Espirais de luz sugerem que outro universo existiu antes do nosso

23/08/2018 às 08:302 min de leitura

Vinte anos atrás, dois diferentes projetos de pesquisa confirmaram a teoria de que o Universo vem se expandindo constantemente há bilhões de anos. A ciência se preocupa com o que acontece para além da Via Láctea enquanto você lê este texto, estuda o futuro e o fim do mundo, mas também investe esforços sobre o que aconteceu quando "isso aqui era tudo mato".

Um cientista em particular, o físico matemático Roger Penrose, da Universidade de Oxford, desenvolveu um modelo chamado de Teoria de Cosmologia Cíclica Conformada [CCC], que sugere que o Universo vai continuar se expandindo até que tudo esteja tão distante que os conceitos que temos hoje de tempo e espaço deixarão de existir. Basicamente, tudo será evaporado e se transformará em luz.

Essa teoria, no entanto, surgiu depois de analisar as movimentações que vêm acontecendo desde o princípio do Universo, como as alterações de temperatura.

Mais do que isso, ele vem investigando um mapa de luz universal chamado Cosmic Microwave Background (CMB), que pode ser entendido como Plano de Fundo de micro-ondas cósmicas. Do CMB, ele isolou as B-modes, que são padrões espirais de polarização, conforme a imagem a seguir.

Para desenvolver novos andamentos de sua teoria, Penrose criou um CMB a partir de dados coletados por um sensor chamado BICEP-2, em 2014. A ideia é relacionar essa movimentação do Universo aos buracos negros, que seguem sendo um enorme mistério.

Ele sugere que é viável conectar esses padrões espirais a um possível ponto de evaporação de buracos negros em um período distante.

Por sua vez, encontradas há alguns anos, as ondas ou espirais podem corresponder a momentos nos quais o Universo inchava e desinchava ao longo dos milênios. Essa movimentação cíclica teria deixado uma espécie de pegada na história do Universo: essas espirais de luz de polarização magnética.

Essa teoria é importante porque sugere que a origem de alguns buracos negros pode ser justamente o momento/local de desaparecimento de um Universo que poderia ter existido antes deste e uma alternativa de onde vamos parar. Para ele, o Universo não vai terminar em uma grande explosão, como vários cientistas creem, mas sim em um lento desaparecimento ou em uma longa e eterna expansão. Aliás, tendo em vista essa teoria, é possível que nem mesmo o Big Bang tenha acontecido como imaginamos.

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