Imagem de Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0 no megacurioso

K2-18b está a 124 anos-luz da Terra, mas tem recebido muita atenção dos cientistas por conta de suas características descobertas até agora

Se depender dos astr&ocirc;nomos, n&atilde;o ir&atilde;o faltar planetas candidatos &agrave; Terra 2.0: depois do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144527-exoplaneta-potencialmente-habitavel-descoberto-31-anos-luz-terra.htm">GJ 357 d</a>, do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149206-nasa-acha-planeta-noite-eterna-potencialmente-habitavel.htm">TOI 700 d</a>, e de tantos outros, chegou a vez de um exoplaneta a 124 anos-luz de nossa casa apresentar condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis &agrave; vida. Chamado de K2-18b, ele tem cerca do dobro do tamanho da Terra e 8,6 vezes a sua massa.
Al&eacute;m de ter uma atmosfera bastante substancial, agora a ag&ecirc;ncia espacial divulgou que ele potencialmente tem condi&ccedil;&otilde;es de abrigar grandes reservat&oacute;rios de &aacute;gua l&iacute;quida. Esse corpo celeste orbita a zona habit&aacute;vel da estrela K2-18, em um local onde o calor e o frio n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o intensos, ou seja, suport&aacute;veis pelos humanos. Isso tamb&eacute;m permite a forma&ccedil;&atilde;o de lagos e rios sem que eles congelem ou evaporem. Acredita-se que o K2-18b tenha um n&uacute;cleo s&oacute;lido de ferro e rocha e seja coberto por uma camada de &aacute;gua l&iacute;quida a altas press&otilde;es.
&ldquo;&Eacute; importante a compreens&atilde;o unificada das condi&ccedil;&otilde;es&nbsp;interiores e das atmosf&eacute;ricas do planeta &ndash; em particular, se a &aacute;gua l&iacute;quida pode existir sob a atmosfera&rdquo;, explica o cientista Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia de Cambridge e l&iacute;der da pesquisa.
<figure class="image"><img alt="" height="566" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09215239710513.jpg" width="800" /> <figcaption>Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do K2-18b, com a sua estrela ao fundo. (Fonte: Amanda Smith)</figcaption></figure>
<h2>Caracter&iacute;sticas do planeta</h2>
Este foi descoberto em 2015 e, depois de encontrar condi&ccedil;&otilde;es semelhantes em um planeta pr&oacute;ximo, o K2-12b, os pesquisadores tentaram encontrar evid&ecirc;ncias de que o exoplaneta tamb&eacute;m teria as mesmas condi&ccedil;&otilde;es. Um dos detalhes para isso &eacute; a espessura da camada de hidrog&ecirc;nio: se ela for muito espessa, a temperatura da &aacute;gua seria muito mais alta do que os humanos suportariam.
&ldquo;Em uma atmosfera rica em hidrog&ecirc;nio, a temperatura e a press&atilde;o aumentam &agrave; medida que se aproxima da superf&iacute;cie. Quando o n&uacute;cleo rochoso &eacute; atingido, a press&atilde;o pode ser milhares de vezes maior do que a superf&iacute;cie da Terra, e a temperatura pode se aproximar de 2,7 mil graus Celsius&rdquo;, <a href="https://blogs.scientificamerican.com/observations/no-the-exoplanet-k2-18b-is-not-habitable/">explica Laura Kreidberg</a>, do Centro de Astrof&iacute;sica da Harvard &amp; Smithsonian, a qual n&atilde;o acredita que o tal planeta tenha condi&ccedil;&otilde;es de abrigar vida.
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/EJU-Rj53BQk"></iframe>
Por&eacute;m, a descoberta de quantidades significativas de &aacute;gua na atmosfera junto a concentra&ccedil;&otilde;es abaixo do esperado de metano e am&ocirc;nia podem significar que o ali j&aacute; apresenta alguma esp&eacute;cie de vida.
A estrela que a poss&iacute;vel segunda Terra orbita &eacute; bastante pequena: trata-se de uma an&atilde; pequena, fria e vermelha, com cerca de 40% do tamanho e da massa do Sol. As descobertas foram feitas por meio de simula&ccedil;&otilde;es do espectr&oacute;grafo High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (HARPS), localizado no telesc&oacute;pio do Observat&oacute;rio de La Silla, no Chile.
Resultados mais conclusivos poder&atilde;o ser obtidos pelo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) em 2021. H&aacute; chance, por exemplo, de o K2-18b ser um planeta l&iacute;quido com muito mais &aacute;gua do que gostar&iacute;amos para uma poss&iacute;vel nova casa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150970-descoberto-potencial-planeta-candidato-terra-2-0.htm">Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0

Imagem de O próximo robô da NASA enviado a marte vai se chamar Perseverance no megacurioso

Segundo funcionários da agência espacial, o nome demonstra o espírito da nova exploração

O pr&oacute;ximo rob&ocirc; da NASA a ir a Marte foi nomeado: Perseverance (Perseveran&ccedil;a,&nbsp;em portugu&ecirc;s). O nome rec&eacute;m-anunciado foi escolhido em um concurso promovido pela ag&ecirc;ncia espacial americana, que contou com 28 mil inscri&ccedil;&otilde;es de estudantes dos ensinos Fundamental e M&eacute;dio dos Estados Unidos.
O n&uacute;mero inicial de participantes foi reduzido a 155 semifinalistas e depois a nove&nbsp;finalistas, entre os quais Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diret&oacute;rio de Miss&otilde;es Cient&iacute;ficas da NASA, fez a escolha vencedora.
O ganhador do concurso foi Alexander Mather, aluno do 7&ordm; ano da Escola Secund&aacute;ria Lake Braddock, na Virg&iacute;nia. Segundo Zurbuchen, o nome indicado pelo garoto captou o esp&iacute;rito da explora&ccedil;&atilde;o: "Como todas as miss&otilde;es anteriores, nosso ve&iacute;culo espacial enfrentar&aacute; desafios e far&aacute; descobertas incr&iacute;veis. J&aacute; superou muitos obst&aacute;culos para chegar ao ponto em que estamos hoje [em processo de lan&ccedil;amento] [...]. Esse trabalho inspirador sempre exigir&aacute; perseveran&ccedil;a".
<figure class="image"><img alt="(Fonte: NASA/JPL-Caltech/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/07/07101841208393.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: NASA/JPL-Caltech/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Durante a cerim&ocirc;nia oficial da NASA, Mather leu seu ensaio sobre o nome sugerido.&nbsp;"Perseveran&ccedil;a. N&oacute;s, como seres humanos, evolu&iacute;mos como criaturas que podiam aprender a se adaptar a qualquer situa&ccedil;&atilde;o, por mais severa que fosse. Somos uma esp&eacute;cie de exploradores e encontraremos muitos contratempos no caminho para Marte. No entanto, podemos perseverar. N&oacute;s, n&atilde;o como na&ccedil;&atilde;o, mas como seres humanos, n&atilde;o desistiremos. A ra&ccedil;a humana sempre perseverar&aacute; no futuro", diz um trecho do emocionante discurso feito pelo jovem estudante.
Al&eacute;m de nomear o ve&iacute;culo espacial, Mather poder&aacute; levar a fam&iacute;lia para assistir ao lan&ccedil;amento do Perseverance&nbsp;na&nbsp;Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida.&nbsp;O envio ser&aacute; feito ainda neste ano, e a previs&atilde;o de pouso do ve&iacute;culo em Marte &eacute; em fevereiro de 2021.
O rob&ocirc;&nbsp;pesa cerca de 1.043 quilos e ter&aacute; como miss&atilde;o astrobiol&oacute;gica buscar sinais de vida microbiana e analisar o clima e a geologia do Planeta Vermelho, coletando amostras de rochas e poeiras marcianas para uma eventual miss&atilde;o de retorno ao planeta Terra.

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O próximo robô da NASA enviado a Marte vai se chamar Perseverance

Imagem de Poderia um planeta habitável orbitar um buraco negro? no megacurioso

Cientista americano afirma a possibilidade de vida em planetas que orbitam buracos negros, mas, para isso, estes precisam orbitá-los na velocidade da luz 

Paul M. Sutter &mdash; astrof&iacute;sico do Suny Stony Brook e do Flatiron Institute &mdash; publicou um artigo na &uacute;ltima sexta-feira (6), no&nbsp;Space, no qual afirma a possibilidade de vida em planetas que orbitam buracos negros supermassivos em r&aacute;pida rota&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, as for&ccedil;as ao redor de um buraco negro s&atilde;o capazes de aquecer um planeta, por&eacute;m,&nbsp;para existir vida, o corpo celeste deve orbitar na velocidade da luz.
O estudo de Sutter teve como ponto de partida a vida que conhecemos aqui na Terra, a qual precisa de &aacute;gua l&iacute;quida e oxig&ecirc;nio para sobreviver. O pesquisador afirma que &eacute; muito dif&iacute;cil encontrar &aacute;gua em seu formato l&iacute;quido, assim como uma fonte de calor que n&atilde;o a evapore.Entretanto, apesar desses fatores, o equil&iacute;brio &eacute; poss&iacute;vel na chamada "zona habit&aacute;vel das estrelas" e tamb&eacute;m sob as crostas geladas de algumas luas de planetas externos ao nosso sistema.
<figure class="image"><img alt="" height="365" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06200003448334.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>
&nbsp;O cientista disse que apesar de os buracos negros parecerem in&oacute;spitos&nbsp;&agrave; vida em um primeiro momento, afinal s&atilde;o feitos de pura gravidade e, por isso, puxam qualquer coisa pr&oacute;xima de seus horizontes, essa for&ccedil;a pode proporcionar uma surpresa. Isso porque&nbsp;o universo &eacute; permeado por algo chamado Radia&ccedil;&atilde;o C&oacute;smica de Fundo em Micro-ondas (CMB), que &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o restante do in&iacute;cio do universo.
A CMB &eacute; de longe a maior fonte de radia&ccedil;&atilde;o do cosmos e inunda todas as estrelas e as gal&aacute;xias por muitas ordens de magnitude. Sutter explica que a CMB &eacute; fria, tem temperatura m&eacute;dia de 3&deg; acima do zero absoluto, e quando a luz dela cai em um buraco negro, vai ficando azul, sendo bombeada para energias mais altas, mudando para propor&ccedil;&otilde;es infravermelhas e at&eacute; ultravioletas. Assim, em um buraco negro, a CMB passa de fria para muito quente.
<h2>Como &eacute; poss&iacute;vel a vida em planetas que orbitam buracos negros?</h2>
Quando a CMB cai em um buraco negro girando, pode focalizar a luz em um feixe estreito, fazendo com que se apare&ccedil;a um &uacute;nico ponto no c&eacute;u, similar a um sol.
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06200142057335.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>
Assim, se um planeta for capaz de se aproximar de um buraco negro, ele ficar&aacute; muito quente, e o seu gelo poder&aacute; ser convertido em oceanos l&iacute;quidos (um lar potencial para a vida). Sutter pondera que &ldquo;para a vida prosperar, ela tamb&eacute;m precisa de um dissipador de calor, que pode ser facilmente fornecido pelo pr&oacute;prio buraco negro. Perto dele, distor&ccedil;&otilde;es gravitacionais aumentam a apar&ecirc;ncia do horizonte de eventos, aumentando muito mais do que voc&ecirc; imagina ingenuamente&rdquo;.
O cientista finalizou seu artigo afirmando que, por mais que seja poss&iacute;vel a vida em um planeta orbitando um buraco negro, o cen&aacute;rio n&atilde;o seria nada bonito, porque o corpo celeste teria que orbitar na velocidade da luz para a vida dele continuar existindo nessas condi&ccedil;&otilde;es. Isso significa que, a cada segundo nele, muitas das nossas horas se passariam.&nbsp;Sutter tamb&eacute;m disse que &ldquo;ainda assim, o trabalho mostra que precisamos manter nossas mentes abertas quando se trata de poss&iacute;veis lares para todas as vidas, incluindo alguns dos ambientes mais terr&iacute;veis do universo&rdquo;.

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Poderia um planeta habitável orbitar um buraco negro?

Imagem de Conheça o plano de Elon Musk para a corrida espacial do século 21 no megacurioso

Com o objetivo de construir uma nave por semana e tornar a vida multiplanetária, CEO da SpaceX tem Marte como objetivo principal

<a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" target="_blank">Elon Musk</a> n&atilde;o tenta esconder que um dos seus principais objetivos &eacute; colonizar Marte. E &eacute; com essa miss&atilde;o que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/SpaceX" target="_blank">SpaceX</a> vem trabalhando nas &uacute;ltimas 2 d&eacute;cadas. A empresa teve um crescimento importante no desenvolvimento de sistemas aeroespaciais, sendo uma das clientes da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>. Em uma recente entrevista ao Ars Technica, o CEO conversou sobre seu ambicioso projeto de levar pessoas a Marte.
Por&eacute;m, antes de pousar em outro planeta, a SpaceX precisa aprimorar ainda mais suas pr&oacute;prias naves, e, para o empreendedor, s&oacute; existe um caminho para isso acontecer: realizar muitos testes. Por isso, &eacute; t&atilde;o importante, antes de pensar em pousar no planeta vermelho, conseguir produzir naves com mais rapidez.
&ldquo;Uma alta taxa de produ&ccedil;&atilde;o resolve muitos problemas&rdquo;, disse ele. &ldquo;Se voc&ecirc; tem uma alta taxa de produ&ccedil;&atilde;o, tem uma alta taxa de itera&ccedil;&atilde;o. Para praticamente qualquer tecnologia, o progresso &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o de quantas repeti&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; possui e quanto progresso voc&ecirc; faz entre cada repeti&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; tem uma alta taxa de produ&ccedil;&atilde;o, possui v&aacute;rias repeti&ccedil;&otilde;es&rdquo;, acrescentou.
E o qu&atilde;o alta deve ser essa taxa de produ&ccedil;&atilde;o? De acordo com o Musk, o objetivo &eacute; conseguir construir 1 nave por semana at&eacute; o final de 2020. Recentemente, a SpaceX contratou mais de 200 novos funcion&aacute;rios, dobrando a for&ccedil;a de trabalho, com o objetivo de acelerar esse processo. Atualmente,&nbsp;a empresa conta com 2 tendas do tamanho de 1 campo de futebol americano&nbsp;para tornar esse processo mais r&aacute;pido; uma 3.&ordf; tenda j&aacute; est&aacute; sendo levantada (veja o local no v&iacute;deo abaixo).
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/IBjs8Rx5t0k?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;&Eacute; realmente uma loucura, eu concordo&rdquo;, disse Musk. &ldquo;Os paradigmas espaciais convencionais n&atilde;o se aplicam ao que estamos fazendo aqui. Estamos tentando construir uma frota massiva para tornar Marte habit&aacute;vel, para tornar a vida multiplanet&aacute;ria. Acho que precisamos, provavelmente, da ordem de mil naves, e cada uma dessas naves teria mais carga &uacute;til do que o Saturn V &mdash; e seria reutiliz&aacute;vel&rdquo;, ele afirmou.
Vale lembrar que a empresa ainda est&aacute; em fase inicial do desenvolvimento de um foguete completo, capaz de fazer uma viagem at&eacute; Marte. As naves que se pretende desenvolver semanalmente s&atilde;o apenas o est&aacute;gio superior do foguete Super Heavy da SpaceX. No entanto, por ser esse o est&aacute;gio que entrar&aacute; em &oacute;rbita e levar&aacute; os astronautas, conseguir uma nave por semana &eacute; um progresso enorme.
No fim de fevereiro, o primeiro desses foguetes enfrentou seu primeiro teste. O objetivo n&atilde;o era coloc&aacute;-lo em &oacute;rbita (e ele n&atilde;o havia sido constru&iacute;do em 1 semana), mesmo assim o prot&oacute;tipo do Starship SN1 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150692-starship-spacex-implode-teste-prototipo-video.htm" target="_blank">implodiu devido a problemas de press&atilde;o</a>. Agora, os modelos SN2 e SN3 j&aacute; est&atilde;o em desenvolvimento, com Musk incentivando seus engenheiros a produzirem em menor tempo e com mais qualidade. Os planos agora se resumem a fazer mais testes para voar em uma miss&atilde;o orbital, com a SN5 ou a SN6, antes do final de 2020.
<h2>Uma vida multiplanet&aacute;ria</h2>
<figure class="image"><img alt="(Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)" height="844" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/07/07182315553012.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: SpaceX)</figcaption></figure>
Tudo isso, para Elon, &eacute; o primeiro passo da humanidade em sentido &agrave; explora&ccedil;&atilde;o de novos planetas para habitar. E tudo come&ccedil;a com Marte. Para ele, &eacute; necess&aacute;rio pensar em como atingir essa meta, criando cidades autossustent&aacute;veis no planeta vermelho. Por isso, enquanto as cidades marcianas dependerem da Terra por qualquer motivo, a vida em Marte n&atilde;o ser&aacute; uma realidade para a humanidade.
&ldquo;O ponto em que se diz que o objetivo &eacute; tornar a vida multiplanet&aacute;ria significa que precisamos ter uma cidade autossustent&aacute;vel em Marte&rdquo;, disse o CEO. &ldquo;Essa cidade tem que sobreviver se as naves de reabastecimento deixarem de vir da Terra por qualquer motivo. N&atilde;o importa o porqu&ecirc;. Se essas naves de reabastecimento pararem de chegar, a cidade morre ou n&atilde;o? Para criar algo autossustent&aacute;vel, voc&ecirc; n&atilde;o pode perder nada, voc&ecirc; deve ter todos os ingredientes. N&atilde;o pode ser &lsquo;bem, esse lugar &eacute; autossustent&aacute;vel, exceto por uma coisinha que n&atilde;o temos&rsquo;&rdquo;.
O empres&aacute;rio reconhece que ainda estamos muito longe de atingir esse ponto. Entretanto, se ele conseguir ver os primeiros passos j&aacute; considerar&aacute; isso uma vit&oacute;ria.
&ldquo;Provavelmente, estarei morto, h&aacute; muito tempo, antes que Marte se torne autossustent&aacute;vel, mas gostaria de pelo menos estar por aqui para ver v&aacute;rias das minhas naves desembarcando l&aacute;&rdquo;, concluiu Musk.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/150935-conheca-plano-elon-musk-corrida-espacial-seculo-21.htm">Conheça o plano de Elon Musk para a corrida espacial do século 21</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Conheça o plano de Elon Musk para a corrida espacial do século 21

Imagem de Você pode ajudar a NASA a projetar um robô que vai para Vênus no megacurioso

Os prêmios somados contabilizam US$ 30 mil e, para ganhar esse desafio, o candidato terá que desenvolver um sensor de navegação para ser utilizado em Vênus

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;lan&ccedil;ou recentemente um desafio para a comunidade global de inventores chamado "Explorando o inferno: evitando obst&aacute;culos em um rover autom&aacute;tico" com o objetivo de selecionar o melhor projeto de sensor&nbsp;para ser utilizado na pr&oacute;xima explora&ccedil;&atilde;o em V&ecirc;nus.
A ag&ecirc;ncia j&aacute; enviou uma s&eacute;rie de miss&otilde;es ao planeta, mas poucas delas tiveram contato com a dif&iacute;cil superf&iacute;cie. A &uacute;ltima sonda a andar por essas terras foi a sovi&eacute;tica Vega 2 em 1985,&nbsp;que funcionou por apenas 56 minutos.
Antes de parar de funcionar, Vega 2 registrou a temperatura de 463 &ordm;C na superf&iacute;cie de V&ecirc;nus e uma press&atilde;o 91 vezes mais alta do que a press&atilde;o atmosf&eacute;rica presente na Terra.&nbsp;Diante da&nbsp;aus&ecirc;ncia de tecnologias que suportem&nbsp;condi&ccedil;&otilde;es extremas da superf&iacute;cie de V&ecirc;nus, a NASA abriu um concurso para a cria&ccedil;&atilde;o de um sensor que ajude seu pr&oacute;ximo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150892-nasa-revela-nome-rover-buscar-vida-solo-marte.htm" target="_blank">rover </a>autom&aacute;tico a vencer os obst&aacute;culos do planeta.
<figure class="image"><img alt="NASA faz concurso para projetar um rob&ocirc; para explorar V&ecirc;nus" src="https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010130200309-rover-para-venus-2.jpg" /> <figcaption>Imagem exemplificando obst&aacute;culos de V&ecirc;nus (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O objetivo do chamado &ldquo;rover automatizado para ambientes extremos&rdquo; (AREE, na sigla em ingl&ecirc;s) &eacute; passar longos meses em V&ecirc;nus e&nbsp;percorrer grandes &aacute;reas coletando&nbsp;dados cient&iacute;ficos. Para ganhar o desafio, &eacute; preciso projetar um sensor capaz de identificar qualquer obst&aacute;culo, como rochas, terrenos &iacute;ngremes e fendas. Essa, no entanto, ser&aacute; a parte mais f&aacute;cil do projeto.
O problema est&aacute; em desenvolver um sensor que n&atilde;o dependa de sistemas eletr&ocirc;nicos, uma vez que a eletr&ocirc;nica de ponta atual n&atilde;o funciona acima de 120 &ordm;C e faria com que o rover n&atilde;o resistisse mais do que alguns minutos na superf&iacute;cie de V&ecirc;nus.
O per&iacute;odo de inscri&ccedil;&atilde;o vai at&eacute; 29 de maio deste ano atrav&eacute;s da plataforma de fundos coletivos heroX. O primeiro colocado vai levar para casa nada menos do que&nbsp;US$ 15 mil, o segundo colocado ganhar&aacute; US$ 10 mil e o terceiro, US$ 5 mil. <a href="https://www.herox.com/VenusRover" target="_blank">Clique para se inscrever no projeto que levar&aacute; um rover a V&ecirc;nus.</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150937-voce-ajudar-nasa-projetar-robo-venus.htm">Você pode ajudar a NASA a projetar um robô que vai para Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Você pode ajudar a NASA a projetar um robô que vai para Vênus

Imagem de Ivan Ivanovich, o boneco soviético que foi para o espaço há 59 anos no megacurioso

O manequim, que esteve a bordo da nave soviética Korabl-Sputnik 4, teve um papel essencial nos primeiros voos espaciais tripulados

O dia 9 de mar&ccedil;o marca o anivers&aacute;rio de 59 anos da viagem da nave sovi&eacute;tica Korabl-Sputnik 4, que levou ao espa&ccedil;o Ivan Ivanovich, um her&oacute;i muito inusitado, afinal, ele era um manequim. &Eacute; isso a&iacute;, os sovi&eacute;ticos enviaram um bonec&atilde;o para fora da Terra (junto com alguns animais)&nbsp;e isso foi muito importante na realiza&ccedil;&atilde;o do primeiro voo espacial com um "humano de verdade".
<h2>A corrida espacial</h2>
A corrida espacial come&ccedil;ou como a armamentista logo ap&oacute;s o fim da Segunda Guerra Mundial, quando a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica e os Estados Unidos capturaram n&atilde;o s&oacute; a tecnologia, mas tamb&eacute;m alem&atilde;es que eram especialistas em foguetes. Os 2 pa&iacute;ses, ent&atilde;o, come&ccedil;aram uma batalha pela supremacia na explora&ccedil;&atilde;o de tecnologia espacial. Isso envolveu esfor&ccedil;os no lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites artificiais, no alcance de&nbsp;voos espaciais&nbsp;tripulados suborbitais&nbsp;e orbitais&nbsp;ao redor da Terra, bem como em viagens tripuladas &agrave; Lua.
O m&ecirc;s de mar&ccedil;o de 1961 pode ter representado o momento mais pr&oacute;ximo entre a URSS e os Estados Unidos na 1&ordf; onda da corrida espacial. As 2 na&ccedil;&otilde;es estavam batalhando para conseguir enviar o primeiro homem ao espa&ccedil;o e, em virtude disso, conseguiram ter muitos avan&ccedil;os naquele m&ecirc;s. A NASA&nbsp;iniciou sua miss&atilde;o final n&atilde;o tripulada com o intuito de testar o propulsor que levaria seus primeiros astronautas, e&nbsp;os sovi&eacute;ticos&nbsp;conseguiram provar que sua c&aacute;psula, a Vostok, estava pronta para a miss&atilde;o tripulada pelo ic&ocirc;nico Ivan Ivanovich.
A Guerra Fria foi uma &eacute;poca repleta de momentos sombrios, mas as consequ&ecirc;ncias da corrida espacial foram extremamente ben&eacute;ficas, com um aumento sem precedentes nos gastos com educa&ccedil;&atilde;o e pesquisa, acelerando avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e desenvolvendo novas tecnologias.
<h2>At&eacute; o boneco foi ao espa&ccedil;o, e voc&ecirc; n&atilde;o</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="1016" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09184342778475.jpg" width="569" /> <figcaption>Ivan nunca foi retirado de seu traje e hoje est&aacute; pendurado em uma exposi&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Smithsonian's Air and Space Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em janeiro de 1961, o voo Mercury-Redstone 2 da NASA (MR-2) fez Ham, um chimpanz&eacute;, voar cerca de 252 quil&ocirc;metros no foguete antes de cair. O teste foi um sucesso moderado, pois Ham sobreviveu, mas o Redstone ficou quente, significando que o seu combust&iacute;vel queimou muito r&aacute;pido. Esse problema fez co designer respons&aacute;vel pelo projeto, Wernher von Braun, solicitar uma miss&atilde;o n&atilde;o tripulada adicional, assim, atrasando a primeira miss&atilde;o tripulada norte-americana. Esse adiamento deu espa&ccedil;o para os sovi&eacute;ticos respirarem, eles n&atilde;o podiam perder tempo.
Empenhado em derrotar von Braun, o cientista sovi&eacute;tico Sergei Korolev&nbsp;estabeleceu uma data de lan&ccedil;amento provis&oacute;ria do primeiro voo tripulado da Vostok: in&iacute;cio de abril daquele ano. Isso fez o programa espacial sovi&eacute;tico intensificar seus esfor&ccedil;os a fim de garantir o lan&ccedil;amento dentro do prazo.
Mesmo n&atilde;o sendo tripulados, os voos de teste continham cargas biol&oacute;gicas significativas. A Korabl-Sputnik 4 carregava uma cadelinha chamada Chernushka junto a 40 ratos pretos, 40 ratos brancos, v&aacute;rios porquinhos-da-&iacute;ndia, r&eacute;pteis, sementes de plantas, amostras de sangue humano, c&eacute;lulas cancer&iacute;genas humanas, microrganismos, bact&eacute;rias e amostras de fermenta&ccedil;&atilde;o. E, l&oacute;gico, tamb&eacute;m o manequim Ivan Ivanovich, cujo corpo oco carregava mais ratos, outros roedores e amostras biol&oacute;gicas.
<figure class="image"><img alt="" height="200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09184557106476.jpg" width="200" /> <figcaption>"Mas galera, precisava de tanto rato assim aqui dentro?" (Fonte: Smithsonian's Air and Space Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ivan era feito basicamente de metal, com juntas dobr&aacute;veis que permitiam facilmente vesti-lo e coloc&aacute;-lo dentro de sua min&uacute;scula espa&ccedil;onave. Sua &ldquo;pele&rdquo; era feita de couro sint&eacute;tico, e sua cabe&ccedil;a destac&aacute;vel tamb&eacute;m era feita quase toda de metal.
<figure class="image"><img alt="" height="505" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09184717200479.png" width="250" /> <figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Com o objetivo de testar os sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o da espa&ccedil;onave, uma grava&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica de um coral foi colocada dentro do corpo de Ivanovich, a fim de que, caso uma esta&ccedil;&atilde;o de r&aacute;dio fizesse uma intercep&ccedil;&atilde;o, percebesse que ele n&atilde;o era uma pessoa de verdade. Com a finalidade de testar o sistema de aterrissagem ao retornar &agrave; Terra, o boneco tamb&eacute;m foi usado, sendo ejetado com sucesso da c&aacute;psula e descendo de paraquedas at&eacute; o ch&atilde;o.
<h2>Tem um astronauta morto no meu campo!</h2>
Preparados ao poss&iacute;vel choque que as pessoas ao redor da &aacute;rea de pouso poderiam sentir ao ver um corpo de astronauta ca&iacute;do no ch&atilde;o frio, as autoridades sovi&eacute;ticas decidiram colocar uma placa na frente do rosto do boneco, deixando bem claro que o corpo n&atilde;o era um humano.
<figure class="image"><img alt="" height="260" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09184812966481.jpg" width="570" /> <figcaption>"Calma, meus senhores. Eu sou s&oacute; um humilde manequim astronauta!"(Fonte: Zvezda Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Enquanto isso, Chernushka pousou separadamente em um local um pouco mais distante. Segundo o protocolo, um oficial da URSS deveria ser o primeiro entrar em cena, pois deveria recuperar a espa&ccedil;onave e seus ocupantes, afinal o objeto estava armado com um sistema de autodestrui&ccedil;&atilde;o que precisava ser desativado (tudo com o objetivo de evitar a presen&ccedil;a de espi&otilde;es americanos, os quais poderiam "colocar as m&atilde;os" no prot&oacute;tipo). No entanto, devido a alguns impedimentos, as autoridades n&atilde;o conseguiriam chegar a tempo, ent&atilde;o decidiram priorizar o resgate da cachorrinha, afinal ela tinha sobrevivido &agrave; miss&atilde;o e seria uma crueldade deixar o animal morrer por causa de exposi&ccedil;&atilde;o ao frio.
<figure class="image"><img alt="" height="644" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09184946560482.jpg" width="569" /> <figcaption>Um modelo de Ivan no assento de eje&ccedil;&atilde;o da Korabl-Sputnik (Fonte: Zvezda Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O segundo voo de Ivan foi a bordo da Korabl-Sputnik 5, com o lan&ccedil;amento em 25 de mar&ccedil;o do mesmo ano, e foi outro sucesso. Os resultados das 2 miss&otilde;es ajudaram os sovi&eacute;ticos a seguir o cronograma com o astronauta Yuri Gagarin, o qual iria ao espa&ccedil;o em 12 de abril de 1961. Assim, Ivan Ivanovich, com seu corpo cheio de roedores e grava&ccedil;&atilde;o de um coral, serviu de her&oacute;i desconhecido.

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Ivan Ivanovich, o boneco soviético que foi para o espaço há 59 anos

Imagem de SpaceX deve enviar 3 turistas à Estação Espacial em 2021 no megacurioso

A empresa tem se destacado no ramo do turismo espacial com testes bem-sucedidos e planos ambiciosos divulgados constantemente

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a> fez mais um grande an&uacute;ncio recentemente: enviar&aacute; tr&ecirc;s turistas para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) por 10 dias. Ainda sem data definida, o m&aacute;ximo que se sabe &eacute; que a viagem acontecer&aacute; no fim de 2021, momento que marcar&aacute; a primeira ida completamente privada &agrave;&nbsp;ISS.
Al&eacute;m dos turistas, estar&atilde;o nessa viagem os astronautas que j&aacute; trabalham na miss&atilde;o. Os ingressos devem custar em torno de US$ 55 milh&otilde;es e devem ser muito procurados, tendo em vista que, de acordo com o The New York Times, ao menos um deles j&aacute; est&aacute; reservado. A SpaceX aproveitou a maior flexibilidade que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> vem tendo em rela&ccedil;&atilde;o ao turismo espacial para explorar cada vez mais esse meio ainda t&atilde;o misterioso para muitos.
<figure class="image"><img alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06084759978519.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Viagens espaciais futuras</h2>
Ganhando cada vez mais notoriedade com seus testes, a empresa tem ofertas com pre&ccedil;os exorbitantes, mas ainda atrativos, por ser a mais vis&iacute;vel mundialmente quando se fala de turismo espacial. A empresa realizou seu segundo voo de teste para demonstrar que h&aacute; um plano para o caso de o foguete explodir.
Se os planos da SpaceX se concretizarem, a tend&ecirc;ncia &eacute; que idas ao espa&ccedil;o se tornem cada vez mais comuns, apesar do alto investimento que limita essa possibilidade apenas aos mais ricos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150896-spacex-deve-enviar-tres-turistas-estacao-espacial-2021.htm">SpaceX deve enviar 3 turistas à Estação Espacial em 2021</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX deve enviar 3 turistas à Estação Espacial em 2021

Imagem de Curiosity encontra possível vestígio de vida em Marte no megacurioso

Tiofeno também é encontrado em abundância por aqui no carvão, na trufa branca e no óleo, além de poder ser resultado de processos biológicos

O rover Curiosity, uma das principais fontes de informa&ccedil;&otilde;es diretas de Marte, descobriu elementos que podem apontar a exist&ecirc;ncia de vida em estado inicial no Planeta Vermelho. O ve&iacute;culo detectou em solo marciano&nbsp;a presen&ccedil;a de tiofeno, um composto qu&iacute;mico presente em carv&atilde;o, trufas brancas e &oacute;leo.
A suspeita e a investiga&ccedil;&atilde;o v&ecirc;m do pesquisador da Washington State University, Dirk Schulze-Makuch, que acredita que a presen&ccedil;a do composto org&acirc;nico aponta para o desenvolvimento da vida como conhecemos, mas em um dos seus est&aacute;gios mais primitivos. O tiofeno pode ser resultado de processos biol&oacute;gicos envolvendo bact&eacute;rias.
Schulze-Makuch explica que seu time identificou v&aacute;rios m&eacute;todos para a gera&ccedil;&atilde;o do composto, sendo a maioria deles processos qu&iacute;micos. Embora isso indique a exist&ecirc;ncia de microrganismos, o pesquisador ressalta que s&atilde;o necess&aacute;rias mais provas para assegurar a origem do&nbsp;tiofeno &mdash; e alerta que tamb&eacute;m consideram origem abi&oacute;tica.
<figure><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06165849282239.jpg" /> <figcaption>(Fonte: VisualHunt)</figcaption></figure>
Uma das hip&oacute;teses destacadas pelo pesquisador &eacute; que tiofeno seja resultado da colis&atilde;o de meteoros, podendo ter sido gerado em processos termoqu&iacute;micos de v&aacute;rios compostos quando aquecidos a 120 &deg;C ou mais. A outra possibilidade, agora envolvendo a exist&ecirc;ncia de vida, considera o tiofeno um res&iacute;duo da redu&ccedil;&atilde;o de sulfatos por uma bact&eacute;ria que habitou Marte h&aacute; cerca de 3 bilh&otilde;es de anos.
Mais detalhes sobre a descoberta devem ser revelados assim que o pr&oacute;ximo rover, Rosalind, chegar ao Planeta Vermelho e come&ccedil;ar a colher amostras. O lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para o pr&oacute;ximo ver&atilde;o na Am&eacute;rica do Norte.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150890-curiosity-encontra-possivel-vestigio-vida-marte.htm">Curiosity encontra poss&iacute;vel vest&iacute;gio de vida em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Curiosity encontra possível vestígio de vida em Marte

Imagem de Marte habitável? Como seria a terraformação do Planeta Vermelho no megacurioso

O que podemos esperar – sendo realistas…

Existem diversas iniciativas em andamento com o objetivo de enviar humanos a Marte, como voc&ecirc; deve saber, e a expectativa &eacute; de que as primeiras miss&otilde;es tripuladas comecem a partir com destino ao nosso vizinho entre esta d&eacute;cada e a pr&oacute;xima. Inclusive, n&atilde;o faltam planos de um dia estabelecer col&ocirc;nias por l&aacute;. Mas o Planeta Vermelho n&atilde;o oferece o que podemos chamar de ambiente hospitaleiro aos terr&aacute;queos e, se algum explorador quiser permanecer em solo marciano por per&iacute;odos mais extensos, ser&aacute; necess&aacute;rio fazer algumas adapta&ccedil;&otilde;es.
Segundo apontou Erin Carson em um fascinante artigo publicado pelo site <a href="https://www.cnet.com/features/terraforming-mars-might-be-impossible-for-now/">C|Net</a>, para se ter ideia, a temperatura m&eacute;dia em Marte ronda os &ndash; 60 &deg;C e, al&eacute;m de a atmosfera do planeta ser composta principalmente por di&oacute;xido de carbono, ela &eacute; cerca de 100 vezes menos densa do que a da Terra.&nbsp;Isso significa que a camada atmosf&eacute;rica marciana, ademais de ser super-rarefeita e t&oacute;xica para os humanos, n&atilde;o oferecer&aacute; muita prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o vinda do espa&ccedil;o.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150824-nasa-revela-impressionante-foto-panoramica-superficie-marte.htm" target="_blank" title="NASA revela impressionante foto panor&acirc;mica da superf&iacute;cie de Marte">NASA revela impressionante foto panor&acirc;mica da superf&iacute;cie de Marte</a>
<h2>Viagem</h2>
Para se tornar minimamente &ldquo;habit&aacute;vel&rdquo;, Marte teria que passar por um processo chamado&nbsp;terraforma&ccedil;&atilde;o &ndash; ou seja, os humanos teriam que alterar o planeta para que ele se torne mais&hellip; Terrestre. Isso significaria encontrar formas de aumentar a press&atilde;o atmosf&eacute;rica e fazer com que ela fique mais densa e &ldquo;respir&aacute;vel&rdquo;. Ademais, seria necess&aacute;rio produzir &aacute;gua, povoar o solo marciano com micr&oacute;bios (para que fosse poss&iacute;vel cultivar alimentos por l&aacute;), dar um jeito de aumentar um pouco a temperatura&hellip; E como poder&iacute;amos fazer isso? Bem, n&atilde;o faltam sugest&otilde;es &ndash; umas mais viajadas e outras mais realistas. Vamos come&ccedil;ar citando as mais radicais.
<figure class="image"><img alt="" height="588" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05190815437295.jpg" width="1195" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Steam Community/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
De acordo com Erin, nos anos 90 surgiram propostas como a de construir espelhos gigantes em Marte e coloc&aacute;-los em &oacute;rbita ao redor do planeta. Para qu&ecirc;? Para refletir mais luz solar em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie e, assim, elevar as temperaturas. Outro efeito previsto pelos idealizadores dessa alternativa seria o derretimento da &aacute;gua congelada presente no solo marciano &ndash; o que resultaria na libera&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono na atmosfera.
Tamb&eacute;m foi sugerido que fossem constru&iacute;das f&aacute;bricas no Planeta Vermelho com o objetivo de liberar gases de efeito estufa na atmosfera e a&nbsp;busca por asteroides ricos em am&ocirc;nia &ndash; que teriam de ser capturados, rebocados at&eacute; as imedia&ccedil;&otilde;es de Marte e lan&ccedil;ados em rota de colis&atilde;o contra o planeta com o prop&oacute;sito de introduzir esse composto no ambiente marciano. E, claro, n&atilde;o poder&iacute;amos deixar de mencionar a sugest&atilde;o feita por Elon Musk, um dos caras empenhados em colonizar Marte, que prop&ocirc;s explodir uma por&ccedil;&atilde;o de bombas nucleares no planeta para derreter toda a &aacute;gua das calotas polares e liberar CO2 em grandes quantidades no &ldquo;ar&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05190700374289.jpg" width="1280" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Vaaju/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A essa altura voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido que essas ideias todas, embora tenham o prop&oacute;sito de tornar Marte mais como o nosso planeta, t&ecirc;m um potencial imenso de dar errado e causar impactos horrendos ao ambiente marciano. Ali&aacute;s, como se n&atilde;o bastasse prejudicarmos o nosso pr&oacute;prio mundo, podemos dizer que essas medidas acabariam interferindo seriamente em outro que est&aacute; l&aacute;, quietinho e inabitado. Sem falar que sequer desenvolvemos boa parte das tecnologias necess&aacute;rias para dar andamento &agrave; terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho nos moldes e escala sugeridos por essas propostas.
<h2>Pousando os p&eacute;s no ch&atilde;o</h2>
O fato de existirem propostas radicais como essas acima n&atilde;o significa que a terraforma&ccedil;&atilde;o de Marte seja imposs&iacute;vel ou precise&nbsp;ser t&atilde;o dr&aacute;stica a ponto de alterar tanto seu&nbsp;ambiente. E, se&nbsp;os planos de se enviar miss&otilde;es tripuladas e at&eacute; de se estabelecer col&ocirc;nias no planeta se concretizarem &ndash; e tudo indica que isso ocorrer&aacute; mais cedo ou mais tarde &ndash;, ser&aacute; necess&aacute;rio tomar medidas para possibilitar a perman&ecirc;ncia de humanos por l&aacute;.
<figure class="image"><img alt="" height="844" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05191307890302.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Possibilidades mais realistas, segundo Erin, envolvem empregar aerog&eacute;is &ndash; um material s&oacute;lido de densidade extremamente baixa composto por 99% de ar &ndash; na constru&ccedil;&atilde;o de estruturas que poderiam ser utilizadas como abrigo pelos humanos e para servirem de estufa para o cultivo de alimentos. A empreitada poderia come&ccedil;ar com a cria&ccedil;&atilde;o de apenas unidades b&aacute;sicas, com o n&uacute;mero de edifica&ccedil;&otilde;es aumentando de acordo com a necessidade.
Os aerog&eacute;is poderiam, inclusive, ser utilizados para contornar a quest&atilde;o do frio congelante de Marte. Afinal, estudos conduzidos com esse material em situa&ccedil;&otilde;es que replicavam as condi&ccedil;&otilde;es de insola&ccedil;&atilde;o no Planeta Vermelho apontaram que o uso de alguns desses materiais pode proporcionar n&atilde;o s&oacute; o isolamento t&eacute;rmico, mas tamb&eacute;m o aumento das temperaturas, abrindo a possibilidade para o desenvolvimento de dispositivos port&aacute;teis para o derretimento de gelo para obten&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua.
<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05191534883313.jpeg" width="2000" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Medium/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m disso, com os avan&ccedil;os em bioengenharia e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/" target="_blank" title="Nanotecnologia">nanotecnologia</a> pode ser que, nos pr&oacute;ximos anos, sejam desenvolvidas plantas capazes de sobreviver no ambiente marciano e produzir n&atilde;o apenas alimentos, mas tamb&eacute;m elementos imprescind&iacute;veis para a sobreviv&ecirc;ncia dos futuros colonizadores.
Essas op&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de serem muito mais simples de idealizar &ndash; bem como alternativas bem mais realistas &ndash;, provocariam um impacto absurdamente menor do que detonar bombas nucleares, acertar asteroides contra a superf&iacute;cie de Marte e criar todo um setor industrial para lan&ccedil;ar gases na atmosfera. Isso sem falar na elimina&ccedil;&atilde;o do risco de causar danos permanentes e de potencialmente tornar o planeta completamente inabit&aacute;vel de vez. Seja como for, pelo menos no que diz respeito &agrave; coloniza&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho, a nossa gera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o estar&aacute; aqui para testemunhar esse feito. Mas n&atilde;o deixa de ser interessante imaginar esse cen&aacute;rio.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150850-sinais-vida-nasa-descobre-caverna-subterranea-marte.htm" target="_blank" title="Sinais de vida? NASA descobre caverna subterr&acirc;nea em Marte">Sinais de vida? NASA descobre caverna subterr&acirc;nea em Marte</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150857-marte-habitavel-terraformacao-planeta-vermelho.htm">Marte habitável? Como seria a terraformação do Planeta Vermelho</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Marte habitável? Como seria a terraformação do Planeta Vermelho

Imagem de SpaceX levará turistas à Estação Espacial Internacional em 2021 no megacurioso

Se você pensa em tirar férias no próximo ano e tem algumas dezenas de milhões de dólares no banco, pode adquirir uma das passagens

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;quer levar tr&ecirc;s turistas &agrave; <a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/149533-lego-apresenta-replica-estacao-espacial-internacional.htm" target="_blank" title="LEGO apresenta r&eacute;plica da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>&nbsp;(ISS, na sigla em ingl&ecirc;s) no pr&oacute;ximo ano, realizando a primeira miss&atilde;o espacial totalmente privada com destino ao laborat&oacute;rio orbital. A empreitada, prevista para ocorrer no segundo semestre de 2021, acontecer&aacute; em parceria com a startup Axiom Space.
Na miss&atilde;o da SpaceX, programada para durar 10 dias e que tamb&eacute;m contar&aacute; com a presen&ccedil;a de um membro da Axiom, os turistas espaciais passar&atilde;o oito dias na Esta&ccedil;&atilde;o, dividindo espa&ccedil;o com os astronautas que trabalham por l&aacute;. Os outros dois dias s&atilde;o para o tr&acirc;nsito entre a Terra e a ISS.
A viagem ser&aacute; feita a bordo da c&aacute;psula Crew Dragon, que recentemente completou com sucesso o seu segundo grande teste de voo, antes de levar astronautas da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;&agrave; Esta&ccedil;&atilde;o ainda neste primeiro semestre de 2020, realizando o primeiro voo tripulado da nave constru&iacute;da pela empresa de <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>.
<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06123741261100.jpg" width="650" /> <figcaption>A c&aacute;psula Crew Dragon levar&aacute; os viajantes para a &oacute;rbita terrestre. (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional receber&aacute; turistas. Em outras ocasi&otilde;es, os viajantes chegaram at&eacute; l&aacute; por meio da sonda russa Soyuz, entre eles o fundador do Cirque du Soleil Guy Lalibert&eacute; e o bilion&aacute;rio Dennis Tito, o primeiro turista espacial do mundo.
<h2>Pre&ccedil;o da viagem espacial</h2>
Os interessados em pegar uma carona na nave da SpaceX em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; ISS precisam desembolsar uma verdadeira fortuna. A empresa n&atilde;o revela o valor da passagem, mas conforme o The New York Times ela custa nada menos que US$ 55 milh&otilde;es, o equivalente a mais de R$ 255 milh&otilde;es pela cota&ccedil;&atilde;o atual.
Mesmo com o bilhete espacial custando t&atilde;o caro, mais que o dobro pago por Tito, em 2001 (US$ 20 milh&otilde;es), um dos assentos na Crew Dragon para 2021 j&aacute; foi vendido, de acordo com o jornal americano, restando ainda dois lugares.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/150878-spacex-levara-turistas-estacao-espacial-internacional-2021.htm">SpaceX levará turistas à Estação Espacial Internacional em 2021</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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