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Saiba quais são os principais lançamentos nos cinemas no próximo ano e reserve um espaço para eles na sua agenda

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Os 30 filmes de 2014 que você vai querer ver nos cinemas

Imagem de YouTube ajuda criar dispositivo para 'sugar' bebês para fora do útero no site Mega Curioso

Ideia foi concebida por mecânico argentino depois de assistir a um vídeo na plataforma

As melhores ideias podem vir em momentos nada tradicionais e de pessoas que nunca tiveram absolutamente qualquer envolvimento com o tipo de cria&ccedil;&atilde;o que inventaram. Uma prova viva dessa possibilidade &eacute; Jorge Od&oacute;n, um mec&acirc;nico argentino de 59 anos que concebeu um novo dispositivo para extra&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as com dificuldades no parto.
O Aparelho de Od&oacute;n, como est&aacute; sendo chamada a inven&ccedil;&atilde;o do mec&acirc;nico, consiste basicamente em uma ferramenta de pl&aacute;stico feita para envolver o beb&ecirc; dentro do &uacute;tero da m&atilde;e e, com o poder da suc&ccedil;&atilde;o, remov&ecirc;-lo de forma segura e sem maiores danos, tanto para a progenitora quanto para o rec&eacute;m-nascido. Como voc&ecirc; pode conferir na imagem, o aparelho envolve basicamente a cabe&ccedil;a do beb&ecirc; dentro do &uacute;tero e o puxa para fora.
<h2>Inspira&ccedil;&atilde;o no YouTube</h2>
Al&eacute;m de completamente inovadora e incomum, a ideia do argentino veio a ele de uma forma inesperada. O homem estava vendo no YouTube um <a href="http://www.youtube.com/watch?v=uL1ovAYtKuQ" target="_blank">v&iacute;deo sobre a remo&ccedil;&atilde;o de rolhas presas dentro de garrafas de vinho vazias</a> e, quando abandonou o computador para ir dormir, simplesmente sonhou com o dispositivo, que logo em seguida seria sua maior inven&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m o maior avan&ccedil;o na medicina obstetr&iacute;cia das &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
Depois de sonhar com a cria&ccedil;&atilde;o de sua vida, Od&oacute;n&nbsp;foi direto para sua cozinha fazer um prot&oacute;tipo para seu invento antes que pudesse se esquecer do sonho. Para isso, ele usou uma sacola pl&aacute;stica, um jarro de vidro e uma boneca de sua filha. O inventor apresentou seu projeto para organiza&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas e ganhou o prest&iacute;gio dos profissionais da sa&uacute;de na Argentina. Um de seus grandes apoiadores foi Dr. Mario Merialdi, especialista em sa&uacute;de maternal.
&ldquo;Esse problema precisava de algu&eacute;m como Jorge. Um obstetra teria tentado melhorar f&oacute;rceps ou o extrator a v&aacute;cuo, mas um parto obstru&iacute;do precisava de um mec&acirc;nico. Dez anos atr&aacute;s isso n&atilde;o poderia ser poss&iacute;vel. Sem o YouTube ele nunca teria visto aquele v&iacute;deo&rdquo;, comentou Merialdi.
O Aparelho de Od&oacute;n&nbsp;foi patenteado pelo argentino e, recentemente, licenciado por uma empresa norte-americana que deve desenvolver o equipamento para uso hospitalar. At&eacute; o momento, como o aparelho &eacute; bastante novo e ainda n&atilde;o foi testado, n&atilde;o h&aacute; como saber quando essa inven&ccedil;&atilde;o vai estar dispon&iacute;vel em hospitais e maternidades pelo mundo.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/youtube/47117-youtube-ajuda-criar-dispositivo-para-sugar-bebes-para-fora-do-utero.htm#ixzz2kiLGreVp" target="_blank">Tecmundo</a>

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YouTube ajuda criar dispositivo para 'sugar' bebês para fora do útero

Imagem de Veja como giroscópios magnéticos podem ser divertidos [vídeo] no site Mega Curioso

Pequenas criações não têm nenhuma função específica, a não ser a de entreter você pode alguns minutos

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Veja como giroscópios magnéticos podem ser divertidos [vídeo]

Imagem de Nova espécie de tiranossauro é descoberta nos Estados Unidos no site Mega Curioso

Depois de analisar os ossos encontrados, os pesquisadores acreditam que o animal tenha uma ligação direta com o famoso Tiranossauro Rex

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que o Tiranossauro Rex &eacute; um dos dinossauros mais estudados pela ci&ecirc;ncia, al&eacute;m de ser um grande conhecido do p&uacute;blico em geral. Sua reputa&ccedil;&atilde;o como um forte predador se espalhou em filmes, livros e nas mais diversas hist&oacute;rias. Mas a origem de animais t&atilde;o poderosos sempre foi um tanto quanto obscura.
Por d&eacute;cadas, acreditou-se que os T-rex teriam vivido no norte da Am&eacute;rica do Norte, mas um dinossauro encontrado recentemente no sul do estado de Utah, nos Estados Unidos, pode mudar a percep&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia. Estima-se que o tiranossauro rec&eacute;m-descoberto tenha cerca de 80 milh&otilde;es de anos, o que faz com que os pesquisadores repensem a origem de um dos animais carn&iacute;voros mais vorazes que j&aacute; passou pela Terra.
<h2>Uma nova esp&eacute;cie</h2>
A esp&eacute;cie que acaba de ser descoberta foi batizada de Lythronax argestes no <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.plosone.org/article/info:doi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0079420" target="_blank">estudo</a> realizado pelo paleontologista Mark Loewen, do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Utah. Junto com outros pesquisadores, o especialista revela que o tiranossauro tinha cerca de 7 metros e teria vivido 12 milh&otilde;es de anos antes do T-rex na regi&atilde;o costeira de um antigo subcontinente chamado Laramidia, que hoje corresponderia ao sul de Utah.
Os ossos que permitiram que os cientistas chegassem a essas conclus&otilde;es foram encontrados no Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, que &eacute; a reserva com a maior &aacute;rea dos Estados Unidos e o local onde j&aacute; foram descobertos v&aacute;rios f&oacute;sseis de dinossauros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1554000451216529.jpg" alt=" />Na reconstru&ccedil;&atilde;o do esqueleto do Lythronax, as partes em amarelo representam os ossos encontrados em Utah. Fonte da imagem: <a href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/11/06/all-hail-the-gore-king/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/National Geographic</a>
Mesmo com a dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica e temporal que separa os dois animais, o esqueleto do Lythronax guarda grandes semelhan&ccedil;as com o do T-rex. Uma dessas caracter&iacute;sticas semelhantes &eacute; a cabe&ccedil;a que se alarga na base do maxilar, o que serviria como um espa&ccedil;o extra para que esses carn&iacute;voros pudessem utilizar a for&ccedil;a de seus m&uacute;sculos, al&eacute;m de aumentar o campo de vis&atilde;o dos animais.
No entanto, seria um erro assumir que o Lythronax &eacute; um ancestral do T-rex. Conforme comentou Randall Irmis, que tamb&eacute;m &eacute; paleontologista do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Utah, a nova esp&eacute;cie est&aacute; mais para uma &ldquo;tia av&oacute;&rdquo; do famoso predador do que para um ancestral. J&aacute; Loewen defende a ideia de que as duas esp&eacute;cies teriam um ancestral em comum, ou seja, os dois predadores fazem parte de uma s&oacute; linhagem que se dividiu em algum momento da hist&oacute;ria.
<h2>Novas descobertas</h2>
A quest&atilde;o do parentesco entre as esp&eacute;cies pode ser uma explica&ccedil;&atilde;o para o Lythronax ser um dinossauro diferente, afinal ele teria sido um dos primeiros tiranossauros a surgir, mas suas caracter&iacute;sticas s&atilde;o muito pr&oacute;ximas &agrave;s dos &uacute;ltimos tiranossauros que a ci&ecirc;ncia conhece. Mas o mais interessante &eacute; que esse fato nos sugere que ainda existem mais esp&eacute;cies de tiranossauros para serem descobertas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/1554000451216453.jpg" alt=" />O esquema evolutivo nos permite entender a posi&ccedil;&atilde;o do Lythronax com rela&ccedil;&atilde;o aos outros tiranossauros. Fonte da imagem: <a href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/11/06/all-hail-the-gore-king/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/National Geographic</a>
De acordo com o esquema evolutivo sugerido por Loewen e seus colegas, o Lythronax e duas outras formas encontradas no sul &ndash; o Teratophoneus e o Bistahieversor &ndash; formariam um grupo de tiranossauros de focinhos relativamente curtos e cabe&ccedil;as grandes que se assemelham muito aos &uacute;ltimos tiranossauros. Enquanto isso, entre 74 a 80 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, uma linhagem de tiranossauros com cabe&ccedil;as estreitas &ndash; como o Gorgosaurus &ndash; habitavam a por&ccedil;&atilde;o norte do mesmo continente.
Ao revelarem que os ossos do Lythronax datam de 80 milh&otilde;es de anos, os pesquisadores passam a acreditar que as duas linhagens de tiranossauros se separam em um momento anterior a esse. Dessa maneira, os autores do estudo esperam encontrar novas evid&ecirc;ncias sobre essa divis&atilde;o na linhagem em rochas que datem de 82 a 90 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<h2>O futuro da pesquisa</h2>
O pr&oacute;ximo passo dos paleontologistas &eacute; encontrar esses dinossauros e entender como se deu sua evolu&ccedil;&atilde;o e sua locomo&ccedil;&atilde;o em todo o continente perdido da Laramidia. Apesar dos pesquisadores terem encontrado partes importantes do esqueleto do Lythronax, certamente outros peda&ccedil;os do corpo do animal permitiriam a descoberta de muitos outros detalhes da hist&oacute;ria desses dinossauros.
De acordo com o paleontologista Alan Titus, respons&aacute;vel pelo gerenciamento da &aacute;rea do monumento americano, at&eacute; o momento os pesquisadores conseguiram vasculhar apenas 10% da &aacute;rea da reserva em busca de f&oacute;sseis. Enquanto novas descobertas n&atilde;o acontecem, os especialistas seguem procurando por novas descobertas que possam nos levar a entender melhor a grandiosidade da evolu&ccedil;&atilde;o do planeta.

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Nova espécie de tiranossauro é descoberta nos Estados Unidos

Imagem de 19 parentes do homem do gelo são encontrados vivos na Áustria no site Mega Curioso

Descendentes com o mesmo DNA do Ötzi, a Múmia do Similaun, vivem na região do Tirol

O famoso homem do gelo pode ter morrido h&aacute; 5,3 mil anos, mas a m&uacute;mia tem parentes bem vivos na &Aacute;ustria! Conhecido tamb&eacute;m como a M&uacute;mia do Similaun, o homem de gelo foi descoberto nos Alpes em 1991 e foi considerado, a princ&iacute;pio, como um alpinista ou um soldado que morreu na Primeira Guerra Mundial.
Somente ap&oacute;s pesquisas mais aprofundadas &eacute; que foi descoberto que a sua exist&ecirc;ncia datava de 3.300 antes de Cristo e que ele havia morrido, provavelmente, com uma flechada e uma batida na cabe&ccedil;a aos 46 anos de idade.
<h2>Parentes vivos</h2>
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Medicina Legal, da Universidade de Innsbruck, encontrou 19 homens relacionados com a m&uacute;mia, usando amostras de DNA retiradas de 3,7 mil doadores de sangue da regi&atilde;o do Tirol, no oeste da &Aacute;ustria.
Eles constaram que essas pessoas tinham as mesmas muta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas espec&iacute;ficas de &Ouml;tzi, que recebeu esse nome por ter sido encontrado nas montanhas &Ouml;tztal dos Alpes, que ficam na fronteira entre a &Aacute;ustria e It&aacute;lia. O estudo foi realizado somente com homens.
"H&aacute; partes do DNA humano que s&atilde;o geralmente herdadas de forma inalterada. Nos homens, elas se localizam nos cromossomos Y e, em mulheres, na mitoc&ocirc;ndria. Eventuais altera&ccedil;&otilde;es surgem devido &agrave;s muta&ccedil;&otilde;es, que s&atilde;o ent&atilde;o herdadas de forma ainda mais intensa", disse Walther Parson, cientista que liderou o estudo, ao <a href="http://austriantimes.at/news/General_News/2013-10-10/49939/Living_descendents_of_ice_man_%EF%BF%BDtzi_found_">Austrian Times</a>.
A equipe de pesquisa j&aacute; est&aacute; se associando com parceiros na Su&iacute;&ccedil;a e na It&aacute;lia para organizar um estudo semelhante a fim de determinar se h&aacute; mais parentes do homem de gelo nas localidades pr&oacute;ximas aos Alpes.
<h2>O ancestral</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/6791361192219353.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.146316902063402.24703.146314805396945&amp;type=3" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook-&Ouml;tzi the iceman</a>
A m&uacute;mia est&aacute; atualmente em exibi&ccedil;&atilde;o em um museu especialmente constru&iacute;do em Bolzano, na It&aacute;lia, onde os visitantes podem v&ecirc;-la em uma sala refrigerada. Um arco, flechas e um machado de cobre estavam entre os pertences encontrados com o corpo congelado na &eacute;poca da descoberta.
O estudo do corpo do homem de gelo revelou que ele tinha a doen&ccedil;a de Lyme, tinha uma dieta carn&iacute;vora e predisposi&ccedil;&atilde;o para doen&ccedil;as card&iacute;acas. Al&eacute;m disso, foi constatado que ele era da ilha de Sardenha, mas os pesquisadores n&atilde;o sabem o que ele estava fazendo nos Alpes e por qual motivo ele foi morto.&nbsp;

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19 parentes do homem do gelo são encontrados vivos na Áustria

Imagem de Crânio intacto de 1,8 milhão de anos pode mudar a história evolutiva no site Mega Curioso

Ossada foi encontrada na República da Geórgia em 2005, mas só agora os cientistas puderam divulgar os resultados das análises

Depois de oito anos estudando um cr&acirc;nio de 1,8 milh&atilde;o de anos encontrado na Rep&uacute;blica da Ge&oacute;rgia, os cientistas fizeram uma descoberta que pode reescrever a hist&oacute;ria evolutiva do ser humano. O motivo &eacute; que este cr&acirc;nio &eacute; o mais completo j&aacute; encontrado de nossos ancestrais e mostra que os primeiros homin&iacute;deos a povoar o Planeta podem pertencer a uma &uacute;nica esp&eacute;cie.
Esta foi a conclus&atilde;o alcan&ccedil;ada por uma equipe internacional de cientistas liderada por David Lordkipanidze, um paleont&oacute;logo do Museu Nacional da Ge&oacute;rgia, em Tbilisi, como foi noticiado nesta quinta-feira (18.10) na revista <a href="http://www.sciencemag.org/content/342/6156/326">Science</a>.
<h2>Uma outra hist&oacute;ria para a evolu&ccedil;&atilde;o</h2>
Batizado como &ldquo;Cr&acirc;nio 5&rdquo;, o achado foi descrito pelos cientistas como "o primeiro cr&acirc;nio de homin&iacute;deo adulto totalmente preservado do mundo", levantando a quest&atilde;o que esp&eacute;cies como Homo erectus, Homo rudolfensis e Homo habilis n&atilde;o eram diferentes e, sim, todos da mesma linhagem, que evoluiram para o homem moderno.
Durante muitos anos, os cientistas acreditavam que diversas esp&eacute;cies humanas habitavam a Terra h&aacute; dois milh&otilde;es de anos e esta nova descoberta p&otilde;e essa teoria em d&uacute;vida. A descoberta do &ldquo;Cr&acirc;nio 5&rdquo; ao lado dos restos mortais de outros quatro homin&iacute;deos em Dmanisi, uma regi&atilde;o da Rep&uacute;blica da Ge&oacute;rgia, deu aos cientistas a oportunidade de comparar e contrastar os tra&ccedil;os f&iacute;sicos de ancestrais que viveram aparentemente no mesmo local durante o mesmo per&iacute;odo de tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/45535784018163846.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nytimes.com/2013/10/18/science/fossil-skull-may-rewrite-humans-evolutionary-story.html?WT.z_sma=SC_SFS_20131017&amp;_r=0&amp;adxnnl=1&amp;smid=fb-nytimes&amp;adxnnlx=1382117370-6j4TpxotsiL5bXw1dfzClQ" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The New York Times</a>
Segundo Lordkipanidze e seus colegas, os f&oacute;sseis encontrados na Ge&oacute;rgia eram bastante diferentes um dos outros, mas ainda assim pertenciam a membros de uma mesma esp&eacute;cie, sendo esse o ponto chave da descoberta: n&atilde;o h&aacute; esp&eacute;cies diferentes e sim diferen&ccedil;as dentro da pr&oacute;pria esp&eacute;cie.
&ldquo;Se a caixa craniana e o rosto do Cr&acirc;nio 5 tivessem sido encontrados separados em regi&otilde;es distintas da &Aacute;frica (onde j&aacute; foram encontrados outros f&oacute;sseis conhecidos) eles poderiam ter sido atribu&iacute;dos como esp&eacute;cies diferentes&rdquo;, disse o coautor do estudo, Christoph Zollikofer, da Universidade de Zurique. Isso porque essa era a pr&aacute;tica comum dos pesquisadores, que usavam varia&ccedil;&otilde;es nas caracter&iacute;sticas e regi&otilde;es para definir novas esp&eacute;cies.
<h2>Ent&atilde;o que esp&eacute;cie seria?</h2>
De acordo com o que Marcia Ponce de Le&oacute;n, que tamb&eacute;m fez a pesquisa, disse em um comunicado, eles observaram o Cr&acirc;nio 5 possui um padr&atilde;o muito semelhante aos registros f&oacute;sseis africanos (com cerca de 2,4 milh&otilde;es de anos) e eles assumem que eles possam pertencer &agrave; mesma esp&eacute;cie. Mas qual seria ela?
Alguns membros da equipe de pesquisa simplesmente a chamam de &ldquo;Homo&rdquo;. Outros enfatizaram as fortes semelhan&ccedil;as com o Homo erectus, que viveu entre dois milh&otilde;es e menos de um milh&atilde;o de anos atr&aacute;s, considerando-o como o mais primitivo Homo erectus j&aacute; encontrado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/45535784018164138.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nytimes.com/2013/10/18/science/fossil-skull-may-rewrite-humans-evolutionary-story.html?WT.z_sma=SC_SFS_20131017&amp;_r=0&amp;adxnnl=1&amp;smid=fb-nytimes&amp;adxnnlx=1382117370-6j4TpxotsiL5bXw1dfzClQ" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The New York Times</a>
De acordo com o <a title="Acesse aqui" href="http://www.nytimes.com/2013/10/18/science/fossil-skull-may-rewrite-humans-evolutionary-story.html?WT.z_sma=SC_SFS_20131017&amp;_r=0&amp;adxnnl=1&amp;smid=fb-nytimes&amp;adxnnlx=1382117370-6j4TpxotsiL5bXw1dfzClQ" target="_blank">The New York Times</a>, o Cr&acirc;nio 5, e todos os outros quatro cr&acirc;nios e esqueletos de homin&iacute;deos, foram encontrados em tocas subterr&acirc;neas, sugerindo cenas terr&iacute;veis das vidas arriscadas que estes primeiros Homos tiveram.
Eles viviam entre os carn&iacute;voros, incluindo tigres dente de sabre e um tipo de leopardo gigante primitivo. Todos os cinco indiv&iacute;duos foram provavelmente atacados e mortos pelos animais carn&iacute;voros e tiveram os seus cad&aacute;veres arrastados para as covas para um &ldquo;banquete&rdquo; p&oacute;s-ca&ccedil;a. A descoberta sugere que a esp&eacute;cie surgiu na &Aacute;frica e foi se expandindo para a Eur&aacute;sia, espalhando-se para locais como a Ge&oacute;rgia.
<h2>Diverg&ecirc;ncias entre cientistas</h2>
Segundo o pesquisador Christoph Zollikofer, eles n&atilde;o s&atilde;o contra a ideia de que pode ter havido v&aacute;rias esp&eacute;cies h&aacute; dois milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Por&eacute;m, eles dizem n&atilde;o ter evid&ecirc;ncias f&oacute;sseis suficientes para fazer as distin&ccedil;&otilde;es entre as esp&eacute;cies.
No entanto, outros n&atilde;o est&atilde;o convencidos e v&atilde;o contra as teorias propostas pela descoberta. Fred Spoor, do Instituto de Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha, concorda que a descoberta &eacute; fant&aacute;stica e tem uma preserva&ccedil;&atilde;o &uacute;nica pelo tempo de exist&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m concorda que os esp&eacute;cimes de Dmanisi pertencem ao Homo erectus e que ela foi vari&aacute;vel. Por&eacute;m, ele n&atilde;o acredita que todos os f&oacute;sseis africanos pertencem a Homo erectus.
Ele ressalta que a an&aacute;lise de Lordkipanidze sugere que os homin&iacute;deos encontrados eram muito mais parecidos com macacos no g&ecirc;nero Australopithecus (devido &agrave; pequena estatura e pequena caixa craniana), considerando-os como o grupo de erectus, e n&atilde;o acredita que isso seja correto de afirmar. Pelo jeito, a descoberta ainda vai dar muito pano para a manga e discuss&otilde;es sem fim entre os pesquisadores da evolu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Crânio intacto de 1,8 milhão de anos pode mudar a história evolutiva

Imagem de 5 mistérios da ciência que só foram desvendados neste ano no site Mega Curioso

Confira as revelações sobre fatos que geraram dúvidas por muito tempo

A ci&ecirc;ncia teve, tem e sempre ter&aacute; mist&eacute;rios a serem descobertos. Alguns foram estudados por muitas e muitas &eacute;pocas sem resultados. Por&eacute;m, neste ano de 2013, muitas pesquisas desvendaram alguns mist&eacute;rios da biologia, da evolu&ccedil;&atilde;o e at&eacute; da hist&oacute;ria da humanidade. Quer saber de alguns? Confira abaixo.
<h2>5 &ndash; A origem do lobo das ilhas Malvinas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7947556597154523.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2013/10/02/10-baffling-mysteries-weve-only-solved-in-the-last-year/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Ca&ccedil;ado at&eacute; a sua completa extin&ccedil;&atilde;o, em 1876 , o lobo das Malvinas era o &uacute;nico mam&iacute;fero que vivia nas ilhas quando elas foram descobertas por exploradores no s&eacute;culo 17. Esses animais eram surpreendentemente d&oacute;ceis e a presen&ccedil;a deles nas ilhas deixou os naturalistas confusos, &nbsp;incluindo Charles Darwin, que se perguntava (em um estudo) como ele era o &uacute;nico mam&iacute;fero terrestre no local.
Uma <a href="http://www.nature.com/ncomms/journal/v4/n3/full/ncomms2570.html">pesquisa</a> publicada na revista Nature desvendou o mist&eacute;rio. Anteriormente, os cientistas acreditavam que os lobos se afastaram de seus parentes do continente em torno de 330 mil anos atr&aacute;s. Entretanto, o novo estudo mostrou, atrav&eacute;s de an&aacute;lises de DNA, que esses lobos s&oacute; se afastaram em torno de 16 mil anos atr&aacute;s, durante o per&iacute;odo glacial, quando uma ponte de gelo ligando o continente para as ilhas poderia facilmente ter existido.
<h2>4 &ndash; O crust&aacute;ceo beb&ecirc; sem vers&atilde;o adulta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7947556597154549.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/10/02/10-baffling-mysteries-weve-only-solved-in-the-last-year/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Cerataspis monstrosa foi o nome dado a uma esp&eacute;cie de crust&aacute;ceo, que foi descoberto h&aacute; 180 anos. Ele s&oacute; foi encontrado como larvas nas v&iacute;sceras de peixes que o comeram. Nenhuma vers&atilde;o adulta havia sido identificada, deixando os cientistas curiosos. Mais uma vez, a an&aacute;lise de DNA foi a chave para desvendar esse mist&eacute;rio.
O Professor Keith Crandall, da Universidade George Washington, fez uma an&aacute;lise de DNA da criatura, apelidada de "larva monstro" e descobriu que, na verdade, ela &eacute; a forma larval de uma esp&eacute;cie completamente diferente, a Plesiopenaeus armatus. Os outros cientistas n&atilde;o fizeram essa conex&atilde;o porque na forma adulta, um camar&atilde;o de &aacute;guas profundas, ele &eacute; completamente diferente da sua vers&atilde;o mais nova. Al&eacute;m disso, as amostras tamb&eacute;m eram dif&iacute;ceis de encontrar, pois a esp&eacute;cie vive nas profundezas do Atl&acirc;ntico.
<h2>3 &ndash; O canibalismo de uma tribo norte-americana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7947556597154610.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2013/10/02/10-baffling-mysteries-weve-only-solved-in-the-last-year/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Retratados como canibais brutais, a tribo nativa norte-americana dos Susequehannocks foi acusada &#8203;&#8203;do massacre de seus vizinhos do povoado de Ferry Shenks. April Beisaw, antrop&oacute;loga da Vassar College, achava que a tribo poderia ter tido uma reputa&ccedil;&atilde;o injusta nos &uacute;ltimos cem anos e decidiu verificar se algum massacre realmente aconteceu.
Com a ajuda de dois estudantes de gradua&ccedil;&atilde;o, ela se prop&ocirc;s a examinar as provas dispon&iacute;veis. Ap&oacute;s analisar mais de dois mil artefatos e documentos em museus, ela n&atilde;o descobriu nenhuma evid&ecirc;ncia de que qualquer tipo de viol&ecirc;ncia havia ocorrido entre as duas tribos. A lenda provavelmente serviu como muni&ccedil;&atilde;o &uacute;til para os colonos europeus que realmente dizimaram a tribo Susquehannock. Ela espera que seu trabalho ajude a reescrever a hist&oacute;ria e a &ldquo;limpar a barra&rdquo; dos nativos.
<h2>2 &ndash; A mand&iacute;bula do tubar&atilde;o Helicoprion</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7947556597154628.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2013/10/02/10-baffling-mysteries-weve-only-solved-in-the-last-year/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
F&oacute;sseis de uma esp&eacute;cie de tubar&atilde;o pr&eacute;-hist&oacute;rico, nomeado como Helicoprion, foram descobertos em 1899, mas a &uacute;nica parte encontrada era a sua estranha mand&iacute;bula em forma de espiral. Desde ent&atilde;o, os cientistas fizeram in&uacute;meras suposi&ccedil;&otilde;es sobre como seria a estrutura inteira do bicho e como os seus dentes afiados ficavam dispostos em sua boca.
Neste ano, pesquisadores da Universidade Estadual de Idaho usaram um scanner de tomografia para captar imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o de f&oacute;sseis do Helicoprion e produzir um modelo 3-D de seu cr&acirc;nio.
Com isso, eles descobriram que a mand&iacute;bula ficava totalmente dentro da boca na parte inferior, agindo como uma serra na parte de tr&aacute;s. Apesar do mist&eacute;rio j&aacute; ter sido resolvida, a internet conta com diversas imagens de como o peix&atilde;o poderia ter sido nesses mais de 100 anos de especula&ccedil;&atilde;o sobre a sua estrutura. Voc&ecirc; pode saber mais informa&ccedil;&otilde;es sobre este fato <a title="Acesse aqui" href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/35796-primo-pre-historico-dos-tubaroes-tinha-dentes-em-forma-de-serra-em-espiral.htm" target="_blank">neste outro artigo</a> do Mega Curioso.
<h2>1 &ndash;&nbsp; O dilema de Darwin</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7947556597154644.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2013/10/02/10-baffling-mysteries-weve-only-solved-in-the-last-year/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
O dilema de Darwin, o mist&eacute;rio da explos&atilde;o cambriana, refere-se a um per&iacute;odo de tempo durante o qual uma grande variedade de animais apareceu no registro f&oacute;ssil de cerca de 500 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Darwin descreveu o fen&ocirc;meno como "inexplic&aacute;vel", mas assegurou que os futuros cientistas iriam descobrir o que aconteceu. Um estudo publicado em setembro por cientistas australianos afirma ter descoberto uma explica&ccedil;&atilde;o para os eventos, muitas vezes chamados de "Big Bang da evolu&ccedil;&atilde;o".
Para o estudo, os cientistas usaram modelos matem&aacute;ticos avan&ccedil;ados e uma an&aacute;lise detalhada do registro f&oacute;ssil para calcular que uma taxa ligeiramente mais r&aacute;pida no tempo de evolu&ccedil;&atilde;o seria suficiente para explicar o surgimento aparentemente repentino (s&uacute;bito, em termos geol&oacute;gicos, ou seja, ao longo de dezenas de milh&otilde;es de anos) das esp&eacute;cies. As pessoas acreditavam anteriormente que a taxa de evolu&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria era muito mais r&aacute;pida, mas a calculada recentemente &eacute; perfeitamente consistente com a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o de Darwin.

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5 mistérios da ciência que só foram desvendados neste ano

Imagem de Novo estudo sugere que postura ereta é determinada por abertura no crânio no site Mega Curioso

Tentando entender o que levou o homem a adotar o bipedismo, pesquisadores encontram no crânio algumas evidências

Um dos mist&eacute;rios ainda n&atilde;o resolvidos pela ci&ecirc;ncia &eacute; o que teria feito com que os nossos ancestrais fossem gradativamente alinhando sua postura at&eacute; chegar ao bipedismo que conhecemos hoje. Conforme mostramos nessa <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36727-os-humanos-teriam-adotado-a-postura-ereta-devido-aos-obstaculos-naturais.htm" target="_blank">not&iacute;cia</a>, algumas pesquisas apostam que mudan&ccedil;as no clima e no relevo podem ter influenciado a locomo&ccedil;&atilde;o. J&aacute; nesse <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/36424-conheca-5-misterios-sobre-a-evolucao-humana.htm" target="_blank">artigo</a>, a teoria defende que a posi&ccedil;&atilde;o ereta nos permite economizar energia e carregar mais comida, por exemplo.
Aproveitando que a comunidade cient&iacute;fica ainda n&atilde;o chegou a um consenso, acaba de surgir um novo estudo que defende que uma abertura localizada na base do cr&acirc;nio pode ser um fator determinante para a postura que um ser vivo adotar&aacute; na sua vida. O nome t&eacute;cnico dado a essa abertura &eacute; &ldquo;forame magno&rdquo; (ou foramen magnum) e &eacute; por onde a medula espinhal e outros tecidos delicados passam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7337876364154029.gif" alt=" />Anima&ccedil;&atilde;o mostra a posi&ccedil;&atilde;o do forame magno em humanos. Fonte da imagem: <a href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/09/28/the-way-you-walk-is-tied-to-a-hole-in-your-skull/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/National Geographic</a>
Se os pesquisadores comprovarem que o forame magno indica a posi&ccedil;&atilde;o da coluna com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cabe&ccedil;a &ndash; e isso for determinante para dizer que um ser &eacute; b&iacute;pede ou que se move de alguma outra maneira &ndash;, ent&atilde;o a posi&ccedil;&atilde;o dessa abertura pode indicar quando nossos ancestrais desenvolveram uma postura ereta.
<h2>Uma nova hip&oacute;tese</h2>
Os antropologistas Gabrielle Russo e Christopher Kirk s&atilde;o os respons&aacute;veis pelo estudo publicado no peri&oacute;dico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0047248413001681" target="_blank">Journal of Human Evolution</a>, que aponta que &ldquo;as tentativas anteriores de relacionar a posi&ccedil;&atilde;o do forame magno com o bipedismo foram especialmente complicadas pelo fato do H. sapiens ser o &uacute;nico primata tipicamente b&iacute;pede&rdquo;. Apesar disso, a dupla ressalta que o bipedismo se desenvolveu de maneira independente entre alguns grupos de mam&iacute;feros al&eacute;m dos primatas.
Para tirar as primeiras conclus&otilde;es, Russo e Kirk trabalharam com primatas, marsupiais e roedores para comparar os animais b&iacute;pedes com os seus equivalentes quadr&uacute;pedes. O que eles puderam notar &eacute; que as esp&eacute;cies que apresentam maior tend&ecirc;ncia ao bipedismo &ndash; como &eacute; o caso dos cangurus, por exemplo &ndash; t&ecirc;m o forame magno projetado, ou seja, posicionado mais para frente. Curiosamente, o mesmo acontece com os humanos, cuja posi&ccedil;&atilde;o da abertura se diferencia de todos os primatas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7337876364154110.jpg" alt=" />Os l&ecirc;mures mant&ecirc;m uma posi&ccedil;&atilde;o ereta, mas tamb&eacute;m se locomovem com a coluna na horizontal. Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=42592648&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Ao analisar humanos extintos e alguns primatas mais pr&oacute;ximos, os antrop&oacute;logos mostraram que a posi&ccedil;&atilde;o da cavidade craniana &eacute; influenciada pelos movimentos, assim como pela postural corporal. No entanto, os dois fatores n&atilde;o andam necessariamente juntos, como podemos ver nos l&ecirc;mures, por exemplo, que conseguem se manter eretos mas se locomovem com a coluna na horizontal. Aplicando essa teoria aos nossos ancestrais pr&eacute;-hist&oacute;ricos, Russo e Kirk conclu&iacute;ram que a posi&ccedil;&atilde;o do forame magno pode servir como um indicador da locomo&ccedil;&atilde;o dos b&iacute;pedes, mas n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel determinar ao certo a posi&ccedil;&atilde;o da coluna.
<h2>Parte da fam&iacute;lia</h2>
Pelo menos dois f&oacute;sseis de primatas considerados os &ldquo;primeiros humanos&rdquo; &ndash; Ardipithecus e Sahelanthropus &ndash; aparentam ter o forame magno mais semelhante com o nosso atualmente do que com o de primatas. Os pesquisadores concluem que os dois f&oacute;sseis podem ter sido seres b&iacute;pedes, mas ser&aacute; que isso significa que eles fazem parte da linhagem humana?
De acordo com Brian Switek, colunista do site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2013/09/28/the-way-you-walk-is-tied-to-a-hole-in-your-skull/" target="_blank">National Geographic</a>, o bipedismo n&atilde;o &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o anat&ocirc;mica que permite associar parentescos, mas sim um modo de locomo&ccedil;&atilde;o que se desenvolveu de muitas maneiras ao longo do tempo e se apresenta de diferentes formas. A maneira com que um canguru &eacute; b&iacute;pede n&atilde;o &eacute; a mesma maneira com que n&oacute;s somos b&iacute;pedes, por exemplo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/7337876364154247.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=112183601&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
&ldquo;O jeito com que o Ardipithecus e o Sahelanthropus executaram o seu bipedismo provavelmente difere da forma como o fazemos e ainda n&atilde;o se sabe se esses primatas s&atilde;o nossos ancestrais ou se s&atilde;o experimentos prim&aacute;rios cuja linhagem foi extinta h&aacute; milhares de anos. Continuamos procurando por um forame magno projetado como um marco da humanidade por causa da maneira que nossa esp&eacute;cie &eacute; hoje, mas quem pode dizer o que ainda deve ser encontrado nas lacunas pouco conhecidas da fam&iacute;lia dos primatas da qual nossos ancestrais sa&iacute;ram&rdquo;, finaliza Switek

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Novo estudo sugere que postura ereta é determinada por abertura no crânio

Imagem de Conheça os caminhões criados apenas para deixar usinas solares brilhando no site Mega Curioso

A usina de Shams 1, localizada no deserto, tem mais de 250 mil espelhos refletores que precisam ser limpos diariamente

No deserto de Rub` al-Khali, ao sul de Abu Dhabi, nos Emirados &Aacute;rabes, est&aacute; localizada a maior usina de energia solar do mundo, a Shams 1.
Com uma &aacute;rea de aproximadamente 2,5 quil&ocirc;metros quadrados, a usina cont&eacute;m 258.048 espelhos refletores que aquecem os tanques de &aacute;gua e movimentam as turbinas, produzindo energia.
Como o deserto proporciona uma forte radia&ccedil;&atilde;o solar, o local &eacute; adequado para a produ&ccedil;&atilde;o de energia dentro desse modelo de usina. O problema &eacute; que, onde h&aacute; deserto, h&aacute; muita areia, e esses espelhos ficam bastante sujos em pouqu&iacute;ssimo tempo.
Por essa raz&atilde;o, caminh&otilde;es especiais t&ecirc;m a tarefa de limpar os equipamentos da usina ap&oacute;s o p&ocirc;r do sol. Os cinco ve&iacute;culos levam tr&ecirc;s dias de trabalho noturno para dar conta de toda a &aacute;rea espelhada da Shams 1.
Esses caminh&otilde;es possuem bra&ccedil;os rob&oacute;ticos que realizam a limpeza de forma praticamente autom&aacute;tica. Sensores detectam a proximidade &agrave; estrutura e encostam uma esp&eacute;cie de pano aos espelhos.
O condutor do ve&iacute;culo dirige ent&atilde;o por uma velocidade de 9 km/h enquanto a m&aacute;quina joga &aacute;gua e limpa esses refletores.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/45278-conheca-os-caminhoes-criados-apenas-para-deixar-usinas-solares-brilhando.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Conheça os caminhões criados apenas para deixar usinas solares brilhando

Imagem de 5 aplicações de metamateriais iguais às capas de invisibilidade no site Mega Curioso

Manipulação de comprimento de ondas magnéticas em materiais de estruturas nanométricas pode ter aplicações na medicina, nas comunicações e na produção de energia

Voc&ecirc; sabia que cientistas e pesquisadores estudam t&eacute;cnicas de ocultamento e invisibilidade de materiais manipulando as ondas de luz, e que talvez em um futuro pr&oacute;ximo conhe&ccedil;amos produtos que possam desaparecer a olho nu?
O campo dos metamateriais prop&otilde;e maneiras de distorcer as propriedades naturais e f&iacute;sicas de ondas eletromagn&eacute;ticas, de forma a fazer com elas ultrapassassem um objeto sem refletir ou refratar a luz, por exemplo.
Para entender como isso funciona, pense em um tecido formado de fios sendo atingindo por raios de luz. As ondas que atingem esse material viajam pelos fios, mas n&atilde;o pelos espa&ccedil;os e as cavidades do tecido. Se voc&ecirc; fizer um buraco nesse material e colocar um objeto nesse espa&ccedil;o, a luz contornaria o orif&iacute;cio e retornaria seu percurso, ignorando o buraco e o objeto alocado.
Essa &eacute; a ideia por tr&aacute;s do funcionamento dos metamateriais. De produ&ccedil;&atilde;o sint&eacute;tica e artificial, eles t&ecirc;m propriedades capazes de curvar as ondas eletromagn&eacute;ticas de tal maneira que seja poss&iacute;vel para a luz, por exemplo, contornar um objeto e retornar seu percurso atr&aacute;s dele, sem refletir ou produzir sombras no processo.
<h2>Metamateriais e comprimentos de onda</h2>
Para manipular as ondas eletromagn&eacute;ticas, o metamaterial usado precisa ser menor que o comprimento de onda em quest&atilde;o. Como essas ondas em geral j&aacute; t&ecirc;m dimens&otilde;es na ordem dos nan&ocirc;metros, os cientistas precisam criar metamateriais pequenos o suficiente para distorcer essas ondas, fazendo com que elas contornem um objeto.
Por essa raz&atilde;o, a aplica&ccedil;&atilde;o de metamateriais depende diretamente do desenvolvimento da nanotecnologia e da possibilidade de fabricar nanoestruturas com materiais de ondas mais curtas. Para conduzir ondas na faixa da luz vis&iacute;vel, por exemplo, os metamateriais precisam chegar a estruturas de 50 nan&ocirc;metros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/181657795415616.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.zmescience.com/science/physics/invisibility-cloak-metamaterials-12112012/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Zme Science</a>
As experi&ecirc;ncias mais avan&ccedil;adas nesse campo produziram materiais de 100 nm, que ainda n&atilde;o produz uma invisibilidade completa dos objetos, mas j&aacute; &eacute; capaz de refratar algumas cores. Isso mostra que n&atilde;o estamos muito distante de ter uma capa de invisibilidade como a de Harry Potter &ndash; e nem &eacute; preciso magia para isto.
<h2>Outras aplica&ccedil;&otilde;es de metamateriais</h2>
Apesar de a invisibilidade ser a primeira coisa que pensamos no que se trata de metamateriais, a nanotecnologia serve tamb&eacute;m para manipular outras ondas eletromagn&eacute;ticas, como as de r&aacute;dio e ultrassom. Diversos setores, como a militar, de telecomunica&ccedil;&otilde;es e at&eacute; a medicina podem ter aplica&ccedil;&otilde;es diferentes para os metamateriais, trazendo benef&iacute;cios variados para as atividades.
Veja abaixo algumas das possibilidades em estudo para a utiliza&ccedil;&atilde;o de metamateriais e a manipula&ccedil;&atilde;o de ondas eletromagn&eacute;ticas:
<h2>1. Telecomunica&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/181657795415658.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.sapling-inc.com/blog/wp-content/uploads/2011/06/wireless-signal1.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sapling Inc</a>
Sinais de telefonia celular e internet wireless poderiam ter melhor alcance e desempenho, sem perder a frequ&ecirc;ncia por obstru&ccedil;&atilde;o de objetos. Metamateriais tamb&eacute;m podem servir para uma nova rede de fibra &oacute;ptica de alta velocidade.
<h2>2. Medicina</h2>
Exames de ultrassom podem se beneficiar da tecnologia de metamateriais para transformar essas ondas em sinais &oacute;pticos, o que possibilita ver o corpo por dentro com mais precis&atilde;o e detalhamento.
<h2>3. Computa&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/181657795415735.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2012/09/chip-computador.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Hype Science</a>
Chips em nanoestruturas podem ter tamanhos reduzidos e ainda ter um aumento de velocidade no processamento de dados.
<h2>4. Produ&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/18165779541588.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay</a>
Estruturas criadas com metamateriais poderiam contribuir para a captura de raios solares e a produ&ccedil;&atilde;o de energia solar em pain&eacute;is menores do que os utilizados atualmente.
<h2>5. C&acirc;meras e sistema de vigil&acirc;ncia</h2>
C&acirc;meras que utilizem imagens comprimidas em micro-ondas, sem lentes e sem partes m&oacute;veis poderiam substituir os port&otilde;es de seguran&ccedil;a em aeroportos, por exemplo. C&acirc;meras digitais em geral poderiam se beneficiar de metamateriais para registrar a luz de maneiras in&eacute;ditas e jamais vistas.

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