Imagem de Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022 no megacurioso

Empresa se une a um fabricantes de satélites e a uma dúzia de universidades para concretizar as missões

A miss&atilde;o InSight da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a> despertou a aten&ccedil;&atilde;o de todo mundo, mas especialmente de uma pessoa em particular: Richard Branson. O que ele tem de especial &eacute; uma empresa que, juntamente com a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Space X">Space X</a>, tem ambi&ccedil;&otilde;es comerciais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Marte. A InSight inspirou a equipe da Virgin Orbit a projetar o envio de pelo menos tr&ecirc;s miss&otilde;es&nbsp;ao planeta vermelho ao longo da pr&oacute;xima d&eacute;cada, a partir de 2022.

Para a empreitada, a Virgin Orbit trouxe a bordo uma d&uacute;zia de universidades e mais um fabricante de sat&eacute;lites (a SatRevolution), todos poloneses. Como meta, tornar-se a primeira empresa comercial a enviar um dispositivo&nbsp;ao espa&ccedil;o profundo. A honra de ser a primeira foi da NASA, com os dois cubesats&nbsp;Wall-E e Eve, que viajaram com a sonda InSight at&eacute; Marte. Ao chegarem ao planeta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136528-missao-insight-pousa-sucesso-marte-envia-foto-terra.htm">a InSight desceu at&eacute; a superf&iacute;cie marciana</a>, enquanto os dois sat&eacute;lites retransmitiam os sinais da sonda de volta para a Terra. 

At&eacute; agora, apenas ag&ecirc;ncias governamentais chegaram a Marte. &quot;Esse &eacute; ainda um clube bem pequeno, e nele n&atilde;o h&aacute; nenhum cons&oacute;rcio formado por&nbsp;empresas e universidades&quot;, disse o vice-presidente de Projetos Especiais da Virgin Orbit, Will Pomerantz, ao site The Verge.

<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15162817444313.jpg" width="640" />
<figcaption>Wall-E e Eve, o par de cubesats lan&ccedil;ados durante a miss&atilde;o Insight da NASA, inspitou a Virgin Orbit a planejar sua pr&oacute;pria miss&atilde;o a Marte. (Fonte:&nbsp;NASA/JPL-Caltech/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A ideia &eacute;&nbsp;projetar dispositivos de at&eacute; 50 kg e envi&aacute;-los ao espa&ccedil;o profundo a bordo do foguete LauncherOne, projetado para ser lan&ccedil;ado n&atilde;o do solo mas sim, por baixo da asa de um avi&atilde;o (nesse caso, o Boeing 747 da Virgin Orbit, chamado Cosmic Girl). A ambi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o n&atilde;o parece ter limites. 

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Objetivo vai al&eacute;m de Marte</h2>

&ldquo;Passamos algum tempo examinando quais s&atilde;o as nossas op&ccedil;&otilde;es e descobrimos que podemos mandar dispositivos&nbsp;para lugares como a Lua e Marte, e ainda as luas de&nbsp;V&ecirc;nus &ndash; quem sabe,&nbsp;talvez possamos alcan&ccedil;ar alguns dos asteroides no cintur&atilde;o entre Marte e J&uacute;piter&rdquo;, conta Pomerantz.

Como parte do acordo, a Virgin Orbit construir&aacute; o foguete e&nbsp;a SatRevolution,&nbsp;os sat&eacute;lites. Quanto &agrave;s universidades polonesas, elas determinar&atilde;o as diretrizes das miss&otilde;es, como capturar imagens de Marte e de suas luas e estudar a atmosfera marciana. 
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146837-satelites-virgin-orbit-marte-partir-2022.htm">Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022

Imagem de Vencedor do Nobel afirma que nunca viveremos em outro planeta no megacurioso

Vencedor do Prêmio Nobel de Física por descobrir primeiro exoplaneta atesta que seres humanos não serão capazes de viajar para outro planeta e alerta para os cuidados com a Terra

Nos filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, seres humanos j&aacute; habitam outros planetas h&aacute; d&eacute;cadas, mas a realidade &eacute; bem diferente. Apesar de toda a expectativa e proje&ccedil;&atilde;o, de acordo com um dos vencedores do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica, o astrof&iacute;sico Michel Mayor, que descobriu o primeiro planeta orbitando uma estrela semelhante ao Sol fora do nosso Sistema Solar, seres humanos nunca viver&atilde;o em outro planeta.
Em entrevista &agrave; AFP (Agence France Press), ele disse que sentiu a necessidade de &ldquo;matar&rdquo; as declara&ccedil;&otilde;es que mencionam a possibilidade de ir a outro planeta habit&aacute;vel caso a vida n&atilde;o seja mais poss&iacute;vel na Terra. &ldquo;Se estamos falando de exoplanetas, as coisas precisam ficar claras, n&oacute;s n&atilde;o vamos migrar para l&aacute;&rdquo;, salientou.
O astrof&iacute;sico explicou que qualquer planeta fora do nosso Sistema Solar ou os exoplanetas conhecidos est&atilde;o muito longe de serem &ldquo;casas&rdquo; vi&aacute;veis, mesmo que eles n&atilde;o estejam assim t&atilde;o distantes, algumas dezenas de anos-luz, o que, no espa&ccedil;o, &eacute; praticamente vizinhan&ccedil;a.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="539" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15205326819445.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay </figcaption></figure>
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Ele compartilhou metade do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica deste ano com Didier Queloz pela descoberta do 51 Pegasi b, o exoplaneta que eles avistaram em outubro de 1995 utilizando instrumentos no Observat&oacute;rio da Alta Proven&ccedil;a, na Fran&ccedil;a. O gigante de g&aacute;s detectado pela dupla &eacute; semelhante a J&uacute;piter. De l&aacute; at&eacute; aqui, mais de 4 mil exoplanetas foram encontrados na Via L&aacute;ctea.
O professor de astrof&iacute;sica planet&aacute;ria da Universidade da Calif&oacute;rnia em Riverside, Stephen Kane, corrobora a afirma&ccedil;&atilde;o de Mayor. Para ele, neste ponto da hist&oacute;ria humana, todas as estrelas est&atilde;o a uma dist&acirc;ncia infinita de n&oacute;s. &ldquo;Lutamos muito como esp&eacute;cie para alcan&ccedil;ar a lua da Terra&rdquo;, comparou Kane durante entrevista &agrave; Live Science.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Desembarcar em outro planeta? S&oacute; se a pr&oacute;pria f&iacute;sica mudar</h2>
O professor disse ainda que a dist&acirc;ncia da estrela mais pr&oacute;xima da Terra fora do nosso sistema solar corresponde a 70 mil vezes a dist&acirc;ncia entre o nosso planeta e J&uacute;piter. Para ele, portanto, &ldquo;todas as estrelas est&atilde;o efetivamente fora do nosso alcance&rdquo;. Embora acredite que possamos enviar pessoas para Marte nos pr&oacute;ximos 50 anos, Kane garante que seria uma surpresa se a humanidade chegasse at&eacute; mesmo na &oacute;rbita de J&uacute;piter nos pr&oacute;ximos s&eacute;culos, o que refor&ccedil;a, para ele, que n&atilde;o chegaremos a outras estrelas t&atilde;o distantes.
<img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15205434144446.jpg" width="960" />
Fonte: Pixabay
O professor explicou que para alcan&ccedil;armos essas estrelas, seria necess&aacute;ria uma mudan&ccedil;a fundamental em toda nossa compreens&atilde;o sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre massa, acelera&ccedil;&atilde;o e energia, uma vez que sequer conhecemos a f&iacute;sica que permitiria esse alcance.
Al&eacute;m de refor&ccedil;ar que os seres humanos permanecer&atilde;o neste nosso planeta por muito tempo, o professor chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o cuidado com a Terra. &ldquo;Precisamos cuidar do nosso planeta, &eacute; muito bonito e ainda &eacute; perfeitamente habit&aacute;vel&rdquo;, ressaltou.
Tamb&eacute;m h&aacute; aqueles que n&atilde;o excluem por completo a possibilidade de desembarcarmos em outro planeta. Para o presidente em&eacute;rito do departamento de astronomia do Foothill College, na Calif&oacute;rnia, B. Andrew Fraknoi, n&atilde;o sabemos como a tecnologia pode avan&ccedil;ar em mais um milh&atilde;o de anos de evolu&ccedil;&atilde;o humana.
E voc&ecirc;, acha que &eacute; poss&iacute;vel?

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Vencedor do Nobel afirma que nunca viveremos em outro planeta

Imagem de Carne sintética é produzida no espaço por astronautas no megacurioso

Com uma impressora 3D, astronautas conseguiram reproduzir o que acontece no corpo dos bois e das vacas

Estamos cada dia mais pr&oacute;ximos da possibilidade de viver no espa&ccedil;o! Agora, astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS na sigla americana), utilizando a t&eacute;cnica desenvolvida pela empresa Aleph Farms, conseguiram reproduzir carne bovina&nbsp;no espa&ccedil;o. O experimento bem sucedido aconteceu no dia 26 de setembro, a 399 km de dist&acirc;ncia do nosso planeta!

Para que o processo funcionasse, c&eacute;lulas bovinas foram cultivadas na Terra e levadas para o espa&ccedil;o. A partir da&iacute;, os astronautas utilizaram uma impressora 3D, somada a estas c&eacute;lulas, para formar o tecido muscular bovino.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/10/10234039738359.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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No ano passado, em dezembro, a Aleph j&aacute; havia criado o primeiro bife em laborat&oacute;rio, mas apesar de agora esta novidade j&aacute; ter chegado ao espa&ccedil;o, ainda h&aacute; muito o que melhorar, como o gosto, que n&atilde;o &eacute; igual ao da carne &ldquo;natural&rdquo;.

<h2 style="text-align: justify; margin-bottom: 13px;">O futuro da carne</h2>

O que dizem as estat&iacute;sticas &eacute; que&nbsp;em 2050&nbsp;a popula&ccedil;&atilde;o mundial alcan&ccedil;ar&aacute; o n&uacute;mero de 10 bilh&otilde;es de pessoas e, para alimentar toda a gente, deveria que haver uma grande cria&ccedil;&atilde;o de gado, muito maior do que j&aacute; imaginamos. Por&eacute;m, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC), essa cria&ccedil;&atilde;o de gado para alimentar tantas pessoas poderia causar um grande impacto negativo no planeta.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/10/10234109270360.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Agora, com essa possibilidade da produ&ccedil;&atilde;o de carne sint&eacute;tica, caso o m&eacute;todo seja bem sucedido em larga escala futuramente, poder&aacute; ser utilizado para colaborar na alimenta&ccedil;&atilde;o da superpopula&ccedil;&atilde;o do futuro.

De acordo com estudos de 2019, feitos em Oxford, se toda a humanidade passasse a comer carne produzida em laborat&oacute;rio, os gases do efeito estufa diminuiriam em 80%&nbsp;e 99% menos terra seria ocupada com a pecu&aacute;ria, sobrando mais espa&ccedil;o para a pr&oacute;pria popula&ccedil;&atilde;o ocupar.

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Carne sintética é produzida no espaço por astronautas

Imagem de Estudos sobre evolução do Universo rendem Nobel de Física em 2019 no megacurioso

Nobel deste ano premiou três astrofísicos que realizaram importantes descobertas sobre a evolução do cosmos

O canadense James Peebles e os su&iacute;&ccedil;os Michel Mayor e Didier Queloz foram os cientistas anunciados&nbsp;na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (08) como ganhadores do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110396-9-aleatoriedades-interessantes-relacionadas-com-os-premios-nobel.htm">Pr&ecirc;mio Nobel</a> da F&iacute;sica, por descobertas na Astrof&iacute;sica.

Estudos te&oacute;ricos e experimentos&nbsp;realizados pelos astr&ocirc;nomos&nbsp;abriram caminhos importantes na ci&ecirc;ncia. &ldquo;Os premiados deste ano transformaram nossas ideias sobre o cosmos&rdquo;, declararam porta-vozes do comit&ecirc; do&nbsp;Nobel.

<h2>James Peebles</h2>

Peebles calculou&nbsp;quanta mat&eacute;ria apareceu&nbsp;no Big Bang e como ela se dispersou, concluindo que a mat&eacute;ria comum (planetas, cometas, estrelas, poeira...) constitui&nbsp;5% do conte&uacute;do do universo e os outros 95% s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111935-5-questoes-basicas-sobre-materia-escura-ainda-por-responder.htm">mat&eacute;ria escura</a>&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111905-teste-para-detectar-energia-escura-tem-resultados-nulos-e-isso-nao-e-ruim.htm">energia escura</a>.

Desde os anos 1960 o cientista estudou a evolu&ccedil;&atilde;o do cosmos utilizando medi&ccedil;&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas. Acreditamos que esta&nbsp;radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica seja&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/42466-astronomos-detectam-evidencia-direta-da-teoria-do-big-bang.htm">tra&ccedil;o</a> do Big Bang e abaixo est&aacute; nomeada&nbsp;&quot;Afterglow Light Pattern&quot; junto da perspectiva evolutiva na l&oacute;gica predominante.

<img alt="WMAP studies the light released about 375,000 years after the Big Bang" src="https://www.nasa.gov/sites/default/files/styles/full_width/public/thumbnails/image/wmap_0.jpg?itok=Mnn1BCO0" />

Em 1984, Peebles foi membro de uma equipe que&nbsp;analisou a ideia de Albert Einstein de que existe uma constante cosmol&oacute;gica e, em 1998, ele fez&nbsp;parte da&nbsp;descoberta da energia escura.

&ldquo;Seu referencial te&oacute;rico, desenvolvido desde meados da d&eacute;cada de 1960, &eacute; a base de nossas ideias contempor&acirc;neas sobre o universo&rdquo;, comentou o comit&ecirc; do Nobel.

<h2>Michel Mayor e Didier Queloz</h2>

Eles descobiram o primeiro exoplaneta orbitando uma estrela similar ao Sol, o que revolucionou nossa ideia de evolu&ccedil;&atilde;o do Universo.&nbsp;Desde ent&atilde;o, mais de 4 mil <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102531-conheca-5-dos-exoplanetas-mais-estranhos-descobertos-recentemente.htm">exoplanetas</a> foram encontrados.&nbsp;Em outubro de 1965, eles localizaram o&nbsp;planeta a&nbsp;aproximadamente 51&nbsp;anos-luz da Terra, perto de outra estrela da Via L&aacute;ctea. No ano passado, identificamos &aacute;gua em forma gasosa nele.

Mayor e Queloz&nbsp;usaram&nbsp;instrumentos feitos sob medida no Observat&oacute;rio da Alta Proven&ccedil;a, na Fran&ccedil;a. L&aacute;&nbsp;detectaram oscila&ccedil;&otilde;es&nbsp;de&nbsp;outro local da gal&aacute;xia e descobriram&nbsp;que pertenciam a&nbsp;um planeta gasoso&nbsp;com &oacute;rbita parecida com a de Merc&uacute;rio e cerca de metade da massa de J&uacute;piter, o qual chamaram de 51 Pegasi b.

<h2>O Nobel da F&iacute;sica</h2>

Este &eacute;&nbsp;um dos cinco pr&ecirc;mios&nbsp;estabelecidos por Alfred Nobel em 1895. Em 2019, ele significa, al&eacute;m do reconhecimento da comunidade cient&iacute;fica,&nbsp;aproximadamente&nbsp;R$ 3,72 milh&otilde;es.

Entre os laureados est&atilde;o Victor Franz Hess, pela descoberta da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica, Max Planck, pela descoberta da energia qu&acirc;ntica, Albert Einstein, pelo Efeito&nbsp;Fotoel&eacute;trico, entre&nbsp;outros grandes nomes e&nbsp;descobertas.

<img alt="" src="https://pbs.twimg.com/media/EGWO9CPWkAUZXdW.jpg" />

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Estudos sobre evolução do Universo rendem Nobel de Física em 2019

Imagem de Morre Alexei Leonov, o primeiro homem a caminhar no espaço no megacurioso

O cosmonauta soviético ficou pouco mais de 12 minutos flutuando no espaço em 18 de março de 1965

O cosmonauta sovi&eacute;tico&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/69538-ha-50-anos-alexei-leonov-se-tornava-o-primeiro-a-flutuar-no-espaco.htm">Alexei Leonov</a> morreu na &uacute;ltima sexta-feira (11), em Moscou, aos 85 anos de idade, v&iacute;tima de uma doen&ccedil;a que o acometia h&aacute; algum tempo. Um dos nomes mais importantes da hist&oacute;ria da explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, ele foi o primeiro homem a realizar uma caminhada espacial,&nbsp;no dia 18 de mar&ccedil;o de 1965.

<figure class="image"><img alt="" height="599" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/12/12175200574046.jpg" width="479" />
<figcaption>(Fonte: NASA)</figcaption>
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Integrante do grupo inicial de astronautas da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, ao lado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110731-as-10-missoes-espaciais-mais-importantes-de-toda-a-historia.htm">Yuri Gagarin</a>, Leonov foi o 17&ordm; homem a ir ao espa&ccedil;o, mas o primeiro a sair de um m&oacute;dulo espacial enquanto a nave orbitava a Terra.

Ele tamb&eacute;m foi o comandante da metade sovi&eacute;tica da primeira miss&atilde;o espacial conjunta entre os Estados Unidos e a R&uacute;ssia, a miss&atilde;o Apollo-Soyuz, em 1975, ponto de partida para uma colabora&ccedil;&atilde;o existente at&eacute; hoje e um dos primeiros passos para a cria&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112243-confira-fotos-marcantes-da-estacao-espacial-internacional.htm">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> (ISS).

<h2>O dia em que Alexei Leonov entrou para a hist&oacute;ria</h2>

Instrutor de paraquedismo da For&ccedil;a A&eacute;rea da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, Alexei Leonov entrou para a equipe de cosmonautas&nbsp;em 1960. Cinco anos depois, ele fazia hist&oacute;ria ao sair da nave Voskhod 2, ficando 12 minutos e 9 segundos flutuando no espa&ccedil;o &mdash; durante esse per&iacute;odo, usou uma c&acirc;mera para registrar v&aacute;rias imagens da Terra.

<figure class="image"><img alt="" height="463" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/12/12175236230047.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: NASA)</figcaption>
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A caminhada pelo espa&ccedil;o foi motivo de muita comemora&ccedil;&atilde;o, mas quase o matou o cosmonauta. Isso porque o seu traje inflou enquanto ele estava do lado de fora da nave, dificultando a sua movimenta&ccedil;&atilde;o. Em uma arriscada manobra de emerg&ecirc;ncia, Leonov soltou o oxig&ecirc;nio do traje e conseguiu desinfl&aacute;-lo, mas teve que ser r&aacute;pido para entrar na Voskhod 2, antes que o nitrog&ecirc;nio do seu sangue come&ccedil;asse a ferver.

No retorno &agrave; Terra, mais problemas. Como o sistema de descida autom&aacute;tica da nave n&atilde;o funcionava, ele e seu companheiro de equipe utilizaram o modo manual e acabaram pousando a mais de 2 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do local planejado, tendo que esperar tr&ecirc;s dias at&eacute; a chegada do resgate.

<h2>Homenagem da NASA</h2>

Em sua conta oficial no Twitter, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112337-nasa-vai-enviar-quase-11-milhoes-de-nomes-de-pessoas-para-marte.htm">NASA </a>expressou tristeza em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; morte de Alexei Leonov e disse que &ldquo;sua aventura no espa&ccedil;o deu in&iacute;cio &agrave; hist&oacute;ria de atividades fora de ve&iacute;culos espaciais e faz hoje a manuten&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial poss&iacute;vel&rdquo;.

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Morre Alexei Leonov, o primeiro homem a caminhar no espaço

Imagem de NASA vai enviar quase 11 milhões de nomes de pessoas para Marte no megacurioso

Mais de 180 mil destes nomes são de brasileiros, que ganharão 'milhas' para participar das próximas missões espaciais

A campanha da NASA &ldquo;Envie seu nome para Marte&rdquo;, encerrada ao final de setembro, foi um grande sucesso. De acordo com a ag&ecirc;ncia, foram recebidos mais de 10 milh&otilde;es de nomes de pessoas de todo o mundo, que ser&atilde;o levados ao Planeta Vermelho na pr&oacute;xima miss&atilde;o, programada para partir em julho de 2020.

<figure class="image"><img alt="" height="394" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/09/09115725684051.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: NASA/JPL-Caltech)</figcaption>
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Qualquer pessoa interessada em ter seu nome levado para Marte p&ocirc;de participar da lista gratuitamente at&eacute; o dia 30 de setembro. Bastava acessar o site Send you name to Mars, informando nome, sobrenome, pa&iacute;s e endere&ccedil;o de e-mail para finalizar o cadastro.

Todos os nomes recebidos ser&atilde;o registrados em texto e transferidos para um chip que acompanhar&aacute; a sonda Mars 2020 rumo ao espa&ccedil;o. De acordo com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112221-nasa-escolhe-imagem-feita-por-brasileiro-como-foto-do-dia.htm">NASA</a>, ser&aacute; utilizada uma tecnologia de feixe de el&eacute;trons para transferir os nomes ao componente eletr&ocirc;nico.

<h2>Pa&iacute;ses que mais enviar&atilde;o&nbsp;nomes para Marte</h2>

Do total de 10.931.238 nomes recebidos pela NASA, mais de 2,5 milh&otilde;es vieram da Turquia, pa&iacute;s com o maior n&uacute;mero de participa&ccedil;&otilde;es no projeto. Na sequ&ecirc;ncia, aparecem a &Iacute;ndia e os Estados Unidos, cada um com 1,7 milh&atilde;o de nomes enviados.

<figure class="image"><img alt="" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/09/09115828080052.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: NASA/JPL-Caltech)</figcaption>
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A seguir vem a China, com 292 mil participantes, o Ir&atilde;, com 287 mil, e o Reino Unido, com 284 mil. Milhares de brasileiros tamb&eacute;m ter&atilde;o seus nomes enviados a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110405-quer-ouvir-o-som-do-vento-em-marte-a-insight-sonda-da-nasa-gravou.htm">Marte </a>em 2020. De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial americana, mais de 180 mil nomes recebidos na campanha t&ecirc;m o Brasil como origem.

Quem incluiu seu nome na sonda Mars 2020 tem direito a receber um &ldquo;passe de viagem&rdquo; para guardar de recorda&ccedil;&atilde;o e confirmar que participou da campanha, al&eacute;m de ganhar &ldquo;milhas&rdquo; para ter prioridade no envio do nome nas pr&oacute;ximas miss&otilde;es espaciais.

<h2>Lan&ccedil;amento da&nbsp;miss&atilde;o</h2>

Em fase final de prepara&ccedil;&atilde;o, a miss&atilde;o Mars 2020 vai levar um pequeno rob&ocirc; ao Planeta Vermelho com o objetivo de procurar sinais de vida microbiana, al&eacute;m de estudar o clima marciano e a geologia do nosso vizinho espacial.

O lan&ccedil;amento da nova miss&atilde;o deve acontecer entre os dias 17 de julho e 5 de agosto de 2020, per&iacute;odo em que h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es ideais para a viagem. A previs&atilde;o de pouso da sonda por l&aacute; &eacute; para o dia 18 de fevereiro de 2021.

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NASA vai enviar quase 11 milhões de nomes de pessoas para Marte

Imagem de Serviço robótico de manutenção de satélites entra em órbita no megacurioso

Projetado para assumir a propulsão e a navegação de satélites envelhecidos, o MEV 1 estende a vida útil de dispositivos quase sem combustível ou mal posicionados

Enquanto a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex">Space X</a> mudou o cen&aacute;rio dos lan&ccedil;amentos de foguetes usando seu Falcon em repetidas idas e vindas ao espa&ccedil;o, a Space Logistics faz sua parte usando o Mission Extension Vehicle 1 (MEV 1), que subiu ao espa&ccedil;o nesta quarta (9) com o objetivo de reanimar o sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es Intelsat 901 (IS 901), lan&ccedil;ado em 9 de junho de 2001 (e com vida &uacute;til de 13 anos). A linha MEV consiste em espa&ccedil;onaves projetadas para consertar, realinhar e abastecer sat&eacute;lites em &oacute;rbita da Terra.
O MEV 1 precisar&aacute; ainda de tr&ecirc;s meses e meio para subir at&eacute; onde o IS 901 (agora quase sem combust&iacute;vel) est&aacute;.&nbsp;Enquanto isso, os controladores da Intelsat enviar&atilde;o comandos para o sat&eacute;lite elevar sua altitude em 300 quil&ocirc;metros at&eacute; a chamada &oacute;rbita cemit&eacute;rio, onde a&nbsp;atraca&ccedil;&atilde;o vai acontecer (uma forma de&nbsp;reduzir o risco de outros sat&eacute;lites ativos serem atingidos por detritos espaciais, em caso de acidente).
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/10/10144620336193.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de como o MEV-1 funciona, acoplando-se ao sat&eacute;lite envelhecido e funcionando como um motor de propuls&atilde;o extra. (Fonte:&nbsp;SpaceFlight Insider/ Nathan Koga)</figcaption></figure>
<h2>Manobra dar&aacute; mais cinco anos de vida ao IS 901</h2>
Quando os dois se encontrarem, a 40 mil quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie da Terra, o MEV 1 se acoplar&aacute; ao motor do velho sat&eacute;lite e, assumindo a propuls&atilde;o, vai lev&aacute;-lo a uma &oacute;rbita geoestacion&aacute;ria. A partir de ent&atilde;o, ser&aacute; do MEV 1 a manuten&ccedil;&atilde;o orbital e as fun&ccedil;&otilde;es de controle de atitude.
No caso do IS 901, sua&nbsp;vida &uacute;til ser&aacute; de mais cinco anos. Ao fim deste per&iacute;odo, ele&nbsp;ser&aacute; levado&nbsp;&agrave; &oacute;rbita cemit&eacute;rio e o MEV 1,&nbsp;deslocado&nbsp;para outro trabalho, j&aacute; que&nbsp;tem combust&iacute;vel suficiente para garantir mais de 15 anos de manuten&ccedil;&atilde;o. Um ano de seus servi&ccedil;os custa US$ 13 milh&otilde;es (cerca de R$ 53 milh&otilde;es). A Space Logistics&nbsp;planeja lan&ccedil;ar o MEV 2 em meados de 2020 para atender outro sat&eacute;lite da Intelsat, o Galaxy 30.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146673-servico-robotico-manutencao-satelites-entra-orbita.htm">Serviço robótico de manutenção de satélites entra em órbita</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Serviço robótico de manutenção de satélites entra em órbita

Imagem de Compostos essenciais para a vida são detectados em lua de Saturno no megacurioso

A descoberta reforça a teoria de que Encélado pode ser um lugar promissor para a vida fora da Terra

Tra&ccedil;os de um composto org&acirc;nico essencial para a vida foram encontrados em Enc&eacute;lado, uma das luas de Saturno. A descoberta foi feita ap&oacute;s a an&aacute;lise de dados enviados pela sonda Cassini, da NASA, e est&aacute; em um <a href="https://academic.oup.com/mnras/article/489/4/5231/5573821/">estudo</a>&nbsp;assinado por pesquisadores da ag&ecirc;ncia, publicado recentemente no peri&oacute;dico Royal Astronomical Society.

<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/07/07210850045279.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/NASA)</figcaption>
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De acordo com os cientistas, as mesmas mol&eacute;culas org&acirc;nicas j&aacute; haviam sido detectadas no oceano abaixo da crosta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112115-encelado-dispara-canhoes-de-neve-contra-outras-luas-de-saturno.htm">Enc&eacute;lado</a>&nbsp;em outras oportunidades, mas n&atilde;o como agora. Trata-se de material capaz de transportar oxig&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nio, fundamentais na produ&ccedil;&atilde;o de amino&aacute;cidos &mdash; mol&eacute;culas complexas essenciais para a constru&ccedil;&atilde;o das prote&iacute;nas &mdash; sem as quais n&atilde;o existiria vida na Terra como a conhecemos.

Esta &eacute; a primeira vez que tais compostos s&atilde;o encontrados dissolvidos na &aacute;gua&nbsp;em vez de congelados. Isso leva a crer que eles podem sofrer rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas no fundo do mar, resultando na produ&ccedil;&atilde;o de amino&aacute;cidos, segundo relatou Frank Postberg, um dos autores da pesquisa, em <a href="https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2019-197">comunicado</a>&nbsp;divulgado pela NASA.

<h2>A import&acirc;ncia da descoberta na lua de Saturno</h2>

Sexta maior lua de Saturno, Enc&eacute;lado pode ser um local promissor para a vida fora da Terra, fato corroborado por esta nova descoberta. Conforme Nozair Khawaja, outro participante do estudo, as mol&eacute;culas que saem do oceano de Enc&eacute;lado podem estar no mesmo caminho da&nbsp;rea&ccedil;&atilde;o que temos na Terra.

<figure class="image"><img alt="" height="660" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/07/07211209136280.jpg" width="600" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Ele tamb&eacute;m cita que a ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o sabe se os amino&aacute;cidos s&atilde;o essenciais para a vida no espa&ccedil;o como o s&atilde;o na Terra, mas ressalta que encontrar as mol&eacute;culas que os formam na lua congelada foi &ldquo;uma importante pe&ccedil;a do quebra-cabe&ccedil;a&rdquo;.

A detec&ccedil;&atilde;o ocorreu ap&oacute;s um longo processo. Primeiro, os compostos se dissolveram no oceano profundo de Enc&eacute;lado e posteriormente evaporaram. Em seguida, eles condensaram e congelaram, formando gr&atilde;os de gelo nas fraturas da crosta da lua. Ao jorrarem para a atmosfera, foram localizados pela sonda Cassini.&nbsp;

<h2>A miss&atilde;o Cassini</h2>

Lan&ccedil;ada em 1997, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/122161-especial-cassini-sonda-explorou-saturno-ultimo-adeus.htm">miss&atilde;o Cassini explorou Saturno e suas luas durante v&aacute;rios anos</a>. Em setembro de 2017 ela foi finalizada, com a sonda colocada em trajet&oacute;ria de impacto com o planeta, para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o de Enc&eacute;lado ou Tit&atilde;, caso ela despencasse em uma das luas consideradas aptas a abrigar vida.

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Compostos essenciais para a vida são detectados em lua de Saturno

Imagem de Novidades sobre a primeira planta levada pelos chineses à Lua no megacurioso

A sonda espacial chinesa que chegou à Lua em janeiro de 2019 transportou um micro-ecossistema com algumas formas de vida e os brotos de algodão produziram uma segunda folha em solo lunar

Quem j&aacute; se acostumou com as etiquetas made in China em todos os mercados, pode se preparar pois produtos chineses come&ccedil;am a ser produzidos... na Lua!

A sonda espacial chinesa Chang&#39;e-4 entrou para a hist&oacute;ria ao aterrisar em solo lunar no chamado &quot;lado escuro&quot; da Lua&nbsp;no dia 3 de janeiro de 2019. O equipamento transportava uma carga importante: uma mini-biosfera &mdash; na verdade, um pequeno cilindro de 2,6 kg e cerca de 16 cm de di&acirc;metro&nbsp;que recebeu o nome de Micro Ecossistema Lunas (LME, na sigla em ingl&ecirc;s).

Totalmente selado, o LME continha seis formas de vida&nbsp;conservadas em condi&ccedil;&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra, exceto pela microgravidade (1,62&nbsp;m/s&sup2;) e pela radia&ccedil;&atilde;o lunar. A &quot;hortinha&quot; espacial era&nbsp;formada por&nbsp;sementes de algod&atilde;o, de batata e de colza; fermento; ovos de mosca das frutas; e Arabidopsis thaliana, uma pequena planta utilizada em estudos bot&acirc;nicos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<h2>Resultados</h2>

Embora a maioria dos organismos n&atilde;o tenha produzido nenhum resultado, as sementes de algod&atilde;o germinaram com sucesso. Na &eacute;poca do pouso, a equipe de terra pensava existir uma &uacute;nica folha da planta, mas an&aacute;lises recentes, uma reconstru&ccedil;&atilde;o em 3D baseada em an&aacute;lise de dados&nbsp; processamento de imagens, revelaram a presen&ccedil;a de duas folhas.

No entanto, como n&atilde;o h&aacute; aquecimento no LME, assim que findou o primeiro dia lunar, que equivale a 14 dias na Terra, os pequenos brotos de algod&atilde;o morreram&nbsp;quando a temperatura local despencou para 190&deg;C&nbsp;negativos. Mas a experi&ecirc;ncia continuou, desta vez para testar a longevidade do pr&oacute;prio LME.

<h3>Uma tartaruga na Lua?</h3>

Como ainda n&atilde;o existem trabalhos cient&iacute;ficos sobre a miss&atilde;o lunar chinesa, o l&iacute;der da experi&ecirc;ncia, Xie Gengxin, do Instituto de Pesquisas Tecnol&oacute;gicas da Universidade de Chongqing, prestou esclarecimentos sobre detalhes da pesquisa&nbsp;espacial. Entre eles, o de que foi cogitado o envio de uma tartaruga &agrave; Lua, ideia abortada devido &agrave;s conting&ecirc;ncias dessa miss&atilde;o relativas ao limite de peso.

Mas Xie e sua equipe j&aacute; est&atilde;o planejando uma pr&oacute;xima miss&atilde;o &agrave; Lua, quando planejam enviar novas formas de vida. Se essa miss&atilde;o permitir maior capacidade de carga &uacute;til, ser&aacute; poss&iacute;vel a remessa de esp&eacute;cies mais complexas, ainda n&atilde;o definidas.

J&aacute; est&aacute; marcada a viagem da Chang&rsquo;e-6, uma miss&atilde;o que vai levar novas amostras &agrave; Lua, que dever&aacute; ocorrer em meados de 2020. No ano passado, a China convidou parceiros internacionais para participar do envio de 10 kg adicionais de carga.

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Novidades sobre a primeira planta levada pelos chineses à Lua

Imagem de Maior telescópio do mundo está pronto para procurar alienígenas no megacurioso

Após cinco anos de construção e três anos de teste, o Telescópio de Rádio Esférico de Abertura foi liberado pelos chineses para funcionar oficialmente

O maior telesc&oacute;pio do mundo est&aacute; finalmente pronto para come&ccedil;ar a procurar sinais de vida alien&iacute;gena. Com 500 metros de di&acirc;metro e mais de 4.400 pain&eacute;is individuais escaneando o c&eacute;u, o equipamento gigantesco foi constru&iacute;do pela China e est&aacute; instalado no fundo de um vale, em uma long&iacute;nqua regi&atilde;o da prov&iacute;ncia de Guizhou, no sudoeste chin&ecirc;s.

<figure class="image"><img alt="" height="525" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/04/04163542919117.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: FAST/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A constru&ccedil;&atilde;o do Aperture Spherical Radio Telescope (seu nome em ingl&ecirc;s) teve in&iacute;cio em 2011 e foi finalizada em 2016. Desde ent&atilde;o, ele vem passando por v&aacute;rios testes&nbsp;e durante esse per&iacute;odo de ajustes j&aacute; at&eacute; fez algumas descobertas importantes, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111989-telescopio-chines-detecta-sinais-repetitivos-no-espaco-profundo.htm">detec&ccedil;&atilde;o de sinais repetitivos no espa&ccedil;o profundo</a>.

Duas vezes mais potente que o segundo maior do seu tipo &mdash; o radiotelesc&oacute;pio de Arecibo, em Porto Rico &mdash;, o equipamento chin&ecirc;s foi liberado pelo governo para iniciar os trabalhos de forma oficial, trazendo uma nova op&ccedil;&atilde;o para&nbsp;explorar o universo.

<h2>As miss&otilde;es&nbsp;do telesc&oacute;pio chin&ecirc;s</h2>

Com tamanho equivalente a 30 campos de futebol, o Telesc&oacute;pio de R&aacute;dio Esf&eacute;rico de Abertura (FAST, em ingl&ecirc;s) ter&aacute; como maior miss&atilde;o descobrir <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110813-existencia-de-vida-alienigena-pode-ser-mais-provavel-do-que-se-pensava.htm">vida alien&iacute;gena</a>. Para tanto, ele conta com uma enorme sensibilidade para captar at&eacute; as mais fracas ondas de r&aacute;dio vindas de qualquer parte do universo, de objetos como gal&aacute;xias e pulsares.

<figure class="image"><img alt="" height="485" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/04/04163712480119.jpg" width="700" />
<figcaption>Ele come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do em 2011. (Fonte: FAST/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O estudo das rajadas r&aacute;pidas de r&aacute;dio deve ser um dos principais beneficiados com a abertura do radiotelesc&oacute;pio do pa&iacute;s asi&aacute;tico, tanto que nos &uacute;ltimos meses ele detectou centenas delas, antes mesmo de estar totalmente pronto. Pulsos de forte intensidade vindos do espa&ccedil;o, estas rajadas ainda s&atilde;o um grande mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia.

Ele tamb&eacute;m dever&aacute; contribuir para as pesquisas sobre pulsares. A expectativa &eacute; de que o aparelho localize tais n&uacute;cleos de estrelas mortas inclusive em outras gal&aacute;xias, algo dif&iacute;cil de acontecer com a tecnologia passada. S&oacute; no per&iacute;odo de testes foram descobertos mais de 100 destes elementos.

<h2>Acesso liberado a astr&ocirc;nomos de outros pa&iacute;ses&nbsp;</h2>

Al&eacute;m dos cientistas chineses, radioastr&ocirc;nomos de outros pa&iacute;ses ter&atilde;o acesso aos dados produzidos pelo novo telesc&oacute;pio gigante, mediante solicita&ccedil;&atilde;o ao governo local. Mais de 100 propostas j&aacute; foram feitas at&eacute; o momento e aguardam a libera&ccedil;&atilde;o para come&ccedil;ar a utilizar todo o potencial do equipamento.

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