Imagem de Uso de maconha afeta neurônio que cessa fome, dizem cientistas no site Mega Curioso

A conclusão é de novo estudo publicado na quarta-feira, 18, na revista Nature e realizado por cientistas da Universidade de Yale 

A fome incontrol&aacute;vel que o usu&aacute;rio de maconha sente ap&oacute;s fumar pode ser desencadeada por neur&ocirc;nios que, em circunst&acirc;ncias normais, t&ecirc;m fun&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria: suprimir o apetite.
A conclus&atilde;o &eacute; de novo estudo publicado na quarta-feira, 18, na revista Nature e realizado por cientistas da Universidade de Yale (EUA), incluindo o professor brasileiro de Medicina Comparativa e Neurobiologia Marcelo Dietrich.
Em camundongos transg&ecirc;nicos, os cientistas manipularam a rota celular que a a&ccedil;&atilde;o da maconha produz no c&eacute;rebro e monitoraram os circuitos cerebrais que promovem a fome.&nbsp;
Segundo o coordenador do estudo, Tamas Horvath, ao observar como o centro de apetite do c&eacute;rebro responde &agrave; maconha, a equipe descobriu o fator respons&aacute;vel pela fome extrema dos usu&aacute;rios e, ao mesmo tempo, como o mecanismo que normalmente "desliga" a fome acaba estimulando o apetite.
"&Eacute; como se pis&aacute;ssemos no freio e o carro acelerasse em vez de parar", disse Horvath. A maconha, nesse caso, &eacute; o que transforma o freio em acelerador. "Ficamos surpresos ao descobrir que os neur&ocirc;nios respons&aacute;veis por suprimir o apetite promovem a fome, mesmo quando a pessoa est&aacute; saciada."
<h3>Ajuda</h3>
Segundo Horvath, a descoberta poder&aacute; abrir caminho para pesquisas que, por exemplo, ajudem pacientes com c&acirc;ncer que perdem o apetite durante o tratamento.
O estudo, por&eacute;m, n&atilde;o desvendou totalmente o mist&eacute;rio da fome incontrol&aacute;vel da maconha. Horvath afirma que outros processos neurais participam do fen&ocirc;meno dentro do hipot&aacute;lamo, e o canabinoide (princ&iacute;pio ativo da maconha) tamb&eacute;m afeta outras partes do c&eacute;rebro. "&Eacute; preciso fazer novas pesquisas para validar a descoberta."
As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Estado de S. Paulo.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via&nbsp;<a href="http://www.emresumo.com.br/2015/02/19/uso-maconha-afeta-neuronio-cessa-fome-dizem-cientistas_81224.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Uso de maconha afeta neurônio que cessa fome, dizem cientistas

Imagem de Brincando de Deus? Cientistas criam ovos transparentes para ver embriões no site Mega Curioso

Objetivo é ver o progresso do desenvolvimento embrionário

Pesquisadores da Universidade de Tsinghua, em Pequim, criaram uma casca de ovo transparente com o objetivo de acompanhar como o embri&atilde;o cresce ao longo do tempo. O material foi feito de pol&iacute;mero org&acirc;nico baseado em silicone que mant&eacute;m o formato de um ovo real &ndash; mas que &eacute; completamente vis&iacute;vel.
Os pesquisadores tem sido capazes de cultivar embri&otilde;es de aves em suas estruturas de ovos artificiais por cerca de 17 dias &ndash; tr&ecirc;s dias a menos do que seria esperado normalmente em um ovo comum.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/07/07115003282113.gif" width="769" height="468" />
Eles acreditam que uma das aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas para os ovos transparentes &eacute; a conseguir injetar sangue ou outros tipos de fluidos org&acirc;nicos dentro do ovo para obter diagn&oacute;sticos precoces, al&eacute;m do cultivo de varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas raras.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/QVrCI6sCNO8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/73785-brincando-deus-cientistas-criam-ovos-transparentes-ver-embrioes.htm" target="_blank">TecMundo</a>

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Brincando de Deus? Cientistas criam ovos transparentes para ver embriões

Imagem de Cientistas revertem clara cozida para crua e isso pode baratear remédios no site Mega Curioso

Novo método é muito mais rápido que os anteriores e pode ser aplicado na indústria farmacêutica

Pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia de Irvine e da University of Western Australia publicaram um artigo na ChemBioChem em que descrevem um m&eacute;todo para reverter um ovo cozido e fazer a clara voltar a ficar l&iacute;quida e transparente. Parece algo in&uacute;til, mas suas aplica&ccedil;&otilde;es podem diminuir drasticamente rem&eacute;dios para o tratamento de c&acirc;ncer, por exemplo.
"Sim, inventamos um m&eacute;todo para 'descozinhar' um ovo", diz Gregory Weiss, titular de Qu&iacute;mica, Biologia Molecular e Bioqu&iacute;mica na Universidade da Calif&oacute;rnia. "Em nosso artigo, descrevemos um dispositivo para desenrolar prote&iacute;nas emaranhadas e que permita que elas se enovelem novamente".
Como muitos pesquisadores, Weiss tinha dificuldade em produzir ou reciclar prote&iacute;nas que tinham uma grande gama de aplica&ccedil;&otilde;es, mas que frequentemente se emaranhavam em formas incorretas, tornando-se in&uacute;teis. Os m&eacute;todos antigos eram caros e demorados: equivaliam a uma di&aacute;lise em um n&iacute;vel molecular e necessitavam de quatro dias. "O novo processo leva minutos", diz Weiss. "Ele acelera as coisas em um fator de milhares".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/06/06182654478294.jpg" />Greg Weiss e Stephan Kudlacek&nbsp;integraram a equipe que conseguiu "descozinhar" um ovo
<h2>Desenrolando as mol&eacute;culas</h2>
Para recriar a prote&iacute;na transparente conhecida como lisozima depois que um ovo &eacute; cozido, foi adicionada ureia &ndash; sim, um dos principais componentes da urina &ndash; para liquefazer o material s&oacute;lido. No entanto, isso &eacute; s&oacute; metade do caminho. Depois, para desnaturar as prote&iacute;nas em n&iacute;vel molecular, os pesquisadores usaram uma m&aacute;quina que gira um tubo de ensaio em seu eixo a 5 mil rota&ccedil;&otilde;es por minuto, formando uma fina camada de prote&iacute;na em seu tempo.
"Esse m&eacute;todo pode transformar a ind&uacute;stria e a pesquisa de prote&iacute;nas", acreditam os cientistas. Por exemplo, as companhias farmac&ecirc;uticas podem criar anticorpos contra o c&acirc;ncer a partir de c&eacute;lulas do ov&aacute;rio de hamster, um processo caro. S&oacute; que nem todas as prote&iacute;nas se formam corretamente, e &eacute; a&iacute; que a pesquisa vem a calhar: ela vai "resetar" o processo permitindo novos desdobramentos. Com isso, os medicamentos podem sofrer dr&aacute;sticas redu&ccedil;&otilde;es de custo e, por consequ&ecirc;ncia, de pre&ccedil;o.
Agora &eacute; rezar para que tudo isso vire realidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/06/06182916408296.jpg" />Esse &eacute; o Vortex Fluid Device, m&aacute;quina usada para "desenrolar" a prote&iacute;na
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/73768-cientistas-revertem-clara-cozida-crua-baratear-remedios.htm" target="_blank">TecMundo</a>

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Cientistas revertem clara cozida para crua e isso pode baratear remédios

Imagem de Cientistas descobrem uma nova classe de antibióticos no site Mega Curioso

Equipe conseguiu desenvolver as substâncias a partir de bactérias do solo

Uma nova descoberta est&aacute; prestes a revolucionar o setor de antibi&oacute;ticos. De acordo com uma nova pesquisa, divulgada no peri&oacute;dico cient&iacute;fico <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature14098.html#affil-auth">Nature</a>, uma nova classe de antibi&oacute;ticos acaba de ser descoberta por cientistas. Essa mais recente classe foi desenvolvida a partir de bact&eacute;rias do solo e ela tem ainda outras caracter&iacute;sticas que podem ser de grande valia para a ci&ecirc;ncia.
Al&eacute;m de serem oriundos de bact&eacute;rias recolhidas do solo, esses antibi&oacute;ticos possuem tamb&eacute;m um mecanismo que os torna particularmente resistente a tal resist&ecirc;ncia. Isso &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia para as ocorr&ecirc;ncias recentes de superbact&eacute;rias que se tornaram resistentes aos antibi&oacute;ticos atuais e est&atilde;o causando uma crise na sa&uacute;de p&uacute;blica. &nbsp;
E, al&eacute;m de isso tudo, o mais importante foi como os cientistas encontraram essa nova classe. Ao contr&aacute;rio de cultivar bact&eacute;rias em experimentos, como foi feito desde o in&iacute;cio das descobertas do s&eacute;culo XX, eles mudaram o foco.
Segundo os pesquisadores, as bact&eacute;rias &ldquo;n&atilde;o cultivadas&rdquo; comp&otilde;em cerca de 99% de todas as esp&eacute;cies em ambientes externos e s&atilde;o uma fonte inesgot&aacute;vel de novos antibi&oacute;ticos. &ldquo;Desenvolvemos v&aacute;rios m&eacute;todos para desenvolver organismos pelo cultivo in situ ou usando fatores de crescimento espec&iacute;ficos&rdquo;, diz o comunicado do estudo.
E o nome da tal classe de antibi&oacute;ticos &eacute; o teixobactin, descoberta em uma tela de bact&eacute;rias n&atilde;o cultivadas. De acordo com o que diz o estudo publicado na <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature14098.html#affil-auth">Nature</a>, o teixobactin inibe a s&iacute;ntese da parede celular atrav&eacute;s da liga&ccedil;&atilde;o a um padr&atilde;o altamente conservado de lip&iacute;dios.
E os resultados foram excelentes, pois quaisquer altera&ccedil;&otilde;es de Staphylococcus aureus ou Mycobacterium tuberculosis n&atilde;o demonstraram resist&ecirc;ncia ao teixobactin. Dessa forma, as propriedades deste composto sugerem um caminho para o desenvolvimento de antibi&oacute;ticos que s&atilde;o suscet&iacute;veis a evitar o desenvolvimento de resist&ecirc;ncia.
Apesar dos bons resultados, o teixobactin ainda ter&aacute; de ser testado em seres humanos para apresentar a seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia esperada. E isso ainda pode levar bastante tempo para que ele esteja finalmente dispon&iacute;vel.

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Cientistas descobrem uma nova classe de antibióticos

Imagem de Highsexual: a definição de quem 'fica gay' depois de fumar maconha no site Mega Curioso

A seguir, viaje um pouco sobre no mundo das drogas e da sexualidade humana

N&oacute;s j&aacute; falamos aqui no Mega Curioso a respeito do sex&oacute;logo norte-americano <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=kinsey" target="_blank">Alfred Kinsey</a>, cujos estudos ajudaram a elaborar a pol&ecirc;mica Escala Kinsey. A ideia da escala &eacute; justamente mostrar que a sexualidade humana vai al&eacute;m dos conceitos simpl&oacute;rios de heterossexualidade e homossexualidade.
<a href="http://www.kinseyinstitute.org/research/ak-hhscale.html" target="_blank">Essa escala</a> vai basicamente do n&uacute;mero 0 ao 6, sendo que as pessoas que fazem parte do 0 s&atilde;o exclusivamente heterossexuais; j&aacute; o n&uacute;mero 1 &eacute; o grupo de pessoas com predomin&acirc;ncia heterossexual e pr&aacute;ticas homossexuais raras; o grupo de n&uacute;mero 2 &eacute; composto por aqueles indiv&iacute;duos predominantemente heterossexuais, com pr&aacute;ticas homossexuais ass&iacute;duas.
No n&iacute;vel 3 da escala, h&aacute; os indiv&iacute;duos que t&ecirc;m pr&aacute;ticas tanto heterossexuais quanto homossexuais; no grupo 4 est&atilde;o as pessoas predominantemente homossexuais, mas com pr&aacute;ticas heterossexuais frequentes; no grupo 5, a predomin&acirc;ncia &eacute; da homossexualidade, mas com pr&aacute;ticas heterossexuais menos frequentes; o grupo 6, por fim, &eacute; composto de pessoas exclusivamente homossexuais.
Esse tipo de crit&eacute;rio nos ajuda a entender os indiv&iacute;duos que se autodenominam <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/42921-g0ys-homens-que-se-relacionam-com-outros-homens-mas-nao-sao-gays.htm" target="_blank">g0ys</a>, que s&atilde;o homens que se relacionam com outros homens, mas n&atilde;o se consideram gays.
<h2>Novidades</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/08/08122202446387.jpg" />
O que a Escala de Kinsey ainda n&atilde;o abordou, contudo, &eacute; um assunto que tem chamado aten&ccedil;&atilde;o dos internautas e dado o que falar depois de uma publica&ccedil;&atilde;o no <a href="http://www.reddit.com/user/throwaway15935745625" target="_blank">Reddit</a>. Por l&aacute;, tudo come&ccedil;ou quando um usu&aacute;rio fez um desabafo, dizendo que se interessa por mulheres, mas quando fuma maconha passa a ter desejos homossexuais. &ldquo;Maconha me deixa temporariamente gay&rdquo;, revelou o internauta.
Ele explicou tamb&eacute;m que o fato n&atilde;o o incomoda, pois, quando est&aacute; s&oacute;brio, sente atra&ccedil;&atilde;o somente por mulheres. No post, ele deixou claro que esse desejo homossexual o acomete somente quando est&aacute; muito &ldquo;chapado&rdquo;.
<h2>Highsexual</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/08/08122217500388.jpg" />
O termo chegou a ser definido como &ldquo;highsexual&rdquo;, um neologismo que traz a jun&ccedil;&atilde;o da palavra &ldquo;high&rdquo;, usada para dizer que as pessoas est&atilde;o drogadas, com &ldquo;sexual&rdquo;. O verbete novo entrou para o dicion&aacute;rio urbano em 2009, de acordo com o Nelson Sheep, do <a href="http://www.superpride.com.br/2015/01/conheca-o-highsexual-hetero-que-sente-atracao-por-homens-ao-fumar-maconha.html" target="_blank">Super Pride</a>. Highsexual &eacute;, portanto, a &ldquo;s&uacute;bita revers&atilde;o de sua orienta&ccedil;&atilde;o sexual depois de fumar maconha&rdquo;. E a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar disso antes?
Ainda que tenha at&eacute; nome, o fato n&atilde;o &eacute; reconhecido cientificamente &ndash; talvez, em breve, a escala Kinsey traga mais alguns n&uacute;meros, vai saber. De qualquer forma, vale frisar que a droga costuma inibir algumas formalidades, e &eacute; por isso que, assim como ocorre com o &aacute;lcool, quem fuma maconha pode acabar se desprendendo, ficando menos t&iacute;mido e se preocupando menos com suas atitudes.
H&aacute; quem defenda, portanto, que a pessoa n&atilde;o tenha sua orienta&ccedil;&atilde;o sexual alterada ao experimentar a droga, mas que tenha coragem de assumir sua verdadeira orienta&ccedil;&atilde;o sexual, at&eacute; ent&atilde;o reprimida.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar desse novo conceito? O que pensa a respeito? Compartilhe sua opini&atilde;o conosco nos coment&aacute;rios!

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Highsexual: a definição de quem 'fica gay' depois de fumar maconha

Imagem de Médicos já conseguem reverter overdoses de heroína no site Mega Curioso

Com uma droga chamada naloxona, médicos conseguiram popularizar uma solução simples para reverter as overdoses de heroína.

A hero&iacute;na &eacute; uma droga que assola parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial, causando muitas v&iacute;timas anualmente por conta de overdoses. Mas alguns m&eacute;dicos americanos est&atilde;o divulgando uma solu&ccedil;&atilde;o simples que pode salvar muitas vidas.
Os efeitos da hero&iacute;na
A hero&iacute;na &eacute; uma droga derivada do &oacute;pio que pode causar efeitos prazerosos e sedativos nos usu&aacute;rios. Ao adentrar o c&eacute;rebro, o composto &eacute; convertido em morfina e atinge receptores nervosos capazes de produzir os sentimentos de prazer, al&eacute;m de obstruir alguns outros, como o da dor.
O problema maior est&aacute; no uso cont&iacute;nuo da subst&acirc;ncia, que, al&eacute;m de bloquear efeitos como a dor, pode tamb&eacute;m interromper receptores respons&aacute;veis pela respira&ccedil;&atilde;o e outras fun&ccedil;&otilde;es vitais. A overdose causar&aacute; a diminui&ccedil;&atilde;o na respira&ccedil;&atilde;o do usu&aacute;rio e, consequentemente reduzir&aacute; a taxa de oxig&ecirc;nio no sangue. As extremidades do corpo ficam azuladas e o usu&aacute;rio pode parar de respirar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/04/04182938169196.jpg" />
A luz no fim do t&uacute;nel: naloxona
A naloxona &eacute; uma droga criada nos anos 60 capaz de remover os efeitos do &oacute;pio anexado no sistema nervoso quase instantaneamente. Ela &eacute; a subst&acirc;ncia utilizada por m&eacute;dicos para reverter as overdoses de hero&iacute;na e pode ser injetada ou inalada por usu&aacute;rios em situa&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas. Os outros efeitos decorrentes da overdose v&atilde;o persistir, mas a vida pode ser salva com uma dose.
Infelizmente, a droga n&atilde;o &eacute; muito difundida, apesar de em 1983 j&aacute; ter sido colocada na lista de medicamentos essenciais pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de. Mesmo sem consequ&ecirc;ncias negativas ou positivas para quem n&atilde;o utilizou opi&aacute;ceos &ndash; derivados do &oacute;pio &ndash;, &eacute; preciso uma receita prescrita para ter acesso a uma dose de naloxona.
Vendo essa situa&ccedil;&atilde;o, os m&eacute;dicos Alexander Walley e Dan Bigg tinham o objetivo em comum de torn&aacute;-la mais acess&iacute;vel e se uniram para ajudar a AHOPE a criar uma campanha que distribuiria e ensinaria o uso de naloxona para policiais, param&eacute;dicos, usu&aacute;rios e posteriormente at&eacute; para as fam&iacute;lias que lidavam com algum parente que tivesse problemas com o v&iacute;cio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/04/04183011179200.jpg" />
Os resultados vieram r&aacute;pido, e a subst&acirc;ncia p&ocirc;de ser adquirida em centros de ajuda aos usu&aacute;rios, como a AHOPE, mas para isso era necess&aacute;rio um treinamento para saber lidar com o tratamento. Infelizmente, a difus&atilde;o da capacita&ccedil;&atilde;o e acessibilidade &agrave; droga n&atilde;o agradou a todos.
A pol&iacute;tica conservadora dos Estados Unidos fez diversas obje&ccedil;&otilde;es sobre a continuidade da campanha, dizendo que tratar a overdose implicaria no aumento de usu&aacute;rios, j&aacute; que tratar o fator de risco seria atrativo para quem quer experimentar ou largar a hero&iacute;na. Apesar dos contratempos, o uso de naloxona foi um sucesso e preveniu milhares de mortes anualmente em algumas cidades americanas.
Naloxona funciona para overdoses de outras drogas?
A resposta &eacute; n&atilde;o. Cada droga tem um funcionamento diferente no organismo, e a naloxona atua no combate ao que a hero&iacute;na causa no sistema nervoso. Overdoses de drogas como a coca&iacute;na, por exemplo, causam ataques card&iacute;acos, derrames ou espasmos e n&atilde;o t&ecirc;m liga&ccedil;&atilde;o alguma com o combate dos efeitos da hero&iacute;na.
O programa de combate &agrave; overdose se tornou um modelo em solos americanos, e esperamos que se espalhe para outros pa&iacute;ses. E, nesse meio termo, cientistas talvez descubram compostos capazes de reverter os efeitos de diversas outras drogas.

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Médicos já conseguem reverter overdoses de heroína

Imagem de Usuários de maconha têm cérebros menores, mas com mais conexões no site Mega Curioso

Segundo cientistas dos EUA, usuários frequentes da droga possuem significativamente menos volume na área do cérebro responsável pelo processamento de recompensas, motivação e decisões sobre vícios

Um novo estudo a respeito dos efeitos da maconha revelou que usu&aacute;rios regulares da subst&acirc;ncia costumam ter c&eacute;rebros menores do que aqueles que nunca a usam. A pesquisa sobre a utiliza&ccedil;&atilde;o &ldquo;cr&ocirc;nica&rdquo; de cannabis confirma a exist&ecirc;ncia em seres humanos de um fen&ocirc;meno que j&aacute; havia sido observado em ratos de laborat&oacute;rio, a presen&ccedil;a de uma quantidade reduzida mat&eacute;ria cinzenta.
De acordo com uma equipe de cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e da Rede de Pesquisa da Mente (&ldquo;Mind Research Network&rdquo;, em ingl&ecirc;s), usu&aacute;rios frequentes de maconha possuem &ldquo;significativamente menos volume&rdquo; em seu c&oacute;rtex orbitofrontal. A regi&atilde;o de c&eacute;rebro &eacute; essencial na determina&ccedil;&atilde;o da forma como uma pessoa processa recompensas, motiva&ccedil;&atilde;o e decis&otilde;es sobre v&iacute;cios.
Comparando os 48 usu&aacute;rios com os 62 participantes do grupo de controle, que nunca fumaram a droga, o estudo revelou que os c&eacute;rebros dos dependentes possu&iacute;am um &ldquo;maior conectividade funcional e estrutural&rdquo; &ndash; ou seja, podem acabar funcionando de forma mais r&aacute;pida e eficiente. Ainda assim, testes demonstraram que quem usa cannabis possui um QI menor que a m&eacute;dia, o que pode tanto ser uma causa quanto um efeito do v&iacute;cio.
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<h2>Causa ou efeito?</h2>
Embora o estudo n&atilde;o tenha observado os usu&aacute;rios ao longo de um per&iacute;odo de tempo, seus resultados sugerem que quem utilizou a droga por um per&iacute;odo prolongado possu&iacute;a um c&eacute;rebro com mais conex&otilde;es. Os cientistas especulam que esse fen&ocirc;meno pode ser resultado de uma tentativa do organismo de compensar o dano causado pela maconha, mas experimentos de longo prazo ser&atilde;o necess&aacute;rios para determinar a &ldquo;causalidade desses efeitos&rdquo;.
Enquanto a pesquisa feita com os ratos revelou que o uso cr&ocirc;nico de cannabis resultou em capacidade cerebral reduzida, os efeitos nos seres humanos foram muito mais variados. Como a regi&atilde;o do c&eacute;rebro observada &eacute; respons&aacute;vel por controlar comportamentos viciantes, os pesquisadores afirmam ser poss&iacute;vel que o tamanho reduzido n&atilde;o tenha sido causado pelo uso da maconha, mas sim se trate de um tra&ccedil;o comum que tornou os usu&aacute;rios mais propensos a consumir a droga.

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Usuários de maconha têm cérebros menores, mas com mais conexões

Imagem de O que acontece com o cérebro de quem toma chá de cogumelo? no site Mega Curioso

Uma pesquisa recente indicou que a droga altera conexões cerebrais e cria novas formas de ver o mundo

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; ouviu alguma hist&oacute;ria bizarra envolvendo uma experi&ecirc;ncia com ch&aacute; de cogumelo, certo? Conhecido por seu alto poder alucin&oacute;geno, o l&iacute;quido &ldquo;m&aacute;gico&rdquo; &eacute; realmente capaz de proporcionar experi&ecirc;ncias surreais, uma vez que faz uma bagun&ccedil;a em seu c&eacute;rebro, e, se voc&ecirc; ainda n&atilde;o sabe como &eacute; que o corpo humano reage &agrave; presen&ccedil;a do ch&aacute; de cogumelo, prepare-se para ficar impressionado.
O principal ativo do ch&aacute; de cogumelo &eacute; uma subst&acirc;ncia chamada psilocibina, que, de acordo com o f&iacute;sico Paul Expert, da King&rsquo;s College de Londres, &eacute; respons&aacute;vel por quebrar as redes de comunica&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro e por conectar regi&otilde;es cerebrais que normalmente n&atilde;o trabalham juntas.
Expert e sua equipe realizaram uma pesquisa detalhada sobre os efeitos do ch&aacute; de cogumelo &ndash; os resultados foram publicados recentemente e divulgados pelo <a href="http://www.livescience.com/48502-magic-mushrooms-change-brain-networks.html?adbid=10152352118361761&amp;adbpl=fb&amp;adbpr=30478646760&amp;cmpid=514627_20141029_34618187" target="_blank">Live Science</a>. A ideia dos pesquisadores &eacute; justamente interpretar todo tipo de a&ccedil;&atilde;o das drogas psicoativas, at&eacute; mesmo para que futuramente elas possam ser utilizadas em novos tratamentos para condi&ccedil;&otilde;es como a depress&atilde;o.
<h2>Psilocibina</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/03/03102425418097.jpg" />
Essa subst&acirc;ncia &eacute; conhecida por provocar alucina&ccedil;&otilde;es, fazendo com que as cores pare&ccedil;am mais vibrantes do que o normal, e &ldquo;derreter&rdquo; barreiras entre objetos, fazendo com que itens distintos derretam e pare&ccedil;am estar ligados entre si. At&eacute; a&iacute;, nada muito diferente do que voc&ecirc; j&aacute; ouviu, certo?
A novidade mesmo &eacute; que, ao contr&aacute;rio do que se pensa, essa droga tem efeitos em longo prazo. De acordo com os estudos de Expert, muitos usu&aacute;rios relataram experi&ecirc;ncias espirituais intensas durante o uso da droga. Al&eacute;m disso, algumas pessoas passam por altera&ccedil;&otilde;es de personalidade depois de consumir o ch&aacute; de cogumelo, geralmente passando a apreciar trabalhos de arte e dispostas a ter novas experi&ecirc;ncias art&iacute;sticas e emocionais.
Segundo Expert, pessoas que tomaram ch&aacute; de cogumelo chamaram a experi&ecirc;ncia de superintensa e, em alguns casos, chegaram a comparar a emo&ccedil;&atilde;o do uso da droga com o nascimento de um filho.
<h2>Quimicamente falando</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/03/03102443701098.jpg" />
J&aacute; se sabe que a psilocibina faz liga&ccedil;&atilde;o com a serotonina, um receptor cerebral diretamente relacionado a fatores de humor, sono e apetite. Como a droga transforma o trabalho da serotonina, no entanto, ainda n&atilde;o est&aacute; claro. Um estudo anterior, realizado pela mesma equipe de Expert, revelou que a psilocibina diminui a atividade cerebral de modo geral e deixa o c&eacute;rebro em estado mais on&iacute;rico &ndash; como se a pessoa estivesse em algum sonho maluco.
Para avaliar a atividade cerebral dos usu&aacute;rios com mais crit&eacute;rio, a equipe de Expert monitorou duas vezes o c&eacute;rebro de 15 volunt&aacute;rios saud&aacute;veis por meio de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica: a primeira, depois de todos receberem um placebo e a segunda, depois de ingerirem a psilocibina. Todos os volunt&aacute;rios j&aacute; haviam tomado ch&aacute; de cogumelo e tido experi&ecirc;ncias boas &ndash; a equipe n&atilde;o quis realizar os testes com pessoas que relataram alucina&ccedil;&otilde;es ruins, para evitar situa&ccedil;&otilde;es de p&acirc;nico.
O monitoramento permitiu que a equipe acompanhasse as atividades cerebrais dos indiv&iacute;duos tanto antes quanto depois de receberem a droga. A psilocibina altera drasticamente a organiza&ccedil;&atilde;o cerebral dos usu&aacute;rios. Expert explicou que, com a droga, regi&otilde;es cerebrais que normalmente n&atilde;o est&atilde;o relacionadas passam a fazer conex&otilde;es sincronizadas, o que sugere que a droga estimula novas conex&otilde;es cerebrais.
<h2>Sinestesia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/03/03102452796099.jpg" />
Entre os efeitos da droga, o mais prov&aacute;vel &eacute; a sinestesia, que &eacute; a mistura de sentidos, fazendo com que uma pessoa sinta, de repente, o gosto de uma cor ou o cheiro de um som, por exemplo. &Eacute; por isso que algumas pessoas conseguem ver cores novas quando ouvem alguma m&uacute;sica.
A equipe de Expert estuda os efeitos da psilocibina para pesquisar novos tratamentos para a depress&atilde;o, e a descoberta de que a subst&acirc;ncia causa mudan&ccedil;as na comunica&ccedil;&atilde;o cerebral &eacute; um grande passo nesse sentido. Estudos mais antigos j&aacute; revelaram que as pessoas tendem a ser mais felizes mesmo depois de usar a subst&acirc;ncia apenas uma vez. Ainda assim, &eacute; preciso ter muito mais conhecimento sobre a droga antes de pensar em recomendar seu uso.

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O que acontece com o cérebro de quem toma chá de cogumelo?

Imagem de Acende, puxa, prende e passa: conheça 7 fatos curiosos sobre a maconha no site Mega Curioso

A seguir, desvende alguns mistérios a respeito de uma das drogas mais populares do mundo

Maconha &eacute; um assunto realmente pol&ecirc;mico sobre o qual j&aacute; falamos diversas vezes aqui no Mega Curioso, seja para contar que porcos alimentados com maconha produzem um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36743-porcos-alimentados-com-maconha-produzem-bacon-mais-saboroso.htm" target="_blank">bacon mais saboroso</a>, para contar a respeito dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/39484-voce-sabia-que-existem-dois-tipos-de-maconha-com-efeitos-diferentes-.htm" target="_blank">tipos diferentes da erva</a> ou para divulgar a venda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/42147-camisinha-de-maconha-e-vendida-na-holanda-e-pode-ser-comprada-pela-internet.htm" target="_blank">camisinhas de maconha</a>. Hoje n&oacute;s vamos contar para voc&ecirc; algumas curiosidades bem bizarras a respeito dessa droga. Confira:
<h2>1 &ndash; Come&ccedil;o de tudo</h2>
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Ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar com certeza quando foi que a maconha come&ccedil;ou a ser usada como droga. H&aacute; um museu dedicado &agrave; hist&oacute;ria das drogas em Arlington, no estado norte-americano de Virg&iacute;nia. L&aacute;, consta que o registro mais antigo que faz refer&ecirc;ncia ao uso da maconha data do ano 2727 a.C., quando o imperador chin&ecirc;s Shen Nung teoricamente descobriu a erva e passou a utiliz&aacute;-la medicinalmente.
O problema com essa teoria &eacute; o fato de que Shen Nung n&atilde;o foi um imperador chin&ecirc;s &ndash; al&eacute;m de que o primeiro imperador da China foi Qin Shi Huang, que nasceu bem depois, s&oacute; em 260 a.C. N&atilde;o se sabe, portanto, quem foi de fato o tal Shen Nung e em que circunst&acirc;ncias ele teria registrado seus experimentos &agrave; base de cannabis, at&eacute; mesmo porque os primeiros registros documentais da China datam de 1200 a 1050 a.C.
Quando o assunto &eacute; maconha, a exist&ecirc;ncia desse tal Shen Nung parece ser mais um boato do que qualquer outra coisa. Ainda que a hist&oacute;ria desse cara fa&ccedil;a parte de um &oacute;rg&atilde;o especializado em drogas, n&atilde;o se pode ter certeza de que a tal evid&ecirc;ncia seja verdadeira.
<h2>2 &ndash; Outros usos</h2>
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A maconha n&atilde;o &eacute; usada apenas para fins recreativos ou medicinais. Sabe-se que as famosas folhinhas verdes j&aacute; foram utilizadas, em tempos remotos, para produzir fibras de tecidos e cabos. Uma pesquisa feita em 2012, com a finalidade de descobrir como as pedras da Ilha de P&aacute;scoa foram carregadas, concluiu que as pedras imensas foram arrastadas e erguidas com a ajuda de cordas feitas com maconha.
<h2>3 &ndash; Diferen&ccedil;as</h2>
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Sabia que a maconha pode ter um efeito em homens e outro nas mulheres? Um estudo realizado neste ano avaliou os efeitos em ratos e, de acordo com Rebecca Craft, uma das respons&aacute;veis pela pesquisa, as f&ecirc;meas s&atilde;o mais sens&iacute;veis aos efeitos da cannabis, pelo menos no que diz respeito &agrave;s caracter&iacute;sticas analg&eacute;sicas da droga. As f&ecirc;meas tamb&eacute;m s&atilde;o mais propensas a desenvolver toler&acirc;ncia &agrave; droga, o que pode levar &agrave; depend&ecirc;ncia.
Ao que tudo indica, essa diferen&ccedil;a se d&aacute; pela presen&ccedil;a de estrog&ecirc;nio nas ratinhas, que ficam ainda mais sens&iacute;veis aos efeitos da maconha quando est&atilde;o ovulando.
<h2>4 &ndash; Rem&eacute;dio para bicho</h2>
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Voc&ecirc; com certeza j&aacute; deve ter visto, ouvido ou lido alguma reportagem a respeito dos usos medicinais da maconha, certo? Independente da pol&ecirc;mica que o assunto possa causar, a verdade &eacute; que a droga parece ter um importante papel no tratamento de doen&ccedil;as como o glaucoma e at&eacute; o c&acirc;ncer.
O que voc&ecirc; talvez ainda n&atilde;o saiba &eacute; que a maconha j&aacute; &eacute; usada para tratar doen&ccedil;as de gatos e cachorros, de acordo com um artigo publicado em 2013 no American Veterinary Medical Association. A droga pode ser mortal aos animais se administrada em grandes quantidades, mas, na medida certa, ela j&aacute; tem mostrado efici&ecirc;ncia no tratamento de algumas doen&ccedil;as veterin&aacute;rias.
<h2>5 &ndash; E o cora&ccedil;&atilde;o, como &eacute; que fica?</h2>
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Estamos acostumados a ouvir sobre as contraindica&ccedil;&otilde;es da maconha por motivos de que ela parece ter v&iacute;nculo com doen&ccedil;as mentais e respirat&oacute;rias, mas e o cora&ccedil;&atilde;o? Ser&aacute; que sai perdendo nessa tamb&eacute;m?
Um estudo publicado em abril desde ano revelou a an&aacute;lise feita em 2 mil pacientes que usavam maconha como tratamento medicinal na Fran&ccedil;a. O resultado apontou que 2% dos volunt&aacute;rios tiveram problemas card&iacute;acos depois do uso da droga, sendo que nove pessoas tiveram ataques card&iacute;acos fatais.
Uma pesquisa realizada anteriormente j&aacute; havia apontado que a cannabis pode, sim, prejudicar a sa&uacute;de card&iacute;aca do indiv&iacute;duo que faz uso da droga, at&eacute; mesmo porque o uso da maconha est&aacute; associado com o aumento da press&atilde;o arterial.
<h2>6 &ndash; No ar</h2>
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Olha s&oacute; que bizarro: os arredores do Coliseu, em Roma, na It&aacute;lia, parecem defumados pela maconha, assim como o ar de outras sete cidades italianas est&aacute; repleto da fumacinha proveniente da queima da droga. Quem fez a conclus&atilde;o foram alguns pesquisadores em 2012, depois de estudar quais cidades exalavam maconha no pa&iacute;s do macarr&atilde;o.
Se voc&ecirc; pensa em fazer uma esp&eacute;cie de turismo canabinoide, segue o melhor roteiro: Roma, Bolonha, Floren&ccedil;a, Mil&atilde;o, N&aacute;poles, Palermo, Turin e Verona. As duas cidades cujo ar apresentou maiores n&iacute;veis de maconha foram Floren&ccedil;a e Bolonha. Ainda assim, n&atilde;o &eacute; nada considerado prejudicial &agrave; sa&uacute;de de quem vive ou passeia por esses lugares.
<h2>7 &ndash; Quanto vale ou &eacute; por quilo?</h2>
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Por mais que a maconha seja considerada uma droga verde e natural, a verdade &eacute; que o cultivo dessa planta requer uma grande quantidade de energia el&eacute;trica o que, a gente j&aacute; sabe, n&atilde;o &eacute; nada bom para a sa&uacute;de do planeta. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, o cultivo de 1 kg da planta em uma estufa caseira requer o tanto de energia necess&aacute;ria para dar uma volta pelos EUA de carro. Cinco vezes.
Cultivadores de todo o mundo, principalmente dos pa&iacute;ses onde a droga &eacute; legalizada, j&aacute; adotaram mudan&ccedil;as, como o uso de l&acirc;mpadas de LED, que gastam menos energia.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; sabia dessas curiosidades a respeito da maconha? Se esse &eacute; um assunto de seu interesse, <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=maconha" target="_blank">clique aqui</a> e veja tudo o que j&aacute; publicamos a respeito.

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Acende, puxa, prende e passa: conheça 7 fatos curiosos sobre a maconha

Imagem de Como um comprimido poderia te deixar mais forte mentalmente? no site Mega Curioso

Seria ótimo se um medicamento pudesse, imediatamente, acabar com crises de ansiedade ou diminuir consideravelmente o nível de stress pelo qual passamos. E isso já está sendo testado

Voc&ecirc; acreditaria se algu&eacute;m te dissesse que uma simples p&iacute;lula poderia te fortalecer mentalmente, reduzindo o stress e combatendo a ansiedade quase na mesma hora? &Eacute; claro que existem medicamentos que cumprem essa tarefa, principalmente aqueles receitados por psiquiatras, mas eles n&atilde;o t&ecirc;m efeito imediato.
Segundo um estudo liderado pelos professores Dennis Charney (Monte Sinai Escola de Medicina) e Steven Southwick (Universidade de Yale), uma subst&acirc;ncia &agrave; base de neuropept&iacute;deo Y (NPY) est&aacute; sendo testada e promete fazer com que as pessoas se sujeitem melhor &agrave;s press&otilde;es, principalmente quem sofre de depress&atilde;o.
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<h2>Vivendo sob stress cont&iacute;nuo</h2>
A pesquisa foi realizada no Acampamento Mackall, uma "escola de sobreviv&ecirc;ncia" para soldados que fica na Carolina do Norte (EUA). Ali, os combatentes participam de provas de resist&ecirc;ncia e escape, evas&atilde;o, simula&ccedil;&atilde;o de aprisionamento de guerra, com placas de concreto, arame farpado e t&uacute;mulos falsos.
Os "prisioneiros" s&atilde;o submetidos a interrogat&oacute;rios simulados que causam intenso e descontrolado nervosismo nesses homens, segundo os professores. Ent&atilde;o, esse acampamento foi o lugar escolhido por eles como o ambiente ideal para um estudo de stress agudo sobre o corpo humano antes e depois do treinamento e dos questionamentos.
Eles tiveram permiss&atilde;o para expor os soldados das for&ccedil;as regulares e de grupos especiais aos testes que comprovaram que aqueles com mais NPY tinham desempenho melhor durante os interrogat&oacute;rios, assim como os soldados das for&ccedil;as especiais tinham n&iacute;veis significativamente mais elevados em compara&ccedil;&atilde;o com as tropas regulares.
<h2>Afinal, o que &eacute; o neuropept&iacute;deo Y?</h2>
O neuropept&iacute;deo Y (ou NPY) &eacute; uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica do c&eacute;rebro que est&aacute; fortemente correlacionada com a capacidade de as pessoas lidarem com depress&atilde;o ou ansiedade, por exemplo. Ele &eacute; desencadeado por stress e ajuda a reduzir a libera&ccedil;&atilde;o do horm&ocirc;nio noradrenalina, que desempenha papel crucial na resposta de luta ou fuga.
Isso significa que quanto mais NPY o seu c&eacute;rebro liberar, mais r&aacute;pido voc&ecirc; se recupera do stress e se torna mais resistente a esses problemas ps&iacute;quicos. E &eacute; nisso que os pesquisadores est&atilde;o apostando: uma subst&acirc;ncia que possa aumentar o n&iacute;vel de neuropept&iacute;deo imediato para a recupera&ccedil;&atilde;o de uma pessoa.
O trabalho gen&eacute;tico sugere que pessoas que t&ecirc;m uma forma de gene que produz menos NPY s&atilde;o mais propensas a ansiedade. "As varia&ccedil;&otilde;es de neuropept&iacute;deos, ent&atilde;o, parecem ser bastante importantes para a compreens&atilde;o da neurobiologia da resili&ecirc;ncia.", afirma Charney diante de suas pesquisas.
<h2>Como foi feita a pesquisa?</h2>
Charney, Southwick e seus colegas criaram um spray nasal que foi aplicado e testado em pacientes com transtorno de stress p&oacute;s-traum&aacute;tico em uma dose &uacute;nica, mas como isso nunca tinha sido feito antes, a dose era muito baixa e eles n&atilde;o obtiveram resultados muito efetivos.
Ent&atilde;o, em 2013, uma pesquisa foi feita em ratos em uma dose muito maior do que aquela aplicada nas pessoas. Sete dias depois de terem recebido uma quantidade de NPY, os animais mostraram significativamente menos sinais de depress&atilde;o e ansiedade do que os ratos que n&atilde;o foram tratados com a subst&acirc;ncia.
Agora, a US Food and Drug Administration concedeu aprova&ccedil;&atilde;o para que a proposta de Charney pudesse ser testada com doses mais elevadas em pacientes com transtorno de stress p&oacute;s-traum&aacute;tico. Esta pesquisa est&aacute; acontecendo e, segundo os professores, os resultados sair&atilde;o at&eacute; o segundo semestre de 2015.

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