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NASA: foguete megapotente pode voar pela primeira vez só em 2021

21/10/2019 às 13:002 min de leitura

Além de estar bem acima do orçamento inicial previsto, o foguete gigante que vem sendo construído pela NASA na última década para enviar astronautas para a Lua provavelmente terá seu lançamento adiado para o ano de 2021.

O motivo por trás dessa possibilidade ficou mais claro após a divulgação de um novo relatório do Government Accountability Office — entidade responsável por analisar o hardware que a agência espacial tem desenvolvido para as explorações espaciais.

De acordo com o documento, publicado inicialmente no The Washington Post, sendo o mais recente de uma série de avaliações feitas, os atrasos se devem a problemas relacionados ao cumprimento do cronograma e aos custos excedentes do projeto.

De acordo com a NASA, impulsionados pelos adiamentos, os custos já somam 1 bilhão de dólares a mais do que o orçamento original.

(Fonte: NASA/Reprodução)

O projeto SLS

Nos últimos anos, a agência espacial americana concentrou boa parte de seus esforços no desenvolvimento de dois veículos dedicados ao transporte de seres humanos para além da órbita terrestre.

O Space Launch System, ou SLS, é um deles. O foguete gigante permitirá levar astronautas para o entorno da superfície lunar. O segundo veículo foi batizado de Orion, que é a cápsula onde os tripulantes viajarão no topo do SLS. A princípio, a ideia era de que ambos pudessem ser lançados juntos lá em 2017. Porém, o voo de inauguração foi adiado e “empurrado” para 2020.

Agora, com a divulgação do novo relatório do GAO sobre o cronograma atrasado, é bem provável que esse prazo seja estendido mais uma vez. E ainda tem mais! O GAO também sugeriu que os gastos da NASA com o desenvolvimento do SLS e da cápsula Orion não estão sendo transparentes o suficiente. Por exemplo, o aumento também se deve a mudanças promovidas pela agência tendo em vista futuras missões para o foguete, mas a entidade não faz a mínima ideia de que missões serão essas.

William Gerstenmaier, integrante da equipe de administração de exploração humana da NASA, comentou (e discordou) do relatório. Segundo ele, mesmo considerando os diversos desafios enfrentados, o que o documento aponta são os piores cenários e não considera que a agência está ultrapassando os limites de exploração humana no espaço.  

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