Imagem de Elon Musk diz que base humana em Marte pode ser inaugurada em 2028 no megacurioso

SpaceX ainda precisa desenvolver e construir o foguete e a nave espacial que levaria os colonos ao Planeta Vermelho

Ap&oacute;s anunciar os planos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108422-balde-de-agua-fria-estudo-aponta-que-vai-ser-bem-dificil-colonizar-marte.htm" target="_blank" title="Balde de &aacute;gua fria: estudo aponta que vai ser bem dif&iacute;cil colonizar Marte">SpaceX</a>&nbsp;para levar um grupo de &ldquo;turistas espa&ccedil;ais&rdquo; para dar uma volta na Lua,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108392-veja-as-casas-que-podem-ser-construidas-com-impressoras-3d-em-marte.htm" target="_blank" title="Veja as &ldquo;casas&rdquo; que podem ser constru&iacute;das com impressoras 3D em Marte">Elon Musk</a>&nbsp;continuou explicando que esse seria um passo a ser dado antes de levar a humanidade a Marte. Mas quando isso exatamente poderia acontecer n&atilde;o ficou t&atilde;o claro em seu evento recente. Em uma mensagem no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109174-como-seria-o-visual-das-marcas-de-empresas-atuais-nos-anos-70-80-e-90.htm" target="_blank" title="Como seria o visual das marcas de empresas atuais nos anos 70, 80 e 90?">Twitter</a>, entretanto, Musk revelou que o objetivo da SpaceX &eacute; estabelecer uma base no Planeta Vermelho por volta de 2028.
Essa informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; de acordo com o que ele mesmo e a SpaceX divulgaram no passado, mas n&atilde;o deixa de ser uma meta ambiciosa. Temos menos de 10 anos pela frente, e a SpaceX precisa n&atilde;o apenas desenvolver, fabricar, testar e conseguir um foguete confi&aacute;vel para realizar a viagem com passageiros humanos at&eacute; Marte, mas tamb&eacute;m deve resolver problemas para sustentar uma equipe por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/24/spacex-24181356618251.jpg" alt="spacex" />Arte conceito de como poderia ser uma base em Marte com foguetes "estacionados" nas proximidades
A ideia original da SpaceX &eacute; que os tripulantes fiquem cerca de um ano em Marte coletando gelo, que seria transformado em &aacute;gua e, em seguida, em hidrog&ecirc;nio, para servir de combust&iacute;vel para a viagem de volta &agrave; Terra.
Isso se torna ainda mais ambicioso quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, a ag&ecirc;ncia espacial mais experiente do mundo, ainda considera se &eacute; poss&iacute;vel ou n&atilde;o fazer o mesmo na d&eacute;cada de 2030. Em outras palavras, o objetivo de Musk pode acabar se mostrando muito otimista.
De qualquer forma, esse &eacute; o prazo &ldquo;mais realista&rdquo; que Musk tem no momento. Um de seus seguidores fez esse questionamento no Twitter e conseguiu a resposta que d&aacute; um prazo para a constru&ccedil;&atilde;o de uma base. Ele ainda fez uma divertida refer&ecirc;ncia &agrave; renomada s&eacute;rie de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica Battlestar Galactica, cuja trama mostra um grupo de humanos vagando no espa&ccedil;o em busca de um planeta para construir uma col&ocirc;nia.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Probably 2028 for a base to be built
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1043253619485622272?ref_src=twsrc%5Etfw">21 de setembro de 2018</a></blockquote>
</div>
"Realisticamente, quando essa vista poderia se transformar em uma fotografia de verdade. 'Eu preciso de um raio de esperan&ccedil;a para o futuro' - (c) Gaius Baltar, ex-presidente das Doze Col&ocirc;nias." 
"Provavelmente 2028 para a constru&ccedil;&atilde;o de uma base"
Mesmo com isso, a SpaceX planeja fazer os primeiros lan&ccedil;amentos com tripulantes humanos alguns anos antes de 2028 para avaliar as possibilidades de estabelecimento de uma col&ocirc;nia em Marte. Felizmente, a tarefa n&atilde;o deve ser t&atilde;o perigosa quanto a dos personagens de Galactica, uma vez que n&atilde;o temos os Cylons nos perseguindo onde quer que vamos. (ainda).
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Elon Musk diz que base humana em Marte pode ser inaugurada em 2028

Imagem de Robôs japoneses pousam com sucesso em asteroide e tiram fotos da superfície no megacurioso

Análise da composição do corpo rochoso pode nos ensinar mais sobre a formação do Sistema Solar e do nosso próprio planeta

Enviados pela Ag&ecirc;ncia Japonesa de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial (JAXA), os rovers 1A e 1B pousaram com sucesso no asteroide Ryugo ap&oacute;s serem lan&ccedil;ados pela nave Hayabusa-2, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108923-japao-se-prepara-para-pousar-robos-em-asteroide-nas-proximas-semanas.htm" target="_blank" title="Jap&atilde;o se prepara para pousar rob&ocirc;s em asteroide nas pr&oacute;ximas semanas">noticiado em agosto</a>.<o:p></o:p>
Al&eacute;m de come&ccedil;ar a coletar dados sobre a composi&ccedil;&atilde;o do asteroide, os rob&ocirc;s tiraram algumas fotografias da regi&atilde;o, que foram enviadas para a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> no &uacute;ltimo s&aacute;bado (22). Al&eacute;m disso, a ag&ecirc;ncia confirmou que ambos est&atilde;o em boas condi&ccedil;&otilde;es e come&ccedil;aram a se mover pela superf&iacute;cie do Ryugo. Veja as imagens na galeria abaixo.<o:p></o:p>
Galeria 1
Embora a primeira foto esteja borrada (o rover estava girando no momento em que ela foi tirada), as outras duas mostram o asteroide com mais clareza. A previs&atilde;o &eacute; de que 1A e 1B sejam acompanhados pelo m&oacute;dulo Mascot, que deve ser lan&ccedil;ado pela Hayabusa-2 no dia 3 de outubro.<o:p></o:p>
Como o asteroide Ryugu &eacute; um corpo rochoso primitivo, os pesquisadores da JAXA acreditam que o estudo da sua composi&ccedil;&atilde;o pode trazer novas informa&ccedil;&otilde;es sobre a forma&ccedil;&atilde;o da Terra e do Sistema Solar. Caso o material seja coletado com sucesso, a nave deve retornar ao nosso planeta em 2020 trazendo essas informa&ccedil;&otilde;es.<o:p></o:p>
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134539-robos-japoneses-pousam-sucesso-asteroide-tiram-fotos-superficie.htm">Rob&ocirc;s japoneses pousam com sucesso em asteroide e tiram fotos da superf&iacute;cie</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Robôs japoneses pousam com sucesso em asteroide e tiram fotos da superfície

Imagem de Cientistas descobrem novas informações sobre o hexágono de Saturno no megacurioso

Apesar dos novos dados obtidos pela sonda Cassini, o motivo do formato ainda é um mistério

Estamos habituados a enfrentar as consequ&ecirc;ncias de fortes tempestades, principalmente no ver&atilde;o. Por uma feliz coincid&ecirc;ncia, a Am&eacute;rica do Sul n&atilde;o &eacute; um lugar prop&iacute;cio para a forma&ccedil;&atilde;o de furac&otilde;es, que geralmente s&atilde;o devastadores e causam in&uacute;meros transtornos. Esses fen&ocirc;menos, ainda que agressivos, j&aacute; s&atilde;o conhecidos por todos, mas voc&ecirc; j&aacute; imaginou qual seria a diferen&ccedil;a de uma tempestade que possui formato hexagonal?
<h2 dir="ltr">Tempestade hexagonal</h2>
Desde os anos 1980, quando as duas sondas Voyager foram lan&ccedil;adas com o objetivo de estudar J&uacute;piter e Saturno, os cientistas sabem da exist&ecirc;ncia do hex&aacute;gono. Ao se aproximarem de Saturno, ambas as espa&ccedil;onaves registraram tanta informa&ccedil;&atilde;o que dados obtidos entre os anos de 1980 e 1981 s&oacute; foram analisados em 1988, quando perceberam a exist&ecirc;ncia de algo diferente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/17/17165244097191.jpg" alt="" />
Por mais que a curiosa forma&ccedil;&atilde;o estivesse l&aacute; no m&iacute;nimo h&aacute; 38 anos, o lan&ccedil;amento de sondas &eacute; um processo demorado e caro. Por isso, apenas em 2004, quando a sonda Cassini &nbsp;alcan&ccedil;ou seus objetivos, os cientistas confirmaram a exist&ecirc;ncia da estrutura e receberam uma quantidade consider&aacute;vel de dados para an&aacute;lise.
Al&eacute;m do formato, o tamanho do hex&aacute;gono &eacute; algo incr&iacute;vel. Com 32 mil quil&ocirc;metros de largura, seria poss&iacute;vel posicionar duas Terras dentro dele, e ainda sobraria espa&ccedil;o entre elas. A &uacute;nica certeza &eacute; de que existe uma tempestade no centro; por outro lado, n&atilde;o h&aacute; muitas dicas sobre o motivo de a estrutura possuir lados quase retos, ao contr&aacute;rio do que acontece com fen&ocirc;menos interessantes aqui na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/17/17165319879192.jpg" alt="" />
Uma das <a href="http://www.planetary.org/blogs/emily-lakdawalla/2010/2471.html">possibilidades</a> levantadas &eacute; de que o formato seja resultado do contato que ocorreu entre dois corpos fluidos que, ao girarem em velocidades diferentes, deram origem ao que &eacute; visualizado. Outra explica&ccedil;&atilde;o seria por dire&ccedil;&atilde;o e velocidade das correntes de ar, mas at&eacute; agora os pesquisadores n&atilde;o chegaram a nenhuma conclus&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Vis&otilde;es de ver&atilde;o</h2>
As informa&ccedil;&otilde;es da sonda Cassini ainda est&atilde;o em an&aacute;lise, mas, junto com os dados obtidos pelas sondas Voyager, foram suficientes para a elabora&ccedil;&atilde;o de um novo estudo, que talvez tenha feito algum progresso na busca de uma explica&ccedil;&atilde;o.
At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, os cientistas acreditavam que a forma&ccedil;&atilde;o estava sob a baixa atmosfera do planeta, mas o material publicado recentemente mostrou que essa estranha tempestade est&aacute; 290 quil&ocirc;metros acima da troposfera, chegando inclusive at&eacute; a estratosfera.
A grande diferen&ccedil;a entre as informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelas duas sondas foi que, ao orbitar o planeta por um tempo consider&aacute;vel, a sonda Cassini conseguiu registrar dados do hex&aacute;gono em per&iacute;odos distintos. Durante as primeiras observa&ccedil;&otilde;es, as leituras infravermelhas (calor) n&atilde;o apresentavam nada relevante, pois era inverno na regi&atilde;o e as temperaturas estavam muito baixas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/17/17165328504193.jpg" alt="" />
Com o passar do tempo, a regi&atilde;o aqueceu, e o hex&aacute;gono come&ccedil;ou a aparecer em comprimentos de ondas infravermelhos. Observar o mesmo formato em uma altitude t&atilde;o grande fez toda a diferen&ccedil;a. Uma das autoras do estudo, a francesa Sandrine Guerlet, do Laboratoire de M&eacute;t&eacute;orologie Dynamique, explicou: &ldquo;&agrave; medida que o v&oacute;rtice polar se tornava cada vez mais vis&iacute;vel na estratosfera, notamos que ele tinha bordas hexagonais e percebemos que est&aacute;vamos vendo o hex&aacute;gono pr&eacute;-existente em altitudes muito mais altas do que se pensava anteriormente&rdquo;.
Essa constata&ccedil;&atilde;o foi um enorme passo no entendimento da estrutura, contudo ainda n&atilde;o trouxe os motivos do formato incomum. Outras tempestades foram identificadas na regi&atilde;o sul do planeta, mas com formatos convencionais. Os pesquisadores acreditam que exista uma assimetria entre os dois polos, o que explicaria essa diferen&ccedil;a, por&eacute;m apenas uma nova miss&atilde;o conseguiria obter os dados que confirmariam essa hip&oacute;tese.
A n&oacute;s, resta incentivar a explora&ccedil;&atilde;o espacial e sempre buscar mais conhecimento sobre todo o Sistema Solar e o Universo. Para muita gente, isso pode ser algo in&uacute;til e sem cabimento, quando consideramos a realidade global, mas descobertas como essa podem mudar nossa vida de um jeito que n&atilde;o podemos nem imaginar.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:41.568Z

Cientistas descobrem novas informações sobre o hexágono de Saturno

Imagem de A Terra tem mais de uma lua? A resposta é sim! no site Mega Curioso

Conhecidos como miniluas, asteroides entram em órbita transformando-se em luas temporárias.

A informa&ccedil;&atilde;o causa bastante espanto na maioria das pessoas: a Terra n&atilde;o tem apenas uma lua, mas conta com v&aacute;rias. Isso n&atilde;o significa que tudo o que aprendemos na escola esteja completamente errado.
A lua que vemos todas as noites no c&eacute;u &eacute; apenas o maior sat&eacute;lite natural em &oacute;rbita ao redor de nosso planeta. No entanto, a gravidade da Terra &eacute; capaz de atrair centenas de asteroides, transformando-os no que a ci&ecirc;ncia chama de &ldquo;miniluas&rdquo;. Os objetos, no entanto, ficam pr&oacute;ximos ao planeta apenas provisoriamente.
Os asteroides s&atilde;o de diversos tamanhos, e estudos mostram que atualmente existem dois deles orbitando o planeta, um do tamanho aproximado de uma m&aacute;quina de lavar lou&ccedil;as e outro com mais de seis metros de di&acirc;metro.
No entanto, de tempos em tempos, astr&ocirc;nomos conseguem observar a aproxima&ccedil;&atilde;o de asteroides com o tamanho comparado a enormes caminh&otilde;es. Embora a Terra n&atilde;o tenha a gravidade t&atilde;o forte quanto a de J&uacute;piter, ela tamb&eacute;m &eacute; capaz de transformar estes enormes objetos em sat&eacute;lites naturais sem qualquer risco de colis&atilde;o.
&Eacute; exatamente por este motivo que as miniluas atualmente s&atilde;o objetos de cobi&ccedil;a dos pesquisadores. O astr&ocirc;nomo Robert Jedicke, pesquisador da Universidade do Hava&iacute;, defendeu esta semana em um encontro no Alabama a proposta de usar telesc&oacute;pios como ca&ccedil;adores destes objetos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/7228939509133024.jpg" alt="" />Rota de mini lua &eacute; observada Fonte da imagem: <a href="http://earthsky.org/space/does-earth-have-a-second-moon" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/EarthSky</a>
Para ele, com a captura dos asteroides, seria poss&iacute;vel ter acesso a informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre um dos maiores mist&eacute;rios da humanidade. "&Eacute; a pedra de Roseta do sistema solar. Trazer um peda&ccedil;o de material que nunca foi processado atrav&eacute;s da atmosfera e que n&atilde;o est&aacute; em solo terrestre pode significar uma riqueza enorme de informa&ccedil;&otilde;es sobre como o sistema solar se formou&rdquo;.
No entanto, grande parte das miniluas s&atilde;o muito pequenas, tendo apenas um metro de di&acirc;metro. Isso faz com que seja muito dif&iacute;cil identific&aacute;-las em &oacute;rbita, mesmo com toda a tecnologia atual. Inclusive, a ci&ecirc;ncia conta com uma categoria para asteroides ainda menores que passam a orbitar a Terra. Eles s&atilde;o chamados de &ldquo;quase-sat&eacute;lites&rdquo; e n&atilde;o podem ser considerados como luas secund&aacute;rias.
Mesmo com estas dificuldades, em entrevista ao Discovery News, o pesquisador da NASA Paul Chodas afirma que os estudos podem se intensificar nos pr&oacute;ximos anos. "H&aacute; um grande interesse em acompanhar esses objetos temporariamente capturados (TCOs) porque por um curto espa&ccedil;o de tempo eles s&atilde;o facilmente acess&iacute;veis tanto para o estudo cient&iacute;fico quanto, eventualmente, para a utiliza&ccedil;&atilde;o de seus recursos".
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thumb-image-2024-02-29T13:57:20.475Z

A Terra tem mais de uma lua? A resposta é sim!

Imagem de Novo satélite Aeolus começa a operar e deve melhorar a previsão do tempo no megacurioso

Sonda usa laser com luz ultravioleta para coletar dados sobre os ventos em toda Terra

A Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA, em ingl&ecirc;s) lan&ccedil;ou no dia 22 de agosto, na Guiana Francesa, um novo sat&eacute;lite, denominado Earth Explorer Aeolus, que usa pulsos de luz ultravioleta por meio de lasers para medir os ventos na Terra. A sonda deve trazer importantes dados clim&aacute;ticos e melhorar a previs&atilde;o do tempo.
O Aeolus carrega um instrumento revolucion&aacute;rio, composto pelo laser, um grande telesc&oacute;pio e um receptor muito sens&iacute;vel. O aparato emite 50 pulsos curtos e poderosos por segundo e examina a disposi&ccedil;&atilde;o das mol&eacute;culas de ar, das part&iacute;culas de poeira e das got&iacute;culas de &aacute;gua, que podem fornecer perfis da velocidade dos ventos na faixa de 30 quil&ocirc;metros abaixo da atmosfera.
&ldquo;Neste est&aacute;gio inicial da miss&atilde;o &mdash; apenas tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o instrumento ter sido ligado &mdash; o Aeolus j&aacute; superou as expectativas, fornecendo dados que mostram caracter&iacute;sticas claras do vento. O instrumento ainda n&atilde;o est&aacute; totalmente calibrado, ent&atilde;o esses resultados s&atilde;o simplesmente incr&iacute;veis&rdquo;, elogia Michael Rennie, do Centro Europeu para Previs&otilde;es Meteorol&oacute;gicas de M&eacute;dio Alcance.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/aeolus-06163510861551.jpg" alt="aeolus" />
A primeira miss&atilde;o deve durar tr&ecirc;s m&ecirc;s e ap&oacute;s essa fase os engenheiros devem aprofundar a atua&ccedil;&atilde;o do Aeolus e a pesquisa para melhorar o conhecimento da din&acirc;mica atmosf&eacute;rica e a pesquisa clim&aacute;tica.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:40.071Z

Novo satélite Aeolus começa a operar e deve melhorar a previsão do tempo

Imagem de “Waze estelar”: NASA e Intel trabalham em “GPS espacial” com ajuda da IA no megacurioso

Sistema avalia a posição a partir de reconhecimento de imagens

Infelizmente, ainda n&atilde;o existe&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/gps/" target="_blank" title="GPS">GPS</a>&nbsp;no espa&ccedil;o. Assim, se um astronauta se perde em algum lugar da Lua ou em qualquer lugar do espa&ccedil;o, bem, isso significa uma grande dor-de-cabe&ccedil;a &mdash; ou talvez a morte. Para encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima aos servi&ccedil;os de geolocaliza&ccedil;&atilde;o em tempo real na Terra, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;e a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/intel/" target="_blank" title="Intel">Intel</a>&nbsp;v&ecirc;m trabalhando juntas em um sistema que aproveita as capacidades da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>&nbsp;(IA).
Antes de mais nada, &eacute; preciso lembrar o funcionamento do GPS. Sua pr&oacute;pria denomina&ccedil;&atilde;o exige nosso globo &mdash; Global Positioning System ou &ldquo;Sistema de Posicionamento Global&rdquo; &mdash;, pois os sat&eacute;lites enviam os dados para que os dispositivos possam fornecer rotas e indicar sua localiza&ccedil;&atilde;o no mapa. Obviamente, n&atilde;o funciona fora do planeta.
Como criar um esquema similar pr&oacute;ximo a cada astro que queremos explorar seria extremamente caro e dif&iacute;cil, a NASA e a Intel ent&atilde;o pensaram em um projeto de navega&ccedil;&atilde;o planet&aacute;rio. A ideia &eacute; alimentar uma IA com uma grande quantidade de imagens da superf&iacute;cie do corpo celeste e esse arquivo servir como refer&ecirc;ncia para quando uma pessoa tirar uma foto e precisar de dados sobre onde ela est&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/04/nasa-04123829197000.jpg" alt="nasa" />
Ou seja, as instru&ccedil;&otilde;es sobre a posi&ccedil;&atilde;o seriam apontadas de acordo com o reconhecimento das fotos enviadas pelos astronautas.
<h2>Testes envolvem uma &ldquo;Lua virtual&rdquo;</h2>
Para testar se esse novo sistema poderia funcionar, os pesquisadores constru&iacute;ram uma esp&eacute;cie de &ldquo;Lua virtual&rdquo;. A equipe criou 2,4 milh&otilde;es de imagens de sua superf&iacute;cie, &ldquo;enviadas&rdquo; por um &ldquo;rover digital&rdquo;, que usou c&acirc;meras hipot&eacute;ticas para capturar as &ldquo;fotos&rdquo; do ambiente imagin&aacute;rio.
&ldquo;Para nossa abordagem, usar Lua real n&atilde;o ajuda muito. Provavelmente, melhoraria o desempenho em uma miss&atilde;o real, mas um ponto fundamental de nosso trabalho &eacute; que ele ensina uma rede a aprender distor&ccedil;&otilde;es gerais causadas por topologias gerais de qualquer paisagem&rdquo;, explica o cientista Andy Chung,&nbsp;<a href="https://futurism.com/planetary-navigation-nasa-space-gps/">ao Futurism</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/04/nasa-04123936396001.jpg" alt="nasa" />
De acordo com a apresenta&ccedil;&atilde;o de sua equipe, isso foi o suficiente para permitir a navega&ccedil;&atilde;o na &ldquo;Lua virtual&rdquo;. Agora, os planos s&atilde;o de fazer a mesma coisa com um corpo celeste real: Marte. Eles acham que possuem arquivos suficientes para fazer o sistema funcionar. Se estiverem certos, as primeiras pessoas a andar no Planeta Vermelho ter&atilde;o seu pr&oacute;prio &ldquo;Waze espacial&rdquo; e, para isso, ser&aacute; necess&aacute;rio apenas tirar uma foto de onde est&atilde;o.
As possibilidades s&atilde;o animadoras e continuamos acompanhando o que sai desse projeto, que pode salvar muitas vidas no espa&ccedil;o.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:39.480Z

“Waze estelar”: NASA e Intel trabalham em “GPS espacial” com ajuda da IA

Imagem de NASA toca música para “acordar” o rover Opportunity, antes de desativá-lo no megacurioso

NASA toca música para “acordar” o rover Opportunity, antes de desativá-lo

A &uacute;ltima vez que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;conseguiu contato com a sonda Opportunity, que desde de 2004 vem coletando e enviando dados de Marte, foi no dia 10 de junho. Desde ent&atilde;o, uma forte tempestade de areia cobriu um quarto da superf&iacute;cie do Planeta Vermelho, e n&atilde;o h&aacute; mais sinais do ve&iacute;culo. Antes de ser abandonado por completo, ele ter&aacute; 45 dias para enviar vest&iacute;gios de atividade, com o in&iacute;cio da contagem a partir de condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis para comunica&ccedil;&atilde;o.
Internautas fazem campanha, pedindo para que a NASA n&atilde;o abandone a Opportunity
A equipe da miss&atilde;o vem &ldquo;tocando m&uacute;sicas&rdquo; para &ldquo;acordar&rdquo; o pequeno rover e tentar algum contato. &ldquo;S&oacute; h&aacute; uma maneira de descobrir se a sonda funcionar&aacute;, que &eacute; ouvindo. Ser&aacute; uma recupera&ccedil;&atilde;o milagrosa ou uma morte honr&aacute;vel&rdquo;, diz Steve Squyres, pesquisador do Laborat&oacute;rio de Ci&ecirc;ncia de Marte, em entrevista ao Space.
A Opportunity depende de pain&eacute;is solares para funcionar e, com o bloqueio do Sol, ela pode ter parado, mesmo com o modo de economia ativado. Como a m&aacute;quina saiu daqui para passar 15 dias em Marte e j&aacute; est&aacute; l&aacute; h&aacute; 14 anos, existe tamb&eacute;m grande possibilidade de os componentes terem se avariado ou simplesmente estarem desgastados demais &mdash; ainda mais com essa falta de alimenta&ccedil;&atilde;o.
Mesmo com a tempestade de areia se dissipando, deve demorar ainda um tempo para que os captadores de luminosidade estejam limpos o suficiente para carregar a sonda, o que pode acarretar em ainda mais dias de inatividade. "Se n&atilde;o ouvirmos nada de volta depois de 45 dias, a equipe ser&aacute; for&ccedil;ada a concluir que a poeira bloqueou o Sol, e o frio marciano causou algum tipo de falha da qual o rover provavelmente n&atilde;o se recuperaria", explica John Callas, gerente de projetos da Opportunity.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/opportunity-nasa-31143458844119.jpg" alt="opportunity nasa" />
Enquanto isso, internautas fazem coro para que a NASA n&atilde;o abandone a Opportunity. No Twitter, v&aacute;rios usu&aacute;rios v&ecirc;m se manifestando com as hashtags #WakeUpOppy e #SaveOppy. &ldquo;N&atilde;o, a Opportunity n&atilde;o deveria ser deixada para tr&aacute;s. Nunca deixamos a Spirit para tr&aacute;s, tentamos de tudo para ouvi-la novamente", escreveu o internauta @Astro0Glen, ao lembrar da sonda Spirit, que tamb&eacute;m foi para Marte e deixou de funcionar em 2009. "N&atilde;o deixem a Opportunity para tr&aacute;s, temos que tentar de tudo."
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thumb-image-2024-02-29T14:03:38.831Z

Sonda Opportunity tem 45 dias para dar 'oi' antes de ser declarada morta

Pequenos objetos se movendo a grandes velocidades em direção a uma civilização alienígena poderiam ser considerados como um ataque iminente


O lan&ccedil;amento de sondas sempre busca conhecimento. Nos &uacute;ltimos anos, diversas miss&otilde;es enviadas h&aacute; muito tempo come&ccedil;aram a alcan&ccedil;ar seus objetivos, obtendo e transmitindo preciosas informa&ccedil;&otilde;es sobre diversos corpos celestes do Sistema Solar.
Tomando o Universo como referencial, estamos apenas explorando o quintal de nossa casa, com um mundo inteiro &ndash; que temos apenas ideia do tamanho &ndash; para ser descoberto. No meio dessa infinidade de possibilidades, procuramos muitas coisas: de um planeta que possua caracter&iacute;sticas semelhantes &agrave;s do nosso at&eacute; vida inteligente fora da Terra.
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Atualmente, o desenvolvimento e o lan&ccedil;amento de sondas s&atilde;o caros e levam muito tempo, ent&atilde;o essa explora&ccedil;&atilde;o acaba sendo bem mais lenta do que o desejado. Existe uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para isso, que tornaria vi&aacute;vel o lan&ccedil;amento de diversos pequenos m&oacute;dulos explorat&oacute;rios, mas quais seriam as consequ&ecirc;ncias de um programa como esse?
<h2 dir="ltr">Breakthrough Starshot</h2>
Acelerar uma espa&ccedil;onave com capacidade de manter seres humanos vivos por um longo per&iacute;odo de tempo &eacute; algo complicado, tanto pela massa do objeto quanto pelas condi&ccedil;&otilde;es de vidas que esses astronautas teriam. Essa seria a solu&ccedil;&atilde;o mais simples para a explora&ccedil;&atilde;o do Universo, mas infelizmente sua efic&aacute;cia &eacute; muito baixa, considerando todos os pontos envolvidos.
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Uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o para a explora&ccedil;&atilde;o al&eacute;m do Sistema Solar foi proposta pelo aclamado f&iacute;sico Stephen Hawking e se chama Breakthrough Starshot. A ideia funcionaria a partir do princ&iacute;pio das velas solares, que utilizam propuls&atilde;o eletromagn&eacute;tica para seu deslocamento. A diferen&ccedil;a &eacute; que, em vez do Sol, um laser seria utilizado para gerar essa for&ccedil;a, acelerando uma pequena sonda &agrave; dist&acirc;ncia, que chegaria a um quarto da velocidade da luz.
Ela n&atilde;o seria tripulada, mas, assim como as diversas sondas j&aacute; lan&ccedil;adas, poderia enviar informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre locais afastados que fossem atingidos. Como a propuls&atilde;o &eacute; realizada a dist&acirc;ncia, ap&oacute;s o lan&ccedil;amento n&atilde;o existiriam formas precisas de direcionar o equipamento, deixando a sorte trabalhar a nosso favor. E talvez esse seja o grande problema da ideia.
<h2 dir="ltr">Objeto voador desorientado</h2>
Apesar do aumento de possibilidades da expans&atilde;o humana no Universo, o astrof&iacute;sico e escritor Ethan Siegel levantou quest&otilde;es contra o projeto. Em uma publica&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria, o ex-colunista da NASA e atual redator cient&iacute;fico da Forbes alega que poder&iacute;amos, sem querer, declarar guerra contra uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena que nem conhecemos ainda.
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A sonda imaginada para a miss&atilde;o seria pouco maior que um selo, mas mesmo assim ele acredita que algo t&atilde;o pequeno e sem armamentos, se movendo a uma grande velocidade, poderia ser assimilado como invasivo demais.
O primeiro problema, segundo Siegel, seria a sonda conseguir sobreviver ao ambiente hostil do espa&ccedil;o sideral. Mesmo com o tamanho diminuto, o deslocamento em grande velocidade poderia fazer com que poeira e outros elementos presentes no caminho servissem como &oacute;timos destruidores de sondas.
A falta de direcionamento tamb&eacute;m seria um grande empecilho, pois o lan&ccedil;amento poderia ser realizado de forma precisa, mas, considerando as grandes dist&acirc;ncias percorridas, as possibilidades de desvios pelo caminho seriam imensas. Al&eacute;m disso, ao alcan&ccedil;ar o objetivo, n&atilde;o existiria uma maneira de frear a sonda e, mesmo com as pequenas dimens&otilde;es, a alta velocidade traria a possibilidade de um impacto indesejado, que causaria danos imprevis&iacute;veis.
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O grande risco, segundo Siegel, seria esse &uacute;ltimo problema. Apesar de a sonda possuir caracter&iacute;sticas bem simples e n&atilde;o apresentar grandes amea&ccedil;as, o fato de n&atilde;o existir um sistema de comunica&ccedil;&atilde;o poderia transformar o inofensivo objeto em um potencial proj&eacute;til que, ao se chocar com solo alien&iacute;gena, seria entendido como um sinal de hostilidade entre esp&eacute;cies.
Tudo n&atilde;o passa de suposi&ccedil;&atilde;o; por&eacute;m, se com meios de comunica&ccedil;&atilde;o j&aacute; conseguimos gerar conflito entre pa&iacute;ses, imagine as formas de rela&ccedil;&atilde;o que ter&iacute;amos com uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena. Esperamos que, se isso ocorrer, todos tenham levantado com o p&eacute; direito.
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Cientista alerta que sondas poderiam causar conflitos intergalácticos

Imagem de Incidente em órbita: fragmento atinge Estação Espacial Internacional no megacurioso

Colisão não foi grave, mas provocou vazamento de oxigênio

Como voc&ecirc; bem deve imaginar, se algum dia a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial se tornar alvo da colis&atilde;o de um objeto de grandes dimens&otilde;es, seja ele de origem humana ou n&atilde;o, os astronautas a bordo do laborat&oacute;rio estar&atilde;o lascados. Isso porque, orbitando a dist&acirc;ncias entre 330 e 435 km da superf&iacute;cie e viajando a 8 km/s, uma trombada mais forte poderia ter consequ&ecirc;ncias catastr&oacute;ficas.
<h2>Micro colis&atilde;o</h2>
Por sorte n&atilde;o foi isso o que aconteceu ontem &agrave; noite, quando a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional foi atingida por um micrometeorito ou fragmento de lixo espacial. N&atilde;o rolou nenhuma explos&atilde;o nem a destrui&ccedil;&atilde;o de m&oacute;dulos, coisa e tal, mas o pequeno objeto abriu um orif&iacute;cio na ala russa do laborat&oacute;rio e gerou um vazamento de oxig&ecirc;nio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/astronautas-30171553762157.jpg" alt="Astronautas" />Tripula&ccedil;&atilde;o atual da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (NASA)
No momento em que o incidente aconteceu, os seis astronautas que se encontram atualmente na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial estavam dormindo. Ent&atilde;o, o pessoal da NASA, que detectou o problema aqui da Terra mesmo &mdash; os instrumentos apontaram uma ligeira despressuriza&ccedil;&atilde;o &mdash;, ap&oacute;s concluir que ningu&eacute;m se encontrava em perigo imediato, optou por esperar que a galera em &oacute;rbita acordasse para dar as boas novas.
Os centros de controle de miss&atilde;o, tanto em Houston, nos EUA, como em Moscou, na R&uacute;ssia, aproveitaram enquanto os astronautas descansavam as pestanas para determinar a &aacute;rea afetada pela colis&atilde;o e, assim que o pessoal acordou, todos foram mandados para encontrar o orif&iacute;cio pelo qual o oxig&ecirc;nio estava vazando.
O problema &mdash; um furinho com menos de dois mil&iacute;metros de di&acirc;metro &mdash; foi identificado n&atilde;o na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial propriamente dita, mas na nave russa Soyuz, que se encontra conectada ao laborat&oacute;rio desde junho e n&atilde;o deve regressar &agrave; Terra. O centro de controle de miss&atilde;o russo ainda est&aacute; avaliando como o reparo definitivo ser&aacute; realizado, mas parece que, de momento, os astronautas usaram supercolas e fitas adesivas para bloquear o vazamento.
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Incidente em órbita: fragmento atinge Estação Espacial Internacional

Imagem de Um candidato a astronauta da NASA pediu demissão pela 1ª vez em 50 anos no megacurioso

Ele havia sido um dos 12 selecionados em um grupo de mais de 18 mil candidatos

Muitas crian&ccedil;as sonham em se tornar astronautas, mas alcan&ccedil;ar tal feito &eacute; muito dif&iacute;cil, especialmente aqui no Brasil. Nos Estados Unidos, onde existe um trabalho mais consistente e amplo nesse setor, as chances s&atilde;o um pouco maiores, mas ainda assim bastante remotas.
Prova disso &eacute; que, em 2017, de um grupo de 18 mil candidatos, apenas 12 foram selecionados para participar do programa de treinamento para se tornar um viajante espacial da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, a estatal espacial do pa&iacute;s norte-americano. Entre eles estava Robb Kulin, que acaba de pedir demiss&atilde;o e se tornar o primeiro &ldquo;estagi&aacute;rio&rdquo; da ag&ecirc;ncia a fazer isso em 50 anos &mdash; antes dele, o &uacute;ltimo candidato que desistiu do programa fez isso em 1968.
Kulin tem atualmente 34 anos de idade e n&atilde;o deu muitos detalhes sobre a raz&atilde;o pela qual desistiu de ser um astronauta da NASA. Segundo a <a href="https://www.cbsnews.com/news/astronaut-robb-kulin-quits-nasa-training-a-first-in-50-years/" target="_blank">CBS News</a>, ele estava na metade do programa no Johnson Space Center e apenas alegou raz&otilde;es pessoais para a desist&ecirc;ncia repentina.
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