Imagem de Maconha faz mais mal a cérebro de adolescentes do que álcool no megacurioso

Ao que tudo indica, a erva provoca alterações de memória, comportamento e cognição que duram por mais tempo

Um estudo recente que avaliou os danos do uso de drogas por adolescentes revelou que a cannabis &eacute; mais prejudicial do que o &aacute;lcool. O motivo para isso est&aacute; no fato de que a maconha tem efeitos sobre o racioc&iacute;nio, o comportamento e a mem&oacute;ria mesmo depois que as pessoas param de consumir a droga.
O estudo foi publicado no <a href="https://ajp.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.ajp.2018.18020202" target="_blank">American Journal of Psychiatry</a> e trouxe dados resultantes do acompanhamento de 3.826 estudantes a partir dos 13 anos de idade, que participaram de avalia&ccedil;&otilde;es ao longo de quatro anos.
Cada adolescente respondia perguntas sobre uso de maconha e de &aacute;lcool, al&eacute;m de participar de testes cognitivos que visavam estimar suas habilidades cerebrais. De todos os entrevistados, 75% admitiram que consumiam bebida alco&oacute;lica ocasionalmente, e 28% afirmaram que fumam maconha.
Ainda que o consumo da erva tenha sido menor entre os adolescentes avaliados, os efeitos dessa droga foram mais duradouros e proeminentes nesses jovens, uma vez que a maconha afeta a mem&oacute;ria, o controle da inibi&ccedil;&atilde;o e o racioc&iacute;nio.
<h2 dir="ltr">C&eacute;rebro em forma&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/05/maconha-05135424521095.jpg" alt="maconha" />
Patricia J. Conrod, uma das autoras do estudo, disse que o problema maior de tudo isso &eacute; que o c&eacute;rebro dos adolescentes ainda est&aacute; em desenvolvimento, e que a cannabis afeta esse desenvolvimento, ent&atilde;o a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; a de adiar o uso da cannabis o m&aacute;ximo poss&iacute;vel. Vale ressaltar que a pesquisa n&atilde;o afirma que o &aacute;lcool n&atilde;o faz mal, muito pelo contr&aacute;rio, a quest&atilde;o est&aacute; mesmo no fato de que a maconha faz mais mal ainda e por mais tempo. 
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cannabis, &eacute; importante esclarecer que seus efeitos variam de pessoa para pessoa, e que dependem de fatores como idade, dose e frequ&ecirc;ncia de uso. H&aacute; estudos que j&aacute; <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0163725814002095" target="_blank">comprovaram</a> que a maconha afeta partes do c&eacute;rebro relacionada ao desenvolvimento, prejudicando a transmiss&atilde;o de sinais nervosos.
No caso das doen&ccedil;as mentais, ainda n&atilde;o h&aacute; um consenso sobre o uso da maconha, mas j&aacute; foram realizados estudos que relacionaram a droga com a ocorr&ecirc;ncia de epis&oacute;dios de psicose. Em todo caso, precisa-se levar em conta tamb&eacute;m fatores como predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, traumas na inf&acirc;ncia e hist&oacute;rico familiar.
Na d&uacute;vida, o melhor &eacute; n&atilde;o usar a droga, muito menos na adolesc&ecirc;ncia.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:44.613Z

Maconha faz mais mal a cérebro de adolescentes do que álcool

Imagem de O caso do haitiano zumbi que voltou para casa 21 anos depois de morto no site Mega Curioso

Clairvius Narcisse afirma ter sido vítima de algum ritual vudu. Confira a seguir essa história bizarra

Zumbis existem de verdade? Nem tente bancar o cientificamente correto aqui e dizer que eles n&atilde;o existem, porque a hist&oacute;ria que vamos contar para voc&ecirc; a seguir pode mudar suas convic&ccedil;&otilde;es. Portanto, antes de qualquer coisa, abra a cabe&ccedil;a &ndash; n&atilde;o precisa ser literalmente.
O haitiano Clairvius Narcisse ficou muito doente em 1962, tendo vivido momentos de febre, dor intensa e relatado a sensa&ccedil;&atilde;o de mosquitos perfurando sua pele. Isso sem falar na extrema dificuldade que sentia para respirar. Ele ent&atilde;o foi levado ao hospital, onde foi atendido por dois m&eacute;dicos, mas, pouco tempo depois, foi declarado morto. O vel&oacute;rio foi breve e o enterro foi logo realizado.
Narcisse, no entanto, disse nunca ter morrido de verdade. O que aconteceu foi que ele acordou, meio perturbado, dentro de um caix&atilde;o e enterrado. O haitiano acredita que foi envenenado e v&iacute;tima de algum tipo de feiti&ccedil;o. Na noite seguinte, ele foi exumado por um shaman vudu e levado a um lugar desconhecido. Detalhe: ele recebeu uma mistura que o deixava em estado de zumbi.
<h2>Escravo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/1811848202113238.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.queromedo.com.br/2012/09/zumbis-zombies.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/queromedo</a>
Depois disso, Narcisse afirma ter se tornado um escravo, sendo for&ccedil;ado a trabalhar dia e noite em uma planta&ccedil;&atilde;o de cana-de-a&ccedil;&uacute;car &ndash; todos os dias, ele e os outros presos recebiam a mesma mistura que os transformavam em trabalhadores-zumbis. Seria esse o plano mais macabro de todos os tempos?
O fato &eacute; que os presos foram liberados em determinado momento e Narcisse afirma ter passado 18 anos vagando pelas ruas, procurando sua fam&iacute;lia, que a essa altura tinha absoluta certeza de sua morte. Em 1981, enquanto vagava por um vilarejo, Narcisse reconheceu sua irm&atilde; e ela tamb&eacute;m o reconheceu &ndash; pelo menos foi isso o que deu para entender pelos gritos assustados e altos que ela deu. Ele convenceu a irm&atilde; de que era ele quando usou um apelido que apenas a fam&iacute;lia conhecia.
<h2>Reencontro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/18118482021132348.jpg" alt=" width="640" />Narcisse aponta para o pr&oacute;prio nome em seu t&uacute;mulo. Fonte da imagem: <a href="http://kreyolicious.com/the-curious-case-of-clairvius-narcisse-and-other-instances-of-haitian-zombies/4005/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kreyolicious</a>
Os vizinhos tamb&eacute;m reconheceram Narcisse e logo um m&eacute;dico psiquiatra foi chamado para ajudar a entender o acontecido. O haitiano respondia a todas as perguntas pessoais e da fam&iacute;lia sem o menor problema. Quando todos confirmaram mesmo que Narcisse era Narcisse, a imprensa internacional logo apareceu para cobrir a hist&oacute;ria mais do que bizarra.
Al&eacute;m do m&eacute;dico e da imprensa, um pesquisador de Harvard, Wade Davis, demonstrou muito interesse em estudar o caso. Davis, um especialista no uso de plantas por seres humanos, afirmou que o haitiano poderia mesmo ter sido obrigado a usar alguma subst&acirc;ncia que o deixasse sedado e subordinado.
O pesquisador explicou ainda que uma toxina conhecida como TTX pode deixar o corpo de uma pessoa em estado de morte &ndash; quando algu&eacute;m ingere essa toxina, fica catat&ocirc;nico e com pouqu&iacute;ssimos sinais vitais. No Haiti, o TTX pode ser encontrado em uma esp&eacute;cie de sapo.
Davis acredita que a subst&acirc;ncia respons&aacute;vel por deixar Narcisse alucinado e trabalhando como escravo por tanto tempo &eacute; uma toxina conhecida como Datura stramonium. E a&iacute;, o que voc&ecirc; acha dessa hist&oacute;ria completamente maluca? O caso nunca foi completamente desvendado.
*Publicado originalmente em 21/10/2013.
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O caso do haitiano zumbi que voltou para casa 21 anos depois de morto

Imagem de Outubro Rosa: 12 avanços tecnológicos no combate ao câncer no megacurioso

Este é o mês oficial de prevenção e tratamento do câncer, e listamos uma série de esforços e descobertas no setor

Nota do editor: essa pauta &eacute; uma homenagem para todos que j&aacute; tiveram que enfrentar o c&acirc;ncer em suas vidas &mdash; seja pr&oacute;prios ou de pessoas pr&oacute;ximas. N&oacute;s sabemos como &eacute; essa batalha e torcemos para que os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e cient&iacute;ficos nos pr&oacute;ximos anos permitam que isso seja cada vez mais raro!
Cores para destacar causas nobres durante um m&ecirc;s todo. Foi assim com os 30 dias de preven&ccedil;&atilde;o ao suic&iacute;dio, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/109068-setembro-amarelo-alguns-fatos-sobre-suicidio.htm" target="_blank" title="Setembro amarelo: alguns fatos sobre suic&iacute;dio">Setembro Amarelo</a>, e agora temos o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104164-sera-que-voce-sabe-reconhecer-os-sintomas-do-cancer-de-mama.htm" target="_blank" title="Ser&aacute; que voc&ecirc; sabe reconhecer os sintomas do c&acirc;ncer de mama?">Outubro Rosa</a>, que vem para nos lembrar da import&acirc;ncia de se consultar, ficar sempre de olho na sa&uacute;de e, claro, evitar os h&aacute;bitos que podem levar aos diferentes casos de c&acirc;ncer.
E o que vem sendo feito na tecnologia para que um dia tenhamos menos casos, melhores tratamentos e armas para combater os tumores malignos? Listamos abaixo 12 pesquisas e ferramentas que podem reduzir os n&uacute;meros de mortes decorrentes desse problema no futuro.
<h2>1. Microsoft Project Hanover</h2>
Desde 2016, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/microsoft/" target="_blank" title="Microsoft">Microsoft</a> toca o Projeto Hanover, que visa usar o aprendizado de m&aacute;quina e processamento de linguagem natural para ajudar m&eacute;dicos a analisarem as grandes quantidades de novas pesquisas m&eacute;dicas publicadas a cada ano. Assim, eles podem determinar melhor os tratamentos mais eficazes e individualizados para cada paciente &mdash; inclusive com a ajuda dos dados na nuvem Azure.
A gigante de Redmond tamb&eacute;m trabalha com o Instituto Knight Cancer Institute na Universidade de Sa&uacute;de e Ci&ecirc;ncia de Oregon, para desenvolver uma abordagem de aprendizado de m&aacute;quina que permite customizar os tratamentos para leucemia mieloide aguda, um tipo complexo e frequentemente fatal de c&acirc;ncer.
<h2>2. NASA</h2>
Um algoritmo de aprendizado de m&aacute;quina da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> identifica similaridades entre gal&aacute;xias e tamb&eacute;m vem sendo utilizado para analisar amostras de tecido em busca de sinais de c&acirc;ncer. O Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA e o Instituto Nacional do C&acirc;ncer renovaram uma parceria de pesquisa at&eacute; 2021 para coletar estudos sobre esses biomarcadores em rede &mdash; de forma semelhante ao seu sistema de dados planet&aacute;rios, no qual todos podem compartilhar informa&ccedil;&otilde;es.
Dessa forma, os m&eacute;dicos podem comparar, por exemplo, uma tomografia computadorizada a um arquivo de imagens semelhantes para pesquisar sinais precoces de c&acirc;ncer, com base nos dados demogr&aacute;ficos de um paciente. Isso poderia se traduzir em novas t&eacute;cnicas para o diagn&oacute;stico precoce de c&acirc;ncer ou risco de c&acirc;ncer.
Est&atilde;o no projeto dezenas de institui&ccedil;&otilde;es, incluindo a Escola de Medicina Geisel do Dartmouth College, o Hospital Geral de Massachusetts da Harvard Medical School e o Grupo de Medi&ccedil;&atilde;o de Escala de Genoma do NIST de Stanford.
<h2>3. Google DeepMind</h2>
Em agosto, a DeepMind Health, propriedade do <a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a>, formou uma parceria com o Hospital da Universidade de Londres (UCLH) para melhorar os exames de radioterapia usados para detectar c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o. Esses exames de tomografia computadorizada e resson&acirc;ncia magn&eacute;tica s&atilde;o complicados e geralmente levam cerca de 4 horas para criar um mapa detalhado das &aacute;reas do corpo que precisam ser tratadas com radioterapia e das &aacute;reas de tecido saud&aacute;vel que devem ser evitadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/cancer-01131918987214.jpg" alt="c&acirc;ncer" />
O DeepMind pode usar o aprendizado de m&aacute;quina para auxiliar os m&eacute;dicos nesse processo com um algoritmo que identifica automaticamente c&eacute;lulas cancerosas e saud&aacute;veis. Ele tamb&eacute;m pode ser capaz de reduzir o tempo necess&aacute;rio para uma leitura precisa em apenas 1 hora, deixando aos profissionais mais tempo para gastar em atendimentos, educa&ccedil;&atilde;o e pesquisa.
Al&eacute;m disso, cientistas do Imperial College London est&atilde;o trabalhando com a DeepMind Health para melhorar a precis&atilde;o do rastreamento do c&acirc;ncer de mama. Ao estudar 7,5 mil mamografias anonimizadas, eles esperam criar um software que reduza os falsos positivos.
<h2>4. IBM Watson</h2>
A IBM Watson tamb&eacute;m usa o aprendizado de m&aacute;quina com o sistema Watson Oncology para ajudar os m&eacute;dicos na pesquisa e no desenvolvimento de planos de tratamento. Cl&iacute;nicos e analistas do Centro de C&acirc;ncer Memorial Sloan Kettering, em Nova York, trabalham com a empresa desde 2014, treinando a intelig&ecirc;ncia artificial para "interpretar informa&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas de pacientes com c&acirc;ncer e identificar op&ccedil;&otilde;es de tratamento individualizadas e baseadas em evid&ecirc;ncias", de acordo com o hospital.
Isso envolve a interpreta&ccedil;&atilde;o de notas m&eacute;dicas, resultados de laborat&oacute;rio e as pesquisas cl&iacute;nicas mais recentes. Assim, oncologistas em qualquer localidade podem acessar o Watson e tomar decis&otilde;es de tratamento mais r&aacute;pidas e espec&iacute;ficas. O software pode ser acessado via tablet e j&aacute; est&aacute; em uso na &Iacute;ndia e na Tail&acirc;ndia.
<h2>5. CRISPR e as muta&ccedil;&otilde;es do c&acirc;ncer</h2>
Em um estudo publicado no Journal of National Cancer Institute, os pesquisadores usaram a tecnologia CRISPR para diagnosticar e inativar muta&ccedil;&otilde;es do c&acirc;ncer. CRISPR (repeti&ccedil;&otilde;es palindr&ocirc;micas curtas agrupadas regularmente) refere-se a uma ferramenta de edi&ccedil;&atilde;o de genoma natural e muito precisa, feita de DNA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/crispr-01132151581189.jpg" alt="crispr" />
Existem mais de 500 mil muta&ccedil;&otilde;es de c&acirc;ncer atualmente. Pesquisadores do Centro Nacional de Doen&ccedil;as Tumorais de Dresden, do Cons&oacute;rcio Alem&atilde;o para Pesquisa Translacional sobre o C&acirc;ncer e da Faculdade de Medicina da Universidade de Dresden descobriram que mais de 80% dessas muta&ccedil;&otilde;es poderiam ser alvejadas e eliminadas com o sistema CRISPR, sem prejudicar as c&eacute;lulas saud&aacute;veis. A abordagem tamb&eacute;m poderia melhorar o diagn&oacute;stico, identificando especificamente as transforma&ccedil;&otilde;es que levam ao crescimento do tumor e, em seguida, desenvolvendo um tratamento individualizado.
<h2>6. Intelig&ecirc;ncia artificial para resultados de mamografia</h2>
Al&eacute;m da j&aacute; citada iniciativa do Imperial College London com o DeepMind Health, pesquisadores do Centro Metodista de C&acirc;ncer de Houston desenvolveram uma intelig&ecirc;ncia artificial que interpreta resultados de mamografia 30 vezes mais r&aacute;pido que um humano, com 99% de precis&atilde;o. Em um estudo publicado em 2016 na revista Cancer, os cientistas demonstraram como o software traduz r&aacute;pida e intuitivamente os prontu&aacute;rios dos pacientes em informa&ccedil;&otilde;es de diagn&oacute;stico.
Das cerca de 12,1 milh&otilde;es de mamografias s&atilde;o realizadas anualmente nos EUA, 50% produzem falsos positivos, de acordo com a American Cancer Society. Um total de 20% do 1,6 milh&atilde;o de bi&oacute;psias de mama feitas a cada ano n&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rias. Essa tecnologia pode reduzir o tempo que os m&eacute;dicos levam para interpretar os resultados e ajud&aacute;-los a avaliar com mais precis&atilde;o o risco e a necessidade de mais testes.
<h2>7. Nanorrob&oacute;tica</h2>
Pesquisadores da Polytechnique Montr&eacute;al, da Universidade de Montreal e da McGill University criaram agentes nanorrob&oacute;ticos que podem viajar atrav&eacute;s da corrente sangu&iacute;nea de um paciente para atacar c&eacute;lulas cancerosas em tumores com medica&ccedil;&atilde;o. O estudo, publicado na Nature Nanotechnology, foi realizado em camundongos, que receberam com sucesso os agentes nanorrob&oacute;ticos em tumores colorretais. 
"A quimioterapia, que &eacute; t&atilde;o t&oacute;xica para todo o corpo humano, poderia fazer uso desses nanorrob&ocirc;s naturais para mover drogas diretamente para a &aacute;rea-alvo, eliminando os efeitos colaterais prejudiciais e aumentando sua efic&aacute;cia terap&ecirc;utica", disse Sylvain Martel, diretor da Polytechnique, Laborat&oacute;rio de Nanorrob&oacute;tica de Montr&eacute;al, em um comunicado de imprensa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/cancer-01132231268190.jpg" alt="c&acirc;ncer" />
Vale destacar que algumas iniciativas mais recentes com nanorrob&ocirc;s e supercomputadores v&ecirc;m diminuindo o impacto das pesquisas na vida animal &mdash; evitando assim a agress&atilde;o &agrave; natureza com o uso de cobaias para testes. Um dos projetos que ajudam nisso &eacute; um software criado por cientistas de Yokohama, capaz de identificar c&acirc;ncer colorretal com at&eacute; 86% de precis&atilde;o.
<h2>8. Imagens por resson&acirc;ncia magn&eacute;tica</h2>
A ViewRay Inc. recebeu recentemente a aprova&ccedil;&atilde;o da China e do Jap&atilde;o para comercializar sua m&aacute;quina de radioterapia baseada nas imagens por resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, em um sistema chamado de MRIdian. Ele usa radia&ccedil;&atilde;o de cobalto e automa&ccedil;&atilde;o de software para fornecer dados de pr&eacute;-tratamento de alta qualidade. 
Isso permite aos m&eacute;dicos observar os tecidos e ajustar as doses de radia&ccedil;&atilde;o em tempo real, enquanto o tratamento est&aacute; sendo realizado. Dessa forma, o profissional pode alinhar o tumor para os feixes de tratamento e evitar outros &oacute;rg&atilde;os internos sens&iacute;veis. A m&aacute;quina n&atilde;o exp&otilde;e o paciente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o ionizante adicional, que &eacute; comum com outros sistemas, e o procedimento &eacute; o &uacute;nico no mercado capaz de visualizar e tratar pacientes simultaneamente.
<h2>9. Engenharia de c&eacute;lulas</h2>
Cientistas do Instituto de C&acirc;ncer da Universidade College London est&atilde;o usando a tecnologia na proje&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas para melhorar sua capacidade de matar o c&acirc;ncer. Em um estudo publicado na revista Cancer Research, os pesquisadores usaram a tecnologia de &ldquo;edi&ccedil;&atilde;o&rdquo; de genes para alterar o DNA dentro das c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico de camundongos, tornando-os resistentes &agrave; capacidade de uma unidade tumoral de deslig&aacute;-los. 
Pacientes frequentemente usam rem&eacute;dios chamados de inibidores de ponto de verifica&ccedil;&atilde;o para bloquear a a&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas cancer&iacute;genas no desligamento do sistema imunol&oacute;gico. No entanto, esses medicamentos afetam todas as c&eacute;lulas da defesa interna de um paciente e, muitas vezes, t&ecirc;m efeitos colaterais indesej&aacute;veis. Se essa pesquisa for bem-sucedida em humanos, pode ser outra maneira de fortalecer o sistema imunol&oacute;gico no combate &agrave; doen&ccedil;a.
<h2>10. CIVO</h2>
Em 2015, pesquisadores do Centro de Pesquisa do C&acirc;ncer Fred Hutchinson e da Presage Biosciences em Seattle criaram um dispositivo que pode injetar v&aacute;rios medicamentos em tumores para testar o efeito de cada droga e determinar qual funciona melhor para o tratamento. Chamada de CIVO, a m&aacute;quina envolve at&eacute; oito agulhas carregadas com rem&eacute;dios que s&atilde;o pressionadas em um tumor localizado pr&oacute;ximo &agrave; pele do paciente. Depois de removidas, elas deixam um rastro de cada droga.
Alguns dias depois, os m&eacute;dicos removem um peda&ccedil;o do tumor e examinam as c&eacute;lulas para ver cada droga que matou as c&eacute;lulas tumorais, assim como as que diminu&iacute;ram seu crescimento e as que n&atilde;o tiveram efeito. O CIVO foi testado em camundongos, c&atilde;es e alguns pacientes com linfoma humano, e n&atilde;o houve at&eacute; agora relatos de efeitos adversos.
<h2>11. IA para dermatologistas e para o c&acirc;ncer da pr&oacute;stata</h2>
Um sistema de IA desenvolvido por uma equipe da Alemanha, da Fran&ccedil;a e dos Estados Unidos pode diagnosticar o c&acirc;ncer de pele com mais precis&atilde;o do que os dermatologistas. No estudo, o software foi capaz de detectar com precis&atilde;o o c&acirc;ncer em 95% das imagens de manchas cancerosas e manchas benignas, enquanto uma equipe de 58 dermatologistas teve um desempenho inferior, com 87% do tempo.
Pesquisadores chineses desenvolveram um algoritmo que pode diagnosticar o c&acirc;ncer de pr&oacute;stata com a mesma precis&atilde;o que um patologista. O l&iacute;der da pesquisa, Hongqian Guo, da Universidade de Nanjing, disse: "Isso ajudar&aacute; os patologistas a fazerem diagn&oacute;sticos melhores e mais r&aacute;pidos, al&eacute;m de eliminar a varia&ccedil;&atilde;o cotidiana de julgamento que pode se infiltrar nas avalia&ccedil;&otilde;es humanas".
<h2 dir="ltr">12. Tumores na cabe&ccedil;a e no pesco&ccedil;o</h2>
Pesquisadores da Universidade do Texas, em Houston, desenvolveram um software para contornar com precis&atilde;o a forma dos tumores de c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o. Em estudos, m&eacute;dicos treinados demonstraram fazer avalia&ccedil;&otilde;es amplamente vari&aacute;veis do volume do tumor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/cancer-01132551487191.jpg" alt="c&acirc;ncer" />
O aplicativo permite que os oncologistas direcionem a radia&ccedil;&atilde;o do &nbsp;tratamento com mais precis&atilde;o &mdash; especialmente nos casos cr&iacute;ticos desses tipos de c&acirc;ncer &mdash; e evitem outros tecidos vulner&aacute;veis localizados nas proximidades dos alvos.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134751-outubro-rosa-12-avancos-tecnologicos-combate-cancer.htm">Outubro Rosa: 12 avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos no combate ao c&acirc;ncer</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Outubro Rosa: 12 avanços tecnológicos no combate ao câncer

Imagem de Indiano leva picada de cobra na língua para combater crises de abstinência no megacurioso

Ficou confuso com o t&iacute;tulo da mat&eacute;ria? N&oacute;s aqui do Mega confessamos que tamb&eacute;m achamos esse papo bem estranho, mas parece que a essa coisa de combater os efeitos de crises de abstin&ecirc;ncia com picadas de cobra n&atilde;o &eacute; mentira, n&atilde;o! Afinal, de acordo com Brett Tingley, do site <a href="https://mysteriousuniverse.org/2018/09/addicted-to-opioids-try-letting-a-cobra-bite-your-tongue/" target="_blank">Mysterious Universe</a>, um time de cientistas indianos inclusive chegou a publicar um estudo de caso sobre isso (voc&ecirc; pode acessar o artigo <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5968650/" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>).
<h2>Perigo</h2>
O homem em quest&atilde;o seria um rapaz de 33 anos com uma hist&oacute;ria de 15 anos de abuso de drogas. A identidade do jovem n&atilde;o foi revelada, mas, segundo os pesquisadores, ele come&ccedil;ou a beber e fumar aos 18, aos 24 j&aacute; havia se tornado dependente e, aos 25, passou a consumir &oacute;pio tamb&eacute;m. Quando essas subst&acirc;ncias deixaram de produzir o efeito desejado, o cara ouviu de um amigo que levar picadas de cobra na l&iacute;ngua era uma loucura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/encantador-de-serpente-27182945562153.png" alt="Encantador de serpente" />Pense no perigo! (Video Blocks)
Bem, enquanto a maioria de n&oacute;s, nessa situa&ccedil;&atilde;o, entende a palavra &ldquo;loucura&rdquo; em seu sentido literal &mdash; ou voc&ecirc; acha normal algu&eacute;m deixar uma serpente cravar as presas em sua l&iacute;ngua e injetar veneno? &mdash;, os dependentes em crise de abstin&ecirc;ncia s&atilde;o capazes das coisas mais bizarras e perigosas por um barato.
E l&aacute; foi o indiano procurar encantadores de serpentes para conseguir uma inje&ccedil;&atilde;o de veneno (ir&ocirc;nico como isso soa, n&eacute;?) &mdash; e, sim, eles ajudaram o dependente a levar uma picada na l&iacute;ngua. O rapaz contou aos pesquisadores que, pouco depois da dose, sua vis&atilde;o ficou toda emba&ccedil;ada, seu corpo come&ccedil;ou a contorcer, e ele perdeu o controle de seus pr&oacute;prios movimentos.
Mas, ap&oacute;s essa etapa inicial, o indiano disse que foi invadido por uma sensa&ccedil;&atilde;o de incr&iacute;vel bem-estar que durou entre 3 e 4 semanas. O jovem revelou que, durante o per&iacute;odo em que seu organismo esteve sob o efeito do veneno, ele n&atilde;o sentiu qualquer vontade de consumir &aacute;lcool ou &oacute;pio e reduziu dramaticamente o uso dessas subst&acirc;ncias. Por outro lado, o cara passou a buscar as picadas regularmente para ficar longe das drogas &mdash; francamente, n&atilde;o sabemos o que &eacute; mais perigoso!
<h2>Poss&iacute;vel tratamento?</h2>
Vamos deixar uma coisa bem clara: o que o indiano fez &eacute; absurdamente arriscado, portanto nunca, jamais, em hip&oacute;tese alguma, tente fazer o mesmo, uma vez que as toxinas injetadas pelas cobras podem ser letais. No entanto, o artigo publicado pelos pesquisadores sugere que o veneno poderia ser usado para ajudar no tratamento da depend&ecirc;ncia de determinadas classes de drogas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/veneno-de-cobra-27183136859155.jpg" alt="Veneno de cobra" />Vai uma gotinha a&iacute;? (Azer News)
Pode parecer maluquice indicar o uso de subst&acirc;ncias potencialmente letais para combater o v&iacute;cio em outras, melhorar a qualidade de vida das pessoas e sanar doen&ccedil;as. Mas, como voc&ecirc; deve saber, n&atilde;o &eacute; de hoje que os efeitos medicinais do veneno de cobras s&atilde;o estudados.
Inclusive, as toxinas j&aacute; s&atilde;o empregadas no tratamento de enfermidades como desordens sangu&iacute;neas, press&atilde;o alta e problemas coronarianos, por exemplo. Al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos nos esquecer que existem registros hist&oacute;ricos que indicam que os indianos mesmo e os chineses j&aacute; receitavam essas subst&acirc;ncias como rem&eacute;dio h&aacute; mil&ecirc;nios. Assim, talvez fosse uma boa dar uma investigada nessa alternativa, especialmente considerando que a depend&ecirc;ncia em subst&acirc;ncias opioides n&atilde;o para de aumentar pelo mundo.
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Indiano leva picada de cobra na língua para combater crises de abstinência

Imagem de Conheça 7 fatos sobre o doping no megacurioso

Novas tecnologias são responsáveis por drogas cada vez mais eficientes e difíceis de se detectar

Grandes eventos esportivos, como os Jogos Ol&iacute;mpicos, acontecem sempre em alto n&iacute;vel, com os melhores representantes de cada pa&iacute;s tentando ganhar a t&atilde;o sonhada medalha de ouro. Infelizmente, nem sempre os atletas conseguem os resultados esperados apenas com treinamento e acabam recorrendo a subst&acirc;ncias proibidas para melhorar sua performance.
Apesar da intensa fiscaliza&ccedil;&atilde;o e puni&ccedil;&atilde;o, esse uso parece ter se tornado algo comum, pois novas f&oacute;rmulas, indetect&aacute;veis pelos exames, s&atilde;o desenvolvidas de forma cont&iacute;nua. Aqui, separamos 7 fatos sobre o doping e como ele &eacute; prejudicial para todos.
<h2 dir="ltr">1. Aten&ccedil;&atilde;o mundial</h2>
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N&atilde;o se sabe desde quando o emprego de drogas para melhorar o desempenho f&iacute;sico de atletas existe de maneira sistem&aacute;tica, mas o primeiro caso que ganhou repercuss&atilde;o mundial foi com o ciclista dinamarqu&ecirc;s Knud Enemark Jensen, que morreu pelo uso excessivo de anfetaminas durante os Jogos Ol&iacute;mpicos de Roma, em 1960.
<h2 dir="ltr">2. Dois tipos principais</h2>
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As drogas utilizadas por atletas podem ser classificadas em duas categorias: os anabolizantes, que aumentam for&ccedil;a e massa muscular, e os estimulantes, que simulam os efeitos da adrenalina, elevando a estimula&ccedil;&atilde;o do sistema card&iacute;aco e metab&oacute;lico, agindo diretamente no sistema nervoso central.
N&atilde;o &eacute; algo incomum a mistura dos dois tipos, dependendo do objetivo de cada atleta. Para tentar mascarar o uso das subst&acirc;ncias proibidas, tamb&eacute;m s&atilde;o utilizados diur&eacute;ticos, que sobrecarregam os rins e nem sempre conseguem cumprir seu papel.
<h2 dir="ltr">3. Medalhas redistribu&iacute;das</h2>
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Nada mais injusto do que treinar por anos e acabar competindo com algu&eacute;m que utilizou subst&acirc;ncias proibidas. Tentando resolver esse problema, as amostras recolhidas s&atilde;o mantidas por um longo per&iacute;odo, e as verifica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o repetidas assim que novos exames s&atilde;o criados.
Isso causa situa&ccedil;&otilde;es como a de uma atleta russa, que em 2016 teve sua medalha recolhida pela detec&ccedil;&atilde;o de doping em uma prova que aconteceu nas Olimp&iacute;adas da China, em 2008. Nesse caso, a equipe brasileira, que conquistou o quarto lugar, acabou herdando a medalha. Apesar de n&atilde;o ser a situa&ccedil;&atilde;o ideal, a medida tenta inibir o uso dos esteroides.
<h2 dir="ltr">4. Efeitos colaterais</h2>
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Al&eacute;m de todo o risco de puni&ccedil;&otilde;es aplicadas por entidades esportivas, o uso de doping prejudica muito o corpo dos atletas em longo prazo. Para que os efeitos sejam satisfat&oacute;rios, as doses administradas s&atilde;o muito maiores do que a recomendada, colocando a sa&uacute;de em risco.
Por se tratar de algo proibido, n&atilde;o existem estudos espec&iacute;ficos sobre os problemas, mas alguns dos efeitos colaterais apontados em homens s&atilde;o: mamilos proeminentes, test&iacute;culos encolhidos, aumento da pr&oacute;stata e infertilidade. J&aacute; as mulheres costumam apresentar engrossamento da voz, aumento de pelos no corpo, calv&iacute;cie e ciclo menstrual desregulado.
Como se isso j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, um <a href="http://healthresearchfunding.org/35-surprising-doping-sports-statistics/">estudo</a> alem&atilde;o mostrou que 25% dos atletas analisados, que assumiram o uso de anabolizantes, apresentaram alguma forma de c&acirc;ncer.
<h2 dir="ltr">5. O problema come&ccedil;a cedo</h2>
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A defini&ccedil;&atilde;o do vencedor entre atletas de alto n&iacute;vel est&aacute; nos detalhes. Por isso, a utiliza&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias proibidas pode ser o diferencial para alcan&ccedil;ar a t&atilde;o sonhada medalha de ouro. De forma alguma esse motivo justifica o uso, mas, quando atletas que est&atilde;o iniciando suas carreiras se baseiam nesse tipo de solu&ccedil;&atilde;o, o problema &eacute; muito mais preocupante.
Um <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4140700/">estudo</a> mostrou que 6% dos atletas juvenis dos EUA j&aacute; utilizaram algum tipo de subst&acirc;ncia proibida e, em outra <a href="https://healthresearchfunding.org/20-incredible-statistics-steroid-use-professional-sports/">pesquisa</a>, 44% afirmaram que conseguiriam obter anabolizantes sem receita, se quisessem. Apesar de todos os esfor&ccedil;os de preven&ccedil;&atilde;o e puni&ccedil;&atilde;o realizados por diversas ag&ecirc;ncias pelo mundo, o n&uacute;mero de casos s&oacute; aumenta a cada ano.
<h2 dir="ltr">6. Mais antigo do que se pode imaginar</h2>
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Humanos s&atilde;o competitivos por natureza, ent&atilde;o n&atilde;o &eacute; uma surpresa saber que subst&acirc;ncias estimulantes j&aacute; eram utilizadas por atletas na Gr&eacute;cia Antiga. No &uacute;ltimo s&eacute;culo, a tecnologia tornou essa pr&aacute;tica algo muito eficaz, mas na &eacute;poca os gregos costumavam comer o cora&ccedil;&atilde;o ou test&iacute;culos de animais e tomar po&ccedil;&otilde;es feitas com fungos e alucin&oacute;genos &mdash; tudo para garantir uma melhor performance na competi&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">7. T&eacute;cnicas inusitadas</h2>
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Como o uso de doping se tornou algo difundido, apesar de proibido, novas t&eacute;cnicas surgem com frequ&ecirc;ncia para tentar burlar os exames. Uma das mais comuns &eacute; a troca de amostra de urina, que precisa ser coletada na frente de um respons&aacute;vel pela verifica&ccedil;&atilde;o. Quando j&aacute; n&atilde;o existe um esquema de propina com o fiscal, &eacute; poss&iacute;vel tentar a utiliza&ccedil;&atilde;o de uma <a href="https://www.thewhizzinator.com/lifestyle-products/the-whizzinator-in-white">pr&oacute;tese</a> peniana que libera urina como se fosse real.
Outra solu&ccedil;&atilde;o &eacute; a execu&ccedil;&atilde;o de uma tatuagem que carrega subst&acirc;ncias proibidas. Segundo cientistas alem&atilde;es, esse m&eacute;todo seria 16 vezes mais eficaz do que quando administrado diretamente por uma inje&ccedil;&atilde;o, mantendo os n&iacute;veis da subst&acirc;ncia mais baixos e constantes.
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Conheça 7 fatos sobre o doping

Imagem de Erva danada: quem planta flores pode acabar colhendo ramalhete de maconha no megacurioso

Veja o que aconteceu na pacata cidade de Powell, no interior dos Estados Unidos

Normalmente, pequenas e pacatas cidades n&atilde;o costumam ser not&iacute;cia, muito menos destaque de magnitude internacional; por outro lado, casos inusitados &mdash; e, por que n&atilde;o, engra&ccedil;ados &mdash;&nbsp;geralmente acontecem onde menos se espera, e o buzz das ocorr&ecirc;ncias &eacute; instant&acirc;neo.
Dessa vez, uma pegadinha de deixar autoridades de cidades pequenas de cabelo em p&eacute; aconteceu na pacata Powell, no estado de Wyoming, noroeste dos Estados Unidos. Uma pessoa, provavelmente adepta de um movimento no melhor estilo &ldquo;Legalize j&aacute;&rdquo;, espalhou sementes de maconha por alguns canteiros de flores da cidade.
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A prefeitura, zelosa da manuten&ccedil;&atilde;o constante dos jardins, cuidou inocentemente para que todas as plantinhas recebessem &aacute;gua e luz adequadas, sem que se percebesse que algo a mais crescia por ali. Eis que, como toda planta bem regada e cuidada, as sementes de maconha prosperaram, dando brotos de folhas verdes bem vivas e espetadas. <o:p></o:p>
<h2>Um estranho no ninho<o:p></o:p></h2>
Claramente pela foto d&aacute; para perceber que algo n&atilde;o combina com o restante do jardim. As folhas de maconha brotaram em meio a coloridas e graciosas cal&ecirc;ndulas e pet&uacute;nias e cresceram bastante at&eacute; que fossem notadas pelos jardineiros respons&aacute;veis.
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Os misteriosos exemplares da erva Cannabis foram arrancados pelos jardineiros e encaminhados &agrave; delegacia de pol&iacute;cia, que, ironicamente, est&aacute; localizada n&atilde;o muito longe dos locais do plantio. Segundo apurou a manchete do <a href="http://www.powelltribune.com/stories/weed-found-in-city-pots,15082">Powell Tribune</a>, a pol&iacute;cia declarou n&atilde;o haver suspeitos, uma vez que n&atilde;o existem c&acirc;meras de monitoramento na regi&atilde;o. A&nbsp;cidadezinha de Powell possui meros 6 mil habitantes.&nbsp;
A posse e o uso da maconha permanecem ilegais nos Estados Unidos sob o ponto de vista da lei federal. No entanto, seu uso j&aacute; foi descriminalizado em 13 estados, e o uso medicinal &eacute; liberado em 31 dos 50 estados da federa&ccedil;&atilde;o.
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O uso recreativo &eacute; legal em 9 estados americanos: Alasca, Calif&oacute;rnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Nevada, Oregon, Vermont, Washington e mais o Distrito de Columbia, onde &eacute; localizada a capital do pa&iacute;s.<o:p></o:p>
Wyoming, estado em quest&atilde;o, possui uma das mais restritivas leis sobre Cannabis dos EUA, e a pol&iacute;cia local fez um alerta sobre o crime para tentar conter poss&iacute;veis reincid&ecirc;ncias desse tipo de a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Trotes desse g&ecirc;nero, que podem ser considerados pac&iacute;ficos atos pol&iacute;ticos em prol de uma causa ou apenas uma infeliz brincadeira adolescente, n&atilde;o s&atilde;o &uacute;nicos. Hist&oacute;rias semelhantes j&aacute; foram relatadas h&aacute; alguns anos no Canad&aacute; e no pa&iacute;s de Gales. O curioso &eacute; que em nenhum dos tr&ecirc;s casos o respons&aacute;vel foi identificado. A imagem abaixo mostra a mesma ocorr&ecirc;ncia em Newport Council, no pa&iacute;s de Gales, segundo uma publica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.walesonline.co.uk/news/wales-news/new-pot-bloom-cannabis-plants-found-5581488">Wales online</a>.&nbsp;
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Culpem a falta de fiscaliza&ccedil;&atilde;o ou os sistemas de monitoramento por c&acirc;meras, mas o que de forma alguma pode-se supor &eacute; que a poliniza&ccedil;&atilde;o tenha ocorrido de forma espont&acirc;nea, seja por abelhas ou vento, fazendo com que randomicamente os jardins de pacatas prefeituras tornem-se atra&ccedil;&otilde;es mundiais.&nbsp;
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Erva danada: chapadão espalha sementes de maconha em canteiros de cidade

Imagem de Experiência quer saber se microdoses de LSD podem trazer benefícios no megacurioso

Pesquisadores buscam voluntários para saber até que ponto as quantidades diárias consideradas seguras podem realmente ajudar as pessoas

Imagine tomar sua pequena por&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria de LSD para sair de casa para trabalhar ou realizar quaisquer tarefas cotidianas. Esse cen&aacute;rio lis&eacute;rgico digno de alguma pira nos anos 60, vem acontecendo com mais frequ&ecirc;ncia que voc&ecirc; imagina ultimamente e agora pesquisadores querem ter a certeza de que essa pr&aacute;tica funciona como os defensores acreditam.
Bem, j&aacute; h&aacute; uma teoria antiga de que, se ingeridos na medida certa, os psicotr&oacute;picos podem agir de forma muito positiva no humor, criatividade e bem-estar &mdash; sem os efeitos de uma &ldquo;bad trip&rdquo;, a exemplo de ansiedade, paranoia, depress&atilde;o e perda da percep&ccedil;&atilde;o da realidade. O que mais pega nessa quest&atilde;o &eacute; saber at&eacute; que ponto isso pode ser cientificamente comprovado, pois ainda h&aacute; poucos estudo que possam dizer at&eacute; que ponto a coisa funciona mesmo ou se trata apenas de um placebo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/lsd-05172833436174.jpg" alt="lsd" />
Com isso, a <a href="https://twitter.com/BeckleyResearch/status/1036525885204193280">Beckley Foundation</a> e o <a href="https://selfblinding-microdose.org/">Imperial College London</a> lan&ccedil;aram o primeiro levantamento aberto mundial sobre a microdose de LSD e os efeitos de placebo dessa pr&aacute;ticas. Para isso, os cientistas buscam por volunt&aacute;rios, que, claro, v&atilde;o ter que ingerir quantidades da droga para ajudar nas conclus&otilde;es.
<h2>Como funciona o programa?</h2>
&ldquo;Microdosar&rdquo; at&eacute; mesmo virou um verbo nessa &aacute;rea. Significa usar regularmente em torno de um d&eacute;cimo de dose de uma droga psicod&eacute;lica. As mais comumente utilizadas s&atilde;o LSD, mescalina e psilocibina (ingrediente ativo dos &ldquo;cogumelos m&aacute;gicos&rdquo;). A quantidade n&atilde;o &eacute; suficiente para se &ldquo;sentir chapado&rdquo; ou em uma &ldquo;viagem astral de autodescoberta&rdquo; como nas &ldquo;viagens&rdquo; convencionais. Mas muitas pessoas atribuem a essa pr&aacute;tica um aumento na sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar e um grande impulso de vitalidade. Algumas dizem ter superado a depress&atilde;o e outros dist&uacute;rbios mentais.
O experimento acontece em um per&iacute;odo de quatro semanas e exige que os participantes j&aacute; tenham alguma experi&ecirc;ncia com microdosagem ou uso de psicotr&oacute;picos. As microdoses ser&atilde;o colocadas em c&aacute;psulas de gel n&atilde;o transparentes e vazias. Tantos os placebos (as c&aacute;psulas vazias) quanto as c&aacute;psulas com &ldquo;recheio&rdquo; ser&atilde;o preparadas da mesma maneira. &ldquo;Assim, ao ingerir, os participantes n&atilde;o saber&atilde;o se a c&aacute;psula cont&eacute;m uma microdose ou se apenas est&aacute; vazia &rdquo;, explicam os pesquisadores, que poder&atilde;o rastrear quais os recipientes com a droga.
Depois disso, os volunt&aacute;rios ser&atilde;o questionados diariamente sobre seu humor e ter&atilde;o que interagir com outros testes para medir seu desempenho cognitivo. Confira abaixo um v&iacute;deo de divulga&ccedil;&atilde;o dessa experi&ecirc;ncia:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FDmOBEJYO8I?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"Se encontrarmos efeitos promissores acima do placebo, ent&atilde;o esses resultados podem ser usados ??para solicitar mais pesquisas em ag&ecirc;ncias m&eacute;dicas e cient&iacute;ficas", dizem os pesquisadores.
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Experiência quer saber se microdoses de LSD podem trazer benefícios

Imagem de Maconha sintética vem causando onda de overdoses nos Estados Unidos no megacurioso

O que seria uma “alternativa segura” à maconha regular vem trazendo uma série de riscos à saúde dos usuários

As maconhas sint&eacute;ticas v&ecirc;m se tornando cada vez mais comuns nos Estados Unidos. Elas s&atilde;o mais f&aacute;ceis de encontrar e relativamente baratas, produzem um efeito mais poderoso e n&atilde;o emitem o famoso cheirinho da droga tradicional. Al&eacute;m disso, s&atilde;o dif&iacute;ceis de detectar na urina ou na corrente sangu&iacute;nea. Isso tudo a torna muito atrativa para os usu&aacute;rios. Mas&hellip; como tudo tem um pre&ccedil;o, a subst&acirc;ncia pode causar efeitos devastadores &agrave; sa&uacute;de.
Bem, em primeiro lugar: o que &eacute; a maconha sint&eacute;tica? Fabricantes come&ccedil;aram a vend&ecirc;-la como uma &ldquo;alternativa segura&rdquo; &agrave; erva no in&iacute;cio dos anos 2000. Composta por subst&acirc;ncias qu&iacute;micas psicoativas, a droga normalmente &eacute; liquefeita e pulverizada em material vegetal. Ela pode ser fumada, adicionada a alimentos como ch&aacute; ou vaporizada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/maconha-sintetica-05112910171062.jpg" alt="maconha sint&eacute;tica" />
Os efeitos s&atilde;o semelhantes ao THC, o principal composto psicoativo encontrado naturalmente na maconha. No entanto, os consumidores n&atilde;o sabem quais compostos qu&iacute;micos est&atilde;o em cada pacote de K2, Spice ou AK47, que s&atilde;o seus &ldquo;apelidos&rdquo; mais populares entre os ianques. Os lotes entram na Am&eacute;rica pelo mar e como s&atilde;o dissolvidos em plantas secas, e outros objetos que possam absorver o l&iacute;quido, o processo &eacute; impreciso, o que pode alterar drasticamente as quantidades em cada &ldquo;pacote&rdquo;. 
Assim, n&atilde;o d&aacute; para saber exatamente o que h&aacute; nessas &ldquo;unidades&rdquo; e j&aacute; foram registradas presen&ccedil;as de metais pesados, pesticidas, mofo e salmonella. Ou seja, o cidad&atilde;o s&oacute; quer uma onda forte mas acaba levando para casa v&aacute;rios agentes causadores de doen&ccedil;as graves.
<h2>Overdorses t&ecirc;m causado preocupa&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos</h2>
Um local p&uacute;blico conhecido pelos brisados norte-americanos, o The Green, em New Haven, pr&oacute;ximo &agrave; Universidade de Yale, em Connecticut, tem apresentado n&uacute;meros preocupantes. Foram registrados nada menos que 70 s&eacute;rias overdoses de maconha sint&eacute;tica nos dias 15 e 16 de agosto deste ano. Todas as pessoas atendidas tinham sintomas parecidos, como n&aacute;usea, v&ocirc;mito, perda de consci&ecirc;ncia e dificuldade para respirar.
Em julho, o Food and Drug Administration, que regula o setor de alimenta&ccedil;&atilde;o e rem&eacute;dios, j&aacute; havia detectado um lote de maconha sint&eacute;tica com veneno de rato e em dez estados e no Distrito de Col&uacute;mbia centenas de pessoas foram hospitalizadas com sangramentos severos &mdash; quatro usu&aacute;rios morreram.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/05/maconha-sintetica-05113041734064.jpg" alt="maconha sint&eacute;tica" />
Muitas partes do pa&iacute;s viram crises epis&oacute;dicas devido &agrave; maconha sint&eacute;tica, a maior ocorrendo no Mississipi, onde 721 eventos adversos foram registrados entre 2 e 3 de abril de 2015. Mesmo com surtos &agrave; parte, os canabin&oacute;ides sint&eacute;ticos t&ecirc;m 30 vezes mais chances de prejudicar seus usu&aacute;rios, quando comparados com os regulares. Ainda assim, &oacute;rg&atilde;os de preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as dos Estados Unidos contabilizam que 7% de alunos do ensino m&eacute;dio e aproximadamente 17% dos adultos usam regularmente a droga sint&eacute;tica.
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Maconha sintética vem causando onda de overdoses nos Estados Unidos

Imagem de Resposta do narcotráfico: a cabeça desta cachorra vale até R$ 260 mil no megacurioso

Principal grupo paramilitar da Colômbia está p. da vida com uma pastor-alemão policial

Os cachorros s&atilde;o os melhores amigos dos homens h&aacute; muitas gera&ccedil;&otilde;es, mas nem sempre os animais conseguem deixar todo mundo feliz. Na Col&ocirc;mbia, uma pastor-alem&atilde;o est&aacute; com a cabe&ccedil;a a pr&ecirc;mio: Sombra &eacute; uma das melhores farejadoras da Pol&iacute;cia Nacional do pa&iacute;s, algo que tem irritado demais os narcotraficantes.
As recompensas para a cabe&ccedil;a da coitada variam de 20 a 200 milh&otilde;es de pesos colombianos &ndash; o equivalente entre R$ 26 e R$ 260 mil! Sombra tem 6 anos de idade e j&aacute; foi respons&aacute;vel pela pris&atilde;o de ao menos 245 traficantes em todo o pa&iacute;s. A cadela tamb&eacute;m j&aacute; estava em opera&ccedil;&otilde;es que tiraram mais de 9 toneladas de drogas das ruas colombianas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/sombra-30154412937151.jpg" alt="sombra" />Sombra &eacute; uma pastor-alem&atilde;o de 6 anos que trabalha na pol&iacute;cia colombiana
A principal organiza&ccedil;&atilde;o paramilitar por tr&aacute;s das recompensas &eacute; o Clan del Golfo, tamb&eacute;m conhecido como Urabe&ntilde;os. Eles s&atilde;o os um dos mais temidos grupos armados da Col&ocirc;mbia, com cerca de 1,2 mil membros que atuam principalmente na regi&atilde;o norte do pa&iacute;s. Sombra vem sendo chamada de &ldquo;O Tormento de Otoniel&rdquo;, em refer&ecirc;ncia ao apelido de Dairo Antonio &Uacute;suga, o chefe da organiza&ccedil;&atilde;o.
Por conta dessas amea&ccedil;as, Sombra foi transferida para o aeroporto de Bogot&aacute;, no qual a seguran&ccedil;a &eacute; mais refor&ccedil;ada. Anteriormente, ela atuava na regi&atilde;o de Urab&aacute;, uma das principais dos Urabe&ntilde;os. Al&eacute;m de droga &ndash; principalmente a coca&iacute;na &ndash; para consumo interno, a pastor-alem&atilde;o tamb&eacute;m encontrou mais de 1 tonelada de entorpecentes prestes a embarcarem para a Europa.
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Resposta do narcotráfico: a cabeça desta cachorra vale até R$ 260 mil

Imagem de Estas 5 drogas que hoje são ilegais já foram liberadas no passado no site Mega Curioso

Há algum tempo, depressão se tratava com ecstasy e bebês que choravam demais recebiam ópio

Hoje voc&ecirc; sabe que n&atilde;o pode sair por a&iacute; comprando todos os tipos de drogas do mundo e vivendo como se estivesse no Woodstock &ndash; aquele festival de m&uacute;sica bem bacana que rolou nos anos 60, para os novinhos que ainda n&atilde;o conhecem. Voltando &agrave;s drogas: voc&ecirc; n&atilde;o pode, mesmo. Tem a quest&atilde;o de que n&atilde;o deve tamb&eacute;m, mas isso varia de pessoa para pessoa. O fato de poder ou n&atilde;o poder fazer uma coisa tem a ver com leis mesmo.
Voc&ecirc; pode ser preso se for flagrado em posse de drogas ilegais, e isso &eacute; apenas um dos problemas. Muitas subst&acirc;ncias sobre as quais voc&ecirc; com certeza j&aacute; ouviu falar s&atilde;o, na verdade, capazes de destruir sua sa&uacute;de f&iacute;sica e psicol&oacute;gica em muito pouco tempo. Mas nem sempre foi assim. J&aacute; houve uma &eacute;poca na qual at&eacute; mesmo m&eacute;dicos recomendavam o uso de algumas subst&acirc;ncias que agora s&atilde;o abominadas, sabia? Confira a seguir algumas drogas que hoje s&atilde;o vil&atilde;s, mas que um dia j&aacute; foram mocinhas:
<h2>1. Maconha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/69103678413164318.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/maconha-flor-verde-planta-101796/" target="_blank">Pixabay</a>
Esta droga ainda &eacute; popular, mas j&aacute; teve dias melhores. A proibi&ccedil;&atilde;o do consumo no Brasil ocorreu no s&eacute;culo passado, quando o uso come&ccedil;ou a incomodar a popula&ccedil;&atilde;o das grandes cidades. O &ldquo;pito do bango&rdquo;, como o cigarro de maconha era chamado, era muito popular, principalmente em ambientes rurais.
A erva era utilizada para relaxar, melhorar a qualidade do sono e aumentar a fome de quem n&atilde;o tinha muito apetite. Foi mesmo com a urbaniza&ccedil;&atilde;o das grandes cidades e, posteriormente, com a influ&ecirc;ncia dos EUA, que viriam a vetar o uso, que a proibi&ccedil;&atilde;o no Brasil e em v&aacute;rias partes do mundo ocorreu de fato. As discuss&otilde;es a respeito da legaliza&ccedil;&atilde;o da droga s&atilde;o grandes e ocorrem em todo o mundo. N&oacute;s j&aacute; falamos bastante a respeito do assunto; se quiser conferir, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=maconha" target="_blank">clique aqui</a>.
<h2>2. Hero&iacute;na</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/69103678413164338.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.businesspundit.com/10-illegal-drugs-that-were-once-legal/?img=39782" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BusinessPundit</a>
A droga foi desenvolvida em 1874, com a inten&ccedil;&atilde;o de substituir a morfina. &Agrave;quela &eacute;poca, m&eacute;dicos receitavam hero&iacute;na para quem tinha problemas muito s&eacute;rios de tosse.
A subst&acirc;ncia &eacute; extremamente forte e t&oacute;xica, e n&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rias muitas doses para que uma pessoa j&aacute; possa ser considerada dependente, mas, ainda assim, a droga s&oacute; deixou de ser usada como tratamento medicamentoso 30 anos ap&oacute;s ter sido fabricada.
<h2>3. Ecstasy</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/69103678413164549.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.businesspundit.com/10-illegal-drugs-that-were-once-legal/?img=39782" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BusinessPundit</a>
A droga favorita de quem gosta de dan&ccedil;ar muito na balada e que pode matar quem bebe muita &aacute;gua depois de us&aacute;-la &ndash; verdade &ndash; era recomendada, logo que foi desenvolvida, em 1912,&nbsp;&agrave;queles que tinham problemas de depress&atilde;o.
<h2>4. Coca&iacute;na</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/69103678413164623.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.businesspundit.com/10-illegal-drugs-that-were-once-legal/?img=39782" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BusinessPundit</a>
Uma das grandes vil&atilde;s de hoje em dia j&aacute; foi usada em terapias de Sigmund Freud &ndash; e n&atilde;o apenas por seus pacientes, mas pelo pr&oacute;prio psicanalista, que julgava os efeitos da droga bastante estimulantes. A pr&oacute;pria Coca-Cola, bebida t&atilde;o popular atualmente, j&aacute; teve em sua f&oacute;rmula elementos provindos da coca&iacute;na. A droga foi legal at&eacute; 1914.
<h2>5. &Oacute;pio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/69103678413164657.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.businesspundit.com/10-illegal-drugs-that-were-once-legal/?img=39782" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BusinessPundit</a>
A droga era usada por chineses, que, como sempre, espalharam seus conhecimentos medicinais em v&aacute;rias partes do mundo. O problema foi que, dessa vez, a solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria t&atilde;o boa. A droga ficou popular por causar sensa&ccedil;&otilde;es de relaxamento, euforia e nebulosidade mental.
Al&eacute;m disso, o &oacute;pio j&aacute; foi recomendado para auxiliar o tratamento de mulheres com c&oacute;licas menstruais e como calmante para beb&ecirc;s que choravam demais. D&aacute; para acreditar?
*Publicado originalmente em 13/11/2013.
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