos ainda n&atilde;o sabem o porqu&ecirc;. Sabe-se que um gigantesco asteroide atingiu o planeta naquela &eacute;poca ap&oacute;s um per&iacute;odo prolongado de mudan&ccedil;a ecol&oacute;gica e intensa atividade vulc&acirc;nica, mas os especialistas n&atilde;o sabem como isso foi o estopim para a extin&ccedil;&atilde;o em massa de todos os dinossauros.
Sem mencionar que a maior parte do que sabemos sobre a cat&aacute;strofe vem da Am&eacute;rica do Norte, e os dinossauros viveram ao redor do mundo inteiro. Os paleont&oacute;logos sabem as v&iacute;timas e as armas do crime, mas ainda t&ecirc;m muito o que reconstruir para chegar &agrave; forma como a mudan&ccedil;a ecol&oacute;gica aconteceu.

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10 mistérios sobre os dinossauros ainda não resolvidos pelos paleontólogos

Imagem de Pesquisadores confirmam que Minas Gerais já teve mar no site Mega Curioso

Descoberta foi realizada através de um estudo de geólogos e paleontólogos da USP e da Unesp

Se voc&ecirc; &eacute; de Minas Gerais e curte uma praia, sabe muito bem a falta que faz um pedacinho mais pr&oacute;ximo do oceano. Por&eacute;m, voc&ecirc; sabia que esse estado brasileiro j&aacute; teve mar um dia? &Eacute; claro que isso faz milh&otilde;es de anos, mas os pesquisadores conclu&iacute;ram a exist&ecirc;ncia de f&oacute;sseis marinhos recentemente nesse estado.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da <a href="http://agencia.fapesp.br/19389" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Fapesp</a>, uma equipe formada por ge&oacute;logos e paleont&oacute;logos da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) encontrou um tipo de f&oacute;ssil especial nos arredores da cidade mineira de Janu&aacute;ria, que fica localizada na margem esquerda do Rio S&atilde;o Francisco.
A regi&atilde;o, rica em cachoeiras e grutas calc&aacute;rias, abriga vest&iacute;gios de um passado muito remoto, que tamb&eacute;m foi marcado por uma rela&ccedil;&atilde;o &iacute;ntima com as &aacute;guas. O f&oacute;ssil que foi encontrado nesse local cont&eacute;m diminutos fragmentos de animais marinhos do g&ecirc;nero Cloudina &mdash; seres de formato tubular, que s&atilde;o compostos por uma sucess&atilde;o de cones calc&aacute;rios encaixados uns sobre os outros.
<h2>E quando o mar existiu?</h2>
Bem, a &eacute;poca que existiu mar em Minas Gerais foi a tanto tempo que n&atilde;o havia ainda nenhum ind&iacute;cio de seres humanos na regi&atilde;o, nem de plantas, muito menos de mineirinhos ou p&atilde;o de queijo. De acordo com os dados da pesquisa, os f&oacute;sseis encontrados viveram no planeta Terra por volta de 550 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s &mdash; do per&iacute;odo Ediacarano da era Neoproteroz&oacute;ica.
A equipe encontrou os restos fossilizados desses animais marinhos incrustados em um pared&atilde;o e em outras rochas da Forma&ccedil;&atilde;o Sete Lagoas, que faz parte do Grupo Bambu&iacute;.
Essa unidade sedimentar da bacia sanfranciscana se espalha por aproximadamente 300 mil quil&ocirc;metros quadrados e compreende vastas por&ccedil;&otilde;es de Minas Gerais e da Bahia, al&eacute;m de se estender para os estados de Goi&aacute;s, Tocantins e Distrito Federal. Mas, voc&ecirc; deve estar se perguntando como o mar foi parar ali, n&atilde;o &eacute;?
Bem, nesse per&iacute;odo, o mundo era formado por continentes totalmente diferentes do que temos hoje e o supercontinente de Gondwana era um deles. Ele era composto pela Am&eacute;rica do Sul, &Aacute;frica e Ant&aacute;rtida, todos juntos. E os pesquisadores acreditam que o bra&ccedil;o de mar que existiu em Minas tenha derivado de um oceano batizado de Clymene, que separava o Gondwana da atual Amaz&ocirc;nia.
Por isso, esses f&oacute;sseis formam uma prova praticamente irrefut&aacute;vel de que um bra&ccedil;o de mar raso, com no m&aacute;ximo 10 metros de profundidade, cobria essa parte do Brasil.
&ldquo;Essa deve ter sido a &uacute;ltima praia que Minas Gerais teve&rdquo;, comentou o ge&oacute;logo Lucas Warren, hoje professor do Instituto de Geoci&ecirc;ncias e Ci&ecirc;ncias Exatas (IGCE) de Rio Claro, da Unesp, mas que fazia p&oacute;s-doutorado na USP, com bolsa da FAPESP, quando a descoberta foi feita, no ano passado.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Fapesp, o pesquisador &eacute; o autor principal de um artigo na edi&ccedil;&atilde;o de maio da revista cient&iacute;fica Geology sobre a descoberta dos f&oacute;sseis em Janu&aacute;ria. Para identific&aacute;-los, o pesquisador contou ainda com a colabora&ccedil;&atilde;o de Fernanda Quaglio, especialista em paleobiogeografia.
<h2>Outros fragmentos importantes</h2>
Mas, n&atilde;o foi somente os f&oacute;sseis do g&ecirc;nero Cloudina que foram encontrados na regi&atilde;o mineira. Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram tr&ecirc;s fragmentos atribu&iacute;dos ao g&ecirc;nero Corumbella e ainda rastros em rochas deixados provavelmente por um animal de corpo mole.
De acordo com o estudo, as corumbellas tamb&eacute;m eram dotadas de um poss&iacute;vel esqueleto e dividam o mesmo ambiente marinho com as cloudinas. A pesquisa em Janu&aacute;ria ainda contou com a colabora&ccedil;&atilde;o do ge&oacute;logo Nicol&aacute;s Strikis, doutorando da USP, tamb&eacute;m autor do artigo, e um bi&oacute;logo da cidade mineira de Hamilton dos Reis Salles.

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Pesquisadores confirmam que Minas Gerais já teve mar

Imagem de Fósseis revelam que no passado existiram pinguins do tamanho de humanos no site Mega Curioso

Cientistas argentinos encontram ossos de milhões de anos durante campanha na Antártida

Voc&ecirc; acha que os pinguins &mdash; com aquele jeitinho todo peculiar de caminhar e penas que parecem formar um smoking &mdash; s&atilde;o engra&ccedil;adinhos? Voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o acharia a mesma coisa se um exemplar t&atilde;o alto como um ser humano viesse com seu bic&atilde;o para cima de voc&ecirc;, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Pois, de acordo com o <a href="http://www.clarin.com/sociedad/Restos-fosiles-muestran-pinguinos-humano_0_1187881713.html" target="_blank">Clar&iacute;n</a>, uma equipe de cientistas argentinos encontrou um f&oacute;ssil que indica que uma esp&eacute;cie de pinguim que habitou o nosso planeta h&aacute; milh&otilde;es de anos chegou a medir 2 metros &mdash; dos p&eacute;s at&eacute; a ponta do bico &mdash; e pesar mais de 110 quilos. Chamado pelo apelido de &ldquo;o colosso dos pinguins&rdquo;, o exemplar foi descoberto na Ant&aacute;rtida em 2012, e uma an&aacute;lise dos ossos apontou que eles contam com 37 milh&otilde;es de anos.
<h2>Colosso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11131210569441.jpg" />
A descoberta do f&oacute;ssil ocorreu durante as duas &uacute;ltimas campanhas da equipe ao continente gelado, e os pesquisadores acreditam que o superpinguim &mdash; batizado cientificamente como Palaeeudyptes klekowskii &mdash; se alimentava de grandes peixes.
Al&eacute;m disso, devido &agrave; musculatura robusta e mobilidade de suas asas, os cientistas acreditam que os ancestrais gigantes dos pinguins estavam adaptados ao nado e mergulho, mas de forma diferente aos animais atuais.
Conforme explicaram, os &ldquo;colossos&rdquo; provavelmente eram capazes de se deslocar por grandes dist&acirc;ncias e chegar a grandes profundidades. No entanto, em vez de se apoiarem na agilidade &mdash; como acontece com os pinguins atuais &mdash;, os P. klekowskii utilizavam mais a for&ccedil;a f&iacute;sica, realizando movimentos mais amplos, violentos e robustos.

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Fósseis revelam que no passado existiram pinguins do tamanho de humanos

Imagem de Ancestral dos dinossauros comia samambaias e era do tamanho de um peru no site Mega Curioso

“Pai” dos dinossauros habitava América do Sul e não comia outros animais

Um estudo que sera publicado nesta quarta-feira revelou que o ancestral de dinossauros como o Tricer&aacute;topo era uma criatura similar &agrave;s aves, com ancas largas e do tamanho de um peru, que viveu em rebanhos na Am&eacute;rica do Sul e gostava de mastigar samambaias.
O&nbsp;Laquintasaura venezuelae, que recebeu este nome devido ao pa&iacute;s onde foi encontrado, viveu 201 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s no in&iacute;cio do per&iacute;odo Jur&aacute;ssico, logo depois da grande extin&ccedil;&atilde;o do final do Tri&aacute;ssico, destacaram os pesquisadores em um artigo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B.
A hist&oacute;ria antiga dos dinossauros similares &agrave;s aves, herb&iacute;voros com bico, denominados ornit&iacute;squios, do qual este lagarto rec&eacute;m-descoberto &eacute; um exemplar muito antigo, era apenas um esbo&ccedil;o, e por isso muito poucos foram encontrados.
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Os ornit&iacute;squios originaram os famosos Iguanodon, Estegossauro e Tricer&aacute;topo, que inspiraram brinquedos infantis e desenhos animados.&nbsp;A descoberta dos restos de pelo menos quatro&nbsp;Laquintasaura&nbsp;na Venezuela demonstrou que os dinossauros retornaram rapidamente depois da extin&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies do per&iacute;odo Tri&aacute;ssico, afirmou o autor do estudo, Paul Barrett, paleont&oacute;logo do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres.
&ldquo;&Eacute; fascinante e inesperado ver que viveram em rebanhos, algo do que t&iacute;nhamos poucas evid&ecirc;ncias at&eacute; agora nos dinossauros desta &eacute;poca&rdquo;, afirmou em um comunicado.&nbsp;&rdquo;O fato de que seja de uma categoria taxon&ocirc;mica completamente nova e remota significa que podemos preencher algumas lacunas no nosso entendimento de quando os diferentes grupos de dinossauros evolu&iacute;ram&rdquo;, acrescentou.
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Os restos foram encontrados na forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica La Quinta, nos Andes Venezuelanos, uma regi&atilde;o que se pensava ser anteriormente in&oacute;spita para os dinossauros.&nbsp;A evid&ecirc;ncia de f&oacute;sseis revelou que o&nbsp;Laquintasaura&nbsp;caminhou nas duas patas traseiras e que tinha cerca de um metro de comprimento da cabe&ccedil;a &agrave; cauda, e cerca de um quarto desta largura nos quadris.
Esta &eacute; a primeira esp&eacute;cie nova de dinossauro encontrada no norte da Am&eacute;rica do Sul.
A idade dos f&oacute;sseis foi determinada com t&eacute;cnicas como a an&aacute;lise de radioatividade residual de min&uacute;sculos cristais contidos na rocha onde estavam os ossos.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/08/06/ancestral-dos-dinossauros-comia-samambaias-e-era-tamanho-de-um-peru_30080.html?done" target="_blank">EmResumo</a>

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Ancestral dos dinossauros comia samambaias e era do tamanho de um peru

Imagem de Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua? no site Mega Curioso

A Lua é morta e sem vida — tanto que as pegadas dos astronautas serão preservadas para sempre na poeira lunar. É como um arquivo morto

Sinais de vida antiga poderiam estar espalhados na Lua, s&oacute; aguardando um explorador para encontr&aacute;-los. Isso de acordo com f&iacute;sicos que testaram o que aconteceria se um peda&ccedil;o de rocha contendo f&oacute;sseis microsc&oacute;picos da Terra fosse lan&ccedil;ado para o espa&ccedil;o e ca&iacute;sse na superf&iacute;cie lunar. Encontrar um desses nos daria um vislumbre intocado dos organismos primitivos que existiram nos prim&oacute;rdios do nosso planeta.
Meteoritos encontrados na Terra e que foram criados por impactos no solo da Lua e de Marte sugerem que corpos c&oacute;smicos regularmente trocam materiais sob essas condi&ccedil;&otilde;es. Certos pesquisadores, inclusive, afirmam que alguns desses meteoritos mostram sinais de bact&eacute;rias fossilizadas, sendo a mais famosa a rocha de Marte ALH 84001. No entanto, segundo Mark Burchell, da Universidade de Kent, Reino Unido, a evid&ecirc;ncia &eacute; fraca e ignora uma quest&atilde;o fundamental.
&ldquo;Mesmo que existissem f&oacute;sseis em uma rocha, ningu&eacute;m se perguntou se eles iriam sobreviver&rdquo;, afirma. Para descobrir, Burchell e seus colegas tentaram simular as condi&ccedil;&otilde;es que as diatom&aacute;ceas fossilizadas &ndash; algas microsc&oacute;picas com formas detalhadas &ndash; enfrentariam em uma viagem daqui at&eacute; a Lua.
A equipe pulverizou rochas contendo estes f&oacute;sseis, misturou com &aacute;gua e, em seguida, os congelou, replicando um meteoroide. Usando uma pistola de ar comprimido de grande porte, os cientistas arremessaram a bola de gelo contra um tanque com &aacute;gua.
Esse experimento simula o que acontece ap&oacute;s um impacto pr&oacute;ximo lan&ccedil;ar uma pedra em &oacute;rbita a altas velocidades; depois, ela &eacute; submetida &agrave; desacelera&ccedil;&atilde;o e &agrave;s altas press&otilde;es provocadas pelo impacto no solo lunar.
<h3>Micr&oacute;bios na Lua</h3>
Nenhum dos f&oacute;sseis ficaram intactos, por&eacute;m a equipe encontrou fragmentos reconhec&iacute;veis, mesmo incrementando a velocidade de impacto em cerca de 500 metros por segundo at&eacute; o valor prov&aacute;vel que atinge um meteorito &ndash; cerca de 5 quil&ocirc;metros por segundo. Para Burchell, recuperar o menor fragmento que seja do passado da Terra j&aacute; &eacute; bastante promissor.
&ldquo;A Terra &eacute; t&atilde;o geologicamente ativa que destruiu qualquer evid&ecirc;ncia f&oacute;ssil de seres vivos da Terra primitiva, mas na Lua eles estariam bem preservados. H&aacute; uma boa chance, mesmo em fragmentos, de encontrar algo&rdquo;, diz ele. Descobri-los poderia fornecer uma riqueza de informa&ccedil;&otilde;es sobre o passado da Terra.
Exploradores rob&oacute;ticos e humanos trouxeram de volta centenas de amostras lunares, mas at&eacute; agora ningu&eacute;m encontrou um meteorito da Terra na Lua. Christian Koeberl, da Universidade de Viena, na &Aacute;ustria, aponta que a atmosfera da Terra &eacute; densa e possui alta gravidade, em compara&ccedil;&atilde;o com a Lua e Marte, e isso faz com que seja mais dif&iacute;cil para as rochas escapar. Por&eacute;m, ele concorda que, embora dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel que isso ocorra.
&ldquo;Vale a pena perseguir esse ideal&rdquo;, diz Kieren Torres Howard, da Universidade de Nova York. &ldquo;A ideia de que fragmentos de rochas da Terra espalhados na superf&iacute;cie lunar poderiam conter preservados registros f&oacute;sseis e que abrangem grande parte da hist&oacute;ria da Terra &eacute; intrigante&rdquo;, diz ele. &ldquo;Na verdade, descobri-los seria incr&iacute;vel! Outra raz&atilde;o para a qual devemos voltar &agrave; Lua.&rdquo;

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Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua?

Imagem de Pegadas sugerem que tiranossauros eram animais sociais no site Mega Curioso

A descoberta também traz novas e valiosas informações sobre como os tiranossauros se movimentavam

Cientistas do oeste do Canad&aacute; descobriram as pegadas fossilizadas de tr&ecirc;s tiranossauros que sugerem que estes temidos predadores podem ter ca&ccedil;ado em bandos.
Os conjuntos de pegadas de tiranossauros foram os primeiros encontrados pr&oacute;ximos uns dos outros s&atilde;o a &uacute;nica evid&ecirc;ncia clara at&eacute; agora de que estes dinossauros podem ter sido animais sociais e n&atilde;o solit&aacute;rios.
&ldquo;A evid&ecirc;ncia &eacute; t&atilde;o forte quanto poss&iacute;vel para uma evid&ecirc;ncia f&oacute;ssil de que os tiranossauros eram animais de bando&rdquo;, declarou &agrave; AFP nesta quinta-feira Richard McCrea, do Centro de Pesquisas sobre Paleontologia de Peace Region, que chefiou a escava&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Isto demonstra que eram tr&ecirc;s animais viajando juntos, todos indo na mesma dire&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/25/25171147544843.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/25/25171147544843.jpg" /></div>
Anteriormente, somente pegadas individuais de tiranossauros tinham sido descobertas em Estados Unidos, Canad&aacute; e Mong&oacute;lia.
Os rastros paralelos que levam a um penhasco rochoso perto de Tumbler Ridge, na Columbia Brit&acirc;nica, indicam que os tr&ecirc;s caminhavam em grupo, &ldquo;seguindo para o sudeste por um corredor de 8,5 metros de largura&rdquo;, segundo estudo publicado pela equipe de McCrea na revista PLOS ONE.
Os cientistas citaram &ldquo;similaridades na profundidade e preserva&ccedil;&atilde;o&rdquo; das trilhas como prova de que foram feitas por animais &ldquo;caminhando simultaneamente na mesma dire&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
As pegadas de tr&ecirc;s dedos destes enormes b&iacute;pedes, com mand&iacute;bulas poderosas e pequenas patas dianteiras, foram descobertas por um guia local em 2011 no que deve ter sido lama macia h&aacute; 70 milh&otilde;es de anos.
A escava&ccedil;&atilde;o, que continua, revelou sete pegadas no total.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/25/25171207746844.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/25/25171207746844.jpg" /></div>
Acredita-se que tenham sido cobertas e preservadas por cinzas vulc&acirc;nicas, apenas para ficar expostos anos depois pela eros&atilde;o do penhasco.
As pegadas &ndash; cada uma com um metro de comprimento &ndash; pertencem a animais adultos de tamanhos diferentes.
A descoberta tamb&eacute;m traz novas e valiosas informa&ccedil;&otilde;es sobre como os tiranossauros se movimentavam.
&ldquo;Seu passo era muito lento, com muito pouca rota&ccedil;&atilde;o do p&eacute;&rdquo;, observou McCrea. &ldquo;N&atilde;o &eacute; uma locomo&ccedil;&atilde;o muito eficiente: passos muito longos, quase quatro metros&rdquo;, acrescentou.
&ldquo;N&atilde;o t&iacute;nhamos ideia de que eles caminhavam assim&rdquo;, concluiu.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/25/pegadas-sugerem-que-tiranossauros-eram-animais-sociais_27768.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Pegadas sugerem que tiranossauros eram animais sociais

Imagem de Dinossauro com quatro asas dá pista sobre evolução dos pássaros no site Mega Curioso

Nova descoberta reforça teoria de que as aves são descendentes dos dinossauros

O f&oacute;ssil de um estranho dinossauro com quatro membros com penas semelhantes a asas, escavados na China, pode fornecer provas sobre as origens das aves, informaram cientistas em estudo publicado esta ter&ccedil;a-feira na revista Nature Communications.&nbsp;Escavado em um cemit&eacute;rio de dinossauros na prov&iacute;ncia de Liaoning (nordeste), o f&oacute;ssil bem preservado pertenceu a um predador de 125 milh&otilde;es de anos do tamanho de um peru pequeno e magro.
Denominada &ldquo;Changyuraptor yangi&rdquo;, a criatura tem um conjunto completo de penas cobrindo todo o corpo, de 1,3 metro do bico at&eacute; a ponta de sua longa cauda.&nbsp;&rdquo;Com 30 cent&iacute;metros de comprimento, as impressionantes penas da cauda do Changyuraptor s&atilde;o, de longe, as mais longas de qualquer dinossauro emplumado&rdquo;, explicou Luis Chiappe, do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Los Angeles.
O Microraptor, que seria um adulto provavelmente chegando a pesar 4,5 quilos, &eacute; o maior dinossauro do tipo j&aacute; encontrado, caracterizado por ter quatro asas.&nbsp;Esses dinos tinham longas penas presas &agrave;s patas dianteiras e traseiras, embora a destreza com que voavam nos c&eacute;us seja tema de grande discuss&atilde;o.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/16/16113512482203.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/16/16113512482203.jpg" /></div>
A nova descoberta sugere que, no caso do Changyuraptor, uma forma de voar ou planar era bastante poss&iacute;vel. A pena da cauda superlonga pode ter existido para lhe dar controle aerodin&acirc;mico, garantindo que a criatura fizesse um pouso seguro.&nbsp;Se for esse o caso, ser&aacute; preciso repensar a teoria segundo a qual as aves evolu&iacute;ram apenas de ter&oacute;podes (dinossauros b&iacute;pedes) pequenos e emplumados.
&ldquo;O novo f&oacute;ssil atesta que o voo do dinossauro n&atilde;o se limitou a animais muito pequenos, mas a dinossauros com tamanho mais robusto&rdquo;, escreveu Chiappe em um comunicado &agrave; imprensa.&nbsp;&rdquo;&Eacute; claro que necessitamos de muito mais evid&ecirc;ncias para compreender as nuances do voo do dinossauro, mas o Changyuraptor &eacute; um grande salto na dire&ccedil;&atilde;o certa&rdquo;, acrescentou.
Datar a origem das aves tem sido motivo de discuss&atilde;o entre os paleont&oacute;logos.&nbsp;Por d&eacute;cadas, o t&iacute;tulo de &ldquo;primeira ave&rdquo; pertenceu ao Archaeopteryx, um dinossauro de 150 milh&otilde;es de anos, do qual 11 esp&eacute;cimes foram encontrados em minas de calc&aacute;rio na Alemanha.&nbsp;Mas alguns anos depois, foram descobertos na China f&oacute;sseis de 160 milh&otilde;es de anos do que parecem ser antepassados do Archaeopteryx.
A cauda do Changyuraptor contribui para a discuss&atilde;o ao mostrar os longos caminhos evolutivos que levaram ao aparecimento da primeira ave.&nbsp;&rdquo;Muitas caracter&iacute;sticas que h&aacute; muito tempo estiveram associadas com as aves evolu&iacute;ram nos dinossauros muito antes que as primeiras aves entrassem em cena&rdquo;, disse outro pesquisador, Alan Turner, da Universidade Stony Brook, em Nova York.&nbsp;&rdquo;Isto inclui ossos c&ocirc;ncavos, comportamento de nidifica&ccedil;&atilde;o, penas&hellip; E possivelmente, o voo&rdquo;, acrescentou.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/16/dinossauro-com-quatro-asas-da-pista-sobre-evolucao-dos-passaros_25642.html" target="_blank">EmResumo</a>

Dinossauros e Fósseis

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