Imagem de Atmosfera da Terra brilha em foto registrada da Estação Espacial no megacurioso

O fenômeno, chamado de airglow ou Luminescência Atmosférica, foi registrado pela Estação Espacial Internacional no começo desse mês

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> divulgou uma nova imagem capturada da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) que revela o brilho gerado pela atmosfera da Terra. O registro foi feito no &uacute;ltimo dia 04 de mar&ccedil;o, quando a ISS estava posicionada sobre o Cazaquist&atilde;o.
Esse fen&ocirc;meno &eacute; chamado de airglow&nbsp;ou, na tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s, Luminesc&ecirc;ncia Atmosf&eacute;rica. Segundo cientistas, isso ocorre quando mol&eacute;culas de oxig&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nio entram em contato com a luz ultravioleta emitida pelo Sol.
Com isso, surge uma faixa luminosa acobreada que contorna o planeta a uma pequena dist&acirc;ncia. No registro feito pela NASA&nbsp; &eacute; poss&iacute;vel identificar essa faixa com facilidade, al&eacute;m de algumas estrelas ao fundo. Confira a imagem a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/19/19134023293076.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
No momento em que a faixa luminosa foi capturada, a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial estava a 241 km de altura. Durante o fen&ocirc;meno, gases da atmosfera terrestre que estavam presentes na regi&atilde;o foram energizados pela radia&ccedil;&atilde;o solar, o que gerou a faixa luminosa.
A ISS j&aacute; foi utilizada para registrar outros momentos no espa&ccedil;o semelhantes a esse, como uma esp&eacute;cie de aurora polar. O que achou deste fen&ocirc;meno? D&ecirc; a sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151136-asteroide-gigantesco-passara-terra-abril-diz-nasa.htm" target="_blank" title="Asteroide gigantesco passar&aacute; 'perto' da Terra em abril, diz NASA">Asteroide gigantesco passar&aacute; 'perto' da Terra em abril, diz NASA</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151239-atmosfera-terra-brilha-foto-nasa-estacao-espacial.htm">Atmosfera da Terra brilha em foto registrada da Estação Espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Atmosfera da Terra brilha em foto registrada da Estação Espacial

Imagem de Foguete da SpaceX vai ao espaço 5 vezes e bate recorde histórico no megacurioso

A unidade do Falcon 9 utilizada no primeiro estágio passou pelo quinto lançamento, mas problemas em um dos motores a fizeram cair no oceano

Apesar da pandemia do <a href="http://tecmundo.com.br/coronavirus">novo coronav&iacute;rus</a> (Covid-19), a <a href="http://tecmundo.com.br/spacex">SpaceX</a> conseguiu realizar mais um lan&ccedil;amento do projeto Starlink ao espa&ccedil;o nesta quarta-feira (18). Ao todo, 60 unidades dos sat&eacute;lites estavam na carga e agora fazem parte da rede que j&aacute; tem 360 pequenas naves na &oacute;rbita da Terra. A miss&atilde;o aconteceu no Kennedy Space Center, base que fica na Fl&oacute;rida.
O lan&ccedil;amento marcou o estabelecimento de um recorde interno para a empresa de explora&ccedil;&atilde;o espacial. O foguete de primeiro est&aacute;gio Falcon 9 utilizado estava em sua quinta miss&atilde;o, pois j&aacute; havia sido usado duas vezes em 2018, reaproveitado duas vezes no ano anterior e, por fim, uma agora em 2020.
A &uacute;nica m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que, desta vez, n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel reaproveit&aacute;-lo: um dos nove motores apresentou problemas durante o lan&ccedil;amento e quase prejudicou a miss&atilde;o, mas foi compensado pela pot&ecirc;ncia dos demais e levou a carga para o segundo est&aacute;gio. Entretanto, a aterrissagem que o permitiria ser reutilizado uma sexta vez falhou, e o foguete acabou no Oceano Atl&acirc;ntico. A ideia original era que ele fizesse o tradicional pouso vertical em um dos navios de lan&ccedil;amento da empresa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/19/19090258969370.jpg" alt="O foguete decolando para levar os sat&eacute;lites ao espa&ccedil;o." />O foguete decolando para levar os sat&eacute;lites ao espa&ccedil;o.
O projeto <a href="http://tecmundo.com.br/starlink">Starlink</a> tem como objetivo estabelecer uma rede de sat&eacute;lites na &oacute;rbita do planeta para garantir sinal de internet de longo alcance, inclusive para regi&otilde;es com baixa infraestrutura. Segundo o CEO da SpaceX, <a href="http://tecmundo.com.br/elon-musk">Elon Musk</a>, s&atilde;o necess&aacute;rios no m&iacute;nimo 400 "n&oacute;s" para que a conex&atilde;o opere com&nbsp; qualidade m&iacute;nima de cobertura.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/151197-foguete-spacex-espaco-5-bate-recorde-historico.htm">Foguete da SpaceX vai ao espaço 5 vezes e bate recorde histórico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Foguete da SpaceX vai ao espaço 5 vezes e bate recorde histórico

Imagem de NASA recupera sonda em Marte na base da pancada no megacurioso

O único jeito de desenterrar a InSight foi usando o peso do seu próprio braço robótico

Usando uma estrat&eacute;gia bastante arriscada, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">NASA</a> resolveu recuperar a InSight, que est&aacute; no solo de Marte, com uma pancada na pr&oacute;pria estrutura, usando o bra&ccedil;o rob&oacute;tico do ve&iacute;culo, que tem uma p&aacute; na extremidade. A sonda de escava&ccedil;&atilde;o ficou presa na superf&iacute;cie do Planeta Vermelho devido ao peso do conte&uacute;do que ela mesma cavou.
A NASA tentou outros movimentos antes de usar o bra&ccedil;o da InSight, mas n&atilde;o obteve sucesso. Sendo assim, usar a p&aacute; da sonda para dar balan&ccedil;ar todo o objeto surgiu como a &uacute;ltima alternativa. Apelidado de toupeira, o dispositivo ficou preso porque os cientistas n&atilde;o esperavam que o solo de Marte fosse t&atilde;o pesado.
<blockquote class="twitter-tweet">
A bit of good news from <a href="https://twitter.com/hashtag/Mars?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Mars</a>: our new approach of using the robotic arm to push the mole appears to be working! The teams <a href="https://twitter.com/NASAJPL?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASAJPL</a>/<a href="https://twitter.com/DLR_en?ref_src=twsrc%5Etfw">@DLR_en</a> are excited to see the images and plan to continue this approach over the next few weeks. ?? <a href="https://twitter.com/hashtag/SaveTheMole?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SaveTheMole</a> FAQ: <a href="https://t.co/wnhp7c1gPT">https://t.co/wnhp7c1gPT</a> <a href="https://t.co/5wYyn7IwVo">pic.twitter.com/5wYyn7IwVo</a>
&mdash; NASA InSight (@NASAInSight) <a href="https://twitter.com/NASAInSight/status/1238497770228420608?ref_src=twsrc%5Etfw">March 13, 2020</a></blockquote>
<h2>Movimento arriscado</h2>
Embora tenha tido sucesso, a ag&ecirc;ncia espacial reconheceu que o movimento foi arriscado e poderia ter danificado a sonda. Nas extremidades do equipamento ficam localizadas as linhas de energia e comunica&ccedil;&atilde;o; mesmo que tudo permanecesse intacto, se as linhas fossem rompidas a InSight poderia ficar inativa ou sem possibilidade de controle remoto.
Felizmente, os engenheiros tinham treinado movimentos desse tipo por meio de simula&ccedil;&atilde;o, o que&nbsp; permitiu que alcan&ccedil;assem uma maior margem de acerto.
<h2>A miss&atilde;o da "toupeira"</h2>
A miss&atilde;o da InSight &eacute; penetrar o solo de Marte para analisar as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura no interior do planeta e compar&aacute;-las com as apresentadas na Terra. Como a pancada com a p&aacute; resolveu o problema de soterramento, a NASA disse que pode utilizar a t&aacute;tica outras vezes, caso seja necess&aacute;rio.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151182-nasa-recupera-sonda-marte-pancada-em-si-mesma.htm">NASA recupera sonda em Marte com pancada</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA recupera sonda em Marte na base da pancada

Imagem de NASA anuncia seleção de projetos para o Programa Explorers no megacurioso

Quatro propostas já foram pré-selecionadas, e duas delas podem receber financiamento para ir ao infinito e além!

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, anunciou segunda-feira (16) que est&aacute; na fase de sele&ccedil;&atilde;o de estudos que podem levar pesquisadores &agrave;s estrelas. De 4 propostas concorrentes, 2 far&atilde;o parte do Programa Explorers.
Os objetivos s&atilde;o pesquisar explos&otilde;es estelares e detritos que tais eventos deixam para tr&aacute;s, assim como monitorar quais s&atilde;o os impactos na atmosfera dos planetas em &oacute;rbita desses corpos. Segundo Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Miss&otilde;es Cient&iacute;ficas da ag&ecirc;ncia em Washington, os projetos apresentados trazem algumas das propostas mais inovadoras e criativas para auxiliar na resolu&ccedil;&atilde;o de mist&eacute;rios do universo.
Escolhidas pelo valor potencial cient&iacute;fico e viabilidade de execu&ccedil;&atilde;o, 2 miss&otilde;es Small Explorer (SMEX) e 2 Missions of Opportunity (MO) est&atilde;o no p&aacute;reo. Os custos m&aacute;ximos de cada categoria, sem contar o lan&ccedil;amento, s&atilde;o de US$ 145 milh&otilde;es e de R$ 75 milh&otilde;es, respectivamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/17/17213141431415.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Ao infinito e al&eacute;m</h2>
Os estudos astrof&iacute;sicos &ldquo;vencedores&rdquo; ser&atilde;o contemplados at&eacute; 2021 conforme as expectativas da ag&ecirc;ncia, e a previs&atilde;o &eacute; que ambas as miss&otilde;es sejam lan&ccedil;adas em 2025. Cada uma delas receber&aacute; o valor de US$ 2 milh&otilde;es para um per&iacute;odo de 9 meses de investiga&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Estou ansioso pela inova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que essas miss&otilde;es podem proporcionar&rdquo;, declara Zurbuchen.
Uma vez que o Programa Explorers &eacute; voltado a oferecer oportunidades de investiga&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas utilizando abordagens inovadoras, simplificadas, eficientes e, claro, com relativo baixo investimento, trata-se de uma oportunidade &uacute;nica para a comunidade cient&iacute;fica.
&ldquo;Cada uma dessas miss&otilde;es definir&aacute; os pr&oacute;ximos passos nas &aacute;reas mais promissoras da astrof&iacute;sica hoje&rdquo;, afirma Paul Herz, diretor da Divis&atilde;o de Astrof&iacute;sica na sede da NASA. &ldquo;Com altas recompensas cient&iacute;ficas originadas de or&ccedil;amentos modestos, tais iniciativas preenchem com sucesso as lacunas deixadas pelos nossos observat&oacute;rios espaciais&rdquo;, finaliza.
Para conhecer detalhes dos estudos selecionados, <a href="https://www.nasa.gov/press-release/nasa-selects-proposals-to-study-volatile-stars-galaxies-cosmic-collisions" rel="noopener noreferrer" target="_blank">basta clicar aqui</a> (em ingl&ecirc;s).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151143-nasa-anuncia-selecao-projetos-programa-explorers.htm">NASA anuncia seleção de projetos para o Programa Explorers</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA anuncia seleção de projetos para o Programa Explorers

Imagem de Buzz Aldrin conta como foi ficar em quarentena após viagem à Lua no megacurioso

Astronauta passou 21 dias isolado junto com Neil Armstrong e Michael Collins; sobre o COVID-19, ele aconselha: fiquem em casa

O astronauta Buzz Aldrin, de 90 anos, contou ao site Arstechnica&nbsp;o que fez durante a sua experi&ecirc;nica de quarentena. O militar ficou preso em uma &uacute;nica resid&ecirc;ncia durante 21 dias em 1969 &mdash; ap&oacute;s retornar da hist&oacute;rica viagem &agrave; Lua junto de Neil Armstrong e Michael Collins, como parte da miss&atilde;o Apollo 11.
Aldrin, que faz parte do grupo de risco de mortalidade pelo <a href="http://tecmundo.com.br/coronavirus">novo Coronav&iacute;rus</a> (COVID-19), respondeu de forma bastante direta sobre qual ser&aacute; a sua a&ccedil;&atilde;o durante as a&ccedil;&otilde;es de isolamento para reduzir o espalhamento da pandemia. "Sentar no meu traseiro e trancar a porta", respondeu.
Al&eacute;m disso, ele compartilhou algumas de suas experi&ecirc;ncias sobre o que fazer durante o per&iacute;odo de espera pela melhora da situa&ccedil;&atilde;o. "Bom, o Mike Collins e eu costum&aacute;vamos nos exercitar e correr um pouco pelo corredor. A gente tamb&eacute;m olhava uma rachadura no ch&atilde;o, e formigas entravam e sa&iacute;am de l&aacute;", comenta. Ele ainda disse que passava o dia revisando relat&oacute;rios da viagem e preenchendo documentos sobre a miss&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18091601179504.jpg" alt="O presidente dos EUA, Richard Nixon, visita a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 ap&oacute;s o retorno." />O presidente dos EUA, Richard Nixon, visita a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 ap&oacute;s o retorno.
Aldrin, Armstrong e Collins ficaram tr&ecirc;s semanas em isolamento ap&oacute;s retornarem &agrave; Terra por diversos motivos, mas em especial o medo de que bact&eacute;rias e doen&ccedil;as trazidas da Lua chegassem ao planeta. O trio ficou em um trailer adaptado &mdash; mas, pelo relato do astronauta sobre a presen&ccedil;a de formigas no local, parece que ele n&atilde;o era t&atilde;o selado assim. A miss&atilde;o Apollo 11 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142627-especial-apollo-11-ha-50-anos-homem-pisava-primeira-vez-lua.htm">completou 50 anos em 2019</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151171-buzz-aldrin-conta-quarentena-viagem-lua.htm">Buzz Aldrin conta como foi ficar em quarentena após viagem à Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buzz Aldrin conta como foi ficar em quarentena após viagem à Lua

Imagem de Explosão de foguete matou 48 soviéticos há 40 anos no megacurioso

Em 18 de março de 1980, o foguete soviético Vostok-2M explodiu na plataforma de lançamento e fez 48 vítimas fatais

A algumas centenas de quil&ocirc;metros de Moscou, na plataforma de lan&ccedil;amento no Cosm&oacute;dromo de Plesetsk, t&eacute;cnicos militares viram explodir o foguete Vostok-2M, que iria lan&ccedil;ar ao espa&ccedil;o um novo sat&eacute;lite espi&atilde;o chamado Tselina-D. Foram 48 v&iacute;timas. Era 18 de mar&ccedil;o de 1980, exatos 40 anos atr&aacute;s. A plataforma de lan&ccedil;amento era um porto espacial ultrassecreto e somente tr&ecirc;s anos depois da explos&atilde;o &eacute; que os sovi&eacute;ticos admitiram que ela existia.
Era &eacute;poca de Guerra Fria, quando a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica escondia muitas informa&ccedil;&otilde;es do mundo ocidental. Por isso, o segredo acerca da explos&atilde;o ainda continuou at&eacute; 1989. As autoridades sovi&eacute;ticas alegaram erro humano na explos&atilde;o e uma investiga&ccedil;&atilde;o posterior revelou que se tratava de uma falha no design do foguete.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/a-18154101213121.jpg" alt="a" />Memorial &agrave;s v&iacute;timas do acidente no Cosm&oacute;dromo de Plesetsk. (Fonte: Creative Commons)
<h2>Outros desastres em Plesetsk</h2>
O Cosm&oacute;dromo de Plesetsk teve sua constru&ccedil;&atilde;o iniciada em 1957 e foi declarado operacional em 1959. At&eacute; 1997, mais de 1.500 lan&ccedil;amentos ao espa&ccedil;o tinham sido feitos desta base, mais do que qualquer outra no mundo, mesmo com a diminui&ccedil;&atilde;o significativa ap&oacute;s a queda da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
Al&eacute;m do ocorrido em 18 de mar&ccedil;o de 1980, outros dois acidentes ocorreram em Plesetesk:
<ul>
<li>Em 26 de junho de 1973, nove pessoas foram mortas por uma explos&atilde;o no foguete Kosmos-3M, pronto para ser lan&ccedil;ado.</li>
<li>Mais recentemente, em 15 de outubro de 2002, o foguete Soyuz-U, carregando o projeto Foton-M1 da ESA, falhou durante o lan&ccedil;amento e explodiu, matando uma pessoa.</li>
</ul>

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Explosão de foguete matou 48 soviéticos há 40 anos

Imagem de SpaceX lança mais 60 satélites Starlink para a órbita do planeta no megacurioso

Com os problemas dos motores de pouso corrigidos após último lançamento, o envio dos satélites foi feito com sucesso

A SpaceX confirmou que o Falcon 9, foguete que realiza transporte de equipamentos e materiais entre a Terra e a &oacute;rbita espacial, acaba de distribuir, com sucesso, mais um lote de 60 sat&eacute;lites Starlink no espa&ccedil;o, completando seu sexto lan&ccedil;amento bem sucedido. Dessa forma, o entorno do planeta j&aacute; conta com cerca de 360 sat&eacute;lites de amplia&ccedil;&atilde;o de rede, considerando as viagens anteriores.
Segundo informado pela companhia em comunicados oficiais, o foguete sofreu, durante seu quinto lan&ccedil;amento, em 2018, um desligamento e a consequente perda do motor instantes ap&oacute;s a subida, evitando que pudesse completar o procedimento de pouso na Terra da forma como havia sido previsto pelos t&eacute;cnicos da SpaceX. Para o sexto lan&ccedil;amento, apenas essa pe&ccedil;a foi renovada no novo foguete, minimizando os custos de reconstru&ccedil;&atilde;o.
<blockquote class="twitter-tweet">
Yeah. There was also an early engine shutdown on ascent, but it didn&rsquo;t affect orbit insertion. Shows value of having 9 engines! Thorough investigation needed before next mission.
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1240262636547100672?ref_src=twsrc%5Etfw">March 18, 2020</a></blockquote>
"Sim. Houve tamb&eacute;m um desligamento antecipado do motor em subida, mas isso n&atilde;o afetou a inser&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita. Mostra o valor de ter 9 motores! Uma investiga&ccedil;&atilde;o completa ser&aacute; necess&aacute;ria antes da pr&oacute;xima miss&atilde;o."
Assim, a companhia de Elon Musk confirma, atrav&eacute;s de mais um bem sucedido envio de sat&eacute;lites &agrave; &oacute;rbita planet&aacute;ria, a continuidade dos planos de preencher todo o espa&ccedil;o atmosf&eacute;rico terrestre com os equipamentos, que buscam amplificar as redes de internet e sinais de comunica&ccedil;&atilde;o, permitindo um acesso ilimitado a todas as regi&otilde;es do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/18/18142514393083.jpg" alt="(Fonte: SpaceX/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: SpaceX/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar da manh&atilde; ofuscada por n&eacute;voas na costa espacial acima de Cabo Canaveral, pouco tempo foi perdido enquanto os c&eacute;us se clareavam, permitindo a subida limpa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113119-spacex-vai-explodir-seu-foguete-falcon-9-sobre-o-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Falcon 9</a> Merlin 1D, designado para a miss&atilde;o.&nbsp;
Em notas divulgadas no <a href="https://www.starlink.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a> do projeto Starlink, a SpaceX confirma que, ainda para 2020, tem planos de lan&ccedil;ar mais 180 sat&eacute;lites para cobrir a &aacute;rea da Am&eacute;rica do Norte, a qual planeja dar total cobertura nestes meses restantes, beneficiando os Estados Unidos e Canad&aacute;. Elon Musk esclareceu que, para obter o sucesso previsto para 2020, seria necess&aacute;rio ter, estacionados, cerca de 400 a 800 sat&eacute;lites. J&aacute; com<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113497-spacex-coloca-mais-60-satelites-starlink-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> 360 posicionados</a>, a pr&oacute;xima miss&atilde;o do Falcon 9 j&aacute; iria completar os objetivos m&iacute;nimos da companhia.

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SpaceX lança mais 60 satélites Starlink para a órbita do planeta

Imagem de Rússia e Europa adiam viagem espacial devido a epidemia de COVID-19 no megacurioso

O agravamento da epidemia em países europeus impede a realização dos testes finais para a missão ExoMars

A R&uacute;ssia e Europa optaram por adiar o in&iacute;cio da miss&atilde;o ExoMars, com destino a Marte, organizada pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) e a Roscosmo. A viagem, que teria como principal objetivo levar o rover Rosalind Franklin, n&atilde;o concluiu a bateria de testes necess&aacute;ria para o lan&ccedil;amento.
&ldquo;Tomamos uma decis&atilde;o dif&iacute;cil, mas ponderada.&rdquo;, disse o General Dmitry Rogozin, diretor da Roscosmos, Ag&ecirc;ncia Espacial Federal Russa. O general diz que o planejamento n&atilde;o pode ser respeitado devido as complica&ccedil;&otilde;es com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus">epidemia do COVID-19</a>. Sendo assim, as organiza&ccedil;&otilde;es espaciais se viram com duas alternativas: abdicar os testes para o lan&ccedil;amento e realiz&aacute;-lo ainda este ano, ou adiar para prolongar o per&iacute;odo de testes.
Em 2019, o cronograma de lan&ccedil;amento do ExoMars sofreu com a falha em dois testes na utiliza&ccedil;&atilde;o de paraquedas. Passado esse per&iacute;odo, o per&iacute;odo final de testes ficou marcado para 2020 &mdash; mesmo ano marcado para o lan&ccedil;amento &mdash;, mas as complica&ccedil;&otilde;es com o novo Coronav&iacute;rus impossibilita a realiza&ccedil;&atilde;o das avalia&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/12/12165735828169.jpg" alt="General Dmitry Rogozin, diretor da Roscosmos (Fonte: The Moscow News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />General Dmitry Rogozin, diretor da Roscosmos (Fonte: The Moscow News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)

Ent&atilde;o, considerando o alt&iacute;ssimo investimento para a realiza&ccedil;&atilde;o de viagens espaciais, as organiza&ccedil;&otilde;es espaciais russa e europeia optaram por adiar o in&iacute;cio da miss&atilde;o ExoMars para outubro de 2022. &ldquo;a fase final das atividades da ExoMars ficaram comprometidas pelo agravamento geral da situa&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica nos pa&iacute;ses europeus&rdquo;, completou o general, referindo-se &agrave; epidemia do COVID-19.
O objetivo da miss&atilde;o era estudar o passado do planeta vermelho e encontrar vest&iacute;gios da exist&ecirc;ncia de vida extraterrestre. Assim como fez o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150890-curiosity-encontra-possivel-vestigio-vida-marte.htm">rover Curiosity</a>, Rosalind Franklin aprofundaria os estudos sobre a vida primitiva de Marte. Para isso, Rosalind conta com um brocas para escava&ccedil;&atilde;o e laborat&oacute;rios de pesquisa de vida na sua estrutura.
&ldquo;Queremos ter 100% de certeza de que uma miss&atilde;o ser&aacute; bem-sucedida. N&atilde;o podemos permitir margem de erro. Mais atividades de verifica&ccedil;&atilde;o garantir&atilde;o uma viagem segura e os melhores resultados cient&iacute;ficos&rdquo;, afirma o diretor geral da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, Jan Worner.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151045-russia-europa-adiam-viagem-especial-devido-epidemia-covid-19.htm">Rússia e Europa adiam viagem espacial devido a epidemia de COVID-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Rússia e Europa adiam viagem espacial devido a epidemia de COVID-19

Imagem de NASA aprimora sistema que transforma urina em água na ISS no megacurioso

Focado em novo design de peças internas, o upgrade do equipamento pode trazer boas notícias para futuras missões

Entre as dificuldades de realizar viagens espaciais est&aacute; o transporte de mantimentos, tanto pelo peso quanto pelo espa&ccedil;o que ocupam. Com a &aacute;gua n&atilde;o &eacute; diferente. Por isso, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> desenvolveu um equipamento que transforma urina em &aacute;gua para que os astronautas n&atilde;o enfrentem a falta do recurso na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional &ndash; e ele acaba de ser aprimorado.
O sistema respons&aacute;vel pela a&ccedil;&atilde;o faz parte da rotina da ISS, que &eacute; campe&atilde; em reciclagem do l&iacute;quido. Entretanto, mant&ecirc;-lo &eacute; um verdadeiro desafio. &ldquo;Nos &uacute;ltimos 12 anos, uma das coisas mais importantes que aprendemos sobre a Esta&ccedil;&atilde;o &eacute; que seu&nbsp;hardware &eacute; vulner&aacute;vel a ambientes com vapor&rdquo;, afirma Jennifer Pruitt, integrante da equipe da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana.
Logo, foi necess&aacute;rio realizar um upgrade no equipamento para que ele se tornasse mais confi&aacute;vel. Sua nova vers&atilde;o chegou &agrave; ISS na segunda-feira a bordo da SpaceX Dragon 1.
<figure class="image"><img alt="" height="2008" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11135530975174.jpg" width="3032" /> <figcaption>(Foto: Pexels)</figcaption></figure>
<h2>O que tem de novo? A NASA explica</h2>
A mudan&ccedil;a pode parecer pequena &agrave; primeira vista, mas &eacute; fundamental para o funcionamento de tudo. Uma parte crucial para ferver a urina chamada de conjunto de destila&ccedil;&atilde;o de urina foi remodelada. Ela &eacute; que&nbsp;d&aacute; in&iacute;cio ao processo e que ser&aacute; substitu&iacute;da pelos astronautas.
Segundo a NASA, o&nbsp;aprimoramento&nbsp;foi direcionado&nbsp;a um novo design interno das pe&ccedil;as do conjunto, incluindo um novo sistema de acionamento por correia dentada, nova veda&ccedil;&atilde;o de rolamentos, espa&ccedil;adores de Teflon e um novo sensor de n&iacute;vel de l&iacute;quidos. Os detalhes t&eacute;cnicos, em ingl&ecirc;s, voc&ecirc; encontra <a href="https://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/20190030381.pdf">aqui</a>.
Como <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/149766-programa-nasa-da-lua-marte-sofrer-grandes-alteracoes.htm">planos futuros da ag&ecirc;ncia</a> incluem&nbsp;viagens &agrave; lua e at&eacute; mesmo a outros planetas, a novidade &eacute; uma gota para o homem e um oceano para a humanidade &ndash; j&aacute; que o tempo gasto nas viagens exige planejamentos cuidadosos e qualquer upgrade traz mais seguran&ccedil;a.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151012-nasa-aprimora-sistema-transforma-urina-agua-iss.htm">NASA aprimora sistema que transforma urina em água na ISS</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA aprimora sistema que transforma urina em água na ISS

Imagem de Elon Musk teme não estar vivo quando a humanidade chegar em Marte no megacurioso

O fundador da SpaceX afirmou que é preciso acelerar o ritmo de inovação para que as viagens espaciais não demorem a acontecer

Cada vez mais ansioso para levar a humanidade em uma jornada rumo ao espa&ccedil;o,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a> ainda esbarra em algumas quest&otilde;es t&eacute;cnicas e burocr&aacute;ticas que atrapalham a realiza&ccedil;&atilde;o do seu sonho. Diante disso, o CEO da SpaceX tem medo de que n&atilde;o esteja vivo quando finalmente a sua empresa conseguir levar a humanidade&nbsp;para&nbsp;Marte.
A declara&ccedil;&atilde;o foi dada pelo bilion&aacute;rio americano na confer&ecirc;ncia Satellite 2020, em Washington (EUA), na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (10). Segundo ele, a lentid&atilde;o no processo de inova&ccedil;&atilde;o &eacute; um grande problema para a realiza&ccedil;&atilde;o destas viagens espaciais e por isso ele teme n&atilde;o estar&nbsp;mais por aqui quando elas acontecerem.
Sobre isso, ele afirmou: &ldquo;Se n&atilde;o melhorarmos nosso ritmo de progresso, definitivamente morrerei antes de irmos a Marte&rdquo;. Na sequ&ecirc;ncia, complementou: &ldquo;Se levarmos 18 anos apenas para nos prepararmos para as primeiras pessoas a orbitar, precisamos melhorar nossa taxa de inova&ccedil;&atilde;o ou, com base nas tend&ecirc;ncias passadas, definitivamente vou morrer antes de Marte&rdquo;, respondendo ao entrevistador.
<figure class="image"><img alt="" height="360" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/11/11145343215218.webp" width="650" /> <figcaption>A declara&ccedil;&atilde;o foi dada durante a confer&ecirc;ncia Satellite 2020, nos Estados Unidos. (Fonte: CNET/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O pessimismo demonstrado pelo dono da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tesla/" target="_blank" title="Tesla">Tesla</a> contrasta com o otimismo de outras ocasi&otilde;es. H&aacute; menos de dois anos, ele disse que o objetivo da SpaceX era levar astronautas ao Planeta Vermelho at&eacute; 2024, com&nbsp;70% de chances de ele pr&oacute;prio estar na miss&atilde;o. Mas parece que algo mudou os pensamentos de Elon Musk.
<h2>Pioneirismo da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a></h2>
Mesmo com a preocupa&ccedil;&atilde;o de Elon Musk em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; lentid&atilde;o do progresso, a SpaceX&nbsp;j&aacute; realizou feitos marcantes, como se tornar a primeira empresa privada a levar uma espa&ccedil;onave &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e a colocar um sat&eacute;lite em &oacute;rbita geoss&iacute;ncrona, al&eacute;m de reutilizar um foguete orbital.
O pr&oacute;ximo passo da companhia &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o do seu primeiro voo tripulado rumo &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial, programado para o m&ecirc;s de maio. Em 2021, a empresa quer repetir a viagem, para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/150878-spacex-levara-turistas-estacao-espacial-internacional-2021.htm" style="color: #000080; text-decoration: underline;">transportar turistas ao laborat&oacute;rio orbital</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151014-elon-musk-teme-nao-vivo-humanidade-chegar-marte.htm">Elon Musk teme não estar vivo quando a humanidade chegar em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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