Imagem de Por que peixes não são eletrocutados durante uma tempestade? no megacurioso

Os peixes podem se safar na maioria das vezes, e algumas pessoas acham que são como eles

Sabemos muito bem que a &aacute;gua &eacute; uma boa condutora de eletricidade, e situa&ccedil;&otilde;es como a da imagem abaixo devem sempre ser evitadas para que acidentes n&atilde;o aconte&ccedil;am. Mas como os peixes sobrevivem durante uma tempestade com raios? Eles n&atilde;o t&ecirc;m a op&ccedil;&atilde;o de procurar um abrigo em lugar seco, ent&atilde;o como sobrevivem?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/10/essa-nao-e-a-melhor-10151640614255.jpg" alt="Essa n&atilde;o &eacute; a melhor" />Essa n&atilde;o &eacute; a melhor maneira de fazer um churrasco na piscina
Na verdade, eles podem morrer eletrocutados, mas n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o f&aacute;cil. O primeiro motivo &eacute; que raios n&atilde;o atingem tanto a &aacute;gua. Em 2014, o&nbsp;<a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/2002JD002347/abstract" target="_blank" rel="noopener">Peri&oacute;dico de Pesquisa Geof&iacute;sica</a>&nbsp;publicou um mapa mostrando a localiza&ccedil;&atilde;o de onde ca&iacute;am raios durante um per&iacute;odo de 5 anos, e uma das conclus&otilde;es foi a de que eles atingem 10 vezes mais a terra do que oceanos.
Isso faz sentido pela forma como os raios se formam, de acordo com o Observat&oacute;rio Terrestre da NASA. Os oceanos recebem tanta luz solar quanto as regi&otilde;es continentais, mas essas se aquecem mais rapidamente, e isso causa uma maior convec&ccedil;&atilde;o e instabilidade na atmosfera, tornando mais f&aacute;cil a gera&ccedil;&atilde;o de tempestades com raios e trov&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/10/imagem-da-nasa-10151701224256.jpg" alt="Imagem da NASA" />Imagem da NASA tamb&eacute;m mostrando dados sobre incid&ecirc;ncia de raios
Mesmo com uma baixa incid&ecirc;ncia, raios atingem a &aacute;gua. Quando isso acontece, a corrente el&eacute;trica tende a se propagar somente na superf&iacute;cie, assim como em um metal, deixando a parte interna intacta. Uma massa de &aacute;gua, quando atingida por um raio, funciona como uma gaiola de Faraday, que mant&eacute;m seu interior livre de corrente el&eacute;trica, n&atilde;o importando a intensidade da descarga ao seu redor.
O principal motivo de peixes n&atilde;o morrerem eletrocutados &eacute; porque passam a maior parte do tempo abaixo da superf&iacute;cie, n&atilde;o sendo atingidos pela eletricidade gerada pelo raio na superf&iacute;cie. E esse &eacute; o mesmo motivo pelo qual devemos sair da &aacute;gua em uma tempestade com raios: ao contr&aacute;rio dos peixes, passamos a maior parte do tempo na superf&iacute;cie, e um raio caindo pr&oacute;ximo a algu&eacute;m nessas condi&ccedil;&otilde;es com certeza provocaria estragos.

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Por que peixes não são eletrocutados durante uma tempestade?

Imagem de Veja como satélites estão sendo utilizados para a preservação ambiental no megacurioso

Um bom exemplo de uso da tecnologia a favor do meio ambiente

Vivemos numa &eacute;poca em que a ci&ecirc;ncia avan&ccedil;a rapidamente. Quando novas tecnologias s&atilde;o desenvolvidas, possuem um objetivo inicial, mas nada impede que posteriormente elas sejam utilizadas de outras formas. Um bom exemplo &eacute; o sistema GPS, desenvolvido por militares norte-americanos nos anos 1980, mas que hoje em dia &eacute; utilizado por qualquer pessoa que possua um smartphone.&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106189-mito-ou-verdade-o-gps-do-seu-celular-usa-satelites-militares.htm" target="_blank" rel="noopener">J&aacute; falamos sobre ele aqui no Mega</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/09/satelite-comercial-09151451352238.jpg" alt="Sat&eacute;lite comercial" />Sat&eacute;lite comercial da Satellite Imaging Corporation
Dos in&uacute;meros s&aacute;telites que orbitam o globo terrestre, alguns possuem a tarefa de registrar imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o. Alguns s&atilde;o propriedades particulares, como a Satellite Imaging Corporation, e vendem as imagens conforme solicita&ccedil;&atilde;o; j&aacute; o projeto Landsat &eacute; mantido pelo governo norte-americano e disponibiliza material gratuitamente para pesquisas.
<h2 class="western">Sat&eacute;lites para a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental</h2>
Atrav&eacute;s das imagens obtidas por esses sat&eacute;lites, pesquisadores est&atilde;o conseguindo realizar estudos que antes seriam imposs&iacute;veis, dados os custos envolvidos em tal empreitada. Al&eacute;m da quest&atilde;o financeira, imagine a estrutura mobilizada para se deslocar mensalmente a um lugar ermo como a Ant&aacute;rtida e realizar a contagem de integrantes de uma col&ocirc;nia de pinguins-imperadores&nbsp;&mdash; algo bem trabalhoso. 
Com a alternativa de utiliza&ccedil;&atilde;o de imagens atualizadas obtidas via sat&eacute;lite, esse tipo de an&aacute;lise se torna trivial, tanto que o uso desse recurso tem sido feito tamb&eacute;m em zonas de confito, densamente populadas ou simplesmente grandes demais para uma an&aacute;lise no local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/09/bacurau-norte-americano-09151506774239.jpg" alt="Bacurau-norte-americano" />Bacurau-norte-americano (Common Nighthawks)
Como exemplo temos a pesquisadora Janet Ng, da Universidade de Alberta, no Canad&aacute;. Ela estuda bacuraus-norte-americanos, aves que migram anualmente da Am&eacute;rica do Norte at&eacute; a Argentina, e atrav&eacute;s de imagens de sat&eacute;lites consegue cobrir todo o caminho percorrido pelos p&aacute;ssaros. Segundo ela, s&atilde;o analisados 300 mil quil&ocirc;metros quadrados de &aacute;rea durante a pesquisa, o que seria invi&aacute;vel caso o sistema de imagens n&atilde;o existisse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/09/pinguins-imperadores-09151521181240.jpg" alt="Pinguins-imperadores" />Pinguins-imperadores em imagem capturada via sat&eacute;lite
Essa &eacute; a primeira vez que esses p&aacute;ssaros s&atilde;o monitorados, e a combina&ccedil;&atilde;o no uso de tags GPS fixadas em alguns animais e as imagens de sat&eacute;lite tem tornado poss&iacute;vel o acompanhamento de todo o caminho percorrido pelos p&aacute;ssaros em migra&ccedil;&atilde;o.
Como se possuir imagens n&atilde;o fosse o suficiente, foram desenvolvidos softwares que identificam os animais nas fotos. "Por maior que seja a resolu&ccedil;&atilde;o das imagens, os animais acabam aparecendo como alguns pixels na imagem, mas com o algoritmo correto &eacute; poss&iacute;vel fazer com que um programa diferencie pinguins de neve ou gelo", disse Michelle LaRue, uma das pesquisadoras que tamb&eacute;m utiliza essas imagens em suas pesquisas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/09/albatroz-09151537462241.jpg" alt="Albatroz" />Exemplo de como o software enxerga um albatroz
Considerando a influ&ecirc;ncia cada vez maior das atividades humanas no meio ambiente, esse tipo de recurso tende a ser cada vez mais importante para que a natureza n&atilde;o seja danificada de forma irrevers&iacute;vel. Dando a mesma import&acirc;ncia para pinguins da Ant&aacute;rtida e p&aacute;ssaros com longas rotas migrat&oacute;rias, tudo facilitado pelo uso da tecnologia, provavelmente nosso futuro possa ser um pouco melhor.

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Veja como satélites estão sendo utilizados para a preservação ambiental

Imagem de Você sabia que existem esquilos voadores? no megacurioso

Eles não possuem asas, mas podem planar por mais de 90 metros!

Esquilos voadores&nbsp;n&atilde;o existem em terras brasileiras; por&eacute;m, devido &agrave; sua curiosa forma&nbsp;de locomo&ccedil;&atilde;o,&nbsp;s&atilde;o conhecidos mundialmente.&nbsp;Esses ador&aacute;veis animais&nbsp;possuem a capacidade de planar em virtude de uma membrana entre seus bra&ccedil;os e pernas, fazendo com que possuam naturalmente algo semelhante a&nbsp;um&nbsp;wingsuit utilizado por alguns paraquedistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/exemplo-de-wingsuit-02164603784404.jpg" alt="Exemplo de wingsuit" />Exemplo de wingsuit
Apesar do grande deslocamento&nbsp;pelo ar, eles n&atilde;o s&atilde;o considerados animais voadores, deixando a vaga de &uacute;nico mam&iacute;fero capaz&nbsp;disso para&nbsp;os morcegos. Conhe&ccedil;a abaixo algumas curiosidades sobre estes incr&iacute;veis e enigm&aacute;ticos animais.
<h2>Olhos grandes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/12-02164614049405.jpg" alt="12" />
Um dos motivos pelos&nbsp;quais&nbsp;eles s&atilde;o considerados t&atilde;o fofos s&atilde;o seus olhos. Assim como em beb&ecirc;s ou filhotes de animais, os olhos arregalados chamam a aten&ccedil;&atilde;o de seres humanos,&nbsp;mas n&atilde;o &eacute;&nbsp;por isso que&nbsp;s&atilde;o t&atilde;o grandes. Devido a seus h&aacute;bitos noturnos, os esquilos voadores evolu&iacute;ram com olhos cada vez maiores, tornando sua vis&atilde;o mais adaptada ao ambiente onde vivem. A mesma situa&ccedil;&atilde;o pode ser vista em l&ecirc;mures e corujas.
<h2>Patagium</h2>
A&nbsp;membrana&nbsp;que&nbsp;os esquilos possuem entre seus bra&ccedil;os e pernas &eacute; chamado de patagium; &eacute; gra&ccedil;as a&nbsp;ela&nbsp;que eles&nbsp;conseguem&nbsp;planar entre &aacute;rvores. A estrutura&nbsp;n&atilde;o&nbsp;funciona como uma asa, pois s&oacute; aumenta a &aacute;rea&nbsp;corporal&nbsp;do animal &mdash;e,&nbsp;com isso,&nbsp;a resist&ecirc;ncia do ar,&nbsp;fazendo com&nbsp;aumentem seu&nbsp;deslocamento horizontal. Al&eacute;m&nbsp;disso,&nbsp;&eacute;&nbsp;uma vantagem a&nbsp;patagium estar&nbsp;o mais tensionada poss&iacute;vel, e por&nbsp;isso possuem&nbsp;espor&otilde;es de cartilagem&nbsp;presentes&nbsp;na ponta de cada bra&ccedil;o, que podem ser esticados&nbsp;para tornar&nbsp;o&nbsp;deslocamento horizontal mais eficiente.
<h2>Planando por longas dist&acirc;ncias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/3-02164623236406.jpg" alt="3" />
Em m&eacute;dia, eles planam por 20 metros, de acordo com o Museu de Zoologia da Universidade de Michigan,&nbsp;sendo&nbsp;uma dist&acirc;ncia consider&aacute;vel se levarmos em conta&nbsp;que esses animais possuem&nbsp;apenas&nbsp;28 cent&iacute;metros de comprimento. Se necess&aacute;rio, e estando em uma &aacute;rvore alta o suficiente, eles podem planar por at&eacute; 90 metros, o que significa atravessar um campo de futebol! Como se&nbsp;a dist&acirc;ncia&nbsp;j&aacute; n&atilde;o fosse impressionante o bastante, eles&nbsp;tamb&eacute;m&nbsp;conseguem fazer&nbsp;curvas fechadas e&nbsp;giros de 180 graus&nbsp;enquanto planam.
<h2>Moradores da &Aacute;sia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/4-02164631611407.jpg" alt="4" />
Apesar de existirem tamb&eacute;m na Europa e Am&eacute;rica do Norte, atualmente&nbsp;aparecem&nbsp;de forma predominante na &Aacute;sia, sendo que das 43 esp&eacute;cies conhecidas, 40 s&oacute; vivem nesse continente.&nbsp;E isso n&atilde;o &eacute; algo&nbsp;atual, pois h&aacute; registros de f&oacute;sseis de animais semelhantes h&aacute; 160 milh&otilde;es de anos.
De acordo com um estudo realizado em 2013,&nbsp;a prefer&ecirc;ncia por essa regi&atilde;o&nbsp;tem motivos para acontecer. As densas e diversificadas florestas oferecem um bom ref&uacute;gio para os esquilos, provavelmente salvando-os&nbsp;em&nbsp;per&iacute;odos em que as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas n&atilde;o eram t&atilde;o favor&aacute;veis. 
O autor da pesquisa disse ainda que, da mesma forma que as florestas os ajudaram a sobreviver tanto tempo, gerando uma grande variedade de esp&eacute;cies, o crescente aumento do desmatamento e as r&aacute;pidas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, influenciadas pelos seres humanos, podem colocar a vida desses pequenos seres em risco.
<h2>Eles dependem muito de suas m&atilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/5-02164640095408.jpg" alt="5" />
Filhotes de esquilo voador nascem totalmente indefesos e sem pelos, precisando do calor materno para sobreviver, pois&nbsp;s&oacute;&nbsp;conseguem se aquecer sozinhos&nbsp;ap&oacute;s 5 semanas de vida.&nbsp;No total as m&atilde;es precisam cuidar de seus filhotes por aproximadamente 65 dias, o que &eacute; um longo tempo para animais desse tamanho, segundo o Museu de Zoologia da Universidade de Michigan. Detalhe: esse per&iacute;odo ainda&nbsp;aumenta caso nas&ccedil;am no fim do ver&atilde;o, pois nesses casos passam todo o inverno dentro de suas tocas.
<h2>Podem ser maiores que gatos dom&eacute;sticos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/6-02164648501409.jpg" alt="6" />
Lar da maioria&nbsp;dos esquilos&nbsp;desta&nbsp;esp&eacute;cie, a &Aacute;sia tamb&eacute;m possui o maior de todos. Conhecido como esquilo-voador-gigante-vermelho-e-branco (Petaurista alborufus),&nbsp;ele pode ter at&eacute; 1 metro de comprimento e pesar 1,5 quilo.&nbsp;S&atilde;o comuns em florestas na regi&atilde;o central da China, e sua dieta consiste principalmente de frutas e castanhas.

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Você sabia que existem esquilos voadores?

Imagem de Conheça 10 confluências de rios pelo mundo no megacurioso

Pode ser só um afluente chegando ao rio principal, ou dois rios formando um terceiro, mas os visuais são sempre incríveis

A conflu&ecirc;ncia de rios acontece em bacias hidrogr&aacute;ficas ao redor do mundo. Ela se caracteriza pelo ponto onde um afluente encontra o rio principal, ou quando dois rios se unem para formar outro com nome diferente.
Aqui no Brasil, a conflu&ecirc;ncia dos rios Negro e Solim&otilde;es, pr&oacute;ximo a Manaus, &eacute; a mais conhecida. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; pela beleza, mas tamb&eacute;m por formar o rio Amazonas, um dos mais extensos e com o maior fluxo de &aacute;gua do planeta.
Abaixo mostramos 10 conflu&ecirc;ncias de rios pelo mundo, separados pelo site <a href="http://twistedsifter.com/2012/04/confluences-around-the-world/" target="_blank">Twisted Sifter</a> considerando beleza e significados culturais de cada um.
<h2>1. Rios R&oacute;dano e Arvre, na Su&iacute;&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/1-22143236179188.jpg" alt="1" />
Na foto o Rio R&oacute;dano aparece &agrave; esquerda, e &agrave; direita o Rio Arve, que recebe &aacute;gua das geleiras do Vale do Chamonix, local onde existe uma das maiores e melhores esta&ccedil;&otilde;es de esqui do mundo. Eles se encontram em Genebra, e a colora&ccedil;&atilde;o do Rio Arve se deve &agrave; alta concentra&ccedil;&atilde;o de sedimentos que possui, criando o contraste acentuado.
<h2>2. Rios Ilz, Dan&uacute;bio e Inn, na Alemanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/2-22143243742189.jpg" alt="2" />
Esta foto foi tirada no topo do monte Ilzstad, na cidade de Passau, na Alemanha. Ela &eacute; conhecida como "cidade dos tr&ecirc;s rios". O rio Ilz vem das montanhas e possui uma cor mais azulada (parte de baixo da foto). J&aacute; o Inn aparece na parte superior, sendo um grande rio que passa por Salzburgo, na A&uacute;stria, antes de chegar a essa conflu&ecirc;ncia. Apesar de ele possuir uma vaz&atilde;o maior do que a do rio Dan&uacute;bio (centro da imagem), o rio &uacute;nico formado pelo encontro dos tr&ecirc;s mant&eacute;m o nome de Dan&uacute;bio.
<h2>3. Rios Ohio e Mississippi, nos EUA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/3-22143251570190.jpg" alt="3" />
O rio Ohio &eacute; um afluente do rio Mississippi, e eles se encontram ao sul da cidade de Cairo, no estado de Illinois, nos EUA. Na foto vemos o rio Ohio &agrave; direita, que no momento do registro feito por um astronauta estava com suas caracter&iacute;sticas alteradas. Normalmente, ele tem a &aacute;gua mais limpa, enquanto o rio Mississippi possui mais sedimentos sendo carregados. Provavelmente nesta foto, tirada em 2005, ele havia sofrido a influ&ecirc;ncia de grandes chuvas que ocorreram rio acima na &eacute;poca. Ap&oacute;s a conflu&ecirc;ncia, eles seguem sem se misturar por aproximadamente 5 quil&ocirc;metros.
<h2>4. Rios Jialing e Yangtz&eacute;, na China</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/4-22143258664191.jpg" alt="4" />
Na imagem vemos a cidade de Chongquing, onde rio Yangtz&eacute; recebe seu afluente de &aacute;guas l&iacute;mpidas, o rio Jialing, que na foto aparece &agrave; direita. Ap&oacute;s essa conflu&ecirc;ncia, o rio Yangtz&eacute;, maior rio da &Aacute;sia, continua correndo por muitos quil&ocirc;metros at&eacute; chegar &agrave; sua foz, no Mar da China Oriental.
<h2>5. Rios Negro e Solim&otilde;es, no Brasil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/5-22143306524192.jpg" alt="5" />
Esta imagem &eacute; conhecida de muita gente. A conflu&ecirc;ncia do rio Negro, &agrave; direita na foto, e do rio Solim&otilde;es, ocorre na altura da cidade de Manaus. Eles n&atilde;o se misturam por uma dist&acirc;ncia aproximada de 6 km, devido a diferen&ccedil;as de propriedades e velocidade da &aacute;gua. O rio Negro corre a aproximadamente 2 km/h e tem uma temperatura m&eacute;dia na conflu&ecirc;ncia de 28 graus, j&aacute; o rio Solim&otilde;es segue a 5 km/h em m&eacute;dia, com cerca de 22 graus.
<h2>6. Rios Green e Colorado, nos EUA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/6-22143313805193.jpg" alt="6" />
O rio Green nasce na cordilheira de Wind River, no Wyoming, e durante seu percurso at&eacute; a conflu&ecirc;ncia com o rio Colorado percorre o planalto do Colorado, formando desfiladeiros espetaculares. Na foto, vemos o rio Colorado na parte inferior e o seu alfuente, rio Green, &agrave; direita.
<h2>7. Rios Thompson e Fraser, no Canad&aacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/7-22143323899194.jpg" alt="7" />
Na cidade de Lytton, na Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, Canad&aacute;, ocorre a conflu&ecirc;ncia das &aacute;guas l&iacute;mpidas do rio Thompson, na parte de baixo da foto, com o lamacento rio Fraser.
<h2>8. Rios Alaknanda e Bhagirathi, na &Iacute;ndia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/8-22143332040195.jpg" alt="8" />
A conflu&ecirc;ncia dos rios Alaknanda e Bhagirathi d&aacute; origem ao conhecido e sagrado rio Ganges. Ela ocorre na cidade de Devprayag.
<h2>9. Rios Mosela e Reno, na Alemanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/9-22143340649196.jpg" alt="9" />
Na cidade alem&atilde; de Koblenz, o rio Reno recebe o rio Mosela, um de seus v&aacute;rios afluentes. A cidade &eacute; conhecida pelo encontro, pois o pr&oacute;prio nome &ldquo;Koblenz&rdquo; tem origem no latim e significa conflu&ecirc;ncia.
<h2>10. Rios Drava e Dan&uacute;bio, na Cro&aacute;cia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/22/10-22143349946198.jpg" alt="10" />
O rio Drava delimita a maior parte da fronteira entre a Cro&aacute;cia e a Hungria, terminando seu curso no famoso rio Dan&uacute;bio, pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Osijek.

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Conheça 10 confluências de rios pelo mundo

Imagem de Saiba como as árvores albinas sobrevivem no megacurioso

Plantas precisam de clorofila para sobreviver, mas como uma árvore sobrevive sendo albina?

A clorofila &eacute; parte vital das plantas, pois, al&eacute;m de ser a respons&aacute;vel pela caracter&iacute;stica cor verde das folhas, &eacute; essencial para a gera&ccedil;&atilde;o de energia atrav&eacute;s da fotoss&iacute;ntese. Mas voc&ecirc; j&aacute; imaginou uma planta que sobrevive tendo suas folhas totalmente brancas?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/19/1-19143217295176.jpg" alt="1" />
No Henry Cowell State Park, localizado na Calif&oacute;rna, EUA, h&aacute; uma floresta com mais de 160 mil metros quadrados que abriga muitas sequoias-vermelhas (Sequoia sempervirens). No meio dessa vasta &aacute;rea, existem algumas que possuem folhas totalmente brancas, sendo conhecidas como &ldquo;&aacute;rvores-fantasma&rdquo; ou &ldquo;sequoias albinas&rdquo;.
O bi&oacute;logo Zane Moore conhece a localiza&ccedil;&atilde;o de todas elas, e o fato de sobreviverem sem clorofila no meio de tantas outras &aacute;rvores saud&aacute;veis sempre o fascinou. Antes de Moore, cientistas tentaram explicar como isso &eacute; poss&iacute;vel, com base em fatos conhecidos sobre as sequoias.
<h2>As explica&ccedil;&otilde;es</h2>
Sabe-se que essa esp&eacute;cie de &aacute;rvore pode criar uma liga&ccedil;&atilde;o entre elas pelas ra&iacute;zes, formando uma rede que mant&eacute;m todas as &aacute;rvores vivas em per&iacute;odos de escassez de recursos, como o inverno. Por outro lado, durante o ver&atilde;o, as &aacute;rvores que n&atilde;o contribuem o suficiente com recursos para a rede s&atilde;o eliminadas. Inicialmente, a explica&ccedil;&atilde;o para a exist&ecirc;ncia das sequoias albinas foi de que elas encontraram um jeito de burlar essa regra, n&atilde;o alimentando a rede de ra&iacute;zes em momento algum, s&oacute; extraindo recursos durante todo a ano. Por isso, ficaram conhecidas tamb&eacute;m como &ldquo;&aacute;rvores vampiras&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/19/2-19143312686177.jpg" alt="2" />
Essa explica&ccedil;&atilde;o &eacute; plaus&iacute;vel, mas Moore n&atilde;o estava convencido disso. Como um aficcionado pelas sequoias albinas, ele n&atilde;o acreditava que algumas &aacute;rvores espec&iacute;ficas conseguissem burlar a rede. Para o bi&oacute;logo, as &aacute;rvores albinas precisavam oferecer algo em troca da energia que recebiam para continuarem vivas.
E o prov&aacute;vel motivo veio ap&oacute;s uma an&aacute;lise de toxicidade feita por Moore. As folhas brancas possu&iacute;am altos n&iacute;veis de c&aacute;dmio, cobre e n&iacute;quel, valores que seriam mortais para plantas comuns. Isso o fez crer na possibilidade de essas &aacute;rvores servirem como um dep&oacute;sito de impurezas da floresta. Elas recebem energia pela rede de ra&iacute;zes e, em troca, acumulam todas as impurezas, deixando as companheiras livres dos elementos t&oacute;xicos. Parece um bom neg&oacute;cio para todos, considerando que ela &eacute; capaz de sobreviver dessa forma sem problemas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/19/3-19143323124178.jpg" alt="3" />
Moore continua a pesquisa para provar definitivamente que esse &eacute; o real motivo da exist&ecirc;ncia das &aacute;rvores-fantasma. Seu pr&oacute;ximo experimento ser&aacute; colocar n&iacute;veis controlados de n&iacute;quel em sequoias criadas em laborat&oacute;rio, comparando os efeitos do elemento em uma &aacute;rvore comum e em outra albina. Ele espera que, comprovando sua teoria, possa um dia plantar as sequoias albinas em &aacute;reas polu&iacute;das, para que elas absorvam os metais e tornem o solo mais saud&aacute;vel para outras plantas.

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Saiba como as árvores albinas sobrevivem

Imagem de Descobriram um novo tipo de aurora boreal e seu nome é Steve  no megacurioso

Até a NASA está pedindo ajuda para desvendar o mistério 

Um dos fen&ocirc;menos mais bonitos da natureza &eacute; a aurora boreal, aquelas luzes normalmente esverdeadas que podem ser vistas dan&ccedil;ando nos c&eacute;us das regi&otilde;es mais ao Norte do planeta. Mas, na &uacute;ltima semana, um novo tipo de aurora foi descoberto, com a colora&ccedil;&atilde;o roxa, e j&aacute; foi batizado pela comunidade cient&iacute;fica de Steve.&nbsp;
Por que esse nome? Bom, a descoberta foi feita por um astr&ocirc;nomo amador canadense que notou a diferen&ccedil;a de colora&ccedil;&atilde;o no c&eacute;u e deu o singelo apelido para um nome muito mais pomposo (e complicado) do fen&ocirc;meno:&nbsp;Strong Thermal Emission Velocity Enhancement, que pode ser traduzido grosso modo como Forte Aprimoramento da Velocidade de Emiss&otilde;es T&eacute;rmicas. Melhor chamar de Steve mesmo, n&eacute;?&nbsp;
<div class="video-center">
<div style="width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.206%;"><iframe width="100%" height="100%" style="width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="https://streamable.com/s/sl6lw/vpfcet" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
De maneira resumida, as auroras boreais s&atilde;o causadas por part&iacute;culas altamente energizadas vindas do Sol. Juntas, elas formam o chamado vento solar, que chega &agrave; Terra e entra em contato com o campo magn&eacute;tico do planeta, provocando efeitos que mais se parecem com obras de arte da natureza. Dependendo da cor, diferentes tipos de intera&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas e f&iacute;sicas podem ser observados.&nbsp;
Al&eacute;m da tonalidade, o que tamb&eacute;m chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o estudo de Steve foi a regi&atilde;o onde ele d&aacute; seu show: abaixo da linha considerada como grande palco das auroras boreais que circula o Polo Norte terrestre. Ainda assim, para ver com os pr&oacute;prios olhos esse fen&ocirc;meno, voc&ecirc; precisaria viajar, no m&iacute;nimo, at&eacute; o Canad&aacute; ou outros pa&iacute;ses com latitudes semelhantes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/20/1-20143023011168.jpg" alt="" />
Ainda sem conclus&otilde;es detalhadas sobre os motivos dessas apari&ccedil;&otilde;es, a NASA, al&eacute;m de fazer suas pr&oacute;prias pesquisas cient&iacute;ficas, convocou todos que se interessam pelo assunto a ajudarem nos estudos com fotos e grava&ccedil;&otilde;es do espet&aacute;culo natural.&nbsp;
&ldquo;Minha esperan&ccedil;a &eacute; de que uma maior quantidade de avistamentos possa fornecer dados suficientes para os cientistas fazerem suas an&aacute;lises e, juntos, desvendarmos os mist&eacute;rios em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; origem de Steve. &Eacute; empolgante porque quanto mais eu aprendo sobre ele, mais d&uacute;vidas eu tenho&rdquo;, comentou Notanee Bourassa, o canadense respons&aacute;vel pela descoberta.&nbsp;

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Descobriram um novo tipo de aurora boreal, e seu nome é Steve 

Imagem de Sabia que o que vemos no amanhecer não passa de uma ilusão de óptica? no megacurioso

Entenda quais são os fenômenos envolvidos nesse belíssimo fenômeno diário

Ah, o amanhecer... Quem nunca ficou maravilhado ao presenciar esse momento lindo e ver todas as cores maravilhosas que o Sol traz quando est&aacute; nascendo? E mesmo aqueles que n&atilde;o t&ecirc;m muito tempo para assistir ao espet&aacute;culo que o alvorecer oferece, todos j&aacute; leram mais de um poeta rendendo elogios a esse evento m&aacute;gico, viram fotografias que imortalizaram auroras de tirar o f&ocirc;lego ou assistiram ao despertar do dia no cinema.
O fato &eacute; que, de acordo com J. M. Mulet, professor da Universidade Polit&eacute;cnica de Valencia, na Espanha, que falou com o pessoal do portal <a href="http://elpaissemanal.elpais.com/confidencias/el-amanecer-es-mentira/" target="_blank">El Pa&iacute;s</a>, tudo isso que vemos durante o amanhecer n&atilde;o passa de &mdash; nas palavras do docente &mdash; uma mentira.
<h2>Acertando a express&atilde;o</h2>
Segundo Mulet, para come&ccedil;ar, em diversos idiomas, as express&otilde;es relacionadas a esse evento di&aacute;rio fazem refer&ecirc;ncia &agrave; &ldquo;sa&iacute;da&rdquo; do Sol, ao seu &ldquo;nascimento&rdquo; ou &agrave; sua &ldquo;subida&rdquo; ao c&eacute;u. No entanto, isso s&oacute; faria sentido se viv&ecirc;ssemos em um universo como o proposto pelo modelo de Ptolomeu &mdash; no qual a Terra seria o centro de tudo, e tanto o Sol como os demais planetas viajariam ao nosso redor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24171907614243.jpg" />Avistamento do Sol
Contudo, n&oacute;s existimos em um sistema planet&aacute;rio no qual h&aacute; uma estrela central e todo mundo orbita em torno dela, conforme foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/74131-por-que-a-teoria-geocentrica-nao-se-sustenta.htm" target="_blank">proposto por Cop&eacute;rnico</a> em sua teoria <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/23270-4-avancos-cientificos-que-causaram-revolta.htm" target="_blank">helioc&ecirc;ntrica</a>. Sendo assim, se quis&eacute;ssemos ser detalhistas e at&eacute; meio chatos mesmo, Mulet diz que o mais correto seria nos referirmos ao alvorecer como &ldquo;avistamento do Sol&rdquo; ou, ainda, como &ldquo;giro da Terra&rdquo;.
Mulet admite que algu&eacute;m poderia argumentar que, se considerarmos a Terra como ponto de refer&ecirc;ncia, para um observador, a impress&atilde;o seria de que quem est&aacute; se movendo &eacute; a estrela, e n&atilde;o o nosso planeta &mdash; o que poderia ser usado como justificativa para apoiar o uso das express&otilde;es que descrevem o amanhecer. Entretanto, algo mais que acontece durante o alvorecer que n&atilde;o passa de uma &ldquo;miragem&rdquo;: o espet&aacute;culo visual.
<h2>Viagem da luz</h2>
De acordo com Mulet, durante o amanhecer, o espet&aacute;culo que n&oacute;s presenciamos &eacute; provocado por uma ilus&atilde;o de &oacute;tica. Pense no que acontece quando inserimos um canudinho em um copo com &aacute;gua &mdash; e temos a impress&atilde;o de que ele est&aacute; &ldquo;quebrado&rdquo;. Isso se d&aacute;, como voc&ecirc; sabe, devido &agrave; refra&ccedil;&atilde;o da luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24171841708242.jpg" />N&atilde;o parece "quebrado" mesmo?
O que acontece &eacute; que n&oacute;s vemos a metade do canudo que se encontra submersa a partir da superf&iacute;cie do l&iacute;quido, e a parte que se encontra exposta parece mudar de dire&ccedil;&atilde;o devido &agrave; diferen&ccedil;a da velocidade da luz nos dois meios &mdash; &aacute;gua e ar. Isso faz com a luz chegue at&eacute; os nossos olhos com &acirc;ngulos diferentes, criando a impress&atilde;o de o canudinho estar quebrado. Pois, segundo Mulet, algo parecido ocorre no amanhecer (e no entardecer tamb&eacute;m, diga-se de passagem!).
No caso do Sol, ocorre a soma de duas refra&ccedil;&otilde;es... Primeiro, os raios de luz emitidos pelo Sol, assim que partem em dire&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o e abandonam a influ&ecirc;ncia da gravidade exercida pela estrela, iniciam uma trajet&oacute;ria reta a caminho da Terra. Mas, quando eles se aproximam de n&oacute;s, &eacute; a vez de a nossa gravidade exercer influ&ecirc;ncia sobre eles, curvando a sua trajet&oacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24172059270245.jpg" />Combina&ccedil;&atilde;o de refra&ccedil;&otilde;es
Ent&atilde;o, quando os raios solares chegam por aqui, eles tamb&eacute;m sofrem a refra&ccedil;&atilde;o assim que passam do v&aacute;cuo do espa&ccedil;o e chegam &agrave; atmosfera, resultando em mais uma mudan&ccedil;a em sua dire&ccedil;&atilde;o &mdash; desta vez, por conta da diferen&ccedil;a de velocidade com a qual eles viajam nos dois meios, v&aacute;cuo do espa&ccedil;o e atmosfera.
Portanto, o Sol que vemos nesse instante n&atilde;o est&aacute; bem ali onde pensamos, mas sim atr&aacute;s da Terra &mdash; embora faltem apenas alguns graus para ele aparecer. Em outras palavras, a posi&ccedil;&atilde;o do Sol nesse momento &eacute; apenas aparente, e n&atilde;o real. E ainda temos a quest&atilde;o das caracter&iacute;sticas cores que vemos no c&eacute;u durante o amanhecer &mdash; que, segundo Mulet, tamb&eacute;m n&atilde;o passam de uma ilus&atilde;o.
<h2>Pura ilus&atilde;o</h2>
A luz n&atilde;o passa de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, e os nossos olhos s&atilde;o capazes de detectar um determinado espectro dela &mdash; o vis&iacute;vel (obviamente!). Voc&ecirc; deve se recordar de ter aprendido nas aulas de F&iacute;sica que cada comprimento de onda da luz corresponde a determinada cor, e que a branca corresponde &agrave; mistura de todas as cores, enquanto a preta, &agrave; aus&ecirc;ncia de todas elas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/24/24172025207244.jpg" />Espectro vis&iacute;vel
Pois, conforme explicou Mulet, em condi&ccedil;&otilde;es normais, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/35890-por-que-o-ceu-e-azul-.htm" target="_blank">c&eacute;u parece azul</a> devido ao fato de a atmosfera funcionar como uma esp&eacute;cie de prisma e ser capaz de decompor a luz branca oriunda do Sol. Assim, os gases presentes na atmosfera absorvem e emitem principalmente as ondas mais curtas &mdash; que s&atilde;o as que correspondem &agrave;s cores azul e violeta, da&iacute; a colora&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica do c&eacute;u.
Entretanto, durante o amanhecer (ou entardecer), devido ao posicionamento da Terra em rela&ccedil;&atilde;o ao Sol, a luz solar percorre um espa&ccedil;o maior na atmosfera. Com isso, a absor&ccedil;&atilde;o aumenta e acaba abrangendo outros comprimentos de onda tamb&eacute;m &mdash; restando apenas a luz residual, nas cores avermelhadas e laranja.
*Publicado em 24/1/2017

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Sabia que o que vemos no amanhecer não passa de uma ilusão de ótica?

Imagem de Conheça os fenômenos naturais mais coloridos do mundo no megacurioso

Existem muitos fen&ocirc;menos exuberantes no planeta Terra, mas alguns se sobressaem por suas cores. Presenciar essas maravilhas com certeza &eacute; uma experi&ecirc;ncia incr&iacute;vel, ent&atilde;o escolha seu pr&oacute;ximo destino e admire estas belas fotos de lugares fascinantes.
<h2>1. Migra&ccedil;&atilde;o das borboletas Monarcas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/1-12160324639290.jpg" alt="1" />
Anualmente, as borboletas-monarcas migram no inverno, deixando o Canad&aacute; e transformando as &aacute;rvores de Micho&aacute;can, no M&eacute;xico, em uma obra de arte. Durante o percurso, elas voam aproximadamente 50 quil&ocirc;metros por dia, passando pelas montanhas rochosas norte-americanas e proporcionado uma vis&atilde;o incr&iacute;vel para quem presencia a viagem.
<h2>2. Vagalumes sincronizados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/2-12160332702291.jpg" alt="2" />
Nas Montanhas Great Smoky, nos EUA, esses vagalumes acasalam em um incr&iacute;vel bal&eacute;. O evento n&atilde;o &eacute; raro, mas prever o momento exato &eacute; quase imposs&iacute;vel. Eles conseguem sincronizar seu brilho de uma forma nunca vista em nenhuma esp&eacute;cie semelhante, criando um impressionante show de luzes.
<h2>3. Ca&ntilde;o Cristales</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/3-12160340546292.jpg" alt="3" />
Esse incr&iacute;vel rio, localizado no norte da Col&ocirc;mbia, possui cores exuberantes devido a plantas aqu&aacute;ticas. Sua superf&iacute;cie &eacute; descrita como uma paleta de cores natural, misturando tons de amarelo, vermelho e roxo. A melhor &eacute;poca para visita&ccedil;&atilde;o &eacute; de maio a junho.
<h2>4. Migra&ccedil;&atilde;o dos caranguejos-vermelhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/4-12160353030293.jpg" alt="4" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/5-12160403687294.jpg" alt="5" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/6-12160418718295.jpg" alt="6" />
Na ilha Christmas, Austr&aacute;lia, ocorre todos os anos a temporada de acasalamento de caranguejos-vermelhos. Nessa &eacute;poca, eles migram de suas tocas em terra at&eacute; o mar, e esse deslocamento &eacute; bel&iacute;ssimo. Estruturas, como passarelas e pontes, foram constru&iacute;das para que turistas e residentes da ilha n&atilde;o atrapalhem o deslocamento dos animais. O ciclo come&ccedil;a sempre quando o tempo est&aacute; &uacute;mido, coincidindo com a mar&eacute; alta e a chegada da lua minguante.
<h2>5. Flores no deserto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/7-12160427546296.jpg" alt="7" />
Uma das mais belas e surpreendentes paisagens s&atilde;o as flores no Deserto do Atacama, no Chile, conhecido por ser o mais seco do mundo. Elas aparecem devido ao aumento de chuvas, causado principalmente pelo fen&ocirc;meno do El Ni&ntilde;o.
<h2>6. Aurora boreal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/8-12160436672297.jpg" alt="8" />
Essas incr&iacute;veis forma&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o raras. Trata-se de uma grande atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica da Noruega, que &eacute; um dos melhores pa&iacute;ses para se observar o fen&ocirc;meno.
<h2>7. Lulas brilhantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/12/9-12160445656298.jpg" alt="9" />
Em Toyama, no Jap&atilde;o, esses animais saem das profundezas do oceano e acasalam na superf&iacute;cie mostrando toda a sua bioluminesc&ecirc;ncia azul. Esses seres de apenas 7 cent&iacute;metros emergem juntos e criam um incr&iacute;vel efeito de pontilhismo na &aacute;gua.

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7 fenômenos naturais coloridos ao redor do mundo

Imagem de A planta brasileira que está "matando" o maior lago da Etiópia no megacurioso

O reservatório é crucial para o abastecimento do país africano

Com &aacute;guas turvas, o lago Tana &eacute; o maior de toda a Eti&oacute;pia e o ber&ccedil;o do rio Nilo Azul, que, ap&oacute;s encontrar o rio Nilo Branco, no Sud&atilde;o, forma o segundo curso-d'&aacute;gua mais extenso do mundo: o rio Nilo. Uma planta aqu&aacute;tica, end&ecirc;mica da Amaz&ocirc;nia, chamada jacinto-de-&aacute;gua (Eichhornia crassipes), por&eacute;m,&nbsp;est&aacute; se proliferando vertiginosamente e colocando em xeque a sobreviv&ecirc;ncia do reservat&oacute;rio, que &eacute; a principal fonte de &aacute;gua da regi&atilde;o de Amhara, no noroeste et&iacute;ope.
Do alto, &eacute; poss&iacute;vel observar com clareza a dimens&atilde;o do problema: uma imensid&atilde;o verde cobre boa parte da superf&iacute;cie do Tana, que tem 84 km de comprimento e 66 km de largura.&nbsp;A inexist&ecirc;ncia de predadores naturais no lago e as elevadas temperaturas do pa&iacute;s &mdash; situado bem pr&oacute;ximo &agrave; Linha do Equador &mdash; acabam favorecendo a infesta&ccedil;&atilde;o dessa planta aqu&aacute;tica.&nbsp;"A nossa falta de conhecimento e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas produziram essa imensa trag&eacute;dia", relatou o cientista ambiental Ayalew Wolde.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/26/1-26184705748489.jpg" alt="1" />
Segundo um barqueiro da regi&atilde;o, o n&iacute;vel da &aacute;gua caiu de 25 para 15 metros em pouco tempo, e o impacto tamb&eacute;m se reflete nana produ&ccedil;&atilde;o de peixes, cada vez menos abundante. "N&atilde;o podemos usar produtos qu&iacute;micos para destruir a planta porque as pessoas usam a &aacute;gua do lago para beber. E o gado tamb&eacute;m", lamenta.
A solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelos locais, at&eacute; o momento, vem sendo somar esfor&ccedil;os com os moradores de outras aldeias para retirar toneladas de jacinto-de-&aacute;gua com as pr&oacute;prias m&atilde;os. Enquanto uma alternativa mais inovadora n&atilde;o &eacute; apresentada, o futuro do lago Tana e o abastecimento das pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es continua sob constante amea&ccedil;a.
Galeria 1

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A planta brasileira que está 'matando' o maior lago da Etiópia

Imagem de A toxina da Árvore do Suicídio é considerada a “arma do crime” perfeita! no megacurioso

Uma semente dessa árvore é capaz de matar uma pessoa adulta

N&oacute;s sabemos muito bem que &agrave;s vezes a beleza da natureza engana, que aquela moita coberta de frutinhos que lembram um mirtilo talvez seja venenosa, e que talvez os frutinhos n&atilde;o sejam realmente mirtilos, ent&atilde;o &eacute; melhor n&atilde;o experimentar. O mesmo acontece com a Cerbera odollam, uma linda &aacute;rvore encontrada na &Iacute;ndia e no Sudeste Asi&aacute;tico, com frutos que lembram figos, e que leva o carinhoso apelido de &ldquo;&aacute;rvore do suic&iacute;dio&rdquo; ou&nbsp;&nbsp;&ldquo;&aacute;rvore do assassinato&rdquo;&nbsp;&mdash; e n&atilde;o &eacute; sem motivo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/26/1-26182215997422.jpg" alt="1" />
<h2>Semente letal</h2>
A Cerbera odollam &eacute; uma &aacute;rvore relativamente comum, tem um tamanho m&eacute;dio, conseguindo crescer at&eacute; 10 metros, n&atilde;o &eacute; l&aacute; uma apar&ecirc;ncia muito assustadora nem possui um tamanho amea&ccedil;ador. O que acontece &eacute; que suas sementes cont&ecirc;m um cerberin qu&iacute;mico extremamente t&oacute;xico.
O cerberin &eacute; um glic&oacute;sido card&iacute;aco, que s&atilde;o basicamente compostos org&acirc;nicos que retardam a frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca. Alguns desses compostos at&eacute; s&atilde;o usados em rem&eacute;dios, ent&atilde;o voc&ecirc; consegue supor que uma quantidade muito alta deles n&atilde;o h&aacute; de fazer nada bem. Em uma s&oacute; semente de Cerbera odollam,&nbsp;h&aacute; toxinas suficientes para matar uma pessoa adulta. J&aacute; d&aacute; para imaginar o estrago.
A maneira como ela para o cora&ccedil;&atilde;o &eacute; muito semelhante &agrave;s inje&ccedil;&otilde;es de pena de morte nos Estados Unidos, e uma semente ingerida leva a pessoa &agrave; morte em poucas horas, mas n&atilde;o sem antes faz&ecirc;-la passar por muita dor.
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<h2>Nenhum vest&iacute;gio</h2>
Ok, essa &aacute;rvore tem de fato um potencial bastante perigoso, mas o que faz com que ela seja considerada a arma do crime perfeita? O que acontece &eacute; que uma morte causada pela toxina da Cerbera odollam pode facilmente passar despercebida at&eacute; pelo &ldquo;radar&rdquo; de m&eacute;dicos profissionais.
O teste que detecta a intoxica&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante caro e nem mesmo se encontra dispon&iacute;vel em muitos lugares. &Eacute; mais prov&aacute;vel que os toxic&oacute;logos sequer realizem o teste, a menos que existam evid&ecirc;ncias de que a v&iacute;tima tenha consumido a semente da planta recentemente. Quais s&atilde;o as chances de isso acontecer?
Em primeiro lugar, os toxic&oacute;logos teriam que ter ouvido falar da toxina, o que n&atilde;o &eacute; t&atilde;o comum fora dos pa&iacute;ses onde a &aacute;rvore &eacute; end&ecirc;mica. Al&eacute;m disso, &eacute; bastante f&aacute;cil mascarar o material que carrega essa toxina dentro de alimentos picantes; ou seja, a pr&oacute;pria pessoa pode n&atilde;o ter ideia de que est&aacute; consumindo algo al&eacute;m de sua amada pimentinha.

Fenômenos da Natureza

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