Maconha sintética vem causando onda de overdoses nos Estados Unidos

05/09/2018 às 06:302 min de leitura

As maconhas sintéticas vêm se tornando cada vez mais comuns nos Estados Unidos. Elas são mais fáceis de encontrar e relativamente baratas, produzem um efeito mais poderoso e não emitem o famoso cheirinho da droga tradicional. Além disso, são difíceis de detectar na urina ou na corrente sanguínea. Isso tudo a torna muito atrativa para os usuários. Mas… como tudo tem um preço, a substância pode causar efeitos devastadores à saúde.

Bem, em primeiro lugar: o que é a maconha sintética? Fabricantes começaram a vendê-la como uma “alternativa segura” à erva no início dos anos 2000. Composta por substâncias químicas psicoativas, a droga normalmente é liquefeita e pulverizada em material vegetal. Ela pode ser fumada, adicionada a alimentos como chá ou vaporizada.

maconha sintética

Os efeitos são semelhantes ao THC, o principal composto psicoativo encontrado naturalmente na maconha. No entanto, os consumidores não sabem quais compostos químicos estão em cada pacote de K2, Spice ou AK47, que são seus “apelidos” mais populares entre os ianques. Os lotes entram na América pelo mar e como são dissolvidos em plantas secas, e outros objetos que possam absorver o líquido, o processo é impreciso, o que pode alterar drasticamente as quantidades em cada “pacote”.

Assim, não dá para saber exatamente o que há nessas “unidades” e já foram registradas presenças de metais pesados, pesticidas, mofo e salmonella. Ou seja, o cidadão só quer uma onda forte mas acaba levando para casa vários agentes causadores de doenças graves.

Overdorses têm causado preocupação nos Estados Unidos

Um local público conhecido pelos brisados norte-americanos, o The Green, em New Haven, próximo à Universidade de Yale, em Connecticut, tem apresentado números preocupantes. Foram registrados nada menos que 70 sérias overdoses de maconha sintética nos dias 15 e 16 de agosto deste ano. Todas as pessoas atendidas tinham sintomas parecidos, como náusea, vômito, perda de consciência e dificuldade para respirar.

Em julho, o Food and Drug Administration, que regula o setor de alimentação e remédios, já havia detectado um lote de maconha sintética com veneno de rato e em dez estados e no Distrito de Colúmbia centenas de pessoas foram hospitalizadas com sangramentos severos — quatro usuários morreram.

maconha sintética

Muitas partes do país viram crises episódicas devido à maconha sintética, a maior ocorrendo no Mississipi, onde 721 eventos adversos foram registrados entre 2 e 3 de abril de 2015. Mesmo com surtos à parte, os canabinóides sintéticos têm 30 vezes mais chances de prejudicar seus usuários, quando comparados com os regulares. Ainda assim, órgãos de prevenção de doenças dos Estados Unidos contabilizam que 7% de alunos do ensino médio e aproximadamente 17% dos adultos usam regularmente a droga sintética.

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