
Ciência
14/08/2018 às 05:07•2 min de leitura
A cada ano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulga a lista de locais reconhecidos como Patrimônio Natural da Humanidade. Mais que apenas belas paisagens, os locais se destacam por grande diversidade biológica, representatividade ambiental e potencial para o ecoturismo. Para entrar na lista, é preciso atender a dois critérios: ter “valor universal excepcional” e estar dentro de pelo menos um dos tópicos listados pela Unesco. Confira a lista dos novos locais selecionados:
Rico em paisagens naturais de cair o queixo, o país coleciona locais considerados Patrimônios Naturais da Humanidade pela UNESCO. As montanhas Barbenton Makhonjwa ganharam o título em 2018 com toda razão, já que são uma grande fonte de material cientifíco, local de enorme biodiversidade e também turismo ecológico para os amantes da natureza. As formações datam de 3,6 bilhões de anos e são um dos mais antigos exemplos de rochas vulcânicas na Terra.
Essa região russa já estava na lista da UNESCO há algum tempo, mas agora foi ampliada consideravelmente. A área montanhosa e densamente florestada é lar de animais únicos como o lince e o urso-negro-asiático e tigres. Localizada no noroeste da Costa Pacífica da Rússia, a cadeia montanhosa abriga uma das mais incomuns florestas temperadas do mundo.
A França tem paisagens de tirar o fôlego para quem arrisca ir além da vista urbana de Paris. A cadeia de montanhas vulcânicas, também chamada de Monts Dômes, tem aproximadamente a mesma idade dos Alpes, cerca de 35 milhões de anos, e faz parte do Parque Natural Regional dos Vulcões da Auvérnia, que vai do oceano Atlântico ao Mar Mediterrâneo. Com certeza vale a visita.
Localizado na Amazônia colombiana, o parque é uma das maiores áreas protegidas do país, criado em 1989 para preservar a rica vegetação da região e animais ameaçados de extinção, como a onça. Além do visual exuberante, típico da região noroeste da Colômbia, o parque tem enorme valor cultural e arqueológico, já que abriga mais de 75 mil pinturas rupestres, feitas aproximadamente no ano 20000 a.C.
Cercado por interesse ecológico, mistérios espirituais e uma névoa constante, esse novo patrimônio da humanidade tem paisagens que certamente não são deste mundo. O conjunto de rochas sedimentares apresenta formas magníficas aos visitantes, assim como a Rocha Cogumelo (Mushroom Stone), uma das mais fotografadas pelos turistas. Com mais de 10 metros de altura, ela desafia a gravidade e atrai olhares de todos.
Também conhecida como “a terra que dá vida” e lar dos Anishinaabeg, população indígena que habitou o local por cerca de 7 mil anos, a região inspira harmonia com a natureza. As paisagens repletas de lagos, rios e florestas inspiram qualquer um a abraçar a tradição local de honrar todas as formas de vida e manter uma relação de igualdade e harmonia.
Florestas de cactos e abrigo para aves como a águia real, esse vale ganhou o título de Patrimônio da Humanidade merecidamente. Entre os estados de Puebla e Oaxaca, no México, sua paisagem única abriga mais de 140 espécies de aves que vivem no clima árido e semiárido da região.
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