Imagem de Os micróbios podem ter nos tornado seres humanos mais bondosos no megacurioso

Teoria indica que os micróbios influenciam o nosso comportamento para benefício próprio

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em por que os seres humanos s&atilde;o bondosos com seus semelhantes? Do ponto de vista evolutivo, essa parece ter sido uma quest&atilde;o gen&eacute;tica que fez com que pratic&aacute;ssemos cada vez mais o altru&iacute;smo conforme nos organizamos em sociedade. Por&eacute;m, um novo estudo diz que isso n&atilde;o tem nada a ver com nossos genes: foram os micr&oacute;bios que nos deixaram desse jeito.
Essa &eacute; uma teoria de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, que estudaram os micr&oacute;bios e tentaram encontrar rela&ccedil;&otilde;es entre eles e o desenvolvimento humano. J&aacute; sabemos, por exemplo, que alguns v&iacute;rus e bact&eacute;rias podem afetar o comportamento de seu hospedeiro. Pense, por exemplo, no v&iacute;rus da raiva: ele pode deixar o indiv&iacute;duo mais agressivo.
No mundo animal, certos parasitas s&atilde;o capazes de levar seu inseto hospedeiro ao suic&iacute;dio. Tamb&eacute;m existem tipos de plasmas que manipulam hospedeiros bacterianos para que eles cooperem entre si. Ser&aacute;, ent&atilde;o, que os micr&oacute;bios podem ter tido alguma influ&ecirc;ncia no comportamento dos seres humanos? Alguns cientistas acreditam que sim.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27184423136252.jpg" />O altru&iacute;smo seria uma quest&atilde;o gen&eacute;tica?
<h2>Genes ou micr&oacute;bios?</h2>
A pesquisa foi analisada atrav&eacute;s de modelos computacionais, em que v&aacute;rios cen&aacute;rios de intera&ccedil;&otilde;es humanas foram testados: alguns possu&iacute;am micr&oacute;bios &ldquo;produtores&rdquo; de altru&iacute;smo e outros, n&atilde;o.&nbsp;Surpreendentemente, chegou-se &agrave; conclus&atilde;o de que alguns micr&oacute;bios nos tornam mais bondosos para fazer com que interajamos com mais indiv&iacute;duos. Dessa forma, esses seres min&uacute;sculos poderiam se espalhar para novos hospedeiros, aumentando a sua cadeia evolutiva. Bizarro? Um pouquinho...
Claro que a ideia de que a bondade &eacute; uma caracter&iacute;stica gen&eacute;tica tamb&eacute;m foi colocada em quest&atilde;o. Por&eacute;m, de acordo com esses cientistas, o altru&iacute;smo gen&eacute;tico n&atilde;o seria capaz de evoluir tanto de gera&ccedil;&atilde;o para gera&ccedil;&atilde;o, ao contr&aacute;rio da teoria microbiana. Al&eacute;m disso, a bondade gen&eacute;tica se espalha apenas entre os descendentes de uma pessoa boa, enquanto o altru&iacute;smo induzido poderia passar de indiv&iacute;duo a indiv&iacute;duo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27184252824251.jpg" />Micr&oacute;bios supostamente poderiam influenciar o nosso comportamento em benef&iacute;cio pr&oacute;prio
<h2>Corrente do bem</h2>
&ldquo;Acredito que o aspecto mais importante desse trabalho &eacute; que ele muda a maneira como pensamos sobre o altru&iacute;smo, centrando-se nos animais (ou seres humanos) que executam os atos altru&iacute;stas para os seus micr&oacute;bios&rdquo;, analisa Lilach Hadany, pesquisadora de gen&eacute;tica populacional da Universidade de Tel Aviv.
Voc&ecirc; se lembra do filme &ldquo;A Corrente do Bem&rdquo;? Nele, o personagem principal tenta incutir na sua escola a ideia de que, se voc&ecirc; faz um ato de bondade, ele acaba sendo replicado por outras pessoas. De acordo com os pesquisadores de Tel Aviv, isso faz sentido, j&aacute; que &eacute; muito mais f&aacute;cil de isso se espalhar como uma &ldquo;infesta&ccedil;&atilde;o microbiana&rdquo; do que apenas por uma influ&ecirc;ncia gen&eacute;tica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27184049527250.jpg" />Em "A Corrente do Bem", teoria &eacute; que atos de bondade podem influenciar os outros a fazer o mesmo
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Os micróbios podem ter nos tornado seres humanos mais bondosos

Imagem de O sonambulismo pode ter surgido como um mecanismo de defesa no megacurioso

Cientistas acreditam que nossos antepassados acabaram condicionados a viver em um estado de eterna vigília, mesmo durante o sono

Em 1987, o canadense Kenneth Parks, de Toronto, dirigiu 23 quil&ocirc;metros e assassinou a sua sogra. Aparentemente, ele estava em um estado de sonambulismo, uma teoria refor&ccedil;ada pelo fato de ele n&atilde;o se lembrar do ato e de ter uma excelente rela&ccedil;&atilde;o com a m&atilde;e de sua esposa. J&aacute; em 2008, um adolescente ingl&ecirc;s saltou do oitavo andar tamb&eacute;m enquanto estava dormindo.
O sonambulismo &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o que afeta cerca de 4% dos adultos, de acordo com pesquisas recentes. Na maioria das vezes, &eacute; algo inofensivo. Tem gente at&eacute; que faz coisas incr&iacute;veis nesse estado, como &eacute; o caso do artista brit&acirc;nico Lee Hadwin, que produz suas obras enquanto est&aacute; dormindo.
Nos &uacute;ltimos anos, o n&uacute;mero de son&acirc;mbulos est&aacute; crescendo em todo o mundo, principalmente pelo uso irrefre&aacute;vel de f&aacute;rmacos que induzem o sono. Mas por que ser&aacute; que isso acontece? Por que alguns se tornam perigosos enquanto outros despertam o talento? A Ci&ecirc;ncia tenta descobrir e j&aacute; possui algumas pistas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/24/24173837070141.jpg" />Rem&eacute;dios para dormir ajudam a potencializar o sonambulismo
<h2>Sistema de sobreviv&ecirc;ncia arcaico</h2>
Nesses estados, foram observadas &aacute;reas ativas em regi&otilde;es do c&eacute;rebro envolvidas com o sistema emocional (no sistema l&iacute;mbico) e tamb&eacute;m na atividade motora (dentro do c&oacute;rtex cerebral). Isso &eacute; muito semelhante a quando estamos acordados.
O que diferencia mesmo &eacute; que regi&otilde;es do c&oacute;rtex frontal e do hipocampo, que controlam a racionalidade e a mem&oacute;ria, permanecem dormentes. Ou seja, &eacute; como se apenas metade de nosso c&eacute;rebro acordasse, e n&atilde;o tiv&eacute;ssemos controle sobre algumas a&ccedil;&otilde;es. &ldquo;A parte racional est&aacute; em estado de sono e n&atilde;o exerce seu controle normal sobre o sistema l&iacute;mbico e o sistema motor&rdquo;, explica o neurocientista italiano Lino Nobili.
Dessa forma, &eacute; como se nosso corpo ativasse um sistema de sobreviv&ecirc;ncia bastante arcaico, algo que pode ser visto em situa&ccedil;&otilde;es de fuga ou durante uma luta, por exemplo. Mas por que o c&eacute;rebro se comporta dessa maneira em vez de acordar por completo? A resposta pode estar em nossos antepassados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/24/24174230492145.jpg" />C&oacute;rtex frontal e hipocampo permanecem dormindo em estados de sonambulismo
<h2>Pronto para a a&ccedil;&atilde;o</h2>
L&aacute; no passado, quando ainda viv&iacute;amos em tribos n&ocirc;mades, est&aacute;vamos &agrave; merc&ecirc; de diferentes predadores. Por isso, a hora do sono necessitava de muito mais aten&ccedil;&atilde;o do que atualmente. Hoje, nossos quartos nos protegem, mas o instinto de preserva&ccedil;&atilde;o inato permanece. Entretanto, quando dormimos em algum lugar novo pela primeira vez, um hemisf&eacute;rio de nosso c&eacute;rebro continua mais ativo que o outro, pronto para reagir a qualquer potencial perigo.
Esses surtos de atividade em &aacute;reas relacionadas ao sistema motor e l&iacute;mbico podem ocorrer mesmo quando n&atilde;o existe o sonambulismo. &ldquo;Durante o sono, podemos ter uma ativa&ccedil;&atilde;o do sistema motor, por isso, embora voc&ecirc; esteja dormindo e n&atilde;o se movendo, o c&oacute;rtex motor pode estar em um estado igual ao acordado, ou seja, pronto para agir&rdquo;, diz Nobili. &ldquo;Se algo realmente der errado e te colocar em perigo, voc&ecirc; n&atilde;o precisa da racionalidade do seu lobo frontal para escapar. Voc&ecirc; s&oacute; precisa de um sistema motor pronto&rdquo;, complementa.
O processo de avisar o corpo qual a hora de acordar em caso de perigo parece n&atilde;o funcionar muito bem em pessoas que sofrem de sonambulismo constantemente, mas esse n&atilde;o deixa de ser um interessante tra&ccedil;o da evolu&ccedil;&atilde;o de nossa esp&eacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/24/24174619773147.gif" width="640" height="337" />Estado de constante vig&iacute;lia
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O sonambulismo pode ter surgido como um mecanismo de defesa

Imagem de Por um triz: sabia que os humanos quase foram extintos há milhares de anos? no megacurioso

Nossa espécie quase despareceu da face da Terra, provando que a nossa existência também é vulnerável

A atual popula&ccedil;&atilde;o mundial soma, aproximadamente, <a href="http://www.worldometers.info/world-population/" target="_blank">7,4 bilh&otilde;es</a> de pessoas. Isso &eacute; um bocado de gente &mdash; especialmente se pensarmos que, se pud&eacute;ssemos colocar todo mundo em uma balan&ccedil;a, o peso equivaleria a mais de 340 bilh&otilde;es de quilos.
E isso que, de acordo com a maioria das proje&ccedil;&otilde;es, a popula&ccedil;&atilde;o mundial continua se multiplicando e poder&aacute; <a href="http://www.un.org/en/development/desa/news/population/2015-report.html" target="_blank">ultrapassar a marca dos 9 bilh&otilde;es</a> de habitantes at&eacute; 2050! &nbsp;Com esses n&uacute;meros absurdos em mente, &eacute; dif&iacute;cil imaginar que, por volta do ano 70 mil a.C., n&oacute;s, humanos, quase desaparecemos por completo do planeta. Entretanto, segundo Robert Krulwich, do portal <a href="http://www.npr.org/sections/krulwich/2012/10/22/163397584/how-human-beings-almost-vanished-from-earth-in-70-000-b-c" target="_blank">npr</a>, a nossa esp&eacute;cie n&atilde;o foi extinta por um triz!
<h2>Foi por pouco</h2>
De acordo com Robert, estudos revelaram que h&aacute; milhares de anos os seres humanos chegaram a somar m&iacute;seros mil adultos em idade reprodutiva &mdash; e inclusive existe uma pesquisa (bem pessimista!) que concluiu que esse n&uacute;mero chegou a ser de 40 pares apenas. No mundo inteiro. Somente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25185302630226.jpg" />emaze 
Contudo, Robert argumenta que o mais prov&aacute;vel &eacute; que a popula&ccedil;&atilde;o de Homo sapiens tenha sofrido uma dram&aacute;tica queda, e um n&uacute;mero entre 5 mil e 10 mil indiv&iacute;duos tenha restado na face da Terra &mdash; divididos em humildes grupos de ca&ccedil;adores e coletores que conseguiram resistir at&eacute; que, no final da Idade da Pedra, a nossa esp&eacute;cie come&ccedil;ou a mostrar sinais de recupera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Como uma coisa dessas foi acontecer?&rdquo;, voc&ecirc; deve estar se perguntando.
<h2>Erup&ccedil;&atilde;o megacolossal</h2>
Pode ser que voc&ecirc; nunca tenha ouvido falar a respeito de um supervulc&atilde;o chamado Toba. Localizado em Sumatra, na Indon&eacute;sia, ele entrou em erup&ccedil;&atilde;o &mdash; adivinhe! &mdash; por volta de 70 mil a.C. e resultou na libera&ccedil;&atilde;o de cerca de 2,8 mil quil&ocirc;metros c&uacute;bicos de material na atmosfera terrestre.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25185112474221.jpg" />Historum 
Para voc&ecirc; ter uma ideia da dimens&atilde;o do problema, o Ves&uacute;vio, que provocou a destrui&ccedil;&atilde;o de Pompeia por volta de 79 a.C., expeliu 3 quil&ocirc;metros c&uacute;bicos de rochas pulverizadas na atmosfera, e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/98001-7-maiores-explosoes-vulcanicas-da-historia-da-humanidade.htm" target="_blank">Tambora</a>, que entrou erup&ccedil;&atilde;o em 1815 e matou mais de 70 mil pessoas, expeliu 80 quil&ocirc;metros c&uacute;bicos de material.
A explos&atilde;o do Toba foi a maior j&aacute; registrada no planeta e resultou no ac&uacute;mulo de 6 cent&iacute;metros de cinzas por todo o sul da &Aacute;sia, Oceano &Iacute;ndico e no Mar Ar&aacute;bico e da China Meridional &mdash; que podem ser verificados at&eacute; os dias de hoje em dep&oacute;sitos geol&oacute;gicos.
<h2>Consequ&ecirc;ncias catastr&oacute;ficas</h2>
Segundo as estimativas, a quantidade de vapor, cinzas e poeira liberada na atmosfera resultou na redu&ccedil;&atilde;o da intensidade da luz solar durante seis anos, al&eacute;m de bagun&ccedil;ar o ciclo de chuvas sazonais, &ldquo;entupir&rdquo; nascentes e cobrir quil&ocirc;metros e mais quil&ocirc;metros de &aacute;reas vegetadas com material vulc&acirc;nico.
Com isso, plantas e &aacute;rvores frut&iacute;feras foram morrendo, os animais foram se tornando mais escassos, e os humanos que ocupavam o leste da &Aacute;frica &mdash; regi&atilde;o situada do outro lado do &Iacute;ndico a partir do Monte Toba &mdash; provavelmente come&ccedil;aram a morrer de fome. Al&eacute;m disso, tudo indica que a supererup&ccedil;&atilde;o tenha contribu&iacute;do para fazer cair ainda mais a temperatura do planeta, que se encontrava em per&iacute;odo de glacia&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25185230568224.jpg" />Traditional Games 
De acordo com alguns especialistas, existem evid&ecirc;ncias de que a temperatura m&eacute;dia da Terra chegou a despencar mais de 20 &deg;C em determinadas regi&otilde;es. Assim, n&atilde;o &eacute; demais imaginar que a vegeta&ccedil;&atilde;o que cobria os verdejantes prados africanos foi encolhendo, bem como a disponibilidade de alimentos, e as popula&ccedil;&otilde;es dos nossos antigos ancestrais foram diminuindo com eles &mdash; e foi por bem pouco que eles n&atilde;o desapareceram por completo.
Por sorte, segundo Robert, os humanos resistiram. Contudo, demorou at&eacute; que consegu&iacute;ssemos somar 1 bilh&atilde;o de habitantes &mdash; quase 200 mil anos, para sermos mais precisos, em 1804. De l&aacute; para c&aacute;, a popula&ccedil;&atilde;o mundial vem passando por um per&iacute;odo de not&aacute;vel crescimento, mas &eacute; ineg&aacute;vel que o evento que quase nos levou &agrave; extin&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixa de ser um sinistro lembrete de nossa vulnerabilidade como esp&eacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25185155740222.jpg" />Wikipedia 
H&aacute; mais de 70 mil anos, foi a explos&atilde;o de um supervulc&atilde;o que nos levou a quase desaparecer da face da Terra. Quem garante agora que uma pandemia, fortes mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, conflitos armados por recursos pouco abundantes ou &mdash; por que n&atilde;o? &mdash; uma grande cat&aacute;strofe natural n&atilde;o voltar&aacute; a amea&ccedil;ar a nossa exist&ecirc;ncia?
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
*Publicado em 25/04/2016

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Por um triz: sabia que os humanos quase foram extintos há milhares de anos?

Imagem de A galinha gigante que está bombando nas redes sociais realmente existe? no megacurioso

Vídeo mostra animal saindo de um pequeno galinheiro, mas mostrando uma imponência assustadora

Voc&ecirc; talvez tenha visto circulando pelo Twitter ou pelo Facebook o v&iacute;deo de uma galinha saindo de um galinheiro e surpreendendo pelo tamanho. Se n&atilde;o viu, aperte o play, pois logo continuamos a hist&oacute;ria:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/vX4Jh-44-Nk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Sim, essa &eacute; uma imagem real e n&atilde;o tem nenhum efeito cinematogr&aacute;fico nela. A galinha em quest&atilde;o pertence &agrave; ra&ccedil;a Brahma, que pode pesar de 6 kg (f&ecirc;meas) a 8 kg (macho). A que &eacute; exibida no v&iacute;deo parece ser ainda maior, mas nada t&atilde;o anormal para a ra&ccedil;a. O esp&eacute;cime do v&iacute;deo <a href="https://www.facebook.com/groups/BrahmaClubKosova/permalink/1404346839640407/" target="_blank">se chama Merakli</a> e pertence a Fitim Sejfijaj, que mora em Kosovo.
Acredita-se que essa seja uma esp&eacute;cie h&iacute;brida, que surgiu atrav&eacute;s da mistura de ra&ccedil;as da China e de Bangladesh. Por&eacute;m, esse procedimento teria acontecido nos Estados Unidos, por volta do ano 1850. Como nessa &eacute;poca n&atilde;o existia um regulamento para o cruzamento de esp&eacute;cies, fica meio dif&iacute;cil rastrear quem foi o &ldquo;pai&rdquo; dessa galinha gigante.
Assim como as outras esp&eacute;cies de galinhas, a Brahma &eacute; d&oacute;cil e dificilmente vai atacar algum humano &ndash; ent&atilde;o n&atilde;o precisa ficar com medo de uma revolu&ccedil;&atilde;o dos bichos, n&atilde;o! Tanto &eacute; que as Brahmas &eacute; que deveriam ter medo da gente, j&aacute; que elas eram bastante populares para o consumo humano at&eacute; a d&eacute;cada de 1930, por conta de seu tamanho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/21/21190601657400.jpg" />Diferen&ccedil;a de tamanho entre uma galinha comum e uma Brahma

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A galinha gigante que está bombando nas redes sociais realmente existe?

Imagem de Por que os homens não conseguem distinguir tantas cores quanto as mulheres? no site Mega Curioso

Estudo sugere que o cérebro feminino e o masculino processam as cores de maneira diferente

Voc&ecirc; alguma vez j&aacute; observou um casal discutindo sobre cores? Quem sabe voc&ecirc; mesmo n&atilde;o tenha debatido com a sua cara-metade se determinado tom era vermelho, carmim ou laranja-profundo? Pois essa hist&oacute;ria de que as mulheres conseguem distinguir mais cores do que os homens n&atilde;o &eacute; pura frescura nem uma inven&ccedil;&atilde;o para irritar os rapazes, mas provavelmente uma caracter&iacute;stica evolutiva.
Os cientistas do Brooklyn College de Nova York chegaram a essa conclus&atilde;o durante um experimento no qual homens e mulheres deveriam observar flashes de luz e descrever quais cores eles conseguiam enxergar. Nenhum dos participantes era dalt&ocirc;nico (condi&ccedil;&atilde;o muito mais comum entre eles do que entre elas) ou sofria de problemas de vis&atilde;o.
<h2>Eles e elas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/99006388629164148.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Os resultados apontaram que o c&eacute;rebro de homens e o de mulheres processam as cores de maneira diferente, mostrando que eles t&ecirc;m mais dificuldades para distinguir diferen&ccedil;as sutis entre as tonalidades de verde, amarelo e azul. Assim, a grama vai parecer mais verde para as mulheres e mais amarelada para os homens, enquanto o alaranjado parecer&aacute; mais vermelho para eles do que para elas.
Segundo os pesquisadores, essas discrep&acirc;ncias de percep&ccedil;&atilde;o n&atilde;o podem ser explicadas por diferen&ccedil;as estruturais nos olhos, levando-os a especular que provavelmente &eacute; a testosterona &mdash; um horm&ocirc;nio muito mais abundante nos homens do que nas mulheres &mdash; que afeta a forma como as cores s&atilde;o processadas pelo c&eacute;rebro.
Por outro lado, embora os meninos enxerguem menos cores do que as meninas, os pesquisadores perceberam que eles t&ecirc;m mais facilidade em observar pequenos detalhes e em rastrear objetos movendo-se rapidamente. Essas descobertas suportam a hip&oacute;tese do &ldquo;ca&ccedil;ador-coletor&rdquo;, baseada na ideia de que os sexos desenvolveram diferentes habilidades de acordo com os pap&eacute;is vividos na pr&eacute;-hist&oacute;ria.
<h2>Vantagem cromoss&ocirc;mica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/99006388629164218.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Al&eacute;m disso, essa habilidade feminina parece estar relacionada ao cromossomo X, que seria o respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o das opsinas, prote&iacute;nas fotorreceptoras que nos ajudam a detectar as cores. Ao possuir dois cromossomos X, a mulherada teria vantagem sobre os homens, que, ao contarem com o par XY, possuem apenas um cromossomo desse tipo.
Embora saber distinguir entre diferentes tonalidades e ser capaz de perceber movimentos r&aacute;pidos tenha ajudado os nossos ancestrais a sobreviver no passado, hoje em dia essas habilidades parecem ser &uacute;teis enquanto os rapazes acompanham jogos de futebol pela TV ou para fazer com que homens e mulheres briguem sobre esta ou aquela cor.
*Publicado em 29/04/2013

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Por que os homens não conseguem distinguir tantas cores quanto as mulheres?

Imagem de Se joga no glitter: por que somos fascinados por coisas brilhantes? no megacurioso

Pesquisadores de marketing acreditam que a evolução e os desejos inatos do ser humano podem estar por trás dessa nossa fixação 

O Carnaval acabou oficialmente h&aacute; 3 dias, mas muitos de voc&ecirc;s devem estar tirando purpurina da cara e do corpo at&eacute; hoje, n&atilde;o &eacute; mesmo? A maquiagem colorida foi uma das maiores febres deste ano, s&oacute; que a sua remo&ccedil;&atilde;o nem sempre &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil quanto gostar&iacute;amos. Mas, afinal, por que somos t&atilde;o atra&iacute;dos por coisas que brilham?
Uma primeira teoria poderia dizer que o brilho dos objetos remete ao luxo e &agrave; riqueza, por isso tem tantos admiradores. Mas como explicar esse fasc&iacute;nio quando mesmo tribos isoladas ou crian&ccedil;as muito jovens desfrutam do mesmo deslumbre diante de coisas reluzentes? A resposta pode estar na evolu&ccedil;&atilde;o.
Pesquisadores da &aacute;rea de marketing se debru&ccedil;aram sobre o assunto ao notarem estudos anteriores que mostravam como beb&ecirc;s frequentemente lambiam objetos brilhantes apresentados a eles. Crian&ccedil;as com 7 a 12 meses de vida tamb&eacute;m brincavam mais com brinquedos com essa caracter&iacute;stica. Seria isso apenas &ldquo;coisa de crian&ccedil;a&rdquo; ou algo mais?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03160159924253.jpg" />Os seres humanos nascem admirando o brilho dos objetos
<h2>&Aacute;gua: for&ccedil;a vital</h2>
Animais costumam se interessar por po&ccedil;as de &aacute;gua da mesma maneira que beb&ecirc;s se interessam por objetos que brilham. Voc&ecirc; consegue fazer uma analogia? A &aacute;gua tamb&eacute;m &eacute; brilhante e nosso apre&ccedil;o por esse tipo de objeto pode estar no fato de que nascemos sabendo que a &aacute;gua &eacute; fundamental para a vida!
Para testar essas teorias, os estudiosos de marketing fizeram uma s&eacute;rie de experimentos. No primeiro deles, tanto adultos quanto beb&ecirc;s mostraram mais interesse em an&uacute;ncios publicados em p&aacute;ginas brilhantes, ao contr&aacute;rio daqueles veiculados em papel fosco. Um teste cego, ou seja, com os olhos vendados, tamb&eacute;m mostrou que as pessoas preferem o material brilhante ao fosco, mesmo sem nem ver os pap&eacute;is!
Claro que a quest&atilde;o do nosso apre&ccedil;o pela riqueza n&atilde;o pode ser totalmente descartada. No caso dos adultos, &eacute; normal eles verem o papel brilhante como superior e com maior qualidade, j&aacute; que foram condicionados a entender que esse tipo de material &eacute; mais dif&iacute;cil de ser produzido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03160551424254.gif" width="640" height="308" />Brilho da &aacute;gua pode estar por tr&aacute;s do nosso fasc&iacute;nio por objetos brilhantes
<h2>"Bebeu &aacute;gua?" / "N&atilde;o!" / "T&aacute; com sede?" / "T&ocirc;!"</h2>
No teste cego, tamb&eacute;m foi solicitado que os participantes descrevessem o que estaria representado no papel que eles estavan segurando. Muitos falaram que algo relacionado a &aacute;gua estaria no papel brilhante, dando mais um ind&iacute;cio de que o l&iacute;quido pode estar por tr&aacute;s de nossa fascina&ccedil;&atilde;o pelo brilho.
Um &uacute;ltimo experimento separou 126 volunt&aacute;rios em 3 grupos: o primeiro comeu bolacha e bebeu &aacute;gua, o segundo s&oacute; comeu a bolacha e o terceiro n&atilde;o comeu nem bebeu nada. Depois, aos tr&ecirc;s grupos foram mostradas imagens em papel fosco e em papel brilhante. Todos os grupos preferiram o brilhante, mas o mais sedento dos tr&ecirc;s, ou seja, aquele que s&oacute; comeu bolacha, foi o que mais descreveu as imagens reluzentes como atrativas.
&ldquo;&Eacute; humilhante reconhecer que, apesar de nossa sofistica&ccedil;&atilde;o e progresso como esp&eacute;cie, ainda estamos atra&iacute;dos por coisas que servem &agrave;s nossas necessidades inatas &ndash; neste caso, a necessidade de &aacute;gua&rdquo;, analisa Vanessa Patrick, da Universidade de Houston, nos EUA, que coordenou esses estudos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03160924267260.jpg" />Quanto maior a sede, maior a admira&ccedil;&atilde;o por objetos brilhantes

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Se joga no glitter: por que somos fascinados por coisas brilhantes?

Imagem de Indício mais antigo da existência de vida na Terra pode ter sido descoberto no megacurioso

Pesquisadores encontram o que pode ser o sinal de atividade biológica mais antiga de que se tem notícia no planeta


H&aacute; alguns meses, conforme <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/100271-este-fossil-de-3-7-bilhoes-de-anos-pode-ser-o-mais-antigo-da-terra.htm" target="_blank">noticiamos em uma mat&eacute;ria</a> aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">Mega Curioso</a>, um grupo de cientistas da Universidade de Woollongong, na Austr&aacute;lia, encontrou um f&oacute;ssil na Groel&acirc;ndia que parece mostrar sinais de que havia atividade biol&oacute;gica na Terra a 3,7 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s &mdash; indicando que a vida pode ter surgido por aqui milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos antes do que se pensava.
Pois n&atilde;o &eacute; que um novo f&oacute;ssil, mais antigo ainda que o encontrado no ano passado, tamb&eacute;m parece mostrar evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de vida na Terra? Desta vez, o material foi descoberto no cintur&atilde;o de rochas verdes Nuvvuagittuq, no Canad&aacute;, e conta com sinais que podem ter sido produzidos por micr&oacute;bios h&aacute; 3,8 bilh&otilde;es de anos como m&iacute;nimo &mdash; e possivelmente 4,28 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, batendo a idade do f&oacute;ssil anterior.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180252475307.jpg" />Acima, o f&oacute;ssil encontrado pelos cientistas da Universidade de Woollongong
Ali&aacute;s, se os cientistas que encontraram esse material estiverem certos, isso significa que a vida pode ter surgido aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/48096-planeta-azul-12-eventos-que-formaram-a-terra-como-a-conhecemos.htm" target="_blank">Terra</a> apenas algumas centenas de milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; do nosso planeta, mas tamb&eacute;m da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" target="_blank">Lua</a>, do <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/68375-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-sol-o-nosso-astro-rei.htm" target="_blank">Sol</a> e do pr&oacute;prio <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/101618-morte-explosiva-de-estrela-pode-ter-levado-a-formacao-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a>. Na verdade, se a descoberta for confirmada, as implica&ccedil;&otilde;es podem ser imensas.
<h2>Nova descoberta</h2>
O f&oacute;ssil em quest&atilde;o foi descoberto em uma regi&atilde;o do Canad&aacute; que cont&eacute;m algumas das rochas sedimentares mais antigas do planeta e que costumava abrigar um sistema de fontes hidrotermais que se encontrava submersa. Na realidade, se trata de microf&oacute;sseis, e as evid&ecirc;ncias de atividade biol&oacute;gica consistem em min&uacute;sculos tubos que possivelmente foram criados por organismos microsc&oacute;picos que teriam surgido ao redor das fissuras das fontes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180328834308.jpg" width="640
" height="554" />Rocha descoberta no Canad&aacute; contendo os microf&oacute;sseis
De acordo com os cientistas, esses microrganismos possivelmente se alimentavam do ferro e de outros elementos que circulavam atrav&eacute;s das rochas no fundo do mar, e os tubos e filamentos foram descobertos em um fragmento de rocha extremamente antigo rico em ferro conhecido como jaspe &mdash; um tipo de mineral que normalmente se forma em ambientes hidrotermais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180921287314.jpg" />Tubos e filamentos
Os pesquisadores acreditam que, depois que os microrganismos morreram, o ferro presente na &aacute;gua foi se acumulando ao redor de seus corpos em decomposi&ccedil;&atilde;o e, com o tempo, substituindo sua estrutura org&acirc;nica, criando os min&uacute;sculos tubos e filamentos que os cientistas descobriram.
<h2>Origem da vida</h2>
As descobertas dos &uacute;ltimos anos v&ecirc;m desafiando o nosso entendimento sobre quando a vida surgiu no nosso planeta. O consenso era de que isso teria ocorrido entre 3,4 e 3,5 bilh&otilde;es de anos, no entanto a an&aacute;lise dos microf&oacute;sseis indica que os primeiros organismos podem ter surgido 300 milh&otilde;es de anos antes que isso e, conforme mencionamos anteriormente, se confirmada, a identifica&ccedil;&atilde;o dos f&oacute;sseis pode ter implica&ccedil;&otilde;es imensas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180502319310.jpg" width="640" height="560" />Tubos e filamentos descobertos durante a an&aacute;lise da rocha
Isso porque, al&eacute;m de contribuir para nosso entendimento de como a vida surgiu na Terra, a descoberta pode nos ajudar a buscar vest&iacute;gios de vida em outros planetas tamb&eacute;m. Conforme explicaram os cientistas, o fato de eles (possivelmente) terem descoberto os microf&oacute;sseis em dep&oacute;sitos hidrotermais que surgiram t&atilde;o cedo na hist&oacute;ria do planeta apoia a j&aacute; famosa teoria de que a vida surgiu a partir desse tipo de ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180836694313.jpg" />Outro detalhe da an&aacute;lise dos microf&oacute;sseis
Ainda sobre o ambiente onde esse material foi encontrado, os pesquisadores explicaram que suas semelhan&ccedil;as com f&oacute;sseis mais recentes e bact&eacute;rias modernas apontam que a metaboliza&ccedil;&atilde;o do ferro estava presente entre as primeiras formas utilizadas para que a vida pudesse se sustentar sozinha no planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/02/02180639866311.jpg" />A descoberta pode mudar a forma como encaramos a origem e a busca de formas de vida em outros planetas
Ademais, lembrando que os microf&oacute;sseis sugerem que a vida conseguiu se estabilizar e se desenvolver no nosso planeta quando provavelmente tamb&eacute;m existia &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida em <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">Marte</a>, isso significa que, se as <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" target="_blank">condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie</a> dos dois planetas eram parecidas, ent&atilde;o a vida pode ter surgido por l&aacute; tamb&eacute;m h&aacute; alguns bilh&otilde;es de anos.
A mesma ideia se aplicaria a milh&otilde;es de planetas jovens que provavelmente existem pelo Universo &mdash; e que apresentam condi&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra alguns milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a sua forma&ccedil;&atilde;o: um local constantemente bombardeado por asteroides, com um ambiente considerado in&oacute;spito para os padr&otilde;es humanos, submetido a varia&ccedil;&otilde;es radicais a cada centena de anos, e cuja superf&iacute;cie &eacute; coberta de lava derretida e &aacute;gua.

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Indício mais antigo da existência de vida na Terra pode ter sido descoberto

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Da cabeça às pontas do pé, as estruturas inúteis do corpo humano moderno

Quem j&aacute; tirou os dentes do siso ou precisou se submeter a uma cirurgia para extra&ccedil;&atilde;o do ap&ecirc;ndice sabe que o corpo humano tem partes in&uacute;teis que n&atilde;o t&ecirc;m mais fun&ccedil;&atilde;o de existir. E muitas delas, inclusive, tendem a desaparecer da estrutura corporal conforme a evolu&ccedil;&atilde;o. Os dentes do siso, ou terceiros molares, serviam para a tritura&ccedil;&atilde;o de alimentos mais r&uacute;sticos, como ossos e carne crua. O ap&ecirc;ndice, por sua vez, tinha a fun&ccedil;&atilde;o de digerir a celulose de plantas, conforme os h&aacute;bitos alimentares dos nossos antepassados herb&iacute;voros.
H&aacute;, entre m&uacute;sculos, &oacute;rg&atilde;os e tend&otilde;es, uma variedade de partes em desuso no corpo humano. Do mindinho &agrave; cavidade nasal, conhe&ccedil;a algumas das estruturas que perderam a sua fun&ccedil;&atilde;o ao longo da evolu&ccedil;&atilde;o e hoje n&atilde;o s&atilde;o mais do que vest&iacute;gios da anatomia humana.
<h2>1 &ndash; C&oacute;ccix</h2>
Localizado no fim da coluna vertebral, o c&oacute;ccix &eacute; hoje um conjunto de v&eacute;rtebras que serve apenas para ligar os m&uacute;sculos da regi&atilde;o. Antigamente, o osso dava equil&iacute;brio aos nossos ancestrais tal qual o rabo em outros mam&iacute;feros de quatro patas. Para n&oacute;s, causa apenas dor ao cair sentado no ch&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Costelas do pesco&ccedil;o</h2>
Um poss&iacute;vel vest&iacute;gio da idade dos r&eacute;pteis, as costelas cervicais ainda aparecem em quase 1% da popula&ccedil;&atilde;o, provocando problemas nervosos e arteriais.
<h2>3 &ndash; M&uacute;sculos auriculares externos</h2>
Tr&ecirc;s m&uacute;sculos que possivelmente permitiam aos ancestrais mover as orelhas independente da cabe&ccedil;a, como fazem os cachorros ou os coelhos. Algumas pessoas ainda conseguem utilizar esse conjunto muscular.
<h2>4 &ndash; Terceira p&aacute;lpebra</h2>
Tamb&eacute;m conhecida como membrana nictitante (que pisca com frequ&ecirc;ncia), &eacute; uma dobra conjuntiva que tem a fun&ccedil;&atilde;o de proteger o globo ocular contra sujeiras, fazendo a varredura do olho no sentido horizontal at&eacute; a c&oacute;rnea. A membrana &eacute; encontrada em r&eacute;pteis e aves at&eacute; hoje, mas no ser humano resta apenas uma protuber&acirc;ncia cor-de-rosa no canto do olho.
<h2>5 &ndash; Pelos no corpo</h2>
Em tempos de blusas e agasalhos, os pelos j&aacute; n&atilde;o t&ecirc;m mais a fun&ccedil;&atilde;o de aquecer e manter a temperatura corporal. De todos os pelos que temos, os &uacute;nicos que ainda servem para alguma coisa s&atilde;o as sobrancelhas, que impedem que o suor escorra diretamente nos olhos.
<h2>6 &ndash; D&eacute;cima terceira costela</h2>
8% da popula&ccedil;&atilde;o humana ainda exibem a d&eacute;cima terceira costela, elemento presente em chimpanz&eacute;s e gorilas.
<h2>7 &ndash; Mamilos masculinos</h2>
Antes da diferencia&ccedil;&atilde;o sexual, o feto forma as gl&acirc;ndulas lact&iacute;feras que servem nas mulheres para a amamenta&ccedil;&atilde;o. Nos homens, apesar de as gl&acirc;ndulas poderem ser estimuladas para produzir leite, o efeito dos mamilos &eacute; apenas est&eacute;tico e sensorial.
<h2>8 &ndash; &Oacute;rg&atilde;o Vomeronasal (ou de Jacobson)</h2>
Um pequeno orif&iacute;cio junto ao septo nasal que se conecta a quimiorreceptores n&atilde;o funcionais pode ser o que restou de uma habilidade de detectar ferom&ocirc;nios.
<h2>9 &ndash; Ponto de Darwin (ou tub&eacute;rculo)</h2>
Uma dobra de pele que ainda aparece na parte superior da orelha indica uma estrutura que deveria ajudar o homem a escutar sons a longas dist&acirc;ncias.
<h2>10 &ndash; &Uacute;tero masculino</h2>
Uma sobra de um &oacute;rg&atilde;o reprodutor feminino n&atilde;o desenvolvido encontra-se na gl&acirc;ndula prost&aacute;tica masculina, remanescente da fase sem diferencia&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero do embri&atilde;o.

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As 10 partes do corpo que você não precisaria mais ter

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Embora outros animais se comuniquem de formas diferentes, somos a única espécie a criar uma linguagem inteira

Salvo algumas exce&ccedil;&otilde;es, o humano &eacute; um animal muito falante. Pesquisadores indicam que chegamos a usar at&eacute; 370 milh&otilde;es de palavras em um tempo m&eacute;dio de vida. No entanto, ningu&eacute;m sabe exatamente o motivo de sermos a &uacute;nica esp&eacute;cie a ter um linguajar pr&oacute;prio.
Mas de onde tudo isso surgiu? A hist&oacute;ria da linguagem &eacute; um quebra-cabe&ccedil;as t&atilde;o complexo que, ainda hoje, poucos arriscam dizer que ele j&aacute; foi completamente resolvido. Segundo Simon Kirby, membro da maior unidade de pesquisas de evolu&ccedil;&atilde;o da linguagem do mundo, mesmo com muito investimento, ainda sabemos bem pouco sobre nossa pr&oacute;pria hist&oacute;ria.
&ldquo;Ainda n&atilde;o sabemos quase nada sobre como chegamos a ter a nossa caracter&iacute;stica mais marcante. &Eacute; um pouco embara&ccedil;oso pensar o qu&atilde;o pouco entendemos sobre a maior marca de nossa esp&eacute;cie&rdquo;, diz Kirby.
Ao contr&aacute;rio de outros aspectos da evolu&ccedil;&atilde;o humana, nos quais f&oacute;sseis colaboram de forma gigantesca para a compreens&atilde;o, &eacute; muito dif&iacute;cil ter certeza de como o ser humano come&ccedil;ou a falar. Quem definiu muito bem a situa&ccedil;&atilde;o foi Christine Kenneally, autora do livro &ldquo;The First Word&rdquo; (&ldquo;A Primeira Palavra&rdquo;, ainda sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s): n&atilde;o existem verbos preservados em &acirc;mbar que possam esclarecer esses mist&eacute;rios.
Os pesquisadores nem ao menos sabem quando come&ccedil;amos a falar. As pesquisas mais consideradas no meio acad&ecirc;mico levam em conta datas entre 100.000 e 1,8 milh&atilde;o de anos. J&aacute; se sabe, por exemplo, que todas as esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Homo, como os Neandertais,&nbsp;dispunham de meios de fala evolu&iacute;dos. No entanto, os cientistas ainda n&atilde;o sabem se isso era utilizado ou exercitado de alguma forma.
<h2>A &aacute;rvore geneal&oacute;gica da linguagem</h2>
Um grupo de pesquisas de Biologia Evolutiva da Universidade de Reading, no Reino Unido, est&aacute; pr&oacute;ximo de resultados mais precisos sobre as origens da linguagem humana. Eles tra&ccedil;aram os &ldquo;rastros&rdquo; da linguagem, criando uma esp&eacute;cie de &aacute;rvore geneal&oacute;gica da fala, que mostra como chegamos at&eacute; onde estamos. No entanto, algumas partes do quebra-cabe&ccedil;a ainda est&atilde;o faltando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/55428593416185331.jpg" alt=" width="600" height="381" />Fonte da imagem: <a href="http://dare.wisc.edu/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/DARE</a>
Nas pesquisas, eles descobriram fatos important&iacute;ssimos; por exemplo, h&aacute; 20 mil anos os homens das cavernas j&aacute; eram capazes de entender o significado de palavras simples, utilizando termos como &ldquo;tu&rdquo;, &ldquo;ti&rdquo; e &ldquo;quem&rdquo;.
<h2>Idiomas irm&atilde;os</h2>
Mark Pagel, do grupo de pesquisas da Universidade de Reading, acredita que palavras s&atilde;o transmitidas &ldquo;de pai para filho&rdquo;, assim como os genes. &ldquo;Isso significa que podemos comparar as palavras que as pessoas usam da mesma forma como fazemos com os seus genes, com a finalidade de estabelecer como v&aacute;rios falantes podem estar intimamente relacionados. Da mesma forma, se duas l&iacute;nguas t&ecirc;m muitas palavras em comum, isso sugere que ambas derivam de uma mesma l&iacute;ngua ancestral&rdquo;, diz Pagel.
Um bom exemplo disso &eacute; o latim, o ancestral em comum para idiomas como o portugu&ecirc;s e o espanhol, que contam com centenas de palavras com significados e sons semelhantes.
<h2>A capacidade de falar</h2>
Desde a d&eacute;cada de 50, uma pesquisa do Instituto de Lingu&iacute;stica da Universidade de Massachusetts tem sido a palavra final sobre o assunto. O autor do estudo, Noam Chomsky, defendeu que a fala est&aacute; dentro dos genes humanos.
&ldquo;Minha neta adquiriu sua linguagem, enquanto o seu gatinho de estima&ccedil;&atilde;o, que foi influenciado pelos mesmos dados externos, n&atilde;o poderia nem mesmo come&ccedil;ar a falar. Ou isso &eacute; um milagre ou a capacidade de fala &eacute; parte da heran&ccedil;a gen&eacute;tica humana&rdquo;, complementa Chomsky.
Pesquisadores atuais, como Kirby, atentam para outros fatos: &ldquo;&Eacute; uma explica&ccedil;&atilde;o perfeitamente razo&aacute;vel, mas eu diria que ele ignora algo importante: a linguagem n&atilde;o &eacute; totalmente formada a partir de qualquer tipo de faculdade biol&oacute;gica que temos. A linguagem &eacute; um produto humano, uma cria&ccedil;&atilde;o nossa a partir de habilidades&rdquo;.
Talvez a soma de algumas habilidades, imita&ccedil;&otilde;es e a capacidade de aprendizado seja o &ldquo;elo perdido&rdquo; da linguagem.&nbsp;No entanto, ao que tudo indica, ainda estamos longe de ter um veredito final sobre o assunto.

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Nascidos para falar? Por que somos os únicos animais a dominar a linguagem?

Imagem de No fim das contas, o apêndice pode não ser tão inútil, diz nova pesquisa no megacurioso

A análise da evolução de 533 espécies de mamíferos nos últimos 11 milhões de anos sugere que o apêndice pode ter alguma relação com o sistema imunológico  

Na escola, a gente aprende que a evolu&ccedil;&atilde;o dos seres humanos continua acontecendo, por isso ainda temos partes em nosso corpo que n&atilde;o t&ecirc;m muita utilidade, como o ap&ecirc;ndice, os dentes do siso e o c&oacute;ccix. Por&eacute;m, novos estudos apontam que ao menos o ap&ecirc;ndice n&atilde;o deveria fazer parte dessa lista, j&aacute; que ele tem, sim, uma fun&ccedil;&atilde;o!
De acordo com pesquisadores da Universidade Midwestern, nos EUA, o ap&ecirc;ndice j&aacute; sumiu e reapareceu v&aacute;rias vezes ao longo dos &uacute;ltimos 11 milh&otilde;es de anos. E n&atilde;o apenas nos seres humanos: o &oacute;rg&atilde;o existe em v&aacute;rios mam&iacute;feros, dependendo da necessidade. Ao longo da evolu&ccedil;&atilde;o, acredita-se que o ap&ecirc;ndice tenha evolu&iacute;do 29 vezes &ndash; podendo chegar a 41 &ndash; e &ldquo;desapareceu&rdquo; apenas 12 vezes.
E j&aacute; que essa estrutura reaparece mesmo depois de perder o sentido, talvez ela n&atilde;o seja assim t&atilde;o descart&aacute;vel. Acredita-se que o ap&ecirc;ndice seja o vest&iacute;gio de um &oacute;rg&atilde;o que foi muito &uacute;til para o homem primitivo, tendo desempenhado um papel t&atilde;o importante na evolu&ccedil;&atilde;o que &eacute; por isso que ele ainda permanece como um vest&iacute;gio. &Eacute; como se houvesse pouca press&atilde;o evolutiva para ele desaparecer completamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11175705455584.jpg" />Vest&iacute;gio de &oacute;rg&atilde;o ou estrutura ainda necess&aacute;ria?
<h2>O ap&ecirc;ndice ao longo da hist&oacute;ria</h2>
A principal hip&oacute;tese para a exist&ecirc;ncia do ap&ecirc;ndice &eacute; a de que ele seria um recanto de bact&eacute;rias intestinais ben&eacute;ficas ao corpo humano. Um estudo publicado em 2012 constatou que pessoas sem o &oacute;rg&atilde;o s&atilde;o 4 vezes mais propensas a desenvolver colite pela bact&eacute;ria Clostridium difficile, que causa diarreia, febre, v&ocirc;mito e dor abdominal.
Na nova pesquisa, foram reunidos dados sobre a exist&ecirc;ncia ou a aus&ecirc;ncia do ap&ecirc;ndice em 533 esp&eacute;cies de mam&iacute;feros ao longo dos &uacute;ltimos 11,2 milh&otilde;es de anos. Desde que ele surgiu em algum animal espec&iacute;fico, raramente ele desapareceu. Ele evoluiu diferentemente em cada esp&eacute;cie, mas quase sempre se manteve presente, mostrando que deve ter alguma fun&ccedil;&atilde;o adaptativa por tr&aacute;s de sua exist&ecirc;ncia.
Com essa dedu&ccedil;&atilde;o, foi feita uma an&aacute;lise de fatores ecol&oacute;gicos, como comportamentos sociais, dieta, habitat e clima, para saber se isso influenciou na perman&ecirc;ncia do &oacute;rg&atilde;o em determinada esp&eacute;cie. Aquelas que mantiveram ou desenvolveram o ap&ecirc;ndice s&atilde;o as que mais apresentam concentra&ccedil;&otilde;es m&eacute;dias de tecido linfoide do ceco &ndash; uma pequena parte do intestino.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11175953065585.jpg" />Regi&atilde;o do ceco &eacute; respons&aacute;vel por absorver alguns nutrientes dos alimentos
<h2>Conclus&atilde;o? Calma l&aacute;...</h2>
Ap&oacute;s essa descoberta, os cientistas deduziram que o ap&ecirc;ndice pode ter um papel importante no sistema imunol&oacute;gico das esp&eacute;cies, j&aacute; que o tecido linf&aacute;tico estimula o crescimento de bact&eacute;rias intestinais que fazem bem &agrave; sa&uacute;de. Essa rela&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia sido sugerida anteriormente, mas agora os novos dados deram uma valida&ccedil;&atilde;o quantitativa para essa teoria.
Entretanto, a grande maioria das pessoas que remove o ap&ecirc;ndice n&atilde;o sofre nenhum efeito colateral em longo prazo. Por isso o estudo ainda n&atilde;o &eacute; conclusivo, mas j&aacute; d&aacute; uma luz maior para qual caminho os pesquisadores dever&atilde;o seguir na busca de entender a fun&ccedil;&atilde;o dessa parte considerada in&uacute;til no corpo humano. &nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11180249722586.jpg" />Apesar dessas novas informa&ccedil;&otilde;es, sempre fique atento a dores nessa regi&atilde;o, j&aacute; que a apendicite pode at&eacute; matar se n&atilde;o for tratada com urg&ecirc;ncia

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