Imagem de NASA e Universidade Mackenzie desenvolvem projeto de observação espacial no megacurioso

Parceria pode ajudar na preparação diante de desastres e em análises que podem ajudar observatórios em todo o mundo e a própria rede GPS

O Centro de R&aacute;dio e Astronomia de Astrof&iacute;sica Mackenzie (CRAAM), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em S&atilde;o Paulo, est&aacute; de m&atilde;os dadas com a Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB), a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;e outras entidades nacionais em uma pesquisa de observa&ccedil;&atilde;o espacial que pode ajudar na prepara&ccedil;&atilde;o diante de desastres naturais.
Dados obtidos tamb&eacute;m contribuem para a calibra&ccedil;&atilde;o da rede GPS
Batizado de Geod&eacute;sia Espacial, o projeto usa a t&eacute;cnica Very Long Baseline Interferometry (VLBI), em um sistema emprestado pela NASA. Com isso, &eacute; poss&iacute;vel detectar pequenos desvios do eixo de rota&ccedil;&atilde;o da Terra e analisar a rela&ccedil;&atilde;o com atividade s&iacute;smica direta ou indireta, como no caso de tsunamis. Esse monitoramento pode tamb&eacute;m avaliar o impacto de dist&uacute;rbios geof&iacute;sicos e da atividade c&iacute;clica do Sol.
Os dados s&atilde;o obtidos no R&aacute;dio Observat&oacute;rio Espacial do Nordeste (ROEN), localizado em Eus&eacute;bio/Fortaleza (CE), e s&atilde;o integrados e correlacionados com os de outros observat&oacute;rios ao redor do planeta, contribuindo para a calibra&ccedil;&atilde;o da rede&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108813-nasa-esta-desenvolvendo-ia-para-navegacao-no-espaco.htm" target="_blank" title="NASA est&aacute; desenvolvendo IA para navega&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o">GPS</a>. "Apesar de ser conhecida h&aacute; mais de 60 anos, a utiliza&ccedil;&atilde;o da t&eacute;cnica VLBI para estudos geof&iacute;sicos ou de preven&ccedil;&atilde;o de desastres &eacute; inovadora e isso se deve &agrave; precis&atilde;o extrema dos dados&rdquo;, explica o respons&aacute;vel pelo projeto e coordenador do CRAAM, Jean-Pierre Raulin.
"Prestamos servi&ccedil;os para a rede mundial de pesquisas cient&iacute;ficas, utilizando os produtos para apoiar estudos astron&ocirc;micos e geod&eacute;sicos, obtendo resultados importantes. Um avan&ccedil;o significativo recente foi a firme inten&ccedil;&atilde;o dos parceiros em continuar a colabora&ccedil;&atilde;o, renovando o projeto at&eacute; 2019 e fortalecendo o preparo e forma&ccedil;&atilde;o das equipes em n&iacute;veis de gradua&ccedil;&atilde;o e p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s de est&aacute;gios t&eacute;cnicos de treinamento na sede da NASA."
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NASA e Universidade Mackenzie desenvolvem projeto de observação espacial

Imagem de Traje usado por Neil Armstrong na Lua está se desintegrando aos poucos no megacurioso

Objeto é um exemplo da dificuldade que os especialistas enfrentam para preservar itens feitos de plástico

Feito de v&aacute;rias camadas de pl&aacute;sticos como n&aacute;ilon e Neoprene, o traje espacial utilizado pelo astronauta&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106021-voce-tem-ideia-de-quanto-a-viagem-do-homem-a-lua-custou-aos-eua.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; tem ideia de quanto a viagem do homem &agrave; Lua custou aos EUA?">Neil Armstrong</a> na primeira vez em que um homem foi &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> est&aacute; se desintegrando aos poucos. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; de uma reportagem publicada no jornal <a href="https://www.nytimes.com/2018/08/28/science/plastics-preservation-getty.html" target="_blank">New York Times</a>, que mostra a dificuldade em preservar objetos hist&oacute;ricos e at&eacute; mesmo obras de arte feitas com esses materiais.
De acordo com os especialistas ouvidos, a camada de Neoprene do traje &eacute; a principal respons&aacute;vel pelo problema. Esse elemento endurece com o tempo, o que pode fazer com que a roupa enrije&ccedil;a e quebre. Para reduzir esse risco e tentar frear o envelhecimento, ela foi retirada de exposi&ccedil;&atilde;o em 2006 e colocada em melhores condi&ccedil;&otilde;es de armazenamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/29/tres-astronautas-29112010513041.jpg" alt="Tr&ecirc;s astronautas." />Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin Jr, membros da Apollo 11, primeira miss&atilde;o espacial tripulada a pousar na Lua.
Embora v&aacute;rios itens hist&oacute;ricos feitos de materiais como papel, pedra e cer&acirc;mica sejam preservados por milhares de anos, o primeiro pl&aacute;stico criado a partir de componentes sint&eacute;ticos tem pouco mais de um s&eacute;culo e trouxe com ele desafios de preserva&ccedil;&atilde;o completamente diferentes dos anteriores.
Como explica Malcolm Collum, chefe de conserva&ccedil;&atilde;o no Museu Nacional do Ar e Espa&ccedil;o, localizado na cidade americana de Washington, onde o uniforme de Armstrong est&aacute; guardado, os pl&aacute;sticos s&atilde;o muito diferentes entre si e tem uma variedade grande de formas de deteriora&ccedil;&atilde;o. Para saber como preservar, &eacute; preciso antes analisar cada objeto e tentar descobrir exatamente o tipo de material utilizado.
Atualmente, Collum e sua equipe est&atilde;o construindo uma caixa transparente especial para guardar o traje de Armstrong. Dentro dela, o ambiente precisa permanecer constantemente na temperatura de 17 &deg;C com 30% de umidade, al&eacute;m de conter filtros que evitem poss&iacute;veis contamina&ccedil;&otilde;es. A ideia &eacute; que o traje esteja dispon&iacute;vel para exposi&ccedil;&atilde;o em julho do pr&oacute;ximo ano, quando ser&aacute; comemorado o anivers&aacute;rio de 50 anos da primeira viagem &agrave; Lua.
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Traje usado por Neil Armstrong na Lua está se desintegrando aos poucos

Imagem de NASA planeja retorno à Lua em 2026, mas antes quer construir Portal Lunar no megacurioso

Agência espacial norte-americana divulga cronograma de missões para aumentar nossa capacidade de exploração

Muita gente se pergunta quando o homem vai voltar a pisar na Lua. Na verdade, isso est&aacute; mais pr&oacute;ximo do que muitos pensam. De acordo com uma apresenta&ccedil;&atilde;o feita pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;ontem (27), a meta &eacute; estar l&aacute; em 2026, mas n&atilde;o exatamente para matar saudades. O objetivo &eacute; criar o chamado Portal de Plataforma Orbital Lunar, atualmente mais conhecido apenas como &ldquo;Gateway&rdquo; (&ldquo;Portal&rdquo;), que ficar&aacute; bem pr&oacute;ximo ao nosso sat&eacute;lite natural, como uma esp&eacute;cie de esta&ccedil;&atilde;o de prepara&ccedil;&atilde;o para mergulhos mais profundos no espa&ccedil;o sideral.
Se tudo der certo, o Portal deve estar pronto por volta de 2024 e &eacute; composto basicamente por tr&ecirc;s grandes estruturas: um m&oacute;dulo de habita&ccedil;&atilde;o para os astronautas, outro para fornecimento de energia e propuls&atilde;o e uma c&acirc;mara pressurizada para permitir que espa&ccedil;onaves transitem e possam ser reparadas ou alimentadas com combust&iacute;vel.
Obviamente, h&aacute; mais estruturas, como um local dedicado para acesso r&aacute;pido &agrave; Lua, painel de comunica&ccedil;&otilde;es, centros de pesquisa, entre outras coisas. Veja abaixo um esquema ilustrado pela pr&oacute;pria ag&ecirc;ncia espacial norte-americana:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/28/nasa-28175803461477.jpg" alt="nasa" />
A primeira pe&ccedil;a a ser constru&iacute;da, o m&oacute;dulo de energia, ainda nem come&ccedil;ou a ser montado. A NASA espera fabric&aacute;-lo em uma parceria de economia mista &mdash; p&uacute;blica e privada &mdash; e planeja lev&aacute;-lo para a &oacute;rbita em 2022, por meio de um foguete comercial &mdash; entretanto, nenhuma empresa foi escalada ainda para esses trabalhos.
<h2>M&oacute;dulo habitacional depende da conclus&atilde;o de novo foguete</h2>
O maior m&oacute;dulo, que &eacute; onde as pessoas v&atilde;o &ldquo;morar&rdquo; no Portal, depende do t&eacute;rmino de um novo foguete de larga escala, o Space Launch System (SLS). Os planos s&atilde;o para que ele fa&ccedil;a um voo experimental Exploration Mission 1 (EM-1) envolvendo a c&aacute;psula Orion, ao redor da Lua. A segunda viagem, a EM-2, ser&aacute; tripulada e conta com o mesmo trajeto. Isso j&aacute; em 2022.
Outro foguete SLS est&aacute; programado para visitar J&uacute;piter, mas sem humanos, no mesmo per&iacute;odo. Ent&atilde;o, quando as tr&ecirc;s miss&otilde;es estiverem conclu&iacute;das, ser&aacute; o momento de finalmente montar o m&oacute;dulo habit&aacute;vel, no Portal, juntamente com astronautas, em 2024, na EM-3. S&oacute; que, para isso, ser&aacute; necess&aacute;rio um propulsor ainda mais poderoso, o SLS Block 1B, que requer uma estrutura chamada de Est&aacute;gio Superior de Explora&ccedil;&atilde;o &mdash; que segue nos est&aacute;gios iniciais de desenvolvimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/28/nasa-28175829242478.jpg" alt="nasa" />
Para cumprir o programa que a NASA mostrou ontem, &eacute; preciso n&atilde;o somente executar tudo o que j&aacute; vem sendo feito com perfei&ccedil;&atilde;o &mdash; e isso n&atilde;o vem acontecendo, vide atrasos com o SLS &mdash;, como tamb&eacute;m desenvolver novas tecnologias. Al&eacute;m disso, o pr&oacute;prio transporte do Portal para a Lua vai depender de um ve&iacute;culo e de a&ccedil;&otilde;es especiais, que podem atrasar ainda mais o cronograma.
Os prazos s&atilde;o considerados agressivos e, claro, a reuni&atilde;o serviu tamb&eacute;m para agradar ao presidente dos Estados Unidos, que vem assinando a papelada para acelerar a explora&ccedil;&atilde;o &mdash; e o &ldquo;dom&iacute;nio&rdquo; &mdash; espacial. Contudo, mesmo com todo o otimismo desse planejamento, &eacute; bem poss&iacute;vel que Trump n&atilde;o veja o homem na Lua novamente durante seu governo &mdash; e nem mesmo em um poss&iacute;vel segundo mandato.
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NASA planeja retorno à Lua em 2026, mas antes quer construir Portal Lunar

Imagem de NASA está desenvolvendo IA para navegação no espaço no megacurioso

A novidade visa contornar a dificuldade em reconhecer os locais

O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108204-gps-em-animais-pode-ser-hackeado-e-colocar-especies-em-risco.htm" target="_blank" title="GPS em animais pode ser hackeado e colocar esp&eacute;cies em risco">GPS</a>&nbsp;&eacute; uma ferramenta t&atilde;o disseminada atualmente que o usamos at&eacute; mesmo para tarefas cotidianas, como dirigir para o trabalho. Acontece que, ao sair da Terra, a navega&ccedil;&atilde;o fica comprometida, j&aacute; que o sistema n&atilde;o funciona no espa&ccedil;o. Isso representa um problema significativo para as miss&otilde;es espaciais.
&Eacute; por esse motivo que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;est&aacute; desenvolvendo um sistema de navega&ccedil;&atilde;o espacial que utiliza intelig&ecirc;ncia artificial (IA). O modelo foi apresentado no NASA Frontier Development Lab (FDL), um evento em parceria com a Intel, cujo objetivo &eacute; selecionar pesquisadores para trabalhar na resolu&ccedil;&atilde;o de entraves cruciais para viagens ao espa&ccedil;o e coloniza&ccedil;&atilde;o extraterrestre.&nbsp;
Um dos focos &eacute; obter solu&ccedil;&otilde;es para os desafios de encontrar um local na superf&iacute;cie lunar ou um planeta a partir das imagens de sat&eacute;lite. Na Terra, o GPS faz isso automaticamente, mas d&aacute; para ter uma ideia do problema quando vemos que boa parte da superf&iacute;cie lunar tem configura&ccedil;&atilde;o semelhante a essa:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/23130331934086.jpg" alt=" />
Lidando com isso, o modelo de IA desenvolvido pelos pesquisadores Andrew Chung, Philippe Ludvig, Ross Potter e Benjamin Wu mobiliza milh&otilde;es de imagens para aprender as caracter&iacute;sticas da Lua e, em seguida, usa uma rede neural para criar uma Lua virtual.&nbsp;
A expectativa &eacute; que uma pessoa explorando a superf&iacute;cie do sat&eacute;lite natural consiga se localizar ao tirar fotos dos arredores, as quais seriam comparadas com aquelas das simula&ccedil;&otilde;es. Com isso, o modelo informaria onde ela est&aacute;.
A vantagem da ferramenta desenvolvida pelos pesquisadores &eacute; que ela tem o potencial de funcionar para qualquer superf&iacute;cie poss&iacute;vel de ser fotografada. Isso significa que pode ser aplicada para localiza&ccedil;&atilde;o na Lua, mas tamb&eacute;m em planetas. O modelo n&atilde;o ser&aacute; t&atilde;o eficaz, por&eacute;m, para navegar em espa&ccedil;o aberto.&nbsp;
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NASA está desenvolvendo IA para navegação no espaço

Imagem de Ao infinito e além! Diversas curiosidades sobre caminhadas espaciais  no megacurioso

O que demora mais: o mês de agosto ou um astronauta fora da nave? 

&ldquo;Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade&rdquo;. Esta talvez seja a frase mais famosa que marca a chegada do homem &agrave; Lua. Neil Armstrong foi o respons&aacute;vel por imortalizar esse feito, em 20 de julho de 1969.
Hoje, quase 50 anos depois, miss&otilde;es espaciais est&atilde;o um pouco mais comuns e contam com mais tecnologia e facilidades. Toda essa evolu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m desperta curiosidades; por exemplo, qu&atilde;o r&aacute;pido anda um astronauta quando est&aacute; em uma caminhada espacial ou quais s&atilde;o as temperaturas no espa&ccedil;o? Vamos falar um pouco sobre isso aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21142740819220.jpg" alt="" />
Nem s&oacute; de caminhadas na Lua vivem os astronautas. Grande parte das miss&otilde;es s&atilde;o compostas por caminhadas espaciais, ou EVA &mdash; que, traduzido para o portugu&ecirc;s, significa atividade extraveicular. A sigla &eacute; utilizada para descrever qualquer a&ccedil;&atilde;o desempenhada fora de um ve&iacute;culo no espa&ccedil;o, como quando h&aacute; necessidade de efetuar reparos, experimentos cient&iacute;ficos, estudos sobre o ambiente, entre outros. O primeiro astronauta a realizar o ato foi o russo Alexei Leonov, em 18 de mar&ccedil;o de 1965, em uma breve caminhada de 10 minutos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21142801866221.gif" alt="" />
Existe at&eacute; um recorde mundial para maior n&uacute;mero de caminhadas espaciais, que pertence a outro russo, Anatoly Solovyev. Ele tem em seu curr&iacute;culo 16 repeti&ccedil;&otilde;es para a atividade. Enquanto no in&iacute;cio da era espacial uma EVA levava alguns minutos, hoje, na esta&ccedil;&atilde;o espacial, pode durar at&eacute; algumas horas.
Apesar do nome, n&atilde;o &eacute; bem uma caminhada de fato. Segundo o astronauta Douglas Wheelock, o termo mais apropriado seria bal&eacute; na ponta dos dedos. Ele brinca que o melhor exerc&iacute;cio que se pode fazer para estar bem preparado para ir ao espa&ccedil;o &eacute; utilizar equipamentos para fortalecer as m&atilde;os, j&aacute; que &eacute; necess&aacute;rio bastante for&ccedil;a para impulsionar o pr&oacute;prio corpo e, depois, para segur&aacute;-lo quando tiver de parar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21142828132222.jpg" alt="" />
J&aacute; a velocidade &eacute; limitada por v&aacute;rios fatores. Como a gravidade &eacute; bem diferente da que experienciamos aqui na Terra, &eacute; necess&aacute;rio utilizar cord&otilde;es para que seja poss&iacute;vel manter os astronautas presos e evitar que saiam flutuando perdidos no espa&ccedil;o. Com isso, a estimativa &eacute; de que se movimentem a 0,5 m/s, aproximadamente 1,8 km/h. At&eacute; existe a possibilidade de que eles andem mais rapidamente, por&eacute;m &eacute; preciso minimizar os riscos; afinal, um erro pode ser fatal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21142853132223.jpg" alt="" />
Como se n&atilde;o bastasse a movimenta&ccedil;&atilde;o limitada, ainda &eacute; necess&aacute;rio lidar com mudan&ccedil;as abruptas de temperatura. Por n&atilde;o possuir uma prote&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica, a varia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia na regi&atilde;o onde fica a esta&ccedil;&atilde;o espacial vai de -150 &ordm;C a 120 &ordm;C, podendo chegar a at&eacute; 250 &ordm;C!
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Ao infinito e além! Diversas curiosidades sobre caminhadas espaciais 

Calma! Caso isso aconteça, você não estará mais aqui para se preocupar

Nos &uacute;ltimos anos, a chuva de meteoros Perseidas tem tomado conta dos notici&aacute;rios durante o m&ecirc;s de agosto. A visualiza&ccedil;&atilde;o do evento exige um pouco de empenho, pois n&atilde;o &eacute; t&atilde;o intenso a ponto de ser visto por um longo per&iacute;odo, e seu pico geralmente acontece no meio da madrugada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/22095100942028.jpg" alt="" />
A sua beleza &eacute; indescrit&iacute;vel, mas os pontos de luz que surgem no c&eacute;u t&ecirc;m como origem o cometa 109P/Swift-Tuttle, que est&aacute; passando cada vez mais perto da Terra.
<h2 dir="ltr">P de peri&oacute;dico</h2>
O cometa 109P/Swift-Tuttle foi descoberto em 1862 por dois cientistas, de forma independente &mdash; Lewis Swift e Horace Parnell Tuttle, ambos astr&ocirc;nomos dos EUA. Sua &oacute;rbita &eacute; bem diferente, quando comparada &agrave; dos planetas do Sistema Solar, completando um ciclo ao redor do Sol a cada 133 anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/22095115364029.jpg" alt="" />
Essas passagens peri&oacute;dicas fazem com que ele seja afetado pelo calor do Sol, liberando um enorme campo de gelo e rochas, com um di&acirc;metro estimado de 16 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros e comprimento de 120 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Os detritos liberados pelo cometa, que ocupam esse gigantesco setor do espa&ccedil;o, causam a chuva de meteoros Perseidas&nbsp;&mdash;&nbsp;associada ao corpo celeste somente em 1865, pelo astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Schiaparelli.
<h2 dir="ltr">Tirando uma fina</h2>
O que preocupa os pesquisadores &eacute; que, a cada passagem do cometa pr&oacute;ximo &agrave; Terra, a dist&acirc;ncia tem diminu&iacute;do. Em 1992, ele passou a 176 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s, mas em 2126 esse valor ser&aacute; muito menor: 22,7 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. J&aacute; em 3044, a dist&acirc;ncia passar&aacute; para menos de 1 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros &mdash;&nbsp;quase de rasp&atilde;o, quando consideramos a dist&acirc;ncia em termos espaciais.
Os c&aacute;lculos garantem uma dist&acirc;ncia segura entre a Terra e o cometa at&eacute; 4479, pois a cada passagem perto do Sol ele libera material, o que reduz sua massa e afeta sua &oacute;rbita. Essas quantidades n&atilde;o s&atilde;o precisas e, por isso, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel apontar com exatid&atilde;o a trajet&oacute;ria do cometa em um data t&atilde;o long&iacute;nqua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/22095123582030.jpg" alt="" />
Como a possibilidade de colis&atilde;o existe, apesar de pequena, ele foi considerado pelo radioastr&ocirc;nomo Gerrit Verschurr o &ldquo;objetos mais perigoso conhecido pela humanidade&rdquo;. Com 26 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, ele &eacute; duas vezes maior que o asteroide que provavelmente extinguiu os dinossauros.
Como o c&aacute;lculo do impacto n&atilde;o &eacute; diretamente proporcional ao tamanho, a for&ccedil;a da colis&atilde;o seria 27 vezes maior do que a do evento de extin&ccedil;&atilde;o. Como forma de compara&ccedil;&atilde;o, o astrof&iacute;sico Ethan Siegel publicou um texto na <a href="https://www.forbes.com/sites/startswithabang/2017/08/11/the-comet-that-created-the-perseids-might-bring-an-end-to-humanity/#73dcf4782029">Forbes</a> explicando que uma colis&atilde;o com um objeto dessa magnitude "liberaria mais de 1 bilh&atilde;o de megatons de energia: algo equivalente a 20 milh&otilde;es de bombas de hidrog&ecirc;nio explodindo de uma s&oacute; vez".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/22095130582031.jpg" alt="" />
Se esse evento realmente acontecer, s&oacute; estaremos vivos se alguma t&eacute;cnica de rejuvenescimento dos nossos corpos for descoberta nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas. Enquanto isso, a NASA tra&ccedil;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107928-eua-divulgam-plano-de-acao-para-proteger-a-terra-de-asteroides.htm">planos</a> para evitar que uma cat&aacute;strofe como essa aconte&ccedil;a e a chuva de meteoros possa ser apreciada com tranquilidade.
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Cometa que causou a chuva de meteoros Perseidas pode se chocar com a Terra

Imagem de Espirais de luz sugerem que um outro universo existiu antes do nosso no megacurioso

Vinte anos atr&aacute;s, dois diferentes projetos de pesquisa confirmaram a teoria de que o Universo vem se expandindo constantemente h&aacute; bilh&otilde;es de anos. A ci&ecirc;ncia se preocupa com o que acontece para al&eacute;m da Via L&aacute;ctea enquanto voc&ecirc; l&ecirc; este texto, estuda o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/">futuro e o fim do mundo,</a> mas tamb&eacute;m investe esfor&ccedil;os sobre o que aconteceu quando "isso aqui era tudo mato".
Um cientista em particular, o f&iacute;sico matem&aacute;tico Roger Penrose, da Universidade de Oxford, desenvolveu um modelo chamado de Teoria de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/mais-lidas">Cosmologia</a> C&iacute;clica Conformada [CCC], que sugere que o Universo vai continuar se expandindo at&eacute; que tudo esteja t&atilde;o distante que os conceitos que temos hoje de tempo e espa&ccedil;o deixar&atilde;o de existir. Basicamente, tudo ser&aacute; evaporado e se transformar&aacute; em luz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21161853694183.jpg" alt="" />
Essa teoria, no entanto, surgiu depois de analisar as movimenta&ccedil;&otilde;es que v&ecirc;m acontecendo desde o princ&iacute;pio do Universo, como as altera&ccedil;&otilde;es de temperatura.
Mais do que isso, ele vem investigando um mapa de luz universal chamado Cosmic Microwave Background (CMB), que pode ser entendido como Plano de Fundo de micro-ondas c&oacute;smicas. Do CMB, ele isolou as B-modes, que s&atilde;o padr&otilde;es espirais de polariza&ccedil;&atilde;o, conforme a imagem a seguir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21161312319180.jpg" alt="" />
Para desenvolver novos andamentos de sua teoria, Penrose criou um CMB a partir de dados coletados por um sensor chamado BICEP-2, em 2014. A ideia &eacute; relacionar essa movimenta&ccedil;&atilde;o do Universo aos buracos negros, que seguem sendo um enorme mist&eacute;rio.
Ele sugere que &eacute; vi&aacute;vel conectar esses padr&otilde;es espirais a um poss&iacute;vel ponto de evapora&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/55567-nasa-explica-o-que-e-um-buraco-negro.htm">buracos negros</a> em um per&iacute;odo distante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/21161458616182.jpg" alt="" />
Por sua vez, encontradas h&aacute; alguns anos, as ondas ou espirais podem corresponder a momentos nos quais o Universo inchava e desinchava ao longo dos mil&ecirc;nios. Essa movimenta&ccedil;&atilde;o c&iacute;clica teria deixado uma esp&eacute;cie de pegada na hist&oacute;ria do Universo: essas espirais de luz de polariza&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica.
Essa teoria &eacute; importante porque sugere que a origem de alguns buracos negros pode ser justamente o momento/local de desaparecimento de um Universo que poderia ter existido antes deste e uma alternativa de onde vamos parar. Para ele, o Universo n&atilde;o vai terminar em uma grande explos&atilde;o, como v&aacute;rios cientistas creem, mas sim em um lento desaparecimento ou em uma longa e eterna expans&atilde;o. Ali&aacute;s, tendo em vista essa teoria, &eacute; poss&iacute;vel que nem mesmo o Big Bang tenha acontecido como imaginamos.
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Espirais de luz sugerem que outro universo existiu antes do nosso

Imagem de Há 15 anos, o Brasil sofria seu pior acidente em exploração espacial no megacurioso

A tragédia na base de Alcântara marcou profundamente a história da tecnologia no país e as vidas das famílias dos 21 técnicos mortos

Sabemos que o Brasil, especialmente quando comparado aos Estados Unidos e &agrave; antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, est&aacute; anos-luz distante de ter um programa de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>&nbsp;prof&iacute;cuo. Poucas vezes nosso pa&iacute;s se aventurou a desenvolver tecnologia espacial de ponta ou mesmo tentar lan&ccedil;ar dispositivos para o espa&ccedil;o, obviamente por falta de interesse e recursos, e n&atilde;o de capacidade humana.
Apesar disso, o Brasil iniciou um programa espacial moderno em 1956, dois anos antes da funda&ccedil;&atilde;o da NASA, com a cria&ccedil;&atilde;o de uma base de rastreio em Fernando de Noronha que serviria para &ldquo;vigiar&rdquo; as transmiss&otilde;es a partir dos foguetes que decolavam da esta&ccedil;&atilde;o no Cabo Canaveral, de onde a grande maioria dos foguetes da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana vieram a decolar e ainda o fazem at&eacute; hoje.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/a-22172441907171.jpg" alt="a" />Imagem a&eacute;rea do Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara
<h2>Lan&ccedil;amentos na Linha do Equador</h2>
Ap&oacute;s quase 30 decolagens feitas da base de lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, um terr&iacute;vel acidente com o foguete VLS-1 XV-03 da miss&atilde;o SATEC deixou 21 mortos
O programa espacial brasileiro teve altos (n&atilde;o muito altos) e baixos durante as d&eacute;cadas de 1960, 1970 e 1980, mas entrou no dec&ecirc;nio de 1990 com empolga&ccedil;&atilde;o: a AEB, Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira, come&ccedil;ou a realizar diversas decolagens a partir do Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, a 32 quil&ocirc;metros de S&atilde;o Lu&iacute;s, capital do estado do Maranh&atilde;o. Sua latitude, por ser pr&oacute;xima &agrave; Linha do Equador, diminui o consumo de combust&iacute;vel das naves que partem de l&aacute;.
O Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara foi inaugurado em 1&ordm; de mar&ccedil;o de 1983 e serviu como substituto para o Centro de Lan&ccedil;amento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. Ap&oacute;s quase 30 decolagens feitas da base de lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, um terr&iacute;vel acidente com o foguete VLS-1 XV-03 da miss&atilde;o SATEC deixou 21 mortos, todos funcion&aacute;rios do Centro T&eacute;cnico Espacial (CTA) de S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos, no estado de S&atilde;o Paulo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/a-22172407203168.jpg" alt="a" />A explos&atilde;o da base de lan&ccedil;amento com o foguete em Alc&acirc;ntara
<h2>Fogo e destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
Um inc&ecirc;ndio seguido por uma explos&atilde;o foi causado pela igni&ccedil;&atilde;o acidental de um dos quatro motores do foguete brasileiro, conforme relatou o ministro da Defesa na &eacute;poca, Jos&eacute; Viegas. O acidente aconteceu tr&ecirc;s dias antes da data prevista para a decolagem da miss&atilde;o, 22 de agosto de 2003, e pode ser rapidamente visto por quatro c&acirc;meras que monitoravam cada um dos andares da base de lan&ccedil;amento.
O fogo se alastrou a partir da base do ve&iacute;culo e em segundos tomou todo o foguete, chegando at&eacute; sua extremidade superior onde estava o sat&eacute;lite que seria colocado em &oacute;rbita. C&acirc;meras externas tamb&eacute;m mostram a trag&eacute;dia: &eacute; poss&iacute;vel ver a explos&atilde;o da base onde o ve&iacute;culo estava armazenado pouco depois das 13h26.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/a-22172011406165.jpg" alt="a" />C&acirc;meras de seguran&ccedil;a mostram o foguete segundos antes da explos&atilde;o
O objetivo da miss&atilde;o &ndash; tamb&eacute;m chamada de Opera&ccedil;&atilde;o S&atilde;o Lu&iacute;s &ndash; era colocar em &oacute;rbita circular equatorial os sat&eacute;lites meteorol&oacute;gicos SATEC, do INPE, e o UNOSAT, da Universidade do Norte do Paran&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/a-22172055860166.jpg" alt="a" />O detalhe da c&acirc;mera 2 mostra o fogo subindo pelos andares da plataforma
<h2>Motivos e neglig&ecirc;ncia</h2>
Segundo o tenente-brigadeiro Astor Nina de Carvalho, comandante do Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara, a trag&eacute;dia com o VLS-1 come&ccedil;ou com o inc&ecirc;ndio causado pela igni&ccedil;&atilde;o acidental do motor que se alastrou em velocidade impressionante, chegando a temperaturas de 3 mil graus Celsius, que derrubou a torre de lan&ccedil;amento sobre o foguete e causou a explos&atilde;o. A plataforma onde os 21 t&eacute;cnicos do CTA da Aeron&aacute;utica trabalhavam tamb&eacute;m ruiu, levando todos a &oacute;bito imediatamente.
Algumas pessoas mais 'criativas' chegam a cogitar a possibilidade de terrorismo, sabotagem, especialmente por parte dos Estados Unidos
Muitas investiga&ccedil;&otilde;es foram feitas no local do acidente para determinar as causas do inc&ecirc;ndio e encontrar culpados pelas mortes. As fam&iacute;lias dos t&eacute;cnicos at&eacute; hoje lamentam o ocorrido e sentem o esquecimento p&uacute;blico do caso e a neglig&ecirc;ncia do governo no que diz respeito ao amparo que deveriam receber ap&oacute;s a perda de entes queridos.
Algumas pessoas mais &ldquo;criativas&rdquo; chegam a cogitar a possibilidade de terrorismo, sabotagem, especialmente por parte dos Estados Unidos, que teriam propositalmente causado o acidente para evitar que outros pa&iacute;ses entrassem no ramo da explora&ccedil;&atilde;o espacial &mdash; &aacute;rea que os norte-americanos t&ecirc;m dominado ap&oacute;s o fim da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica &mdash;, como se a explora&ccedil;&atilde;o espacial brasileira amea&ccedil;asse a hegemonia do Tio Sam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/a-22172528297175.jpg" alt="a" />Destro&ccedil;os da base ap&oacute;s o acidente
<h2>&nbsp;Futuro &agrave; vista</h2>
No s&eacute;culo XXI, o Centro de Lan&ccedil;amento de Alc&acirc;ntara continuou funcionando, tendo, em 2010, colocado em &oacute;rbita com sucesso um foguete de m&eacute;dio porte, o VSB-30, que realizou testes em microgravidade e conseguiu retornar a salvo para a Terra. Da mesma base tamb&eacute;m saiu o primeiro foguete de propuls&atilde;o l&iacute;quida do Brasil, em 2014.
Torcemos para que esse acidente, pelo menos, tenha ajudado os respons&aacute;veis pelo desenvolvimento de tecnologia espacial no Brasil a entender melhor o funcionamento de seus dispositivos, para que isso n&atilde;o torne a acontecer e vitimar fatalmente funcion&aacute;rios envolvidos nessas miss&otilde;es.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/133484-ha-15-anos-brasil-sofria-pior-acidente-exploracao-espacial.htm">H&aacute; 15 anos, o Brasil sofria seu pior acidente em explora&ccedil;&atilde;o espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Há 15 anos, o Brasil sofria seu pior acidente em exploração espacial

Imagem de Confirmado! Cientistas identificam presença de gelo nos polos lunares no megacurioso

J&aacute; faz um bom tempo que os cientistas investigam a exist&ecirc;ncia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=%C3%A1gua+na+lua" target="_blank">&aacute;gua na Lua</a> &mdash; uma vez que a presen&ccedil;a do l&iacute;quido poderia ajudar a viabilizar os planos de um dia estabelecermos uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/102505-agencias-espaciais-unem-forcas-com-o-objetivo-de-construir-uma-base-na-lua.htm" target="_blank" title="Ag&ecirc;ncias espaciais unem for&ccedil;as com o objetivo de construir uma base na Lua">base humana</a> por l&aacute;. Ali&aacute;s, a suspeita de que esse material (indispens&aacute;vel para a nossa sobreviv&ecirc;ncia) pudesse estar se &ldquo;escondendo&rdquo; em regi&otilde;es lunares que permanecem permanentemente na penumbra n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de nova, tanto que sondas e miss&otilde;es espaciais j&aacute; haviam encontrado ind&iacute;cios de que o sat&eacute;lite talvez n&atilde;o fosse t&atilde;o &aacute;rido como que se pensava.
<h2>&Aacute;gua!</h2>
Pois, de acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/feature/ames/ice-confirmed-at-the-moon-s-poles" target="_blank">NASA</a>, cientistas conseguiram realizar observa&ccedil;&otilde;es diretas da exist&ecirc;ncia de dep&oacute;sitos de gelo na Lua pela primeira vez na hist&oacute;ria, confirmando a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua no sat&eacute;lite &mdash; justamente nos locais onde os astr&ocirc;nomos desconfiavam que poderiam encontrar o material. Segundo a ag&ecirc;ncia espacial, os dep&oacute;sitos se distribuem tanto pelo polo sul, como pelo norte, e possivelmente s&atilde;o muito, muito antigos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/identificacao-de-gelo-na-lua-21123626772089.png" alt="Identifica&ccedil;&atilde;o de gelo na Lua" />Localiza&ccedil;&atilde;o dos dep&oacute;sitos de gelo nos polos lunares (NASA)
Ainda de acordo com a NASA, os dep&oacute;sitos de gelo detectados no polo norte se distribuem por uma &aacute;rea mais vasta do que os do polo sul, onde a maior parte do material est&aacute; concentrada no interior de crateras. E como &eacute; que os cientistas conseguiram a proeza de finalmente confirmar que existe &aacute;gua na Lua? Eles usaram dados coletados por um instrumento projetado especificamente para detectar a presen&ccedil;a da subst&acirc;ncia no sat&eacute;lite e que foi enviado at&eacute; l&aacute; a bordo da sonda espacial indiana Chandrayaan-1 em 2008.
Esse equipamento &mdash; chamado M3, de Moon Mineralogy Mapper ou Mapeador da Mineralogia da Lua em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash; realizou varreduras da superf&iacute;cie lunar e capturou nos polos propriedades reflexivas caracter&iacute;sticas do gelo. E mais: o instrumento tamb&eacute;m realizou medi&ccedil;&otilde;es da forma como as mol&eacute;culas do material detectado absorvem a luz no espectro do infravermelho, uma vez que a &aacute;gua em seu estado s&oacute;lido e l&iacute;quido se comporta de maneira diferente, e os resultados apontaram que se trata de &aacute;gua congelada mesmo.
Essa &eacute; uma excelente not&iacute;cia, uma vez que a confirma&ccedil;&atilde;o de que existe gelo na superf&iacute;cie da Lua significa que futuras miss&otilde;es tripuladas ou poss&iacute;veis bases teriam acesso direto &agrave; &aacute;gua &mdash; em vez de ter que extrair o material por meio de perfura&ccedil;&otilde;es, por exemplo. No entanto, apesar da empolga&ccedil;&atilde;o, os cientistas ainda precisam determinar as dimens&otilde;es e profundidade dos dep&oacute;sitos de gelo para, assim, estimar quanta &aacute;gua realmente existe na Lua.
Al&eacute;m disso, &eacute; imprescind&iacute;vel que o gelo seja&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank" title="A &aacute;gua que temos em nosso planeta &eacute; igual &agrave; presente na Lua?">detalhadamente analisado</a> e que os cientistas entendam como esse material interage com o ambiente lunar, portanto o ideal seria que, antes de planejar a constru&ccedil;&atilde;o de uma col&ocirc;nia na Lua, um explorador seja enviado at&eacute; l&aacute; para desvendar todos esses mist&eacute;rios. Mas, ainda assim, a confirma&ccedil;&atilde;o merece ser celebrada!
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Confirmado! Cientistas identificam presença de gelo nos polos lunares

Imagem de 20 das fotos mais espetaculares já feitas da Estação Espacial Internacional no megacurioso

Voc&ecirc; sabia que, neste ano, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108568-video-mostra-uma-volta-no-maior-corredor-da-estacao-espacial-internacional.htm" target="_blank" title="V&iacute;deo mostra uma volta no maior corredor da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> completa 20 anos de miss&atilde;o? Ela foi lan&ccedil;ada em novembro de 1998 e, desde ent&atilde;o, se transformou em uma das iniciativas cient&iacute;ficas mais significativas das &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<h2>&ldquo;Mirante&rdquo;</h2>
Nesses anos todos, a nave &mdash; que hoje mede pouco menos de 110 metros de largura, 20 m de altura e quase 73 m de comprimento, tem capacidade para uma tripula&ccedil;&atilde;o de 6 pessoas e orbita o nosso planeta a dist&acirc;ncias entre 330 e 435 km da superf&iacute;cie &mdash; recebeu astronautas, cientistas e inclusive turistas espaciais de quase 20 pa&iacute;ses diferentes e, al&eacute;m de ter servido de laborat&oacute;rio para um sem fim de pesquisas e avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, atuou como um dos &ldquo;mirantes&rdquo; mais espetaculares e exclusivos ao que um seleto grupo de humanos p&ocirc;de visitar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/estacao-espacial-internacional-21105307043103.jpg" alt="Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional" />Olhe ela ali, capturada a partir do &ocirc;nibus espacial Atlantis em setembro de 2006 (NASA)
Pois &eacute;, caro leitor, a import&acirc;ncia da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional no progresso cient&iacute;fico &eacute; ineg&aacute;vel &mdash; embora seu destino, no momento, seja incerto &mdash;, mas que ela tamb&eacute;m proporciona vistas extraordin&aacute;rias da Terra e sua vizinhan&ccedil;a mais pr&oacute;xima, isso proporciona! A nave, para voc&ecirc; ter uma ideia, viaja a mais ou menos 8 km/s e completa uma &oacute;rbita ao redor do planeta a cada 90 minutos, aproximadamente. E a galera que est&aacute; a bordo dela n&atilde;o perde tempo na hora de capturar fotos magn&iacute;ficas l&aacute; de cima. Confira uma sele&ccedil;&atilde;o a seguir:
<h3>1 &ndash; Sobre as Bahamas, em julho de 2015</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/bahamas-do-ceu-21105336184104.jpg" alt="Bahamas do c&eacute;u" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>2 &ndash; Dunas do Deserto de Namib, na Nam&iacute;bia, fotografadas ao entardecer a partir de um ponto sobre o Atl&acirc;ntico Sul</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/dunas-do-deserto-de-namib-21105406152105.jpg" alt="Dunas do Deserto de Namib" />(NASA)
<h3>3 &ndash; Meandros partindo do Lago Powell e se esparramando sobre Utah e o Arizona</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/lago-powell-21105443965106.jpg" alt="Lago Powell" />(NASA)
<h3>4 &ndash; Lagoas na Crimea </h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/lagos-na-crimea-21105511605025.jpg" alt="Lagos na Crimea" />(NASA)
<h3>5 &ndash; Vulc&atilde;o Cleveland, no Alasca, fotografado durante erup&ccedil;&atilde;o em maio de 2006</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/vulcao-em-erupcao-21105540761026.jpg" alt="Vulc&atilde;o em erup&ccedil;&atilde;o" />(NASA)
<h3>6 &ndash; Vista espetacular imortalizada em Agosto de 2015</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/estacao-espacial-internacional-21105604245027.jpg" alt="Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional" />(NASA)
<h3>7 &ndash; O brilho do sol sobre o Pac&iacute;fico</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/oceano-pacifico-21105629136028.jpg" alt="Oceano Pac&iacute;fico" />(NASA)
<h3>8 &ndash; O Grand Canyon visto do c&eacute;u</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/grand-canyon-21105645386029.jpg" alt="Grand Canyon" />(Sally Ride EarthKAM)
<h3>9 &ndash; Luzes de Nova York</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/nova-york-do-ceu-21105702448030.jpg" alt="Nova York do c&eacute;u" />(NASA/Oleg Kononenko)
<h3>10 &ndash; Estruturas de Doha, no Qatar</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/doha-no-qatar-21105727448031.jpg" alt="Doha no Qatar" />(NASA)
<h3>11 &ndash; Entardecer sobre o Golfo do M&eacute;xico, em dezembro de 2014</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/golfo-do-mexico-21105744823032.jpg" alt="Golfo do M&eacute;xico" />(NASA/Terry Virts)
<h3>12 &ndash; Atenas, na Gr&eacute;cia</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/atenas-na-grecia-21105802620033.jpg" alt="Atenas na Gr&eacute;cia" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>13 &ndash; Regi&atilde;o dos Grandes Lagos, nos EUA</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/grandes-lagos-21105833745034.jpg" alt="Grandes Lagos" />(NASA/Barry Wilmore)
<h3>14 &ndash; Cora&ccedil;&atilde;o da Ilha de Madagascar</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/ilha-de-madagascar-21105856057035.jpg" alt="Ilha de Madagascar" />(NASA)
<h3>15 &ndash; Mar turquesa e bancos de areia nas Bahamas</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/sobre-as-bahamas-21105918636036.jpg" alt="Sobre as Bahamas" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>16 &ndash; A It&aacute;lia e os Alpes vistos &agrave; noite</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/italia-e-os-alpes-21105954432038.jpg" alt="It&aacute;lia e os Alpes" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>17 &ndash; Lago congelado nos Himalaias</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/lago-congelado-21110015167039.jpg" alt="Lago congelado" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>18 &ndash; &ldquo;Colcha de retalhos&rdquo; avistada na costa da Espanha</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/colcha-de-retalhos-na-espanha-21110038120040.jpg" alt="Colcha de retalhos na Espanha" />(NASA/Scott Kelly)
<h3>19 &ndash; Europa Ocidental em uma noite de novembro de 2016 </h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/europa-ocidental-21110056120042.jpg" alt="Europa Ocidental" />(NASA)
<h3>20 &ndash; Veneza, na It&aacute;lia</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/veneza-na-italia-21110114261043.jpg" alt="Veneza na It&aacute;lia" />(ESA/NASA)
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