Imagem de Cientistas detectam pela primeira vez o surgimento das estrelas no universo no megacurioso

Resultado foi obtido através de sinal de rádio que levou 13,6 bilhões de anos para chegar até a Terra

Pela primeira vez na hist&oacute;ria da humanidade, cientistas conseguiram detectar o momento em que as primeiras estrelas apareceram no Universo. De acordo com o estudo, publicado na revista Nature, o registro foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s de um sinal de r&aacute;dio muito fraco.
Se for realmente confirmado, os pesquisadores afirmam que isso poder&aacute; ajudar a explicar os eventos que deram origem &agrave;s primeiras estrelas, buracos negros, gal&aacute;xias e mesmo outros objetos espaciais existentes.
Em um estudo correlato, outro cientista afirma ainda que o inesperado tamanho do sinal sugere que ele foi influenciado pela mat&eacute;ria escura, uma nova pista em potencial para um dos maiores mist&eacute;rios do Universo.
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<h2>H&aacute; milh&otilde;es de anos</h2>
O trabalho realizado pelos pesquisadores sugere que as primeiras estrelas foram formadas h&aacute; 180 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang. Al&eacute;m disso, o estudo acaba apoiando alguns modelos te&oacute;ricos iniciais sobre a evolu&ccedil;&atilde;o do Universo, embora de forma indireta.
Segundo os cientistas, no in&iacute;cio o Universo era formado essencialmente por g&aacute;s (especialmente hidrog&ecirc;nio) e mat&eacute;ria escura. Ao longo do tempo, bols&otilde;es de hidrog&ecirc;nio colidiram e formaram as primeiras estrelas, criando ent&atilde;o luz no cosmo pela primeira vez.
Ningu&eacute;m sabia exatamente quando essas luzes c&oacute;smicas apareceram no Universo, at&eacute; uma equipe de astr&ocirc;nomos capturar esse fraco sinal de r&aacute;dio que viajou nada menos que 13,6 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; a Terra.
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<h2>Luzes e gases</h2>
Os cientistas conseguiram calcular a data em que as estrelas surgiram porque a luz ultravioleta delas irradiou g&aacute;s hidrog&ecirc;nio em seu entorno. Dessa forma, foi poss&iacute;vel detectar o espectro de ondas de r&aacute;dio aqui na Terra. O sinal d&aacute; novas pistas sobre a inf&acirc;ncia do Universo, um per&iacute;odo ainda considerado misterioso para os pesquisadores.
Ainda n&atilde;o se pode afirmar com certeza o resultado do estudo porque os telesc&oacute;pios tradicionais n&atilde;o conseguem observar algo t&atilde;o distante no tempo. E embora os te&oacute;ricos tenham dito anteriormente que o g&aacute;s hidrog&ecirc;nio iluminado pela luz ultravioleta era capaz de produzir um sinal de r&aacute;dio distinto, ningu&eacute;m havia conseguido detect&aacute;-lo.

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Cientistas detectam pela primeira vez o surgimento das estrelas no Universo

Imagem de Por que os EUA explodiram bombas na Lua durante o programa Apollo?  no megacurioso

As missões da NASA fizeram muito mais do que apenas caminhar no nosso satélite natural 

Entre 1961 e 1972, os Estados Unidos colocaram em a&ccedil;&atilde;o o programa Apollo, respons&aacute;vel por levar o homem &agrave; Lua pela primeira vez na hist&oacute;ria. Mas os astronautas da NASA n&atilde;o viajaram at&eacute; l&aacute; apenas para deixar algumas pegadas e cravar uma bandeira no solo cinzento lunar. Dentro do plano que ficou famoso por &ldquo;ser um grande salto para a humanidade&rdquo;, at&eacute; bombas foram detonadas no nosso &uacute;nico sat&eacute;lite natural.&nbsp;
No meio de uma intensa corrida espacial contra os sovi&eacute;ticos, que j&aacute; haviam colocado o primeiro sat&eacute;lite, o primeiro cachorro (saudades, Laika) e o primeiro homem em &oacute;rbita, voc&ecirc; deve estar pensando que essas bombas norte-americanas tinham objetivos militares. Pensou errado, pelo menos de acordo com a vers&atilde;o oficial da hist&oacute;ria.
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Uma &aacute;rea do conhecimento sobre a qual a humanidade ainda tem muito a aprender &eacute; a que envolve o interior dos planetas, estrelas e outros astros. Se nem em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra temos todos os dados necess&aacute;rios para entender exatamente o que se passa abaixo dos nossos p&eacute;s, imagine em rela&ccedil;&atilde;o aos demais corpos celestes. Esse foi o objetivo das bombas: extrair informa&ccedil;&otilde;es sobre a geologia lunar.&nbsp;
Agora, por que explodir bombas poderia ajudar nisso? Acontece que muito do que sabemos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s camadas da Terra (crosta, manto e n&uacute;cleo) se deve &agrave;s atividades s&iacute;smicas do planeta, tanto as naturais como as provocadas intencionalmente pelo homem. Medindo a velocidade de propaga&ccedil;&atilde;o das ondas s&iacute;smicas, podemos determinar por quais tipos de materiais e estruturas elas est&atilde;o viajando.&nbsp;
Como, diferente do nosso planeta, a Lua &eacute; um objeto de pouqu&iacute;ssima atividade s&iacute;smica natural, foi necess&aacute;rio causar alguns estragos por l&aacute; em busca de informa&ccedil;&otilde;es mais detalhadas do que as fornecidas pelos impactos gerados por meteoritos, por exemplo. Por isso, entre as miss&otilde;es 14 e 17 da Apollo, explosivos foram levados para diferentes tipos de testes.&nbsp;
Primeiro, uma s&eacute;rie de bombas foi instalada na superf&iacute;cie lunar para produzir pequenas explos&otilde;es em sequ&ecirc;ncia. Ao todo, foram 19 detona&ccedil;&otilde;es que ajudaram a mapear o subsolo da regi&atilde;o pr&oacute;xima ao local de pouso do m&oacute;dulo lunar. Depois, com a necessidade de causar ondas s&iacute;smicas mais intensas, miss&otilde;es utilizaram morteiros lan&ccedil;adores de granadas com cerca de 1 kg de material explosivo. Por fim, bombas foram instaladas em regi&otilde;es mais distantes da base com a ajuda do ve&iacute;culo lunar projetado na &eacute;poca, o LRV (Lunar Roving Vehicle).&nbsp;
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E se voc&ecirc; est&aacute; se lembrando do Bruce Willis detonando bombas no meteoro de "Armageddon", saiba que a situa&ccedil;&atilde;o foi bem diferente na vida real, e todas as explos&otilde;es foram iniciadas atrav&eacute;s de controles remotos ou&nbsp;timers. Ningu&eacute;m precisou deixar a pr&oacute;pria filha se casar com o Ben Affleck nesse caso.&nbsp;
No final, os experimentos revelaram que os bilh&otilde;es de anos de bombardeamentos naturais sobre o solo lunar deixaram nosso sat&eacute;lite com uma camada de rochas despeda&ccedil;adas com espessura de algumas centenas de metros, muito al&eacute;m do que era imaginado na &eacute;poca. Al&eacute;m disso, descobriu-se que existe uma camada de cerca de 1,5 km formada por basalto, um material de origem vulc&acirc;nica.
Como ap&oacute;s o t&eacute;rmino do programa Apollo o homem nunca mais voltou a pisar na Lua, boa parte do que conhecemos sobre o subsolo lunar se deve a essas explos&otilde;es que voc&ecirc; acabou de conhecer. Agora vale ficar atento aos avan&ccedil;os da China, &uacute;nica na&ccedil;&atilde;o com miss&otilde;es em andamento por l&aacute;.&nbsp;
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Por que os EUA explodiram bombas na Lua durante o programa Apollo? 

Imagem de Descubra como funciona uma balança espacial no megacurioso

Descubra como funciona uma balança espacial

Nos &uacute;ltimos tempos, muito se comenta sobre lan&ccedil;amento de foguetes e futuras expedi&ccedil;&otilde;es para Marte, mas voc&ecirc; j&aacute; se questionou como os astronautas se pesam no espa&ccedil;o? Enquanto est&atilde;o em miss&atilde;o, essa medida &eacute; importante&nbsp;&mdash; e n&atilde;o pelo mesmo motivo que nos pesamos por aqui, at&eacute; porque nunca se falou em banquetes espaciais &mdash; porque&nbsp;a falta de gravidade causar perda de massa muscular e desmineraliza&ccedil;&atilde;o dos ossos, o que os deixa mais fr&aacute;geis.
Como &eacute; importante que as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas dos astronautas sejam mantidas durante e ap&oacute;s a miss&atilde;o, foram desenvolvidos aparelhos para que esses cuidados possam ser tomados, e eles n&atilde;o s&atilde;o meras adapta&ccedil;&otilde;es das balan&ccedil;as que costumamos usar aqui na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/21/balanca-espacial-21164304155374.jpg" alt="balan&ccedil;a espacial" />
O problema em se obter o peso dos astronautas no espa&ccedil;o &eacute; que a for&ccedil;a gravitacional terrestre agindo dentro da espa&ccedil;onave &eacute; impercept&iacute;vel, mesmo estando pr&oacute;ximo da Terra. Enquanto est&atilde;o em &oacute;rbita, eles permanecem em um estado semelhante a uma queda infinita, que causa a sensa&ccedil;&atilde;o de gravidade zero &mdash;por isso se chama microgravidade.
Existem v&aacute;rias formas de contornar essa situa&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o mostraremos as utilizadas pelas duas na&ccedil;&otilde;es precursoras do desenvolvimento espacial: EUA e R&uacute;ssia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/21/balanca-espacial-21164318405375.jpg" alt="balan&ccedil;a espacial" />
Os americanos usam o que &eacute; chamado, em tradu&ccedil;&atilde;o livre, de equipamento de medi&ccedil;&atilde;o espacial da acelera&ccedil;&atilde;o linear de massa (Space Linear Acceleration Mass Measurement Device), conhecido tamb&eacute;m pela sigla SLAMMD. Podemos imagin&aacute;-lo como um cavalo de carrossel, mas sem os cavalos fofinhos. 
O astronauta se posiciona, inicia a opera&ccedil;&atilde;o, e o equipamento se movimenta menos de 1 metro horizontalmente, devido &agrave; exist&ecirc;ncia de molas com coeficiente conhecido. Isso, aliado a uma c&acirc;mera que mede a acelera&ccedil;&atilde;o, gera informa&ccedil;&atilde;o suficiente para determinar a massa de forma satisfat&oacute;ria, aplicando a segunda Lei de Newton (for&ccedil;a &eacute; igual &agrave; massa multiplicada pela acelera&ccedil;&atilde;o).
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dpf_ID-aq24?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
J&aacute; os russos usam uma solu&ccedil;&atilde;o semelhante, com outro posicionamento da pessoa, deixando a medi&ccedil;&atilde;o mais simples e robusta. O princ&iacute;pio &eacute; o mesmo; contudo, em vez de usarem uma c&acirc;mera para medir a acelera&ccedil;&atilde;o, calculam o n&uacute;mero de oscila&ccedil;&otilde;es por segundo e, com isso, chegam ao valor da massa do astronauta.
Independente do equipamento utilizado, e por mais complicado que seja, &eacute; poss&iacute;vel medir a massa com precis&atilde;o suficiente para que a sa&uacute;de dos astronautas seja preservada. Ainda bem!

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Você já imaginou como um astronauta se pesa no espaço?

Imagem de Todas as galáxias giram na mesma direção? no megacurioso

Será que existe alguma direção preferencial?

Fotos de gal&aacute;xias geralmente d&atilde;o a sensa&ccedil;&atilde;o de que elas est&atilde;o girando, e quanto a isso n&atilde;o h&aacute; nenhuma d&uacute;vida, mas voc&ecirc; sabe dizer se elas sempre giram na mesma dire&ccedil;&atilde;o? Considerando que o Universo surgiu do Big Bang, inicialmente todos os elementos tiveram uma mesma origem e, como consequ&ecirc;ncia, girariam sempre na mesma dire&ccedil;&atilde;o &mdash;&nbsp;mas at&eacute; onde isso &eacute; verdade?
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Estrelas se originam pelo colapso de&nbsp;&nbsp;nuvens de g&aacute;s e poeira, se tornando cada vez mais densas. Aos poucos, elas come&ccedil;am a atrair umas as outras, devido &agrave; for&ccedil;a gravitacional gerada por sua pr&oacute;pria massa, e, se n&atilde;o colidem entre si, passam a girar ao redor de um mesmo centro de massa. Ap&oacute;s muitos giros e colis&otilde;es, gal&aacute;xias come&ccedil;am a se formar e, com o aumento da velocidade de seus elementos, adquirem a forma achatada e com uma protuber&acirc;ncia no meio, como conhecemos.
Analisar se existe uma dire&ccedil;&atilde;o preferencial de rota&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias pode ser bem complicado, pois alguns pontos devem ser considerados. Primeiro, imagine uma roda de bicicleta girando no ar: dependendo de que lado voc&ecirc; est&aacute;, as rota&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m sentidos diferentes, certo? O mesmo acontece com o Universo&nbsp;&mdash; o referencial &eacute; muito importante. 
Outra quest&atilde;o &eacute; que nem sempre a rota&ccedil;&atilde;o se d&aacute; na dire&ccedil;&atilde;o em que aparenta visualmente. Na maioria dos casos, a rota&ccedil;&atilde;o coincide com a dire&ccedil;&atilde;o que seus bra&ccedil;os aparentam, mas observa&ccedil;&otilde;es recentes mostraram que colis&otilde;es, ou mesmo perturba&ccedil;&otilde;es entre elas, podem fazer com que a avalia&ccedil;&atilde;o visual seja prejudicada e, na verdade, a dire&ccedil;&atilde;o seja o inverso do que aparenta visualmente.
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Ap&oacute;s todas essas considera&ccedil;&otilde;es e vari&aacute;veis, estudos mostraram que, considerando a Terra como referencial, metade das gal&aacute;xias giram no sentido hor&aacute;rio, e a outra no sentido anti-hor&aacute;rio, ent&atilde;o essa quest&atilde;o &eacute; totalmente aleat&oacute;ria.

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Todas as galáxias giram na mesma direção?

Imagem de Elon Musk tuíta vídeo com satélites da internet espacial em órbita no megacurioso

E o CEO da SpaceX ainda brincou dizendo para “não contar para ninguém a senha do WiFi, que é ‘martians’”

Nesta semana, a SpaceX&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127463-spacex-lanca-falcon-satelites-projeto-internet-espacial.htm">conseguiu enviar ao espa&ccedil;o os sat&eacute;lites</a>&nbsp;para o in&iacute;cio da implanta&ccedil;&atilde;o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/conexao/116350-space-x-revela-planos-estabelecer-internet-espaco-2024.htm">do ambicioso plano de cobertura global de web por meio de uma rede de &ldquo;internet espacial</a>. Eles foram batizados de &ldquo;Tintin A&rdquo; e &ldquo;Tintin B&rdquo;, uma refer&ecirc;ncia ao famoso personagem do belga Herg&eacute; em &ldquo;As Aventuras de Tintim&rdquo;, um dos quadrinhos preferidos do CEO&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>. E, para mostrar que est&aacute; tudo certo l&aacute; em cima, ele tuitou um v&iacute;deo de oito segundos.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
First two Starlink demo satellites, called Tintin A &amp; B, deployed and communicating to Earth stations&nbsp;<a href="https://t.co/TfI53wHEtz">pic.twitter.com/TfI53wHEtz</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk)&nbsp;<a href="https://twitter.com/elonmusk/status/966703261699854336?ref_src=twsrc%5Etfw">22 de fevereiro de 2018</a></blockquote>
</div>
Musk adiantou que os objetos v&atilde;o tentar transmitir um &ldquo;hello world&rdquo; quando passarem sobre a regi&atilde;o de Los Angeles nesta sexta-feira (23). E ainda brincou&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/125409-elon-musk-deixa-escapar-numero-celular-tira-onda-deslize.htm">com um poss&iacute;vel deslize ocorrido recentemente</a>: &ldquo;N&atilde;o contem para ningu&eacute;m, mas a senha para o WiFi &eacute; &lsquo;martians&rsquo;. Isso foi um DM (mensagem direta), certo?&rdquo;
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127297-spacex-remarca-voo-falcon-9-satelites-internet-espacial.htm">Depois do cancelamento na semana passada</a>, o foguete Falcon 9 que levou a sonda e uma miss&atilde;o espanhola chamada PAZ levantou voo com sucesso no meio da semana. A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;planeja enviar um total de 4.425 sat&eacute;lites ao espa&ccedil;o e oferece banda similar ao que temos atualmente via cabo de fibras &oacute;pticas, s&oacute; que para todo o mundo, incluindo &aacute;reas remotas. Juntamente com outros 7.500 sat&eacute;lites adicionais, mais pr&oacute;ximos ao solo, a expectativa &eacute; de aumentar a capacidade e reduzir a lat&ecirc;ncia em grandes &aacute;reas povoadas.

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Elon Musk tuíta vídeo com satélites da internet espacial em órbita

Imagem de 1 chance em 10 milhões: astrônomo amador fotografa supernova sem querer no megacurioso

O cara estava apenas testando uma câmera nova

Voc&ecirc; curte <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>? Sim? Ent&atilde;o, voc&ecirc; certamente sabe o que &eacute; uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar das supernovas. Mas, e das hipernovas?">supernova</a>&mdash; nome dado &agrave; imensa explos&atilde;o que marca a morte de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99184-sabia-que-voce-pode-ouvir-o-som-das-estrelas-mais-antigas-da-galaxia.htm" target="_blank" title="Sabia que voc&ecirc; pode ouvir o som das estrelas mais antigas da gal&aacute;xia?">estrelas massivas</a> &mdash;, certo? Pois, apesar de elas estarem entre os eventos c&oacute;smicos mais impressionantes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank" title="Universo">Universo</a>, como &eacute; praticamente imposs&iacute;vel prever o momento exato em que uma estrela vai bater as botas, os cientistas geralmente acompanham as supernovas depois que a coisa toda j&aacute; se encontra em andamento h&aacute; algum tempo.
No entanto, voc&ecirc; acredita que um astr&ocirc;nomo amador argentino chamado Victor Buso conseguiu fotografar o exato momento em que uma dessas explos&otilde;es estelares teve in&iacute;cio &mdash; e totalmente sem querer? A proeza aconteceu na madrugada do dia 20 de setembro de 2016, enquanto o hermano testava uma nova c&acirc;mera que ele havia comprado para o seu telesc&oacute;pio.
<h2>Descoberta fortuita</h2>
Na ocasi&atilde;o, Buso estava observando uma gal&aacute;xia chamada NGC 613, situada a 67 milh&otilde;es de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros de 1 ano-luz?">anos-luz</a> da Terra, e fez uma por&ccedil;&atilde;o de fotos dela. Quando come&ccedil;ou a ver a sequ&ecirc;ncia de imagens, o argentino n&atilde;o viu nada de mais nelas &mdash; at&eacute; notar que, de repente, do nada, uma &ldquo;coisinha&rdquo; brilhante aparecia nos limites da gal&aacute;xia. E conforme Buso foi avan&ccedil;ando na sequ&ecirc;ncia, ele percebeu que o pontinho luminoso se tornava gradualmente mais claro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/supernova-22182032029483.jpg" alt="Supernova" />Parte da sequ&ecirc;ncia de imagens capturadas por Buso (New Atlas/V&iacute;ctor Buso/Melina Bersten)
Como o argentino &eacute; apenas astr&ocirc;nomo amador, ele enviou as imagens para que elas fossem analisadas por cientistas do Instituto de Astrof&iacute;sica de La Plata e... bingo. Eles descobriram que o argentino havia registrado uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98843-texto-arabe-milenar-detalha-uma-das-maiores-supernovas-ja-vistas-da-terra.htm" target="_blank" title="Texto &aacute;rabe milenar detalha uma das maiores supernovas j&aacute; vistas da Terra">supernova</a> &mdash; e desde o comecinho! Da&iacute;, os astr&ocirc;nomos espalharam a novidade, e cientistas de v&aacute;rias partes do mundo apontaram seus telesc&oacute;pios para a NGC 613 para poder acompanhar a explos&atilde;o.
A supernova foi batizada de SN 2016gkg e o brilho da explos&atilde;o permaneceu vis&iacute;vel nas imedia&ccedil;&otilde;es da gal&aacute;xia durante cerca de dois meses. E o mais legal &eacute; que a sequ&ecirc;ncia de fotos que Buso capturou sem querer deu aos astr&ocirc;nomos profissionais a oportunidade &uacute;nica de que eles pudessem estudar esse evento c&oacute;smico do in&iacute;cio at&eacute; o final.
<h2>Loteria c&oacute;smica</h2>
Conforme mencionamos no in&iacute;cio da mat&eacute;ria, embora seja imposs&iacute;vel determinar o momento exato em que uma dessas explos&otilde;es vai acontecer, os astr&ocirc;nomos conseguem identificar estrelas que est&atilde;o no finalzinho de suas vidas e, portanto, podem passar pelo processo de supernova. Contudo, justamente por conta da dificuldade de prever as explos&otilde;es, pouco se sabe sobre o que acontece durante os est&aacute;gios iniciais desses eventos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/galaxia-distante-22182241969484.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />Olha ela ali! (New Atlas/C. Kilpatrick/UC Santa Cruz/Carnegie Institution for Science/Observat&oacute;rio Las Campanas Chile)
Sendo assim, o que Buso fotografou &eacute; realmente not&aacute;vel e de enorme signific&acirc;ncia cient&iacute;fica &mdash; e os astr&ocirc;nomos chegaram a comentar que o que o argentino conseguiu capturar seria equivalente a vencer uma loteria c&oacute;smica. Os cientistas inclusive estimaram que as chances de registrar uma supernova assim &eacute; de 1 em 10 milh&otilde;es, com alguns arriscando que seria de 1 em 100 milh&otilde;es!

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1 chance em 10 milhões: astrônomo amador fotografa supernova sem querer

Imagem de Brasil busca parceria com SpaceX e Boeing para voo de missões espaciais no megacurioso

Governo brasileiro estima que pode lucrar até US$ 1,5 bilhão ao ano com um novo programa espacial

O Brasil tem interesse em explorar comercialmente miss&otilde;es espaciais com a ajuda da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;e da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/boeing/" target="_blank" title="Boeing">Boeing</a>, a partir do Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara (CLA), no Maranh&atilde;o. A boa localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica e a proje&ccedil;&atilde;o de lucros de at&eacute; US$ 1,5 bilh&atilde;o (R$ 4,85 bilh&otilde;es) ao ano para os cofres federais podem impulsionar a implanta&ccedil;&atilde;o da base para o lan&ccedil;amento de foguetes at&eacute; 2021.
Em dezembro, o ministro de Defesa brasileiro, Raul Jungmann, esteve nos Estados Unidos para firmar um acordo com os norte-americanos. O maior empecilho &eacute; a aprova&ccedil;&atilde;o e entrada em vigor de um acordo de prote&ccedil;&atilde;o aos produtos desenvolvidos pelos gringos, que, obviamente, querem manter seus direitos sobre tecnologias de ponta. Atualmente, cerca de 80% de todos os propulsores e sat&eacute;lites fabricados no mundo trabalham com elementos constru&iacute;dos pelos ianques.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/22/spacex-foguete-22175043761457.jpg" alt="spacex foguete" />Tecnologia da SpaceX est&aacute; na mira do governo brasileiro
&ldquo;Existe espa&ccedil;o para reduzirmos as diferen&ccedil;as e desacordos na proposta. &Eacute; muito importante para os dois lados, Alc&acirc;ntara &eacute; considerada a melhor base de lan&ccedil;amento do mundo em termos geogr&aacute;ficos&rdquo;, destacou Jungmann,&nbsp;<a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/02/22/brasil-tenta-parceria-com-space-x-e-boeing-para-lancar-foguetes-no-ma.htm" target="_blank">de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do UOL</a>. Alc&acirc;ntara fica pr&oacute;xima &agrave; linha do Equador e oferece uma rota mais curta para colocar objetos em &oacute;rbita. A economia de combust&iacute;vel pode chegar a at&eacute; 30% em rela&ccedil;&atilde;o aos pontos existentes nos Estados Unidos.
<h2>Reformula&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia espacial</h2>
Em abril, Jungmann fez uma proje&ccedil;&atilde;o de receita para o pa&iacute;s. &ldquo;Dado o mercado hoje e o valor de um lan&ccedil;amento, que pode girar de US$ 30 milh&otilde;es a US$ 120 milh&otilde;es (algo entre R$ 87 milh&otilde;es e R$ 390 milh&otilde;es), n&oacute;s temos a condi&ccedil;&atilde;o aqui de gerar recursos da ordem de US$ 1,2 bilh&atilde;o a US$ 1,5 bilh&atilde;o (de R$ 3,9 bilh&otilde;es a R$ 4,85 bilh&otilde;es) ao ano para o Brasil.&rdquo; E as parcerias podem ser estendidas a outros pa&iacute;ses, como R&uacute;ssia, Fran&ccedil;a e Israel. Mas, antes disso ser&aacute; necess&aacute;rio rever toda a Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB).
O Comit&ecirc; de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), criado no come&ccedil;o do m&ecirc;s, tem at&eacute; 360 dias para fixar diretrizes e metas para a potencializa&ccedil;&atilde;o do Programa Espacial Brasileiro, al&eacute;m de supervisionar a execu&ccedil;&atilde;o das medidas. Em novembro, a Aeron&aacute;utica recebeu executivos da Vector Space System, Microcos, Boeing e da Lockheed Martin. A SpaceX n&atilde;o enviou representantes devido a imprevistos com o foguete Falcon Heavy, lan&ccedil;ado com sucesso no dia 6 de fevereiro.

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Brasil busca parcerias com SpaceX e Boeing para voo de missões espaciais

Imagem de Você tem ideia de quanto a viagem do homem à Lua custou aos EUA? no megacurioso

Aliás, você consegue imaginar quanto uma nova missão tripulada ao satélite custaria?

Como voc&ecirc; sabe &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/104724-teoria-da-conspiracao-que-nega-ida-do-homem-a-lua-gera-confusao-na-internet.htm" target="_blank">embora alguns</a> teimem <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/45401-mais-uma-maneira-de-provar-aos-conspiradores-que-o-homem-esteve-sim-na-lua.htm" target="_blank">em duvidar</a> &mdash;, o homem <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" target="_blank">pisou na Lua</a> pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/34814-frase-epica-dita-por-neil-armstrong-quando-ele-pisou-na-lua-foi-ensaiada.htm" target="_blank">primeira vez</a> no dia 20 de julho de 1969, evento que foi assistido por milh&otilde;es de pessoas de todo o mundo e <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/74208-18-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-a-missao-apollo-11.htm" target="_blank">foi seguido</a> de outras seis miss&otilde;es que levaram seres humanos para &ldquo;passear&rdquo; no nosso sat&eacute;lite. A &uacute;ltima delas foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/33879-apollo-17-ha-exatos-40-anos-o-homem-fez-sua-sexta-viagem-a-lua-video-.htm" target="_blank">Apollo 17</a>, que ocorreu em dezembro de 1972 e, desde ent&atilde;o, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/89285-voce-sabe-por-que-o-homem-nunca-mais-foi-a-lua.htm" target="_blank">nenhum terr&aacute;queo voltou</a> a por os p&eacute;s por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/21/pegada-do-homem-na-lua-21173127765397.jpg" alt="Pegada do homem na Lua" />E nunca mais voltaram (Milners Blog)
A ida do homem &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> rolou em meio &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101932-conheca-as-mulheres-reais-que-inspiraram-o-filme-estrelas-alem-do-tempo.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a as mulheres reais que inspiraram o filme &ldquo;Estrelas Al&eacute;m do Tempo&rdquo;">corrida espacial</a> e foi motivada pelas tens&otilde;es entre norte-americanos e sovi&eacute;ticos durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102864-13-coisas-interessantes-que-voce-vai-curtir-saber-sobre-a-guerra-fria.htm" target="_blank" title="13 coisas interessantes que voc&ecirc; vai curtir saber sobre a Guerra Fria">Guerra Fria</a>. Ali&aacute;s, a viagem passou longe de ser tranquila, uma vez que o pessoal da NASA teve que desenvolver um sem fim de tecnologias, lidar com uma s&eacute;rie de incertezas e superar v&aacute;rios fracassos acumulados ao longo dos anos. No entanto, no fim, os EUA conseguiram vencer a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104553-19-curiosidades-fascinantes-sobre-a-russia-que-voce-talvez-desconheca.htm" target="_blank" title="19 curiosidades fascinantes que voc&ecirc; talvez desconhe&ccedil;a sobre a R&uacute;ssia">Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica</a> na hora de plantar a primeira bandeira no nosso sat&eacute;lite &mdash; mas, voc&ecirc; tem ideia do custo dessa brincadeira?
<h2>Cu$to a$tron&ocirc;mico</h2>
De acordo com Joan Faus, do portal de not&iacute;cias <a href="https://politica.elpais.com/politica/2018/02/15/sepa_usted/1518660959_356601.html" target="_blank">El Pa&iacute;s</a>, os esfor&ccedil;os de mandar o homem &agrave; Lua come&ccedil;aram muito antes do dia hist&oacute;rico em que&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/74208-18-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-a-missao-apollo-11.htm" target="_blank" title="18 curiosidades que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabe sobre a miss&atilde;o Apollo 11">Neil Armstrong</a> se tornou o primeiro humano a pisar no sat&eacute;lite, no finalzinho da d&eacute;cada de 60.
Segundo Faus, entre os anos de 1959 e 1973, ou seja, at&eacute; um pouquinho depois da &uacute;ltima miss&atilde;o tripulada &agrave; Lua, o governo norte-americano investiu US$ 23,6 bilh&otilde;es (perto de R$ 77 bilh&otilde;es) no projeto de explorar o sat&eacute;lite &mdash; e isso sem contar todos os gastos com desenvolvimento e constru&ccedil;&atilde;o da infraestrutura necess&aacute;ria para a realiza&ccedil;&atilde;o das miss&otilde;es!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/21/bandeira-americana-na-lua-21173237235398.jpg" alt="Bandeira americana na Lua" />Momento hist&oacute;rico (Amateur Photographer 1)
S&oacute; que essa cifra de US$ 23,6 bi &eacute; referente aos valores de 1973. Atualizando, hoje o montante seria equivalente a quase US$ 131,8 bilh&otilde;es &mdash; ou pouco mais de R$ 428 bilh&otilde;es. Ali&aacute;s, na &eacute;poca, o investimento fez com que o or&ccedil;amento destinado &agrave; NASA passasse a US$ 5,2 bilh&otilde;es anuais (que seriam US$ 40,9 bilh&otilde;es hoje), o que representava 5,3% de todo o gasto p&uacute;blico do Governo dos EUA.
E se a NASA decidisse retomar a explora&ccedil;&atilde;o da Lua e lan&ccedil;ar uma nova miss&atilde;o at&eacute; l&aacute; agora, quanto isso custaria? Em 2005, a ag&ecirc;ncia espacial divulgou uma estimativa de qual deveria ser o investimento para enviar uma nave tripulada ao sat&eacute;lite e concluiu que a empreitada custaria cerca de US$ 104 bilh&otilde;es &mdash; montante que, conforme explicou Faus, n&atilde;o deveria ser muito diferente se o projeto fosse colocado em andamento hoje.
<h2>Bora l&aacute;?</h2>
E por que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a> n&atilde;o manda logo algu&eacute;m at&eacute; a Lua, ent&atilde;o? Simples: porque a ag&ecirc;ncia espacial se encontra em uma situa&ccedil;&atilde;o completamente distinta atualmente. Enquanto nos anos 60 ela tinha acesso a uma quantia astron&ocirc;mica de dinheiro p&uacute;blico, com o passar dos anos, o montante foi sendo reduzido e, hoje, equivale a (apenas) 0,45% de todo o or&ccedil;amento do governo norte-americano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/21/homem-na-lua-21173444721399.jpg" alt="Homem na Lua" />Podia rolar uma nova viagem, n&eacute;? (Amateur Photographer 2)
Os recortes s&atilde;o consequ&ecirc;ncia de uma por&ccedil;&atilde;o de fatores, como o fim da corrida espacial e a falta de interesse dos governantes em investir em novos programas espaciais. Sem falar que muita gente acredita que seria muito melhor se a grana necess&aacute;ria para chegar at&eacute; a Lua fosse investida aqui mesmo, na Terra &mdash; uma vez que nem todo mundo tem no&ccedil;&atilde;o que <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/102897-confira-4-avancos-na-area-da-saude-conquistados-gracas-as-viagens-espaciais.htm" target="_blank">muitas das tecnologias</a> desenvolvidas por causa da explora&ccedil;&atilde;o espacial acabam sendo incorporadas no nosso dia a dia, melhorando as nossas vidas.
De acordo com Faus, o Governo dos EUA aprovou um pequenino aumento no or&ccedil;amento da NASA para 2019, mas parece que vai ser dif&iacute;cil que a ag&ecirc;ncia espacial consiga chegar muito longe com essa graninha extra.

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Você tem ideia de quanto a viagem do homem à Lua custou aos EUA?

Imagem de “Caçador de exoplanetas” da NASA encontra mais 95 mundos alienígenas no megacurioso

A missão estendida K2 encontrou 95 novos planetas fora de nosso sistema solar, com destaque para uma estrela que conta com um brilho especial

O telesc&oacute;pio espacial Kepler, o famoso &ldquo;ca&ccedil;ador de exoplanetas&rdquo; da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, conseguiu realizar mais um feito hist&oacute;rico: descobriu mais 95 mundos alien&iacute;genas, que orbitam estrelas longe do Sol, com sistemas planet&aacute;rios distintos do nosso. A miss&atilde;o estendida da sonda, conhecida por K2, examinou todos os dados captados at&eacute; o final de 2014 e validou o montante em uma lista de 275 &ldquo;sinais candidatos&rdquo;.
"Descobrimos que alguns dos sinais foram causados por sistemas de estrelas m&uacute;ltiplas ou o ru&iacute;do da nave espacial", conta o Andrew Mayo, astr&ocirc;nomo do Instituto Espacial Nacional da Universidade T&eacute;cnica da Dinamarca e um dos autores do estudo. &ldquo;Mas tamb&eacute;m detectamos planetas que variam de tamanho menor que a Terra at&eacute; maiores que J&uacute;piter.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/20/kepler-nasa-20172020563016.jpg" alt="kepler nasa" />A sonda Kepler j&aacute; encontrou quase 2,4 mil exoplanetas na Via L&aacute;ctea
Entre as novidades est&aacute; uma corpo celeste de brilho especial. "Validamos um planeta em uma &oacute;rbita de dez dias em torno de uma estrela chamada HD 212657, que at&eacute; agora &eacute; a estrela mais brilhante a hospedar um planeta encontrado pelas miss&otilde;es Kepler ou K2. Os planetas em torno das estrelas brilhantes s&atilde;o importantes porque os astr&ocirc;nomos podem aprender muito sobre eles, a partir de observat&oacute;rios terrestres."
<h2>Miss&atilde;o estendida K2 descobriu 307 novos planetas at&eacute; agora</h2>
De acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/kepler/discoveries" target="_blank">lista atualizada da NASA</a>, o Kepler encontrou 2.341 exoplanetas entre 4.496 candidatos. A miss&atilde;o estendida K2 descobriu 307 novos mundos, entre 622 aspirantes adicionais. De acordo com o peri&oacute;dico Scientific American, outros 2 mil sinais captados pelo Kepler ainda aguardam an&aacute;lises para valida&ccedil;&atilde;o.
O Kepler foi lan&ccedil;ado em mar&ccedil;o de 2009 para ajudar os cientistas a encontrar corpos rochosos e potencialmente habit&aacute;veis, como a Terra, em toda a Via L&aacute;ctea. Durante quatro anos, a nave observou ininterruptamente cerca de 150 mil estrelas, procurando por sinais de astros que passavam por entre o brilho de sua luzes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/20/kepler-nasa-20172331003017.jpg" alt="Kepler NASA" />O Kepler foi a primeira miss&atilde;o da NASA a detectar planetas como a Terra usando o m&eacute;todo de transi&ccedil;&atilde;o, que mede a presen&ccedil;a do astro de acordo com a passagem de luz da estrela hospedeira
Em maio de 2013, a segunda das quatro &ldquo;rodas de rea&ccedil;&atilde;o&rdquo;, essenciais para a manuten&ccedil;&atilde;o da orienta&ccedil;&atilde;o da sonda, falhou, o que diminuiu sua capacidade de cumprir seu objetivo com a precis&atilde;o que a tornou famosa. Contudo, os cientistas encontraram uma maneira de estabilizar o ve&iacute;culo usando a press&atilde;o solar e assim nasceu a K2 &mdash; que continua a &ldquo;ca&ccedil;a a exoplanetas&rdquo; e a busca por cometas, aster&oacute;ides, supernovas e v&aacute;rios outros objetos e fen&ocirc;menos em nosso pr&oacute;prio sistema solar.

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“Caçador de exoplanetas” da NASA encontra mais 95 mundos alienígenas

Imagem de Você sabe o que são essas duas bolinhas brilhantes na imagem? no megacurioso

Sabia que a imagem abaixo mostra uma porção de coisas?

Voc&ecirc; conseguiu identificar as duas bolinhas brilhantes que ficam mais vis&iacute;veis da imagem acima? Existem outros pontinhos ali, bem pequenininhos, mas os dois maiores e em evid&ecirc;ncia s&atilde;o o nosso planeta e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>, nossa fiel companheira! De acordo com Jacinta Bowler, do site <a href="https://www.sciencealert.com/a-nasa-engineering-test-captured-this-breathtaking-photo-of-earth-osiris-rex-osiris-rex" target="_blank">Science Alert</a>, a dupla foi registrada pela sonda espacial&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104126-parece-plana-para-voce-veja-esta-nova-imagem-da-terra-clicada-do-espaco.htm" target="_blank" title="Parece plana para voc&ecirc;? Veja esta nova imagem da Terra clicada do espa&ccedil;o">OSIRIS-REx</a> enquanto a espa&ccedil;onave se encontrava a quase 64 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
Segundo Jacinta, a sonda foi lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o em 2016, e tem como miss&atilde;o estudar e coletar amostras do asteroide&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/89499-confira-10-missoes-espaciais-que-vao-acontecer-durante-o-ano-de-2016.htm" target="_blank" title="Confira 10 miss&otilde;es espaciais que v&atilde;o acontecer durante o ano de 2016">101955 Bennu</a> e trazer os fragmentos de volta &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. A NASA estima que o equipamento deva chegar &agrave; rocha espacial em agosto deste ano &mdash; e, se tudo correr como o esperado, seu regresso &eacute; esperado para setembro de 2023. Veja a imagem completa a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/19/terra-lua-e-varias-estrelas-19194734120526.jpg" alt="Terra, Lua e v&aacute;rias estrelas" />Tem uma por&ccedil;&atilde;o de coisas nessa imagem! (Science Alert/NASA/Goddard/University of Arizona/Lockheed Martin)
*Voc&ecirc; pode encontrar e explorar uma vers&atilde;o em alta resolu&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.nasa.gov/sites/default/files/thumbnails/image/earth-moon_navcam1.png" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>.
A imagem que voc&ecirc; acabou de ver foi registrada enquanto a OSIRIS-REx viaja a 8,5 quil&ocirc;metros por segundo em dire&ccedil;&atilde;o ao asteroide e, segundo o pessoal da NASA, ela mostra muito mais corpos celestes al&eacute;m da Terra e seu sat&eacute;lite.
N&atilde;o que a gente aqui do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">Mega</a> consiga identificar muita coisa ademais de pontinhos brilhantes, mas, de acordo com a ag&ecirc;ncia espacial, o montinho de pintinhas na parte superior esquerda s&atilde;o as <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86869-localize-as-pleiades-e-descubra-se-voce-tem-a-visao-digna-de-um-guerreiro.htm" target="_blank" title="Localize as Pl&ecirc;iades e descubra se voc&ecirc; tem a vis&atilde;o digna de um guerreiro">Pl&ecirc;iades</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102598-imagem-animada-mostra-a-nebulosa-do-caranguejo-como-voce-nunca-viu.htm" target="_blank" title="Imagem animada mostra a Nebulosa do Caranguejo como voc&ecirc; nunca viu">Constela&ccedil;&atilde;o de Touro</a>, enquanto que o ponto brilhante que est&aacute; no topo direito da foto &eacute; a estrela mais brilhante da Constela&ccedil;&atilde;o de &Aacute;ries, Hamal.
A Terra e a Lua n&oacute;s j&aacute; sabemos quem s&atilde;o na imagem e, segundo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, ao redor delas, existem cinco estrelas &mdash; que comp&otilde;em a &ldquo;cabe&ccedil;a&rdquo; da Constela&ccedil;&atilde;o de Cetus, a Baleia. Quem diria que poderia haver tanta coisa vis&iacute;vel na imagem!

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