Imagem de SpaceX pode ter uma constelação de até 42 mil satélites em órbita no megacurioso

A SpaceX quer tornar sua constelação de satélites Starlink algo gigantesco; principal explicação é o potencial aumento de usuários

Na &uacute;ltima semana, a SpaceX anunciou que est&aacute; buscando uma nova permiss&atilde;o junto &agrave; Uni&atilde;o Internacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es para mais sat&eacute;lites da rede Starlink. Agora, a companhia de Elon Musk quer aprova&ccedil;&atilde;o para um espectro de 30 mil desses equipamentos.
A empresa j&aacute; conseguiu enviar, em maio, 60 sat&eacute;lites Starlink para a &oacute;rbita terrestre. Outros 60 est&atilde;o previstos para serem lan&ccedil;ados ainda este ano.&nbsp; Vale lembrar que a SpaceX j&aacute; tinha obtido a permiss&atilde;o para 12.000 sat&eacute;lites. Caso&nbsp;o novo pedido seja aprovado, teremos um espectro com 42 mil.
<h2>Por que mais sat&eacute;lites?</h2>
A SpaceX j&aacute; vinha, h&aacute; algum tempo, avaliando se realmente precisaria de uma constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites t&atilde;o gigantesca. Para especialistas, tudo depende daquilo que ela quer fazer, da capacidade dos equipamentos e at&eacute; mesmo do uso que eles ter&atilde;o.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="683" src="https://live.staticflickr.com/4711/40126461411_aabc643fd8_b.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: Flikr/SpaceX)</figcaption></figure>
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Por exemplo, nesse caso em espec&iacute;fico, cada sat&eacute;lite &eacute; projetado para atender uma quantidade espec&iacute;fica de usu&aacute;rios &mdash; apesar de a pr&oacute;pria companhia nunca ter revelado qual o n&uacute;mero exato &mdash;, se a demanda por internet r&aacute;pida e segura aumentar, ser&aacute; preciso mais sat&eacute;lites.
Basicamente, o que a SpaceX parece estar fazendo &eacute; escalando o futuro, pois com a populariza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, a tend&ecirc;ncia &eacute; que mais pessoas sejam atra&iacute;das.
Outro fator positivo de ser ter mais sat&eacute;lites&nbsp;&eacute; que existem mais possibilidades de oferecer uma alta largura de banda com uma abrang&ecirc;ncia bem maior, seria algo com as torres de telefonia: quanto maior o n&uacute;mero delas, maior a cobertura para os clientes.
Muita gente tem elogiado a ambi&ccedil;&atilde;o e o empenho da SpaceX no projeto Starlink. Por&eacute;m, a empresa tem um caminho complicado pela frente: j&aacute; perdeu tr&ecirc;s&nbsp;dos sat&eacute;lites lan&ccedil;ados no lote original &mdash; um problema que pode se estender por toda a constela&ccedil;&atilde;o &mdash; e, recentemente, quase houve um acidente entre um de seus sat&eacute;lites e outro, pertencente &agrave;&nbsp;ESA.

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SpaceX pode ter uma constelação de até 42 mil satélites em órbita

Imagem de Nova descoberta sobre gelo da Lua atrai atenção de pesquisadores no megacurioso

A descoberta abre novas possibilidades de estudos e amplia as perspectivas de missões futuras ao nosso satélite

O interesse de cientistas e pesquisadores pela Lua foi renovado recentemente gra&ccedil;as &agrave;&nbsp;descoberta da exist&ecirc;ncia de gelo &ldquo;jovem&rdquo; em crateras na regi&atilde;o do polo sul do sat&eacute;lite da Terra. Um estudo publicado na revista especializada Icarus apontou que, apesar de a maioria desses dep&oacute;sitos contar com bilh&otilde;es de anos, existe a possibilidade de que muitos sejam mais recentes e provenham de v&aacute;rias fontes.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="1300" src="https://images.pexels.com/photos/399946/pexels-photo-399946.jpeg?auto=compress&amp;cs=tinysrgb&amp;dpr=2&amp;h=650&amp;w=940" width="1733" />
<figcaption>(Fonte: Pexels)</figcaption>
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O gelo lunar resiste por estar localizado nas crateras que s&atilde;o sombreadas permanentemente, sendo que j&aacute; se fala sobre a import&acirc;ncia dele para as miss&otilde;es de astronautas &agrave; Lua previstas para a pr&oacute;xima d&eacute;cada &mdash; al&eacute;m de ser essencial para a sobreviv&ecirc;ncia humana, a &aacute;gua tamb&eacute;m pode ser processada e usada como combust&iacute;vel de foguete, dentre outros fins.

Para dar andamento &agrave;s pesquisas com esses dep&oacute;sitos de gelo na Lua, os cientistas aproveitaram os dados levantados pela Reconnaissance Orbiter da NASA. Vale lembrar que o polo sul &eacute; a regi&atilde;o onda a Ag&ecirc;ncia Espacial Americana est&aacute; pretendendo enviar miss&otilde;es nos pr&oacute;ximos anos.

De acordo com Ariel Deutsch &mdash; do Departamento de Ci&ecirc;ncias da Terra, Ambientais e Planet&aacute;rias da Universidade Brown&mdash;, o principal autor do estudo, entender a idade dos dep&oacute;sitos de gelo nas crateras lunares &eacute; essencial tanto para a ci&ecirc;ncia de base quanto para as miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o no futuro.

Segundo o pesquisador, &quot;a idade desses dep&oacute;sitos pode nos dizer algo sobre a origem do gelo, o que nos ajuda a entender as fontes e a distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua no Sistema Solar interno&quot; e que, al&eacute;m disso, &quot;para fins de explora&ccedil;&atilde;o, precisamos entender as distribui&ccedil;&otilde;es laterais e verticais desses dep&oacute;sitos para descobrir a melhor maneira de acess&aacute;-los. Essas distribui&ccedil;&otilde;es evoluem com o tempo, portanto, &eacute; importante ter uma ideia da idade&quot;.

<h2>Retorno &agrave; Lua</h2>

Os pr&oacute;prios pesquisadores admitem que a melhor maneira de se obter mais detalhes sobre essa descoberta&nbsp;&eacute; enviar sondas e naves espaciais para o recolhimento de amostras.

Talvez&nbsp;isso nem demore tanto, uma vez que o programa Artemis da NASA&nbsp;est&aacute; planejando enviar humanos para a Lua at&eacute; o ano de 2024. Estudos como este ajudam os pesquisadores a criar previs&otilde;es mais exatas sobre o que seria necess&aacute;rio para miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o mais longas e que tipos de recursos realmente estariam dispon&iacute;veis por l&aacute;.

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Nova descoberta sobre gelo da Lua atrai atenção de pesquisadores

Imagem de NASA descobriu vida em Marte nos anos 1970, afirma ex-cientista  no megacurioso

Segundo Gilbert Levin, a missão Viking encontrou sinais de respiração microbiana no solo marciano em 1976

O ex-cientista da NASA Gilbert V. Levin afirmou que a ag&ecirc;ncia espacial americana encontrou prova de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107622-nasa-encontra-indicios-de-que-marte-tenha-abrigado-vida-no-passado-distante.htm">vida em Marte</a> nos anos 1970, durante a miss&atilde;o que levou as duas sondas Viking at&eacute; l&aacute;. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada no artigo assinado por ele e publicado na revista Scientific American, na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (15).

No texto, o engenheiro e&nbsp;principal investigador da&nbsp;Viking relata que a descoberta aconteceu ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o do teste Labeled Release (LR) em&nbsp;material coletado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99065-voce-sabe-por-que-os-planetas-do-sistema-solar-tem-cores-diferentes.htm">Planeta Vermelho</a>. No dia 30 de julho de 1976, a equipe&nbsp;recebeu os primeiros resultados enviados pela sonda e ficou surpresa: eles indicaram a detec&ccedil;&atilde;o de respira&ccedil;&atilde;o microbiana no solo marciano.

<figure class="image"><img alt="" height="553" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/18/18134237189002.jpg" width="700" />
<figcaption>Imagem da Viking em Marte, em 1976. (Fonte: NASA/JPL)</figcaption>
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&Agrave; medida que o experimento prosseguia, outros quatro resultados positivos foram encontrados, inclusive vindo da outra nave que pousou em um local distante 6 mil quil&ocirc;metros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; primeira.

De acordo com Levin, todos os resultados positivos da presen&ccedil;a de vida em Marte tinham curva de dados parecidos com as an&aacute;lises da investiga&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a de bact&eacute;rias no solo terrestre. Para ele, isso era a prova da&nbsp;exist&ecirc;ncia de vida microsc&oacute;pica no solo marciano.

<h2>Por que a NASA n&atilde;o prosseguiu com os testes?</h2>

Empolgada com a descoberta, a equipe da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112418-nasa-mostra-o-novo-traje-espacial-da-primeira-mulher-na-lua.htm">NASA </a>fez, ent&atilde;o, uma an&aacute;lise molecular para detectar mat&eacute;ria org&acirc;nica, a ess&ecirc;ncia da vida. Por&eacute;m, os resultados deram negativo e a ag&ecirc;ncia concluiu que o material coletado&nbsp;era&nbsp;uma subst&acirc;ncia que imitava a vida.

Com isso, a ag&ecirc;ncia abandou a pesquisa, atitude criticada por Gilbert Levin em seu artigo. Segundo ele,&nbsp;a ag&ecirc;ncia n&atilde;o realizou mais nenhum teste de detec&ccedil;&atilde;o semelhante ao de 1976, mesmo tendo enviado v&aacute;rias miss&otilde;es ao Planeta Vermelho em busca de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112308-maior-telescopio-do-mundo-esta-pronto-para-procurar-alienigenas.htm">vida alien&iacute;gena</a>.

<figure class="image"><img alt="" height="558" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/18/18134553501010.jpg" width="700" />
<figcaption>A Viking foi o primeiro artefato humano a pousar em outro planeta. (Fonte: NASA/JPL)</figcaption>
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Seguindo outro caminho, ela optou por lan&ccedil;ar miss&otilde;es com o objetivo de encontrar um habitat prop&iacute;cio &agrave; vida e, se algo fosse achado, trazer amostras para an&aacute;lise na Terra.

Para ele, trata-se de um erro cometido pela NASA, ainda mais que ela est&aacute; perto de levar os primeiros astronautas a Marte. Tal atitude os colocaria em risco caso realmente exista vida microsc&oacute;pica por l&aacute;, demandando um grande esfor&ccedil;o para n&atilde;o exp&ocirc;-los aos poss&iacute;veis microorganismos.

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NASA descobriu vida em Marte nos anos 1970, afirma ex-cientista 

Imagem de NASA: foguete megapotente pode voar pela primeira vez só em 2021 no megacurioso

Lançamento do SLS vem sendo adiado desde 2017. Novo relatório aponta que ainda teremos mais espera para ver a espaçonave nos ares

Al&eacute;m de estar bem acima do or&ccedil;amento inicial previsto, o foguete gigante que vem sendo constru&iacute;do pela NASA na &uacute;ltima d&eacute;cada para enviar astronautas para a Lua&nbsp;provavelmente&nbsp;ter&aacute; seu lan&ccedil;amento adiado para o ano de 2021.

O motivo por tr&aacute;s dessa possibilidade ficou mais claro ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de um novo relat&oacute;rio do Government Accountability Office &mdash; entidade respons&aacute;vel por analisar o hardware que a ag&ecirc;ncia espacial tem desenvolvido para as explora&ccedil;&otilde;es espaciais.

De acordo com o documento, publicado inicialmente no The Washington Post, sendo o mais recente de uma s&eacute;rie de avalia&ccedil;&otilde;es feitas, os atrasos se devem a problemas relacionados ao cumprimento do cronograma e aos custos excedentes do projeto.

De acordo com a NASA, impulsionados pelos adiamentos, os custos j&aacute; somam 1 bilh&atilde;o de d&oacute;lares a mais do que o or&ccedil;amento original.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="485" src="https://spacenews.com/wp-content/uploads/2019/10/sls-em1-sept2017-879x485.jpg" width="879" />
<figcaption>(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>O projeto SLS</h2>

Nos &uacute;ltimos anos, a ag&ecirc;ncia espacial americana concentrou boa parte de seus esfor&ccedil;os no desenvolvimento de dois ve&iacute;culos dedicados ao transporte de seres humanos para al&eacute;m da &oacute;rbita terrestre.

O Space Launch System, ou SLS, &eacute; um deles. O foguete gigante permitir&aacute; levar astronautas para o entorno da superf&iacute;cie lunar.&nbsp;O segundo ve&iacute;culo foi batizado de Orion, que &eacute; a c&aacute;psula onde os tripulantes viajar&atilde;o no topo do SLS.&nbsp;A princ&iacute;pio, a ideia era de que ambos pudessem ser lan&ccedil;ados juntos l&aacute; em 2017. Por&eacute;m, o voo de inaugura&ccedil;&atilde;o foi adiado e &ldquo;empurrado&rdquo; para 2020.

Agora, com a divulga&ccedil;&atilde;o do novo relat&oacute;rio do GAO sobre o cronograma atrasado, &eacute; bem prov&aacute;vel que esse prazo seja estendido mais uma vez. E ainda tem mais! O GAO tamb&eacute;m sugeriu que os gastos da NASA com o desenvolvimento do SLS e da c&aacute;psula Orion n&atilde;o est&atilde;o sendo transparentes o suficiente. Por exemplo, o aumento tamb&eacute;m se deve a mudan&ccedil;as promovidas pela ag&ecirc;ncia tendo em vista futuras miss&otilde;es para o foguete, mas a entidade n&atilde;o faz a m&iacute;nima ideia de que miss&otilde;es ser&atilde;o essas.

William Gerstenmaier, integrante da equipe de administra&ccedil;&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o humana da NASA, comentou (e discordou) do relat&oacute;rio. Segundo ele, mesmo considerando os diversos desafios enfrentados, o que o documento aponta s&atilde;o os piores cen&aacute;rios e n&atilde;o considera que a ag&ecirc;ncia est&aacute; ultrapassando os limites de explora&ccedil;&atilde;o humana no espa&ccedil;o. &nbsp;

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NASA: foguete megapotente pode voar pela primeira vez só em 2021

Imagem de Duas astronautas são as primeiras em caminhada espacial só com mulheres no megacurioso

Primeira viagem feminina realizou reparo em componente de carregamento da Estação Espacial Internacional

A bi&oacute;loga Jessica Meir e a engenheira el&eacute;trica Christina Koch foram protagonistas de um fato hist&oacute;rico na &uacute;ltima sexta-feira (18): elas foram as representantes da primeira caminhada espacial feita s&oacute; por mulheres. Iniciada por Yuri Gagarin em 1961, a perambula&ccedil;&atilde;o espacial do ser humano tem se mostrado constante, por&eacute;m tem sido uma atividade de predomin&acirc;ncia masculina, gerando v&aacute;rios protestos de grupos que reclamam da falta de participa&ccedil;&atilde;o feminina nas expedi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="austronautas femininas" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143226535207.jpg" width="700" /> <figcaption>As duas astronautas que fizeram a primeira caminhada feminina no espa&ccedil;o. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
 As primeiras astronautas a fazerem caminhadas espaciais&nbsp;foram&nbsp;a russa Svetlana Savitskaya, no ano de 1984, seguida pela americana Kathy Sullivan, astronauta da NASA, que fez sua viagem tr&ecirc;s meses ap&oacute;s a russa. Por mais que as mulheres estejam participando de caminhadas espaciais desde a d&eacute;cada de 1980, o n&uacute;mero &eacute; baixo em rela&ccedil;&atilde;o aos homens (somente 10% s&atilde;o mulheres).&nbsp;As coisas, por&eacute;m, parecem estar mudando.&nbsp;
<h2>A vez das mulheres astronautas&nbsp;</h2>
Por causa de um problema em uma unidade de bateria defeituosa da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), que tem impedido que as baterias que foram instaladas recentemente fornecessem&nbsp;energia corretamente, enfim chegou&nbsp;o momento da caminhada espacial com uma tripula&ccedil;&atilde;o constitu&iacute;da apenas por mulheres.
<h2>Quem s&atilde;o as duas protagonistas da miss&atilde;o</h2>
 A inspira&ccedil;&atilde;o em ser astronauta, segundo Jessica Meir, veio ainda quando era crian&ccedil;a, por ter visto na televis&atilde;o um &ocirc;nibus espacial partindo em miss&atilde;o algumas vezes. Al&eacute;m disso, o c&eacute;u coberto de estrelas que brilhavam intensamente na zona rural onde morava, no estado do&nbsp;Maine, extremo nordeste dos Estados Unidos, tamb&eacute;m causavam fasc&iacute;nio nela. Um fato interessante &eacute; que, como ela tem dupla cidadania americana e sueca, ser&aacute; tamb&eacute;m a primeira sueca a ir ao espa&ccedil;o. &nbsp;

<figure class="image"><img alt="astronauta Jessica Meir" height="634" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143458723208.jpg" width="650" /> <figcaption>Jessica Meir. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
 Quanto &agrave; Chistina Koch, essa j&aacute; foi&nbsp;sua quarta caminhada espacial. Formada em engenharia el&eacute;trica e f&iacute;sica pela Universidade da Carolina do Norte, ela iniciou sua jornada para ser uma astronauta quando entrou no programa da Academia da NASA&nbsp;em 2001.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="astronauta Christina Koch" height="1156" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143617317209.jpg" width="1024" /> <figcaption>Christina Koch. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
 Na verdade, a primeira caminhada espacial feita s&oacute; por mulheres deveria ter sito realizada meses atr&aacute;s, mas acabou sendo adiada pois n&atilde;o tinha um traje espacial de tamanho adequado. Agora, com os uniformes corretos, as mulheres enfim conquistaram&nbsp;o espa&ccedil;o por conta pr&oacute;pria. Veja o v&iacute;deo divulgado pela NASA que mostra como foi a caminhada das astrounautas:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cNnvYACgwrE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Duas astronautas são as primeiras em caminhada espacial só com mulheres

Imagem de Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022 no megacurioso

Empresa se une a um fabricantes de satélites e a uma dúzia de universidades para concretizar as missões

A miss&atilde;o InSight da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a> despertou a aten&ccedil;&atilde;o de todo mundo, mas especialmente de uma pessoa em particular: Richard Branson. O que ele tem de especial &eacute; uma empresa que, juntamente com a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Space X">Space X</a>, tem ambi&ccedil;&otilde;es comerciais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Marte. A InSight inspirou a equipe da Virgin Orbit a projetar o envio de pelo menos tr&ecirc;s miss&otilde;es&nbsp;ao planeta vermelho ao longo da pr&oacute;xima d&eacute;cada, a partir de 2022.

Para a empreitada, a Virgin Orbit trouxe a bordo uma d&uacute;zia de universidades e mais um fabricante de sat&eacute;lites (a SatRevolution), todos poloneses. Como meta, tornar-se a primeira empresa comercial a enviar um dispositivo&nbsp;ao espa&ccedil;o profundo. A honra de ser a primeira foi da NASA, com os dois cubesats&nbsp;Wall-E e Eve, que viajaram com a sonda InSight at&eacute; Marte. Ao chegarem ao planeta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136528-missao-insight-pousa-sucesso-marte-envia-foto-terra.htm">a InSight desceu at&eacute; a superf&iacute;cie marciana</a>, enquanto os dois sat&eacute;lites retransmitiam os sinais da sonda de volta para a Terra. 

At&eacute; agora, apenas ag&ecirc;ncias governamentais chegaram a Marte. &quot;Esse &eacute; ainda um clube bem pequeno, e nele n&atilde;o h&aacute; nenhum cons&oacute;rcio formado por&nbsp;empresas e universidades&quot;, disse o vice-presidente de Projetos Especiais da Virgin Orbit, Will Pomerantz, ao site The Verge.

<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15162817444313.jpg" width="640" />
<figcaption>Wall-E e Eve, o par de cubesats lan&ccedil;ados durante a miss&atilde;o Insight da NASA, inspitou a Virgin Orbit a planejar sua pr&oacute;pria miss&atilde;o a Marte. (Fonte:&nbsp;NASA/JPL-Caltech/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A ideia &eacute;&nbsp;projetar dispositivos de at&eacute; 50 kg e envi&aacute;-los ao espa&ccedil;o profundo a bordo do foguete LauncherOne, projetado para ser lan&ccedil;ado n&atilde;o do solo mas sim, por baixo da asa de um avi&atilde;o (nesse caso, o Boeing 747 da Virgin Orbit, chamado Cosmic Girl). A ambi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o n&atilde;o parece ter limites. 

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Objetivo vai al&eacute;m de Marte</h2>

&ldquo;Passamos algum tempo examinando quais s&atilde;o as nossas op&ccedil;&otilde;es e descobrimos que podemos mandar dispositivos&nbsp;para lugares como a Lua e Marte, e ainda as luas de&nbsp;V&ecirc;nus &ndash; quem sabe,&nbsp;talvez possamos alcan&ccedil;ar alguns dos asteroides no cintur&atilde;o entre Marte e J&uacute;piter&rdquo;, conta Pomerantz.

Como parte do acordo, a Virgin Orbit construir&aacute; o foguete e&nbsp;a SatRevolution,&nbsp;os sat&eacute;lites. Quanto &agrave;s universidades polonesas, elas determinar&atilde;o as diretrizes das miss&otilde;es, como capturar imagens de Marte e de suas luas e estudar a atmosfera marciana. 
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146837-satelites-virgin-orbit-marte-partir-2022.htm">Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022

Imagem de Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço no megacurioso

Cientistas estão participando de voos com 'gravidade zero' para ver como nossa mente é afetada em condições extremas

Para descobrir quais s&atilde;o os efeitos da aus&ecirc;ncia de gravidade nas nossas mentes, a professora do Departamento de Psicologia da Universidade de Londres, Elisa Raffaella Ferr&egrave;, est&aacute; trabalhando em uma pesquisa em "v&ocirc;o de gravidade zero". O objetivo &eacute; poder oferecer uma an&aacute;lise sobre como o nosso c&eacute;rebro se comporta e reage nas condi&ccedil;&otilde;es extremas do espa&ccedil;o.
Apesar de j&aacute; se saber que o corpo humano pode sofrer diversos problemas musculares, Ferr&egrave; diz ser importante entender como a falta de peso altera a forma como n&oacute;s interagimos com o ambiente. Para isso, seria necess&aacute;rio estar na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s), ou participar dos voos que simular a aus&ecirc;ncia de gravidade.
&ldquo;Por que embarcar em tal aventura? Essa &eacute; a fronteira final do entendimento de como o c&eacute;rebro pode se adaptar a novos ambientes e demandas em microgravidade&rdquo;, afirma Ferr&egrave;. Em um n&iacute;vel pr&aacute;tico, &eacute; necess&aacute;rio entender a resposta do c&eacute;rebro &agrave; aus&ecirc;ncia de peso para garantir o sucesso e a seguran&ccedil;a de futuras miss&otilde;es espaciais tripuladas&rdquo;.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Ferr&egrave; durante um dos voos de gravidade zero (Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="1005" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/18/18180420179129.jpg" width="754" /> <figcaption>Ferr&egrave; durante um dos voos de gravidade zero (Fonte: The Conversation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Os voos acontecem em uma aeronave Airbus A310 especial que alterna entre subidas e descidas em um &acirc;ngulo de 45&ordm;. Cada movimento dura cerca de 20 segundos e nesse per&iacute;odo, todos que est&atilde;o a bordo ficam sujeitos &agrave; hipergravidade e microgravidade. Nestas condi&ccedil;&otilde;es, &eacute; como se o corpo humano estivesse com o dobro e menos da metade do peso que ele tem na Terra, respectivamente.
Embora seja muito mais pr&aacute;tico fazer os experimentos nestas condi&ccedil;&otilde;es do que na ISS, Ferr&egrave; afirma que h&aacute; pouca margem para erros. Como cada descida dura apenas 20 segundos, tudo tem que ser feito de maneira extremamente precisa.
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o pode cometer erros, ent&atilde;o cada experimento, mesmo cada movimento, precisa ser perfeitamente planejada&rdquo;, explicou a professora. Esses movimentos tamb&eacute;m devem estar perfeitamente sincronizados com quedas e subidas do avi&atilde;o. Como uma dan&ccedil;a, coreografamos e ensaiamos nos dias anteriores &agrave; decolagem&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FO_Ox_dH0M8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Parte da pesquisa consiste em for&ccedil;ar as pessoas a compreenderem o quanto o seu corpo est&aacute; pesando em ambientes com diferentes for&ccedil;as da gravidade. Os participantes precisam responder, enquanto est&atilde;o em queda livre, quanto eles acreditam que seus bra&ccedil;os ou sua cabe&ccedil;a est&aacute; pesando. Ferr&egrave; explica que isso &eacute; fundamental para o sucesso de miss&otilde;es espaciais.
&ldquo;Embora isso possa parecer &oacute;bvio, &eacute; importante porque as percep&ccedil;&otilde;es do peso, forma e posi&ccedil;&atilde;o do corpo s&atilde;o fundamentais para o movimento bem-sucedido e as intera&ccedil;&otilde;es com o ambiente. O fato de estarmos pesquisando coisas t&atilde;o b&aacute;sicas, mostra o qu&atilde;o pouco sabemos sobre isso. Imagine, por exemplo, que voc&ecirc; &eacute; um astronauta operando alavancas para controlar um bra&ccedil;o espacial rob&oacute;tico. Entender mal o peso do seu pr&oacute;prio bra&ccedil;o pode fazer com que voc&ecirc; puxe com muita for&ccedil;a, balan&ccedil;ando o bra&ccedil;o na lateral da espa&ccedil;onave&rdquo;.
Ferr&egrave; diz que o futuro bem-sucedido da explora&ccedil;&atilde;o espacial ir&aacute; depender do quanto n&oacute;s somos capazes de lidar com essas mudan&ccedil;as nas condi&ccedil;&otilde;es ambientais. Para ela, pesquisas assim s&atilde;o apenas o come&ccedil;o de algo que dever&aacute; definir o nosso futuro.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146941-pesquisa-tenta-entender-funcionamento-cerebro-espaco.htm">Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pesquisa tenta entender o funcionamento do cérebro no espaço

Imagem de Agência chinesa revela imagem da nave que explorará Marte em 2020 no megacurioso

A missão pretende examinar a atmosfera, paisagem e características geológicas e magnéticas do Planeta Vermelho

A Ag&ecirc;ncia Espacial Chinesa mostrou ao mundo a primeira foto da sua nave que ser&aacute; lan&ccedil;ada com destino a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146855-impressoras-3d-ia-futuro-construcao-foguetes-marte.htm">Marte </a>em 2020, em uma viagem com previs&atilde;o de dura&ccedil;&atilde;o de sete meses. A miss&atilde;o, em fase final de desenvolvimento, ter&aacute; tr&ecirc;s importantes tarefas a cumprir, entre as quais examinar a atmosfera marciana.

Na imagem divulgada pelo site CGTN n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ver maiores detalhes, apenas a nave em uma esp&eacute;cie de casulo. Mas autoridades locais j&aacute; informaram que a miss&atilde;o engloba um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142997-rover-curiosity-nasa-flagra-misterioso-ponto-luz-marte.htm">rover </a>para explora&ccedil;&atilde;o do solo e uma sonda orbital, al&eacute;m do m&oacute;dulo de pouso.

<figure class="image"><img alt="" height="394" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/18/18152427388046.jpg" width="700" />
<figcaption>A miss&atilde;o chinesa est&aacute; em fase final de prepara&ccedil;&atilde;o para o lan&ccedil;amento. (Fonte: CGTN/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Segundo Ye Jianpei, cientista que coordena o departamento de explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o profundo da institui&ccedil;&atilde;o, a miss&atilde;o est&aacute; indo bem e, se tudo ocorrer dentro do previsto, o lan&ccedil;amento acontecer&aacute; no pr&oacute;ximo ano, com o pouso no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141599-mande-nome-nasa-para-passear-marte.htm">Planeta Vermelho</a> programado para antes de 2021.

Um foguete Long March 5 deve ser o respons&aacute;vel por enviar o conjunto rumo ao espa&ccedil;o, levando-o &agrave; &oacute;rbita geoss&iacute;ncrona da Terra, aproveitando a janela de lan&ccedil;amento favor&aacute;vel devido ao evento c&oacute;smico conhecido como oposi&ccedil;&atilde;o de Marte, que ocorre a cada 26 meses, permitindo ao equipamento percorrer uma menor dist&acirc;ncia e gastar menos combust&iacute;vel.

<h2>Objetivos da miss&atilde;o chinesa em Marte</h2>

Al&eacute;m de examinar a atmosfera marciana, a nave chinesa tamb&eacute;m objetiva investigar a paisagem do planeta e as suas caracter&iacute;sticas magn&eacute;ticas e geol&oacute;gicas, fornecendo novas pistas para entender melhor a origem e a evolu&ccedil;&atilde;o de Marte e do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130732-visite-planetas-fora-nosso-sistema-solar-passeio-virtual-nasa-exoplanetas.htm">sistema solar</a>.

Caso ela obtenha sucesso, ser&aacute; a primeira vez que uma miss&atilde;o espacial ter&aacute; realizado estas tr&ecirc;s tarefas com &ecirc;xito em uma mesma viagem de explora&ccedil;&atilde;o.

O v&iacute;deo abaixo mostra mais detalhes sobre o lan&ccedil;amento, a viagem, o pouso e os objetivos chineses. Veja:

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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146929-agencia-chinesa-revela-imagem-nave-explorara-marte-2020.htm">Agência chinesa revela imagem da nave que explorará Marte em 2020</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Agência chinesa revela imagem da nave que explorará Marte em 2020

Imagem de NASA mostra o novo traje espacial da primeira mulher na Lua no megacurioso

No último dia 15 de outubro, a NASA exibiu dois novos trajes espaciais que serão utilizados nas suas missões, um deles reservado para a primeira mulher a pisar na Lua

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, a NASA revelou novos prot&oacute;tipos de trajes espaciais que ser&atilde;o usados pela primeira mulher a caminhar na Lua.
Num evento realizado no quartel-general da ag&ecirc;ncia espacial em Washington, o chefe Jim Bridenstine e os engenheiros respons&aacute;veis pelo traje promoveram o "desfile" dos dois trajes espaciais de nova gera&ccedil;&atilde;o, especialmente desenhados pelo Programa Artemis com o objetivo de vestir o pr&oacute;ximo casal a visitar a Lua em 2024.
"Estaremos na Lua em 2024 e queremos que isso seja sustent&aacute;vel", afirmou o administrador Bridenstein, afirmando que a Lua ser&aacute; apenas um teste para preparar os astronautas para destinos bem mais distantes.&nbsp;
"Nossa meta atual &eacute; esta: iremos a Marte", reconheceu, "e, para irmos a Marte, precisaremos usar a Lua como nossa base de testes".&nbsp;&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9OGeEZ-lvRQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Os modelitos</h2>
Os dois prot&oacute;tipos de trajes espaciais apresentados no evento da NASA foram projetados para uma miss&atilde;o tripulada &agrave; Lua dividida em duas partes. Uma, chamada de Unidade de Mobilidade Extraveicular de Explora&ccedil;&atilde;o (xEMU), ir&aacute; envolver o traje usado pela astronauta Kristine Davis, nas cores vermelha, branca e azul. A veste se destina &agrave; explora&ccedil;&atilde;o da superf&iacute;cie lunar, em especial o chamado polo sul da Lua, principal alvo da pr&oacute;xima miss&atilde;o tripulada da NASA.
O outro traje, batizado de Sistema de Sobreviv&ecirc;ncia da Tripula&ccedil;&atilde;o da Orion,&nbsp;&eacute; de cor laranja brilhante, pressurizado e desenhado para astronautas que forem lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o na c&aacute;psula Orion para retorno &agrave; Terra. A roupa foi usada pelo engenheiro&nbsp;Dustin Gohmert.
<h3>Mobilidade &eacute; a marca</h3>
A NASA demonstrou recentemente que os novos trajes espaciais ir&atilde;o permitir que os astronautos possam flexionar, agachar e levantar os bra&ccedil;os acima da cabe&ccedil;a &ndash; movimentos ent&atilde;o restritos nos antigos modelos.
"&Eacute; o primeiro traje desenhado&nbsp;depois de 40 anos", afirmou Chris Hansen, gerente do gabinete de projeto de trajes espaciais. "Queremos sistemas que permitam aos nossos astronautas serem cientistas na superf&iacute;cie da Lua".
A engenheira-chefe do gabinete fez uma compara&ccedil;&atilde;o: "Basicamente, o meu trabalho &eacute; pegar uma bola de basquete, format&aacute;-la como um ser humano, mant&ecirc;-las vivas num ambiente in&oacute;spito e dar-lhes mobilidade para fazer os seus trabalhos".

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NASA mostra o novo traje espacial da primeira mulher na Lua

Imagem de Impressoras 3D e IA: o futuro da construção de foguetes em Marte no megacurioso

Empresa aposta na união das duas tecnologias para lançar o primeiro foguete quase totalmente impresso, da fuselagem aos motores

A Relativity Space n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica empresa de foguetes que usa impressoras 3D para imprimir partes dos equipamentos e dispositivos que usam. Mas o objetivo dessa&nbsp;startup&nbsp;&eacute; unir a impress&atilde;o em 3D com <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> e tornar a fabrica&ccedil;&atilde;o de foguetes&nbsp;uma linha de produ&ccedil;&atilde;o que pode ser montada em qualquer lugar &ndash; inclusive em Marte.
Na sede da Relativity, quatro das maiores impressoras em&nbsp;3D em metal do mundo produzem pe&ccedil;as dia e noite, incluindo&nbsp;95% do primeiro foguete da empresa, o Terran-1 (os 5% restantes s&atilde;o eletr&ocirc;nicos, cabos e juntas de borracha, que n&atilde;o podem ser impressos).
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15191119295400.jpg" width="940" height="960" /> <figcaption>Tanto o Terran quanto seu motor, o Aeon, tem muito menos pe&ccedil;as que seus similares de outras empresas. (Fonte: Relativity Space/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para fazer um foguete, n&atilde;o basta usar os desenhos de um j&aacute; existente. &Eacute;&nbsp;preciso repensar todo o projeto: quanto mais simples, melhor. Assim, o Terran-1 ter&aacute; um cent&eacute;simo das pe&ccedil;as de um foguete similar (seu motor, o Aeon, &eacute; feito de&nbsp;cem partes, enquanto os outros t&ecirc;m milhares a mais). A previs&atilde;o &eacute; que o Terran-1 voe&nbsp;em 2021.
Cofundador e CEO da Relativity, Tim Ellis v&ecirc; a empresa mais longe do que a &oacute;rbita baixa da Terra, entregando sat&eacute;lites de m&eacute;dio&nbsp;porte. &ldquo;Queremos construir foguetes&nbsp;em Marte, usando rob&ocirc;s, muitos rob&ocirc;s&rdquo;, diz ele.&nbsp;
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia artificial</a>&nbsp;comandar&aacute; linhas de produ&ccedil;&atilde;o</h2>
Nada disso, por&eacute;m, funciona sem a intelig&ecirc;ncia artificial que diz &agrave; impressora o que fazer. "Diminu&iacute;mos significativamente nossa margem de erro ao treinarmos a impressora", explica Ellis. Cada nova pe&ccedil;a traz melhorias por conta do algoritmo de aprendizado da&nbsp;m&aacute;quina, o que faz com que ela mesma corrija seus erros;&nbsp;o resultado ser&aacute;, no futuro, a produ&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as sem falhas.
Isso, para Ellis, &eacute; essencial para a fabrica&ccedil;&atilde;o automatizada de foguetes, sat&eacute;lites, dispositivos v&aacute;rios e pe&ccedil;as em outros mundos. &ldquo;Para imprimir coisas em Marte, &eacute; preciso um sistema adapt&aacute;vel a condi&ccedil;&otilde;es muito incertas, e por isso estamos construindo uma estrutura de algoritmos que poder&aacute; ser transferida&nbsp;para linhas de produ&ccedil;&atilde;o em outros planetas", acredita o CEO da Relativity Space.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/R5mhUm6NzqE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146855-impressoras-3d-ia-futuro-construcao-foguetes-marte.htm">Impressoras 3D e IA: o futuro da construção de foguetes em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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