Imagem de Veja como funciona o escudo térmico da sonda que vai estudar o Sol no megacurioso

A Parker Solar Probe foi lançada recentemente, mas a primeira aproximação do Sol só vai acontecer em 2024

Desde que foguetes come&ccedil;aram a ser lan&ccedil;ados de forma controlada, enviamos para o espa&ccedil;o sondas para tentar entender melhor nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108658-sonda-espacial-detecta-parede-hidrogenio-limites-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Sonda espacial detecta parede de hidrog&ecirc;nio nos limites do Sistema Solar">Sistema Solar</a>. A maioria dos ve&iacute;culos tiveram como destino Marte, J&uacute;piter e at&eacute; mesmo Plut&atilde;o, mas agora as aten&ccedil;&otilde;es se voltam para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>.
N&atilde;o &eacute; preciso ser engenheiro da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;para entender que, ao chegar perto demais dele, o calor se torna um grande problema. Por isso, para que a miss&atilde;o da sonda Parker Solar Probe, lan&ccedil;ada no &uacute;ltimo dia 12, seja realizada com sucesso, foi desenvolvido um escudo t&eacute;rmico capaz de aguentar o calor solar.
<h2 dir="ltr">O sonho de &Iacute;caro</h2>
A sonda ficar&aacute; a aproximadamente 6,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da estrela, o suficiente para aquecer o escudo a incr&iacute;veis 1.371 &deg;C, enquanto os equipamentos se mant&ecirc;m a agrad&aacute;veis 29 &deg;C. O desenvolvimento desse item, que levou uma d&eacute;cada, foi parte essencial da miss&atilde;o, pois de nada adianta lan&ccedil;ar uma espa&ccedil;onave que vai derreter no destino.
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A estrutura &eacute; composta por placas de carbono-carbono em suas extremidades &ndash; um material leve e com grandes propriedades mec&acirc;nicas, especialmente em altas temperaturas &ndash; e com a espessura ideal para ser suficientemente flex&iacute;vel e resistente. Entre elas, foi colocado espuma de carbono, material utilizado como pr&oacute;tese de ossos humanos e que possui uma dissipa&ccedil;&atilde;o de calor excelente.
Mesmo assim, a face interna de carbono-carbono alcan&ccedil;aria incr&iacute;veis 316 &deg;C, e a &uacute;nica maneira de dissipar tanto calor no espa&ccedil;o, onde n&atilde;o existe ar, &eacute; espalhar luz e calor na forma de f&oacute;tons. Para isso, foi colocado um revestimento externo &agrave; base de &oacute;xido de alum&iacute;nio branco brilhante, que, com o aux&iacute;lio de diversos materiais auxiliares, conseguir&aacute; dissipar o calor de forma satisfat&oacute;ria, mantendo a temperatura dos equipamentos baixa o suficiente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/17/17124956580191.jpg" alt=" />
Esse material &eacute; semelhante &agrave; cer&acirc;mica, ou seja, extremamente fr&aacute;gil. Por isso, a superf&iacute;cie dele &eacute; porosa, para que, ao ser submetido a temperaturas extremamente altas, n&atilde;o quebre devido &agrave; expans&atilde;o natural. A primeira passagem pr&oacute;xima ao Sol acontecer&aacute; somente em 2024, mas at&eacute; l&aacute; a sonda passar&aacute; por V&ecirc;nus seis vezes, antes de colocar o escudo &agrave; prova.
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Veja como funciona o escudo térmico da sonda que vai estudar o Sol

A emissão da luz ultravioleta característica já tinha sido registrada pelas sondas Voyager, nos anos 1970

Sondas espaciais n&atilde;o s&atilde;o nada baratas. Por isso, logo ap&oacute;s seu lan&ccedil;amento, elas come&ccedil;am a registrar a maior quantidade&nbsp;poss&iacute;vel de informa&ccedil;&otilde;es, independente da fase da miss&atilde;o. Dessa forma, cientistas podem analisar dados que n&atilde;o seriam obtidos diretamente, otimizando ao m&aacute;ximo o uso da tecnologia dispon&iacute;vel.
Um caso como esse ocorreu com a detec&ccedil;&atilde;o de um brilho ultravioleta nos limites do Sistema Solar, que agora foi confirmado pela sonda New Horizons. Formada possivelmente por ventos solares, essa luz caracterizaria um limiar entre as influ&ecirc;ncias do nosso sistema planet&aacute;rio e o espa&ccedil;o sideral.
<h2 dir="ltr">Parede de hidrog&ecirc;nio</h2>
Conforme o Sol se movimenta pela gal&aacute;xia, libera part&iacute;culas carregadas, conhecidas como vento solar. Na posi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia da Terra, a velocidade delas pode variar entre 400 e 800 km/s, com densidades pr&oacute;ximas de 10 part&iacute;culas por cent&iacute;metro c&uacute;bico.
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Essas part&iacute;culas continuam sua viagem at&eacute; os limites do nossos sistema planet&aacute;rio, formando algo como uma bolha ao redor dele, chamada de heliosfera. Al&eacute;m dessa regi&atilde;o, algo em torno de 100 vezes mais longe do Sol do que a Terra, &aacute;tomos descarregados de hidrog&ecirc;nio, provenientes do espa&ccedil;o interestelar, se chocam com as part&iacute;culas emitidas pela estrela, diminuindo sua velocidade. Esse evento gera um ac&uacute;mulo de hidrog&ecirc;nio, que emite luz ultravioleta.
As duas sondas Voyager, lan&ccedil;adas nos anos 1970 com o intuito de estudar J&uacute;piter e Saturno, j&aacute; tinham detectado sinais de luz ultravioleta sendo emitidos nos limites do Sistema Solar. Agora, a New Horizons, lan&ccedil;ada em 2006 com o intuito de estudar Plut&atilde;o, confirmou a exist&ecirc;ncia dessa luz na frequ&ecirc;ncia ultravioleta. Ela registrou o efeito por 7 vezes, de 2007 a 2017, conforme informou o cientista espacial Randy Gladstone, da Southwest Research Institute, nos EUA.
As informa&ccedil;&otilde;es registradas pelas tr&ecirc;s espa&ccedil;onaves mostram muito mais luz ultravioleta do que o esperado, mas a equipe que analisou os dados adverte que essa emiss&atilde;o n&atilde;o necessariamente vem do Sol; a origem pode ser em outro lugar na gal&aacute;xia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/16/16085720201010.jpg" alt="" />
Atrav&eacute;s dessas an&aacute;lises, os cientistas poderiam definir de forma mais precisa o formato e a variabilidade dos limites do Sistema Solar. Embora n&atilde;o esteja envolvido nessa pesquisa, o cientista espacial David McComas, da Universidade de Princeton, acredita que "seria realmente empolgante se esses dados conseguissem distinguir a parede de hidrog&ecirc;nio".
<h2 dir="ltr">An&aacute;lises at&eacute; onde for poss&iacute;vel</h2>
Ap&oacute;s a passagem bem-sucedida por Plut&atilde;o, a sonda New Horizons foi redirecionada para a Ultima Thule, corpo celeste com 30 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro que se mant&eacute;m em &oacute;rbita nos limites do Sistema Solar. A aproxima&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para o dia 1&ordm; de janeiro de 2019, ocasi&atilde;o em que far&aacute; do objeto o mais distante j&aacute; visitado por uma espa&ccedil;onave.
Durante essa viagem e ap&oacute;s o encontro, a sonda continuar&aacute; monitorando a &ldquo;parede&rdquo; a cada ano, at&eacute; que sua miss&atilde;o seja finalizada, com sorte daqui a 10 ou 15 anos. Na imagem abaixo, &eacute; poss&iacute;vel ver a trajet&oacute;ria da New Horizons; Plut&atilde;o aparece em ciano e a Ultima Thule, em verde.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/16/16085734201011.gif" alt="" />
Conforme a sonda avan&ccedil;ar, se distanciando do Sol, ela poder&aacute; observar se em algum momento a luz come&ccedil;a a ficar distante. Nesse caso, fica provado que o respons&aacute;vel pelo efeito &eacute; o Sol. Caso contr&aacute;rio, sua fonte pode estar mais &agrave; frente e, assim, vindo de algum lugar nas profundezas do espa&ccedil;o sideral.
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Sonda espacial detecta parede de hidrogênio nos limites do Sistema Solar

Imagem de NASA pagou US$ 44 milhões para 6 empresas desenvolverem tecnologia espacial no megacurioso

São diversos projetos que vão receber esse incentivo da agência espacial norte-americana e ajudar a desenvolver a exploração do universo

Seis empresas privadas v&atilde;o ganhar da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;um valor somado de US$ 44 milh&otilde;es, ou R$ 171,7 milh&otilde;es, para desenvolver tecnologia espacial de ponta. Entre as companhias agraciadas com o valor est&aacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia108050-blue-origin-planeja-enviar-nave-tripulada-para-a-lua-ate-2023-afirma-site.htm" target="_blank" title="Blue Origin planeja enviar nave tripulada para a Lua at&eacute; 2023, afirma site">Blue Origin</a>, que pertence a Jef Bezos, dono da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia108203-12-curiosidades-sobre-jeff-bezos-dono-da-amazon-e-homem-mais-rico-do-mundo.htm" target="_blank" title="12 curiosidades sobre Jeff Bezos, dono da Amazon e homem mais rico do mundo">Amazon</a>&nbsp;e homem mais rico do mundo. Tudo isso faz parte do programa &ldquo;Tipping Point&rdquo; da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, uma competi&ccedil;&atilde;o que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">tecnologia espacial</a>.
Estas tecnologias-chave v&atilde;o apoiar as miss&otilde;es cient&iacute;ficas e de explora&ccedil;&atilde;o humana da NASA no futuro
Esse &ldquo;empurr&atilde;ozinho&rdquo; dado pela NASA &eacute; apenas para dispositivos que j&aacute; estejam praticamente prontos e precisem apenas de um incentivo extra para sa&iacute;rem do papel e come&ccedil;arem a dar resultados positivos na explora&ccedil;&atilde;o espacial. V&atilde;o ser 10 projetos distintos patrocinados pela premia&ccedil;&atilde;o da NASA divididos em seis empresas.
<h2>Viajando para o futuro</h2>
Em um press release da ag&ecirc;ncia espacial, o administrador da NASA Jim Bridenstine disse: &ldquo;Estas tecnologias-chave v&atilde;o apoiar as miss&otilde;es cient&iacute;ficas e de explora&ccedil;&atilde;o humana da NASA no futuro&rdquo;. Entre os projetos beneficiados est&atilde;o maneiras de rob&ocirc;s explorarem a Lua, c&eacute;lulas combust&iacute;veis para alimentar expedi&ccedil;&otilde;es, sistemas de propuls&atilde;o e muito mais.
De todas as empresas, a que levou a bolada maior foi a United Launch Alliance, com um montante de US$ 13,9 milh&otilde;es, ou R$ 54,2 milh&otilde;es, para dividir entre tr&ecirc;s projetos envolvendo seguran&ccedil;a na hora da decolagem de foguetes, reciclagem de motores de propuls&atilde;o e a melhoria dos mesmos usando oxig&ecirc;nio e nitrog&ecirc;nio. J&aacute; a Blue Origin, de Bezos, veio em seguida com US$ 13 milh&otilde;es, ou R$ 50,7 milh&otilde;es, para dividir entre dois projetos &ndash; um que pretende fazer um rob&ocirc; pousar na Lua e outro que lida com aterrisagens inteligentes.
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NASA pagou US$ 44 milhões para 6 empresas desenvolverem tecnologia espacial

Imagem de SpaceX promete teste tripulado de voo comercial da NASA para abril de 2019 no megacurioso

Resultado será crucial para os planos de exploração espacial da agência norte-americana nos próximos anos

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;anunciou recentemente&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/132891-nasa-escala-equipes-estream-voos-spacex-boeing-iss.htm" target="_blank" title="NASA escala equipes que estreiam voos da SpaceX e Boeing rumo &agrave; ISS">os nomes dos integrantes das equipes</a>&nbsp;que far&atilde;o os primeiros testes tripulados das novas c&aacute;psulas espaciais da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>&nbsp;e da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/boeing/" target="_blank" title="Boeing">Boeing</a>. As estruturas devem ser exploradas no lan&ccedil;amento de voos comerciais at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, em ingl&ecirc;s), no Commercial Crew Program. Depois de algum atraso, a companhia espacial de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>&nbsp;agora anuncia os voos experimentais com astronautas para abril de 2019.
Previs&atilde;o &eacute; mais otimista que a estimativa mais recente do governo estadunidense
A SpaceX e a Boeing t&ecirc;m trabalhado para a certifica&ccedil;&atilde;o de suas espa&ccedil;onaves h&aacute; anos. A Boeing sofreu recentemente um rev&eacute;s com sua c&aacute;psula CST-100 Starliner, ap&oacute;s os motores de hidrazina da c&aacute;psula terem vazado no teste de queima. A empresa diz que corrigiu o problema, mas vai precisar de an&aacute;lises adicionais &mdash; e isso causou, digamos, um prolongamento no cronograma.
J&aacute; as avalia&ccedil;&otilde;es com a Dragon 2, da SpaceX, foram melhores. O CEO Elon Musk e a COO Gwynne Shotwell garantiram que o calend&aacute;rio continua sendo cumprido &agrave; risca e um voo n&atilde;o tripulado para a ISS est&aacute; programado para novembro deste ano, assim como o tripulado est&aacute; confirmado para abril de 2019.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/15/spacex-15140554744075.jpg" alt="spacex" />
Essa informa&ccedil;&atilde;o na verdade vai contra a previs&atilde;o mais recente do governo estadunidense. O Government Accountability Office (GAO) divulgou em julho, uma an&aacute;lise sem esperan&ccedil;as de voos tripulados da Boeing ou da SpaceX em 2019. A estimativa era de que tanto o Dragon 2 quanto o CST-100 Starliner estivessem prontos somente em agosto de 2020.
<h2>NASA quer acelerar voos porque pode ficar sem acesso &agrave; ISS em 2019</h2>
De qualquer forma, a not&iacute;cia vem em boa hora para a NASA, que n&atilde;o v&ecirc; a hora de poder utilizar o Commercial Crew Program. Desde o final do programa Space Shuttle, em 8 de julho de 2011, os norte-americanos dependem de assentos comprados nas naves russas impulsionadas pelos foguetes Soyuz &mdash; o que custa US$ 80 milh&otilde;es por viagem at&eacute; a ISS.
A &uacute;ltima passagem comprada pela NASA nos ve&iacute;culos Soyuz est&aacute; agendada para o final de 2019 e ela aposta nos projetos da SpaceX e da Boeing para continuar com seus planos de explora&ccedil;&atilde;o espacial nos pr&oacute;ximos anos. Atrasos para al&eacute;m da pr&oacute;xima temporada poderia significar um tempo precioso para os calend&aacute;rio da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana.

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SpaceX promete teste tripulado de voo comercial da NASA para abril de 2019

Para um observador casual, a diferen&ccedil;a entre um planeta e uma estrela pode ser bem pequena. Isso porque, entre esses dois corpos celestes, est&aacute; a an&atilde; marrom. Ela possui mais massa que um planeta, mas n&atilde;o o suficiente para iniciar a fus&atilde;o nuclear necess&aacute;ria para ser considerada uma estrela. Um desses objetos foi identificado recentemente, emitindo um campo magn&eacute;tico t&atilde;o forte que impressionou os pesquisadores.
<h2 dir="ltr">Planeta solit&aacute;rio</h2>
O grande planeta, ou pequena estrela, foi identificado pela primeira vez em 2016 e chamado de SIMP J01365663+0933473, sendo considerado uma antiga an&atilde; marrom. A novidade sobre ela veio no ano passado, quando em uma nova <a href="http://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-4365/aac2d5/meta">an&aacute;lise</a>&nbsp;pesquisadores registraram uma temperatura de 825 &deg;C em sua superf&iacute;cie. Isso fez com que sua idade fosse recalculada, chegando a apenas 200 milh&otilde;es de anos, algo muito recente em termos astron&ocirc;micos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/10/10105233002050.jpg" alt="" />
Outra nova conclus&atilde;o foi de que n&atilde;o se tratava mais de uma an&atilde; marrom, mas sim de um planeta gigante. Esse limite &eacute; question&aacute;vel, mas uma das defini&ccedil;&otilde;es mais aceitas &eacute; de que, se um corpo celeste possui mais de 13 vezes o tamanho de J&uacute;piter, &eacute; uma an&atilde; marrom, pois a partir desse ponto se inicia a fus&atilde;o de deut&eacute;rio em seu interior.
Com 12,7 vezes o tamanho de J&uacute;piter, o SIMP se mant&eacute;m na divisa e, apesar do problema de classifica&ccedil;&atilde;o, &ldquo;ele est&aacute; proporcionando algumas surpresas, que podem potencialmente nos ajudar a entender os processos magn&eacute;ticos, tanto em estrelas quanto em planetas&rdquo;, afirmou Melodie Kao, pesquisadora l&iacute;der do estudo.
<h2 dir="ltr">Caracter&iacute;sticas ex&oacute;ticas</h2>
O tamanho &eacute; apenas uma das caracter&iacute;sticas &uacute;nicas desse planeta, que possui um forte campo magn&eacute;tico e apresenta at&eacute; a forma&ccedil;&atilde;o de auroras. Esse &eacute; um grande mist&eacute;rio para os cientistas, pois esse fen&ocirc;meno depende, no nosso Sistema Solar, do choque de part&iacute;culas carregadas, origin&aacute;rias de uma estrela. A intera&ccedil;&atilde;o entre elas e o campo magn&eacute;tico causa o fen&ocirc;meno, mas an&atilde;s marrons geralmente n&atilde;o possuem uma estrela para fazer sua parte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/10/10105240127051.jpg" alt="" />
A observa&ccedil;&atilde;o foi realizada atrav&eacute;s do radiotelesc&oacute;pio VLA (Very Large Array), que pela primeira vez identificou um exoplaneta &mdash;&nbsp;normalmente eles s&atilde;o detectados por outros meios. Isso possibilitou a identifica&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico intenso, 200 vezes maior que o de J&uacute;piter, fornecendo material para uma melhor compreens&atilde;o de como esse mecanismo funciona fora do nosso Sistema Solar.
Dos 3.774 exoplanetas identificados at&eacute; hoje, a grande maioria foi descoberta atrav&eacute;s de m&eacute;todo do tr&acirc;nsito astron&ocirc;mico. Ele consiste na observa&ccedil;&atilde;o do movimento do corpo celeste, que, ao passar em frente a uma estrela, bloqueia parcialmente seu brilho. Como an&atilde;s marrons n&atilde;o possuem uma &oacute;rbita regular, a an&aacute;lise do campo magn&eacute;tico pode ser &uacute;til na identifica&ccedil;&atilde;o dessa categoria de astros.
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Planeta gigante é identificado vagando pelo espaço

Imagem de Vídeo mostra uma volta no maior corredor da Estação Espacial Internacional no megacurioso

Cosmonauta Oleg Artemyev postou vídeo no YouTube com uma “house tour” no principal corredor da estação

Quem j&aacute; sonhou em ser um astronauta e transitar pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS em ingl&ecirc;s) n&atilde;o precisa mais se contentar apenas&nbsp;<a href="https://www.google.com/streetview/#international-space-station" target="_blank">com as imagens em 360 graus do Google Street View</a>. O cosmonauta Oleg Artemyev postou um v&iacute;deo de &ldquo;house tour&rdquo; com uma navega&ccedil;&atilde;o de ponta a ponta pelo principal corredor do gigante laborat&oacute;rio que fica na &oacute;rbita terrestre.
Com o t&iacute;tulo de &ldquo;A mais longa rota na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107492-astronauta-fala-sobre-as-complicacoes-de-usar-o-banheiro-no-espaco.htm" target="_blank" title="Astronauta fala sobre as complica&ccedil;&otilde;es de usar o banheiro no espa&ccedil;o">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>&rdquo;, o conte&uacute;do foi registrado no dia 31 de julho e logo na introdu&ccedil;&atilde;o, Artemyev se apresenta e diz em que lugar est&aacute; na estrutura. &ldquo;Ol&aacute;, estou atualmente no &lsquo;quintal&rsquo; da esta&ccedil;&atilde;o, o m&oacute;dulo de armazenamento japon&ecirc;s &mdash; o maior m&oacute;dulo daqui. Vamos pegar a rota mais longa poss&iacute;vel dentro da esta&ccedil;&atilde;o, ao longo do m&oacute;dulo japon&ecirc;s&rdquo;, conta, animado.
&Eacute; poss&iacute;vel ver alguns locais para armazenamento, dormit&oacute;rios, cantina, locais de conviv&ecirc;ncia dos russos, se&ccedil;&otilde;es de carga e de trabalhos diversos, entre outras coisas. Colegas de outras nacionalidades, incluindo o Alexander Gerst, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA, na nomenclatura original), e Ricky Arnold, da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, tamb&eacute;m aparecem na grava&ccedil;&atilde;o.
Confira abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Mv-9fOAPAiU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Esse tipo de divulga&ccedil;&atilde;o tem sido mais comum recentemente, especialmente para ISS mostrar como &eacute; o relacionamento cordial entre os v&aacute;rios tripulantes de diversos pa&iacute;ses &mdash; diferente do que vemos em filmes como &ldquo;Aliens&rdquo;, em que sempre tem uma galera brigando pelos cantos. Em, julho a ESA j&aacute; tinha mostrado uma participa&ccedil;&atilde;o de Gerst na introdu&ccedil;&atilde;o de um show da banda Kraftwerk no Jazz Open Festival, em Stuttghart.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rCQEzgtWv-E?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Artemyev costuma subir v&aacute;rios outros v&iacute;deos em seu canal do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/mega-no-youtube" target="_blank" title="Mega no YouTube">YouTube</a>. Portanto, para ver mais, como essa curiosa apresenta&ccedil;&atilde;o de um banheiro da ISS, &eacute; s&oacute; segui-lo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Ofdiz-e9MSc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:34.574Z

Vídeo mostra uma volta no maior corredor da Estação Espacial Internacional

Imagem de Vice-presidente dos EUA explica Força Espacial e cutuca China e Rússia no megacurioso

Mike Pence deu mais detalhes de como deve se estruturar a nova frente bélica para atuar na órbita da Terra

A coisa toda come&ccedil;ou em tom de brincadeira, mas logo depois de pensar melhor, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu oficializar a cria&ccedil;&atilde;o de uma For&ccedil;a Espacial. Agora, o vice Mike Pence d&aacute; mais detalhes de como deve funcionar a unidade respons&aacute;vel por monitorar a &oacute;rbita terrestre. Esse &eacute; o primeiro derivado militar desde o estabelecimento da For&ccedil;a A&eacute;rea, em 1947.
Mike Pence destaca que ser&atilde;o necess&aacute;rios &lsquo;avan&ccedil;os ousados para ter as tecnologias necess&aacute;rias&rsquo;
Pence afirma que a ideia &eacute; &ldquo;restaurar o dom&iacute;nio norte-americano no espa&ccedil;o&rdquo; e o projeto deve come&ccedil;ar a funcionar em 2020.&nbsp; A exemplo de Trump, ele acusa os advers&aacute;rios de transformarem o espa&ccedil;o em um &ldquo;dom&iacute;nio de guerra&rdquo; e diz que&nbsp; &ldquo;assim como na terra, no ar e no mar, &eacute; necess&aacute;rio criar um novo servi&ccedil;o militar&rdquo;. Essa &eacute; a sexta frente b&eacute;lica dos ianques.
A nova estrutura ser&aacute; chamada de Comando Espacial dos Estados Unidos e ser&aacute; dirigida por um general de quatro estrelas, para assegurar a integra&ccedil;&atilde;o com as outras for&ccedil;as armadas estadunidenses. A ideia &eacute; criar t&aacute;ticas espec&iacute;ficas para o espa&ccedil;o e um grupo de elite de combatentes. O recrutamento de homens e mulheres ser&aacute; realizado por uma nova organiza&ccedil;&atilde;o, a Ag&ecirc;ncia de Desenvolvimento Espacial, que dever&aacute; fazer tamb&eacute;m &ldquo;avan&ccedil;os ousados para ter as tecnologias necess&aacute;rias para sermos mais r&aacute;pidos que nossos advers&aacute;rios&rdquo;.
Essa For&ccedil;a Espacial ter&aacute; um Secret&aacute;rio Assistente para Defesa do Espa&ccedil;o, que dever&aacute; se comunicar diretamente com o Secret&aacute;rio de Defesa. A verba para custear tudo isso dever&aacute; ser inclu&iacute;da na previs&atilde;o de gastos de 2019 e &nbsp;a previs&atilde;o &eacute; de que a unidade esteja operacional no ano seguinte.
<h2>Vice diz que m&iacute;ssil lan&ccedil;ado pela China para abater sat&eacute;lite foi &ldquo;altamente provocativo&rdquo;</h2>
O comunicado de Pence serviu tamb&eacute;m como alerta para os governos rivais. "O que antes era pac&iacute;fico e incontest&aacute;vel agora est&aacute; conturbado e hostil. Outros pa&iacute;ses amea&ccedil;am os recursos espaciais dos Estados Unidos como nunca antes, desenvolvendo tecnologias que podem bloquear, obstruir e desativar sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&otilde;es do solo&rdquo;. Ele deixou bem claro que esses &ldquo;outros pa&iacute;ses&rdquo; s&atilde;o a R&uacute;ssia e a China.
Cria&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a Espacial vem sendo criticada por v&aacute;rios senadores
O vice-presidente lembrou de um teste realizado em 2007, quando a China usou um m&iacute;ssil para destruir um sat&eacute;lite moribundo, o que ele classificou como &ldquo;altamente provocativo&rdquo;. Ele citou tecnologias sofisticadas sendo desenvolvidas pelos dois pa&iacute;ses &mdash; como armas a laser &mdash; que poderiam ser usadas para desativar sondas norte-americanas.
Pence afirmou que os chineses v&ecirc;m investindo muito em m&iacute;sseis hipers&ocirc;nicos capazes de evitar a detec&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as armadas estadunidenses e a primeira aeronave hipers&ocirc;nica dos orientais teria passado pelo seu primeiro teste bem-sucedido na semana passada. Ele tamb&eacute;m alertou que a China e a R&uacute;ssia est&atilde;o incluindo ataques antissat&eacute;lite em suas diretrizes de guerra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/09/nave-09164030047188.jpg" alt="nave" />Espa&ccedil;onave como a X-37B, usada pela For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, pode ser destacada para integrar a For&ccedil;a Espacial
"As a&ccedil;&otilde;es de nossos advers&aacute;rios deixam claro que eles j&aacute; transformaram o espa&ccedil;o em um dom&iacute;nio de combate e os Estados Unidos n&atilde;o v&atilde;o se esquivar deste desafio. N&oacute;s nos encontraremos de frente. A Am&eacute;rica sempre buscar&aacute; a paz &mdash; mas a paz s&oacute; vem pela for&ccedil;a.&rdquo;
Enquanto isso, tanto pol&iacute;ticos quanto a opini&atilde;o p&uacute;blica t&ecirc;m criticado a iniciativa. Segundo suas opini&otilde;es, as novas a&ccedil;&otilde;es burocr&aacute;ticas, assim como os custos e a reorganiza&ccedil;&atilde;o massiva da estrutura militar teriam um impacto negativo na administra&ccedil;&atilde;o federal.

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Vice-presidente dos EUA explica Força Espacial e cutuca China e Rússia

Imagem de 4 teorias sobre planetas hipotéticos que já fizeram parte do Sistema Solar no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre corpos imaginários que já foram propostos no passado

Muito tempo antes que a ci&ecirc;ncia declarasse que Plut&atilde;o n&atilde;o passa de um planeta an&atilde;o e determinasse oficialmente que o nosso Sistema Solar &eacute; composto por oito integrantes, v&aacute;rios corpos hipot&eacute;ticos foram propostos para explicar discrep&acirc;ncias orbitais e outras peculiaridades. Mas n&atilde;o pense que todas essas teorias eram absurdas.
Algumas das ideias s&atilde;o bem interessantes e, em sua &eacute;poca, chegaram a fazer muito sentido. O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cracked.com/blog/5-awesome-planets-we-used-to-think-were-in-our-solar-system/" target="_blank">Cracked</a> reuniu algumas teorias sobre planetas hipot&eacute;ticos em um interessante artigo, e n&oacute;s aqui do <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> selecionamos quatro para voc&ecirc; conferir:
<h2>1 &ndash; Vulcano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/2457383003016832.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
A exist&ecirc;ncia deste planeta hipot&eacute;tico foi proposta no s&eacute;culo 19 por Urbain Le Verrier para explicar algumas bizarrices observadas na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio. O cientista se baseou em uma teoria apresentada por ele mesmo, na qual ele concluiu corretamente que a &oacute;rbita irregular de Urano era provocada pela for&ccedil;a gravitacional de algum planeta desconhecido &mdash; neste caso, Netuno &mdash;, a mesma ideia foi aplicada novamente para justificar o que acontecia com Merc&uacute;rio.
Netuno foi descoberto no local que Le Verrier calculou que estaria. Entretanto, no caso de Merc&uacute;rio, apesar de alguns c&aacute;lculos realmente indicarem a presen&ccedil;a de &ldquo;Vulcano&rdquo; &mdash; que foi como o cientista batizou o planeta hipot&eacute;tico &mdash; por ali, sua exist&ecirc;ncia nunca foi comprovada. A justificativa da &oacute;rbita bizarra s&oacute; foi ser compreendida anos mais tarde, com a Teoria da Relatividade de Einstein.
<h2>2 &ndash; Faeton</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/2457383003016930.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Size_planets_comparison.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Outro planeta hipot&eacute;tico que j&aacute; integrou o nosso Sistema Solar &eacute; Faeton. Proposto pelo astr&ocirc;nomo Heinrich Wilhelm Matth&auml;us Olbers em 1802, esse planeta estaria localizado entre as &oacute;rbitas de Marte e J&uacute;piter, e sua destrui&ccedil;&atilde;o teria dado origem ao cintur&atilde;o de asteroides que existe por ali.
Essa teoria, ali&aacute;s, fazia muito sentido, pois, de acordo com in&uacute;meros c&aacute;lculos, realmente deveria ter existido um planeta entre Marte e J&uacute;piter, e a presen&ccedil;a do cintur&atilde;o sugeria que em algum momento ele existiu. Contudo, hoje h&aacute; um consenso entre os astr&ocirc;nomos de que Faeton nunca poderia ter existido, pois as grandes perturba&ccedil;&otilde;es gravitacionais exercidas por J&uacute;piter jamais teriam permitido que a mat&eacute;ria se fundisse para formar um planeta.
<h2>3 &ndash; Antiterra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/24573830030161010.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
Imagine o tamanho do Sol com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. Gigantesco, n&atilde;o &eacute; mesmo? Agora considere que o nosso planeta, al&eacute;m de girar em torno do pr&oacute;prio eixo, tamb&eacute;m orbita ao redor do Sol, assim como os demais planetas que comp&otilde;em o Sistema Solar.
A Antiterra &mdash; ou Antichton, como foi chamada por Filolau, o fil&oacute;sofo grego que prop&ocirc;s sua exist&ecirc;ncia no s&eacute;culo 5 a.C. &mdash; era um planeta invis&iacute;vel que apresentava o mesmo comportamento que a Terra, e se interpunha entre o nosso planeta e o Sol permanecendo, portanto, sempre escondido atr&aacute;s da estrela.
Contudo, o que Filolau n&atilde;o considerou &eacute; que, se realmente existisse um planeta do outro lado do Sol, seria poss&iacute;vel observar e medir sua influ&ecirc;ncia sobre as &oacute;rbitas de Marte e V&ecirc;nus. Por outro lado, se a Antiterra fosse pequenina, seria a sua &oacute;rbita a afetada por esses dois planetas, eventualmente tornando-se vis&iacute;vel para n&oacute;s, os terr&aacute;queos.
<h2>4 &ndash; O D&eacute;cimo Planeta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/24573830030161046.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
Embora a contagem atual no Sistema Solar seja de oito planetas, por muito tempo Plut&atilde;o fez parte da lista, sendo considerado como o nono. Ali&aacute;s, n&atilde;o faz tanto tempo assim, houve um grande debate sobre a exist&ecirc;ncia de um d&eacute;cimo planeta tamb&eacute;m, localizado mais al&eacute;m de Plut&atilde;o, e ele n&atilde;o seria o &uacute;nico. Calma... j&aacute; explicamos.
Nem todos os planetas que existem por a&iacute; s&atilde;o corpos gigantescos. Muitos s&atilde;o pequeninos e, portanto, dif&iacute;ceis de encontrar. Mas, nos &uacute;ltimos anos, uma enorme quantidade de &ldquo;d&eacute;cimos&rdquo; planetas foi descoberta pelos astr&ocirc;nomos e, para n&atilde;o acabarmos com uma lista intermin&aacute;vel de integrantes no Sistema Solar, foi necess&aacute;rio que os cientistas reconsiderassem a ideia de planeta.
A partir dessa discuss&atilde;o, ficou estabelecido que, para ser considerado &ldquo;planeta&rdquo;, o objeto deve estar em &oacute;rbita ao redor do Sol, ser massivo o suficiente para ter formato esf&eacute;rico e manter o equil&iacute;brio hidrost&aacute;tico a partir da pr&oacute;pria gravidade, e ser gravitacionalmente dominante. Assim, segundo a nova defini&ccedil;&atilde;o, Plut&atilde;o perdeu o t&iacute;tulo de planeta e o nosso Sistema Solar passou a contar oficialmente com oito planetas.
*Publicado originalmente em 30/01/2014.
***
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4 teorias sobre planetas hipotéticos que já fizeram parte do Sistema Solar

Imagem de Telescópio TESS captura imagens impressionantes de cometa no Sistema Solar no megacurioso

O pedregulho foi observado zunindo a quase 50 milhões de quilômetros de distância da Terra

Quer mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o do quanto a tecnologia dos equipamentos de observa&ccedil;&atilde;o espacial avan&ccedil;aram nos &uacute;ltimos anos? N&oacute;s do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">Mega Curioso</a> j&aacute; compartilhamos por aqui uma s&eacute;rie de not&iacute;cias sobre o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106845-tess-sucessor-do-cacador-de-planetas-kepler-esta-pronto-para-a-missao.htm" target="_blank" title="Tess, sucessor do ca&ccedil;ador de planetas Kepler, est&aacute; pronto para a miss&atilde;o">TESS</a> &mdash; sigla de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107345-novo-cacador-de-planetas-da-nasa-manda-foto-com-mais-de-200-mil-estrelas.htm" target="_blank" title="Novo ca&ccedil;ador de planetas da Nasa manda foto com mais de 200 mil estrelas">Transiting Exoplanet Survey Satellite</a>&nbsp;ou &ldquo;Sat&eacute;lite de Pesquisa de Exoplanetas em Tr&acirc;nsito&rdquo; &mdash;, telesc&oacute;pio espacial da NASA que projetado para substituir o lend&aacute;rio e querid&iacute;ssimo Kepler e buscar novos planetas al&eacute;m do Sistema Solar.
No entanto, antes de botar o novo dispositivo para trabalhar &mdash; e permitir que o &ldquo;velhinho&rdquo; se aposente (e deixe muitas saudades) &mdash;, a ag&ecirc;ncia espacial botou o telesc&oacute;pio para fazer uns testes, e as observa&ccedil;&otilde;es conduzidas s&atilde;o impressionantes. Mais especificamente, de acordo com Michelle Starr, do site <a href="https://www.sciencealert.com/nasa-s-new-planet-hunter-tess-hadn-t-even-started-science-yet-and-already-filmed-a-comet" target="_blank">Science Alert</a>, no dia 25 de julho, o TESS passou o equivalente a 17 horas de olho em um cometa batizado de C/2018 N1, e as <a href="https://www.youtube.com/watch?v=RnhKBdDanFw">imagens capturadas</a> s&atilde;o incr&iacute;veis. Confira a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/RnhKBdDanFw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Teste aprovado!</h2>
S&oacute; para voc&ecirc; entender melhor o motivo de as observa&ccedil;&otilde;es chamarem tanto a aten&ccedil;&atilde;o, segundo Michelle, o cometa s&oacute; foi descoberto no finalzinho de junho, no dia 29, e ele se encontra em uma &oacute;rbita que fica a uma dist&acirc;ncia de 48 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. Nas cenas que voc&ecirc; acabou de assistir acima, &eacute; poss&iacute;vel ver o objeto espacial se deslocando da direita para a esquerda &mdash; com uma por&ccedil;&atilde;o de estrelas ao fundo.
As imagens foram capturadas pelo TESS enquanto o cometa transitava pela regi&atilde;o sul da constela&ccedil;&atilde;o Piscis Austrinus &mdash; ou Peixe Austral &mdash;, que fica no hemisf&eacute;rio sul celestial, e nas cenas inclusive &eacute; poss&iacute;vel observar como a dire&ccedil;&atilde;o da cauda dele muda de dire&ccedil;&atilde;o, devido &agrave; a&ccedil;&atilde;o de ventos solares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/07/cometa-observado-pelo-tess-07181642326121.gif" alt="Cometa observado pelo TESS" />Olha o C/2018 N1 passando ali! (NASA)
E voc&ecirc; reparou que o v&iacute;deo mostra varia&ccedil;&otilde;es no brilho de um par de estrelas? Esses dois astros consistem no que os cientistas chamam de &ldquo;estrelas vari&aacute;veis&rdquo;, isto &eacute;, astros cujo brilho, em vez de ser constante como o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>, varia, seja por conta de sua rota&ccedil;&atilde;o ou por eles consistirem em sistemas bin&aacute;rios &mdash; onde uma estrela eclipsaria a outras &mdash;, por exemplo.
&nbsp;Tanto as duas estrelas como o cometa ficaram mais evid&ecirc;ncia devido ao tratamento que as imagens receberam, e os demais pontos fixos vis&iacute;veis no v&iacute;deo representam mais estrelas e asteroides que se encontram no cantinho do cosmos observado pelo TESS. E, para terminar, o telesc&oacute;pio tamb&eacute;m registrou um leve reflexo (confira no minuto 1:07 do clipe) emitido por&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a> &mdash; algo que, na realidade, s&oacute; os olhos bem treinados dos cientistas para perceber e identificar! De qualquer forma, parece que o equipamento foi aprovado no teste, n&eacute;?
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Telescópio TESS captura imagens impressionantes de cometa no Sistema Solar

Imagem de Feliz aniversário Curiosity! Rover da NASA celebra seis anos em Marte no megacurioso

Veículo da agência espacial norte-americana comemora a data com vários tweets de seguidores

O rover Curiosity, da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, pousou em Bradbury Landing &mdash; local da cratera Gale, em Marte, em homenagem ao c&eacute;lebre autor de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica Ray Bradbury &mdash; em 2012. Desde ent&atilde;o, ele vem desbravando o Planeta Vermelho e enviando dados para an&aacute;lise. A data exata foi marcada hoje (6) pela celebra&ccedil;&atilde;o dos 6 anos por l&aacute;.
&ldquo;Toquei Marte pela primeira vez h&aacute; seis anos&rdquo;, diz um tweet do perfil Curiosity Rover. &ldquo;Celebrando meu sexto anivers&aacute;rio de pouso com o tradicional presente&hellip; &oacute;xido de ferro (&eacute; o que deixa vermelho o Planeta Vermelho)&rdquo;, complementa.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
I touched down on&nbsp;<a href="https://twitter.com/hashtag/Mars?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Mars</a>&nbsp;six years ago. Celebrating my 6th landing anniversary with the traditional gift of iron&hellip; oxide. (It puts the red in Red Planet.)&nbsp;<a href="https://t.co/AgssRU46yh">https://t.co/AgssRU46yh</a>&nbsp;<a href="https://t.co/IAMa5H4TUG">pic.twitter.com/IAMa5H4TUG</a>
&mdash; Curiosity Rover (@MarsCuriosity)&nbsp;<a href="https://twitter.com/MarsCuriosity/status/1026114356684025856?ref_src=twsrc%5Etfw">5 de agosto de 2018</a></blockquote>
</div>
Os f&atilde;s aproveitaram tamb&eacute;m para comemorar e at&eacute; fizeram uma hist&oacute;ria em quadrinhos. Veja:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
??&nbsp;<a href="https://t.co/a5p422pULT">pic.twitter.com/a5p422pULT</a>
&mdash; Javier Tamames Fg (@FgTamames)&nbsp;<a href="https://twitter.com/FgTamames/status/1026126658632343552?ref_src=twsrc%5Etfw">5 de agosto de 2018</a></blockquote>
</div>
Os seguidores se lembraram da vez em que ele &ldquo;cantou&rdquo; o tradicional &ldquo;Parab&eacute;ns para Voc&ecirc;&rdquo; para si mesmo. Nessa ocasi&atilde;o, os cientistas utilizaram um som emitido pelo pr&oacute;prio ve&iacute;culo para fazer uma brincadeira. Confira no v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uxVVgBAosqg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Entre as principais descobertas realizadas pelo Curiosity est&atilde;o por&ccedil;&otilde;es de solo que fizeram parte de leito de rios, um terreno que abrigou lago, desertos de areia parecidos com os da Terra, o elemento qu&iacute;mico Boro e mol&eacute;culas org&acirc;nicas. Tudo isso, aliado aos problemas pelos quais ele passou, vem preparando melhor os pr&oacute;ximos rovers e sondas e at&eacute; mesmo a poss&iacute;vel chegada do homem ao Planeta Vermelho.
&Eacute; isso a&iacute;... Parab&eacute;ns, Curiosity! Essa &eacute; uma lembran&ccedil;a que j&aacute; nos torna mais pr&oacute;ximos de Marte, h&aacute; 6anos.

Exploração Espacial

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