Imagem de Albino: você já viu um arco-íris desprovido de cores? no megacurioso

Prepare-se para ficar deslumbrado com este belíssimo fenômeno meteorológico

Qual &eacute; a caracter&iacute;stica mais marcante dos arco-&iacute;ris? As cores, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? E se diss&eacute;ssemos para voc&ecirc; que n&atilde;o s&oacute; existem diversos tipos de arco-&iacute;ris, como inclusive uma variedade que &eacute; praticamente desprovida de cores e parece toda branquinha? Isso mesmo, um arco-&iacute;ris albino, por assim dizer.
De acordo com David Nield, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/this-stunning-white-rainbow-is-made-from-fog-and-water" target="_blank">Science Alert</a>, esses arco-&iacute;ris sem as cores s&atilde;o conhecidos pelo nome de arcos brancos e, assim como os arco-&iacute;ris coloridos, eles ocorrem quando a luz solar atinge as got&iacute;culas de &aacute;gua presentes na atmosfera. A diferen&ccedil;a &eacute; que esses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos surgem quando os raios solares iluminam as gotas que se encontram em suspens&atilde;o na neblina. Calma, j&aacute; vamos explicar melhor...
<h2>Arco albino</h2>
No caso dos arcos brancos, o que acontece &eacute; que, como as got&iacute;culas de &aacute;gua presentes na neblina s&atilde;o muito menores do que as de chuva, a refra&ccedil;&atilde;o se d&aacute; com menor intensidade. Em outras palavras, como a dimens&atilde;o das gotas s&atilde;o t&atilde;o pequeninas, a dispers&atilde;o da luz n&atilde;o ocorre e, portanto, a sua separa&ccedil;&atilde;o nas cores do espectro vis&iacute;vel tamb&eacute;m n&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160528800494.gif" />As got&iacute;culas de &aacute;gua se comportam de maneira semelhante ao prisma acima
As gotas de &aacute;gua que produzem os arco-&iacute;ris funcionam mais ou menos como o prisma que voc&ecirc; acabou de ver acima, produzindo todas as cores do espectro vis&iacute;vel. Contudo, as got&iacute;culas que formam a neblina processam a luz de uma maneira distinta. Nesse caso, a principal diferen&ccedil;a est&aacute; na difra&ccedil;&atilde;o (quando a luz encontra um obst&aacute;culo) que a neblina provoca, fazendo com que a luz se disperse mais do que ela &eacute; refletida, deixando&nbsp;vis&iacute;veis apenas as partes mais claras do arco.
Para que um arco albino perfeito se forme, &eacute; necess&aacute;rio que exista um banco de neblina relativamente difuso e pouco espesso, que permita que a luz solar passe atrav&eacute;s dele &mdash; e das got&iacute;culas de &aacute;gua. Na verdade, se algum dia voc&ecirc; se deparar com um arco branco e olhar para ele com bastante aten&ccedil;&atilde;o, vai notar que existe um pouquinho de cor sim, s&oacute; que elas ser&atilde;o incrivelmente t&ecirc;nues. Veja um exemplo disso a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160756160497.jpg" />Observe como na base existe um pouco de cor
Com rela&ccedil;&atilde;o ao formato dos arcos brancos, segundo o pessoal da NASA, eles s&atilde;o formados pelas got&iacute;culas que se encontram exatamente no &acirc;ngulo certo para desviar a luz solar diretamente na dire&ccedil;&atilde;o dos nossos olhos. Ali&aacute;s, j&aacute; que estamos no assunto do formato desses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos, eles costumam ser bem mais largos do que os arco-&iacute;ris convencionais, mas n&atilde;o t&atilde;o grandes como eles.
<h2>Arcos de todos os tipos</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; conhece melhor os arcos brancos, deixe a gente falar um pouquinho sobre os demais tipos que existem! Existe um conhecido pelo nome de Gl&oacute;ria, que se caracteriza por ser um fen&ocirc;meno &oacute;ptico cuja satura&ccedil;&atilde;o de cores se encontra entre o arco-&iacute;ris e o arco branco e aparece na forma de um halo sobre a sombra de um observador. Confira um exemplo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160621893496.jpg" />Glorioso, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?
Tamb&eacute;m temos o arco lunar, que ocorre atrav&eacute;s do mesmo processo que forma os arco-&iacute;ris convencionais, s&oacute; que, em vez de ele ser produzido pela luz solar, &eacute; formado pela luminosidade da Lua. Vale destacar que, por conta de a quantidade de luz que chega at&eacute; n&oacute;s a partir do nosso sat&eacute;lite ser muito mais escassa do que a origin&aacute;ria do Sol, os arcos lunares s&atilde;o bem mais t&ecirc;nues.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160902364499.jpg" />Arco lunar
Ainda existem arco-&iacute;ris impressionantes com 360 graus, como um que foi avistado recentemente na Inglaterra &mdash; e que voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sxkjRbb45kY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Arco-&iacute;ris como os das imagens acima, apesar de serem avistados apenas por alguns sortudos &mdash; que se encontram no lugar certo quando as condi&ccedil;&otilde;es ideais se apresentam &mdash;, s&atilde;o formados exatamente como os arco-&iacute;ris normais. Eles podem ser vistos quando o observador se encontra em um ponto bem alto, como o cara que gravou o v&iacute;deo, que estava trabalhando em uma torre de observa&ccedil;&atilde;o com 170 metros de altura.
Na realidade, n&oacute;s aqui em terra firme s&oacute; n&atilde;o vemos esses arcos completos por estarmos pr&oacute;ximos demais do solo! Quer ver uma m&aacute;gica acontecer bem diante dos seus olhos? Ent&atilde;o, assista a este v&iacute;deo incr&iacute;vel capturado por um drone em Cookstown, na Irlanda do Norte:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/6GGzvikbJOA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Incr&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;
*Publicado em 28/11/2016

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Albino: você já viu um arco-íris desprovido de cores?

Imagem de Como acontece a chuva de sapos? no site Mega Curioso

A história relatada na bíblia pode parecer fantasiosa, mas o fenômeno é mais comum do que se imagina.

Embora muita gente associe as chuvas de sapos a eventos de origem divina &ndash; afinal, uma das passagens mais famosas da B&iacute;blia, a que trata das Pragas do Egito, inclui a invas&atilde;o de r&atilde;s &ndash;, a verdade &eacute; que esse fen&ocirc;meno n&atilde;o tem nada de sobrenatural. Ali&aacute;s, apesar de serem ligeiramente assustadoras, sabia que essas curiosas chuvas podem acontecer a qualquer momento?
O fen&ocirc;meno ocorre com uma simples soma de fatores: ventos fortes e animais leves. Ou seja, em uma tromba-d`&aacute;gua &ndash; quando um redemoinho encontra a &aacute;gua &ndash;, &eacute; poss&iacute;vel que sapos tamb&eacute;m sejam levados pelos ares.
O processo todo ocorre da seguinte maneira: um pequeno tornado se forma sobre a &aacute;gua, gerando a chamada tromba-d`&aacute;gua, que &eacute; formada por um sistema de alta press&atilde;o que precede grandes temporais.
Assim como em ciclones que se formam em terra, aqui, o centro dele &eacute; um t&uacute;nel de baixa press&atilde;o, que fica dentro de um cone de alta press&atilde;o. &Eacute; desta forma, que o ciclone consegue sugar objetos em seu caminho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/3260677919123529.gif" alt="" /> Fonte da imagem: <a href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/3582802.stm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC</a>
Enquanto em terra os tuf&otilde;es pegam carros e vacas, na &aacute;gua s&atilde;o os sapos e r&atilde;s que acabam sugados pelo vortex, que continua levando os animais em seu trajeto. A chuva de sapos acontece exatamente quando o temporal atinge a terra. Com a mudan&ccedil;a de terreno, a tromba-d`&aacute;gua perde sua for&ccedil;a e, consequentemente, a press&atilde;o tamb&eacute;m diminui, liberando os objetos que estavam dentro dela, incluindo sapos.
A quantidade de sapos depende muito do tipo de tempestade e, principalmente, do local em que ela teve seu inicio. Existem registros de &ldquo;chuvas de sapo&rdquo; com milhares de animais, no entanto, &eacute; comum tamb&eacute;m observar &ldquo;chuvas&rdquo; de aranhas, p&aacute;ssaros e, principalmente, peixes.
*Publicado originalmente em 09/02/2013.
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Como acontece a chuva de sapos?

Imagem de Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região no megacurioso

Mesmo com as cidades abandonadas tomadas por vegetação, o solo ainda mostra sinais da agressão que um dia sofreu

N&atilde;o se sabe, at&eacute; hoje, a causa exata do colapso da civiliza&ccedil;&atilde;o Maia, que h&aacute; aproximadamente mil anos teve sua popula&ccedil;&atilde;o reduzida de maneira dr&aacute;stica. Considerada uma das sociedades mais densamente povoadas e culturalmente din&acirc;micas de sua &eacute;poca, sua impon&ecirc;ncia deixou marcas na regi&atilde;o que perduram at&eacute; hoje e podem servir como um alerta para nossa forma de utilizar os recursos naturais do planeta.
<h2 dir="ltr">Impactos invis&iacute;veis</h2>
O estudo do carbono presente no solo &eacute; pe&ccedil;a fundamental em pesquisas sobre o clima. Quando plantas morrem, liberam o carbono que absorveram da atmosfera na regi&atilde;o onde se decomp&otilde;e. Quando esse elemento se deposita em uma rocha, pode se manter ali por milhares de anos, e esses valores podem dizer muito sobre o local no passado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113201056182.jpg" alt="" />
Por meio da an&aacute;lise desse tipo de material, a equipe do geoqu&iacute;mico Peter Douglas constatou que s&eacute;culos de desflorestamento feito pelos Maias alterou drasticamente as propriedades de armazenamento de carbono no solo da regi&atilde;o. O impacto foi t&atilde;o grande que, mesmo atualmente, um s&eacute;culo ap&oacute;s as cidades que um dia foram utilizadas por eles terem sido abandonadas e tomadas pela vegeta&ccedil;&atilde;o ao longo de anos, as reservas de carbono no solo ainda n&atilde;o foram recuperadas.
O estudo foi feito por meio da an&aacute;lise de sedimentos no fundo de tr&ecirc;s lagos, extra&iacute;dos de regi&otilde;es que um dia foram habitadas pelos Maias. Ap&oacute;s identificarem mol&eacute;culas espec&iacute;ficas que aderem a minerais e se mant&ecirc;m intactas por longos per&iacute;odos, chamadas de ceras vegetais, os cientistas utilizaram a t&eacute;cnica de data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono para determinar a idade do material.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113213322183.jpg" alt="" />
As descobertas sugerem uma redu&ccedil;&atilde;o de 70% a 90% na idade das ceras vegetais, combinando com os padr&otilde;es de uso da terra dos antigos maias. Como consequ&ecirc;ncia, eles constataram que, ap&oacute;s o desmatamento, o carbono estava sendo armazenado nos solos por per&iacute;odos muito mais curtos.
<h2 dir="ltr">Repetiremos o mesmo erro?</h2>
Com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial, precisamos cada vez mais de recursos e terras para plantio de alimentos. As descobertas de Douglas e sua equipe n&atilde;o s&oacute; mostram o que aconteceu, como tamb&eacute;m servem como um guia para o nosso futuro. "Colocando essas coisas em perspectiva, percebemos que havia um importante conjunto de dados relacionando o desmatamento &agrave;s mudan&ccedil;as nos n&iacute;veis de carbono do solo", explica Douglas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113224087184.jpg" alt="" />
Pesquisadores que analisam a atmosfera terrestre concordam que aproximadamente 12% das emiss&otilde;es de gases que prejudicam o meio ambiente t&ecirc;m como origem o desmatamento, principalmente em &aacute;reas de floresta tropical. Os resultados da pesquisa mostram que, considerando a atual taxa de desmatamento, uma das principais reservas de carbono existentes seria reduzida de forma dr&aacute;stica, aumentando as probabilidades de acelerar ainda mais o aquecimento do nosso planeta.
Outro reflexo da an&aacute;lise aparece nas &aacute;reas de reflorestamento, que, apesar de possu&iacute;rem um impacto indubitavelmente positivo, n&atilde;o conseguem repor o carbono perdido pelo solo. Esse tipo de a&ccedil;&atilde;o deve continuar sendo realizado; por&eacute;m, essa vari&aacute;vel poderia ter implica&ccedil;&otilde;es &ldquo;em como contabilizamos as compensa&ccedil;&otilde;es de carbono, que frequentemente envolvem a recomposi&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas desmatadas, mas n&atilde;o contabilizam o armazenamento de carbono em longo prazo&rdquo;, disse Douglas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30113232540185.jpg" alt="" />
Os resultados empolgaram o cientista, que espera uma continua&ccedil;&atilde;o do estudo, mas agora em n&iacute;vel global. Para ele, "seria &oacute;timo analisar as florestas tropicais em outras regi&otilde;es do mundo para ver se os mesmos padr&otilde;es emergem &ndash; e para verificar se o desmatamento e a agricultura tiveram impacto sobre os reservat&oacute;rios de carbono do solo globalmente".
Existem diversas formas de compensa&ccedil;&atilde;o realizadas pela emiss&atilde;o de poluentes, fato que n&atilde;o ocorre somente com o replantio de &aacute;rvores. Apesar de a atitude mostrar que existe alguma consci&ecirc;ncia sobre os danos causados, nada substitui a diminui&ccedil;&atilde;o da utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos, que proporcionariam ao pr&oacute;prio planeta a chance de se colocar em equil&iacute;brio novamente. Atualmente, algo assim teria pouqu&iacute;ssimo respaldo, mas talvez em longo prazo possamos planejar um planeta mais sustent&aacute;vel.
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Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região

Mas esse não é o fim, pois em breve ele vai ganhar um fenômeno para chamar de seu

O fen&ocirc;meno da aurora boreal acontece somente em regi&otilde;es pr&oacute;ximas aos polos, que se tornam destinos tur&iacute;sticos para uma infinidade de pessoas anualmente. Apesar de sua origem ser conhecida, somente em 2016 um astr&ocirc;nomo amador percebeu que algumas manifesta&ccedil;&otilde;es apresentavam uma colora&ccedil;&atilde;o diferente e as nomeou especificamente como Steve, acr&ocirc;nimo para Strong Thermal Emission Velocity Enhancement. Falamos sobre o Steve aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106464-descobriram-um-novo-tipo-de-aurora-boreal-e-seu-nome-e-steve.htm">Mega</a>, quando ele foi reconhecida como um tipo de aurora boreal, mas agora parece que o jogo virou.
<h2 dir="ltr">Steve, o desconhecido</h2>
A not&iacute;cia pode parecer o fim de Steve, mas talvez o desdobramento das pesquisas seja mais interessantes ainda, pois em vez de uma aurora ele d&aacute; ind&iacute;cios de ser um fen&ocirc;meno celestial totalmente novo. Mesmo sendo de amplo conhecimento de fot&oacute;grafos h&aacute; d&eacute;cadas, as faixas com um brilho pr&oacute;ximo do roxo s&oacute; chamaram a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas em 2016.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/24/24093751470110.jpg" alt="" />
Por mais que o verde n&atilde;o fosse a colora&ccedil;&atilde;o predominante, esse seria um novo tipo de aurora, mas as d&uacute;vidas sobre a origem da cor diferenciada se mantiveram. Uma boa d&uacute;vida sempre chama a aten&ccedil;&atilde;o de um pesquisador com disposi&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o uma nova equipe se debru&ccedil;ou sobre o assunto, analisando registros de um Steve que ocorreu em mar&ccedil;o de 2008.
<h2 dir="ltr">Aurora, s&oacute; que n&atilde;o</h2>
Gerada pela intera&ccedil;&atilde;o de ventos solares com part&iacute;culas carregadas da nossa magnetosfera, geralmente pr&oacute;tons e el&eacute;trons, a dan&ccedil;a de cores acontece pela movimenta&ccedil;&atilde;o desses elementos atrav&eacute;s da ionosfera. Os tons visualizados usualmente s&atilde;o verde, com varia&ccedil;&otilde;es em azul ou vermelho, mas sempre produzindo intensos sinais de r&aacute;dio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/24/24093808984111.jpg" alt="" />
A an&aacute;lise do evento foi feita pela equipe do f&iacute;sico Bea Gallardo-Lacourt, da Universidade de Calgary, no Canad&aacute;. Eles procuraram confirmar se durante um Steve as part&iacute;culas ca&iacute;am na ionosfera da mesma forma que em uma aurora. Para isso, utilizaram imagens de c&acirc;meras que registram o fen&ocirc;meno e informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelo sat&eacute;lite meteorol&oacute;gico NOOA &mdash; que, al&eacute;m de possuir a capacidade de medir a quantidade de part&iacute;culas carregadas na atmosfera, estava mapeando a &aacute;rea no momento em que o evento ocorreu.
O que decretou o fim de Steve como aurora foi a n&atilde;o detec&ccedil;&atilde;o dessas part&iacute;culas, transformando o fen&ocirc;meno em algo ainda desconhecido, pois as luzes roxas s&atilde;o produzidas de uma forma diferente de auroras convencionais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/24/24093815234112.jpg" alt="" />
Uma das possibilidades &eacute; que Steve tenha origem em um fluxo de &iacute;ons em alta velocidade e el&eacute;trons superaquecidos na ionosfer; ainda, talvez seja formado em uma maior altitude. Novos testes ser&atilde;o feitos para verificar essas suposi&ccedil;&otilde;es e confirmar a verdadeira origem das cores.
Por enquanto, os cientistas est&atilde;o chamando o novo fen&ocirc;meno de &ldquo;skyglow&rdquo;&nbsp;&mdash; algo como brilho no c&eacute;u, em tradu&ccedil;&atilde;o livre&nbsp;&mdash;, mas para n&oacute;s ele sempre ser&aacute; o fascinante Steve.
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Infelizmente, Steve não é mais uma aurora boreal

Imagem de 7 dos rituais de acasalamento mais curiosos do reino animal no site Mega Curioso

Conheça o comportamento inusitado de alguns animais quando o principal objetivo é atrair o sexo oposto e dar continuidade à espécie

J&aacute; vimos por <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39541-conheca-detalhes-intimos-do-curioso-mundo-da-reproducao-animal.htm" target="_blank">aqui</a> algumas curiosidades sobre a reprodu&ccedil;&atilde;o de animais como as girafas, as abelhas e os cangurus. Agora, vamos entrar em um campo mais desconhecido do reino animal e conferir como algumas esp&eacute;cies ex&oacute;ticas e n&atilde;o t&atilde;o comuns se comportam na intimidade.
E como vale de tudo na hora da conquista, existem esp&eacute;cies que enchem a parceira de presentes e outras que investem nos carinhos. Por outro lado, assim como pode acontecer em alguns relacionamentos, tamb&eacute;m existem casos em que os animais se aproveitam do parceiro e alguns que saem perdendo...
Conhe&ccedil;a abaixo algumas curiosidades sobre os rituais de acasalamento de sete animais diferentes e acompanhe os v&iacute;deos produzidos pelo <a title="Clique aqui para abrir" href="http://newswatch.nationalgeographic.com/2013/02/14/wild-romance-weird-animal-courtship-and-mating-rituals/" target="_blank">National Geographic</a> para ver como esses bichos se comportam na hora de garantir a continuidade da esp&eacute;cie.
<h2>1 &ndash; O carinhoso</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/K7E-2bqwvPU" frameborder="0"></iframe>
Cada uma das esp&eacute;cies das aves-do-para&iacute;so tem um ritual de acasalamento &uacute;nico e impressionante. Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o viu nossa mat&eacute;ria especial sobre essas aves, n&atilde;o deixe de conferir <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40494-aves-do-paraiso-conheca-algumas-das-criaturas-mais-exoticas-do-planeta.htm" target="_blank">aqui</a>. Para essa lista, o National Geographic escolheu uma esp&eacute;cie (Seleucidis melanoleucus) cujo macho tem exatamente uma d&uacute;zia de finas plumas na extremidade final do corpo. Em um ritual que os especialistas chamam de &ldquo;exibi&ccedil;&atilde;o de esfrega&ccedil;&atilde;o de raque&rdquo;, os machos passam essas penas r&iacute;gidas no rosto da f&ecirc;mea repetidamente. Para ela, essa esp&eacute;cie de &ldquo;carinho&rdquo; traz uma sensa&ccedil;&atilde;o agrad&aacute;vel, o que faz com que muitas f&ecirc;meas se aproximem dos machos por tr&aacute;s para colocar a cabe&ccedil;a entre essas plumas.
<h2>2 &ndash; O habilidoso</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ZPFkmwo8DQU" frameborder="0"></iframe>
Os machos da esp&eacute;cie foca-de-crista (Cystophora cristata) t&ecirc;m uma habilidade incr&iacute;vel que eles utilizam para espantar outros machos e atrair as f&ecirc;meas. Tal habilidade consiste em inflar suas cavidades e membranas nasais de maneira que elas se expandam e pare&ccedil;am um grande bal&atilde;o cor-de-rosa. Como isso representa um sinal de virilidade e disponibilidade para c&oacute;pula, os machos menos capazes se afastam e as f&ecirc;meas acabam se apaixonando.
<h2>3 &ndash; O Michael Jackson</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/K1Ul0fwGm8Q" frameborder="0"></iframe>
J&aacute; sabemos que as dan&ccedil;inhas costumam fazer sucesso com o sexo oposto no reino animal. O que dizer ent&atilde;o de um p&aacute;ssaro que consegue fazer o moonwalk, o famoso passo de dan&ccedil;a de Michael Jackson? Para n&oacute;s, a imagem de um manakin (Pipridae) deslizando no tronco da &aacute;rvore para impressionar a f&ecirc;mea &eacute; curiosa e engra&ccedil;ada. Mas, para a f&ecirc;mea, isso &eacute; paix&atilde;o na certa!
<h2>4 &ndash; A corrente do amor</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EFAdts1xUMc" frameborder="0"></iframe>
Entre as lebres-do-mar (Aplysia sp), que s&atilde;o uma esp&eacute;cie de lesmas-do-mar, o que impera &eacute; o amor livre. Como s&atilde;o hermafroditas, &eacute; comum que esses animais acasalem entre eles em uma corrente, onde aqueles que est&atilde;o no meio desempenham tanto a fun&ccedil;&atilde;o de f&ecirc;mea como macho.
<h2>5 &ndash; O aproveitador</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XUVerZsbYiw" frameborder="0"></iframe>
O peixe-diabo-negro (Melanocetus johnsonii), como &eacute; popularmente conhecido, &eacute; uma esp&eacute;cie de peixes carn&iacute;voros cujo macho tira proveito da f&ecirc;mea e vive com ela para sempre. Por viver em profundidades extremas, onde &eacute; dif&iacute;cil conseguir alimento, esses machos (que medem cerca de tr&ecirc;s cent&iacute;metros) mordem a barriga de uma f&ecirc;mea (que pode chegar a 18 cent&iacute;metros) e passam a parasitar seu corpo. A partir de ent&atilde;o, ele passa a servir como um banco de esperma pronto para entrar em a&ccedil;&atilde;o sempre que a f&ecirc;mea liberar seus ovos.
<h2>6 &ndash; O presenteador</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/U89tw093s_Y" frameborder="0"></iframe>
&Eacute; tradi&ccedil;&atilde;o entre os p&aacute;ssaros-cetim (Ptilonorhynchus violaceus) machos conquistar suas pretendentes com uma s&eacute;rie de presentes. Curiosamente, o p&aacute;ssaro &ndash; que tamb&eacute;m &eacute; conhecido pelo nome de satin-azul &ndash; &eacute; simplesmente fascinado pela cor azul. Al&eacute;m de construir uma bela estrutura, o macho que procura por uma f&ecirc;mea precisa decorar o espa&ccedil;o com objetos que atraiam sua aten&ccedil;&atilde;o. Para isso, ele escolhe coisas brilhantes e, na maior parte das vezes, de colora&ccedil;&atilde;o azul. Quando ela finalmente se encanta pelos objetos e se aproxima, &eacute; hora de fazer a dan&ccedil;a do acasalamento e consumar a rela&ccedil;&atilde;o.
<h2>7 &ndash; O amor e a luta</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wn3xluIRh1Y" frameborder="0"></iframe>
Assim como as lebres-do-mar, uma esp&eacute;cie de platelmintos (Pseudoceros bifurcus) tem como ritual de acasalamento o que os especialistas chamam de &ldquo;esgrima peniana&rdquo;. O ritual recebeu esse nome porque os animais s&atilde;o hermafroditas e, no momento da c&oacute;pula, &eacute; como se estivessem lutando. Isso acontece porque os seus p&ecirc;nis (sim, no plural!) s&atilde;o pequenas estruturas brancas projetadas que liberam esperma com facilidade. O animal tenta se esquivar das investidas do outro porque quando um deles &eacute; tocado, o esperma &eacute; absorvido pelos poros e ele &eacute; fertilizado. Aquele que &eacute; atingido sai perdendo, pois ser m&atilde;e requer que o animal se esforce mais para buscar alimentos e sobreviver.
*Publicado originalmente em 06/02/2014.
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7 dos rituais de acasalamento mais curiosos do reino animal

Recorde de maior onda surfada pertence a um brasileiro e foi registrado em 2017

Em novembro de 2017, o brasileiro Rodrigo Koxa teve o privil&eacute;gio &ndash; al&eacute;m da sorte &ndash; de se tornar recordista mundial, ao ser registrado surfando uma onda de 24 metros de altura em Nazar&eacute;, Portugal. A regi&atilde;o &eacute; conhecida mundialmente por surfistas, mas uma oportunidade como essa n&atilde;o ocorre com frequ&ecirc;ncia.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Brazilian surfer Rodrigo Koxa broke the world record for the highest wave ever surfed, during a session in Nazare, Portugal, according to the World Surf League. The S&atilde;o Paulo native set the new record riding an 80-foot (24,38m) wave in November 2017 <a href="https://t.co/lMUkJm8bBl">https://t.co/lMUkJm8bBl</a> <a href="https://t.co/PYL7qscNd6">pic.twitter.com/PYL7qscNd6</a>
&mdash; Massimo (@Rainmaker1973) <a href="https://twitter.com/Rainmaker1973/status/1028579511221268480?ref_src=twsrc%5Etfw">12 de agosto de 2018</a></blockquote>
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Junto com a escolha da onda, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio que o atleta possua habilidade suficiente para surf&aacute;-la at&eacute; o fim, pois uma queda pode gerar s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias. Agora, como ele sabia que aquela seria perfeita? E por que ondas assim n&atilde;o se formam em todas as praias?
<h2 dir="ltr">Vento e mais alguns detalhes</h2>
A onda surfada por Koxa foi gerada pelo vento, como a grande maioria delas, o que as torna extremamente imprevis&iacute;veis. &ldquo;Existem ondas de todos os tamanhos e formas quebrando nas praias pelo mundo. Se n&atilde;o forem detidas por nada, elas podem atravessar bacias oce&acirc;nicas inteiras, ent&atilde;o sua origem pode ter sido uma tempestade a meio mundo de dist&acirc;ncia", explicou a bi&oacute;loga ocean&oacute;grafa Sharon Gilman, em seu <a href="https://www.livescience.com/38361-how-do-ocean-waves-form.html">site</a>.
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Apesar de ser necess&aacute;rio um pouco de sorte, a regi&atilde;o de Nazar&eacute; &eacute; um ponto conhecido de surfistas que buscam ondas gigantes, e isso se deve &agrave; forma&ccedil;&atilde;o da praia. Algumas regi&otilde;es costeiras s&atilde;o abertas e possuem margens rasas, fazendo com que as ondas sejam dissipadas facilmente, o que resulta em uma &aacute;rea de mar calmo.
J&aacute; regi&otilde;es costeiras com o fundo do mar &iacute;ngreme fazem com que as ondas se formem de maneira mais f&aacute;cil, causando um efeito de amplifica&ccedil;&atilde;o enquanto se aproximam da praia. Segundo Gilman, "as ondas que est&atilde;o na frente come&ccedil;am ser arrastando pelo fundo e, assim, ficam mais lentas, permitindo que as pr&oacute;ximas passem por cima delas. Conforme a dist&acirc;ncia entre os picos das ondas diminui, toda essa energia se condensa em um espa&ccedil;o mais estreito e precisa ir a algum lugar, ent&atilde;o a onda fica mais alta", disse Gilman.
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Outro fator que contribui para a forma&ccedil;&atilde;o de ondas gigantes &eacute; o relevo da regi&atilde;o perto da praia. Fal&eacute;sias servem como uma parede que impede a dissipa&ccedil;&atilde;o de energia ap&oacute;s a onda quebrar, fazendo com que a &aacute;gua se mova de forma aleat&oacute;ria diretamente de volta para o mar. Esse comportamento, quando repetido em uma frequ&ecirc;ncia espec&iacute;fica, acumula a energia das ondas e gera um efeito conhecido como interfer&ecirc;ncia construtiva, aumentando o tamanho delas a cada itera&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Em Nazar&eacute; tudo conspira a favor</h2>
O que se v&ecirc; na pr&aacute;tica &eacute; provado cientificamente. A regi&atilde;o de Nazar&eacute; possui uma costa com um intenso declive, em diversos casos com fal&eacute;sias, e enormes paredes submersas, que favorecem a gera&ccedil;&atilde;o de interfer&ecirc;ncia construtiva. Todas essas condi&ccedil;&otilde;es, combinadas com ondas geradas pelo vento na frequ&ecirc;ncia ideal, causam as t&atilde;o cobi&ccedil;adas ondas gigantes.
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As ondas s&atilde;o incr&iacute;veis e muito procuradas por surfistas, mas a regi&atilde;o n&atilde;o &eacute; muito aconselh&aacute;vel para quem busca tranquilidade. Existem diversos relatos de pessoas que se machucaram seriamente e at&eacute; mesmo morreram, ao serem engolidas pelas ondas gigantes. O recorde de maior onda surfada (24 metros) pertence a Rodrigo Koxa, mas em outras ocasi&otilde;es j&aacute; foram registradas ondas com mais de 30 metros de altura.
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Você sabe como são formadas as ondas gigantes?

Imagem de Você sabia que as cenouras eram originalmente roxas? no site Mega Curioso

Por mais comuns que as cenouras laranjadas sejam, elas passaram a ser cultivadas somente a partir do final do século 16 e caíram no gosto dos consumidores

Na pr&oacute;xima vez em que voc&ecirc; passar pela feira ou pelo supermercado, aproveite para observar as cenouras com um pouco mais de aten&ccedil;&atilde;o. Com um olhar agu&ccedil;ado e um pouco de sorte, talvez voc&ecirc; encontre manchas roxas em alguns dos vegetais.
Essas marcas s&atilde;o um dos ind&iacute;cios que restaram das cenouras &ldquo;originais&rdquo;, que tinham como padr&atilde;o uma colora&ccedil;&atilde;o roxa. J&aacute; as cenouras laranjadinhas como conhecemos hoje podem ser consideradas mutantes, pois se acredita que elas foram desenvolvidas atrav&eacute;s do cruzamento de outros dois tipos de cenoura que sofreram altera&ccedil;&otilde;es naturalmente.
<h2>Entenda melhor</h2>
A cenoura laranjada que hoje faz parte da nossa alimenta&ccedil;&atilde;o passou a ser cultivada somente no final do s&eacute;culo 16. Antes disso, os fazendeiros holandeses plantavam cenouras roxas, mas eram eventualmente surpreendidos com alguns vegetais mutantes que apresentavam colora&ccedil;&atilde;o branca ou amarela. Essa diferen&ccedil;a na cor se justifica por causa da falta do pigmento conhecido como antocianina, que confere tons de roxo e azul &agrave;s plantas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/9485031011018202.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=159315272&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Acredita-se que esses fazendeiros foram os respons&aacute;veis pelo desenvolvimento do novo vegetal a partir da combina&ccedil;&atilde;o das cenouras brancas e amarelas. A mistura dessas variedades resultou em uma cenoura adocicada e com mais polpa do que as que eram cultivadas at&eacute; ent&atilde;o.
<h2>Outras curiosidades</h2>
Algumas pessoas acreditam que a explica&ccedil;&atilde;o para que a cenoura laranjada tenha se tornado t&atilde;o popular na Holanda &eacute; que elas foram relacionadas a uma homenagem ao emblema da Casa de Orange-Nassau e &agrave; luta pela independ&ecirc;ncia do pa&iacute;s.
A teoria at&eacute; que faz sentido, mas tamb&eacute;m h&aacute; quem diga que a popularidade das cenouras laranjadas criadas pelos holandeses &eacute; gra&ccedil;as ao seu sabor e seu tamanho, j&aacute; que a variedade acabou saindo mais saborosa e maior do que as cenouras tradicionalmente cultivadas na regi&atilde;o.
*Publicado originalmente em 10/01/2014.
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Você sabia que as cenouras eram originalmente roxas?

Com a mudança de alguns hábitos, você evita o desperdício de água e a emissão de gases poluentes na atmosfera 

Sabemos que manter um padr&atilde;o de vida ecologicamente sustent&aacute;vel pode ser dif&iacute;cil. Mas, segundo a&nbsp;Science Focus, existem alguns pequenos h&aacute;bitos di&aacute;rios que podem ser adaptados para auxiliar na reciclagem local, evitar o desperd&iacute;cio de &aacute;gua e a emiss&atilde;o de gases poluentes.
<h2>1. N&atilde;o lave suas roupas</h2>
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Quer dizer, pelo menos n&atilde;o com tanta frequ&ecirc;ncia! A cada lavagem, a pilha de roupas libera 600 gramas de CO2 na atmosfera. Segundo a companhia de jeans Levi&rsquo;s e o Programa das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), voc&ecirc; pode usar todas as suas roupas at&eacute; cinco vezes antes de lav&aacute;-las.
<h2>2. Compre bebida engarrafada&nbsp;</h2>
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Em vez de consumir refrigerantes, sucos e leite de garrafas de pl&aacute;stico, caixas de papel&atilde;o ou saco, tente comprar suas bebidas favoritas na boa e velha garrafa de vidro.
Em compara&ccedil;&atilde;o com o que ocorria h&aacute; 30 anos, esse material agora gasta somente metade da energia para ser produzido. Al&eacute;m disso, voc&ecirc; estar&aacute; contribuindo com a reciclagem local. Res&iacute;duos como pl&aacute;stico demoram muito mais tempo para se decomporem.
<h2>3. Use uma m&aacute;quina de lavar lou&ccedil;a</h2>
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Lavar lou&ccedil;a da maneira tradicional consome menos energia do que usando uma m&aacute;quina, isso &eacute; claro. Mas as m&aacute;quinas demandam menos &aacute;gua do que o processo manual.
Segundo pesquisas, cada pilha de lou&ccedil;a lavada na pia pode consumir at&eacute; 103 litros de &aacute;gua. J&aacute; nas m&aacute;quinas, esse n&uacute;mero cai para 11 litros. E o melhor de tudo? Suas m&atilde;os n&atilde;o ficar&atilde;o mais t&atilde;o enrugadas assim. &Eacute; efici&ecirc;ncia que voc&ecirc;s querem?
<h2>4. Adote o home office</h2>
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Trabalhar de casa em vez de dirigir ao seu escrit&oacute;rio ajuda a reduzir o consumo do seu carro, &oacute;bvio. Durante o trajeto, seu possante pode emitir uma quantidade massiva de mon&oacute;xido de carbono.
<h2>5. More com algu&eacute;m</h2>
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Em vez de transitar para a casa do seu parceiro, que tal morar junto? Um estudo da Dickinson College descobriu que morar com o seu querido reduz a sua pegada de carbono em at&eacute; 23%. At&eacute; porque casais ou amigos que moram juntos tamb&eacute;m evitam sair &agrave; noite. Nada como unir o &uacute;til ao agrad&aacute;vel!
<h2>6. Compre uma m&aacute;quina de barbear</h2>
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Mundialmente, 40 bilh&otilde;es de barbeadores descart&aacute;veis s&atilde;o jogados fora a cada ano. Como eles n&atilde;o podem ser reciclados, a maioria &eacute; despejada em rios e no pr&oacute;prio mar. J&aacute; com uma m&aacute;quina de barbear, voc&ecirc; vai acabar eliminando de vez os descart&aacute;veis.
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6 maneiras simples de preservar a natureza

Imagem de Confira alguns dos novos Patrimônios Naturais anunciados pela UNESCO no megacurioso

Procurando um destino para as próximas férias? 

A cada ano, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia e a Cultura (Unesco) divulga a lista de locais reconhecidos como Patrim&ocirc;nio Natural da Humanidade. Mais que apenas belas paisagens, os locais se destacam por grande diversidade biol&oacute;gica, representatividade ambiental e potencial para o ecoturismo. Para entrar na lista, &eacute; preciso atender a dois crit&eacute;rios: ter &ldquo;valor universal excepcional&rdquo; e estar dentro de pelo menos um dos <a href="https://whc.unesco.org/en/criteria/" target="_blank" rel="noopener">t&oacute;picos</a> listados pela Unesco. Confira a lista dos novos locais selecionados:&nbsp;&nbsp;
<h2>1. Montanhas Barberton Makhonjwa (&Aacute;frica do Sul)</h2>
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Rico em paisagens naturais de cair o queixo, o pa&iacute;s coleciona locais considerados Patrim&ocirc;nios Naturais da Humanidade pela UNESCO. As montanhas Barbenton Makhonjwa ganharam o t&iacute;tulo em 2018 com toda raz&atilde;o, j&aacute; que s&atilde;o uma grande fonte de material cientif&iacute;co, local de enorme biodiversidade e tamb&eacute;m turismo ecol&oacute;gico para os amantes da natureza. As forma&ccedil;&otilde;es datam de 3,6 bilh&otilde;es de anos e s&atilde;o um dos mais antigos exemplos de rochas vulc&acirc;nicas na Terra.&nbsp;
<h2>2. Sikhote-Alin (R&uacute;ssia)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/10/10142003321162.jpg" alt="" />
Essa regi&atilde;o russa j&aacute; estava na lista da UNESCO h&aacute; algum tempo, mas agora foi ampliada consideravelmente. A &aacute;rea montanhosa e densamente florestada &eacute; lar de animais &uacute;nicos como o lince e o urso-negro-asi&aacute;tico e tigres. Localizada no noroeste da Costa Pac&iacute;fica da R&uacute;ssia, a cadeia montanhosa&nbsp; abriga uma das mais incomuns florestas temperadas do mundo.&nbsp;
<h2>3. Cha&icirc;ne des Puys (Fran&ccedil;a)</h2>
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A Fran&ccedil;a tem paisagens de tirar o f&ocirc;lego para quem arrisca ir al&eacute;m da vista urbana de Paris. A cadeia de montanhas vulc&acirc;nicas, tamb&eacute;m chamada de Monts D&ocirc;mes, tem aproximadamente a mesma idade dos Alpes, cerca de 35 milh&otilde;es de anos, e faz parte do Parque Natural Regional dos Vulc&otilde;es da Auv&eacute;rnia, que vai do oceano Atl&acirc;ntico ao Mar Mediterr&acirc;neo. Com certeza vale a visita.&nbsp;
<h2>4. Parque Nacional Chiribiquete (Col&ocirc;mbia)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/10/10142130227163.jpg" alt="" />
Localizado na Amaz&ocirc;nia colombiana, o parque &eacute; uma das maiores &aacute;reas protegidas do pa&iacute;s, criado em 1989 para preservar a rica vegeta&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o e animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o, como a on&ccedil;a. Al&eacute;m do visual exuberante, t&iacute;pico da regi&atilde;o noroeste da Col&ocirc;mbia, o parque tem enorme valor cultural e arqueol&oacute;gico, j&aacute; que abriga mais de 75 mil pinturas rupestres, feitas aproximadamente no ano 20000 a.C.&nbsp;
<h2>5. Montanhas Fanjingshan (China)</h2>
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Cercado por interesse ecol&oacute;gico, mist&eacute;rios espirituais e uma n&eacute;voa constante, esse novo patrim&ocirc;nio da humanidade tem paisagens que certamente n&atilde;o s&atilde;o deste mundo. O conjunto de rochas sedimentares apresenta formas magn&iacute;ficas aos visitantes, assim como a Rocha Cogumelo (Mushroom Stone), uma das mais fotografadas pelos turistas. Com mais de 10 metros de altura, ela desafia a gravidade e atrai olhares de todos.&nbsp;
<h2>6. Pimachiowin Aki (Canad&aacute;)</h2>
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Tamb&eacute;m conhecida como &ldquo;a terra que d&aacute; vida&rdquo; e lar dos Anishinaabeg, popula&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena que habitou o local por cerca de 7 mil anos, a regi&atilde;o inspira harmonia com a natureza. As paisagens repletas de lagos, rios e florestas inspiram qualquer um a abra&ccedil;ar a tradi&ccedil;&atilde;o local de honrar todas as formas de vida e manter uma rela&ccedil;&atilde;o de igualdade e harmonia.
<h2>7. Vale Tehuac&aacute;n-Cuicatl&aacute;n Valley (M&eacute;xico)</h2>
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Florestas de cactos e abrigo para aves como a &aacute;guia real, esse vale ganhou o t&iacute;tulo de Patrim&ocirc;nio da Humanidade merecidamente. Entre os estados de Puebla e Oaxaca, no M&eacute;xico, sua paisagem &uacute;nica abriga mais de 140 esp&eacute;cies de aves que vivem no clima &aacute;rido e semi&aacute;rido da regi&atilde;o.&nbsp;
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7 dos novos Patrimônios Naturais anunciados pela Unesco

Imagem de Um guia rápido para sobreviver na natureza comendo apenas plantas no megacurioso

Se você tem medo de acabar mastigando algo que não deve, confira essas dicas!

Aqui no Brasil, quase todo mundo que viveu a d&eacute;cada de 90 lembra da ic&ocirc;nica cena de Bruno Mezenga, da novela "O Rei do Gado", comendo um verme para sobreviver. Mas &eacute; bem prov&aacute;vel que, se&nbsp;o gal&atilde; interpretado por Antonio Fagundes tivesse acesso a algumas dicas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/85595-4-guias-de-sobrevivencia-que-nos-esperamos-que-voce-nunca-precise-na-vida.htm">sobreviv&ecirc;ncia</a> na selva, n&atilde;o teria precisado apelar para uma op&ccedil;&atilde;o t&atilde;o repulsiva.
A verdade &eacute; que boa parte das pessoas n&atilde;o t&ecirc;m a menor no&ccedil;&atilde;o de como se manter s&atilde;s e salvas caso, por qualquer motivo que seja, acabem perdidas e sozinhas no meio do mato. Como fazer fogo? Como escapar dos animais? Como encontrar &aacute;gua? E, mais importante que tudo isso: o que vai ter para o jantar?
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De acordo com o bot&acirc;nico e especialista em plantas comest&iacute;veis Andrew Townesmith, do Jardim Bot&acirc;nico de Missouri, nos Estados Unidos, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil identificar se <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/85298-10-coisas-que-voce-nao-deve-comer-na-natureza.htm">uma planta pode ser perigosa</a> ou saud&aacute;vel, e o grande desafio &eacute; encontrar algo que seja nutritivo e saboroso.
O mais importante antes de sair experimentando sabores naturais &eacute; garantir que o que voc&ecirc; est&aacute; comendo n&atilde;o seja venenoso ou perigoso para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/90557-14-dicas-uteis-para-sobreviver-a-situacoes-extremas.htm">sa&uacute;de do sobrevivente</a>. Em nenhum outro contexto o ditado &ldquo;o que n&atilde;o mata engorda&rdquo; faz tanto sentido! A dica, segundo ele, &eacute; ter paci&ecirc;ncia: "&Eacute; essencialmente pegar pequenas quantidades de uma planta e ter contato gradativo com ela durante tempo o suficiente para ver se algum efeito negativo se desenvolve", explica.
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O site Backpackers, dos Estados Unidos, construiu at&eacute; mesmo um passo a passo que ajuda a identificar se algum efeito das plantas pode ser perigoso.
<h3>Confira essas dicas:</h3>
1. Separe a planta em v&aacute;rias partes &mdash; ra&iacute;zes, caules, folhas, frutos e flores &mdash;&nbsp;e foque em cada uma das partes por vez.
2. Cheire. Se o odor for ruim, com cheiro forte demais ou de podrid&atilde;o, fique longe.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/08/08124004615061.jpg" alt="" />
3. Fa&ccedil;a um teste de contato. Coloque um peda&ccedil;o da planta na parte de dentro do cotovelo e deixe ali por alguns minutos. Se a pele continuar igual a antes, siga para o pr&oacute;ximo passo. Se come&ccedil;ar a co&ccedil;ar, arder, queimar ou qualquer outra rea&ccedil;&atilde;o se manifestar, abandone a ideia.
4. Se a planta n&atilde;o causar nenhuma alergia no teste de contato, avance para uma segunda etapa: o contato com os l&aacute;bios. Encoste-os na planta e aguarde 15 minutos. Se n&atilde;o houver nenhuma rea&ccedil;&atilde;o bizarra, morda, mastigue e segure a planta na boca por alguns minutos tamb&eacute;m. Se for amargo ou tiver um gosto que lembre sab&atilde;o, cuspa.
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5. Agora, se o gosto for aceit&aacute;vel e sua boca n&atilde;o come&ccedil;ar a inchar nem nada assim, engula e espere algumas horas. &Eacute; prov&aacute;vel que, quando chegar a essa altura em que voc&ecirc; j&aacute; estiver recorrendo a plantas comest&iacute;veis para sobreviver, a fome seja grande, mas o ideal &eacute; dar esse tempo. Afinal, voc&ecirc; pode estar se envenenando sem saber!
&Eacute; importante fazer esse teste com diferentes partes da planta a cada vez, j&aacute; que, em alguns casos, uma planta extremamente nutritiva no caule pode ter flores danosas &agrave; sa&uacute;de, e vice-versa. O mesmo vale para as flores e os frutinhos&nbsp;&mdash;&nbsp;n&atilde;o &eacute; porque eles s&atilde;o bonitinhos ou parecem com algo que voc&ecirc; conhece que voc&ecirc; deve sair testando direto na boca!
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