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Depois de 500 anos de seu desaparecimento, os auroques estão prestes a ser recriados em laboratório

Os auroques eram um tipo de bovino que foi extinto em 1627, quando o &uacute;ltimo da esp&eacute;cie morreu em uma floresta na Pol&ocirc;nia. Agora, quase 500 anos depois, eles podem voltar a caminhar na Terra gra&ccedil;as aos avan&ccedil;os da tecnologia: os cientistas est&atilde;o perto de reviver o animal ancestral das vacas e dos touros.
A Opera&ccedil;&atilde;o Taurus, por exemplo, cria 300 vitelos com tra&ccedil;os de DNA dos auroques. Os cientistas selecionam os gados com caracter&iacute;sticas mais parecidas &agrave;s dos animais extintos e tentam recriar a esp&eacute;cie nos dias de hoje. A cada nova gera&ccedil;&atilde;o, os bezerros ficam mais parecidos com os auroques originais, tanto no tamanho quanto no comportamento.
E olha que os auroques eram bem grandinhos: passavam tranquilamente dos 2 metros de altura e pesavam mais de 1 tonelada. Ra&ccedil;as como a Podolica, a Busha e a Maremmana possuem tra&ccedil;os de seus antepassados e s&atilde;o usadas nos estudos que tentam trazer os auroques de volta &agrave; vida. Apesar disso, os autores desses projetos acreditam que nunca seremos capazes de ter um auroque 100% &ldquo;original&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03182326258340.jpg" />Os auroques aparecem em pinturas extremamente antigas
Esse gado selvagem ajudou a moldar a paisagem e a geografia de toda a Europa. Traz&ecirc;-lo &agrave; vida seria uma forma resgatar essa evolu&ccedil;&atilde;o e incentivar o turismo. Outros animais extintos, como o mamute e o moa (uma ave com 3,5 metros de altura), tamb&eacute;m fazem parte dos projetos que buscam a &ldquo;desextin&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Os auroque aparecem em v&aacute;rias pinturas rupestres, mostrando que eles foram muito importantes para o desenvolvimento humano, principalmente na agricultura. Isso tamb&eacute;m &eacute; um incentivo para que os cientistas consigam traz&ecirc;-los de volta &agrave; vida.

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Vaca gigante e extinta está prestes a voltar à vida

Imagem de Confira alguns fatos interessantes sobre os polegares no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre os dedos mais importantes que os humanos têm nas mãos

N&atilde;o pense que os polegares servem apenas para indicar que voc&ecirc; curtiu alguma coisa, para comunicar a sua reprova&ccedil;&atilde;o ou pedir carona. Na verdade, esses dedos s&atilde;o os mais importantes que temos nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44662-4-coisas-estranhas-sobre-nossas-maos.htm" target="_blank">m&atilde;os</a> e, se voc&ecirc; observ&aacute;-los com mais aten&ccedil;&atilde;o, logo vai perceber que os polegares s&atilde;o diferentes dos demais dedos.
A principal caracter&iacute;stica &eacute; o fato de os &ldquo;ded&otilde;es&rdquo; serem opositores, ou seja, eles fazem oposi&ccedil;&atilde;o aos demais dedos e permitem que possamos segurar e manipular objetos com mais firmeza, destreza e precis&atilde;o. Ali&aacute;s, os polegares foram de vital import&acirc;ncia para o nosso processo evolutivo, e voc&ecirc; pode conferir mais fatos interessantes sobre eles a seguir:
<h2>1 &ndash; Anatomia</h2>
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Formado por tr&ecirc;s ossos &mdash; o primeiro metacarpo, a falange proximal e a falange distal &mdash;, o polegar &eacute; controlados por meio de 9 m&uacute;sculos individuais que, por sua vez, s&atilde;o comandados por tr&ecirc;s dos principais nervos das m&atilde;os. No entanto, nenhuma dessas estruturas (m&uacute;sculos ou nervos) est&aacute; presente nos dedos. Eles contam apenas com tend&otilde;es.
Enquanto os demais dedos conseguem alcan&ccedil;ar um &acirc;ngulo de 45&deg; &mdash; aproximadamente&mdash;, os polegares s&atilde;o capazes de realizar rota&ccedil;&otilde;es de 90&deg;, ficando perpendicularesem rela&ccedil;&atilde;o &agrave; palma das m&atilde;os.
<h2>2 &ndash; Reino animal</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155835241426.jpg" />
Ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, os humanos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos seres do reino animal dotados de polegares opositores. V&aacute;rias esp&eacute;cies de primatas &mdash; como os chimpanz&eacute;s, gorilas e l&ecirc;mures &mdash; tamb&eacute;m contam com esses dedos. Contudo, o que nos torna diferentes &eacute; a nossa capacidade de dobrar o dedo m&iacute;nimo e o anular sobre a palma da m&atilde;o e tocar o polegar.
Os humanos s&atilde;o dotados de m&atilde;os mais curtas equipadas com polegares mais longos em compara&ccedil;&atilde;o com as m&atilde;os dos primatas. Esses dedos permitem que possamos realizar dois movimentos que os nossos parentes mais pr&oacute;ximos n&atilde;o conseguem, ou seja, agarrar objetos enquanto usamos o polegar para mant&ecirc;-los firmes nas m&atilde;os e para que possamos direcion&aacute;-los, e pegar objetos com mais precis&atilde;o, &ldquo;pin&ccedil;ando&rdquo; os polegares contra outros dedos. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155719642423.jpg" />
<h2>3 &ndash; Import&acirc;ncia evolutiva</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155752122424.jpg" />
Pode parecer exagero dar tanta import&acirc;ncia a esse dedo, mas muitos animais n&atilde;o contam com polegares opositores &mdash; ou n&atilde;o t&ecirc;m esses dedos t&atilde;o desenvolvidos &mdash; como os nossos, o que significa que eles s&atilde;o incapazes de manipular objetos da mesma forma como os humanos.
Foi o desenvolvimento dos polegares ao longo da nossa hist&oacute;ria evolutiva que permitiu que nossos ancestrais pudessem manusear os mais diversos instrumentos com mais facilidade e precis&atilde;o. E foi justamente essa habilidade que permitiu que os humanos pudessem fazer uso do fogo, cozinhar alimentos, construir abrigos, desenhar, desenvolver a escrita...
<h2>4 &ndash; Joinha</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155820623425.jpg" />
Quando algu&eacute;m mostra para voc&ecirc; o polegar voltado para cima ou para baixo, voc&ecirc; entende imediatamente o que a outra pessoa est&aacute; tentando dizer com esses gestos, n&atilde;o &eacute; mesmo? Muita gente atribui esse significado aos antigos romanos, que, segundo os filmes de Hollywood nos fizeram acreditar, decidiam sobre a vida ou morte dos gladiadores com um simples sinal de seus polegares.
Contudo, de acordo com muitos historiadores, o gesto era outro. Na verdade, apenas o imperador podia decidir sobre o destino dos gladiadores e, em vez de usar um &ldquo;joinha&rdquo; &mdash; ou n&atilde;o &mdash;, ele mostrava a m&atilde;o aberta ou fechada. Assim, se o imperador apresentasse a palma da m&atilde;o aberta, a vida do guerreiro era poupada. No entanto, se o imperador mostrasse a m&atilde;o fechada, ent&atilde;o o gladiador era condenado &agrave; morte.
<h2>Mais curiosidades:</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155914600428.jpg" />
<ul>
<li>Durante as Guerras da G&aacute;lia, J&uacute;lio Cesar ordenava que os polegares dos guerreiros inimigos capturados fossem amputados para que fossem incapazes de voltar a empunhar armas;</li>
<li>Sir Isaac Newton teria dito que, na aus&ecirc;ncia de qualquer outra prova, o polegar era suficiente para convenc&ecirc;-lo da exist&ecirc;ncia de Deus;</li>
<li>Embora mostrar o polegar para cima seja um gesto compreendido em boa parte do mundo como algo positivo, em alguns pa&iacute;ses o sinal &eacute; visto como um insulto;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155558132419.jpg" />
<ul>
<li>Do in&iacute;cio do s&eacute;culo 13 at&eacute; meados do s&eacute;culo 19, era costume entre negociantes molhar os polegares com saliva e pression&aacute;-los uns aos outros para simbolizar que um neg&oacute;cio havia sido &ldquo;selado&rdquo;;</li>
<li>Para os russos, uma forma simples de determinar se uma pessoa est&aacute; dentro de uma &aacute;rea afetada por uma explos&atilde;o nuclear &eacute; posicionar o polegar ao lado do &ldquo;cogumelo&rdquo; que se forma ap&oacute;s a detona&ccedil;&atilde;o da bomba. Se a fuma&ccedil;a ultrapassar a ponta do seu dedo, p&eacute;ssimas not&iacute;cias! &mdash; ali&aacute;s, acredite nesse m&eacute;todo maluco por sua pr&oacute;pria conta e risco;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/01/01155507728416.jpg" />
<ul>
<li>Al&eacute;m de permitir que possamos manipular objetos com mais destreza, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, nos EUA, revelou que, ao comprimir os dedos das m&atilde;os antes de dar um soco, tamb&eacute;m protegemos os ossos dos bra&ccedil;os contra poss&iacute;veis danos provocados pelo impacto. Desta forma, al&eacute;m de melhorar nossa capacidade motora, os polegares tornam as m&atilde;os mais eficientes em situa&ccedil;&otilde;es de defesa e ataque.</li>
</ul>

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Confira alguns fatos interessantes sobre os polegares

Imagem de Descubra por que os homens perderam o osso do pênis no megacurioso

A monogamia foi a principal responsável para que esse ossinho desaparecesse

A maioria dos mam&iacute;feros, como os gorilas, chimpanz&eacute;s e camundongos, possuem ossos no p&ecirc;nis. Para o ser humano, ele seria &oacute;timo para preservar a ere&ccedil;&atilde;o sem a necessidade de est&iacute;mulos como o Viagra, mas por que ser&aacute; que sumiram? Segundo um novo estudo, a monogamia da nossa esp&eacute;cie foi respons&aacute;vel por fazer esse ossinho sumir.
Chamado de b&aacute;culo ou p&ecirc;mur, o osso do p&ecirc;nis perdeu a utilidade quando a nossa esp&eacute;cie passou a apresentar um comportamento mais monog&acirc;mico. Na natureza, esse osso permite ere&ccedil;&otilde;es mais prolongadas, fazendo com que o macho fique grudado na f&ecirc;mea para que nenhum concorrente se aproxime e tente cruzar na sequ&ecirc;ncia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/16/16164957532210.jpg" />B&aacute;culos de diferentes esp&eacute;cies
Para os humanos, isso &eacute; bastante dif&iacute;cil: raramente uma mulher vai transar com outro homem assim que termina o sexo com o primeiro parceiro. Dessa forma, o b&aacute;culo perdeu a necessidade de existir. Entretanto, o osso do p&ecirc;nis nos seres humanos deve ter sido muit&iacute;ssimo pequeno, algo semelhante ao dos chimpanz&eacute;s de hoje em dia. Nossos &ldquo;primos&rdquo; mant&ecirc;m um b&aacute;culo de aproximadamente 5 mil&iacute;metros!
Os animais que possuem b&aacute;culos maiores s&atilde;o tamb&eacute;m os que t&ecirc;m as intromiss&otilde;es mais duradoras, isto &eacute;, s&atilde;o os que permanecem acoplados &agrave;s f&ecirc;meas por mais tempo. Normalmente, essas esp&eacute;cies tamb&eacute;m apresentam um comportamento mais polig&acirc;mico e, al&eacute;m disso, &eacute; importante salientar que a maioria dos animais t&ecirc;m per&iacute;odos pequenos de acasalamento durante o ano, algo que n&atilde;o acontece com a ra&ccedil;a humana.

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Descubra por que os homens perderam o osso do pênis

Imagem de 5 lugares para caçar Pokémon nos cenários incríveis da Nova Zelândia  no megacurioso

Paisagens naturais do país fazem sucesso entre aspirantes a mestre Pokémon em busca de espécies raras

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/96883-deslumbre-se-com-a-beleza-das-cavernas-cintilantes-da-nova-zelandia-video.htm" target="_blank" title="Deslumbre-se com a beleza das cavernas cintilantes da Nova Zel&acirc;ndia [v&iacute;deo]">Nova Zel&acirc;ndia</a>&nbsp;foi um dos primeiros pa&iacute;ses a liberar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/desenhos-animados/99942-ilustrador-recria-pokemons-e-inventa-outros.htm" target="_blank" title="Ilustrador d&aacute; um olhar mais realista aos Pok&eacute;mons">Pok&eacute;mon GO</a>. Desde ent&atilde;o, os monstrinhos come&ccedil;aram a aparecer em lugares misteriosos, revelando os ref&uacute;gios naturais da Nova Zel&acirc;ndia como cen&aacute;rios ideais para capturar as esp&eacute;cies raras do jogo e se tornar um mestre.
Confira cinco locais emblem&aacute;ticos da Nova Zel&acirc;ndia onde os monstrinhos podem se esconder. 
<h2>1. Hobbiton, em Matamata&nbsp;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15111955769136.jpg" />
N&atilde;o &eacute; todo dia que podemos capturar Pok&eacute;mon na Terra M&eacute;dia. Al&eacute;m de ser uma &oacute;tima oportunidade para fazer uma excurs&atilde;o da Hobbiton Movie Set, &eacute; poss&iacute;vel comemorar a captura de um Pok&eacute;mon com uma bebida no pub Green Dragon Inn. Pelo menos um j&aacute; foi descoberto no interior da casa de Bilbo Baggins.
<h2>2. Catedral Cove, na Pen&iacute;nsula de Coromandel</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112112816139.jpg" />
A Cathedral Cove &eacute; acess&iacute;vel por barco ou a p&eacute; e fica a apenas 2 horas e meia de carro de Auckland. &Eacute; uma das paisagens costeiras mais bonitas da Nova Zel&acirc;ndia em meio &agrave; reserva marinha Te Whanganui-A-Hei, sendo um lugar excelente para capturar monstrinhos dif&iacute;ceis de alcan&ccedil;ar.
<h2>3. Parque Nacional Abel Tasman</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112159050140.jpg" />
O melhor lugar para come&ccedil;ar a capturar Pok&eacute;mon na Ilha sul da Nova Zel&acirc;ndia &eacute; pelo topo, no Parque Nacional Abel Tasman. Este &eacute; um local excelente para capturar os Pidgeys que voam pela floresta com p&aacute;ssaros locais, ou Goldeens entre as focas que nadam por ali.
<h2>4. Aoraki Mt Cook</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/15/15112243066141.jpg" />
Um voo pela Air Safaris perto do Lago Tekapo &eacute; um bom ponto de partida para chegar quase ao topo do Mt Cook, o pico mais alto da Nova Zel&acirc;ndia coberto de neve.
<h2>5. Nugget Point, a Costa Catlins</h2>
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Nugget Point fica em Otago, na costa sul da Nova Zel&acirc;ndia. Com um penhasco, um farol e ilhas rochosas (Nuggets), &eacute; o lugar perfeito para terminar a aventura.
Via assessoria

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5 lugares para caçar Pokémon nos cenários incríveis da Nova Zelândia 

Imagem de Como você se sente com seu smartphone novo? no megacurioso

Em uma pesquisa realizada com mais de 600 pessoas constatou-se que, ao ganhar ou comprar um celular novo, a galera aproveita cada instante de maneira intensa

Redes sociais, televis&atilde;o, video game e at&eacute; telefone. Em uma pesquisa realizada com mais de 600 pessoas constatou-se que, ao ganhar ou comprar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/99697-acredite-estas-fotos-talentosas-foram-tiradas-com-cameras-de-celular.htm" target="_blank" title="Acredite: estas fotos talentosas foram tiradas com c&acirc;meras de celular">celular</a>&nbsp;novo, a galera aproveita cada instante de maneira intensa.
Oitenta e oito por cento ligam o aparelho rapidinho para ver quais s&atilde;o as funcionalidades, design, entre outros; 83% j&aacute; colocam a pel&iacute;cula, que &eacute; para come&ccedil;ar a garantir a seguran&ccedil;a. Essas e outras informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o neste infogr&aacute;fico produzido pela&nbsp;<a href="https://bemmaisseguro.com/seguro-celular" target="_blank">BemMaisSeguro</a>&nbsp;. E voc&ecirc;, o que faz quando compra um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/99668-mega-curioso-no-whatsapp-vote-no-conteudo-que-voce-gostaria-de-receber.htm" target="_blank" title="Mega Curioso no WhatsApp: vote no conte&uacute;do que voc&ecirc; gostaria de receber">smartphone</a>&nbsp;novinho?
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Via assessoria

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Como você se sente com seu smartphone novo?

Imagem de 7 animais que mudam de sexo e não se enquadram em um gênero específico no megacurioso

Conheça algumas espécies em que o feminino e o masculino são meras trivialidades

<h2>1. Drag&otilde;es-barbudos</h2>
As esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Pogona, de r&eacute;pteis, s&atilde;o popularmente conhecidas como drag&otilde;es-barbudos. Elas t&ecirc;m a capacidade de mudar de sexo ainda no ovo! Os cientistas explicam que os drag&otilde;es-barbudos geneticamente s&atilde;o do g&ecirc;nero masculino, mas que assumem o papel e as capacidades reprodutivas do sexo feminino.
Muitos cientistas explicam que esse &eacute; um fen&ocirc;meno bastante natural, que ocorre principalmente pela mudan&ccedil;a do clima &ndash; em laborat&oacute;rios, animais masculinos se transformaram em femininos quando expostos a altas temperaturas. Isso pode ajudar a entender como ser&aacute; a evolu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e como isso vai alterar a biodiversidade de outros animais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20200749260649.jpg" />Macho vira f&ecirc;mea com altas temperaturas
<h2>2. Peixe-palha&ccedil;o</h2>
Sabe o Nemo? Pois ent&atilde;o: quando ele perdeu seus irm&atilde;ozinhos no come&ccedil;o do primeiro filme, todos eles eram do g&ecirc;nero masculino. Ao longo da vida, entretanto, os peixes-palha&ccedil;o dominantes se transformam em f&ecirc;meas &ndash; processo conhecido como dicogamia. As f&ecirc;meas possuem um papel important&iacute;ssimo na manuten&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie, por isso costumam andar na companhia de v&aacute;rios machos. Quando elas morrem, o segundo macho dominante se transforma e assume o papel de f&ecirc;mea.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20200850790650.jpg" />Os "Nemos" nascem todos machos
<h2>3. Labridae</h2>
J&aacute; os peixes da fam&iacute;lia Labridae se comportam ao contr&aacute;rio dos peixes-palha&ccedil;os: quando o macho dominante morre, &eacute; a maior f&ecirc;mea do grupo que assume o seu papel. Em duas semanas, crescem seus &oacute;rg&atilde;os sexuais masculinos e ela se torna mais agressiva, para garantir que &eacute; capaz de proteger o seu territ&oacute;rio e o seu bando.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20201036258655.jpg" />F&ecirc;mea se torna macho com comportamento agressivo
<h2>4. Ariolimax</h2>
As lesmas do g&ecirc;nero Ariolimax normalmente possuem uma cor amarelada e at&eacute; 20 cent&iacute;metros de comprimento &ndash;&nbsp;uma das maiores esp&eacute;cies de lesmas. Elas nascem com os &oacute;rg&atilde;os reprodutores masculinos e femininos, portanto s&atilde;o hermafroditas. Quando &ldquo;se apaixonam&rdquo;, normalmente por um indiv&iacute;duo do mesmo tamanho, elas praticam uma esp&eacute;cie de yin-yang &ndash; sim, bem isso que voc&ecirc; deve estar imaginando &ndash; j&aacute; que o p&ecirc;nis se encontra na cabe&ccedil;a! Dessa forma, ambas as lesmas saem inseminadas.
Se voc&ecirc; achou isso muito bizarro, fique sabendo que tem mais: quando uma lesma n&atilde;o encontra nenhumx parceirx, ela faz uma autoinsemina&ccedil;&atilde;o! Para piorar, a c&oacute;pula &eacute; &uacute;nica. Ap&oacute;s a insemina&ccedil;&atilde;o, uma lesma normalmente &eacute; vista roendo o p&ecirc;nis da outra, e os cientistas acreditam que isso tenha a ver com o fato de o &oacute;rg&atilde;o ficar preso ou at&eacute; mesmo que haja uma competi&ccedil;&atilde;o maluca de espermas!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20200944024653.jpg" />Esp&eacute;cie de lesma pode se autofecundar
<h2>5. Choco</h2>
O choco, um tipo de molusco, tem uma forma curiosa de &ldquo;namorar&rdquo;: em vez de um macho competir violentamente com outro por uma f&ecirc;mea, ele pode optar por &ldquo;virar&rdquo; uma f&ecirc;mea! Na verdade, eles s&oacute; &ldquo;se tornam f&ecirc;meas&rdquo; aos olhos dos rivais, j&aacute; que, na verdade, est&atilde;o &eacute; tentando atrair a f&ecirc;mea de verdade. Assim, seus rivais machos acabam ficando confusos e liberam o espa&ccedil;o para o molusco travestido conquistar a f&ecirc;mea em quest&atilde;o. Engenhoso, hein?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20201110336657.jpg" />Macho se finge de f&ecirc;mea para... conquistar uma f&ecirc;mea
<h2>6. Peixe-papagaio</h2>
Mesmo com a maioria dos peixes-papagaio nascendo f&ecirc;mea, elas carregam os &oacute;rg&atilde;os sexuais masculinos. Elas podem se tornar machos a qualquer altura da vida, mas os cientistas n&atilde;o entendem muito bem o motivo para isso &ndash; alguns acham que &eacute; uma forma de equilibrar a distribui&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero da esp&eacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20201154039658.jpg" />Naturalmente f&ecirc;mea; igualitariamente macho
<h2>7. Sapo</h2>
Foi provado que o popular herbicida atrazina causa a mudan&ccedil;a no sexo dos sapos. O veneno &eacute; forte o suficiente para alterar os n&iacute;veis hormonais dos machos, causando uma esp&eacute;cie de &ldquo;castra&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica&rdquo; que pode, inclusive, mat&aacute;-los. Seus n&iacute;veis de testosterona se tornam t&atilde;o baixos que eles s&atilde;o comparados &agrave;s f&ecirc;meas. Na Europa, o atrazina j&aacute; foi proibido, mas ele ainda &eacute; usado em v&aacute;rios pa&iacute;ses ao redor do mundo. Acredita-se que 10% dos machos expostos ao veneno se tornaram f&ecirc;meas.
Esses &ldquo;machos transformados em f&ecirc;meas&rdquo; podem se reproduzir com outros machos, mas sua prole ser&aacute; apenas de indiv&iacute;duos masculinos, o que pode gerar um desequil&iacute;brio na distribui&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero das esp&eacute;cies de sapos. Al&eacute;m disso, os pesquisadores temem que a atrazina possa ter influ&ecirc;ncia em outras esp&eacute;cies, e n&atilde;o apenas nesses anf&iacute;bios.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/20/20201227680660.jpg" />Herbicida pode causar mudan&ccedil;a de sexo dos sapos

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7 animais que mudam de sexo e não se enquadram em um gênero específico

Imagem de Nature Communications publica estudo brasileiro sobre fósforo negro no megacurioso

Estudo demonstra que as bordas deste material apresentam características inesperadas e pode contribuir para a otimização de futuros dispositivos tecnológicos

O peri&oacute;dico cient&iacute;fico internacional Nature Communications, do importante grupo editorial Nature Publishing Group, publicou no &uacute;ltimo dia 14 de julho um artigo que re&uacute;ne diversos grupos brasileiros e que relata novas pesquisas sobre o f&oacute;sforo negro &ndash; um nanomaterial que consiste no empilhamento de folhas bidimensionais de f&oacute;sforo.
Com a participa&ccedil;&atilde;o do Prof. Dr. Christiano J. S. de Matos, pesquisador do MackGraphe &ndash; Centro de Pesquisas Avan&ccedil;adas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e de mais oito especialistas no assunto pertencentes ao pr&oacute;prio MackGraphe e &agrave;s universidades Unesp, Unicamp, UFMG e Universidade Nacional de Singapura, o estudo desvenda uma propriedade antes desconhecida do f&oacute;sforo negro e poder&aacute; contribuir para o desenvolvimento de nanodispositivos de alto desempenho.
Desde o isolamento do grafeno, em 2004, e da demonstra&ccedil;&atilde;o de seu potencial para aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas e optoeletr&ocirc;nicas, muitos pesquisadores se concentraram em descobrir outros nanomateriais com espessuras de poucos &aacute;tomos, com propriedades semelhantes ou complementares. O &uacute;ltimo a aderir a este clube seleto de alta tecnologia &eacute; o f&oacute;sforo negro.
Descoberto em 1914, o material n&atilde;o &eacute; encontrado na natureza e foi pouco estudado ao longo do primeiro s&eacute;culo p&oacute;s-descoberta. O interesse nele, no entanto, explodiu em 2014, quando foi demonstrado que o m&eacute;todo da exfolia&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica com uma fita adesiva (o mesmo utilizado para se isolar o grafeno pela primeira vez) podia ser utilizado para se obter fosforo negro com espessuras de poucos &aacute;tomos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18103906030069.jpg" />
A imagem acima mostra, em dourado, o fino cristal de f&oacute;sforo negro estudado. Sobre o cristal &eacute; mostrada, na forma de uma escala de cores, a intensidade de vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas com caracter&iacute;sticas n&atilde;o esperadas (o azul escuro representa menor intensidade, e o vermelho maior intensidade). Observa-se que essas vibra&ccedil;&otilde;es n&atilde;o usuais se concentram nas bordas do cristal, dando-as caracter&iacute;sticas peculiares.
Diferente do grafeno, uma &uacute;nica folha de f&oacute;sforo negro, conhecida como fosforeno, apresenta uma estrutura &ldquo;sanfonada&rdquo; (ver quadro abaixo). Tamb&eacute;m diferente do grafeno (que &eacute; um excelente condutor), o fosforeno &eacute; um semicondutor, um tipo de material com importantes aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas. Al&eacute;m disso, as caracter&iacute;sticas eletr&ocirc;nicas do f&oacute;sforo negro dependem fortemente do n&uacute;mero de camadas deste material.
De acordo com o professor Christiano de Matos, essas caracter&iacute;sticas fazem do f&oacute;sforo negro um material extremamente promissor para futuras aplica&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas e optoeletr&ocirc;nicas, por exemplo em transistores, desempenhando as fun&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas necess&aacute;rias em sistemas digitais; em detectores de luz, transformando energia luminosa em corrente el&eacute;trica em sistemas de comunica&ccedil;&otilde;es &oacute;pticas (fibra &oacute;ptica) ou em c&eacute;lulas fotovoltaicas; e em novos emissores de luz para as comunica&ccedil;&otilde;es &oacute;pticas. Desta forma grafeno e f&oacute;sforo negro s&atilde;o complementares, e n&atilde;o concorrentes, em termos de uso e aplica&ccedil;&atilde;o, podendo inclusive ser utilizados em conjunto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18105641274077.jpg" />
O estudo rec&eacute;m-publicado &eacute; pioneiro por ser o primeiro a identificar, atrav&eacute;s de t&eacute;cnicas computacionais e de laborat&oacute;rio, que as vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas deste material apresentam um comportamento n&atilde;o esperado e diferente daquelas observadas longe das bordas. O estudo mostra, ainda, que este comportamento, n&atilde;o observado em grafeno, &eacute; consequ&ecirc;ncia da distor&ccedil;&atilde;o da rede cristalina pr&oacute;ximo &agrave;s bordas. Como as vibra&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas de um material est&atilde;o relacionadas &agrave; gera&ccedil;&atilde;o e dissipa&ccedil;&atilde;o de calor, o estudo contribuir&aacute; para um melhor entendimento de como o calor &eacute; dissipado neste novo material, o que ser&aacute; de grande import&acirc;ncia para a otimiza&ccedil;&atilde;o de nanodispositivos eletr&ocirc;nicos e optoeletr&ocirc;nicos baseados em f&oacute;sforo negro.
A parte experimental da pesquisa foi realizada no MackGraphe utilizando-se a t&eacute;cnica de espectroscopia Raman, capaz de analisar com precis&atilde;o as propriedades at&ocirc;micas e moleculares dos materiais. O MackGraphe possui um dos espectr&ocirc;metros Raman mais modernos do pa&iacute;s. Adquirido com recursos da FAPESP, o equipamento apresenta alt&iacute;ssima sensibilidade e a capacidade de realizar an&aacute;lises extensas em alta velocidade.
As folhas de papel, com o desenho de &aacute;tomos organizados em uma estrutura semelhante &agrave; de favos de mel, ilustra as diferen&ccedil;as geom&eacute;tricas entre grafeno e o fosforeno (uma &uacute;nica camada de f&oacute;sforo negro). No grafeno (esquerda) os &aacute;tomos de carbono est&atilde;o todos no mesmo plano, formando uma folha esticada. No fosforeno (direita) a folha de &aacute;tomos de f&oacute;sforo tem uma estrutura sanfonada, como se tivesse sido dobrada como um origami, dando caracter&iacute;sticas anisotr&oacute;picas ao material.
Via assessoria

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Nature Communications publica estudo brasileiro sobre fósforo negro

Imagem de Primatas brasileiros entraram na Idade da Pedra há 700 anos no megacurioso

Pesquisadores observam macacos-prego produzindo e empregando ferramentas de pedra

Ao longo da nossa evolu&ccedil;&atilde;o como esp&eacute;cie, n&oacute;s passamos por diversas &ldquo;fases tecnol&oacute;gicas&rdquo; &mdash; hoje conhecidas como Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro, caracterizadas pelo desenvolvimento e uso de ferramentas espec&iacute;ficas em cada um desses per&iacute;odos. Essa divis&atilde;o da pr&eacute;-hist&oacute;ria &eacute; conhecida como Sistema de Tr&ecirc;s Idades e foi concebida para se referir aos avan&ccedil;os conquistados exclusivamente pelos seres humanos no decorrer da Hist&oacute;ria.
O mais interessante &eacute; que, segundo Robin Andrews, do portal <a href="http://www.iflscience.com/plants-and-animals/monkeys-brazil-entered-stone-age-700-years-ago/all/" target="_blank">IFLS</a>, um estudo recente apontou que primatas da Tail&acirc;ndia parecem estar criando ferramentas h&aacute;, pelo menos, 50 anos &mdash; sugerindo que outras esp&eacute;cies al&eacute;m dos humanos tamb&eacute;m podiam passar por diferentes fases tecnol&oacute;gicas. Mais interessante ainda &eacute; o fato de um novo estudo ter revelado que os macacos-prego brasileiros entraram na Idade da Pedra h&aacute; 700 anos.
<h2>Macaquinhos espertos</h2>
De acordo com Robin, pesquisadores da universidade de Oxford, na Inglaterra, encontraram artefatos de pedra criados por macacos-prego h&aacute;, pelo menos, 700 anos &mdash; o que significa que, quando a humanidade estava entrando na Renascen&ccedil;a, os bichinhos brasileiros come&ccedil;aram a fazer martelinhos e outras ferramentas e us&aacute;-las em seu cotidiano. Ali&aacute;s, pode parecer uma bobagem, mas os cientistas est&atilde;o superimpressionados com a descoberta. Veja a seguir:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FA3LN4vqtlM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Segundo explicaram, as ferramentas mais antigas &mdash; criadas por esp&eacute;cies n&atilde;o humanas &mdash; conhecidas at&eacute; ent&atilde;o foram encontradas em tr&ecirc;s &aacute;reas ocupadas por chimpanz&eacute;s na Costa do Marfim, na &Aacute;frica, e a data&ccedil;&atilde;o apontou que os artefatos tinham entre 4,3 mil e 1,3 mil anos. Entretanto, as pe&ccedil;as criadas pelos macacos-prego sugerem que outras esp&eacute;cies de primatas tamb&eacute;m estavam desenvolvendo objetos em outras partes do mundo al&eacute;m da &Aacute;frica.
Os pesquisadores j&aacute; haviam observado os macacos-prego aqui no Brasil usando pedras para &ldquo;martelar&rdquo; e quebrar a casca de castanhas e sementes, por exemplo. Ademais, os cientistas tamb&eacute;m observaram como os animais mais jovens assistiam aos mais velhos para aprender a usar as ferramentas.
<h2>Parceria entre esp&eacute;cies</h2>
Algo curioso que os pesquisadores descobriam sobre os artefatos usados pelos macacos-prego &eacute; que as ferramentas t&ecirc;m tamanhos, formatos e pesos diferentes, al&eacute;m de serem fabricados com rochas distintas. Segundo os cientistas, um dos artefatos usados pelos animais &eacute; feito com pedras mais chatas e que pesam, em m&eacute;dia, quatro vezes mais do que as pe&ccedil;as usadas como martelo &mdash; e que quase sempre s&atilde;o produzidas a partir de fragmentos afiados de quartzito.
Esse item, por sua vez, &eacute; quatro vezes mais pesado do que as demais pedras comuns que se encontram nas redondezas. Depois de abrir castanhas ou sementes com as ferramentas, os macacos costumam abandonar esses artefatos &mdash; e os cientistas passaram um bocado de tempo esperando que as pe&ccedil;as fossem descartadas e escavando a &aacute;rea ocupada pelos animais para encontrar itens mais antigos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/13/13181200500566.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o dos humanos da Idade da Pedra
No total, os pesquisadores conseguiram resgatar 69 ferramentas &mdash; encontradas a at&eacute; 70 cent&iacute;metros de profundidade &mdash;, e a data&ccedil;&atilde;o revelou que os itens mais antigos foram criados entre 600 e 700 anos atr&aacute;s. Isso significa que os macacos-prego come&ccedil;aram a produzir esses artefatos cerca de 200 anos antes da chegada dos europeus &agrave;s Am&eacute;ricas.
Portanto, de acordo com os pesquisadores, existe a possibilidade de que as popula&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas que ocupavam o Brasil naquela &eacute;poca tenham observado os macacos usando pedras para quebrar as cascas de castanhas e sementes para ter acesso a fontes de alimento &mdash; e que tenham aprendido com eles a fazer o mesmo. Assim, em vez de os animais terem aprendido com os humanos, pode ser que tenha ocorrido o contr&aacute;rio. Teoria interessante, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Os cientistas tamb&eacute;m estimaram que, ao longo desses 700 anos, as ferramentas foram usadas por cerca de 100 gera&ccedil;&otilde;es de macacos-prego, e, nesse tempo todo, os artefatos e o comportamento dos animais praticamente n&atilde;o mudaram. Traduzindo esse per&iacute;odo em termos humanos, os 700 anos corresponderiam a cerca de 2-2,5 mil anos da nossa hist&oacute;ria &mdash; e nesse intervalo n&oacute;s n&atilde;o s&oacute; deixamos a Idade da Pedra para tr&aacute;s, como chegamos at&eacute; onde nos encontramos hoje.

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Primatas brasileiros entraram na Idade da Pedra há 700 anos

Imagem de Quer descobrir como era a voz dos neandertais? no megacurioso

Especialista em voz e dicção tenta desvendar como essa espécie extinta soava

Gra&ccedil;as &agrave;s in&uacute;meras reconstru&ccedil;&otilde;es faciais e corporais que existem pelo mundo, hoje n&oacute;s temos uma boa ideia de qual era a apar&ecirc;ncia dos <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=neandertais">neandertais</a> &mdash; os primos extintos dos humanos que desapareceram h&aacute; cerca de 40 mil anos. E voc&ecirc; sabia que os cientistas tamb&eacute;m acreditam que decifraram como essa esp&eacute;cie provavelmente soava ao se comunicar?
Os neandertais, como voc&ecirc; deve saber, tinham corpos ligeiramente diferentes dos nossos &mdash; eles eram mais baixos e mais &ldquo;fortinhos&rdquo; do que n&oacute;s. Mas, al&eacute;m da apar&ecirc;ncia, eles tamb&eacute;m apresentavam diversas diferen&ccedil;as fisiol&oacute;gicas em rela&ccedil;&atilde;o aos humanos, e essas particularidades possivelmente afetavam seus tons de voz.
No v&iacute;deo a seguir, produzido pelo pessoal da <a href="https://www.youtube.com/watch?v=o589CAu73UM" target="_blank">BBC</a>, voc&ecirc; poder&aacute; ver a especialista em voz e dic&ccedil;&atilde;o Patsy Rodenburg desvendando o som produzido pelos neandertais. Ela se baseou em uma r&eacute;plica do trato vocal de um desses seres para recriar o tom de voz que ele possivelmente produzia e levou em considera&ccedil;&atilde;o os efeitos exercidos por sua enorme cavidade nasal, sua poderosa capacidade tor&aacute;cica e seu pesado cr&acirc;nio. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/o589CAu73UM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No in&iacute;cio do v&iacute;deo, voc&ecirc; pode ver Patsy, primeiro segurando uma r&eacute;plica do trato vocal de um humano e, em seguida, a c&oacute;pia de um trato neandertal, mais curto e mais largo do que o dos homens atuais &mdash; e mais parecido com o que equipa as mulheres.
Segundo a especialista, o tom de voz dos neandertais provavelmente era mais alto &mdash; ou seja, soava mais &ldquo;fino&rdquo; &mdash; do que o dos homens de hoje em dia, e Patsy convoca um de seus assistentes (o sol&iacute;cito Eliot) para fazer uma s&eacute;rie de demonstra&ccedil;&otilde;es, ajustando a postura, a intensidade e a voz do rapaz de acordo com as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e fisiol&oacute;gicas presentes na esp&eacute;cie extinta. E a&iacute;, voc&ecirc; imaginava que os neandertais soavam desse jeito?

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Quer descobrir como era a voz dos neandertais?

Imagem de Se somos parentes dos chimpanzés, por que eles não evoluem em humanos? no megacurioso

Conheça a razão de os nossos “primos” não terem dado origem a criaturas mais parecidas com a gente

Cientificamente falando, n&oacute;s, humanos, assim como nossos ancestrais extintos, pertencemos a uma tribo de primatas chamada Hominini, da qual os chimpanz&eacute;s tamb&eacute;m fazem parte &mdash; o que significa que homens e s&iacute;mios s&atilde;o parentes.
Na verdade, de acordo com Sarah Kaplan, do <a href="https://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2016/06/27/dear-science-why-arent-apes-evolving-into-humans/" target="_blank">The Washington Post</a>, humanos (Homo sapiens), neandertais, australopitecos (Australopithecus afarensis e africanus), &ldquo;<a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Homo+floresiensis" target="_blank">hobbits</a>&rdquo; (Homo floresiensis), orangotangos, gorilas, bonobos, entre outros, evolu&iacute;ram a partir de um ancestral comum que viveu h&aacute; 14 milh&otilde;es de anos, e juntos n&oacute;s compomos a fam&iacute;lia taxon&ocirc;mica dos Homin&iacute;deos &mdash; tamb&eacute;m conhecida como fam&iacute;lia dos grandes primatas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172735782619.jpg" />Quem nunca viu essa "linha"? S&oacute; que a evolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o funciona de forma linear
Entretanto, se todos n&oacute;s viemos a partir de um mesmo ancestral, voc&ecirc; j&aacute; se perguntou o motivo de os chimpanz&eacute;s n&atilde;o estarem evoluindo e dando origem a esp&eacute;cies mais... humanas e mais parecidas conosco?
<h2>Primos</h2>
A resposta simples a essa pergunta &eacute; que todas as criaturas que n&oacute;s classificamos como primatas s&atilde;o nossos &ldquo;primos&rdquo;, e n&atilde;o nossos ancestrais, o que significa que seria muito dif&iacute;cil que eles evolu&iacute;ssem em uma criatura parecida com a gente. Em outras palavras, esperar que um chimpanz&eacute; d&ecirc; origem a descendentes mais humanos seria o mesmo que esperar que um primo seu tenha filhos com a sua cara.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172329149606.jpg" />Eles seguiram outra linha evolutiva
Segundo Matt Tocheri, professor de antropologia da Universidade Lakehead, no Canad&aacute;, e pesquisador do Programa de Origens Humanas do Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural, em Washington, esses animais se encontram em suas pr&oacute;prias linhagens h&aacute; milh&otilde;es de anos e, se eles tivessem a escolha de evoluir em criaturas parecidas com os humanos, eles provavelmente se recusariam.
Para compreender melhor essa quest&atilde;o, primeiro &eacute; preciso entender como a evolu&ccedil;&atilde;o funciona. Em vez de ela seguir uma linha reta, que faz com que as esp&eacute;cies progridam em criaturas gradativamente mais e mais complexas, a coisa n&atilde;o acontece bem assim e, muitas vezes, a evolu&ccedil;&atilde;o tende a favorecer caracter&iacute;sticas mais... pr&aacute;ticas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172615769614.jpg" />V&aacute;rias esp&eacute;cies extintas
Pense, por exemplo, nos animais que habitam <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/98741-viagem-ao-centro-da-terra-quais-animais-que-voce-encontraria-no-caminho.htm" target="_blank">cavernas subterr&acirc;neas</a> e que deixaram de contar com olhos e passaram a ter antenas e patinhas mais longas para &ldquo;tatear&rdquo; seu caminho. Pense tamb&eacute;m nas baleias, que s&atilde;o descendentes de antigos mam&iacute;feros terrestres e perderam praticamente todos os ossos das pernas &mdash; simplesmente porque a evolu&ccedil;&atilde;o privilegiou os animais que n&atilde;o precisavam mais desses &oacute;rg&atilde;os para sobreviver em seu ambiente.
<h2>Culpa da evolu&ccedil;&atilde;o</h2>
Na verdade, a evolu&ccedil;&atilde;o est&aacute; associada com a sobreviv&ecirc;ncia das esp&eacute;cies &mdash; e muitas caracter&iacute;sticas surgem ou desaparecem por conta da adapta&ccedil;&atilde;o dos seres vivos a condi&ccedil;&otilde;es particulares de seu ambiente. Assim, segundo Tocheri, a evolu&ccedil;&atilde;o tratou de favorecer os Australopithecus afarensis, por exemplo, que contavam com quadris que permitiam que eles caminhassem sobre duas pernas e, dessa forma, tivessem mais facilidade de coletar alimentos na savana e carreg&aacute;-los.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172441084611.jpg" />Australopithecus afarensis 
Outra esp&eacute;cie, a Paranthropus robustus, passou a contar com maxilares poderosos para poder mastigar os alimentos (fibrosos e duros) que existiam no ambiente &aacute;rido que eles habitavam. J&aacute; os integrantes da esp&eacute;cie Homo habilis evolu&iacute;ram para ter c&eacute;rebros maiores que os ajudaram a criar ferramentas de pedra. Entendeu a ideia?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/20/20111902013151.jpg" alt="a" />Reconstru&ccedil;&atilde;o do cr&acirc;nio de um Homo habilis (Fonte: Wikimedia Commons)
Acontece que, com o tempo, o uso de ferramentas foi se tornando mais sofisticado, e o nicho ecol&oacute;gico dos homin&iacute;deos foi se expandindo. Com isso, algumas esp&eacute;cies deixaram de ter que usar tanto seus maxilares e dentes poderosos para triturar seus alimentos ou cortar a carne da ca&ccedil;a &mdash; eles criaram utens&iacute;lios para isso.
<h2>Apenas parentes</h2>
Ent&atilde;o, os integrantes do g&ecirc;nero Homo &mdash; com seus c&eacute;rebros maiores, dentes menores e dotados de utens&iacute;lios mais complexos &mdash; foram se tornando mais eficientes, e a evolu&ccedil;&atilde;o acabou favorecendo esses grupos. Depois, veio o desenvolvimento da linguagem, que se somou ao conjunto de caracter&iacute;sticas que ajudaram os nossos ancestrais a viajar, ca&ccedil;ar e prever e evitar riscos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172536801613.jpg" />Neandertal
Quando finalmente os membros da esp&eacute;cie Homo sapiens surgiram &mdash; h&aacute; cerca de 200 mil anos &mdash;, eles j&aacute; contavam com as ferramentas necess&aacute;rias para sobreviver em praticamente qualquer circunst&acirc;ncia e ambiente. Os neandertais e os hobbits chegaram a coexistir com os humanos modernos por algum tempo, mas eles n&atilde;o estavam t&atilde;o preparados como os nossos ancestrais para sobreviver &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que levaram &agrave; extin&ccedil;&atilde;o desses grupos.
Voltando aos nossos &ldquo;primos&rdquo;, os grandes primatas modernos habitam regi&otilde;es com grande abund&acirc;ncia de vegeta&ccedil;&atilde;o &mdash; onde a habilidade de subir em &aacute;rvores, por exemplo, &eacute; mais importante para a sua sobreviv&ecirc;ncia do que poder caminhar sobre duas pernas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30172654533616.jpg" />Bonobos sendo fofos
Alguns deles, como &eacute; o caso dos chipanz&eacute;s e dos bonobos, inclusive s&atilde;o capazes de criar ferramentas rudimentares e at&eacute; mostrar comportamentos bem humanos. Contudo, eles est&atilde;o completamente adaptados ao seu ambiente e conseguem viver muito bem sem ter que dar origem a criaturas mais parecidas com a gente.

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