Imagem de Contraceptivo para homens pode chegar ao mercado em 2017 no site Mega Curioso

Medicamento injetável, que age como uma vasectomia sem cortes, teve ótimos resultados em testes

De acordo com um <a href="http://myemail.constantcontact.com/Vasalgel-preclinical-studies-making-great-progress-.html?soid=1109766611768&amp;aid=Wt_qWj4Sr-M">comunicado de imprensa da Parsemus Fondation</a>, uma organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos focada no desenvolvimento de abordagens m&eacute;dicas de baixo custo, um novo medicamento contraceptivo masculino tem sido bem-sucedido em testes e poder&aacute; chegar ao mercado em 2017.
Segundo as informa&ccedil;&otilde;es da organiza&ccedil;&atilde;o, o medicamento, chamado Vasalgel, &eacute; um pol&iacute;mero n&atilde;o hormonal que bloqueia os canais deferentes, que s&atilde;o as vias por onde passa o esperma. Para os testes, a droga foi injetada em tr&ecirc;s babu&iacute;nos machos com acesso sexual irrestrito a 10 ou 15 f&ecirc;meas cada. Os resultados mostraram que, seis meses depois, nenhuma delas ficou gr&aacute;vida.
Com o sucesso deste estudo em animais e um novo financiamento da David e Lucile Packard Foundation, a Parsemus Fondation planeja iniciar testes em humanos no ano que vem com a expectativa de que tudo corra bem para a disponibiliza&ccedil;&atilde;o em 2017.
<h2>Como funciona</h2>
O Vasalgel &eacute; essencialmente uma releitura de uma tecnologia m&eacute;dica chamada RISUG (inibi&ccedil;&atilde;o revers&iacute;vel de esperma sob orienta&ccedil;&atilde;o &ndash; &ldquo;reversible inhibition of sperm under guidance&rdquo;), que foi desenvolvida por um m&eacute;dico chamado Sujoy Guha, h&aacute; mais de 15 anos, na &Iacute;ndia, onde tem ocorrido ensaios cl&iacute;nicos desde ent&atilde;o.
Al&eacute;m de ser um m&eacute;todo eficiente, o Vasalgel tem uma vantagem a mais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s formas contraceptivas que as mulheres precisam utilizar hoje em dia: o tratamento n&atilde;o &eacute; hormonal e requer apenas uma inje&ccedil;&atilde;o, sendo eficaz durante um per&iacute;odo bastante prolongado.
Isso &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia para casais que desejam evitar filhos sem que a mulher se encha de horm&ocirc;nios, dividindo a responsabilidade pelo controle de natalidade com os homens que poder&atilde;o usar o medicamento.
O procedimento mais comum para impedir que os homens liberem os espermatozoides, al&eacute;m da camisinha, &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o da vasectomia, que corta os canais deferentes, o que pode causar dor e inc&ocirc;modo por alguns dias. J&aacute; o Vasalgel age bloqueando os canais atrav&eacute;s da inje&ccedil;&atilde;o que &eacute; aplicada no local sem a necessidade de interven&ccedil;&otilde;es ou efeitos adversos de dor ou incha&ccedil;o.
Outra vantagem &eacute; que, em qualquer momento que o indiv&iacute;duo desejar, a a&ccedil;&atilde;o do pol&iacute;mero pode ser revertida com uma segunda inje&ccedil;&atilde;o, se o homem quiser ter filhos.

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Contraceptivo para homens pode chegar ao mercado em 2017

Imagem de Paracetamol não adianta nada para dor nas costas, diz pesquisa no site Mega Curioso

O estudo avaliou 1.652 indivíduos de 235 centros de cuidados primários de Sydney durante 3 meses

O paracetamol n&atilde;o &eacute; eficaz contra dores lombares, afirma um estudo que envolveu mais de 1.600 pacientes afetados por lombalgias agudas realizado na Austr&aacute;lia.
Os pacientes &ldquo;tratados&rdquo; com placebo apresentaram recupera&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida &ndash; um dia em m&eacute;dia &ndash; em compara&ccedil;&atilde;o aos que tomaram paracetamol, um tratamento corrente contra esta &ldquo;dor na parte inferior das costas&rdquo;, afirmam os autores do estudo, publicado nesta quinta-feira na revista m&eacute;dica The Lancet.
Estes &ldquo;resultados sugerem que o paracetamol n&atilde;o influi em nada no tempo de restabelecimento de uma lombalgia comum aguda&rdquo; e &ldquo;a prescri&ccedil;&atilde;o universal do paracetamol para este grupo de pacientes levanta uma quest&atilde;o&rdquo;, destaca a equipe australiana que realizou o estudo.
O paracetamol tamb&eacute;m n&atilde;o tem qualquer efeito sobre a dor, fun&ccedil;&atilde;o, mudan&ccedil;a geral dos sintomas, sono ou qualidade de vida do paciente com lombalgia.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24174615335787.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/24/24174615335787.jpg" /></div>
As dores lombares s&atilde;o a principal causa de invalidez no mundo, e o paracetamol &eacute; prescrito &ldquo;universalmente&rdquo; como tratamento de primeira linha, segundo The Lancet.
O estudo, batizado de &ldquo;PACE&rdquo;, avaliou 1.652 indiv&iacute;duos de 235 centros de cuidados prim&aacute;rios de Sydney (Austr&aacute;lia), durante tr&ecirc;s meses.
Um primeiro grupo recebeu doses regulares de paracetamol (3 vezes ao dia por at&eacute; 4 semanas), um segundo, doses em caso de necessidade (at&eacute; 4g/dia), e um terceiro foi submetido a placebo.
Ao final de sete dias seguidos sem dores ou quase sem dor, o paciente era considerado restabelecido.
O prazo m&eacute;dio de recupera&ccedil;&atilde;o foi de 17 dias para os dois primeiros grupos e de 16 dias para o grupo placebo.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/07/24/paracetamol-nao-e-eficiente-contra-lombalgias_27580.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Paracetamol não adianta nada para dor nas costas, diz pesquisa

Imagem de Será possível curar AIDS com transplantes de medula óssea? no site Mega Curioso

Pelo menos é isso que alegam médicos australianos, já que dois homens soropositivos foram transplantados e não apresentam mais sinal do vírus

Todos os anos, diversos estudos cient&iacute;ficos s&atilde;o realizados para encontrar as poss&iacute;veis curas do v&iacute;rus do HIV, causador da AIDS, um dos grandes males do s&eacute;culo. Como j&aacute; postamos em artigos anteriores aqui no Mega Curioso, in&uacute;meros artigos j&aacute; foram publicados com prov&aacute;veis curas do v&iacute;rus &ndash; e sempre parece que estamos perto de descobrir de vez o que pode elimin&aacute;-lo por completo. &nbsp;
Parece que foi isso que ocorreu com dois homens portadores do HIV, de 53 e 47 anos, que passaram por um transplante de medula &oacute;ssea para leucemia e linfoma, respectivamente, h&aacute; tr&ecirc;s anos. Hoje, aparentemente, eles n&atilde;o mostram sinais do v&iacute;rus. Eles foram transplantados no Hospital St. Vincent, em Sydney, na Austr&aacute;lia, em parceria com a Universidade de New South Wales.
<h2>Resultados depois do transplante</h2>
Segundo os m&eacute;dicos, o mais impressionante &eacute; que o paciente de leucemia &eacute; o primeiro caso que conseguiu se livrar do v&iacute;rus sem receber genes considerados anti-HIV na medula do doador. Diversos casos t&ecirc;m sido noticiados nos &uacute;ltimos anos de pessoas que teoricamente conseguiram se livrar da AIDS gra&ccedil;as aos transplantes que sofreram. Um exemplo &eacute; Timothy Ray Brown, que foi tratado entre 2007 e 2008 com c&eacute;lulas-tronco transplantadas de um doador que possui a muta&ccedil;&atilde;o CCR5 Delta32, que teoricamente &eacute; resistente ao HIV.
Brow parou de tomar os rem&eacute;dios do tratamento da AIDS e hoje est&aacute; livre do v&iacute;rus. Em 2012, outros dois pacientes de Boston passaram por tratamentos similares com as c&eacute;lulas da medula &oacute;ssea, por&eacute;m que n&atilde;o cont&eacute;m a muta&ccedil;&atilde;o CCR5 Delta32. Inicialmente, eles pareciam estar livres do v&iacute;rus, contudo depois que pararam de tomar as medica&ccedil;&otilde;es o HIV voltou a se manifestar.
<h2>Dois testes que deram certo</h2>
Quanto aos pacientes do Hospital St. Vincent, como mencionado um deles recebeu o transplante de medula &oacute;ssea que continha genes possivelmente resistentes ao HIV e o outro n&atilde;o. Com os resultados atuais, ambos parecem ter ficado livres do v&iacute;rus, apesar de ainda estarem sendo medicados normalmente por precau&ccedil;&atilde;o. &nbsp;
De acordo com o cientista Dr. David Cooper, do UNSW Kirby Institute, os m&eacute;dicos do time de tratamento est&atilde;o felizes pelos pacientes terem se comportado t&atilde;o bem tr&ecirc;s anos ap&oacute;s os transplantes. O pr&oacute;ximo passo &eacute; descobrir por que o corpo responde a um transplante de medula &oacute;ssea de modo que fa&ccedil;a que o HIV seja recuado.
<h2>Sem explica&ccedil;&otilde;es exatas</h2>
Uma das poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es &eacute; que o nosso corpo possui uma resposta imune &agrave;s c&eacute;lulas estranhas do transplante, fazendo com que o organismo como um todo lute mais forte contra o HIV. Apesar de o transplante de medula &oacute;ssea ser hoje, teoricamente, o m&eacute;todo mais prov&aacute;vel de se curar da AIDS, o seu alto grau de risco n&atilde;o &eacute; recomendado para pacientes cujas vidas j&aacute; est&atilde;o debilitadas ou com perigo de c&acirc;ncer &oacute;sseo.
De acordo com o Dr. Cooper, o paciente tem 10% de chance de morrer durante o procedimento. &ldquo;Mas os pacientes aceitam esse risco quando adquirem leucemia ou linfoma, pois eles v&atilde;o morrer sem o transplante que possivelmente pode resultar em cura&rdquo;, disse ele. &nbsp;O Dr. Cooper tamb&eacute;m frisou que os pacientes que levam uma vida normal com a terapia padr&atilde;o dos medicamentos antirretrovirais n&atilde;o devem ser transplantados.
A equipe de pesquisadores pretende replicar a resposta imune ao transplante de medula &oacute;ssea em laborat&oacute;rio, para melhor an&aacute;lise. Esperan&ccedil;osamente, ser&aacute; poss&iacute;vel encontrar um caminho menos invasivo e menos perigoso da prov&aacute;vel cura do HIV. &ldquo;N&oacute;s precisamos de mais pesquisas para entender como o transplante de medula &oacute;ssea &eacute; capaz de eliminar o v&iacute;rus&rdquo;, comentou o Dr. Cooper.

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Será possível curar AIDS com transplantes de medula óssea?

Imagem de Um simples teste de sangue poderá identificar o surgimento de Alzheimer no site Mega Curioso

Pesquisadores desenvolveram um exame sanguíneo que identifica o mal com um ano de antecedência e poderá estar disponível para uso clínico em até dois anos

O Alzheimer &eacute; uma doen&ccedil;a degenerativa bastante cruel, caracterizada pelo decl&iacute;nio cognitivo que afeta os pacientes. Apesar de ainda incur&aacute;vel, possui tratamento e, se depender dos cientistas da Universidade King&rsquo;s College de Londres, poderemos ganhar mais um aliado na luta contra esse mal.
Os pesquisadores desenvolveram um novo teste sangu&iacute;neo que pode prever o Alzheimer com um ano de anteced&ecirc;ncia depois de o paciente come&ccedil;ar a apresentar brandos dist&uacute;rbios de mem&oacute;ria. E eles afirmam que o seu uso cl&iacute;nico poder&aacute; estar dispon&iacute;vel em at&eacute; dois anos.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/09/09110827971091.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/09/09110827971091.jpg" />Teste poder&aacute; identificar mal de Alzheimer com um ano de anteced&ecirc;ncia</div>
O teste consiste em identificar 10 tipos de prote&iacute;nas que poderiam predizer quais pessoas desenvolver&atilde;o a condi&ccedil;&atilde;o. As avalia&ccedil;&otilde;es conduzidas tiveram precis&atilde;o de 90%, mas os cientistas est&atilde;o cautelosos: &ldquo;Muitos exames de sangue pareciam ser a pr&oacute;xima grande novidade, mas n&atilde;o obtiveram sucesso &ndash; n&oacute;s temos que replicar esses resultados em larga escala&rdquo;.
O diagn&oacute;stico recente poderia maximizar o efeito das drogas que retardam a progress&atilde;o da doen&ccedil;a, uma vez que tardar na identifica&ccedil;&atilde;o do mal reduz a efici&ecirc;ncia dos medicamentos. Quem sabe n&atilde;o estamos testemunhando um grande passo na luta contra o Alzheimer.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/58816-simples-teste-sangue-identificar-surgimento-alzheimer.htm" target="_blank">TecMundo</a>

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Um simples teste de sangue poderá identificar o surgimento de Alzheimer

Imagem de 'Edição' no DNA pode ser arma contra o vírus da AIDS no site Mega Curioso

Pesquisadores podem ter encontrado forma de fazer com que os infectados tenham mais chances contra o vírus

O v&iacute;rus do HIV &mdash; causador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/34325-anticorpos-superpoderosos-podem-se-tornar-nova-arma-no-combate-ao-hiv.htm" target="_blank" title="Anticorpos superpoderosos podem se tornar nova arma no combate ao HIV">AIDS</a>&nbsp;&mdash; &eacute; uma das grandes pragas da civiliza&ccedil;&atilde;o moderna e assola uma grande quantidade de pessoas ao redor do planeta, infectando cerca de 35 milh&otilde;es de pessoas todos os anos. E, apesar de ainda ser considerada incur&aacute;vel pela comunidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">cient&iacute;fica</a>, muitos pesquisadores continuam buscando formas de acabar com a doen&ccedil;a ou ao menos reduzir o impacto dela na sociedade.
Uma das possibilidades que est&atilde;o sendo pesquisadas nos Estados Unidos &eacute; relacionada &agrave; tentativa de mimetiza&ccedil;&atilde;o de uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. Em 2006, um homem chamado Timothy Ray Brown (HIV positivo e que sofria com leucemia) recebeu transplante de medula &oacute;ssea e com isso adquiriu imunidade em rela&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus da AIDS &mdash; lembrando que casos parecidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37098-pacientes-com-hiv-se-livram-do-virus-apos-transplante-de-medula-ossea.htm" target="_blank">j&aacute; foram vistos</a>. O motivo para isso seria uma muta&ccedil;&atilde;o rar&iacute;ssima no terceiro cromossomo do doador.
Esta muta&ccedil;&atilde;o &mdash; que ocorre em cerca de 1% dos caucasianos e em nenhuma outra pessoa, ao que se sabe at&eacute; o momento &mdash; seria respons&aacute;vel por alterar o DNA fazendo com que as c&eacute;lulas humanas fechem as portas para a prote&iacute;na essencial do HIV. Ou seja, ela impediria que o v&iacute;rus continuasse se espalhando no interior do corpo humano &mdash; permitindo uma melhor defesa no sistema imunol&oacute;gico.
<h2>A cura definitiva?</h2>
O v&iacute;rus da AIDS se espalha dentro do corpo humano por meio das prote&iacute;nas das c&eacute;lulas T4, que s&atilde;o linf&oacute;citos auxiliares. Elas s&atilde;o dotadas de uma superf&iacute;cie chamada CD4, facilmente ligada &agrave;s glicoprote&iacute;nas GP-120 (foto abaixo) &mdash; que comp&otilde;em as membranas externas do HIV. Foi anulando essas liga&ccedil;&otilde;es que a muta&ccedil;&atilde;o transplantada permitiu que o paciente ficasse imune &agrave; doen&ccedil;a.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085534316004.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085534316004.jpg" /></div>
Apesar de esse caso ser muito animador, &eacute; preciso saber que ainda estamos completamente longe de uma cura definitiva. Brown p&ocirc;de ter o v&iacute;rus neutralizado dentro de seu corpo, mas ele ainda &eacute; portador. Mais do que isso, &eacute; preciso pensar em uma escala global: as chances de haver um doador de medula que possua essa muta&ccedil;&atilde;o e que tenha compatibilidade com pessoas infectadas s&atilde;o &iacute;nfimas.
<h2>Existe uma solu&ccedil;&atilde;o?</h2>
O <a href="http://humangenetics.ucsf.edu/kan-yuet-wai/" target="_blank">professor Yuet Kan</a> (Universidade da Calif&oacute;rnia &mdash; S&atilde;o Francisco) afirma que pode existir alguma forma de mimetizar essa muta&ccedil;&atilde;o por meio de edi&ccedil;&otilde;es no genoma. Ele afirma que integrar a muta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o funcionaria no n&iacute;vel macro, mas pode ser eficiente em uma escala molecular. E o melhor &eacute; que isso aconteceria de uma maneira menos invasiva do que a doa&ccedil;&atilde;o e transplante de medulas.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085617419005.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/19/19085617419005.jpg" /></div>
Os pesquisadores da UCSF est&atilde;o utilizando t&eacute;cnicas de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para aplicar os trechos do genoma que seriam encontrados na muta&ccedil;&atilde;o no lugar dos mesmos trechos do genoma do paciente, sendo assim integrada &agrave; &ldquo;muta&ccedil;&atilde;o&rdquo; no corpo da pessoa infectada pelo HIV. Segundo o que eles contaram ao <a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2655102/Could-editing-genes-key-curing-HIV-Giving-patients-altered-blood-cells-make-resistant-virus.html" target="_blank">Daily Mail</a>, isso est&aacute; acontecendo por meio de uma t&eacute;cnica chamada CRISPR.
Ela consiste em substituir c&oacute;digos gen&eacute;ticos em partes espec&iacute;ficas de determinados cromossomos &mdash; como se fosse uma altera&ccedil;&atilde;o de trechos de circuitos de uma placa eletr&ocirc;nica. Antes disso, ainda s&atilde;o utilizadas t&eacute;cnicas chamadas de Cas9, que funcionam como tesouras para retirar a parte do c&oacute;digo que ser&aacute; substitu&iacute;da. Como a nova c&eacute;lula ainda &eacute; reconhecida como sendo do paciente, n&atilde;o h&aacute; chances de rejei&ccedil;&atilde;o.
<h2>Quando veremos isso nos hospitais?</h2>
Apesar de promissor, o novo m&eacute;todo ainda est&aacute; em fases iniciais de testes nos laborat&oacute;rios norte-americanos. O processo &eacute; caro e deve demorar at&eacute; que seja visto efetivamente em tratamentos ao p&uacute;blico, mas &eacute; importante saber que existem movimentos da comunidade cient&iacute;fica que buscam resolver um dos maiores problemas da sa&uacute;de.

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'Edição' no DNA pode ser arma contra o vírus da AIDS

Imagem de Médicos soviéticos curavam infecções com vírus e a técnica pode voltar no site Mega Curioso

A chamada fago-terapia pode ser muito mais eficiente em combater infecções resistentes e ganha a cada dia novos entusiastas

Na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, os antibi&oacute;ticos ocidentais n&atilde;o podiam passar pela chamada Cortina de Ferro &mdash; nome que designava a separa&ccedil;&atilde;o da Europa em Oriental e Ocidental durante a Guerra Fria. Com isso, os m&eacute;dicos da parte Oriental descobriram como usar v&iacute;rus para matar as bact&eacute;rias infecciosas e essa antiga t&eacute;cnica pode retornar aos tratamentos em breve.
A t&eacute;cnica, na verdade, remonta a milhares de anos, e foi descoberta de uma forma muito rudimentar: as pessoas observaram que a &aacute;gua de certos rios poderia curar doen&ccedil;as infecciosas, como a lepra e a c&oacute;lera. No in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, os cientistas descobriram que, na verdade, estas &aacute;guas continham tipos muito espec&iacute;ficos de v&iacute;rus, que matavam as bact&eacute;rias que causavam certa infec&ccedil;&atilde;o.
<h2>V&iacute;rus, bact&eacute;rias e a &ldquo;fago-terapia&rdquo;</h2>
Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; sabe disso, mas o efeito mal&eacute;fico de um v&iacute;rus funciona quando ele injeta seu DNA em uma c&eacute;lula viva, roubando a capacidade de replica&ccedil;&atilde;o dela para produzir mais v&iacute;rus. Quando a c&eacute;lula n&atilde;o pode conter todos os v&iacute;rus replicados, ela explode (e morre), liberando os v&iacute;rus &ldquo;beb&ecirc;s&rdquo; para continuar o ciclo novamente.
No entanto, existe um tipo de v&iacute;rus que visam destruir c&eacute;lulas bacterianas e n&atilde;o as saud&aacute;veis. Eles s&atilde;o chamados bacteri&oacute;fagos e come&ccedil;aram a ser estudados mais profundamente no in&iacute;cio do s&eacute;culo vinte. Por volta de 1920, cientistas dos Estados Unidos e da Ge&oacute;rgia (o pa&iacute;s) come&ccedil;aram a purificar bacteri&oacute;fagos e us&aacute;-los para tratar infec&ccedil;&otilde;es bacterianas.
Por&eacute;m, perto da Segunda Guerra Mundial, a medicina ocidental se agarrou ao poder milagroso dos antibi&oacute;ticos, deixando para a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica o trabalho de aperfei&ccedil;oar o que &eacute; agora chamado de "fago-terapia".
<h2>Dias atuais</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09190519180590.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09190519180590.jpg" /></div>
Atualmente, a depend&ecirc;ncia da medicina ocidental no uso de antibi&oacute;ticos tem levado &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o de novas superbact&eacute;rias que pode resistir at&eacute; mesmo aos mais poderosos &ldquo;matadores de bact&eacute;rias&rdquo;. Por essa raz&atilde;o, muitos pesquisadores t&ecirc;m considerado fortemente o retorno da utiliza&ccedil;&atilde;o da fagoterapia, segundo relatou a revista cient&iacute;fica <a href="http://www.nature.com/news/phage-therapy-gets-revitalized-1.15348">Nature</a>.
Em mar&ccedil;o, o Instituto Nacional de Alergia e Doen&ccedil;as Infecciosas dos EUA listou a fagoterapia como um dos sete pilares no seu plano para combater a resist&ecirc;ncia aos antibi&oacute;ticos. E na reuni&atilde;o da Sociedade Americana de Microbiologia (ASM), em Boston, no m&ecirc;s passado, Gr&eacute;gory Resch, da Universidade de Lausanne, na Su&iacute;&ccedil;a, apresentou planos para o <a href="http://www.phagoburn.eu/">Phagoburn</a>: o primeiro centro multi-n&uacute;cleo geral de cl&iacute;nica da fagoterapia para infec&ccedil;&otilde;es humanas, financiado pela Comiss&atilde;o Europeia Comiss&atilde;o.
Apesar das expectativas serem boas, existem pr&oacute;s e contras no uso da t&eacute;cnica. Embora os antibi&oacute;ticos funcionem indiscriminadamente, matando tanto a bact&eacute;rias causadoras de doen&ccedil;as quanto as saud&aacute;veis, cada tipo de bacteri&oacute;fago &eacute; precisamente direcionado a um tipo muito espec&iacute;fico de bact&eacute;rias.
A desvantagem &eacute; que, se um m&eacute;dico n&atilde;o sabe exatamente quais esp&eacute;cies de bact&eacute;rias infectou um paciente, ele deve criar um coquetel de muitos tipos diferentes de bacteri&oacute;fagos para garantir a efic&aacute;cia. Comparando com os antibi&oacute;ticos tradicionais, que podem acabar com todas as bact&eacute;rias saud&aacute;veis, como aquelas que vivem no intestino e s&atilde;o importantes para a imunidade &mdash; deixando o campo aberto para infec&ccedil;&otilde;es mais resistentes &mdash;, ainda &eacute; vantajoso.
"Os antibi&oacute;ticos s&atilde;o como um grande martelo. N&oacute;s queremos um m&iacute;ssil guiado", comparou na Nature o microbiologista Michael Schmidt, da Universidade M&eacute;dica da Carolina do Sul. E a fago-terapia pode ser essa arma de guerra contra as bact&eacute;rias.
E com uma oferta quase ilimitada de diferentes &ldquo;v&iacute;rus fagos&rdquo;, a resist&ecirc;ncia bacteriana n&atilde;o &eacute; um problema: se uma infec&ccedil;&atilde;o desenvolve resist&ecirc;ncia a um tipo de bacteri&oacute;fago, os pesquisadores podem simplesmente adicionar diferentes fagos no coquetel do paciente.
<h2>Desenvolvimento e processos</h2>
Segundo a Nature, como qualquer outro tratamento, a fago-terapia tem alguns inconvenientes. Por exemplo, o isolamento, a purifica&ccedil;&atilde;o e o armazenamento dos bacteri&oacute;fagos s&atilde;o muito mais sens&iacute;veis, sendo ainda um processo mais demorado que a produ&ccedil;&atilde;o de antibi&oacute;ticos tradicionais.
Al&eacute;m disso, tem a quest&atilde;o financeira do projeto. Apesar dos bacteri&oacute;fagos ocorrerem naturalmente, o seu uso terap&ecirc;utico tem quase um s&eacute;culo de idade. Por isso, seria extremamente dif&iacute;cil para uma empresa farmac&ecirc;utica patentear um coquetel de fago-terapia como propriedade intelectual.
De fato, a Suprema Corte dos EUA decidiu no ano passado que os genes que ocorrem naturalmente n&atilde;o podem ser patenteados, uma lei que provavelmente se estenderia at&eacute; os bacteri&oacute;fagos. E queira ou n&atilde;o, as empresas farmac&ecirc;uticas n&atilde;o s&atilde;o suscet&iacute;veis em investir em uma terapia quando elas n&atilde;o podem garantir que ela vai trazer dinheiro de volta com um produto protegido por patente, que n&atilde;o pode ser copiado pela concorr&ecirc;ncia.
Ainda assim, h&aacute; esperan&ccedil;a de que fago-terapia, que ainda &eacute; amplamente utilizada na R&uacute;ssia, Pol&ocirc;nia e Ge&oacute;rgia, poderia fazer o seu caminho para o ocidente. A Nature relatou que a Uni&atilde;o Europeia forneceu uma boa quantia para pesquisas da Phagoburn, que come&ccedil;ar&aacute; os testes em humanos, v&iacute;timas de queimaduras, a partir de setembro.

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Médicos soviéticos curavam infecções com vírus e a técnica pode voltar

Imagem de Cientistas descobrem como transformar gordura ruim em gordura boa no site Mega Curioso

Aquela gordura prejudicial, que resulta em obesidade ou diabetes, pode se transformar em tecido adiposo bom em nosso organismo, tudo através de uma única proteína

Todas aquelas pessoas que precisam queimar gordura corporal j&aacute; podem comemorar! Os cientistas do Centro de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de da Escola de Medicina da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiram descobrir como &eacute; que se faz para transformar gordura ruim em gordura boa, melhorando o metabolismo e potencializando a queima de calorias indesejadas. Esse &eacute; um grande avan&ccedil;o no setor endocrinol&oacute;gico da medicina.
A respons&aacute;vel por isso &eacute; uma prote&iacute;na chamada GRB10. Ela funciona como um interruptor para o caminho mTORC1, que &eacute; quem controla essa convers&atilde;o de gorduras. Com o frio, a GRB10 &eacute; estimulada e o corpo passa a queimar mais energia. Consequentemente, o tecido adiposo que causa obesidade e diabetes tipo 2 pode ser eliminado do corpo.
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09122602665192.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/09/09122602665192.jpg" /></div>
<h2>Entendendo melhor como funciona a gordura</h2>
As gorduras (tamb&eacute;m conhecidas como tecidos adiposos) s&atilde;o importantes reguladoras do metabolismo. No nosso corpo, existem dois tipos delas: a branca e a marrom. A mais prejudicial delas &eacute; a branca. Ela &eacute; que faz engordar, traz doen&ccedil;as metab&oacute;licas s&eacute;rias, entre outras complica&ccedil;&otilde;es para a nossa vida.
Quando comemos, tudo &eacute; armazenado em nosso corpo na forma de gordura branca. Esse tecido adiposo precisa ser eliminado para que possamos manter o peso ideal e ficarmos livres de problemas de sa&uacute;de. Descobrir como transformar essa gordura na do tipo marrom &eacute; de grande valia para que possamos queimar as energias e nos livrarmos dos nutrientes extras.
Essa libera&ccedil;&atilde;o de gordura ruim tem elevado poder para o tratamento da obesidade e doen&ccedil;as relacionadas. O Dr. Feng Liu, autor do estudo, afirma que o caminho mTORC1 tamb&eacute;m est&aacute; ligado ao envelhecimento, doen&ccedil;as cardiovasculares e c&acirc;ncer. Portanto, tudo isso tamb&eacute;m &eacute; &uacute;til para a pesquisa de outros campos.

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Cientistas descobrem como transformar gordura ruim em gordura boa

Imagem de Planta de tabaco tem a chave para combater o câncer no site Mega Curioso

Uma pesquisa de uma universidade australiana revelou que os mecanismos de defesa naturais de uma planta de tabaco podem ser aproveitados para matar células cancerígenas

Nesta semana, pesquisadores australianos publicaram os resultados sobre um composto vegetal rec&eacute;m-descoberto que destr&oacute;i c&eacute;lulas cancer&iacute;genas, deixando as saud&aacute;veis ilesas. Curiosamente, esse composto &eacute; encontrado na fam&iacute;lia de uma planta que tamb&eacute;m pode acarretar a doen&ccedil;a: o tabaco.
Durante a pesquisa, essa equipe de pesquisadores da Universidade La Trobe, na Austr&aacute;lia, descobriu uma prote&iacute;na na flor da Nicotina Alata, uma parente do tabaco, normalmente cultivada como planta ornamental (embora, &agrave;s vezes, tamb&eacute;m seja fumada em narguil&eacute;s). Ap&oacute;s v&aacute;rios testes, os cientistas determinaram que a prote&iacute;na NaD1, al&eacute;m de eliminar os fungos das plantas, tamb&eacute;m mata as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas.
<h2>Destr&oacute;i as c&eacute;lulas ruins e mant&eacute;m as boas</h2>
Aparentemente, a NaD1 &ldquo;aprisiona&rdquo; as c&eacute;lulas em sua estrutura, que funciona como uma esp&eacute;cie de pin&ccedil;a, agarrando os lip&iacute;dios presentes na membrana da c&eacute;lula para que o conte&uacute;do seja expelido.&nbsp; No entanto, o que faz com essa seja a cura ideal &eacute; que ela ataca as c&eacute;lulas afetadas, deixando as saud&aacute;veis totalmente intactas.
Segundo o pesquisador Dr. Mark Hullet, do programa de Ci&ecirc;ncia Molecular da Universidade: &ldquo;Um dos problemas com as terapias usadas atualmente &eacute; que, ao contr&aacute;rio da NaD1, elas atacam as c&eacute;lulas de maneira indiscriminada&rdquo;.
Como qualquer nova descoberta m&eacute;dica, essa tamb&eacute;m deve passar por muitos testes e outras pesquisas mais rigorosas durante algum tempo. Assim, Hullet acredita que ser&atilde;o necess&aacute;rios 10 anos antes que o projeto saia do laborat&oacute;rio e seja aplicado em pacientes.

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Planta de tabaco tem a chave para combater o câncer

Imagem de Conheça 5 estudos científicos desumanos que já foram realizados no site Mega Curioso

Na tentativa de achar uma cura para uma doença ou entender melhor alguns tipos de comportamento, muita coisa bizarra já foi feita

H&aacute; poucos dias n&oacute;s contamos para voc&ecirc; algumas curiosidades a respeito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/42791-o-que-voce-sabe-sobre-os-ensaios-clinicos-.htm" target="_blank">ensaios cl&iacute;nicos</a>, voc&ecirc; lembra? E quando o assunto &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Ci&ecirc;ncia</a>, h&aacute; sempre muita coisa a ser dita, muitas curiosidades bizarras e, claro, um mundar&eacute;u de informa&ccedil;&otilde;es que talvez voc&ecirc; ainda desconhe&ccedil;a.
Uma coisa &eacute; verdade: para se comprovar alguma coisa cientificamente, &eacute; preciso realizar <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=testes" target="_blank">testes</a> e, nesse sentido mais emp&iacute;rico da coisa, h&aacute; sempre muita pol&ecirc;mica envolvida. O <a href="http://listverse.com/2014/02/02/10-scientists-who-completely-ignored-the-idea-of-human-rights/" target="_blank">List Verse</a> elencou algumas pesquisas cient&iacute;ficas com experimentos malucos e anti&eacute;ticos. Confira:
<h2>1 &ndash; Eletrochoque em crian&ccedil;as</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122143.png" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://blog.daniel-clark.co.uk/index.php/tag/psychology/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/danielclark</a>
O tratamento com eletrochoque &eacute; pol&ecirc;mico por si s&oacute;, desde que foi criado, mas uma neuropsiquiatra do Hospital Bellevue, em Nova York, deu o que falar quando, nos anos 40 e 50, iniciou pesquisas de terapia de eletrochoque em crian&ccedil;as, principalmente nas autistas. Estamos falando de Lauretta Bender, uma m&eacute;dica conhecida pela sua vaidade e pelo seu orgulho.
Ela se vangloriava dos tratamentos com eletrochoque que realizava em crian&ccedil;as a partir dos quatro anos de idade. Os resultados n&atilde;o eram t&atilde;o positivos quanto a propaganda feita pela m&eacute;dica, j&aacute; que as crian&ccedil;as submetidas ao forte tratamento acabavam piorando, apresentando sinais de viol&ecirc;ncia ou, ainda, estados catat&ocirc;nicos. J&aacute; adultos, muitos pacientes da m&eacute;dica foram considerados &ldquo;arruinados&rdquo;, tendo se envolvido em atos criminosos e at&eacute; mesmo cometido suic&iacute;dio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122213.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://orientarcos.blogspot.com.br/2013/02/cuando-cero-grados-de-empatia-es.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/orientarcos</a>
O m&eacute;todo usado pela m&eacute;dica consistia na aplica&ccedil;&atilde;o de choques at&eacute; que os pacientes tivessem convuls&otilde;es e desmaiassem. Depois da sess&atilde;o, quando acordavam, recebiam doces e pequenos agrados. Entre os pacientes tratados por Lauretta, alguns s&oacute; apresentavam tra&ccedil;os de timidez e retra&ccedil;&atilde;o social. Muitos dos pacientes da m&eacute;dica foram diagnosticados erroneamente como autistas, inclusive. Em n&iacute;veis mais avan&ccedil;ados de tratamento, Lauretta utilizava LSD em seus experimentos.
Alguns pacientes relataram suas hist&oacute;rias anos depois e expuseram as p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s quais foram submetidos durante o tratamento de Lauretta. Segundo os relatos, eles eram obrigados a agir como se estivessem felizes enquanto estivessem no Hospital Bellevue.
<h2>2 &ndash; Radia&ccedil;&atilde;o extrema</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122259.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.liquidarea.com/2010/07/test-diagnostici-radioattivi-in-america-e-polemica/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/liquidarea</a>
Qualquer pessoa com um pouco de ju&iacute;zo sabe que, quanto mais longe se ficar da radia&ccedil;&atilde;o e de elementos radiativos, melhor. &Eacute; l&oacute;gico que nem sempre foi assim. A pr&oacute;pria Marie Curie, respons&aacute;vel pela descoberta do r&aacute;dio e do pol&ocirc;nio, ganhadora de um Nobel de F&iacute;sica e um de Qu&iacute;mica, morreu devido &agrave; grande exposi&ccedil;&atilde;o a elementos radiativos. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, os cadernos usados pela cientista ainda s&atilde;o considerados materiais radiativos.
Antigamente n&atilde;o se sabia muito bem os perigos desses elementos e, por isso mesmo, o uso era indiscriminado. T&atilde;o indiscriminado que o m&eacute;dico Eugene Saenger, considerado pioneiro da chamada Medicina Nuclear, utilizava m&eacute;todos pouco tradicionais em suas pesquisas na d&eacute;cada de 60, j&aacute; que exp&ocirc;s mais de 90 pacientes com c&acirc;ncer a grandes doses de radia&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122331.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="https://www.pinterest.com/pin/316729786265532068/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/pinterest</a>
Saenger acreditava que a radia&ccedil;&atilde;o seria capaz de curar a doen&ccedil;a ou, pelo menos, aliviar os sintomas. Por tr&aacute;s das boas inten&ccedil;&otilde;es do m&eacute;dico, havia um incentivo vindo do Pent&aacute;gono, que pretendia descobrir quanto uma pessoa poderia aguentar de radia&ccedil;&atilde;o antes de ficar totalmente desorientada.
As &ldquo;cobaias&rdquo; eram pessoas pobres, sendo que 60% desse total eram formados por negros. Logo no primeiro m&ecirc;s, 21 pacientes morreram. O m&eacute;dico declarou que foram &ldquo;apenas&rdquo; oito mortes e, depois de um tempo, mudou seu discurso, afirmando que nenhum paciente havia morrido.
O m&eacute;dico se defendeu, dizendo que os pacientes sabiam que seriam expostos &agrave; radia&ccedil;&atilde;o. H&aacute; quem acredite, por&eacute;m, que o que eles deveriam saber mesmo &eacute; que havia risco de morte.
<h2>3 &ndash; Inje&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas de c&acirc;ncer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122412.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://crapaganda.com/bad-medicine/ohio-states-role-in-government-prison-medical-studies/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/crapaganda</a>
O m&eacute;dico oncologista Chester Southam queria estudar o comportamento de c&eacute;lulas cancerosas vivas em corpos de pessoas saud&aacute;veis e, por isso, na d&eacute;cada de 60, ele deu in&iacute;cio a um estudo ousado e pol&ecirc;mico. O m&eacute;dico contou com a ajuda de volunt&aacute;rios da Penitenci&aacute;ria de Ohio, nos EUA, para injetar as tais c&eacute;lulas em pessoas saud&aacute;veis. Nesse caso, ele reparou que o sistema imune dessas pessoas rejeitava as c&eacute;lulas de c&acirc;ncer em at&eacute; 30 dias.
J&aacute; a resposta de pacientes que j&aacute; tinham a doen&ccedil;a foi, obviamente, mais lenta. Para ter mais casos em sua pesquisa, Southam passou a injetar as c&eacute;lulas em pacientes idosos e n&atilde;o portadores da doen&ccedil;a. Para tal, ele convenceu diversos hospitais de que seu experimento era algo que n&atilde;o precisaria ser previamente autorizado pelos pacientes. Na verdade, segundo ele, era melhor que essas pessoas nem soubessem o que estava sendo feito.
Foi dessa forma que o m&eacute;dico passou a injetar c&eacute;lulas cancerosas em doentes cr&ocirc;nicos que n&atilde;o tinham c&acirc;ncer. O m&eacute;todo de Southam foi mantido em sigilo at&eacute; que todas as inje&ccedil;&otilde;es fossem aplicadas.
<h2>4 &ndash; Rivalidade entre pr&eacute;-adolescentes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/739966827912253.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://ahp.apps01.yorku.ca/?tag=muzafer-sherif" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/apps01</a>
A ideia de Muzafer Sherif, um psic&oacute;logo turco que trabalhou nos EUA durante a d&eacute;cada de 50, vai deixar voc&ecirc; um pouco reflexivo. Ele queria estudar rela&ccedil;&otilde;es de conflitos entre pessoas pertencentes a grupos diferentes. Para isso, sua ideia foi trabalhar com dois grupos de pr&eacute;-adolescentes de 11 anos, deix&aacute;-los uns contra os outros e ver o que acontecia.
Para que seu plano desse certo, ele organizou uma viagem de acampamento com 22 garotos, que nem faziam ideia de que participariam de um experimento psicol&oacute;gico. Em pouco tempo, o clima de f&eacute;rias se tornou um verdadeiro campo de batalha.
O psic&oacute;logo separou os adolescentes em dois grupos: os &ldquo;cobras cascav&eacute;is&rdquo; e os &ldquo;&aacute;guias&rdquo;. Os garotos s&oacute; podiam conversar com outros garotos que fizessem parte do seu grupo. Assim que todo mundo j&aacute; estava se dando bem, o outro grupo foi apresentado e ent&atilde;o todos come&ccedil;aram a se provocar durante as competi&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/428161182527.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://turismo.culturamix.com/ecoturismo/camping/camping-em-jundiai" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/culturamix</a>
O primeiro passo para a rivalidade era um xingamento simples, que culminava na recusa a fazer parte do grupo rival, e, consequentemente, os levava a degradar ambientes e objetos que pertenciam aos rivais. A raiva era tanta que os adolescentes fizeram guerras de comida e se recusavam a compartilhar at&eacute; mesmo um l&aacute;pis com integrantes do lado oposto.
Assim que o &oacute;dio na medida certa foi estabelecido entre os garotos, os cientistas que acompanhavam o experimento indicaram tarefas e problemas cujas solu&ccedil;&otilde;es s&oacute; poderiam ser encontradas em equipe. Essa atitude causou uma diminui&ccedil;&atilde;o superlenta nos n&iacute;veis de rivalidade. Ao final do estudo, concluiu-se que os meninos adquiriram uma repulsa duradoura pelos membros do outro grupo.
<h2>5 &ndash; O caso de Emma Eckstein</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122622.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://tvxs.gr/news/paideia/sigmund-freud-i-sxesi-mas-me-thanato" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/tvxs</a>
Por mais que seu conhecimento na &aacute;rea da psican&aacute;lise seja nulo, voc&ecirc; provavelmente j&aacute; pelo menos ouviu falar a respeito de Sigmund Freud, n&atilde;o &eacute; mesmo? O nome do psicanalista tem sido alvo de in&uacute;meras cr&iacute;ticas depois de sua morte, principalmente.
Um dos casos mais pol&ecirc;micos tratados por Freud foi o de uma paciente chamada Emma Eckstein, cujo maior problema de sa&uacute;de estava aparentemente relacionado &agrave; sua menstrua&ccedil;&atilde;o. Freud acreditava que o nariz estava direta e indiscutivelmente ligado aos &oacute;rg&atilde;os genitais e, por isso, a solu&ccedil;&atilde;o do problema de Emma era remover parte de seu nariz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/7399668279122651.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.joannagniady.com/Studies-on-Hysteria" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/joannagniady</a>
A cirurgia foi feita e, obviamente, nada foi resolvido. Para piorar, o nariz da mo&ccedil;a simplesmente n&atilde;o cicatrizava. A jovem apresentou um quadro grave de hemorragia e s&oacute; ent&atilde;o Freud percebeu que o m&eacute;dico que havia realizado o procedimento tinha deixado um peda&ccedil;o de gaze dentro do nariz de Emma.
O nariz da paciente demorou um ano para se recuperar totalmente e, mesmo depois desse tempo todo, a queixa principal, a respeito da menstrua&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o tinha sido solucionada.
Como, para Freud, tudo est&aacute; sempre ligado ao sexo, a conclus&atilde;o do caso foi a de que a pr&oacute;pria Emma era a culpada, j&aacute; que ela deveria ter desejos sexuais pelo pr&oacute;prio irresist&iacute;vel Freud e, por isso, seu corpo inteiro estava em desalinho. Era por isso tamb&eacute;m que seu nariz demorou tanto para sarar &ndash; e n&atilde;o por culpa do erro m&eacute;dico. Ah, Freud... S&eacute;rio mesmo?

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Conheça 5 estudos científicos desumanos que já foram realizados

Imagem de Ataques cardíacos e AVCs têm mais chances de acontecer às 06h30 – entenda no site Mega Curioso

Pesquisadores norte-americanos descobriram que nesse horário há maior produção de uma proteína que retarda o desaparecimento de coágulos sanguíneos

Ningu&eacute;m quer sofrer um ataque card&iacute;aco ou um acidente vascular cerebral &ndash; o AVC &ndash;, logicamente. Mas essas coisas acontecem e, caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, o hor&aacute;rio mais prov&aacute;vel para sofrer um desses dois problemas &eacute; &agrave;s 6h30. Isso acontece porque nesse hor&aacute;rio o n&iacute;vel de plasminog&ecirc;nio inibidor-1 chega ao seu n&iacute;vel m&aacute;ximo.
Essa subst&acirc;ncia &eacute; a que garante o retardamento do desaparecimento de co&aacute;gulos no sangue e, quando ela est&aacute; em n&iacute;veis mais altos, &eacute; mais prov&aacute;vel que um organismo j&aacute; propenso a sofrer ataques card&iacute;acos ou um AVC venha, de fato, a demonstrar os sinais.
Essa conclus&atilde;o &eacute; resultado de uma pesquisa feita pelo Hospital Brigham and Women&rsquo;s e pela Universidade de Ci&ecirc;ncia e Sa&uacute;de de Oregon, nos EUA. L&aacute;, pesquisadores analisaram os sinais presentes nos corpos de pessoas saud&aacute;veis.
<h2>Pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6169780292994053.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2589689/Why-heart-attacks-strokes-common-6-30am-not-thought-going-work.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/DailyMail</a>
Eles avaliaram os n&iacute;veis do plasminog&ecirc;nio inibidor-1 no organismo de 12 adultos sem problemas de sa&uacute;de durante duas semanas. Essas pessoas passaram a mudar alguns de seus h&aacute;bitos, assim os cientistas puderam observar como seus rel&oacute;gios biol&oacute;gicos funcionavam com a mudan&ccedil;a. A ideia era descobrir se a produ&ccedil;&atilde;o do plasminog&ecirc;nio inibidor-1 tinha a ver com o rel&oacute;gio biol&oacute;gico ou com a rotina dessas pessoas.
Frank Scheer, l&iacute;der da pesquisa, explicou, em declara&ccedil;&atilde;o publicada no Daily Mail, que os resultados indicaram que o rel&oacute;gio biol&oacute;gico est&aacute; ligado ao aumento do risco de eventos cardiovasculares no per&iacute;odo da manh&atilde;. Segundo ele, o pico do plasminog&ecirc;nio inibidor-1 acontece durante as manh&atilde;s, independente das influ&ecirc;ncias ambientais. Ou seja... Se voc&ecirc; passar mal &agrave;s 06h30 &eacute; melhor ir logo a um hospital.

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