Imagem de Especialista em filmes desmente 8 teorias que rejeitam a chegada à Lua no megacurioso

Gravações em um estúdio, efeitos de câmera? Howard Berry, que entende tudo de filmes e gravações, falou sobre as teorias de quem não acredita no pouso da Apollo 11

Nesta semana <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142773-lancamento-apollo-11-primeiros-pisarem-lua-ha-50-anos.htm">comemoramos os 50 anos que o homem pisou na Lua</a>. Mas mesmo com todos os registros audiovisuais, fotos, relatos e v&aacute;rias outras provas, ainda tem bastante gente que n&atilde;o acredita nesse fato hist&oacute;rico. Pior: dizem que que se tratar de efeitos especiais e grava&ccedil;&otilde;es em um est&uacute;dio &mdash; at&eacute; mesmo com ajuda do j&aacute; falecido diretor Stanley Kubrick, autor de 2001: Uma Odisseia no Espa&ccedil;o.
Howard Berry, cineasta e conferencista &mdash; que j&aacute; trabalhou em produ&ccedil;&otilde;es como Zona Verde, Scott Pilgrim Contra o Mundo, Anjos e Dem&ocirc;nios, entre outros &mdash; escreveu um artigo no Quartz, justamente para desmentir as principais teorias que atribuem o acontecimento a uma &ldquo;farsa criada em Hollywood&rdquo;.
Veja o que ele fala a respeito das principais &ldquo;teorias&rdquo;.
<h3>1. &ldquo;Os pousos na Lua foram todos gravados em est&uacute;dio de TV&rdquo;</h3>
Um filme cinematogr&aacute;fico padr&atilde;o grava imagens a 24 quadros por segundo, enquanto a transmiss&atilde;o de TV geralmente &eacute; de 25 ou 30 quadros, dependendo de onde voc&ecirc; estiver no mundo.&nbsp;
Se concordarmos com a id&eacute;ia de que os desembarques na Lua foram gravados em um est&uacute;dio de TV, ent&atilde;o esperamos que eles sejam um registro de 30 quadros por segundo, que era o padr&atilde;o de televis&atilde;o na &eacute;poca. No entanto, sabemos que o v&iacute;deo do primeiro pouso foi captado a dez quadros por segundo com uma c&acirc;mera especial ("Slow Scan Television", ou SSTV, "Televis&atilde;o de Varredura Lenta").
<h3>2. &ldquo;Usaram a c&acirc;mera especial da Apollo em um est&uacute;dio e depois reduziram a velocidade para parecer que havia menos gravidade&rdquo;</h3>
&nbsp;Algumas pessoas podem argumentar que quando voc&ecirc; olha para as pessoas se movendo em c&acirc;mera lenta, parecem estar em um ambiente de baixa gravidade. Retardar o filme requer mais quadros do que o normal, para isso voc&ecirc; precisa de uma c&acirc;mera capaz de capturar mais quadros por segundo &mdash; isso &eacute; chamado de &ldquo;overcranking&rdquo;.&nbsp;
Quando essa grava&ccedil;&atilde;o &eacute; reproduzida na taxa normal de quadros, ela &eacute; exibida por mais tempo. Se voc&ecirc; n&atilde;o usa o &ldquo;overcrank&rdquo;, pode diminuir artificialmente a metragem. Mas, para isso, &eacute; preciso armazenar os quadros e gerar outros extras, desaceler&aacute;-los.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/18/nasa-18124946432310.jpg" alt="nasa" />Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o
No momento da transmiss&atilde;o, os gravadores de discos magn&eacute;ticos capazes de armazenar filmagens em c&acirc;mera lenta s&oacute; podiam capturar 30 segundos no total, para uma reprodu&ccedil;&atilde;o de 90 segundos de v&iacute;deo em c&acirc;mera lenta. Para registrar 143 minutos (tempo de dura&ccedil;&atilde;o da filmagem da Apollo 11) em c&acirc;mera lenta, seria necess&aacute;rio gravar e armazenar 47 minutos de a&ccedil;&atilde;o ao vivo, o que simplesmente n&atilde;o era poss&iacute;vel.&nbsp;
<h3 dir="ltr">3. &ldquo;Eles poderiam ter um gravador com armazenamento avan&ccedil;ado para criar filmagens em c&acirc;mera lenta. Todo mundo sabe que a NASA recebe a tecnologia antes do p&uacute;blico&rdquo;</h3>
Bem, talvez eles tivessem um gravador de armazenamento extra secreto &mdash; mas um quase 3 mil vezes mais avan&ccedil;ado? Duvidoso.&nbsp;
<h3 dir="ltr">4. &ldquo;Eles filmaram e desaceleraram o que foi registrado. Voc&ecirc; pode ter quantos filmes quiser para fazer isso. Ent&atilde;o eles converteram o conte&uacute;do para ser exibido na TV&rdquo;</h3>
Finalmente um pouco de l&oacute;gica! Mas usar filme para isso exigiria milhares de metros na bobina. Um rolo t&iacute;pico de 35 mm &mdash; a 24 quadros por segundo &mdash; dura 11 minutos e tem 305 metros de comprimento.&nbsp;
Se aplicarmos isso a um filme de 12 quadros por segundo (o mais pr&oacute;ximo de dez que conseguiremos com o filme padr&atilde;o) rodando por 143 minutos, precisar&iacute;amos de seis rolos e meio. Esses, por sua vez, precisariam ser emendados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/18/lua-18125345368312.jpg" alt="lua" />Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o 
As jun&ccedil;&otilde;es, a transfer&ecirc;ncia de negativos e a impress&atilde;o &mdash; e, potencialmente, gr&atilde;os, part&iacute;culas de poeira, cabelos ou arranh&otilde;es &mdash; instantaneamente iriam &ldquo;entregar o jogo&rdquo;.&nbsp;Mas n&atilde;o h&aacute; nada disso presente, o que significa que n&atilde;o foi registrado em filme.
<h3>5. &ldquo;Mas a bandeira est&aacute; balan&ccedil;ando ao vento, o que n&atilde;o existe na Lua. O vento &eacute; claramente de um ventilador em um est&uacute;dio. Ou tudo foi gravado no deserto&rdquo;</h3>
N&atilde;o. Depois que a bandeira &eacute; solta, ela se acomoda suavemente e depois n&atilde;o se move de forma alguma no restante da filmagem. Al&eacute;m disso, quanto vento h&aacute; dentro de um est&uacute;dio de TV?&nbsp;
No deserto at&eacute; existe, mas, em julho (data da chegada &agrave; Lua), &eacute; muito quente no deserto e voc&ecirc; pode ver ondas de calor em imagens gravadas por l&aacute;. Isso n&atilde;o aparece no registro feito na Lua.&nbsp;
<h3>6. &ldquo;A ilumina&ccedil;&atilde;o na filmagem vem claramente de um holofote. As sombras parecem estranhas. &rdquo;</h3>
Sim, &eacute; um &ldquo;holofote&rdquo; &mdash; &ldquo;um holofote&rdquo; que fica a 93 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia e n&oacute;s o chamamos de Sol. Olhe para as sombras na filmagem. Se a fonte de luz fosse um holofote pr&oacute;ximo, as sombras se originariam de um ponto central.&nbsp;
Mas como a fonte est&aacute; t&atilde;o distante, as sombras s&atilde;o paralelas na maioria dos lugares, em vez de divergirem de um &uacute;nico ponto. Dito isto, o Sol n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica fonte de ilumina&ccedil;&atilde;o &mdash; a luz tamb&eacute;m &eacute; refletida do solo. Isso pode fazer com que algumas sombras n&atilde;o apare&ccedil;am paralelas e nos permite ver objetos sob a sombra.
<h3 dir="ltr">7. "Bem, todos n&oacute;s sabemos que Stanley Kubrick filmou isso"&nbsp;</h3>
Stanley Kubrick poderia ter sido solicitado a falsificar os pousos na Lua. Mas como ele era t&atilde;o perfeccionista, teria insistido em filmar no local.&nbsp;
Est&aacute; muito bem documentado que ele n&atilde;o gostava de voar, ent&atilde;o isso envolve a seguinte pergunta... Pr&oacute;xima?&nbsp;
<h3 dir="ltr">8. "&Eacute; poss&iacute;vel recriar dinossauros de mosquitos como eles fizeram no Jurassic Park, mas o governo est&aacute; mantendo isso em segredo"</h3>
Desisto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143935-especialista-filmes-desmente-8-teorias-rejeitam-chegada-lua.htm">Especialista em filmes desmente 8 teorias que rejeitam a chegada à Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Especialista em filmes desmente 8 teorias que rejeitam a chegada à Lua

Imagem de Apollo 12: a missão da NASA que levou fotos da Playboy para a Lua no megacurioso

Ela não é conhecida como as outras, mas ficou famosa por causa das pegadinhas feitas pelos astronautas

Duas miss&otilde;es da NASA que levaram homens &agrave; Lua ficaram bem conhecidas da maioria do p&uacute;blico: a Apollo 11 carregou os primeiros astronautas a pisar no astro, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, enquanto a fama da Apollo 13 veio da explos&atilde;o que impediu a nave de pousar.
Mas pouco se fala sobre a miss&atilde;o que aconteceu entre essas duas. A Apollo 12 quase n&atilde;o completou seu objetivo ap&oacute;s ser atingida por um raio durante o lan&ccedil;amento, transmitiu o terreno lunar em cores e foi a primeira a levar fotos da Playboy para nosso sat&eacute;lite natural.
<h2>Um acidente s&eacute;rio logo na sa&iacute;da</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/11/11161547020395.jpg" />
As coisas n&atilde;o come&ccedil;aram nada bem para os astronautas Charles Conrad, Alan Bean e Dick Gordon, que estavam a bordo da nave. Menos de um minuto depois dela ser lan&ccedil;ada, Gordon avisou que havia perdido o controle de v&aacute;rias partes da nave.
Demorou para a equipe da NASA na Terra perceber o que tinha acontecido: um raio havia atingido a Apollo 12 e fritado parte dos computadores. A situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; estava ruim quando o impens&aacute;vel aconteceu e mais um raio atingiu a nave, destruindo completamente alguns dos equipamentos.
Era algo t&atilde;o inesperado que quase um minuto inteiro se passou sem nenhuma rea&ccedil;&atilde;o do chefe do controle de miss&atilde;o. Pode parecer pouco, mas durante um evento cr&iacute;tico como esse, cada instante &eacute; importante.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/11/11161818692399.jpg" />
Finalmente, um engenheiro reconheceu os dados que estavam sendo enviados pela nave e percebeu o que havia acontecido. Ele mandou as instru&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para ativar as fontes reservas de energia e estabilizar a nave.
Mas a tens&atilde;o s&oacute; acabou no voo de volta. Durante toda a miss&atilde;o, a equipe da NASA acreditou que os raios poderiam ter destru&iacute;do o sistema que ativa os p&aacute;ra-quedas necess&aacute;rios para o pouso na Terra. Se isso tivesse acontecido, os astronautas certamente morreriam ao tentar voltar para o planeta, por isso a equipe n&atilde;o contou nada sobre essa possibilidade. Felizmente, os p&aacute;ra-quedas funcionaram e a miss&atilde;o foi um sucesso.
<h2>Piadas e Playboys</h2>
A Apollo 12 acabou marcada por dois fatos bastante curiosos. O primeiro foi uma pegadinha que Pete Conrad tentou pregar nos seus colegas da NASA. Ele planejou levar uma m&aacute;quina fotogr&aacute;fica com fun&ccedil;&atilde;o timer sem avisar ningu&eacute;m.
O plano era tirar fotos dos astronautas na Lua e colocar as imagens no meio dos arquivos, misturadas com as outras. Os respons&aacute;veis por revisar o material iriam ficar malucos quando encontrassem as fotos, sem saber quem poderia estar segurando a c&acirc;mera, j&aacute; que todos apareceriam na imagem.
Uma pena que o trote n&atilde;o deu certo. Conrad acabou perdendo a m&aacute;quina durante a miss&atilde;o e nunca executou o plano.
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Restou a hist&oacute;ria das Playboys que foram ao espa&ccedil;o. Conrad e Bean, os dois membros da miss&atilde;o que efetivamente pisaram na Lua, levavam em seus pulsos um caderninho em miniatura com todas as instru&ccedil;&otilde;es do que deveriam fazer enquanto estivessem por l&aacute;.
Como piada, um dos integrantes da equipe reserva &ndash; que viajaria no lugar de algum dos dois caso algum imprevisto acontecesse com eles &ndash; colocou fotos de ensaios nus tirados da revista Playboy no meio das informa&ccedil;&otilde;es. A legenda de uma delas dizia: "Viu algum vale ou monte interessante?"
Conrad e Bean riram tanto quando deram de cara com as fotos que houveram suspeitas, por parte do p&uacute;blico, de que os dois astronautas estavam b&ecirc;bados durante a miss&atilde;o.
Os cadernos tamb&eacute;m estavam cheios de rabiscos e charges fazendo piada com a NASA. Para n&atilde;o irritar a popula&ccedil;&atilde;o que assistia esperando ver um trabalho s&eacute;rio sendo feito por parte dos astronautas, eles mantiveram tudo em segredo at&eacute; a volta &agrave; Terra.

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Apollo 12: a missão da NASA que levou fotos da Playboy para a Lua

Imagem de As 10 missões espaciais mais importantes de toda a história no megacurioso

É sempre bom lembrar de momentos marcantes e, por esse motivo, aqui vai um um remember de quando os seres humanos ousaram fora da Terra nas dez mais importantes missões espaciais da história

Tudo come&ccedil;ou com a Guerra Fria (al&ocirc;, aula de hist&oacute;ria!) e, foi gra&ccedil;as &agrave; corrida espacial dos Estados Unidos e da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica que fomos levados &agrave; primeira explora&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o cideral.
<h3 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">1. Sputinik I</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28205238916106.jpg" alt="" />
&Eacute;, n&oacute;s sabemos quem ganhou a tal corrida. A Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica lan&ccedil;ou o Sputinik I em oito de outubro de 1957. Esse momento introduziu a humanidade &agrave; Era Espacial e trouxe informa&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas sobre a atmosfera terrestre. Seu fim aconteceu em janeiro de 1958 quando o Sputinik I explodiu em &oacute;rbita terrestre.
<h3>2. Vostok I</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230107146122.jpg" alt="" />
O primeiro homem a desbravar o espa&ccedil;o foi Yuri Gagarin durante a miss&atilde;o sovi&eacute;tica Vostok I, em 12 de abril de 1961. Essa viagem durou apenas 1 hora e 48 minutos e Gagarin se ejetou da espa&ccedil;onave em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, seguindo o plano original. Fun fact: antes de tudo, uma miss&atilde;o teste ocorreu com um prot&oacute;tipo do Vostok I que continha um manequim masculino e um cachorrinho.
<h3>3. Apollo 11</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230132802123.jpg" alt="" />
"Um pequeno passo para o homem, um gigante salto para a humanidade". Em 20 de julho 1969, Apollo 11 aterrissou e Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua. Em menos de 20 minutos, o piloto Buzz Aldrin juntou-se a Neil em uma caminhada de tr&ecirc;s horas, fazendo experimentos e coletando amostras lunares. A nave norte-americana retornou &agrave; Terra em 24 de julho.
<h3>4. Apollo 13</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230156661124.jpg" alt="" />
A espa&ccedil;onave foi lan&ccedil;ada em 11 de abril de 1970. Uma transmiss&atilde;o em TV aberta aconteceu 56 horas depois, em que os tripulantes Jim Lovell, Jack Swigert e Fred Haise falavam com o p&uacute;blico de casa. Nesse momento, ocorreu uma explos&atilde;o dentro do m&oacute;dulo e a miss&atilde;o foi abortada. Contra todas as expectativas, no dia 17 de abril, estavam todos bem e de volta &agrave; Terra.
<h3>5. STS-51-L</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230229004125.jpg" alt="" />
Essa foi a 25&ordf; miss&atilde;o de &ocirc;nibus espaciais dos Estados Unidos, lan&ccedil;ada em 28 de Janeiro de 1986. Durou apenas 73 segundos quando, ap&oacute;s seu lan&ccedil;amento, um foguete com defeito levou &agrave; desintegra&ccedil;&atilde;o da nave. Todos os sete tripulantes morreram instantaneamente.&nbsp;&nbsp;
<h3>6. Voyager 1</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230256816126.jpg" alt="" />
Lan&ccedil;ada em 1977, ela permanece firme e forte at&eacute; hoje (assim como a Voyager 2). A sonda espacial localizou vulc&otilde;es na lua de J&uacute;piter, coletou novas informa&ccedil;&otilde;es sobre os an&eacute;is de Saturno e, em 1990, ela fotografou o nosso Sistema Solar inteiro.
<h3>7. Mars Pathfinder</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230327612127.jpg" alt="" />
A sonda partiu em 4 de dezembro de 1996 e somente um ano depois, em 4 de julho, as explora&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram. O ve&iacute;culo Sojourner analisou a atmosfera, clima e geologia de Marte, al&eacute;m de encontrar evid&ecirc;ncias de &aacute;guas correntes pret&eacute;ritas.
<h3>8. Esta&ccedil;&atilde;o Internacional Espacial</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230345019128.jpg" alt="" />
Os Estados Unidos e a R&uacute;ssia lan&ccedil;aram as duas primeiras pe&ccedil;as da Esta&ccedil;&atilde;o no outono de 1998. Em 2 de novembro de 2000, a primeira tripula&ccedil;&atilde;o chegou. Astronautas de todo mundo continuam trabalhando em experimentos na Esta&ccedil;&atilde;o que, recentemente, completou mais de 20 anos orbitando a Terra.
<h3>9. Kepler</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230410159129.jpg" alt="" />
Partindo da Fl&oacute;rida em 7 de mar&ccedil;o de 2009, sua miss&atilde;o era explorar novos planetas. Quatro anos depois seu fim aconteceu e, em 2014, o Kepler 2 entrou em a&ccedil;&atilde;o, dando continuidade &agrave; explora&ccedil;&atilde;o. Em maio de 2016, 1.284 planetas foram identificados e apenas nove foram considerados habit&aacute;veis.
<h3>10. Cassini-Huygens</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/28/28230509471130.jpg" alt="" />
As sondas Cassini e Huygens foram uma colabora&ccedil;&atilde;o entre a Nasa, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europ&eacute;ia e a Italiana. Informa&ccedil;&otilde;es sobre os an&eacute;is e luas de Saturno e sobre J&uacute;piter foram coletadas. Elas exploraram o espa&ccedil;o por vinte anos e enceraram sua miss&atilde;o em 15 de setembro de 2017.

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As 10 missões espaciais mais importantes de toda a história

Imagem de Tem 96 bolsas de cocô na Lua... E a NASA quer ir buscar no megacurioso

Durante o programa Apollo, astronautas deixaram bolsas de cocô na Lua e, depois de anos, cientistas querem buscar as “preciosidades” para estudá-las

Durante as miss&otilde;es da Apollo, no final dos anos 60 e in&iacute;cio dos 70, os astronautas foram &agrave; Lua e, como esperado, precisavam fazer necessidades. A sa&iacute;da dada pela NASA foi que eles usassem uma esp&eacute;cie de fralda durante a miss&atilde;o e, quando finalmente pisassem na Lua, teriam um saco acoplado &agrave;s roupas. Para n&atilde;o trazer de volta esses sacos, a ideia genial foi deixar os excrementos em pleno sat&eacute;lite natural!<o:p></o:p>
Agora, 50 anos depois, cientistas querem voltar &agrave; Lua para buscar um total de 96 sacolas de coc&ocirc; da miss&atilde;o Apollo e, assim, saber se h&aacute; alguma coisa viva l&aacute;. <o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/06/06004320600051.jpg" alt="" />Cr&eacute;dito: <a href="https://www.nasa.gov/">NASA</a>
Parece nojento? Sim, mas h&aacute; uma boa explica&ccedil;&atilde;o. Apesar de ser algo asqueroso, as fezes humanas s&atilde;o compostas por bact&eacute;rias (cerca de 50%), abrigando ali mais de mil esp&eacute;cies de micr&oacute;bios que vivem dentro da gente. Resumindo, nosso coc&ocirc; &eacute; um ecossistema rico e perfeito para fazer pesquisas.<o:p></o:p>
Mas nem s&oacute; de fezes est&atilde;o preenchidos os sacos deixados pelos astronautas da miss&atilde;o Apollo. L&aacute; tamb&eacute;m h&aacute; urina, v&ocirc;mito, restos de comida e outros tipos de res&iacute;duos deixados pelos primeiros a pisar na Lua.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/06/06004335647052.jpg" alt="" />Cr&eacute;dito: <a href="https://www.nasa.gov/">NASA</a><o:p></o:p>
Agora, assim que a ag&ecirc;ncia espacial NASA conseguir voltar presencialmente ao nosso sat&eacute;lite natural, os cientistas poder&atilde;o estudar todo esse lixo terr&aacute;queo deixado pelos astronautas e descobrir se os nossos micr&oacute;bios conseguiram sobreviver durante todos esses anos longe da atmosfera terrestre. E, se isso tiver acontecido, talvez eles possam tamb&eacute;m ter sobrevivido a viagens interestelares e, quem sabe, levando a vida para outras partes do Universo.<o:p></o:p>
Quais ser&atilde;o as descobertas que poderemos ter pela frente por conta das bolsas de coc&ocirc; lunares?

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Existem 96 bolsas de cocô na Lua... E a NASA quer ir buscar

Imagem de Expectativa de vida de astronauta que viajar até Marte deve cair 2,5 anos no megacurioso

Tempo foi calculado a partir de pré-avaliações feitas por cientistas russos durante conferência recente

A ag&ecirc;ncia espacial russa, a Roscocosmos, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, a Ag&ecirc;ncia Espacial e a Administra&ccedil;&atilde;o Nacional do Espa&ccedil;o, da China, t&ecirc;m planos para enviar miss&otilde;es tripuladas para Marte em algum momento nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas. Por&eacute;m, antes de enviar qualquer ser humano para l&aacute;, &eacute; preciso realizar uma s&eacute;rie de c&aacute;lculos, em especial a respeito dos efeitos de radia&ccedil;&atilde;o sofridos pelos astronautas.
E, de acordo com um relat&oacute;rio apresentado recentemente em Moscou, durante uma confer&ecirc;ncia sobre medicina aeroespacial e ambiental, a not&iacute;cia n&atilde;o &eacute; muito animadora para quem participar desses voos: a expectativa &eacute; de que, al&eacute;m dos dois anos necess&aacute;rios para ir e voltar, os viajantes tenham uma queda de 2,5 anos em suas expectativas de vida.
&ldquo;Foram feitos c&aacute;lculos sobre o risco total de radia&ccedil;&atilde;o para o tempo de vida dos astronautas ap&oacute;s longos voos para Marte, com dura&ccedil;&atilde;o de at&eacute; tr&ecirc;s anos durante o per&iacute;odo de m&aacute;xima atividade solar e levando em considera&ccedil;&atilde;o a espessura vari&aacute;vel da prote&ccedil;&atilde;o baseada em abrigos de alum&iacute;nio", dizem os pesquisadores russos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/marte-12163547264274.jpg" alt="Marte" />Fonte: CC Kevin Gill
&ldquo;O risco total de radia&ccedil;&atilde;o para a vida dos astronautas, independentemente da idade e com prote&ccedil;&atilde;o contra um abrigo de radia&ccedil;&atilde;o de 20g/cm2, seria de 7,5%, com a queda a expectativa m&eacute;dia de vida &eacute; de 2,5 anos", afirma o relat&oacute;rio.
<h2>Cientistas discutem a cria&ccedil;&atilde;o de uma estufa para cultivo de plantas</h2>
A confer&ecirc;ncia deu grande &ecirc;nfase aos efeitos da radia&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o, como o valor da ingest&atilde;o de &aacute;gua mineral para evitar a ingest&atilde;o de conservantes e &iacute;ons de prata, que aumentam o efeito patog&ecirc;nico da radia&ccedil;&atilde;o ionizante &mdash; assim como o uso de sacos de dormir especiais cheios de &aacute;gua e polietileno para proteger os astronautas dos raios de radia&ccedil;&atilde;o durante o sono.
Os cientistas tamb&eacute;m discutiram outros aspectos de um poss&iacute;vel voo espacial de longa dist&acirc;ncia, incluindo a cria&ccedil;&atilde;o de uma estufa para o cultivo de alface e cenoura &mdash; que poderia fornecer aos astronautas as vitaminas e as fibras alimentares necess&aacute;rias, no melhor estilo Matt Damon em &ldquo;Perdido em Marte&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/marte-12163445842273.jpg" alt="marte" />Fonte: 20th Century Fox
Ali&aacute;s, a companhia RSC Energia est&aacute; envolvida na cria&ccedil;&atilde;o de um modelo desses para uso experimental a bordo do segmento russo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, em ingl&ecirc;s). "No futuro, os projetos e tecnologias para uma estufa espacial que foi criada podem servir como base de projeto para uma estufa modelo de produ&ccedil;&atilde;o como parte do sistema de suporte &agrave; vida de uma esta&ccedil;&atilde;o orbital &agrave; Lua ou de um navio tripulado para Marte ", observa o relat&oacute;rio.

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Expectativa de vida de astronauta que viajar até Marte deve cair 2,5 anos

Desenvolvimento do projeto foi um sucesso, mas após o colapso da URSS ele foi completamente abandonado

Grandes avan&ccedil;os da ind&uacute;stria aeroespacial surgiram pela disputa que existiu entre URSS e EUA, durante a Guerra Fria. Por mais que esse embate silencioso tenha significado quase o fim do mundo, muitas tecnologias desenvolvidas na &eacute;poca tornaram nossa vida mais f&aacute;cil atualmente.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Q6WHjQ3Y3Uo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Desenvolvido apenas como forma de precau&ccedil;&atilde;o, contra uma amea&ccedil;a imaginada, o Buran realizou seu voo de teste de forma exemplar, mas essa foi a &uacute;nica vez que ganhou os ares em toda sua exist&ecirc;ncia.
<h2 dir="ltr">&Ocirc;nibus Espacial Americano</h2>
Logo ap&oacute;s o t&eacute;rmino do programa Apollo, que em uma de suas miss&otilde;es colocou um homem na Lua, o presidente dos EUA na &eacute;poca, Richard Nixon, anunciou que a NASA iniciaria o desenvolvimento de uma espa&ccedil;onave revolucion&aacute;ria. Isso aconteceu no in&iacute;cio de 1972, tornando poss&iacute;vel o transporte de astronautas entre a Terra e uma esta&ccedil;&atilde;o espacial, que no momento do an&uacute;ncio ainda n&atilde;o existia, a um custo relativamente baixo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/03/03090841975001.jpg" alt=" />
A divulga&ccedil;&atilde;o de que o programa Space Shuttle, tamb&eacute;m conhecido como &ocirc;nibus espacial, estava se iniciando n&atilde;o chamou a aten&ccedil;&atilde;o de Moscou, pois os sovi&eacute;ticos n&atilde;o conseguiram vislumbrar um uso para o ve&iacute;culo.
Na antiga URSS, os programas espaciais n&atilde;o estavam centralizados em um &uacute;nico setor&nbsp;&mdash; diferente do que acontecia nos EUA, onde a NASA cumpria essa fun&ccedil;&atilde;o. Essa dispers&atilde;o na organiza&ccedil;&atilde;o fez que, somente 1 ano ap&oacute;s o an&uacute;ncio, os l&iacute;deres come&ccedil;assem a questionar se n&atilde;o estariam sendo ultrapassados pelos EUA no desenvolvimento aeroespacial.
Essa eterna disputa come&ccedil;ou a gerar inc&ocirc;modos, visto que at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o existia motivo para a constru&ccedil;&atilde;o de um ve&iacute;culo semelhante ao dos americanos. Os cientistas sovi&eacute;ticos acreditavam que grande parte das not&iacute;cias era pura propaganda, pois n&atilde;o consideravam o programa economicamente vi&aacute;vel e achavam a espa&ccedil;onave inexplicavelmente grande.
<h2 dir="ltr">Quero um brinquedo igual</h2>
O Space Shuttle foi projetado para ser lan&ccedil;ado 50 vezes por ano, levando at&eacute; 30 toneladas de equipamentos e conseguindo retornar para a Terra com 15 toneladas em seu compartimento de cargas, que possu&iacute;a dois bra&ccedil;os mec&acirc;nicos para movimenta&ccedil;&atilde;o de objetos. Essas caracter&iacute;sticas, ap&oacute;s um tempo, levantaram suspeitas de que os americanos planejavam colocar algo grande em &oacute;rbita.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/03/03090851459002.jpg" alt=" />
Mesmo sem saber por que, em 1976, os sovi&eacute;ticos iniciaram a constru&ccedil;&atilde;o de uma espa&ccedil;onave id&ecirc;ntica &agrave; americana, chamada de Buran. O objetivo do desenvolvimento de algo sem um motivo espec&iacute;fico era se manter relevante no cen&aacute;rio internacional, de modo que, quando os planos para o uso do Space Shuttle fossem revelados, eles j&aacute; possuiriam um ve&iacute;culo semelhante.
<h2 dir="ltr">Lan&ccedil;amentos iniciais</h2>
O primeiro &ocirc;nibus espacial americano foi lan&ccedil;ado em 1981, mas foi somente em 1987 que o setor de rela&ccedil;&otilde;es internacionais do Minist&eacute;rio Sovi&eacute;tico Geral de Constru&ccedil;&otilde;es de M&aacute;quinas anunciou o desenvolvimento da espa&ccedil;onave russa. Um dos pequenos diferenciais da vers&atilde;o sovi&eacute;tica &eacute; que ela possu&iacute;a um avan&ccedil;ado sistema de navega&ccedil;&atilde;o, que possibilitava o monitoramento remoto de todos os sistemas, tornando a presen&ccedil;a de um cosmonauta dispens&aacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/03/03090901647003.jpg" alt=" />
O primeiro voo de testes, em 1988, foi abortado por problemas mec&acirc;nicos, mas o segundo foi realizado meses depois e teve seu pouso controlado totalmente por computador, mostrando que a espa&ccedil;onave dispunha de plenas condi&ccedil;&otilde;es de ser colocada em opera&ccedil;&atilde;o. Apesar do sucesso, ap&oacute;s os testes os recursos financeiros do programa foram reduzidos drasticamente, at&eacute; o colapso da URSS, em 1991.
Com a reorganiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, os programas espaciais foram centralizados em uma &uacute;nica institui&ccedil;&atilde;o, agora sob comando russo. Nunca houve um cancelamento oficial do programa, mas ap&oacute;s o primeiro voo, o Buran nunca mais decolou. O que restou foi destru&iacute;do involuntariamente em 2002, quando o hangar que abrigava as espa&ccedil;onaves desabou.
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Você sabia que a União Soviética também tinha um ônibus espacial?

Imagem de Conheça os perigos de visitar esses 5 destinos no Sistema Solar no megacurioso

Viajar pelo Sistema Solar é um desafio e tanto, pois o ambiente é hostil e os riscos são imensos

A coloniza&ccedil;&atilde;o espacial nunca foi t&atilde;o plaus&iacute;vel quanto hoje em dia. Viagens espaciais sempre foram impressionantes, mas a partir do momento em que um empres&aacute;rio resolve investir em tecnologia para a reutiliza&ccedil;&atilde;o de foguetes, reduzindo o custo de lan&ccedil;amento de forma significativa, parece que nossa realidade se transformou em um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
Caso tudo fosse t&atilde;o f&aacute;cil quanto em um longa-metragem, j&aacute; estar&iacute;amos escolhendo em qual dos planetas do Sistema Solar passar&iacute;amos nossas f&eacute;rias de ver&atilde;o. Infelizmente, a realidade nos impede de vislumbrar planos t&atilde;o ousados, pois cada ponto da gal&aacute;xia possui peculiaridades que seriam fatais para simples humanos como n&oacute;s.
Para acabar com pelo menos parte das d&uacute;vidas, a <a href="http://nautil.us//blog/7-awesome-solar-system-destinations-that-will-kill-you">Nautilus</a> listou os perigos de 5 destinos no Sistema Solar, onde sem as devidas precau&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; estaria totalmente vulner&aacute;vel.
<h2 dir="ltr">1. Poeira lunar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/31124605526087.jpg" alt="" />
Preocupamo-nos com os efeitos da polui&ccedil;&atilde;o em nossa respira&ccedil;&atilde;o, mas na Lua o problema seria ainda maior. Trajes espaciais ou uma c&uacute;pula que fornecesse oxig&ecirc;nio seriam itens indispens&aacute;veis, mas mesmo assim existiria um grande problema: a poeira presente na superf&iacute;cie lunar.
Em um comunicado de imprensa divulgado recentemente, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia informou que o grande risco &eacute; a presen&ccedil;a de silicatos, um grupo de compostos de sil&iacute;cio e oxig&ecirc;nio. Semelhante &agrave;s cinzas vulc&acirc;nicas da Terra, devido &agrave; falta de oxig&ecirc;nio na atmosfera, essa poeira n&atilde;o assenta, se tornando um grande empecilho para seres humanos. Inalar esse material n&atilde;o &eacute; nada bom para nossos pulm&otilde;es, ent&atilde;o &eacute; melhor tomar cuidado quando, no futuro, for fazer uma caminhada fora da esta&ccedil;&atilde;o lunar em suas f&eacute;rias.
<h2 dir="ltr">2. Marte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/31124618995088.jpg" alt="" />
A falta de um campo magn&eacute;tico, aliada a uma atmosfera m&iacute;nima, faz da radia&ccedil;&atilde;o solar um problema em potencial. Esse &eacute; s&oacute; mais um empecilho quando consideramos os percloratos presentes na superf&iacute;cie, pois o composto qu&iacute;mico existe em todo o planeta, se tornando um dos grandes problemas a serem contornados em uma poss&iacute;vel coloniza&ccedil;&atilde;o.
Altamente t&oacute;xico para seres humanos, quando ingerido o perclorato prejudica a produ&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios pela tireoide de forma aguda, al&eacute;m de diminuir a produ&ccedil;&atilde;o de medula &oacute;ssea e danificar tecidos dos pulm&otilde;es. Mais um desafio para os cientistas que planejam nossa estadia por l&aacute;.
<h2 dir="ltr">3. Europa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/31124629354089.jpg" alt="" />
A princ&iacute;pio inofensivo, ele &eacute; um dos sat&eacute;lites de J&uacute;piter e possui um grande oceano congelado, apenas esperando uma sonda enviada por seres humanos para procurar vida. O problema est&aacute; em sua localiza&ccedil;&atilde;o, na regi&atilde;o dos cintur&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o de J&uacute;piter, fazendo com que seja bombardeado com radia&ccedil;&atilde;o em quantidades letais para seres humanos. At&eacute; mesmo a futura miss&atilde;o, Europa Clipper, evitar&aacute; orbitar o sat&eacute;lite diretamente para que a vida &uacute;til da espa&ccedil;onave seja prolongada.
<h2 dir="ltr">4. Titan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/31124639510090.jpg" alt="" />
Este sat&eacute;lite de Saturno possui dimens&otilde;es planet&aacute;rias, se assemelhando muito &agrave; Terra, com uma atmosfera densa e regi&otilde;es, aparentemente, com elementos em estado l&iacute;quido. Ao chegar l&aacute;, voc&ecirc; perceberia que tudo est&aacute; congelado devido &agrave;s baix&iacute;ssimas temperaturas, e o que parece chuva, na verdade, &eacute; um composto parecido com a gasolina.
Com uma alta press&atilde;o atmosf&eacute;rica, os pontos de l&iacute;quidos s&atilde;o compostos por hidrocarbonetos em finas camadas. A superf&iacute;cie n&atilde;o &eacute; necessariamente mortal, mas as condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o nada favor&aacute;veis para fr&aacute;geis seres humanos, ent&atilde;o &eacute; melhor deixar a explora&ccedil;&atilde;o dela com os rob&ocirc;s.
<h2 dir="ltr">5. Espa&ccedil;o sideral</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/31124648604190.jpg" alt="" />
Quando voltou para a Terra, em junho de 1971, a c&aacute;psula da Soyuz 11 trazia os tr&ecirc;s primeiros cosmonautas que tripularam uma esta&ccedil;&atilde;o espacial. Para surpresa da equipe de resgate, todos estavam mortos, pois foram acidentalmente expostos ao v&aacute;cuo do espa&ccedil;o sideral.
Ao contr&aacute;rio do que a maioria acredita, n&atilde;o explodimos quando estamos no espa&ccedil;o e sem trajes pressurizados&nbsp;&mdash; apenas sufocamos at&eacute; a morte. An&aacute;lises posteriores mostraram que, de acordo com os n&iacute;veis de &aacute;cido l&aacute;tico presente no corpo das v&iacute;timas, os tr&ecirc;s cosmonautas morreram de forma lenta enquanto eram asfixiados. Ap&oacute;s esse incidente, todos passaram a usar trajes pressurizados, evitando situa&ccedil;&otilde;es semelhantes.
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Conheça os perigos de visitar esses 5 destinos no Sistema Solar

Imagem de Saiba como evoluíram os banheiros utilizados pelos astronautas no megacurioso

Ser astronauta é muito legal, mas ninguém disse que seria fácil

Quem n&atilde;o gostaria de se tornar um astronauta? &Eacute; tentadora a proposta de fazer parte da hist&oacute;ria e, ainda por cima, apreciar lindas vistas do nosso planeta em uma posi&ccedil;&atilde;o privilegiada. Mas se engana quem pensa ser simples a carreira para se tornar uma das poucas pessoas que, em nossa &eacute;poca, passaram pela esta&ccedil;&atilde;o espacial.
E n&atilde;o estamos falando apenas dos treinamentos e anos de estudo preliminar, que j&aacute; s&atilde;o bem desafiadores. No espa&ccedil;o o peso &eacute; algo considerado a todo momento, pois isso influencia diretamente a otimiza&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os e utens&iacute;lios; afinal, quanto maior a massa da espa&ccedil;onave, mais combust&iacute;vel &eacute; necess&aacute;rio para que ela seja colocada em &oacute;rbita.
Nessa busca pela redu&ccedil;&atilde;o de peso, as primeiras miss&otilde;es n&atilde;o possu&iacute;am banheiro, e a evolu&ccedil;&atilde;o da quest&atilde;o foi acontecendo aos poucos. Hoje, com a perman&ecirc;ncia de pessoas por meses dentro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, as condi&ccedil;&otilde;es se assemelham, na medida do poss&iacute;vel, &agrave;s encontradas na Terra.
<h2 dir="ltr">Mas n&atilde;o podia esperar?</h2>
Com a dura miss&atilde;o de colocar pessoas no espa&ccedil;o antes dos sovi&eacute;ticos, gra&ccedil;as &agrave; Guerra Fria, a NASA acabou deixando de lado quest&otilde;es menos importantes durante o desenvolvimento de suas primeiras espa&ccedil;onaves. Tanto que, em 1961, o primeiro astronauta norte-americano que entrou em &oacute;rbita precisou molhar as cal&ccedil;as durante a miss&atilde;o. Como a previs&atilde;o de dura&ccedil;&atilde;o do voo era de 15 minutos, isso n&atilde;o seria um problema, mas ningu&eacute;m se deu conta de que a espera na plataforma de lan&ccedil;amento seria de horas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105743405027.jpg" alt="" />
Ap&oacute;s o ocorrido, os engenheiros perceberam que a implementa&ccedil;&atilde;o de uma forma de ir ao banheiro era essencial, mas a solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era t&atilde;o f&aacute;cil quanto parecia. A primeira tentativa consistia em um reservat&oacute;rio de silicone, semelhante a uma camisinha, que era conectado a um sistema que armazenava o l&iacute;quido expelido. Al&eacute;m de n&atilde;o ser um sistema eficiente, n&atilde;o considerava a possibilidade de utiliza&ccedil;&atilde;o por uma mulher.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105750859028.jpg" alt="" />
O sistema foi testado pela primeira vez na miss&atilde;o Mercury Atlas 6, quando o astronauta John Glenn permaneceu em voo por 4 horas e 55 minutos. Os desafios aumentaram quando o tempo passou de horas para dias, levando ao desenvolvimento de recursos para que os astronautas pudessem defecar. Melhor do que nada, a solu&ccedil;&atilde;o mais pr&aacute;tica foi acoplar sacos &agrave;s n&aacute;degas dos astronautas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105759640029.jpg" alt="" />
&ldquo;Ap&oacute;s a defecar, o tripulante era obrigado a selar a bolsa e amass&aacute;-la para misturar um bactericida l&iacute;quido ao conte&uacute;do, fornecendo o grau desejado de estabiliza&ccedil;&atilde;o das fezes&rdquo;, explica a NASA. &ldquo;Como essa tarefa era desagrad&aacute;vel e exigia uma quantidade excessiva de tempo, geralmente eram usados alimentos com baixo teor de res&iacute;duos e laxantes antes do lan&ccedil;amento.&rdquo;
Durante a miss&atilde;o Apollo &mdash;&nbsp;que, com o cumprimento de um seus objetivos principais, colocou um homem na Lua &mdash;, foi utilizada uma solu&ccedil;&atilde;o um pouco mais desenvolvida, mas com o mesmo conceito de sacos. Eles n&atilde;o eram lan&ccedil;ados no espa&ccedil;o, tanto que foi poss&iacute;vel registrar os <a href="https://history.nasa.gov/SP-368/s6ch2.htm">dados</a> de cada ida ao banheiro dos astronautas &mdash;&nbsp;os quais podem ser acessados por qualquer pessoa. Nem sempre o sistema funcionava, tanto que durante a miss&atilde;o Apollo 10 o astronauta Tom Stafford, certa vez, disse assustado: &ldquo;Algu&eacute;m me alcance um guardanapo, tem um coc&ocirc; flutuando ao meu lado&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105807624030.jpg" alt="" />
Para os per&iacute;odos em que os astronautas estavam foram da espa&ccedil;onave, era utilizado um sistema chamado de &ldquo;sistema de conten&ccedil;&atilde;o fecal&rdquo;, que consistia em uma cueca com camadas de material absorvente. Sim, parece apenas um nome mais elaborado para fraldas.
<h2 dir="ltr">&Ocirc;nibus espacial e a evolu&ccedil;&atilde;o do banheiro</h2>
Com o desenvolvimento do &ocirc;nibus espacial, a ado&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es mais eficazes se fez necess&aacute;ria. Mulheres foram inclu&iacute;das na lista de astronautas, e sistemas espec&iacute;ficos foram desenvolvidos para elas, como essa bermuda para conten&ccedil;&atilde;o de urina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105817874031.jpg" alt="" />
Al&eacute;m disso, o &ocirc;nibus foi equipado com um banheiro de 50 mil d&oacute;lares, chamado de Sistema Coletor de Res&iacute;duos, que podemos ver na imagem abaixo. Acertar a mira era um desafio, j&aacute; que a abertura destinada ao res&iacute;duos possu&iacute;a apenas 10 cent&iacute;metros de di&acirc;metro, um quarto da abertura de um vaso sanit&aacute;rio convencional. Para que a pontaria fosse aprimorada, eles treinavam a a&ccedil;&atilde;o em Terra, utilizando at&eacute; mesmo c&acirc;meras para um melhor direcionamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105825749032.jpg" alt="" />
Atualmente, na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, as coisas s&atilde;o um pouco mais f&aacute;ceis. A abertura tem o di&acirc;metro de um prato, e um sistema a v&aacute;cuo suga os excrementos de forma eficiente, facilitando a correta destina&ccedil;&atilde;o do material.
As fezes continuam sendo armazenadas em sacos pl&aacute;sticos, mas posteriormente s&atilde;o posicionadas em uma regi&atilde;o espec&iacute;fica do compartimento de carga, onde s&atilde;o queimadas ao entrarem novamente na atmosfera terrestre.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105835093033.jpg" alt="" />
A astronauta aposentada Peggy Whitson, que permaneceu por um tempo recorde de 665 dias no espa&ccedil;o, disse recentemente que ir ao banheiro era a pior parte de se trabalhar em gravidade zero.
<h2 dir="ltr">Vislumbrando o futuro</h2>
Com o avan&ccedil;o da explora&ccedil;&atilde;o espacial, os cientistas come&ccedil;aram a cogitar a possibilidade de se manterem por dias no traje espacial de trabalho externo, criando a necessidade de defecar nessa situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/01105844702034.jpg" alt="" />
Para tentar resolver a situa&ccedil;&atilde;o criativamente, a NASA promoveu um concurso em que premiou a melhor solu&ccedil;&atilde;o para o problema, que pode ser vista na imagem acima. O sistema se baseia em uma pequena porta de acesso na virilha, &agrave; qual v&aacute;rios sacos ou tubos podem ser conectados para coletar os excrementos. Essa n&atilde;o foi a &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel, e outras ainda est&atilde;o em processo de an&aacute;lise pela ag&ecirc;ncia espacial, mas pelo jeito as idas ao banheiro no espa&ccedil;o continuar&atilde;o sendo um supl&iacute;cio, pelo menos nos pr&oacute;ximos tempos.
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Saiba como evoluíram os banheiros utilizados pelos astronautas

Imagem de Veja uma porção de imagens de astronautas tropeçando e caindo na Lua no megacurioso

Vai dizer que você nunca sonhou em poder visitar o nosso satélite!

Ao longo de toda a dura&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106916-teoricos-da-conspiracao-dizem-que-isto-em-destaque-seria-uma-base-lunar.htm" target="_blank" title="Te&oacute;ricos da conspira&ccedil;&atilde;o dizem que isto em destaque seria uma base lunar">Programa Apollo</a>, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, um total de 27 pessoas esteve em &oacute;rbita ou pousou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>. Al&eacute;m disso, dessa gente toda, 12 astronautas tiveram o privil&eacute;gio de caminhar ou dirigir ve&iacute;culos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106055-por-que-os-eua-explodiram-bombas-na-lua-durante-o-programa-apollo.htm" target="_blank" title="Por que os EUA explodiram bombas na Lua durante o programa Apollo? ">solo lunar</a>. No entanto, ademais de realizar uma s&eacute;rie de levantamentos, experimentos cient&iacute;ficos, coletar amostras e perambular pelo sat&eacute;lite, a turma que teve a sorte de p&ocirc;r os p&eacute;s na Lua tamb&eacute;m trope&ccedil;ou e caiu muito por l&aacute;.
N&oacute;s aqui do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/papo-de-bar" target="_blank" title="Papo de Bar">Mega Curioso</a> suspeitamos que o peso do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106188-nasa-lanca-novo-traje-espacial-com-banheiro-acoplado.htm" target="_blank" title="NASA lan&ccedil;a novo traje espacial com banheiro acoplado">traje espacial</a> &mdash; que, incluindo o dispositivo de suporte &agrave; vida que ficava preso &agrave;s costas dos astronautas, batia mais de 80 quilos na balan&ccedil;a! &mdash; e o fato de a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" target="_blank" title="Os 11 segredos mais estranhos que voc&ecirc; n&atilde;o sabe sobre a Lua">gravidade na Lua</a> ser muito mais &ldquo;fraca&rdquo; do que a que sentimos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, correspondendo a 17% da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra99279-se-a-terra-fosse-plana-como-a-gravidade-funcionaria-no-planeta.htm" target="_blank" title="Se a Terra fosse plana, como a gravidade funcionaria no planeta?">for&ccedil;a gravitacional</a> do nosso planeta, esteja por tr&aacute;s dos tropic&otilde;es e tombos.
Seja como for, existem v&aacute;rias imagens dos astronautas sofrendo divertidos acidentes de percurso na Lua e, de acordo com Justin Page, do site <a href="https://laughingsquid.com/astronauts-falling-over-on-the-moon/">Laughing Squid</a>, Brian Hopjins, do canal <a href="https://www.youtube.com/user/MartianArchaeoligist/">Martian Archeology</a> do YouTube, resolveu reunir todos esses registros e criar uma esp&eacute;cie de &ldquo;v&iacute;deo cassetadas&rdquo; lunares. Assista a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bVNTNeNMH8Q?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Veja uma porção de imagens de astronautas tropeçando e caindo na Lua

Imagem de  5 atividades que são diferentes no espaço no megacurioso

Lá em cima, atividades simples podem se tornar desafios

O treinamento para se tornar astronauta &eacute; um processo longo e complicado &mdash; isso se o candidato possuir a forma&ccedil;&atilde;o e as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas exigidas. Nessa&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/31643-como-os-astronautas-sao-treinados-para-sobreviver-no-espaco-.htm">mat&eacute;ria</a>,&nbsp;voc&ecirc; pode ler mais sobre esse processo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/01/01122328933086.jpg" alt=" />
Al&eacute;m das quest&otilde;es t&eacute;cnicas, durante o treinamento, os futuros astronautas s&atilde;o apresentados &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es adversas que encontrar&atilde;o em &oacute;rbita, como ir ao banheiro, se exercitar e at&eacute; mesmo chorar. Essas atividades, que para terr&aacute;queos s&atilde;o cotidianas, precisam ser adaptadas para o ambiente de microgravidade. A explora&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica do espa&ccedil;o parece promissora, mas ainda n&atilde;o existe data para o in&iacute;cio desse tipo de viagem. Como n&atilde;o sabemos se um dia poderemos ter experi&ecirc;ncias como essas, separamos cinco coisas que fazemos diferente l&aacute; em cima.
<h2 lang="zxx">1. Chorar</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1v5gtOkyCG0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Se a saudade apertar e n&atilde;o for poss&iacute;vel segurar as l&aacute;grimas, &eacute; melhor pegar um len&ccedil;o, pois elas n&atilde;o v&atilde;o secar sozinhas. Por se tratar de um ambiente de microgravidade, elas n&atilde;o caem como aqui na Terra, ficando acumuladas no canto dos olhos. E n&atilde;o &eacute; preciso abrir o berreiro para passar por essa situa&ccedil;&atilde;o. Em uma entrevista, o astronauta Andrew Feustel disse que, certa&nbsp;vez, estava em uma miss&atilde;o fora da espa&ccedil;onave, e um pouco do l&iacute;quido antiemba&ccedil;ante utilizado no capacete entrou em seu olho. Na ocasi&atilde;o, ele precisou limpar o choro acumulado com um aparato utilizado durante a descompress&atilde;o, pois n&atilde;o tinha como usar as m&atilde;os enquanto estava com o traje espacial.
<h2 lang="zxx">2. Sexo</h2>
N&atilde;o existe registro de sexo no espa&ccedil;o, mas como dois seres humanos j&aacute; estiveram l&aacute; ao mesmo tempo, a possibilidade existe. Apesar disso, n&atilde;o deve ter acontecido nada, pois as dificuldades s&atilde;o imensas. Como o tamanho da esta&ccedil;&atilde;o influencia no custo, tudo &eacute; otimizado, e encontrar um lugar mais reservado &eacute; tarefa quase imposs&iacute;vel. Al&eacute;m disso, o fluxo sangu&iacute;neo &eacute; prejudicado l&aacute; em cima, tornando ere&ccedil;&otilde;es bem mais dif&iacute;ceis do que em terra. As miss&otilde;es podem durar bastante tempo, e, mesmo com todos esses empecilhos, n&atilde;o duvidamos que algo a mais tenha ocorrido. Quem sabe as revela&ccedil;&otilde;es n&atilde;o apare&ccedil;am em um programa sensacionalista no futuro?
<h2 lang="zxx">3. Exerc&iacute;cios</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qd4_BqG9aYI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os astronautas possuem treinamento militar, mas n&atilde;o mant&ecirc;m a rotina de exerc&iacute;cios s&oacute; por exig&ecirc;ncias dele. A aus&ecirc;ncia de gravidade faz com que os m&uacute;sculos n&atilde;o recebam o mesmo tipo de est&iacute;mulo que na Terra, ent&atilde;o, a longo prazo, eles enfraquecem, junto com os ossos. Levantar 10 kg por aqui &eacute; tarefa das mais pesadas, mas a microgravidade torna isso bem f&aacute;cil. Por isso, s&atilde;o necess&aacute;rios equipamentos espec&iacute;ficos, que levam em conta as condi&ccedil;&otilde;es do ambiente e fazem com que os tripulantes se exercitem como aqui na superf&iacute;cie. O The&nbsp;<a href="https://www.theverge.com/2017/8/29/16217348/nasa-iss-how-do-astronauts-exercise-in-space">Verge</a>&nbsp;publicou uma mat&eacute;ria sobre o assunto, e voc&ecirc; pode ver o v&iacute;deo que eles criaram (acima), mostrando alguns aparelhos em funcionamento.
<h2 lang="zxx">4. Cozinhar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/01/01122340215087.jpg" alt=" />
A primeira hamburgueria espacial ainda n&atilde;o deve ter nem projeto, mas, se um dia a possibilidade de se cozinhar em um ambiente de microgravidade existir, adeus carne grelhada na brasa. Quando voc&ecirc; acende um isqueiro aqui na Terra, a chama possui um formato alongado porque o ar ao redor dela se aquece e sobe, formando uma minicorrente de ar. Em um ambiente de microgravidade, as mol&eacute;culas da atmosfera n&atilde;o est&atilde;o sendo influenciadas pela gravidade, transformando tudo em uma bola de g&aacute;s. Essa diferen&ccedil;a faz com que, l&aacute; em cima, o fogo queime mais lentamente, com uma temperatura menor e menos oxig&ecirc;nio.
<h2 lang="zxx">5. Banheiro</h2>
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N&atilde;o &eacute; preciso explicar os problemas que existem ao utilizar um banheiro sem gravidade. Por mais que ela seja algo natural para n&oacute;s, e algumas vezes at&eacute; nos fa&ccedil;a sofrer, sua presen&ccedil;a &eacute; essencial para a forma como evolu&iacute;mos. O sistema &eacute; bem mais complicado do que estamos acostumados, pois o primeiro passo &eacute; se amarrar ao equivalente do nosso vaso sanit&aacute;rio. Homens e mulheres urinam em p&eacute;, atrav&eacute;s de um funil que suga o l&iacute;quido expelido; j&aacute; com o n&uacute;mero dois, as coisas ficam um pouco mais complicadas. Ap&oacute;s finalizado o processo, um sistema de suc&ccedil;&atilde;o a ar captura o dejeto, que vai para um reservat&oacute;rio espec&iacute;fico, onde &eacute; desidratado e descartado posteriormente. A astronauta Peggy Whitson&nbsp;<a href="http://www.businessinsider.com/how-you-go-to-bathroom-space-nasa-astronaut-2018-5">contou</a>&nbsp;ao Business Insider que a tarefa &eacute; dif&iacute;cil, pois o buraco-alvo &eacute; bem pequeno.

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