Imagem de O primeiro homem a andar no espaço quase ficou por lá no megacurioso

Conheça a história de Alexei Leonov e como ele quase não conseguiu reverter todos os problemas da missão

Com empresas explorando viagens espaciais comercialmente, daqui a alguns anos&nbsp;&mdash; e com um pagamento generoso&nbsp;&mdash; provavelmente seja poss&iacute;vel fazer uma caminhada espacial. Mas j&aacute; pensou se algo ocorre, e voc&ecirc; acaba ficando por l&aacute;? Esse foi o sufoco pelo qual passou Alexei Leonov, cosmonauta russo e primeiro ser humano a fazer uma caminhada espacial.
Ele foi treinado por 18 meses especificamente para a miss&atilde;o Voskhod 2, e no dia 18 de mar&ccedil;o de 1965 foi lan&ccedil;ado junto com Pavel Belyayev, ambos em primeira viagem ao espa&ccedil;o, para fazerem hist&oacute;ria. S&oacute; n&atilde;o imaginavam que teriam tantos imprevistos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uAPBRvd8OTY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>In&iacute;cio das dificuldades</h2>
Assim que entraram em &oacute;rbita, Leonov deu in&iacute;cio aos procedimentos para a caminhada. Ap&oacute;s vestir seu traje espacial, ele acoplou o sistema de atividade extraveicular (EVA), que era o respons&aacute;vel por fornecer 45 minutos de oxig&ecirc;nio, deixando-o respirar e mantendo a temperatura est&aacute;vel.
J&aacute; equipado e com os sistemas de pressuriza&ccedil;&atilde;o devidamente regulados, come&ccedil;ou sua caminhada, que durou 12 minutos e 9 segundos. Nesse per&iacute;odo, ele descreveu que se sentia como uma gaivota com asas abertas voando sobre a Terra, mas n&atilde;o sabia o que o esperava a seguir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/traje-e-abertura-28151547139223.jpg" alt="Traje e abertura" />Traje e abertura por onde Alexei passou
Quando iniciou o procedimento de retorno, o astronauta percebeu que seu traje havia se tornado extremamente r&iacute;gido. Devido &agrave; falta de atmosfera ao seu redor, o oxig&ecirc;nio ocupou todo o traje, inchando-o e fazendo com que suas m&atilde;os e seus p&eacute;s sa&iacute;ssem das luvas e botas. Ele ent&atilde;o percebeu que a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel era liberar o ar presente no traje, para que pudesse entrar novamente na nave. Leonov pensou em avisar o comando da miss&atilde;o, mas, como n&atilde;o poderiam fazer nada para ajud&aacute;-lo, se manteve em sil&ecirc;ncio para n&atilde;o assustar a equipe na Terra nem sua fam&iacute;lia, que acompanhava a caminhada ao vivo.
Com a libera&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio, a temperatura come&ccedil;ou a aumentar, e ele tamb&eacute;m corria o risco de logo n&atilde;o conseguir respirar. Leonov levava consigo uma p&iacute;lula de suic&iacute;dio, para que n&atilde;o sofresse tanto se fosser morrer sufocado, mas n&atilde;o pretendia us&aacute;-la sem antes tentar entrar na nave. Ele conseguiu lentamente, mas precisou liberar ainda mais ar para se curvar e fechar a escotilha em um momento cr&iacute;tico, pois, se seu colega n&atilde;o ativasse a pressuriza&ccedil;&atilde;o r&aacute;pido o suficiente, a miss&atilde;o poderia fracassar ali mesmo.
<h2>E n&atilde;o parou por a&iacute;...</h2>
Como se a entrada j&aacute; n&atilde;o tivesse sido problema suficiente, 5 minutos antes de iniciarem o procedimento de reentrada na atmosfera terrestre, os astronautas descobriram que o sistema autom&aacute;tico de dire&ccedil;&atilde;o n&atilde;o estava funcionando; ou seja, todo o procedimento deveria ser feito manualmente, e ainda com pouco combust&iacute;vel!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/2-28151601280224.jpg" alt="2" />
A opera&ccedil;&atilde;o manual consistia em um dos cosmonautas ser posicionado horizontalmente entre os assentos, sendo segurado pelo companheiro, para que tivesse vis&atilde;o da janela de orienta&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s isso, ambos precisariam sentar rapidamente, para que o centro de gravidade da nave estivesse correto durante o in&iacute;cio da reentrada.
A reentrada seria feita sem problemas, mas onde eles cairiam fazia toda a diferen&ccedil;a. Temos que lembrar que era &eacute;poca de Guerra Fria, ent&atilde;o uma crise diplom&aacute;tica podia ter in&iacute;cio com o pouso de uma espa&ccedil;onave russa em territ&oacute;rio de pa&iacute;ses considerados n&atilde;o aliados, ou mesmo no meio de uma cidade densamente habitada.
Durante a reentrada em si, mais problemas: a nave girou descontroladamente, fazendo com que os cosmonautas fossem submetidos a uma for&ccedil;a de 10 G! Tudo isso devido a um m&oacute;dulo orbital que deveria ter se soltado, mas permaneceu preso em virtude de um problema de conex&otilde;es. Conforme a nave ganhou velocidade e se aproximava do solo, o aparato queimou, e tudo se estabilizou para o pouso, que ocorreu na regi&atilde;o de Solikamsk, na Sib&eacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/3-28151612202225.jpg" alt="3" />
O pouso n&atilde;o foi no melhor local, e os astronautas enfrentaram dificuldades para abrir a escotilha, pois ela deveria explodir e liberar a passagem automaticamente. O sistema tinha sido danificado, e uma &aacute;rvore bloqueava a abertura. Tentando resolver o problema, a dupla come&ccedil;ou a for&ccedil;ar a tampa, fazendo com que ela voasse longe. O sinal de socorro foi interceptado por um avi&atilde;o cargueiro, e eles foram informados de que precisariam passar a noite ali, com uma temperatura de -30 &deg;C.
<h2>Miss&atilde;o cumprida</h2>
Leonov e Belyayev sobreviveram at&eacute; o dia seguinte, quando o resgate chegou usando esquis. Eles fizeram uma fogueira, cortaram a mata que dava acesso ao local e, no outro dia, tiveram que viajar 9 quil&ocirc;metros tamb&eacute;m com esquis at&eacute; o ponto onde o helic&oacute;ptero conseguia pousar. 
Chegando &agrave; cidade de Leninsk, os cosmonautas precisavam reportar a seus superiores sobre a miss&atilde;o, e Leonov foi mais do que direto: &ldquo;Com um traje especial, homens podem sobreviver e trabalhar no espa&ccedil;o&rdquo;. Ele n&atilde;o entrou em detalhes sobre os problemas, e acredita-se que tenha sido orientado a isso, para que as informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o chegassem ao conhecimento dos inimigos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/4-28151622952226.jpg" alt="4" />
Alexey Leonov hoje vive na R&uacute;ssia e est&aacute; aposentado, mas os planos que existiam para ele estavam &agrave; altura do que passou. Estava previsto que ele fosse o primeiro cosmonauta a pisar na Lua, mas como os americanos conseguiram essa fa&ccedil;anha antes, o projeto foi cancelado.

thumb-image-2024-02-29T14:03:06.420Z

O primeiro homem a andar no espaço quase ficou por lá

Imagem de Você sabia que o primeiro “astronauta” japonês era um jornalista?  no megacurioso

Conheça essa história inusitada que foi até transmitida pela TV 

Ser astronauta foi (e ainda &eacute;) o sonho de muita gente, mas apenas uma min&uacute;scula parcela da popula&ccedil;&atilde;o mundial consegue realmente alcan&ccedil;&aacute;-lo na vida real. Normalmente, para ir a uma miss&atilde;o no espa&ccedil;o, a pessoa precisa ser uma mistura de g&ecirc;nio com atleta de alto rendimento, mas n&atilde;o foi esse o caso de Toyohiro Akiyama, o primeiro japon&ecirc;s a sair da Terra.&nbsp;
O personagem dessa hist&oacute;ria n&atilde;o era um mestre da Engenharia, muito menos uma m&aacute;quina em condicionamento f&iacute;sico; na verdade, era um t&iacute;pico jornalista dos anos 80: mais se parecia com uma chamin&eacute; de tanto que fumava cigarros. O mais perto que ele havia chegado de um foguete havia sido pela cobertura da explos&atilde;o do &ocirc;nibus espacial Challenger, em 1986.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/23/1-23135911067259.gif" alt="1" />
Mas ent&atilde;o como ele conseguiu embarcar em uma miss&atilde;o oficial? O mundo vivia a parte final da Guerra Fria, e a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica j&aacute; n&atilde;o fazia grandes investimentos na corrida espacial que havia disputado intensamente contra os Estados Unidos em d&eacute;cadas anteriores. Assim, um canal de televis&atilde;o japon&ecirc;s fez uma proposta de cerca de US$ 10 milh&otilde;es na &eacute;poca para que um de seus jornalistas se juntasse a um lan&ccedil;amento sovi&eacute;tico.&nbsp;
O canal era o TBS (Tokyo Broadcasting System), o criador do programa Takeshi Castle, o precursor das Olimp&iacute;adas do Faust&atilde;o no Brasil. Sabe a &ldquo;Ponte do Rio que Cai&rdquo;, por exemplo? Quando participantes de capacete atravessavam uma ponte enquanto canh&otilde;es disparavam bolas de basquete para derrub&aacute;-los? Ent&atilde;o, essas ideias vieram de l&aacute;. Dessa vez, a inten&ccedil;&atilde;o da TV era bolar uma atra&ccedil;&atilde;o como parte das comemora&ccedil;&otilde;es de 40 anos da emissora.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/GE0IPf9yeiY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Partiu!</h2>
Os sovi&eacute;ticos aceitaram a proposta e, em agosto de 1989, Akiyama deixou a reda&ccedil;&atilde;o para iniciar uma intensiva prepara&ccedil;&atilde;o dentro do principal centro de treinamento espacial da URSS, o mesmo que havia treinado Yuri Gagarin para ser o primeiro homem da hist&oacute;ria a ser lan&ccedil;ado para fora da Terra. Agora, era a vez do jornalista japon&ecirc;s de 48 anos de idade.&nbsp;
Cerca de 16 meses depois, em 2 de dezembro de 1990, a nave Soyuz TM-11 foi lan&ccedil;ada da base de Baikonur, onde hoje &eacute; o Cazaquist&atilde;o, com os cosmonautas Viktor Afanasayev e Musa Manarov, e ele: Toyohiro Akiyama. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, nos pa&iacute;ses de origem sovi&eacute;tica, os profissionais treinados para miss&otilde;es espaciais n&atilde;o s&atilde;o chamados de astronautas, mas sim cosmonautas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/23/23-23140002021260.jpg" alt="23" />
Ap&oacute;s dois dias de viagem, o trio chegou &agrave; esta&ccedil;&atilde;o espacial Mir (que foi desativada em 2001) e, de acordo com Afanasayev e Manarov, nunca haviam visto uma pessoa vomitar tanto na vida como o inexperiente &ldquo;astronauta&rdquo; japon&ecirc;s.&nbsp;&nbsp;Reclama&ccedil;&otilde;es de fortes dores na cabe&ccedil;a, que davam a sensa&ccedil;&atilde;o de que ela iria explodir a qualquer momento, tamb&eacute;m foram relatadas. E tudo isso foi transmitido para o programa &ldquo;O Primeiro Japon&ecirc;s no Espa&ccedil;o&rdquo; (em tradu&ccedil;&atilde;o aproximada), da TBS.&nbsp;
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/3i8seut-g9A?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>O retorno</h2>
Ap&oacute;s 7 dias, 21 horas e 54 minutos, Akiyama voltou a pisar em solo terrestre com uma experi&ecirc;ncia na bagagem que o fez mudar seus conceitos sobre a vida. Quatro anos mais tarde, largou a profiss&atilde;o, deixou sua fam&iacute;lia em T&oacute;quio e comprou uma fazenda para investir na agricultura.&nbsp;
&ldquo;Enquanto eu via a Terra de uma altura de 400 km, comecei a pensar na hist&oacute;ria da humanidade e sobre as atividades repetitivas que fizemos para chegarmos aos atuais 7 bilh&otilde;es de habitantes. E o qual &eacute; a coisa mais b&aacute;sica para o progresso humano? A comida. Eu n&atilde;o podia morrer sem entender mais sobre essa quest&atilde;o e praticar essa &aacute;rea do conhecimento&rdquo;, explicou Akiyama em entrevista para o jornal&nbsp;Japan Times, em 2013.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/23/5-23140027287261.jpg" alt="5" />
Mas para o azar do primeiro japon&ecirc;s a ir ao espa&ccedil;o, sua fazenda ficava pr&oacute;xima &agrave; regi&atilde;o de Fukushima, atingida por um grande terremoto em 2011 que resultou no colapso da usina nuclear local. Dessa vez, o jornalista-cosmonauta-fazendeiro teve que deixar seu sonho para tr&aacute;s e abandonou seus cultivos. Hoje em dia, ele &eacute; professor na Universidade de Kyoto.

thumb-image-2024-02-29T14:03:11.475Z

Você sabia que o primeiro “astronauta” japonês era um jornalista? 

Imagem de A foto captada pelo telescópio Hubble que mudou os rumos da astronomia no megacurioso

Veja como um equipamento bilionário apontado para o “nada” alterou a forma de olharmos para o céu

O ano era 1995 quando a equipe do astr&ocirc;nomo Robert Williams &mdash; que acompanhava os registros do telesc&oacute;pio espacial Hubble &mdash; decidiu fazer uma aposta arriscada: posicionar o equipamento em dire&ccedil;&atilde;o a uma regi&atilde;o do c&eacute;u aparentemente vazia, pr&oacute;xima da constela&ccedil;&atilde;o Ursa Maior. Mal sabiam eles que aquele feito inusitado mudaria para sempre os rumos da astronomia.
Mas antes de isso acontecer, um grande problema amea&ccedil;ava colocar em xeque a bilion&aacute;ria miss&atilde;o: ao ser lan&ccedil;ado em 1990, verificou-se que a lente do telesc&oacute;pio na qual a NASA investiu esfor&ccedil;os e uma alta quantia em dinheiro apresentava s&eacute;rios problemas, os quais afetavam diretamente a nitidez das imagens captadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/29/29195246399484.jpg" />
Foram necess&aacute;rios tr&ecirc;s anos para que o problema fosse finalmente corrigido &mdash; o que trouxe al&iacute;vio para os astr&ocirc;nomos da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana. Mas, ainda assim, haviam desafios a serem superados: apontar um telesc&oacute;pio de bilh&otilde;es de d&oacute;lares para o &ldquo;nada&rdquo;, naquela &eacute;poca, era considerado uma ousadia, j&aacute; que as imagens poderiam ficar borradas ou escuras demais para serem examinadas posteriormente. Mas, apesar das incertezas e do temor por poss&iacute;veis falhas, os astr&ocirc;nomos mantiveram as lentes do Hubble direcionadas para aquele ponto do c&eacute;u durante 10 dias.
Quando as imagens foram finalmente processadas, veio a surpresa: o equipamento havia capturado aproximadamente 3 mil gal&aacute;xias que jamais haviam sido identificadas antes. Al&eacute;m do mais, ele permitiu que os especialistas tivessem uma nova percep&ccedil;&atilde;o sobre a expans&atilde;o do Universo e ajudou a despertar o interesse da opini&atilde;o p&uacute;blica por aquele custoso projeto.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/29/29195304634485.jpg" />
Os resultados obtidos pelo telesc&oacute;pio Hubble, instantaneamente, deixaram a comunidade cient&iacute;fica em polvorosa, e a s&eacute;rie de imagens feitas por ele foi denominada Hubble Deep Field (algo como Campo Profundo do Hubble). 
Abaixo, voc&ecirc; confere um v&iacute;deo em ingl&ecirc;s produzido pelo site Vox que explica a revolu&ccedil;&atilde;o provocada por um simples registro que, inesperadamente, mudou a forma de a humanidade olhar para o c&eacute;u:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/95Tc0Rk2cNg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

thumb-image-2024-02-29T14:02:02.484Z

A foto captada pelo telescópio Hubble que mudou os rumos da astronomia

Imagem de Local de impacto de nave israelense é identificado na Lua no megacurioso

H&aacute; pouco mais de 1 m&ecirc;s, a sonda espacial Beresheet, de origem israelense e primeira miss&atilde;o privada a viajar at&eacute; a Lua, acabou se acidentando ap&oacute;s falhas no girosc&oacute;pio do dispositivo levarem ao desligamento dos motores, frustrando a tentativa de pouso no sat&eacute;lite, o que terminou com a sua destrui&ccedil;&atilde;o. O objetivo do projeto era o de transportar um magnet&ocirc;metro &ndash; equipamento que seria usado para a realiza&ccedil;&atilde;o de leituras de campos magn&eacute;ticos &ndash;, um retrorrefletor a laser e uma c&aacute;psula do tempo, al&eacute;m de promover o interesse em carreiras relacionadas com a tecnologia, engenharia e matem&aacute;tica.
<h2>Poft!</h2>
Enfim, a miss&atilde;o teve um fim abrupto, mas, de acordo com Elizabeth Howell, do site Live Science, o pessoal da NASA acredita ter identificado o local onde a nave israelense caiu &ndash; e se espatifou. Segundo Elizabeth, a ag&ecirc;ncia espacial encontrou o lugar atrav&eacute;s da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO ou Orbitador de Reconhecimento Lunar), que capturou imagens que revelam uma pequena mancha formada pelo impacto da Beresheet. Confira a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/24/24130430727136.gif" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Live Science / NASA / GSFC / Arizona State University)
Mais especificamente, os cientistas da NASA usaram os dados coletados durante as manobras de aterrissagem da Beresheet para delimitar a &aacute;rea onde ela possivelmente poderia ter ca&iacute;do e vasculharam imagens capturadas sobre a regi&atilde;o antes e depois do acidente para ver se encontravam alguma coisa. O pessoal da ag&ecirc;ncia espacial encontrou apenas um ponto poss&iacute;vel e, depois de comparar as caracter&iacute;sticas do local com o de outras colis&otilde;es de naves e sondas, conclu&iacute;ram que as chances eram bem grandes de que tinham encontrado o s&iacute;tio.&nbsp;
Voltando &agrave; imagem, se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o, vai notar que ela mostra uma mancha escura rodeada por uma esp&eacute;cie de halo mais claro, e tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ver um &ldquo;risco&rdquo; esbranqui&ccedil;ado na parte inferior. A mancha, conforme explicou o pessoal da NASA, mede cerca de 10 metros de di&acirc;metro, mostra a &aacute;rea alterada pela colis&atilde;o e reflete menos luz do que a superf&iacute;cie normal da Lua e, portanto, representa o local do impacto.
A regi&atilde;o mais clara pode ter se formado em decorr&ecirc;ncia dos gases resultantes do impacto ou de part&iacute;culas deslocadas na superf&iacute;cie lunar, que fazem com esse local reflita muito mais luz que o habitual &ndash; e a linha que pode ser observada na imagem coincide com a trajet&oacute;ria e o &acirc;ngulo de aproxima&ccedil;&atilde;o da nave antes do acidente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/24/24130630132137.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / SpaceIL - IAI)
A nave israelense colidiu contra Lua no dia 11 de abril, e a LRO registrou as fotos do local do acidente alguns dias depois, no 22, quando sobrevoou a &aacute;rea a uma altitude de mais ou menos 90 quil&ocirc;metros. Segundo a NASA, a sonda n&atilde;o foi capaz de detectar nenhuma cratera, e pode ser que o fato de que a Beresheet n&atilde;o fosse muito pesada e estivesse viajando a baixas velocidades quando se acidentou tenham contribu&iacute;do para n&atilde;o causar grandes estragos no local do impacto. O pr&oacute;ximo passo &eacute; tentar descobrir se algum equipamento &ndash; especialmente os retrorrefletores &ndash; sobreviveram ao acidente, mas, de qualquer forma, j&aacute; existem planos de enviar uma Beresheet 2 &agrave; Lua em um futuro pr&oacute;ximo.

thumb-image-2024-02-29T14:04:06.857Z

Local de impacto de nave israelense é identificado na Lua

Imagem de NASA fecha 1º contrato ligado à construção de seu módulo lunar no megacurioso

Parceria com Maxar auxiliará o retorno do ser humano à Lua até 2024

A&nbsp;NASA anunciou nesta quinta-feira (23) a empresa escolhida para desenvolver recursos de pot&ecirc;ncia, propuls&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o para a Gateway. A Maxar Technologies ser&aacute; a respons&aacute;vel por&nbsp;fornecer energia e ajudar a movimentar a esta&ccedil;&atilde;o.
A esta&ccedil;&atilde;o lunar&nbsp;Gateway ser&aacute; posicionada em uma &oacute;rbita el&iacute;ptica alta, equilibrada entre a gravidade da Terra e a da Lua, como um M&oacute;dulo de Comando reutiliz&aacute;vel. A ideia da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> &eacute; pousar seres humanos no sat&eacute;lite at&eacute; 2024. Jim Bridenstine, administrador da ag&ecirc;ncia espacial, explicou que o elemento de pot&ecirc;ncia constru&iacute;do pela Maxar ser&aacute; a base da Gateway.
"A Gateway ser&aacute; a pedra fundamental da arquitetura de explora&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel e reutiliz&aacute;vel da NASA ao redor da Lua", mencionou o especialista. A esta&ccedil;&atilde;o servir&aacute; como ponto de parada em viagens entre a Terra e a Lua. "Desta vez, quando formos &agrave; Lua, vamos ficar", completou.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141403-nasa-lanca-video-nova-viagem-lua.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">NASA lan&ccedil;a trailer de pr&oacute;xima viagem &agrave; Lua com narra&ccedil;&atilde;o do Capit&atilde;o Kirk</a></li>
</ul>
<h2>Parceria</h2>
O contrato assinado entre a NASA e a Maxar tem um valor m&aacute;ximo de US$ 375 milh&otilde;es. O propulsor constru&iacute;do pela empresa ter&aacute; cerca de 50 quilowatts de alta pot&ecirc;ncia&nbsp;&mdash;&nbsp;valor 3 vezes maior do que a capacidade atual.
O elemento de propuls&atilde;o ser&aacute; levado ao espa&ccedil;o por um foguete comercial, e os ind&iacute;cios mostram que o escolhido ser&aacute; o New Glenn. Caso o foguete n&atilde;o esteja pronto para voar em 2022, quando a NASA quer esse hardware no espa&ccedil;o, a empresa procurar&aacute; outras op&ccedil;&otilde;es.
<h2>Ajude a NASA</h2>
Para quem se entusiasma com not&iacute;cias como esta e sonha fazer parte de uma miss&atilde;o especial, a oportunidade est&aacute; mais perto do que o esperado. A NASA anunciou que est&aacute; buscando volunt&aacute;rios para ajudar a mapear a superf&iacute;cie do asteroide Bennu.
A equipe da espa&ccedil;onave da miss&atilde;o OSIRIS-REx quer pous&aacute;-la no asteroide para obter amostras do material de que ele &eacute; formado, mas o astro tem muitas superf&iacute;cies que oferecem risco &agrave; espa&ccedil;onave. A colabora&ccedil;&atilde;o dos interessados seria para escanear o local&nbsp;por meio de <a href="https://bennu.cosmoquest.org/" target="_blank" style="background-color: transparent;">uma plataforma</a>&nbsp;e identificar crateras ou pedregulhos.
As informa&ccedil;&otilde;es coletadas ser&atilde;o cruzadas posteriormente para gerar mais precis&atilde;o sobre onde &eacute; seguro pousar.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141720-nasa-anuncia-contrato-maxar-quer-ajuda-mapear-asteroide.htm">NASA fecha 1º contrato ligado à construção de seu módulo lunar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:06.823Z

NASA fecha 1º contrato ligado à construção de seu módulo lunar

Imagem de Como os colonizadores humanos poderão se adaptar para a vida em Marte? no megacurioso

Como voc&ecirc; bem deve saber, existem diversos projetos focados em enviar humanos a Marte para o estabelecimento de col&ocirc;nias por l&aacute; em um futuro pr&oacute;ximo. Por&eacute;m, dos planetas aqui do Sistema Solar &ndash; j&aacute; que ainda estamos um pouco longe de desenvolver a tecnologia necess&aacute;ria para viajar al&eacute;m &ndash;, embora o nosso vizinho &ldquo;Vermelho&rdquo; seja o mais habit&aacute;vel para a nossa esp&eacute;cie, isso n&atilde;o significa que Marte ofere&ccedil;a as condi&ccedil;&otilde;es ideais para a nossa sobreviv&ecirc;ncia.
Isso porque, de acordo com <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Z2jlWzoVPFc" target="_blank" rel="noopener">Scott Solomon</a>, professor de biologia evolutiva da Universidade Rice, nos EUA, para come&ccedil;ar, o Planeta Vermelho possui cerca de um ter&ccedil;o da gravidade que existe aqui na Terra, &eacute; basicamente est&eacute;ril e n&atilde;o conta com a prote&ccedil;&atilde;o de um campo magn&eacute;tico como o nosso &ndash; para bloquear a passagem de radia&ccedil;&atilde;o potencialmente letal para os humanos. Pois n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar que essas quest&otilde;es podem dificultar a vida dos colonizadores.
<h2>Dificuldades</h2>
Come&ccedil;ando pela falta de gravidade, segundo Solomon, apesar de sua aus&ecirc;ncia significar que os humanos que fixarem resid&ecirc;ncia em Marte ter&atilde;o muito menos dificuldade para carregar coisas pesadas por l&aacute; (e conseguir&atilde;o saltar muito mais alto), como consequ&ecirc;ncia, eles provavelmente desenvolver&atilde;o ossos menos densos, especialmente as mulheres. Com isso, al&eacute;m de o risco de fraturas ser maior, os trabalhos de parto &ndash; que aqui na Terra j&aacute; n&atilde;o s&atilde;o f&aacute;ceis &ndash; podem se tornar incrivelmente perigosos, uma vez que o risco de as gestantes sofrerem fraturas de pelve durante o nascimento de seus beb&ecirc;s seria extremamente alto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/21/21152757449305.jpg" alt=" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Inverse)
Falando em beb&ecirc;s, &ldquo;faz&ecirc;-los&rdquo; tamb&eacute;m seria problem&aacute;tico, de acordo com Solomon &ndash; por conta da quest&atilde;o da esterilidade de Marte. Devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es do planeta, n&atilde;o existem microrganismos no ambiente e, com isso, os colonizadores n&atilde;o teriam a necessidade de combater germes e agentes pat&oacute;genos. Isso significa que, por um lado, in&uacute;meras doen&ccedil;as poderiam ser erradicadas, mas o sistema imunol&oacute;gico dos habitantes de Marte se tornaria menos eficiente do que o dos terr&aacute;queos, o que, por sua vez, faria dos encontros entre colonizadores e visitantes algo bastante arriscado. Assim, o que possivelmente aconteceria &eacute; que duas popula&ccedil;&otilde;es humanas independentes se desenvolveriam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/21/21152839777306.jpg" alt=" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / SciFi Ideas)
J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; a&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o sobre os colonizadores, se aqui na Terra ela j&aacute; &eacute; respons&aacute;vel por causar muta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas e uma s&eacute;rie de problemas de sa&uacute;de, imagine em Marte! O desenvolvimento de diversos tipos de c&acirc;ncer seria uma dificuldade constante &ndash; que poderia ser contornada com a cria&ccedil;&atilde;o de col&ocirc;nias subterr&acirc;neas. Por&eacute;m, esse tipo de modo de vida possivelmente levaria ao surgimento de uma popula&ccedil;&atilde;o m&iacute;ope, uma vez que os colonizadores, ao passarem boa parte do tempo sob a superf&iacute;cie do Planeta Vermelho, n&atilde;o precisariam usar seus olhos para enxergar a grandes dist&acirc;ncias, ao contr&aacute;rio daqui da Terra.
<h2>Adapta&ccedil;&otilde;es</h2>
O interessante, no entanto, &eacute; que, segundo Solomon, os humanos &ldquo;marcianos&rdquo; certamente evoluiriam para apresentar uma s&eacute;rie de adapta&ccedil;&otilde;es para sobreviver ao novo ambiente &ndash; e essas mudan&ccedil;as seriam observadas em apenas 1 ou 2 gera&ccedil;&otilde;es. Assim, os colonizadores provavelmente desenvolveriam ossos mais densos e fortes em resposta &agrave; falta de gravidade, e para proteger os habitantes da radia&ccedil;&atilde;o, que &eacute; cerca de 10 vezes superior aos limites estabelecidos por ag&ecirc;ncias de seguran&ccedil;a, &eacute; poss&iacute;vel que os colonizadores desenvolvessem um novo tipo de pigmento para a pele (diferente da melanina) e que surgissem novos tons de pele, melhor adaptados para mitigar a a&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/21/21152929213307.jpg" alt=" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Inverse)
Ademais, os organismos dos habitantes de Marte possivelmente se adaptariam para poder transportar o oxig&ecirc;nio de forma mais eficiente a &oacute;rg&atilde;os e tecidos &ndash; j&aacute; que esse elemento seria mais escasso no Planeta Vermelho. Dessa forma, os colonizadores provavelmente desenvolver&atilde;o uma rede de capilares e vasos sangu&iacute;neos mais densa e eficiente, capaz de se dilatar melhor e levar mais sangue e oxig&ecirc;nio pelo corpo.
Conforme mencionamos, Solomon acredita que essas adapta&ccedil;&otilde;es aconteceriam bem depressa, possivelmente aceleradas pelas muta&ccedil;&otilde;es causadas pela radia&ccedil;&atilde;o, mas nada impediria os primeiros candidatos a fixar resid&ecirc;ncia em solo marciano a contarem com uma m&atilde;ozinha da tecnologia e tivessem seu DNA &ldquo;editado&rdquo; &ndash; por meio do sistema CRISPR, por exemplo &ndash; para encurtar o processo. Solomon apresentou essas e outras ideias fascinantes durante uma confer&ecirc;ncia da TED e voc&ecirc; pode conferir o conte&uacute;do a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Z2jlWzoVPFc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:06.673Z

Como os colonizadores humanos poderão se adaptar para a vida em Marte?

Imagem de NASA batiza missão da 1ª mulher na Lua de Artemis — irmã gêmea de Apollo no megacurioso

Projeto é de ter uma astronauta pisando o terreno lunar dentro dos próximos 5 anos

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> anunciou em mar&ccedil;o deste ano a primeira miss&atilde;o a levar uma mulher &agrave; Lua at&eacute; 2024. E, para homenagear o programa espacial que transportou 12 homens ao nosso sat&eacute;lite natural nos anos 60, a ag&ecirc;ncia batizou a iniciativa de Artemis, que, na mitologia grega, &eacute; irm&atilde; g&ecirc;mea de Apollo &mdash; uma &oacute;bvia refer&ecirc;ncia, certo?
O projeto foi apresentado nesta segunda-feira (13) por Jim Bridestine, administrador da NASA, juntamente com um pedido de aumento da verba para financiamento. A a&ccedil;&atilde;o tem apoio do vice-presidente Mike Pence, que em mar&ccedil;o j&aacute; pediu &agrave; pr&oacute;pria NASA agilidade nos trabalhos para levar mais gente para a Lua. O Artemis precisa de US$ 1,6 bilh&atilde;o adicionais para levantar voo nos pr&oacute;ximos 5 anos.
O programa Artemis ainda engatinha e os foguetes sequer foram testados por humanos. A atual fase &eacute; pol&iacute;tica e depende da aprova&ccedil;&atilde;o do Congresso estadunidense para prosperar. Embora a NASA tenha passado por problemas t&eacute;cnicos ultimamente &mdash; com cancelamento de uma caminhada espacial feminina &mdash;, a expectativa &eacute; grande.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/14/nasa-14171600908205.jpg" alt="NASA" />Primeira equipe de astronautas da NASA, em 1978. Fonte: NASA
&ldquo;Acho bonito que, cinquenta anos depois das miss&otilde;es Apollo, o programa da Artemis ser&aacute; respons&aacute;vel por levar o pr&oacute;ximo homem e a primeira mulher &agrave; Lua. Tenho uma filha de 11 anos e quero que ela possa se enxergar no mesmo papel que a primeira astronauta a pousar na Lua."<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141301-nasa-batiza-missao-1-mulher-lua-artemis-irma-gemea-apollo.htm">NASA batiza missão da 1ª mulher na Lua de Artemis — irmã gêmea de Apollo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:06.380Z

NASA batiza missão da 1ª mulher na Lua de Artemis — irmã gêmea de Apollo

Imagem de Brasileiros vão poder ver chuva de meteoros neste final de semana no megacurioso

As estrelas cadentes são provenientes do rastro do cometa Halley, que passa perto da Terra apenas a cada 75 ou 76 anos

Na pr&oacute;xima madrugada de domingo, dia 5 de maio, uma chuva de meteoros vai ser vis&iacute;vel nos c&eacute;us brasileiros e de v&aacute;rias partes do Hemisf&eacute;rio Sul. Trata-se de uma parte do rastro de nada menos que o cometa Halley, que s&oacute; &eacute; vis&iacute;vel na Terra a cada 75 ou 76 anos, passou aqui perto pela &uacute;ltima vez em 1986 e s&oacute; vai retornar em 28 de julho 2061.
O fen&ocirc;meno &mdash; que tem o nome de Eta Aqu&aacute;ridas, pois seu ponto de origem fica na constela&ccedil;&atilde;o de Aqu&aacute;rio &mdash; vai proporcionar a visualiza&ccedil;&atilde;o do que &eacute; popularmente chamado de estrelas cadentes, com a possibilidade da apari&ccedil;&atilde;o de algo entre 30 a 40 delas por hora durante o momento do espet&aacute;culo natural.
Como estaremos em fase de Lua Nova, as condi&ccedil;&otilde;es para a visualiza&ccedil;&atilde;o s&atilde;o ainda melhores
As Eta Aqu&aacute;ridas, na realidade, j&aacute; est&atilde;o ocorrendo desde o dia 19 de abril e v&atilde;o at&eacute; 20 de maio, mas seu auge vai acontecer na madrugada de 4 para 5 de maio, ou seja, na noite entre os pr&oacute;ximos s&aacute;bado e domingo.
<h2 dir="ltr">E como eu fa&ccedil;o para ver isso?</h2>
Se voc&ecirc; tem interesse em acompanhar a bela chuva de meteoros, posicione-se em algum lugar com pouca luz, de prefer&ecirc;ncia em alguma localidade longe de grandes centros urbanos e olhe para a dire&ccedil;&atilde;o Leste entre 2h e 2h30 da manh&atilde;. Como estaremos em fase de Lua Nova, as condi&ccedil;&otilde;es para a visualiza&ccedil;&atilde;o s&atilde;o ainda melhores. Agora &eacute; torcer para que o tempo colabore e as nuvens n&atilde;o bloqueiem nossa vis&atilde;o.
Para visualizar a chuva de meteoros, o mais recomendado mesmo &eacute; usar os pr&oacute;prios olhos se a ajuda de nenhum equipamento, pois eles podem limitar nosso campo de vis&atilde;o e a gente acaba n&atilde;o vendo nada. Ainda assim, voc&ecirc; pode encontrar aqui alguns dispositivos por um pre&ccedil;o camarada para observar os astros no espa&ccedil;o:
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/2YbZ0vp" target="_blank">Telesc&oacute;pio port&aacute;til com amplia&ccedil;&atilde;o 15x e trip&eacute; da Vivitar</a></li>
</ul>
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/2Y8wcDT" target="_blank">Telesc&oacute;pio refletor com lente 76 mm, amplia&ccedil;&atilde;o 525x e trip&eacute; da Vivitar</a></li>
</ul>
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/2Y6bq7I" target="_blank">Telesc&oacute;pio astron&ocirc;mico refrator profissional 50/100x completo GT313 da Lorben</a></li>
</ul>
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/2Yatca9" target="_blank">Kit Lentes Luneta Lente Cristal para celular</a></li>
</ul>
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/2ZX5ShU" target="_blank">Luneta Telesc&oacute;pio Mon&oacute;culo T&aacute;tico 40x60 9500m GT632 da Lorben</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140928-brasileiros-ver-chuva-meteoros-proximo-final-semana.htm">Brasileiros vão poder ver chuva de meteoros neste final de semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:05.839Z

Brasileiros vão poder ver chuva de meteoros neste final de semana

Imagem de NASA dá início a projetos de trajes auto-regenerativos e sondas-aranha no megacurioso

Propostas que agência espacial norte-americana aprovou devem entrar em desenvolvimento em breve 

A NASA finalmente est&aacute; buscando inspira&ccedil;&atilde;o para suas a&ccedil;&otilde;es onde todos n&oacute;s esper&aacute;vamos: os filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do s&eacute;culo passado! Brincadeiras &agrave; parte, alguns dos projetos aprovados pela ag&ecirc;ncia para futuros programas de explora&ccedil;&atilde;o especial parecem, sim, ter sa&iacute;do de uma produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica do g&ecirc;nero.
Entre os itens em desenvolvimento, est&aacute;, por exemplo, um traje para astronautas que tem poder regenerativo. Isso significa que ele n&atilde;o apenas dar&aacute; condi&ccedil;&otilde;es para que o astronauta realize atividades fora do ve&iacute;culo, mas tamb&eacute;m atuar&aacute; como uma segunda pele e se auto-reconstruir&aacute; em caso de alguma eventualidade. "Como?", voc&ecirc; deve estar se perguntando. Usando uma tecnologia avan&ccedil;ad&iacute;ssima e revolucion&aacute;ria da rob&oacute;tica. A ideia &eacute; que ele ajude os astronautas e miss&otilde;es na superf&iacute;cie de Marte, para onde a NASA est&aacute; mirando atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/02/02193647054335.jpg" alt="" />
Este &eacute; apenas um dos projetos que est&atilde;o em desenvolvimento pelo NIAC (NASA Innovative Advanced Concepts), o programa de Inova&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia, que &eacute; quem cuida da cria&ccedil;&atilde;o destas tecnologias fora da caixa. Ao todo, ser&atilde;o financiados 18 estudos que devem ajudar a solucionar alguns dos principais entraves da atualidade na explora&ccedil;&atilde;o espacial e tornar vi&aacute;vel - mais confort&aacute;vel - a viagem &agrave; Lua e a Marte, para onde a NASA pretende enviar astronautas. No caso da Lua, o polo solar do sat&eacute;lite natural da Terra &eacute; o objetivo em cinco anos.
Outro objetivo da NASA &eacute; explorar Venus, um planeta extremamente quente. Para chegar at&eacute; l&aacute;, os materiais das naves precisariam ser ultrarresistentes ao calor, algo que n&atilde;o atingimos ainda. Por isso, entre os projetos aprovados pelo NIAC &eacute; o de um ve&iacute;culo que consiga se manter em movimento na superf&iacute;cie do planeta, de forma a conseguir enviar algum tipo de comunica&ccedil;&atilde;o para a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/02/02193719522338.jpg" alt="" />
Se voc&ecirc; achou pouco - e loco! - veja essa ideia: milhares de minissondas capazes de estudar atmosferas planet&aacute;rias, inspiradas em pequenas aranhas e leves o suficiente para voar com o vento. Apesar da leveza e do tamanho reduzido, elas conseguiram tirar medias do ar de onde quer que sejam soltas!
&Eacute; um projeto mais ousado &ndash; por&eacute;m, poss&iacute;vel &ndash; do que o outro, n&atilde;o &eacute;? A lista completa com os 18 rec&eacute;m aprovados e seus autores e especifica&ccedil;&otilde;es pode ser encontrada <a href="https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2019-064">no site da NASA, aqui, em ingl&ecirc;s.</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:05.828Z

NASA dá início a projetos de trajes auto-regenerativos e sondas-aranha

Imagem de Escute agora o 1° “martemoto” registrado pela sonda InSight em Marte no megacurioso

Sonda foi enviada ao Planeta Vermelho para analisar composição geológica do nosso vizinho

Ap&oacute;s uma longa viagem e uma s&eacute;rie de problemas para se instalar adequadamente em Marte, a sonda InSight da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> finalmente detectou o primeiro &ldquo;martemoto&rdquo;, como t&ecirc;m sido chamados o terremotos marcianos. A sonda &eacute; equipada com um sism&oacute;grafo desenvolvido na Fran&ccedil;a e captou o tremor no dia 6 de abril. S&oacute; agora a NASA e a ag&ecirc;ncia de explora&ccedil;&atilde;o especial francesa revelaram as informa&ccedil;&otilde;es.
Anteriormente, o sism&oacute;grafo da InSight j&aacute; havia captado um pequeno tremor, mas ele foi descartado por ter sido supostamente causado por vendo batendo nas rochas do relevo acidentado do planeta. Agora, o martemoto &eacute; real, sendo consideravelmente distinto dos demais tremores detectados at&eacute; agora.
&Eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel finalmente ter provas de que Marte ainda &eacute; sismicamente ativo
&ldquo;Estamos esperando por isso h&aacute; meses&rdquo;, disse Philippe Lognonn&eacute;, cientista l&iacute;der do grupo que opera o sism&oacute;grafo da InSight. &ldquo;&Eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel finalmente ter provas de que Marte ainda &eacute; sismicamente ativo. Estamos ansiosos para compartilhar resultados detalhados assim que tivermos estudado e modelado melhor nossos dados&rdquo;, completou.
Terremotos na Terra t&ecirc;m sido registrados por instrumentos de precis&atilde;o h&aacute; mais de cem anos e, em 1969, a miss&atilde;o da NASA &agrave; Lua levou um sism&oacute;grafo para medir a atividade geol&oacute;gica no nosso sat&eacute;lite natural. Os resultados foram inesperados, mostrando bastante atividade no interior do corpo celeste.
<blockquote class="twitter-tweet">
Mars, I hear you. I&rsquo;ve detected some quiet but distinct shaking on <a href="https://twitter.com/hashtag/Mars?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Mars</a>. The faint rumbles appear to have come from the inside of the planet, and are still being studied by my team. Take a listen.??<a href="https://t.co/GxR1xdRx1F">https://t.co/GxR1xdRx1F</a> <a href="https://t.co/Z8Hn03jigO">pic.twitter.com/Z8Hn03jigO</a>
&mdash; NASA InSight (@NASAInSight) <a href="https://twitter.com/NASAInSight/status/1120768743284469760?ref_src=twsrc%5Etfw">April 23, 2019</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js"></script>

&ldquo;Essas primeiras leituras da InSight continuam o trabalho que come&ccedil;ou com as miss&otilde;es Apollo &agrave; Lua. At&eacute; agora, s&oacute; t&iacute;nhamos coletado barulho de fundo, mas esse primeiro evento d&aacute; in&iacute;cio a um novo campo de estudo: sismologia marciana&rdquo;, disse Lognonn&eacute;.
Voc&ecirc; pode ouvir o primeiro martemoto j&aacute; registrado pela humanidade no v&iacute;deo embutido acima.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140676-superficie-marte-insight-detecta-primeiro-martemoto.htm">Escute agora o 1° “martemoto” registrado pela sonda InSight em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Exploração Espacial

Novidades